Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Stricto Sensu em Educação Física

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1 leyla regis Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Stricto Sensu em Educação Física A PERCEPÇÃO CORPORAL DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA PROJEÇÃO SOBRE O CORPO EUTRÓFICO E OBESO Autora: Leyla Regis de Meneses Orientadora: Profa. Dra. Gislane Ferreira de Melo Brasília - DF 2011

2 LEYLA REGIS DE MENESES SOUSA A PERCEPÇÃO CORPORAL DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA PROJEÇÃO SOBRE O CORPO EUTRÓFICO E OBESO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu em Educação Física da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Educação Física. Orientadora: Dra. Gislane Ferreira de Melo Brasília 2011

3 Dissertação de autoria de Leyla Regis de Meneses Sousa, A percepção corporal de profissionais de Educação Física e sua projeção sobre o corpo eutrófico e obeso, requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Educação Física, defendida e aprovada em 14 de dezembro de 2011 pela banca examinadora abaixo assinada: Profa. Dra. Gislane Ferreira de Melo Orientadora Mestrado e Doutorado em Educação Física - UCB Prof. Dr. Daniel Alexandre Boullosa Alvarez Universidade Católica de Brasília - UCB Prof. Dr. Nilton Formiga Faculdade Maurício de Nassau Profa. Dra. Tânia Mara Vieira Sampaio Universidade Católica de Brasília - UCB Brasília - DF 2011

4 Dedico este trabalho a DEUS, sempre amigo, companheiro, responsável pela minha existência, concedendo-me fé e esperança que dias melhores virão. Ao amado esposo, Murilo de Carvalho; Aos meus queridos pais, Pedro e Geniza; Meu irmão Pedro Filho e sobrinho Mateus; E às minhas orientadoras Gislane Ferreira e Adriana Giavoni (in memorian).

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente, quero agradecer a DEUS, que me deu força e coragem, iluminou meus caminhos e pensamentos, me ajudou a superar cada desafio guiando-me por onde seguir nestes dois anos de caminhada, e claro, pelas oportunidades profissionais que me destinou. Você realmente é providencial!!! Aos Santos amados e amigos: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora do Desterro, São Francisco e Santo Antônio por irradiar minha vida com suas graças! A meu esposo Murilo de Carvalho, amado, amigo e companheiro, por participar dos momentos de alegria e angústia. Obrigada, foi mais fácil com você ao meu lado. AMO-TE!!! Ao meu pai, homem guerreiro, trabalhador e honesto que sempre buscou o melhor para sua família e que sempre apostou e acreditou em mim. Herói, amigo digno de todo amor que sinto por ele, Obrigada, pai! À minha mãe, flor amada, mulher trabalhadora e sensível. Mãe, você é minha florzinha! Aproveito a oportunidade para agradecer-lhe pela vida. Ao meu único irmão, Pedro Filho, amigo e prestativo e ao meu sobrinho Mateus. Lindo! À Profª Drª Adriana Giavoni, in memorian que passou pela minha vida feito um raio e eu nem ao menos pude dizer o quanto eu a admirava, que Deus esteja contigo! De modo especial, à minha Orientadora Profª Drª Gislane Ferreira de Melo que acolheu esta mestranda cheia de sonhos e pretensão, no momento que fiquei órfã de orientadora, sempre paciente, amiga, inteligente, cheia de conhecimentos estatístico e bastante humilde. Saiba que a tenho como referência, suas risadas foram a minha energia. Sinto-me lisonjeada por seres minha orientadora! A todos os professores da Universidade Católica de Brasília que contribuíram de forma admirável nestes dois anos de formação, em especial à professora Tânia Mara, sábia e competente. À Genuvina Melo (Duduzinha), eterna amiga de infância e revisora oficial deste projeto.

