UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA ROBERTA SILVEIRA BUENO PELOSINI C.M.: ATO INFRACIONAL: UMA REVISÃO BIBLIOFRÁFICA NA BASE DE DADOS DA BIREME. São Paulo 2011

2 ROBERTA SILVEIRA BUENO PELOSINI C.M.: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DE ARTIGOS SOBRE ATO INFRACIONAL Trabalho de Graduação Interdisciplinar II apresentado ao curso Psicologia da UPM Universidade Presbiteriana Mackenzie, como requisito parcial à obtenção de nota semestral. ORIENTADORA: Profª Vânia Sequeira. São Paulo, 2011

3 Resumo: Atualmente encontramos o adolescente autor de ato infracional associado ao tema da violência urbana, ou como causa dessa violência. Os discursos midiáticos e políticos criam na sociedade a idéia de que para diminuir a violência seria necessária a utilização de medidas de caráter punitivo. Em vista disto, a relevância social deste trabalho é contribuir para a ampliação da discussão sobre a aplicação da medida socioeducativo (MSE). Foi feito um levantamento de artigos publicados sobre ato infracional na base de dados da Bireme, no mês de março de 2011, e foram encontrados 24 artigos com a palavra chave ato infracional, foram descartados trabalhos cujo tema central não fosse ato infracional. 21 artigos foram resumidos detalhadamente e analisados, por meio da análise de conteúdo. A análise destes artigos mostrou que apesar da mudança de paradigma que ocorreu com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ainda é possível encontrar o jovem sendo reduzido ao ato que comete. A terminologia utilizada para se referir ao jovem em conflito com a lei não é condizente com os princípios deste Estatuto, embora os artigos sejam posteriores ao ECA. Também se percebe que existe uma grande preocupação em relação às causas para o cometimento do ato infracional e os efeitos disso para a sociedade, mas não foram encontrados artigos que discutissem o impacto do cometimento do ato infracional na vida do jovem, artigos que dessem voz aos jovens e procurassem entendê-los a partir deles mesmos. A procura por uma causa individual para o cometimento do ato infracional pode ser interpretada como uma tentativa da sociedade de se isentar da responsabilidade que possui sobre estes adolescentes. A MSE ainda é entendida, nas instituições, como uma forma de punição e os jovens freqüentemente sofrem agressões físicas e/ou morais nas instituições para o cumprimento de medida socioeducativa. Pelos artigos estudados, a maioria dos profissionais que cuida de adolescentes em cumprimento de MSE não possui formação adequada e muitos têm uma visão preconceituosa sobre o jovem. É importante que o adolescente na medida socioeducativa se responsabilize pela infração que cometeu, mas ele não deve ser apenas punido, deveria ser educado e ter sua cidadania de forma plena, o que não ocorre, visto que a sociedade deixa crianças e adolescentes viverem em situações de extrema carência. Neste contexto, devemos repensar as medidas aplicadas aos adolescentes, principalmente a medida socioeducativa de internação. Este trabalho apontou para a urgência de políticas públicas que garantissem que a MSE fosse aplicada de forma realmente educativa. Palavras-chave: ato infracional; medida socioeducativa; jovem em conflito com a lei; ECA.

4 Sumário: 1.0 Introdução: Referencial Teórico SINASE Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo Nacional: Doutrina da Proteção Integral Histórico jurídico da infância e adolescência Ato infracional Medida socioeducativa Fundamentos da MSE Individualização da medida: plano individual de Atendimento (PIA) Trabalho, educação e projeto de vida Concepção de infância Concepção de adolescência Adolescência e ato infracional Drogas e ato infracional Família e ato infracional Características das famílias pobres em centros urbanos: O papel do Psicólogo na medida socioeducativa Método Primeira Etapa Segunda Etapa Terceira Etapa Análise dos dados Cronograma Dados Análise de dados Terminologia utilizada nos artigos: Causas para o cometimento do ato infracional Políticas Públicas na Medida Socioeducativa... 79

5 5.4 Reincidência Projetos Institucionais Conclusão Referências Bibliográficas: Anexos: Tabela de Análise... 92

6 1.0 Introdução: Atualmente é comum encontrar o adolescente autor de ato infracional associado ao tema da violência urbana, ou muitas vezes tido como causa da mesma. O que corrobora para esta associação são os discursos midiáticos sobre: família desestruturada, criminalização, pobreza, uso de drogas, impunidade, etc. Discursos que criam na sociedade a idéia de que para cessar a violência urbana seria necessária a diminuição da maioridade penal e a utilização da medida de internação. É sabido que a violência é maior entre a população com pouco acesso a educação, moradia, sistema de saúde e saneamento básico, contudo apesar de se saber quais seriam as medidas necessárias a serem tomadas para combater a violência, o movimento em nossa sociedade é contrário e acaba por gerar mais violência, por exemplo, sabe-se que é necessário que todas as crianças e adolescentes tenham acesso a educação, e que a educação é uma forma de combate a violência, no entanto, não são tomadas medidas efetivas para que isto ocorra. Segundo Sequeira et al. (2009) é interessante perceber que a violência não é somente advinda da desigualdade social, mas é a condição para a manutenção desta. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um levantamento feito entre os anos de 2005 e 2006, existem no Brasil de adolescentes entre 12 e 18 anos de idade destes, apenas são considerados autores de ato infracional ou cumprem algum tipo de medida socioeducativa. Sendo 55% (19.444) em meio aberto, 41% (14.192) em meio fechado e apenas 4% (1.234) em semiliberdade. Segundo um levantamento realizado pela Secretaria de Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (2009), no período entre 20/12/2009 e 30/12/2009, estavam cumprindo medidas privativas de liberdade, um total de adolescentes destes, em medida de internação, em internação provisória e em cumprimento de semiliberdade, de ambos os sexos. Sendo o Sudeste a região com o maior número de jovens em cumprimento de medidas privativas de liberdade, adolescentes. Desde 2004 vem ocorrendo uma diminuição na quantidade de jovens que cumprem medida de internação, entre 2006 e 2007 houve um aumento de 7,18%, entre 2007 e 2008 um aumento de 2,01% e, entre 2008 e 2009 um aumento de 0,43%. Apesar desta diminuição, ainda existe no nosso país, o pensamento de que a internação é necessária para que exista a 6

