A importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos antimicrobianos

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1 A importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos Marina Ramos Paraguai marina.amrdrogarias@gmail.com Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica Instituto de Pós-Graduação - IPOG Belo Horizonte, MG, 04 de abril de 2018 Resumo O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no curso de Pós-Graduação em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica da instituição IPOG - Belo Horizonte - Minas Gerais, com o objetivo de analisar, destacar e descrever a importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos. Utilizou-se o método de revisão bibliográfica, sendo a fonte de pesquisa baseada em livro, monografias, revistas e artigos científicos publicados no período de 2000 a Os estudos científicos foram pesquisados na base de dados eletrônicos: Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Google Acadêmico. O uso indiscriminado dos é considerado uma questão de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e este uso acaba gerando um grande aumento na morbidade e mortalidade populacional, contribuindo assim para uma maior resistência bacteriana. Os resultados na pesquisa indicam que a atuação do farmacêutico junto da assistência e da atenção farmacêutica é de extrema importância, tanto para o paciente de maneira individual, quanto para a população em geral. Conclui-se que através de um conjunto amplo de ações e ao mesmo tempo, de uma interação direta do farmacêutico com o paciente, buscando uma terapia racional, o farmacêutico tem uma enorme contribuição para a diminuição do uso irracional e indiscriminado dos. Essa contribuição ocorre ao ensinar e mostrar como utilizar os medicamentos de uma forma consciente, sempre dando orientações necessárias para uma administração correta dos e sanando as dúvidas dos pacientes. As ações de assistência e atenção farmacêutica são realizadas buscando a prevenção do uso indiscriminado dos e visando a melhoria da qualidade de vida da população. Palavras-chave: Antimicrobianos. Assistência Farmacêutica. Atenção Farmacêutica. Resistência Antimicrobiana. Uso Indiscriminado. 1. Introdução Os são fármacos que têm a propriedade de eliminar o crescimento dos patógenos ou destruí-los. A sua utilização na prática clínica melhorou o prognóstico das doenças infecciosas. Podem ser utilizados de forma terapêutica e profilática, no entanto, a sua utilização crescente e o seu uso indiscriminado estão diretamente ligados à resistência de cepas microbianas (CARNEIRO et al., 2011:2). O uso indiscriminado dos é um dos maiores problemas que envolvem a saúde pública mundial da atualidade. É de grande relevância pesquisar sobre a importância da assistência farmacêutica contra o uso indiscriminado dos, pois uma assistência farmacêutica adequada e eficaz está diretamente ligada a uma utilização mais ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01

2 racional destes medicamentos e tem como consequência a diminuição da resistência dos que são utilizados pela população. A revisão tem como objetivo analisar, destacar e descrever qual a importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01

3 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 A terapia antimicrobiana é a administração dos em pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção, tendo como finalidade a cura da doença estabelecida ou combater um agente infeccioso situado em determinado foco (HOFLER et al., 2006:59). Os agentes dentre todos os outros medicamentos, são os mais comumente usados, e muitos são utilizados da maneira incorreta. Como consequência desse uso generalizado dos, surgiram patógenos resistentes aos antibióticos, gerando a necessidade de criação de novos fármacos em uma época em que o ritmo de desenvolvimento dos fármacos diminui drasticamente. A redução do uso inapropriado dos antibióticos parece ser a melhor forma de controlar a resistência (GOODMAN E GILMAN, 2010:707). Em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o primeiro relatório global sobre a resistência bacteriana a e concluiu que ela é uma ameaça à saúde pública, recomendando que sejam criadas ações para contê-la, dentre estas ações estão os programas para uso racional dos. A escolha racional do antimicrobiano exige um diagnóstico clínico laboratorial e conhecimento farmacológico dos agentes infecciosos (SOBRAVIME, 2001:50). O profissional farmacêutico, deve ter o conhecimento necessário para passar as informações ao paciente de maneira correta e eficiente, informações estas que são transmitidas diariamente, através da assistência farmacêutica realizada pelo profissional. Segundo o Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: proposta (2002:17) a assistência e a atenção farmacêutica são conceitos distintos. A atenção farmacêutica refere-se a atividades que são específicas do farmacêutico no âmbito da atenção à saúde. Já a assistência farmacêutica envolve um conjunto mais amplo de ações, incluindo características multiprofissionais. A assistência farmacêutica pode ser entendida como um conjunto de atividades que integram o controle, armazenamento, dispensação e orientações terapêuticas sobre o medicamento (ALMEIDA, MEJIA, 2014:01). Strand e Hepler em 1990 conceituaram a atenção farmacêutica como uma forma de alcançar através do tratamento farmacológico respostas satisfatórias que melhorassem a qualidade de vida dos pacientes (PEREIRA, FREITAS, 2008:01). De acordo com Ivama (2002:19) considerado como um modelo de prática farmacêutica, a atenção é desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica. Ela compreende atitudes, comportamentos, habilidades, valores éticos, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. Diante dessas informações, pretende-se neste artigo apresentar os problemas relacionados ao uso indiscriminado dos e estratégias para o uso racional destes medicamentos, sempre abordando a importância da assistência e atenção farmacêutica para promover o uso racional dos. 2. Objetivos Objetivo Geral Analisar a importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos. Objetivos Específicos