6 Aos amigos e companheiros do Mestrado, em especial Edvaldo César (jovem), Márcia Cristiane, professor Raul Feitosa, à amiga conquistada no percurso desta empreitada, Ângela Vasconcelos, por ter dividido o mesmo teto e feito dessa fase uma passagem mais alegre, pelo companheirismo que foi muito precioso no período de elaboração deste projeto. À minha Coordenadora e amiga Maria Beike Waquim Figueiredo, pelo incentivo, exemplo e pelo muito que aprendi na minha graduação. Aos alunos da Faculdade Aliança de modo especial os de Educação Física e os da Universidade Estadual do Piauí, que cooperaram com cada questionário solicitado, vocês são lindos! Obrigada! Aos alunos do Curso de Educação Física da Universidade Federal do Piauí e aos alunos do PARFOR que colaboraram nas respostas do questionário. Agradeço de coração. Aos professores da Universidade Federal do Piauí que permitiram que eu adentrasse nas suas salas de aulas para aplicar os questionários: professores David Emérito, Ana Maria e José Nelson. A todos os profissionais de Educação Física das Academias Eugênio Fortes, By Side, Demóstenes Ribeiro, Diana Carvalho, Pro Fit e Ricardo Paraguassu que responderam prontamente ao questionário de pesquisa. Aos alunos da Escola Helena Aquino e Presidente Castelo Branco que também contribuíram no preenchimento dos questionários. Aos professores que aceitaram o convite para participar da banca e executaram suas contribuições no sentido de promover a leitura crítica do meu trabalho e torná-lo cada vez mais científico, por meio de valiosas sugestões. À FUNPESQ e a SEDUC pelo financiamento concedido. A todos os autores citados na bibliografia que com suas pesquisas pré-existentes contribuíram neste constructo. Enfim, a todas as pessoas que colaboraram direta ou indiretamente para a concretização deste trabalho. Obrigada!!!!

7 Enfim, é bom chegar ao fim de uma jornada, mas é a jornada que conta, não o fim". (Desconheço o autor) O Senhor é meu pastor e nada me faltará.... (Salmo 23)

8 RESUMO SOUSA, Leyla Regis de M. A percepção corporal de profissionais de Educação Física e sua projeção sobre o corpo eutrófico e obeso f. Dissertação do curso de mestrado em Educação Física Universidade Católica de Brasília, Brasília (DF), A percepção da imagem corporal e suas relações com a saúde física e mental dos indivíduos é uma assunto que está em voga. Então o trabalho do profissional de Educação Física deve ser investigado já que a ferramenta principal da sua arte é a saúde do corpo. Assim, o objetivo deste estudo é avaliar se há discrepância na imagem corporal destes profissionais e se sua percepção de corpo influencia na aplicação de estereótipos e na prescrição de exercícios físicos. Para tanto, foram utilizadas escala de avaliação da silhueta feminina, de dimensões e proporções corporais e, construída uma escala de silhuetas masculina. A amostra da validação da escala foi composta por 211 homens e o teste t pareado mostrou que a mesma tem validade confirmada. Para avaliação da percepção da imagem corporal e os estereótipos participaram da amostra 207 sujeitos, sendo 50,7 % do sexo feminino com média de idade ± 5,75; IMC médio de ± 3,67; tempo médio de profissão de 4,02 ± 3,6 anos (1-21); média de peso de ± 15,30 kg/m2 e média de estatura de 1,68 ± 0,09 cm. Para avaliação dos dados foram rodados o teste ANOVA Two Way para amostra repetidas. O resultado, porém, permitiu constatar que as imagens idealizadas por parte dos profissionais de Educação Física do sexo feminino foi a de perfil magro (conforme silhueta 04) da escala e o grupo masculino foi de perfil musculoso (03). No entanto, quanto à projeção da imagem, ambos projetaram forma semelhante tanto para o aluno eutrófico quanto para o aluno com sobrepeso, a dizer, imagens de grandes proporções, distanciando assim do padrão de corpo que a sociedade impõe. Outrossim, os resultados permitiram demonstrar ainda que, a Escala de Silhueta Masculina (ESM) é capaz, pelos resultados estatísticos, de avaliar com confiabilidade a percepção corporal de homens jovens e adultos nos diferentes perfis somatotipo: musculoso, magro e obeso, podendo confirmar a validade da mesma. O respectivo estudo possibilitou ainda comprovar que, os profissionais de Educação Física de ambos os sexos idealizam para si imagem corporal imposta pelo meio social, sendo que as mulheres almejam silhuetas mais magras com músculos visíveis e os homens silhuetas mais musculosas. Não manifestaram discrepâncias nas suas imagens, porém, possuem concepções estereotipadas, uma vez que não depositaram muitas expectativas nos alunos com sobrepeso no alcance de suas metas, mesmo estes sendo submetidos a treinamento intensivo. Palavras-chave: Autoconceito, Discrepância, Imagem corporal, Estereótipos.