7 ressocialização do jovem e que isto será benéfico para a formação do mesmo, visto que, é atribuído a estes jovens uma posição de periculosidade (SEDH; CONANDA 2009) e, portanto, a melhor alternativa pensada seria o afastamento do jovem da sociedade, mas será que isso é verdade? Será que afastar o jovem do convívio social é uma maneira de diminuir a violência? É interessante pensar que não existem dados estatísticos confiáveis que confirmem um aumento de atos violentos e graves cometidos por adolescentes, muito pelo contrário, os adolescentes são a parcela da população que mais morrem e sofrem por situações violentas (CASTRO; GUARESCHI, 2008). Em vista disto, a relevância social deste trabalho é contribuir para a ampliação da discussão sobre a aplicação da medida socioeducativa (MSE). A relevância científica é aumentar o conhecimento na área, visto que, existem poucos trabalhos sobre a concepção de ato infracional. Este trabalho faz parte de uma pesquisa maior que tem o objetivo de criar um portal na internet com o que tem sido publicado sobre medida socioeducativa para facilitar o acesso da população em geral a este tema. Este trabalho tem o objetivo de estudar o que se tem publicado sobre ato infracional na base de dados da Bireme, para isso é interesse explicitar o principal conceito que será utilizado ao longo deste trabalho: o de ato infracional, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (2008): é considerado como ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal (art.103), nenhum adolescente será privado de liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente (art.106). 2.0 Referencial Teórico. 2.1 SINASE Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo Nacional: O SINASE Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (2006) foi criado em comemoração aos 16 anos da publicação do Estatuto da Criança e do Adolescente. A sua elaboração foi feita pensando-se em como se deve lidar com as questões de violência que 7

8 envolvem o jovem autor de ato infracional ou vítimas de violação de direitos no cumprimento de medidas socieducativas. Além disso, pensou-se também na necessidade que existe em articular os diferentes níveis do governo e da co-responsabilidade da família, da sociedade e do Estado. O SINASE reafirma a diretriz do Estatuto sobre a natureza pedagógica da medida socioeducativa (SEDH; CONANDA, 2006, p.14) priorizando as medidas em meio aberto em detrimento das restritivas de liberdade. SINASE envolve desde o processo de apuração do ato infracional até a execução da medida socioeducativa, é uma política pública e está interligado com o Sistema Educacional, com o Sistema de Justiça e Segurança Pública, com o SUS Sistema único de Saúde e por fim com o SUAS Sistema Único da Assistência Social. [...] O SINASE deve servir, também, como fonte de produção de dados e informações que favoreçam a construção e o desenvolvimento de novos planos, políticas, programas e ações para a garantia de direitos de todas as crianças e adolescentes, reduzindo-se a vulnerabilidade e a exclusão social a que muitos estão expostos (SEDH; CONANDA, 2006, p.24). No atendimento socioeducativo é necessário que exista a participação de todos os atores da medida e é necessário que exista autonomia e participação consciente. Para tanto, o SINASE adotou para a gestão de seus programas o conceito de gestão participativa que possui a capacidade mais próxima de conseguir atingir o êxito do atendimento socioeducativo. É importante lembrar que o sucesso nas aplicações de medidas socieducativas depende da qualidade do processo de gestão, do quadro de funcionários envolvidos, da seleção das pessoas envolvidas nos projetos. É preciso [...] Planejar, definir, formatar, organizar, monitorar e avaliar em conjunto ações mais consistentes reafirma a diretriz do Estatuto sobre a natureza pedagógica da medida socioeducativa (SEDH; CONANDA, 2006, p.40). Ao aplicar a ação socioeducativa deve se ter por objetivo fazer com que o adolescente se transforme em um ser autônomo, que consegue se relacionar com os outros e consigo mesmo de uma maneira melhor. Ele deve ter a possibilidade de tomar decisões e fazer planos para o futuro. O atendimento socioeducativo deve ocorrer sob a égide do conceito de incompletude institucional, o adolescente deve participar de diferentes programas e serviços sociais e públicos. A partir do Sinase, as instituições governamentais e não governamentais que executam as medidas socioeducativas passam a contar com referenciais comuns, diretrizes mínimas a ser adotadas em todo o território nacional. (CFP, 2010, p.18). 8

9 2.2 Doutrina da Proteção Integral O O código de menores foi criado em 1927 e visava a ordem e a paz e era direcionado às crianças e jovens pobres e/ou abandonados e aos praticantes de delitos/atos anti-sociais (MORELLI; SILVESTRE; GOMES, 2000). Este código promulgava a Doutrina da Situação Irregular que tinha o objetivo de reeducar e ressocializar os jovens e só se ocupava dos jovens em estado de patologia social, ou seja, em situação irregular: abandono material, abandono moral, menor vítima, abandono jurídico, desvio de conduta e infração penal. O Paradigma da Doutrina da Situação Irregular era que os menores não tinham direitos, apenas necessidades. Esta doutrina tinha um caráter filantrópico, proveniente de uma autoridade central e fundada na caridade / assistencialismo (MORELLI; SILVESTRE; GOMES, 2000). A definição da situação irregular percorreu a mesma tradição do termo menor que foi agregando cada vez mais elementos próximos a definição de delinqüente. A violência das cidades foi aumentando e com o golpe militar de 1964 o menor era visto como o menor infrator, afinal se não cometeu um crime estaria prestes a cometer. Durante um século as crianças e os adolescentes foram negligenciados pelo estado e pela violência da sociedade (MORELLI; SILVESTRE; GOMES, 2000). O Estatuto da Criança e do Adolescente ECA, Lei nº8069/90 revogou o Código de Menores e instituiu uma nova referência a infância e adolescência no nosso país, a Doutrina da Proteção Integral. Essa Doutrina foi aprovada e difundida através da Convenção Internacional dos Direitos da Criança de Assim, o ECA é baseado numa concepção educativa, voltado para a garantia dos direitos de cidadania a essa população, em detrimento da antiga visão repressiva, punitiva e assistencialista imposta pelo Código de Menores.(ECA,1990, p.69). Segundo Morelli, Silvestre e Gomes (2000), a doutrina da proteção integral baseia-se na idéia de que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos universalmente reconhecidos, considerando sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento, deixando de serem considerados como a causa dos problemas. É baseada em políticas sociais e centrada no município. Art. 3º. A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata essa Lei, 9

