A Educação Popular e Saúde na Atenção Primária: alguns pontos para o debate

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1 A Educação Popular e Saúde na Atenção Primária: alguns pontos para o debate

2 O CAMPO DA EDUCAÇÃO POPULAR NO BRASIL: BREVE HISTÓRICO Relação entre os movimentos sociais e lutas populares com a sociedade civil, na construção de um projeto democrático; Ganha espaço e visibilidade a partir da experiência de educação de adultos, décadas de 50/60 (Paulo Freire, Juan Bordenave) Cresce como campo de idéias e fazeres na consolidação do SUS (ancorada nos valores da prticipação, do enfrentamento dos determinantes relacionados à ordem social injusta) Aponta caminhos e concepções libertárias para a Educação em Saúde, tradicionalmente ligada à idéia de mudança de comportamentos.

3 QUAL CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ABRAÇA? Educação como processo dialógico - mediação Ninguém ensina ninguém os homens se educam entre si, mediados pelo mundo (Freire); Supõe um saber anterior do educando um saber da VIDA Respeito aos modos de viver e construir o conhecimento Há uma vocação dos seres humanos por serem mais, e não por serem menos. Uma necessidade fundamental de humanizar-se de quebrar o ciclo de desumanização imposto historicamente pela desigualdade e a opressão; Ninguém liberta ninguém (espiritual, humana e socialmente) - os sujeitos se libertam juntos, em diálogo e parceria.

4 Fundamentais para a EP são a escuta, o diálogo, a contextualização histórica, a participação individual e coletiva, a busca pela justiça e a equidade, e a idéia da necessidade de uma evolução individual e coletiva... Ao longo de 50 anos a EPS converteu-se em "refúgio" das mais variadas iniciativas de experiências comunitárias que - em ato, na vida - perceberam que as posições duras da ciência e dos partidos políticos de esquerda eram "irreais. Foram "trazidas" "recuperadas": emoções, culturas populares, artes, criações e criatividades, formas de relação interpessoal e em rede, etc.

5 O pensamento de Paulo Freire nasce como? A educação popular é uma maneira de descobrir a realidade (por exemplo, determinantes sociais da doença); A realidade se oferece meio encoberta...as relações de opressão nem sempre são abertas e claras; existe um opressor dentro de cada oprimido Precisamos aprender a ler palavras mas também LER O MUNDO (entende-lo, explicá-lo, buscar as raízes das coisas, para enfrentá-las) A resposta nunca é individual é sempre o que NÓS vamos fazer? e não o que EU vou fazer? Educar é dialogar pessoa com pessoa, pessoas com o mundo, para reconstruir a leitura do mundo

6 Apontando para mudanças... As práticas de saúde são permeadas pelas práticas educativas, e, de modo geral, não incorporam os pressupostos teóricos e metodológicos da educação crítica; Não apresentam mudanças significativas no que se refere ao papel de cada profissional das equipes, à integração dos processos de trabalho, à relação com o usuário/população. Mantém-se uma visão ingênua da educação, como potencialmente redentora, e reafirmando a dificuldade de relação entre profissionais e população, representada pela metáfora do fosso cultural.

7 Liberdade como construção, a partir da ampliação da capacidade crítica de leitura da realidade; Implica na contradição entre o homem real e o homem abstrato ; Liberta porque devolve aos educandos a condição de sujeitos históricos;

8 Palavra e tema gerador Na alfabetização, o ponto de partida é a palavra que designa o mundo (a palavra que gera a compreensão do mundo) O tema gerador não é trazido por alguém de fora; ele se constrói a partir das questões que falam das situações-limite que as pessoas vivem;

9 H. San- Martin - a dialética da satisfação das necessidades em saúde San Martin, H; Pastor, V. Salud Comunitaria, Teoria y Practica.Ed Diaz de Santos1988.

10 Agentes educativos a prática educativa transformadora nunca está pronta! Agentes educativos quem são? Processo formativos como devem ser? Qual o papel dos movimentos sociais e outras representações? Como trabalhar com e a partir das forças já existentes, em cada nível (local, municipal, estadual, nacional) Reconhecimento de que espaços dialógicos estimulam a construção de uma consciência sanitária ampliada e cidadã.

11 Perguntas para pensar Quais são as situações-limite que precisamos enfrentar? Como podemos ler estas situações no que se refere aos seus determinantes e condicionantes? Qual o conceito de saúde que norteia nossa ação? Qual a concepção de educação que queremos abraçar?

12 Tecendo a Manhã João Cabral de Melo Neto 1 Um galo sozinho não tece a manhã: ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro: de um outro galo que apanhe o grito que um galo antes e o lance a outro; e de outros galos que com muitos outros galos se cruzam os fios de sol de seus gritos de galo para que a manhã, desde uma tela tênue, se vá tecendo, entre todos os galos. 2 E se encorpando em tela, entre todos, se erguendo tenda, onde entrem todos, no toldo (a manhã) que plana livre de armação. A manhã, toldo de um tecido tão aéreo que, tecido, se eleva por si: luz balão

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