9 ABSTRACT SOUSA, Leyla Regis de M. Physical Education professionals body perception and their projection over the eutrophic and obese body f. Master Degree Dissertation in Physical Education. Universidade Católica de Brasília, Brasília (DF), The body image perception and its relation to the individuals physical and mental health is a very current issue. Then, the work of the physical education professional is supposed to be investigated inasmuch as their main working tool is body s health. Thus, this study aims at evaluating if there is discrepancy in the body image of those professionals as well as if their body perception influences on both the stereotype application and the prescription of physical exercises. The research used a female silhouette scale for evaluation purposes, a scale for body dimensions and body proportions and a male silhouette one. 211 male subjects were used as a sample to validate the scale and the paired t-test confirmed its validation. To assess both body image perception and stereotypes 207sample subjects were used, among those 50,7% were women aged ± 5,75; Body Image Index rating ± 3,67; professional activity rate of 4,02 ± 3,5 years (1-21); body weight rate of ± 15,30 kg/m2 and height rate of 1,68 ± 0,09 cm; The Two-Way ANOVA test was used to evaluate the data regarding repeated measures. The result, thus, made possible to prove that the idealized images of female physical education professionals was of a thin silhouette (silhouette 4) of the scale, and male professionals image was of a muscular profile (03). Nevertheless, concerning the image projection, both projected a similar shape for both the eutrophic and the overweight student. Great proportion images are far away from the ideal body standards society imposes. The results also showed that the Male Silhouette Scale (MSS) may reliably evaluate, through statistics, body perception of both young and grown-up men in different somatotype profiles: muscular, thin, and obese, which assures its validity. The present study proved as well that both male and female physical education professionals idealize a body image imposed by society for them. Women dream of thinner silhouettes with visible muscles while men dream of muscular silhouettes. Although no discrepancies in their images were showed, they have stereotyped conceptions inasmuch as they did not expect the overweight students to get their goals accomplished, even though these students were under intensive treatment.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA AUTOCONCEITO Pressupostos Históricos e Teóricos do Autoconceito Características do Autoconceito: Multidimensionalidade e Complexidade PROCESSO AVALIATIVO DO AUTOCONCEITO: A IMAGEM CORPORAL Contexto Histórico e Conceituação da Imagem Corporal A Construção da Imagem Corporal Aspectos Psicossociais da Imagem corporal O contexto Atual da Imagem Corporal A OBESIDADE A Imagem Corporal no Contexto Psicossocial do Obeso Estereótipos e Obesidade MATERIAIS E MÉTODOS AMOSTRA INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS DELINEAMENTO E ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXOS... 67