10 assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. O ECA (1990) busca defender as condições necessárias ao desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Além disso, deve garantir direitos na área da saúde, educação, socialização, violência. Deve informar a comunidade sobre os direitos das crianças e dos adolescentes. O Estatuto tem o principio de garantir os direitos e para tanto, prioriza a defesa dos direitos individuais sem violar os direitos dos adultos. 2.3 Histórico jurídico da infância e adolescência Segundo Silveira (2002), as primeiras leis sobre a infância e adolescência surgiram no Brasil Império, mas somente no Código Criminal de 1830 começou-se a pensar na questão jurídica, visto que, as crianças e adolescentes eram punidos do mesmo modo que os adultos. A referência a eles está no Primeiro Código Penal (1890), onde fica determinado a inimputabilidade dos menores de 9 anos completos, daqueles de 9 a 14 anos que obrassem sem discernimento e, era atenuante para o delito possuir menos de 21 anos (SILVEIRA, 2002, p.11). Neste código criminal os adolescentes respondiam pelos seus atos a partir dos doze anos e podiam ser encaminhados as Casas de Correção pelo tempo que o juiz determinasse até o adolescente completar 17 anos. Com o fim do Império e a emergência do Brasil República, o Estado era responsável por intervir em todas as questões que envolviam crianças e adolescentes, mas a intenção era que a educação conseguisse transformar os jovens em cidadãos úteis e produtivos para o país, desenvolvendo assim uma sociedade moralmente organizada (SILVEIRA, 2002, p.12). Em 1906, foi criado o primeiro código para assistência e proteção à Criança e do Adolescente, o Código Mello Mattos, neste código a idade criminal mudou de doze para catorze anos. Foi no início do século XIX que se começou a discutir sobre a internação de jovens e foram criados tribunais e juízes especiais para crianças e adolescentes. Muitos projetos em defesa dos jovens foram sendo criados e, em 1927 criou-se o Código de Menores, este código propunha a 10

11 Substituição de penas por medidas de prevenção criminal e assistência, conforme o grau de corrupção do menor, desta forma consolidou as leis de assistência e proteção aos menores de dezoito anos abandonados ou deliquentes, a palavra agora era formar e educar (SILVEIRA, 2002, p.13). O código de Menores de 1927 foi substituído pelo Código de Menores de 1979, esta nova lei não fazia diferenciação entre abandonados e infratores. Na década de 80, o tema em pauta foi a necessidade de internação crianças que eram de famílias de baixa renda, esta discussão foi bem longa e em 1988 com a nova Constituição, foi criado o artigo abaixo que culmino na elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (SILVEIRA, 2002). Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (ECA, 1990). A história da infância e juventude no Brasil é divida entre antes e depois da criação do ECA, este Estatuto possui a intenção de promover uma justiça restaurativa, visto que, pretende socializar o jovem autor de ato infracional com a participação da família no processo socioeducativo (SILVEIRA, 2002). 2.4 Ato infracional Para Morelli, Silvestre e Gomes (2000), um avanço significativo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) refere-se à abordagem do ato infracional praticado pelo adolescente. O cometimento do ato infracional não é considerado como intrínseco ao jovem e sim como algo que ele cometeu. O que deve ser julgado é o ato cometido e não a pessoa. O ato infracional deve ser entendido como um fato social e não pode ser atribuído a fatores como a pobreza e falta de escolaridade. A violência urbana e o aumento da criminalidade são depositados (pelo senso comum) aos jovens considerados como autores de ato infracional. Apesar da falta de consistência desta afirmação os discursos sobre diminuição da maioridade penal e as medidas de internação são vistos como alternativas para a redução da violência urbana. Segundo Sequeira et al. (2009) é interessante perceber que a violência não é somente advinda da desigualdade social, mas, é a condição para a manutenção desta. Portanto, é importante começar a pensar o jovem como um sujeito de direitos e que estão em um momento peculiar do desenvolvimento, não podendo receber o mesmo tratamento que um adulto que se encontra em outra fase da vida. 11