4 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Destacar sobre os riscos da automedicação e do uso indiscriminado dos ; Analisar e descrever a importância da atuação do farmacêutico na assistência e atenção farmacêutica, visando promover o uso racional dos medicamentos.

5 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol Metodologia O estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no curso de Pós-Graduação em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica da Instituição IPOG, que utilizou como fonte de dados artigos selecionados nos bancos de dados eletrônicos: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), publicados nos últimos dezessete anos (2000 a 2017), na língua portuguesa. De acordo com Gil (2007:64) a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Os dados foram coletados nos meses de setembro a dezembro de 2017, logo depois foram analisados buscando responder uma pergunta específica, utilizando métodos para avaliar criticamente os estudos e identificando coerências entre os artigos. Os processos de coleta de dados envolveram a busca de fontes bibliográficas referentes ao tema abordado, leitura intensa do material selecionado, análise detalhada do material e elaboração do texto buscando publicações na língua portuguesa, utilizando as palavras-chave:, assistência farmacêutica, atenção farmacêutica, resistência antimicrobiana e uso indiscriminado. Foram selecionados artigos relacionados ao tema proposto. Buscou-se através da consulta literária específica manter o contexto sobre o estudo da temática e garantir a fundamentação das informações. 4. Desenvolvimento Antimicrobianos Alexandre Fleming em 1928, quase por acaso, descobriu os. O pesquisador percebeu que havia uma contaminação em uma placa de cultura de Staphylococcus aureus por um fungo Penicillium notatum, e ao redor desta contaminação fúngica havia um halo de inibição de crescimento bacteriano. Surgindo assim a ideia de que o fungo produzia uma substância que inibia o crescimento bacteriano e esta substância purificada foi denominada de penicilina (LEVIN et al., 2014:64). Somente anos depois, surgiu a ideia de que a penicilina pudesse ser utilizada para o tratamento de infecções bacterianas. A descoberta dos foi um grande marco para a saúde mundial, eles são de extrema importância para a redução da morbidade e mortalidade das doenças infecciosas. Existe no mercado farmacêutico uma grande diversidade de medicamentos, sendo necessária uma avaliação eficaz destes fármacos para combater os microorganismos causadores de infecção (OLIVEIRA et al., 2010:46). Os são fármacos que têm a capacidade de matar microrganismos ou de diminuir o seu crescimento ou multiplicação. Eles podem ser utilizados com a finalidade curativa ou profilática (HOFLER et al., 2006:59). Segundo Mota (2010:1) os são substâncias naturais (antibióticos) ou sintéticas (quimioterápicos). A RDC 20/2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define como: substância que previne a proliferação de agentes infecciosos ou microorganismos ou que mata agentes infecciosos para prevenir a disseminação da infecção (ANVISA, 2011:6). As doenças infecciosas são combatidas com a utilização dos, sendo o seu uso

6 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 adequado uma das principais preocupações mundiais (RODRIGUES et al., 2010:2). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, como uso adequado de, o uso eficaz em relação ao custo com o qual obtem-se o máximo de efeito