11 1 1 INTRODUÇÃO O autoconceito é um constructo subjetivo, elaborado ao longo da vida e percebido pelo indivíduo de forma intrínseca. Concebido através de crenças, valores sociais e culturais, agrega valores positivos e negativos em sua estrutura (GIAVONI; TAMAYO, 2000). Kanno, Rabelo, Melo e Giavoni (2008) descrevem o autoconceito com sendo uma combinação de cognições, afetos, sentimento e valores que o indivíduo possui a respeito de si mesmo, dos outros e do meio no qual esta inserido. Segundo Silva (2000), o autoconceito geral é subdividido em autoconceito acadêmico, social, emocional e físico. O autoconceito acadêmico diz respeito aos aspectos centrais como a linguagem, Matemática, História, Geografia, entre outras. Enquanto que no autoconceito não acadêmico aparecem conectados três domínios: o físico, ligado a aparência física e a aptidão física; o emocional, que conjectura o estado emocional do indivíduo e, o social, que reproduz a as afinidades dos indivíduos para com os outros e para a sociedade em geral. A imagem corporal assume diferentes perspectivas que muitas vezes gera discordâncias e questionamentos de caráter conceitual. Porém, sua característica principal é o de representar como o ser humano vivencia seu corpo, situando-o no contexto subjetivo e na relação com outras imagens, onde, há uma avaliação do próprio corpo com referencial ao corpo do outro no sentido de ver, perceber e qualificar. É, portanto, uma temática que desperta interesse, uma vez que, corpo e aparência são atributos marcantes de nossa sociedade. De acordo com Shilder (1999), a imagem corporal é o desenho de nosso corpo constituído em nossa mente, ou seja, a forma pelo qual o corpo se apresenta para nós. Na visão de Tavares (2003) envolve todas as formas pelas quais o sujeito experiencia seu corpo e o conceitua, compreendida como um fenômeno singular, estruturado na existência subjetiva em um contexto relacional. A imagem corporal é formada por de vários aspectos, dentre eles, os motores, sociais e afetivos, que o indivíduo executa e manifesta através do seu corpo. Esta concepção está diretamente relacionada ao âmbito do contexto social midiático, que propõe padrões corporais, tais como: juventude feminina (magreza e beleza) e juventude masculina (musculo e definição). Estes ideais sociais circulam de forma bem clara pela mídia televisiva, revistas e jornais, o que reforça o entendimento de que a construção da imagem corporal sofre influência do ambiente cultural no qual o indivíduo está inserido.

12 2 No contexto atual, o ideal para a cultura brasileira são corpos magros, firmes, esbeltos e delineados. Os indivíduos que não se encontram dentro deste ditame cultural, podem desenvolver uma imagem corporal negativa de si, resultando em insatisfação com o corpo e, consequentemente, produzindo um sentimento de exclusão e discriminação, gerando assim uma baixa autoestima e depressão (KANNO; RABELO; GIAVONI; MELO, 2008; LUDORF, 2009). Desta forma, pode-se observar que a liberdade na gestão do corpo soma-se à teoria da autodiscrepância, que é a diferença entre a percepção de corpo real e ideal, isto é, o que somos e gostaríamos de ser (QUEIROZ, 2008; KANNO ET AL., 2008), fazendo com que indivíduos busquem, cada vez mais, meios exagerados e até ilícitos para ter um corpo perfeito. Nesses casos, a estética torna-se motivo de complexos psicológicos, de problemas existenciais e até problemas de relacionamentos entre pessoas, desencadeando baixa autoestima, distorções da imagem corporal e padronização de estereótipos (LUDORF, 2009). Na busca por alterações rápidas e visíveis está incluída a prática exagerada de atividade física. Mulheres, homens, jovens e idosos, magros e gordos procuram nesta prática um meio para sanar seus conflitos corporais. Conflitos estes que em sua maioria estão relacionados aos conceitos impostos pela sociedade, os quais são denominados de estereótipos. Para Melo, Giavoni e Trocóli (2004), estereótipo é uma construção cognitiva ou sóciocognitiva que leva em consideração as características partilhadas por determinados grupos. Nesta perspectiva, o profissional de Educação Física muitas vezes se vê preso a estas distorções com sua própria imagem corporal, ou seja, ninguém por mais que trabalhe na área da saúde estará isento de apresentar distúrbios psicológicos com relação a sua imagem. A profissão em questão já apresenta características impostas que podem, muitas vezes, levar este profissional a desencadear estereótipos corporais. Geralmente, utilizam-se dois estereótipos, um para o corpo feminino, de magro e esbelto e outro de elevado componente muscular para os homens (ASSUNÇÃO, 2002). Nos homens, as preocupações com a má aparência são mais sutis, a sociedade se mostra mais complacente em aceitar o corpo masculino, enquanto para o feminino, o rigor é de tal ordem que não tem justificativa (NOVAES; VILHENA, 2003). Diante do exposto, esta pesquisa buscou perceber se o profissional esboça seu ideal de imagem corporal para seus alunos e se isso interfere na sua prescrição de exercícios. Perguntas como: A imagem corporal ideal dos profissionais de Educação Física se assemelha aos padrões impostos pelo contexto social? Estariam estes profissionais projetando suas concepções de corpo ideal em seus alunos? E se estiverem, esta imagem corporal idealizada