12 O ato infracional, como declara Castro e Guareschi (2008, p.2) é: Compreendido como a conduta descrita como crime ou contravenção penal pela legislação pela qual o adolescente é julgado e, se considerado culpado, recebe uma medida sócio-educativa, com ou sem privação de liberdade. Vivemos em uma sociedade de troca onde tudo tem valor de mercadoria, os adolescentes que cometem atos infracionais, muitas vezes, cometem porque querem conseguir aquilo que a sociedade afirma que eles devem possuir para serem considerados como parte desta. No Brasil, a situação do jovem pobre é ainda pior, porque além de não conseguir consumir alguns bens, ele ainda não tem perspectiva de futuro. É necessário que exista uma rede de atendimento para os jovens que cometem ato infracional. As instituições responsáveis pela aplicação da medida socioeducativa devem buscar: Articulação com as organizações não governamentais e governamentais, as universidades, os conselhos de direito, os conselhos tutelares, os meios de comunicação, os demais programas socioeducativos, os órgãos das diferentes políticas públicas e das esferas governamentais, com os movimentos sociais, o sistema de justiça e com a iniciativa privada, visando o desenvolvimento de suas ações 2006 (apud SEQUEIRA et al., 2009, p. 138). 2.5 Medida socioeducativa Segundo Sequeira et al. (2009) é interessante perceber que a violência não é somente advinda da desigualdade social, mas, é a condição para a manutenção desta. Portanto, é importante começar a pensar o jovem como um sujeito de direitos e que está em um momento peculiar do desenvolvimento, não podendo receber o mesmo tratamento que um adulto que se encontra em outra fase da vida. Estes jovens já nascem em uma situação em que não é lhes apresentados seus direitos, excluídos da sociedade de troca em que vivemos e que encontram nos discursos institucionalizados uma identidade social que lhes garante um local de pertença: o de delinqüente. A discussão sobre o jovem deve ser em uma perspectiva educativa e não sob uma ótica punitiva e estigmatizante. Lembrando que a educação não se limita aos locais educativos tradicionais. É preciso que o jovem consiga retomar a sua identidade e pense sobre a sua realidade. A educação, 12

13 segundo Freire (1998 apud SEQUEIRA et al., 2009) é um processo de libertação e apropriação do mundo. O jovem deve ser o protagonista da sua educação. A sociedade não está isenta da responsabilidade pelo cometimento do ato infracional do jovem e, portanto, tem que participar da diminuição da violência e não apenas ter posições extremadas de pensar que a diminuição da criminalidade ocorrerá com a medida de internação. Volpi (apud SEQUEIRA et al., 2009), refere-se a 3 mitos sobre o cometimento do ato infracional pelo adolescente que alteram a maneira como a sociedade percebe estes jovens: 1- Manipulação da mídia sobre o ato infracional; 2- Periculosidade em que os jovens são vistos como muito perigosos e prontos para tirar a paz da sociedade; 3- Responsabilidade a sociedade se vê como isenta de responsabilidade, ela se percebe apenas como vítima da situação. É necessário que exista uma rede de atendimento para os jovens que cometem ato infracional. As instituições responsáveis pela aplicação da medida socioeducativa devem buscar: articulação com as organizações não governamentais e governamentais, as universidades, os conselhos de direito, os conselhos tutelares, os meios de comunicação, os demais programas socioeducativos, os órgãos das diferentes políticas públicas e das esferas governamentais, com os movimentos sociais, o sistema de justiça e com a iniciativa privada, visando o desenvolvimento de suas ações 2006 (apud SEQUEIRA et al., 2009, p. 138). Os programas socioeducativos devem atender todas as demandas dos adolescentes, visto que, trabalham em rede de articulação. Existem seis medidas socioeducativas (MSE): advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, regime de semiliberdade e privação de liberdade (CFP, 2010). Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (2008) A advertência é uma repreensão verbal, que é escrita e assinada, no entanto, para ocorrer é necessário que existam indícios suficientes sobre a autoria do ato infracional. 13

14 Da obrigação de reparar o dano ocorre quando o ato infracional é contra o patrimônio e o juiz pode determinar que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense a vítima. Da Prestação de Serviços à Comunidade esta medida consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, ocorrendo no máximo por seis meses. Da Liberdade Assistida é adotada sempre que se configurar em uma melhora maneira de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente. O prazo mínimo desta medida é de seis meses, podendo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida. Do Regime de Semiliberdade esta medida pode ser determinada desde o início ou pode ser uma forma de transição para o meio aberto. Não possui um prazo determinado. Da Internação consiste em uma medida privativa de liberdade é sujeita aos princípios da brevidade e deve respeitar a condição peculiar do jovem como pessoa em desenvolvimento. É importante o trabalho com a família do jovem, para que esta veja a possibilidade do jovem mudar. E que perceba também, que ao contrário do que o senso comum prega, não é somente a família a responsável pela inclusão social do jovem, mas, também do orientador, da família e do estado (SEQUEIRA et al., 2009) É importante lembrar que a medida de internação implica em privação de liberdade e é a medida sócioeducativa mais grave. O ECA (1990) define a internação como uma medida sócio-educativa excepcional, somente devendo ser aplicada quando o ato infracional cometido for caracterizado por séria ameaça ou violência à pessoa, quando houver reiteração no cometimento de delitos graves ou por descumprimento de medida determinada anteriormente. Estabelece também que, durante o seu cumprimento, são direitos dos adolescentes a escolarização e a profissionalização, caracterizando, assim, um paradigma sócioeducativo (CASTRO; GUARESCHI, 2008, p. 5). Segundo Castro e Gauareschi (2008), os adolescentes percebem a medida de internação como uma prisão e isto se deve, entre outros fatores, a falta de orientação técnica nas unidades de internação e a falta de atividades para os adolescentes. As medidas socieducativas não devem ser vistas como uma forma de punição e sim como uma proposta educativa. A MSE possui três etapas: 14