7 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 terapêutico com o mínimo de toxicidade e de potencial de desenvolvimento de resistência microbiana (TAVARES et al., 2008:1). De acordo com Levin et al., (2014:64) os grandes grupos de são: betalactâmicos, inibidores de beta-lactamase, aminoglicosídeos, macrolídeos, quinolonas, drogas com ação anti-anaeróbios, tetraciclinas e derivados, glicopeptídeos, sulfas, lipopeptídio, oxazolidinonas e polimixinas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as infecções causam 25% das mortes em todo o mundo e 45% nos países menos desenvolvidos. A administração de antibióticos dá-se com a finalidade de eliminar ou impedir o crescimento de um agente infeccioso sem danos ao hospedeiro. Essa ação pode ocorrer através de vários mecanismos: a) interferência na síntese da parede celular do microorganismo, comprometendo os peptidoglicanos estruturais, por exemplo, penicilinas, cefalosporinas, a vancomicina e a bacitracina, b) comprometimento na síntese de proteínas bacterianas: os aminoglicosídeos, as tetraciclinas, a eritromicina, entre outros e c) inibição da síntese de ácidos nucléicos: o metronidazol, as quinolonas, a rifampicina, as sulfonamidas e trimetoprima. (NICOLINI, 2008:2). Os são os únicos medicamentos que além de influenciar o paciente, também influenciam o ecossistema no qual ele está inserido. O tratamento farmacológico inadequado traz como consequência o aumento da resistência bacteriana, acarretando maiores gastos da saúde pública e aumentando a necessidade de iniciar uma nova farmacoterapia. (OLIVEIRA, 2012:6) Uso indiscriminado dos Cerca de 50% dos medicamentos são prescritos e dispensados de maneira incorreta. A falta de implementação de políticas básicas para promover o uso racional de medicamentos e para prevenir o uso abusivo, insuficiente ou impróprio desses produtos acabam trazendo prejuízo para a população e causando desperdício dos recursos públicos (MESSIAS, 2015:9). O uso inapropriado dos é um problema de saúde que ocorre mundialmente. Na maioria dos países, para prevenir este problema é necessário criar estratégias de controle em todos os níveis de cuidado, para que seu efeito seja completamente significativo. Para a promoção do uso dos de maneira racional, tanto na atenção de forma individual, quanto pública, é necessário e fundamental atentar para as boas práticas de prescrição e seleção de medicamentos. São descritos muitos erros em relação à prescrição dos, dentre eles estão a indicação inapropriada para infecção, dosagem, erros relacionados à duração do tratamento, via de administração incorreta e erro no intervalo entre doses (TAVARES et al., 2008:2). O uso indiscriminado e abusivo destes medicamentos pode levar à emergência e ao aumento da resistência microbiana (TAVARES et al., 2008:1). A identificação dos erros de medicação com pode auxiliar no desenvolvimento de novas práticas que garantam o uso adequado e racional dos medicamentos, aumentando assim, a segurança do paciente (MARQUES et al., 2008:2). De acordo com Goodman e Gilman (2010:715), o uso incorreto dos vêm devido ao tratamento das infecções não-responsivas aos antibióticos, ao tratamento da febre de etiologia desconhecida, à dosagem inadequada, à confiabilidade inadequada no tratamento farmacológico e à falta de informações bacteriológicas adequadas. A prescrição inadequada também é considerada como um dos fatores que levam ao uso indiscriminado dos. A deficiência no conhecimento dos prescritores sobre as

8 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 doenças infecciosas acabam levando ao uso dos de forma inadequada e sem necessidade (GURGEL, 2007:120).