13 3 por estes profissionais poderia intervir na prescrição dos exercícios e, consequentemente, nos resultados, uma vez que estes podem não ser compatíveis com os objetivos de seus alunos? Há aplicação de estereótipos por estes profissionais sobre seus alunos que se distanciam do seu padrão corporal ideal? Partindo do pressuposto, de que o profissional de Educação Física se vê, constantemente, empenhado com técnicas corporais e com a cultura do corpo nos mais variados espaços como: escolas, academias de ginástica, clubes, universidades e demais espaços sociais (LUDORF, 2009), este profissional assumiria o papel de potencializador, contribuindo para a formação de valores, crenças subjetivas e até estereotipadas? Pesquisas já investigaram o quanto a imagem corporal influencia a percepção dos indivíduos e quais são as consequências desta percepção no próprio indivíduo (BOSI, LUIZ, UCHIMURA, OLIVEIRA, 2008; MACHADO, PEREIRA, SILVA, GONÇALVES, 2007; SERNAGLIA, DUARTE, DÉA, 2010). Porém, não foram encontrados estudos que avaliavam se estas percepções corporais interferem na atuação de profissionais de Educação Física. Um estudo com o mesmo objetivo, realizado por Kanno e Giavoni (2009) foi feito com nutricionistas, tornando-se nossa referência principal para discussões futuras. Diante de tantos questionamentos e, devido à natureza de intervenção pedagógica do profissional de Educação Física, sentiu-se a necessidade de verificar até que ponto este profissional lida com as suas concepções de corpo na contemporaneidade, dentre as quais se destaca a idealização da dimensão estética que vem adquirindo contornos gigantescos na atualidade. Portanto, o foco principal deste estudo é verificar se os profissionais de Educação Física idealizam para os seus alunos a imagem corporal que concebem para si e se há influência na sua prescrição de exercícios.

14 4 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Avaliar a discrepância na imagem corporal de profissionais de Educação Física e se tal aspecto influencia na percepção de imagem que estes têm de seus alunos e na prescrição de exercícios físicos. 2.2 Objetivos Específicos Elaborar uma escala de Imagem Corporal Masculina; Analisar a discrepância entre a imagem real e ideal destes profissionais; Verificar se os profissionais de Educação Física idealizam para os seus alunos a imagem corporal que concebem para si e se há influência na sua prescrição de exercícios; Identificar se há aplicação de estereótipos pelos profissionais de Educação Física sobre os alunos que se distanciam do seu padrão de corpo ideal.

15 5 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 AUTOCONCEITO Pressupostos Históricos e Teóricos do Autoconceito O autoconceito pode ser como a ideia que cada sujeito configura acerca de si próprio, das suas habilidades, atitudes e valores nas diferentes perspectivas existenciais, física, social ou moral (CARAPETA; RAMIRES; VIANA, 2001) Segundo Sonoo, Hamada e Oshino (2008) este construto é capaz de se modificar e se reestruturar segundo o desenvolvimento do indivíduo. A abordagem de alguns teóricos acerca de autoconceito como uma temática complexa reporta a perspectivas diversas. Em 1890, Wiliam James tornou-se dos estudos sobre o autoconceito procurando uma unidade psicológica do sujeito através da continuidade e consistência do comportamento deste (SILVA, 2000). Seus estudos foram prejudicados já que psicólogos behavioristas boicotaram suas ideias por acharem as mesmas muito mentalistas para a época. Em 1943, Allport volta a referenciar o tema com muita expressão na Psicologia Social (TAMAYO, 2001) e na década de 70 dá-se um ressurgimento do estudo do autoconceito através de Marsh e Hater, que começaram a evidenciar uma consciência progressiva da sua relevância em diferentes comandos da atividade humana (SILVA, 2000). Os estudos de James (1890) revelaram uma distinção entre dois pontos importantes do Eu (Self): I-self e Me-self. Sendo o I-self considerado como sujeito, o conhecedor; enquanto o Me-self é o objeto, o conhecido, um agregador de coisas e conceitos que, objetivamente, são considerados como pertinentes ao self (GIAVONI, 2000; GIAVONI, TAMAYO, 2001, 2003, 2005, 2010). Assim sendo, o autoconceito produz uma sensação de posse que engloba além do nosso eu (self) todos os nossos pertences e isso inclui objetos e pessoas de um modo geral, inclusive as que fazem parte do nosso mundo, que servem de espelho para nós, produzindo