15 1- Acolhimento prestado ao adolescente e sua família; 2- Acompanhamento onde ocorre o atendimento individual ao adolescente; 3- Fechamento em que o orientador realiza um relatório para sugerir, caso necessário, a prorrogação da medida. As estratégias na aplicação da MSE podem variar, mas, seu objetivo não: elas devem favorecer a apropriação do mundo pelo jovem. A transformação social ocorrerá quando os jovens, a partir da reflexão de problemas individuais dentro do grupo, identificarem necessidades comuns e reconhecerem, portanto, o grupo de pertencimento como potente instrumento para a ação política transformadora das condições sociais injustas e marginalizantes (SEQUEIRA et al., 2010, p. 149). O Estatuto da Criança e do Adolescente e os programas que visão a inclusão do jovem no convívio social, surgem como resposta da violência existente na nossa sociedade. O Estado deve proteger a população, no entanto, todas as pessoas envolvidas no processo socioeducativo devem ser responsabilizadas. A MSE existe para assegurar a execução de uma lei, mas também possui a cima de tudo, um caráter educacional. Envolve um modelo de gestão e financiamento das políticas federais, estaduais, distrital e municipal, os parâmetros pedagógicos e arquitetônicos das unidades de atendimento e regulamentam os paradigmas das políticas de atendimento aos adolescentes (CFP,2010,p.18). É fundamental que a MSE faça com que o adolescente assuma um papel social, se perceba como autor da sua vida e possa pensar em um projeto de vida futuro. Quando vemos a MSE deste âmbito podemos pensar que a medida de internação impede que o adolescente faça planos futuros. O adolescente deve ser visto como um sujeito individual, com potencialidades individuais, como um sujeito desejante, e principalmente como protagonista do seu futuro Fundamentos da MSE De acordo com Sequeira et al. embasam as medidas socioeducativas são eles: (2009), identificamos alguns fundamentos que 15

16 Fundamentos políticos: a ação socioeducativa deve ser entendida como uma política pública, a vulnerabilidade social deve ser vista como tendo relação com o ato infracional e devem ser preservados os objetivos da MSE. Fundamentos éticos: o educador teve praticar um atendimento humanizado aos adolescentes. Fundamentos filosóficos: o adolescente não deve ser visto apenas como produto do trabalho do educador. Fundamentos pedagógicos: o jovem deve ter a oportunidade de acesso a educação para conseguir ocupar o seu espaço social. O principal objetivo da medida socioeducativa é que o jovem tenha novamente o convívio social. A MSE deve reconhecer que os jovens têm diferenças culturais, étnicas, de gênero e de geração Individualização da medida: plano individual de Atendimento (PIA) De acordo com Sequeira et al. (2009), o jovem deve ter um atendimento individualizado, não se deve ter apenas o foco no atendimento do grupo de adolescentes. O PIA prevê os primeiros contatos com o jovem são individuais. Quando se cria uma relação de confiança entre o educador e o jovem é possível pensar em um plano personalizado para o jovem. Aspectos importantes para a organização do PIA: Educação formal; Profissionalização; Cultura, lazer, esporte e religiosidade (SEQUEIRA et al., 2009). Para Sequeira et al. a MSE deve se pautar em alguns eixos para ser aplicada, são eles: 1- Saúde desde a possibilidade de acesso à rede de atendimento até a discussão sobre a saúde sexual e sobre o uso de drogas; 2- Relações familiares, afetivas e sociais as relações do adolescente com a família, com seus pares e grupos sociais devem ser examinadas com cuidado e atenção. 16

17 3- Relações comunitárias e institucionais oferecer a possibilidade do adolescente ampliar seus vínculos; 4- Aspectos jurídicos com relação a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual promovendo o combate a discriminação e ao preconceito. É fundamental que a MSE faça com que o adolescente assuma um papel social, se perceba como autor da sua vida e possa pensar em um projeto de vida futuro. Quando entendemos a MSE deste âmbito podemos pensar que a medida de internação impede que o adolescente faça planos futuros (SEQUEIRA et al., 2009). O adolescente deve ser visto como um sujeito individual, com potencialidades individuais, como um sujeito desejante, e principalmente como protagonista do seu futuro (SEQUEIRA et al., 2009) Trabalho, educação e projeto de vida Estamos em uma sociedade em que não é somente a capacitação profissional que possibilita a inclusão social, é preciso que ocorram transformações em que propiciem o protagonismo juvenil, em que o jovem consiga ter uma visão critica da sua situação na sociedade, para que junto com seus pares e familiares consiga realizar um projeto de vida. (SEQUEIRA et al., 2009). Para que isso ocorra é necessário que os jovens tenham um apoio institucional e biopsicossocial que possibilitem ao jovem a percepção de que exista a possibilidade de se pensar em projetos futuros. Na medida de liberdade assistida os jovens são estimulados a profissionalização e a inserção no mercado de trabalho e isto é uma das condições para que seja construído um projeto de vida autônomo. Podemos pensar que as dificuldades em se fazer do adolescente o protagonista do seu futuro reside no cumprimento do paradigma do direito, em que os jovens são cidadãos de direito e a inserção no mercado de trabalho deve ter o intuito de exercer uma função educativa. As estratégias na aplicação da MSE podem variar, mas seu objetivo não: elas devem favorecer a apropriação do mundo pelo jovem. 17

18 2.6 Concepção de infância A transformação social ocorrerá quando os jovens, a partir da reflexão de problemas individuais dentro do grupo, identificarem necessidades comuns e reconhecerem, portanto, o grupo de pertencimento como potente instrumento para a ação política transformadora das condições sociais injustas e marginalizantes (SEQUEIRA et al., 2009, p. 149). Segundo Shafer (2005), é interessante pensar que a concepção de infância é dada pelos adultos, talvez se conversássemos com as crianças sobre a concepção da infância elas nos trariam informações diferentes das nossas ou das que são atribuídas por nós para elas. Atualmente existe um tempo determinado para a fase do desenvolvimento denominada de infância, no entanto, isto nem sempre ocorreu e por muito tempo se questionou quem seria a criança. Durante muito tempo a criança não foi vista como uma pessoa em desenvolvimento e sim como um adulto em miniatura, no entanto, estudos recentes mostram que apesar de as crianças se portarem como adultos em miniaturas, a infância era vista como uma fase distinta e recebia alguns cuidados diferenciados na Idade Média. Apenas quando a infância começou a ser vista como uma fase especial é que começou a efetivamente ser estudada. A sociedade moderna, principalmente a ocidental, é centrada na criança. O nascimento é visto como algo abençoado e as crianças não possuem responsabilidades, normalmente, de 14 a 21 anos. Entre os séculos XVII e XVIII, começou a ter uma mudança no modo de olhar para as crianças. Os lideres religiosos percebiam as crianças como seres de alma inocente e frágil e que deveriam ser protegidas de maus tratos dos adultos.as crianças ainda eram vistas como posse da família, porém, começava a diminuir o abuso dos pais sobre os filhos e um começo de tratamento com afeto. As mudanças começaram a ocorrer entre os séculos XVII e XVIII provavelmente por influência dos filósofos ocidentais que começaram a repensar sobre a infância. 2.7 Concepção de adolescência Segundo Shafer (2005), os registros da infância datam de 1700, no entanto, a adolescência só surgiu no início do século XX. O crescimento das indústrias nas sociedades 18