9 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Em conformidade com Mota (2010:2), existem alguns fatores que contribuem de forma direta ou indireta para o uso inadequado dos. São eles: a grande distribuição de amostras de e disponibilidade de compra em farmácias, dando um fácil acesso da população à estes medicamentos, levando a uma utilização indiscriminada e contribuindo para a automedicação; dúvida sobre o diagnóstico de infecção bacteriana e viral; ausência de programa de uso racional de ; ideia equivocada de que os de maior espectro têm uma maior eficácia no tratamento para infecções; desconhecimento sobre doses, intervalos e diluições, contribuindo desta maneira para um tratamento ineficaz e com possível surgimento de reações adversas nos pacientes. Segundo Gurgel (2007:120), o diagnóstico incerto, a pressão que é feita pelo paciente para que seja prescrito um antimicrobiano e as dúvidas que não são esclarecidas sobre o tempo ideal de tratamento são outros fatores importantes que levam à prescrição inadequada dos. A utilização indiscriminada dos, aliada à grande capacidade de adaptação dos microrganismos possibilita o crescimento de cepas resistentes. Exigindo uma pesquisa e criação de drogas cada vez mais caras, acarretando um custo maior nas assistências (SANTANA, et al., 2014:2). Automedicação dos Antimicrobianos Na automedicação os indivíduos ou os responsáveis decidem, sem avaliação médica, o medicamento e como irão utilizá-lo para aliviar os sintomas e buscar a cura, utilizando sobras de prescrições ou não seguindo o que se pede na prescrição, interrompendo ou prolongando a dosagem e o tempo de tratamento, e compartilhando remédios com familiares ou pessoas do seu círculo social (PEREIRA et al., 2007:454). Um dos grandes fatores que levam as pessoas a se automedicarem é a busca pelo alívio mais rápido de alguns sintomas, porém esta prática pode causar consequências para o paciente e para toda a população (MORAES et al., 2016:128). Segundo Pelicioni (2005:30), existem dois tipos de automedicação: a automedicação responsável e a irracional. A automedicação responsável pode representar para o paciente e para o sistema de saúde uma economia, pois evita gastos com medicamentos e o congestionamento nos locais de serviço de saúde. A automedicação irracional, por outro lado, pode mascarar doenças, retardando o diagnóstico correto e aumentando o risco de efeitos adversos. Levando assim o paciente a precisar de tratamentos caros, invasivos e complexos. Grande parcela da população brasileira não está preparada para entender os danos que essa prática pode causar ou mesmo para fazer uma automedicação responsável. O uso dos pela automedicação irresponsável está diretamente relacionado com a prevalência da resistência antimicrobiana, que por sua vez, contribui para a seleção de bactérias que se tornam resistentes aos antibióticos, criando um círculo vicioso (MORAES et al., 2016:126) Resistência Antimicrobiana A resistência antimicrobiana é um problema mundial e que coloca em risco a saúde pública. Existe uma grande relação entre o uso inadequado dos e o aumento da resistência bacteriana. No mundo inteiro, surgem relatos de resistência de patógenos importantes, aos mais diversos tipos de, mesmo os mais modernos (GURGEL, 2007:118). A resistência antimicrobiana pode ser adquirida por mutação e seleção, seguindo-se a

10 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 transmissão vertical deste traço às células descendentes, ou por transferência horizontal dos determinantes da resistência (GOODMAN E GILMAN, 2010:708).