16 6 uma impressão de dualidade eu e os objetos (Me Self) (GIAVONI, 2000; GIAVONI; TAMAYO, 2010). No entanto, na visão de Cunha, Sisto e Machado (2007), o sujeito não nasce com um autoconceito pre, mas o constrói desde a infância, aprimorando-o no decorrer de toda sua vida. Este autoconceito sofre, ainda, influências das relações com os familiares, na escola, no trabalho, dentre outros, o que irá permitir a individualização e a independência no momento em que o sujeito se iguala e se diferencia (SISTO, MARTINELLI, 2004; ZUGLIANI; MOTTI; CASTANHO, 2007) Na idade adulta, o autoconceito assume um caráter de maior autonomia, uma vez que o indivíduo toma decisões próprias, no tocante à escolha da profissão, do trabalho propriamente dito, casamento e maternidade, estando estas associadas à sua aceitação plena e necessidade de ser vislumbrado como capaz de escolher seus próprios caminhos. Nos idosos, o autoconceito está muito ligado à submissão da aparência física que se ajusta gradativamente no transcorrer da passagem dos anos, seguindo um processo de construção e reconstrução, devido às implicações de caráter patológico e psicológico. Reforçando esta idéia, Matsuo et al (2007) evidencia que a imagem corporal dos idosos não sofre distorção apenas porque estas pessoas envelheceram, mas pelas alterações e problemas vivenciados como patologias, perca da autonomia e, principalmente, a influência de estereótipos Características do Autoconceito: Multidimensionalidade e Complexidade Cada pessoa possui sua própria identidade, isto é, seu autoconceito, no qual estão presentes seus valores, crenças e normas. Os indivíduos têm capacidade de se reconhecerem como diferentes tanto na dimensão física quanto mental, desta forma são capazes de perceber que cada pessoa enxerga o mundo diferentemente (MICHENER, 2005). Em seus estudos, Tamayo et al (2001, p.158), classificou três componentes do autoconceito: o avaliativo, o cognitivo e o comportamental, aparentemente diferentes porém, interdependentes. O primeiro é denominado autoestima consiste na avaliação integral que a pessoa faz do seu próprio valor. Normalmente, a autoestima se destaca pela aceitação de si mesmo como pessoa e por sentimentos que agregam de valor pessoal e de autoconfiança. O segundo, denominado aspecto cognitivo é formado pelas percepções que o indivíduo tem dos

17 7 traços, das características e das habilidades que possui ou anseia possuir. E o terceiro, o aspecto comportamental integra as estratégias de auto apresentação utilizadas pelo indivíduo, com o objetivo de transmitir aos outros uma imagem positiva de si (TAMAYO et al., 2001). Em se tratando da hierarquização e da multidimensionalidade do autoconceito, Tamayo (1981) afirma que há uma hierarquização nas várias dimensões do self: self social, self pessoal, self somático e self ético-moral, que são acomodadas de acordo com o dinamismo individual, da relação com as outras pessoas e pelo contexto que estas se encontram. No entender de Tamayo (1981), o self somático abrange os seguintes itens: O ser humano habita em um corpo, que é físico, e unicamente seu; existem percepções que o seu corpo proporciona direta ou indiretamente; a percepção que as outras pessoas que interagem com este indivíduo têm do corpo deles. O respectivo self na concepção do autor por meio dos estudos de Shilder (1999) comporta o conceito de imagem corporal, que apresenta os eventos do membro fantasma, da imagem social do corpo e os efeitos da beleza sobre esta imagem. Segundo Santana (2003) o indivíduo organizará as suas concepções de corpo de acordo com contexto sociocultural no qual o mesmo está inserido, formando um corpo psicológico diferente do corpo biológico. A aparência do corpo físico, que é subjetivo, assume também uma dimensão social, uma vez que nos julgamos se belos ou feios através de preceitos socialmente construídos e esta dimensão assume, portanto, o self somático construído de maneira individual e ao mesmo tempo social. A aparência física tem dimensão social, nós nos avaliamos bonitos ou feios porque a sociedade nos avalia assim. Reforçando esta linha de raciocínio, Tamayo (1981) enfatiza ainda que: a aparência física e o estado físico são elementos fundamentais do self somático. O sucesso nas relações sociais tem ligação com a qualidade estética do corpo e que está intimamente relacionada com o self somático. As mudanças de padrões na imagem corporal são construídas e reconstruídas pela sociedade. Kanno et al (2008) afirma que o autoconceito assume uma estrutura multidimensional constituído por uma série de aspectos tanto central (self real) quanto periférica (self real, self ideal e self desejável), às quais levaram alguns autores a postularem a teoria da autodiscrepância. Esta teoria foi proposta a partir da subdivisão de três domínios básicos do self. O self real está referenciado às percepções que agregam características e/ou atributos que o indivíduo possui ou acredita possuir; o self ideal trata das aspirações, metas e anseios que o indivíduo idealiza para si e; o self desejável que são os aspectos incorporados e