19 ocidentais é um dos fatores mais importantes para a invenção da adolescência. Os imigrantes começaram a realizar as tarefas que antes eram realizadas por crianças e adolescentes, então, estes últimos se tornaram dependentes dos adultos. Além disso, o aumento da complexidade nas indústrias fez com que as pessoas começassem a ter uma educação formal para conseguir um emprego. No final do século XIX, começaram a surgir leis que proibiam o trabalho infantil e obrigavam a escolarização. Os adolescentes começaram a se envolver mais entre eles do que com seus pais e de repente, se viram como uma classe distinta dos adultos. Começaram a ser vistos como pessoas que claramente abandonaram a infância, mas, não possuíam ainda a responsabilidade de um adulto. Na atualidade é comum ver jovens já com 20 anos ingressando no mercado de trabalho e a sociedade estimula esta adolescência mais comprida, ao exigir cada vez mais uma formação especializada. É interessante perceber que algumas culturas não possuem qualquer distinção entre fase adulta e adolescência. Os esquimós diferem apenas homens de meninos e mulheres de meninas, acreditam que a vida adulta começa na puberdade. Em contrapartida existem culturas com fases de desenvolvimento bem complicadas, os Arash (leste da África) possuem seis fases importantes. A idade não possui o mesmo significado em todas as culturas, o curso do desenvolvimento humano pode diferir em relação a cultura e história. No entanto, podemos pensar que somos produtos da época e do lugar em que vivemos Adolescência e ato infracional Quais são as características de um adolescente considerado como autor de ato infracional? Quais são as situações que levam o adolescente a cometer atos infracionais? Segundo Silveira (2002), existe hoje um sensacionalismo em relação ao adolescente considerado como autor de ato infracional, e cria-se uma idéia de que existe um aumento nos número de adolescentes que cometem ato infracional e que os delitos cometidos são muito graves, no entanto, não existe nenhum dado estatístico confiável sobre este aumento ditado pela sociedade. 19

20 A sociedade também tem a falsa idéia de que os adolescentes são irresponsáveis e cometem este tipo de ato infracional por não ser serem punidos, no entanto, é importante lembrar que inimputabilidade é diferente de impunidade (SILVEIRA, 2002, p.8), a impunidade é a não punição a inimputabilidade é quando não há culpa. Segundo Winnicott (apud SILVEIRA, 2002), uma das situações que podem levar o adolescente a cometer ato infracional são a negligência e a privação familiar, no entanto, não podemos colocar a família como sendo o elemento desencadeador do ato infracional. Além disso, temos que levar em consideração situações de violência e delitos que a criança vivencia. Segundo Silveira (2002), devemos levar em consideração também o círculo de amigos, os tipos de lazer, a percepção do que é certo ou errado, a escola e os aspectos sociais e psicológicos que o adolescente foi exposto, como a perda de alguma experiência boa ou ausência da figura paterna. Segundo Schelb (apud SILVEIRA, 2002), a maioria dos atos infracionais cometidos estão associados ao consumo de drogas, este autor acredita que os jovens para conhecer o mundo, testam os limites do comportamento social e por isto possuem o desejo de utilizar drogas. Os adolescentes se formam a partir das diferentes relações que possuem com a família, a escola, os amigos, o trabalho, a cultura e todas as outras esferas da vida. Não podemos classificar os adolescentes como um grupo homogêneo, comum entre eles é a idade, visto que, vivenciam circunstâncias diferentes (ROCHA, 2003). Muitas situações levam o jovem a cometer ato infracional e estas situações não possuem relação apenas com a situação econômica, visto que, as questões são relacionadas também à formação do sujeito e a adolescência que é uma fase em que o jovem está em desenvolvimento. 2.9 Drogas e ato infracional Segundo Martins e Pillon (2008), as drogas mais consumidas por adolescentes, no Brasil, são: álcool, tabaco e a maconha. O uso precoce de tabaco e álcool pode influenciar no uso de maconha e outras drogas. Os comportamentos graves dos jovens podem estar 20