11 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Este fenômeno da resistência vem crescendo rapidamente. Isto se deve a quatro fatores básicos: prescrição arbitrária de ; uso abusivo ou inadequado destes fármacos; globalização, facilitando a transmissão de patógenos resistentes de um país a outro, através de viajantes infectados com estas cepas; falta de um sistema global de vigilância epidemiológica da resistência bacteriana aos que gere informação para a tomada de decisões e elaboração de políticas terapêuticas e reguladoras (GURGEL, 2007:119). As consequências da resistência antimicrobiana são diversas, dentre elas podemos citar: a utilização de medicamentos mais caros e até mais tóxicos, o aumento do tempo e do custo do tratamento, aumento do tempo de internação em hospital, isolamento do paciente, aumento da frequência e gravidade das infecções hospitalares e aumento da taxa de mortalidade desta infecção (GURGEL, 2007:119). A resistência bacteriana afeta diferentemente os envolvidos no processo de utilização dos : o médico, que, diante de uma terapia ineficaz, pode ter sua credibilidade diminuída; o paciente poderá ter qualidade de vida comprometida, maior custo com a terapia e eventual risco de morte aumentado; o sistema público de saúde, que gasta excessivamente, desequilibrando a aplicação de recursos; a sociedade, que passa a dispor de menos recursos terapêuticos para as infecções que se tornam mais graves. O único segmento que lucra é o da indústria farmacêutica, comercializando mais novos e de amplo espectro, que são mais caros (HOFLER, et al., 2006:61). Segundo Feitosa (2006:7) a resistência antimicrobiana está cada vez mais comum e suas implicações são extremamente graves. Com o surgimento das bactérias multirresistentes é cada vez maior o índice de internações hospitalares. A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou no dia 27 de fevereiro de 2017, a sua primeira lista de agentes patogênicos prioritários resistentes aos antibióticos. A lista destaca, em particular, a ameaça de bactérias gram-negativas resistentes à múltiplos antibióticos. Essas bactérias têm capacidades inatas de encontrar novas formas de resistir ao tratamento e podem transmitir material genético que permite a outras bactérias se tornarem também resistentes aos fármacos (PAHO, 2017). A resistência antimicrobiana interfere também no uso dos medicamentos, pois estes ficarão em desuso devido à sua ineficácia e desta forma, será necessária a criação de novos antibióticos, sendo este um processo demorado e de maior custo para o governo (MORAES et al., 2016:129). Para lutar contra a resistência antimicrobiana, também deve haver uso correto e adequado dos antibimicrobianos existentes em seres humanos e animais, melhor prevenção das infecções e, não menos importante, o uso racional de quaisquer novos antibimicrobianos que sejam desenvolvidos no futuro. Uso racional dos Junto com os avanços da medicina vieram o aparecimento de muitos problemas relacionados ao uso inadequado dos, tendo como resultado o aumento da morbidade e mortalidade, custos com a assistência à saúde e o surgimento da resistência antimicrobiana (OLIVEIRA, 2012:7). O uso racional dos contribui para o cuidado integral à saúde e proporciona um maior benefício terapêutico (eficácia e segurança) com menor custo.

12 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Em nível nacional o uso racional traz consequências positivas sobre a qualidade de vida da população e a morbimortalidade, aumentando a confiança do usuário em relação à atenção disponível pela saúde pública. O uso racional para os órgãos institucionais trazem uma maior

13 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 resolução dos problemas da saúde, redução de gastos e melhora no padrão de atendimento. Tendo a ideia de que medicamento não é uma mercadoria e sim um instrumento de saúde, fica muito mais fácil estabelecer o uso racional dos (MESSIAS, 2015:10). A prescrição adequada dos envolvem: conhecimento a respeito do hospedeiro; diferença entre colonização, contaminação e infecção; coleta de culturas; microbiologia clínica; microbiota habitual humana; mecanismo de ação, espectro de ação, farmacocinética, farmacodinâmica e efeitos colaterais dos antibióticos (MOTA et al., 2010:2). O farmacêutico através da atuação na assistência e atenção farmacêutica, deve informar por completo sobre o tratamento utilizando, desde o início até a sua finalização, para uma melhor adesão da terapia, evitando o aumento de resistência bacteriana. O uso indiscriminado dos é o meio principal pelo qual as bactérias podem se tornar resistentes, tornando-se problema de saúde mundial. Dessa maneira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com a intenção de diminuir o uso irracional dos, lançou a RDC 44 em 26 de outubro de Esta RDC decreta que a dispensação dos deve ser realizada sob a prescrição em receituário de controle especial e lista o nome dos fármacos que só podem ser vendidos desta maneira (FONTELES, 2011:1). Em 2011, foi criada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a resolução número 20. Ela dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação. (ANVISA, 2011:1) Através desta resolução a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) cria novas regras para a dispensação, causando impacto na cultura da população em automedicar-se e utilizar de forma imprópria (GUEDES, 2012:2). A RDC-20/2011 revela-se um instrumento importante tanto para a promoção da saúde da população ao normatizar o acesso aos, quanto para o desenvolvimento do trabalho profissional, uma vez que farmacêuticos, na vivência em drogarias de redes particulares, veem na automedicação um desafio a ser enfrentado diuturnamente face à resistência da população em aceitar os critérios impostos para a dispensação (GUEDES, 2012:2). As medidas nacionais para um maior controle de uso de fármacos devem ser amplamente implementadas e desenvolvidas. O menor uso dos podem ser fundamentais para prevenir o surgimento de mais resistência antimicrobiana. Existem outras estratégias que podem ser utilizadas, como: esquemas mais curtos de tratamento, posologias modificadas dos na tentativa de otimizar o índice farmacodinâmico do regime terapêutico, restringir a utilização dos com alta capacidade de indução de resistência, utilizar diferentes em ação, pois esta prática aumentaria a chance de emprego de pelo menos um agente eficaz no tratamento de determinada infecção (ZIMERNAM, 2010:6). Assistência Farmacêutica O farmacêutico é o profissional que possui capacidade para avaliar as prescrições, praticar a assistência e atenção farmacêutica, e propor ao paciente o uso racional de medicamentos, orientando-o de maneira imparcial e esclarecida sobre os mesmos (FONTELES, 2011:1). Mundialmente evidencia-se o papel do farmacêutico como profissional da área da saúde, cujas funções devem ser voltadas para o uso racional de medicamentos, visando o bem-estar da população e a redução dos gastos denecessários (CORADI, 2012:63). A assistência farmacêutica faz parte das estratégias de atenção à saúde que são dirigidas à