18 8 construídos pelo indivíduo através dos atributos desejáveis pela sociedade (KANNO, RABELO; MELO; GIAVONI 2008; KANNO, 2009). A presente teoria se dará quando o indivíduo se autoavalia e nesta autoavaliação há diferenças de conceito do self real para o self ideal o que poderá ocorrer desconforto ou consequentes problemas psicológicos, inclusive apontando para distúrbios alimentares e insatisfação com a imagem corporal. Segundo Kanno et al. (2008); Queiroz (2008), quanto maior for à discrepância entre o self real (autoconceito) e as demais autorrepresentações (self ideal e self desejável), maior será a fragilidade do indivíduo a estado afetivo negativo. Ainda de acordo com Queiroz (2008) a discrepância entre o self real e o self ideal manifesta-se, principalmente, quando o sujeito descobre a dificuldade que há em atingir o alcance de suas metas. Quando isso ocorre, o indivíduo passa a experimentar sentimentos de tristeza, angústia, desânimo, depressão e conflitos pessoais. 3.2 PROCESSO AVALIATIVO DO AUTOCONCEITO: A IMAGEM CORPORAL Contexto Histórico e Conceituação da Imagem Corporal A imagem corporal é uma construção multidimensional que descreve a maneira como os indivíduos percebem o seu corpo no que tange a sua aparência física e a dos outros, sendo influenciada pelo meio cultural no qual está inserido. Assevera Tavares (2003) que a imagem do corpo é a reprodução mental do próprio corpo. É pertinente assinalar que cada indivíduo possui um retrato mental e avaliativo do seu eu físico, podendo considerar-se alto, baixo, gordo, magro, belo, velho, jovem, sem graça, ou algo intermediário. Com o passar dos anos aprende-se a viver e conviver com sua imagem corporal (retrato que tem de si mesma). Este retrato afeta a maneira de pensar sobre si como pessoa, e consequentemente, sua interação com os outros. Há de se concordar, portanto, que esse tema desperta atenção, tendo em vista que cada vez mais, as pessoas têm a sua percepção de corpo aliada a essa imagem, já que a preocupação com a aparência física é característica marcante na nossa sociedade. Ressalta Nogueira (2004) que a imagem corporal é um processo avaliativo da aparência física e deve