21 associados ao uso de todas as drogas, no entanto, o ato infracional está mais relacionado ao uso da maconha do que ao álcool e tabaco. Segundo um estudo realizado em 2004 nos Estados Unidos, os jovens que utilizam drogas como tabaco e álcool possuem maior tendência a usar outros tipos de drogas, outros fatores que influenciam o abuso de drogas ilícitas são: Pertencer ao sexo masculino, ser jovem, [...] ter baixa escolaridade, os quais aumentam o risco de uso precoce. Indivíduos de baixa condição sócioe-conômica têm maior probabilidade de desenvolver o uso e a dependência. (MARTINS; PILLON, 2008, p. 2). Também é considerada a influência da família, a influência do grupo, a disponibilidade e a presença de drogas na comunidade em que o jovem está inserido. Não se deve atribuir como causa da violência o uso de substâncias psicoativas, é importante lembrar que esse tipo de comportamento é sinal de que alguma coisa na vida do jovem está errada A droga com o consumo mais precoce é o álcool, um bom relacionamento na escola e com os pais diminui a probabilidade do jovem utilizar álcool e outras drogas. Não podemos dizer que existe um fator que seja o desencadeador do uso de drogas, só podemos dizer que alguns fatores foram identificados como influenciadores do abuso de drogas. Segundo Martins e Pillon (2008), a psicanálise enxerga a delinqüência como uma forma de expressão de que existe esperança, porque um ato anti-social pode ser um pedido de socorro, um pedido para que as pessoas próximas ao jovem o ajudem. É importante lembrar que no Brasil, delinqüência é uma definição jurídica, delinqüente é um sujeito que cometer uma infração à lei penal, é um termo que não deve ser utilizado para os jovens, visto que, jovens não cometem crimes e sim atos infracionais. Ato infracional foi um termo criado pelos legisladores ao elaborar o ECA, o ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção penal (art. 103 do ECA) e é considerado autor de infração adolescentes entre 12 e 18 anos e os jovens de 18 a 21 anos, nos casos expressos em lei (art.2º do ECA). Segundo um levantamento realizado, em 2002, pelo Instituto Latino Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (apud ILANUD,2008) realizado com adolescentes em cumprimento de medida sócio educativa internados na FEBEM (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor), 85,6% dos jovens 21

22 usavam drogas antes de serem privados de liberdade sendo, 67,1% usuários de maconha; 32,4% usuários de álcool; 31,3% usuários de cocaína e crack; 22,6% de inalantes (MARTINS; PILLON, 2008). Verifica-se que é expressivo o número de adolescentes envolvidos com o uso de drogas, em atos infracionais, o que mostra a urgência da criação de programas preventivos ao uso de drogas. Levando em consideração o fato de que o abuso de drogas é associado a situações prazerosas, portanto, a realização de programas com enfoque moralista ou repreensivo não surtirá efeito. Ao estudarmos o fenômeno do ato infracional é importante nos atentarmos aos fatores que levam o adolescente ao cometimento do ato infracional como: carência familiar, pobreza, influência de amigos, a violência e a drogadição (GARCIA; OLIVEIRA, 2007,p.07). Neste momento iremos dissertar sobre a influência das drogas não apenas cometimento do ato infracional, mas também nos outros aspectos que envolvem este fenômeno. Para iniciar a discussão é importante lembrar que o uso de drogas é um problema social e de saúde pública e que pensar em uma sociedade em que não existe o abuso de drogas é algo utópico. Outro ponto a considerar é que não são apenas os jovens de classe econômica desfavorecida que usam drogas, visto que, é um problema que atinge todas as classes sociais, a diferença está no tipo de droga que é consumida. (GARCIA; OLIVEIRA, 2007). Segundo a Garcia e Oliveira (2007 apud Secretaria Nacional Antidrogas) o consumo de álcool e tabaco é comum entre os adolescentes, são drogas com baixo custo e de fácil acesso. Em relação as drogas ilícitas a mais utilizada é a maconha entre todos os adolescentes e a cocaína é a mais utilizada entre os adolescentes de classe média alta. Em contrapartida, o crack é a droga mais utilizada entre os adolescentes de classe média baixa, causa dependência em um curto período de tempo e está muito relacionada com o cometimento de infrações, visto que, quanto mais o dependente utiliza a droga mais ele precisa usar e o ato infracional é uma forma de conseguir dinheiro para sustentar o vício. O ingresso no mundo das drogas ocorre na maioria das vezes como uma forma de serem aceitos pelos amigos, pela família e pela sociedade. Além disso, pode ser utilizada com o objetivo de fugir da realidade cotidiana como: conflitos familiares, dificuldades econômicas ou problemas relacionados ao desenvolvimento na primeira infância (GARCIA; OLIVEIRA, 2007). 22

23 Em alguns casos o ato infracional está relacionado com o abuso de drogas, no entanto, não podemos dizer que a droga é a única causa par o cometimento de atos infracionais, visto que, o abuso de drogas está relacionado com a pobreza, desigualdade social, fatores culturais e econômicos. O adolescente em conflito com a lei geralmente está envolvido com o abuso de drogas ou com o tráfico, portanto, é necessário que exista algum tipo de ação do Estado para que esta situação seja enfrentada (GARCIA; OLIVEIRA, 2007) Família e ato infracional Segundo Sequeira et al. (2009), a família deve ser vista como fundamental no trabalho com jovens em conflito com a lei. Segundo dados de uma Pesquisa da Fundação Casa, apenas 9% dos jovens em meio aberto não moravam com a família quando foram detidos e outro estudo 2009 (apud PERES, 2010) mostra que somente 10% dos jovens em medida de internação não moravam com a família. É preciso pensar o jovem e sua família pelo conceito de vulnerabilidade social, muitas famílias não conseguem dar condição mínimas de subsistência para os filhos. Muitas pessoas tendem a responsabilizar a família pelo ato infracional. Segundo Sequeira et al. os Dados da Fundação Casa (2008) mostram que, 57% das mães e 21% dos pais são trabalhadores não qualificados e provenientes de família economicamente pobre. Apenas 26% dos jovens não moravam com a sua mãe (anteriormente a internação) em contraposição a 69% que não moravam com o pai Características das famílias pobres em centros urbanos: Reconhecimento de si como uma unidade de sobrevivência; Múltiplos problemas relacionados a: alimentação, moradia e proteção as crianças; Mulher como representante, também, da figura paterna; Mulher como representante de todas as responsabilidades da família. A família não deve ser considerada como o grupo de pessoas com as quais os jovens possuem somente laços biológicos, mas como o conjunto de pessoas com as quais eles possuem laços afetivos, por isso, é de extrema importância a realização de um trabalho em 23