14 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 promover, manter e restaurar o bem-estar físico, psíquico, econômico e social dos indivíduos e de toda a população. Ela também previne a recorrência de doenças, dando foco ao uso

15 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 racional de medicamentos, através do conhecimento da eficácia, segurança e economia (ANDRADE, 2004:59). O profissional farmacêutico busca diariamente o seu espaço na farmácia, embora a sua desvalorização como profissional seja evidente. O farmacêutico é o profissional capacitado para prestar a assistência farmacêutica, onde o seu objetivo principal é conscientizar o paciente que os medicamentos sendo utilizados corretamente e sob orientação médica e farmacêutica, são de extrema necessidade para a melhora ou a cura da enfermidade (SOUSA et al., 2008:70). De acordo com Gurgel (2007:120), muitas vezes os dispensadores (farmacêuticos e atendentes de farmácia) não transmitem, no momento do ato da dispensação dos, as informações necessárias sobre a doença que será tratada e a importância da adesão do paciente ao tratamento. Ainda segundo Gurgel (2007:120), nem sempre a prescrição médica e odontológica é revisada. Revisar a prescrição diminui possíveis erros, tanto de dose quanto de indicação terapêutica. As orientações sobre a forma de armazenamento dos e administração dos mesmos, muitas vezes são omitidas ou dadas de forma insuficiente, deixando o paciente com dúvidas e dando espaço para uma possível utilização inadequada dos. E dessa maneira abrindo precedente para surgir uma possível resistência bacteriana. Dessa forma, podemos perceber o quanto a assistência farmacêutica é importante para prevenir o uso indiscriminado dos. Segundo Gurgel (2007:118), a assistência farmacêutica é o conjunto de ações executadas nos serviços de saúde para garantir a assistência terapêutica integral à população na proteção, prevenção e recuperação da saúde, em seus aspectos individuais e coletivos. A assistência farmacêutica (AF), como política pública, foi organizada e fortalecida por meio da Política Nacional de Medicamentos (PNM), publicada em 2001, visando garantir a segurança, a eficácia e a qualidade dos medicamentos; a promoção do uso racional e o acesso àqueles considerados essenciais (BANDEIRA, 2017:02). De acordo com Coradi (2012:62) as etapas do ciclo da assistência farmacêutica são: seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação. Os recursos financeiros escassos, a falta de instrução dos profissionais, os processos falhos de seleção de medicamentos, a ausência de planejamento e programação para a aquisição e o armazenamento inapropriado de medicamentos estão entre as condições que comprometem a qualidade da assistência farmacêutica em vários municípios (BANDEIRA et al., 2017:06). É necessário um profissional que seja capaz de exercer a dispensação de uma maneira responsável e com ética para resgatar a importância do profissional farmacêutico, e também para que a população reconheça a necessidade deste profissional no ambiente de saúde. É preciso implantar uma assistência farmacêutica que tenha uma relação direta com farmacêuticos, médicos e pacientes (OLIVEIRA, 2004:6-7). Atenção Farmacêutica A atenção farmacêutica no início foi concebida no processo de atenção individual, mas a Declaração de Tóquio amplia o beneficiário da atenção farmacêutica para a população em geral (IVAMA et al., 2002:11). Desde 2001 no Brasil a promoção da atenção farmacêutica vem sendo implementada.