19 9 ser refletida como uma ampla estrutura cognitiva. Schilder (1999) aponta para o fato que a imagem corporal não é só uma construção cognitiva, é também reflexo dos desejos, atitudes emocionais e de interação com os outros e com os eventos diários que contribuem para sua construção. Corroborando, Campana e Tavares (2009) idealizam a imagem corporal como uma estrutura tridimensional que agrega a dimensão fisiológica e as experiências psicológicas internas mediadas pelo aspecto social da experiência corporal. Os estudos voltados com esta abordagem surgiram na França no século XVI através do médico e cirurgião Ambroise Paré, que percebeu a existência do membro fantasma, caracterizando-o como a alucinação de que um membro ausente estaria presente (BARROS, 2005). Em pesquisa efetivada por Turteli (2003), a grande inovação na área veio em 1935 com o trabalho de Paul Schilder. No seu livro "A Imagem do Corpo", o autor trata desta temática de forma bastante contextualizada e atual. Seus estudos ainda hoje são vistos como referências nas diversas linhas de pesquisa. Seu grande mérito foi sua capacidade de percepção da imagem não somente no campo neurológico, mas em estender de forma integral, numa perspectiva bastante avançada o vínculo da imagem corporal com a identidade do indivíduo atrelada ao contexto sociocultural que o produz. Paul Schilder ampliou suas pesquisas tanto na Neurologia quanto na Psiquiatria, assim como, na Psicologia. Em seus estudos, Schilder (1999) confirma a teoria de que a imagem corporal é um fenômeno multifacetado, onde faz a análise desta não apenas na conjunção orgânica, mas também na Psicanálise e na Sociologia. No Brasil, Conti (2008) evidencia que as pesquisas iniciaram na década de 90. Um dos estudos pioneiros foi expandido por Cordás e Castilho que demonstraram uma versão do Questionário de Imagem Corporal (Body Shape Questionnaire- BSQ) para o português. O presente estudo tinha por objetivo avaliar a insatisfação corporal de pacientes com transtornos alimentares. Outrossim, Tavares et al (2010) destaca que a produção científica brasileira sobre imagem corporal é considerável com uma produção de 256 teses entre 1992 e 2007, das quais 126 foram feitas entre 2007 e Assim, há inúmeras contribuições de pesquisa nesta área com estudos voltados para aparência e percepção do corpo, distorções de tamanho e forma, níveis de satisfação com o corpo e sua relação com os transtornos alimentares, a aparência corporal e a relação com a prática de exercícios físicos abrangendo vários grupos como jovens, idosos, deficientes e obesos nos diferentes sexos e faixas etárias.

20 A Construção da Imagem Corporal Na infância, a criança vivencia o corpo através de múltiplas experiências como: o conhecer e o brincar com o corpo, ela executa suas experiências com outras crianças e com adultos e estas vivencias dão suporte para que compare seus limites e diferenças manifestadas no seu corpo e na do outro como um processo de feedback (QUEIROZ, 2008). Num segundo momento, a criança passa a vivenciar a linguagem que assume um papel importante na formação e construção da sua imagem e capacidade de discernimento entre eu e meu dão um suporte mais seguro frente aos demais que a cercam e se autoavalia como sendo diferente dos demais. Sente um valor pessoal individual de grande contribuição na consolidação do seu autoconceito. Sobre a importância do domínio físico, Faria (2005) reforça que este assume um papel relevante, desde a infância, nas adaptações psicossociais do indivíduo. Na concepção de Queiroz (2008), este é um período aproximado entre dois e cinco anos, surge à linguagem e inicia uma fase de construção da imagem de si mesma os termos eu e meu passam a ser utilizados indicando uma consciência mais definida de si mesma com relação aos outros. A partir destas relações indivíduo irá edificar seu valor pessoal consentindo um feedback através de suas capacidades e habilidades (QUEIROZ, 2008). A esse respeito, Santana (2003) destaca que no período compreendido entre 5 a anos as experiências são ampliadas por estar conhecendo e frequentando um mundo novo: o mundo escolar. A criança precisa adaptar-se a estas novas exigências e experiências. Quando o indivíduo atinge a fase escolar, uma vasta convivência com diferentes grupos ampliarão a relação interpessoal com seus pares, amplas vivências são possibilitadas na escola, esta relação servirá de grande influência na manutenção e ou transformação do seu autoconceito. A inserção no contexto escolar trará situações novas, dentre elas situações de caráter positivo e negativo e isso inclui situações de medo, fracassos, erros, acertos, vitórias e êxito nos resultados acadêmicos. Vertelo (2007) revela que este período terá uma grande influência na manutenção ou mudança do autoconceito do aluno. Na fase de adolescência ocorrem transformações de ordem fisiológica agregadas às mudanças psicossocial e, em virtude destas transformações há uma maior necessidade de ajuste na percepção de sua imagem corporal nestes jovens. Este momento representa um período de transição para a fase adulta, caracterizando-se pelas transformações e consequente adaptações das capacidades no âmbito produtivo e reprodutivo (CONTI, 2008).

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