24 conjunto com a família do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa (SEQUEIRA et al., 2009). Deve fazer parte do atendimento ao jovem: o atendimento familiar, individualizado e em grupo. O Estatuto da Criança e do Adolescente e os programas que visão a inclusão do jovem no convívio social, surgem como resposta da violência existente na nossa sociedade. O Estado deve proteger a população, no entanto, todas as pessoas envolvidas no processo socioeducativo devem ser responsabilizadas, visto que, as medidas socioeducativas possuem o objetivo de ressocializar os jovens por meio da promoção social, escolar e profissionalizante. O ato infracional não deve ser caracterizado como um ato apenas do jovem (MARTINS; PILLON, 2008) O papel do Psicólogo na medida socioeducativa O Conselho Federal de Psicologia (2010) produziu com a metodologia do Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (CREPOP), um documento que busca construir referências sólidas para a atuação da Psicologia na área de Psicologia Jurídica. Segundo este documento, o profissional da área da psicologia deve realizar uma reflexão sobre o seu papel, deve analisar o contexto social em que está inserido e verificar a importância da sua presença no atendimento ao adolescente autor de ato infracional. O compromisso deste profissional deve revelar em uma intervenção crítica e transformadora da situação do adolescente autor de ato infracional, particularmente nos estabelecimentos de cumprimento das medidas de internação, em que uma das tarefas da Psicologia é fazer-se presente quando há iminente ameaça a dignidade humana (CFP, 2010, p.20). O psicólogo como integrante de um quadro de funcionários de uma unidade de internação tem duas funções: ou atua de forma esporádica na condução de algumas atividades ou realiza pesquisas e deve sempre orientar sua atuação no sentindo de impedir que existam violações dos direitos dos jovens. Segundo o Conselho Federal de Psicologia (2010) é importante pensar em alguns pressupostos que subsidiam a conduta do trabalho do psicólogo nas unidades de internação como: A qualidade do atendimento é também de responsabilidade do psicólogo; 24

25 O autor de ato infracional é um adolescente, portanto, uma pessoa em desenvolvimento e possui algumas características peculiares que devem ser respeitadas. O psicólogo deve considerar a subjetividade dos adolescentes em privação de liberdade; A prática psicológica deve ocorrer em consonância com uma equipe interdisciplinar; O psicólogo não deve ter uma postura de neutralidade em frente a qualquer tipo de violência; A relação do psicólogo com os outros membros da equipe deve ser de socialização e construção de conhecimento; A relação com o Poder Judiciário deve ser respaldada pela fundamentação técnica; Os relatórios e pareceres devem ser elaborados de acordo com as normas do Conselho Federal de Psicologia. A atuação deve ser orientada pelas diferentes formas de intervenção da Psicologia; É necessário entender sobre os indicadores de sofrimentos dos adolescentes; Em situação em que o adolescente corre risco de morte ou adoecimento físico ou psíquico o psicólogo deve intervir junto as instancias responsáveis. 3.0 Método Fizemos um levantamento de artigos científicos na área de Psicologia Jurídica na base de dados da Bireme,no mês de março de 2011, utilizando a palavra chave ato infracional. [...] um Centro Especializado da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), estabelecido no Brasil desde 1967, em colaboração com Ministério de Saúde, Ministério da Educação, Secretaria da Saúde Estado de São Paulo e Universidade Federal de São Paulo. (BIREME, acesso em 03 de abril de 2011). Disponibiliza seus periódicos por meio de uma lista com ordem alfabética de títulos, ou assuntos. Permite também a pesquisa de título dos periódicos pelo nome da instituição, o local e autor da publicação. Escolhemos colocar a palavra chave ato infracional, pois, o objetivo é conhecer o que se tem publicado sobre este tema. 3.1 Primeira Etapa 25

26 Para o início do trabalho elegemos uma palavra chave na base de dados da Bireme e encontramos, no mês de março de 2011, um total de 24 artigos relacionados a esta palavra. O interesse por esta palavra ocorreu pelo fato da área de estudo dos autores deste trabalho ser a área de Psicologia Jurídica e pelo fato de a partir da busca, termos percebido que existem artigos publicados que abordam a temática do ato infracional. 3.2 Segunda Etapa A segunda etapa consistiu na seleção de artigos que iríamos utilizar no trabalho, para tanto, lemos os resumos dos 24 artigos e os organizamos em categorias prévias como: motivação para o ato infracional; representação social; atendimento aos jovens; reincidência no ato infracional; internação; processo judicial; liberdade assistida e família. A partir da leitura destes resumos desconsideramos três artigos, por não terem relação com a temática do ato infracional. 3.3 Terceira Etapa A terceira etapa foi a leitura de todos os artigos e a realização do fichamento dos 21 artigos. Escolhemos utilizar a técnica do fichamento pelo fato de ser o ato de registrar os estudos de um livro e/ou texto (SILVA, 2010, p.01). Segundo Silva (2010), o fichamento deve conter o cabeçalho indicando o assunto e a referência da obra (título, local de publicação, editora, ano de publicação e autor). Existem três tipos de fichamento o de citações em que se fazem citações literais da obra; o fichamento bibliográfico em que se faz a descrição de um texto com comentários dos tópicos abordados pelo texto e o fichamento de resumo em que se realiza uma síntese das principais idéias contidas no texto com as palavras e as interpretações de quem está lendo. O modelo escolhido para este trabalho é o de fichamento de resumo pelo fato da sua técnica auxiliar na etapa de análise dos dados e conclusão do trabalho. 3.4 Análise dos dados A análise de dados foi feita a partir da Análise de Conteúdo que, como coloca Bardin (1977) ao citar Berelson é: uma técnica de investigação que através de uma descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto das comunicações, tem por finalidade a interpretação destas mesmas comunicações BERELSON (apud BARDIN, 1977, p.36). 26

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