16 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Segundo a Organização Pan Americana de Saúde (2004:5) foi elaborada a proposta de Consenso Brasileiro em Atenção Farmacêutica e neste documento foi sugerido um conceito

17 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 de atenção farmacêutica para o país, conceito este que mais tarde foi incorporado à Política Nacional de Assistência Farmacêutica. O Consenso Brasileiro em Atenção Farmacêutica (2002:19) considera a atenção farmacêutica um modelo de prática farmacêutica. Ela é a interação direta do farmacêutico com o paciente, buscando uma farmacoterapia racional, visando a melhoria da qualidade de vida. De acordo com Ivama (2002:21) o atendimento e a intervenção farmacêutica fazem parte da atenção farmacêutica, sendo a última um ato onde o farmacêutico interage e responde às demandas dos usuários do sistema de saúde buscando resolver os problemas de saúde que podem envolver ou não medicamentos. E a primeira é um ato planejado, documentado e realizado junto com o usuário e profissionais de saúde, visando prevenir e resolver os problemas que interferem ou podem interferir na farmacoterapia. Segundo Messias (2015:8) a atenção farmacêutica busca resultados que visem curar a doença, eliminar ou reduzir os sintomas, interromper ou retardar a patologia, e prevenir uma enfermidade ou sintoma. O processo da atenção farmacêutica é conceituado como uma atividade profissional onde o paciente é o principal beneficiário das ações praticadas pelo farmacêutico. 5. Conclusão A farmacoterapia com é considerada um grande avanço para a saúde mundial. Contudo, o uso inadequado destes medicamentos afetam não apenas o usuário, mas todo o ecossistema no qual ele está inserido. A resistência antimicrobiana é uma das maiores consequências do uso indiscriminado dos, levando o usuário e o coletivo a sérios problemas de saúde. Dentro de toda a temática do uso irracional dos, levando à resistência destes medicamentos, está a importância da atuação do farmacêutico, através da assistência e atenção farmacêutica. O farmacêutico é um prestador de serviços de saúde que pode participar ativamente na prevenção de doenças e na promoção da saúde junto com outros membros de equipe de atenção à saúde. Ele tem um papel fundamental para prevenir os danos causados pelo uso irracional dos, pois o seu uso adequado não depende apenas de uma prescrição de qualidade, mas também de uma dispensação responsável que possibilite o acompanhamento da farmacoterapia que foi prescrita pelo médico ou dentista, avaliando e garantindo a necessidade, segurança e efetividade da utilização destes medicamentos. Além de auxiliar o paciente a obter os melhores resultados durante o tratamento medicamentoso que foi proposto. A revisão dos estudos que dissertam sobre a importância da assistência e atenção farmacêutica na prevenção do uso indiscriminado dos, possibilitou ampliar o conhecimento sobre a temática pesquisada e também enfatizar a importância da atenção farmacêutica como uma forma de beneficiar os pacientes quanto ao acesso às informações que envolvem o uso correto e com segurança dos. Todos os objetivos da pesquisa foram alcançados, sendo eles: analisar e destacar a importância da assistência, atenção farmacêutica e os riscos da automedicação dos. Além de descrever a necessidade da atuação do farmacêutico, visando promover o uso racional dos medicamentos. No decorrer da pesquisa foram encontrados diversos artigos acadêmicos que abordaram sobre o tema com clareza e que contribuiram para o desenvolvimento da revisão bibliográfica, pois a temática é de grande importância e aborda um assunto que afeta diretamente a saúde pública mundial.

18 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Com esta pesquisa, conclui-se que o profissional farmacêutico, através da assistência e atenção farmacêutica, pode reduzir os problemas associados ao uso incorreto e inadequado

19 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 dos, uma das medidas para amenizar o problema seria instruir e incentivar que este faça a administração do medicamento de forma adequada e com segurança. O farmacêutico deve também, fornecer todas as informações necessárias para o paciente na busca da prevenção e diminuição do uso indiscriminado dos, e ao mesmo tempo estimular a população para um uso racional, seguro e eficaz dos medicamentos, tendo o paciente e toda a população como o maior beneficiário das ações farmacêuticas. Referências ALMEIDA, Cintia Pereira; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Assistência farmacêutica na prevenção da automedicação ANDRADE, Marcieni Ataide et al. Assistência farmacêutica como estratégia para o uso racional de medicamentos em idosos ANVISA. Resolução-RDC N 20 de 5 de maio de Agência Nacional de Vigilância Sanitária BANDEIRA, Vanessa Adelina Casali et al. Avaliação da satisfação dos usuários das farmácias do sistema público de saúde. Rev. bras. promoç. saúde (Impr.); 30(3): 1-8, 29/09/2017. CARNEIRO, Marcelo et al. O uso de em um hospital de ensino: uma breve avaliação. Rev. Assoc. Med. Bras FEITOSA, Francisco Pereira Junior. O papel do farmacêutico no controle do uso racional de antibióticos. Crato Ceará FONTELES, Marta et al. Cuidados Farmacêuticos na otimização da antibioticoterapia. Universidade Federal do Ceará GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas GOODMAN e GILMAN. Manual de farmacologia e terapêutica GUEDES, Ronaldo Franco et al. O papel educativo do farmacêutico frente ao desafio da implantação na RDC 20/2011: da automedicação ao consumo consciente de GURGEL, Thaís et al. A assistência farmacêutica e o aumento da resistência bacteriana aos. Latin American Journal of Pharmacy HOEFLER, Rogério et al. Ações que estimulam o uso racional de. Conselho Federal de Farmácia centro Brasileiro de informação sobre medicamentos CEBRIM/CFF, número 04, p 1, julho agosto IVAMA, Adriana Mitsue et al. Atenção farmacêutica no Brasil: trilhando caminhos:

20 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 relatório Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde

21 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 IVAMA, Adriana Mitsue et al. Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. In: Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta MARQUES, Tatiane Cristina et al. Erros de administração de identificados em estudo multicêntrico brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas MESSIAS, Maria Cristina Fernandes. Atenção Farmacêutica no uso racional de medicamentos. Science in health MOTA, Letícia M et al. Uso racional de MORAES, Amanda Ludogerio et al. Automedicação: Revisando a literatura sobre a resistência bacteriana aos antibióticos. Revista Eletrônica Estácio Saúde NICOLINI, Paola et al. Fatores relacionados à prescrição médica de antibióticos em farmácia pública da região Oeste da cidade de São Paulo. Ciênc. saúde coletiva OLIVEIRA, Antônio Otávio et al. Atenção Farmacêutica na Antibioticoterapia. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 5. Jan.- Jun OLIVEIRA, Karla Renata; MUNARETTO, Paula. Uso Racional de Antibióticos: Responsabilidade de Prescritores, Usuários e Dispensadores. Contexto e Saúde janjun;9(18). OLIVEIRA, Romano Ribeiro; TOLEDO, Juliana. Uso Racional de Antimicrobianos. Goiás, PAHO. Organização Pan Americana da Saúde e Organização Mundial de Saúde. Brasília PELICIONI, Americo Focesi. Padrão de consumo de medicamentos em duas áreas da Região Metropolitana de São Paulo, Dissertação (Mestrado em Epidemiologia) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo PEREIRA, Francis et al. Automedicação em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria PEREIRA, Leonardo Régis Leira; FREITAS, Osvaldo de. A evolução da atenção farmacêutica e a perspectiva para o Brasil. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. Vol 44, n RODRIGUES, Fernanda d'athayde; BERTOLDI, Andréa Dâmaso. Perfil da utilização de em um hospital privado. Ciênc. saúde coletiva SANTANA, Rafael Santos et al. Consequências do uso excessivo de no pósoperatório: o contexto de um hospital público. Rev. Col. Bras. Cir

22 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 SOBRAVIME; AIS. O que é uso racional de medicamentos. São Paulo

23 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 SOUSA, Hudson et al. A importância do profissional farmacêutico no combate à automedicação no brasil. Revista Eletrônica de Farmácia, Imperatriz - Ma, v. 1, p.67-72, 03 jun TAVARES, Noemia U. L et al. Prescrição de em unidades de saúde da família no Sul do Brasil. Cad. Saúde Pública ZIMERNAM, Ricardo Ariel. Uso Indiscriminado de Antimicrobianos e Resistência Microbiana. Uso Racional de Medicamentos: Temas Selecionados. Brasília

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