Economia agrário-exportadora crise a partir dos anos 1850
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- Ivan Freire Azevedo
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1 REVISÃO Mineração interiorização e urbanização mudança da capital para o RJ Independência política (1822) movimentos separatistas (Guerra da Cisplatina) Economia agrário-exportadora crise a partir dos anos 1850 Complexo cafeeiro auge 1890 a Migrantes - Relações capitalistas - Diversificação da economia (industrialização) - Crise de 1929 deslocamento do eixo dinâmico da economia brasileira (INDUSTRIALIZAÇÃO)
2 ILHAS ECONÔMICAS
3 INDUSTRIALIZAÇÃO RESTRINGIDA INDUSTRIALIZAÇÃO PESADA
4 CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. 4ª ed.. Campinas, SP: Instituto de Economia Unicamp, (30 Anos de Economia, n.1). CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: São Paulo: Global, 1985.
5 INDUSTRIALIZAÇÃO RESTRINGIDA
6 A revolução de 1930: - Abre uma nova fase do desenvolvimento do capitalismo no país. - Foi uma revolução burguesa com características próprias bem demarcadas, por cima, sem democracia em longos períodos, composição da burguesia com latifúndio e associação subordinada ao capital estrangeiro.
7 INDUSTRIALIZAÇÃO POR SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES (pós 1930) Mudanças do modelo econômico Do: - Modelo agrário exportador: baseado no café, dependente do mercado externo Para: - O Modelo de substituição de importações baseado na instalação de indústrias no país voltado ao mercado interno.
8 Industrialização restringida 1933 a 1955 Restringida porque? As bases técnicas e financeiras da acumulação eram insuficientes para que se implantasse a indústria de bens de produção (máquinas, equipamentos e instalações). Dependência das receitas geradas pela exportação de produtos agrícolas (café, cacau, açúcar...) x Necessidade de importar máquinas e equipamentos para a indústria.
9 Estado pós fortemente centralizado cria condições institucionais para a industrialização que favorecem a própria concentração no Sudeste: - CSN em Volta Redonda RJ (1941); - CVRD em Minas Gerais (1942) IX / 9
10 Destaca-se também a atuação do Estado: - no sentido de eliminar as restrições impostas pelas unidades da federação e municípios à circulação das mercadorias; - na abertura de rodovias que rompiam as barreiras que, pelos custos de transporte, protegiam os mercados regionais. IX / 10
11 A partir de então, as mercadorias da indústria e da agricultura do Sudeste começaram a competir decisivamente com as produzidas pelas demais regiões: Sudeste SP maior escala, maior diversificação econômica, tecnologias mais avançadas = maior competitividade. As vantagens comparativas do Sudeste (SP), provocaram uma crise mais ou menos geral nas economias regionais. IX / 11
12 1977 Francisco de Oliveira (Recife
13 2003 Ave, réptil e mamífero 1977
14 O desenvolvimento industrial da região de São Paulo começou a definir, do ponto de vista regional, a divisão regional do trabalho na economia brasileira, ou mais rigorosamente começou a forjar uma divisão regional do trabalho nacional, em substituição ao arquipélogo de economias regionais até então existentes, determinadas sobretudo pelas suas relações com o exterior. (OLIVEIRA, 1977)
15 Centro-Sul x Nordeste Destruição de capitais no Nordeste, tanto o açucareiro-têxtil, quanto o algodoeiro-pecuário. Fábricas do NE não conseguem competir em preço e qualidade. Por causa da imposição do equivalente geral a todo o conjunto da economia.
16 Centro-Oeste # Nordeste Norte do PR. Criação e não destruição como no Nordeste. RS processo de destruição parecido com o ocorrido no NE.
17 Destruição dos capitais das regiões que estão sendo invadidas pelo processo de nacionalização
18 No entanto, até meados da década de 1940 não havia o reconhecimento da existência de desequilíbrios regionais de desenvolvimento no país. Reconhecia-se que a Região Nordeste enfrentava problemas derivados essencialmente da falta de água (secas) solução perfurar poços e construir açudes Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS) transformada em Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS) Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).
19 A Amazônia também fez parte de alguma preocupação governamental, desde 1912, quando foi criada a Superintendência de Defesa da Borracha, que visava a proteger os preços do produto brasileiro frente à concorrência estrangeira. Tanto para o Nordeste quanto para a Amazônia foram adotadas apenas medidas pontuais.
20 Constituição de 1946 elaborada no processo de democratização do país após a queda de Vargas e do Estado Novo, inclui, pela primeira vez, dispositivos que de certo modo conferem um estatuto político-institucional de cunho nacional às medidas dirigidas aos problemas regionais. Foi instituído o Fundo das Secas, o Fundo de Valorização do Vale do São Francisco. Com esses mecanismos, o Estado passou a canalizar recursos orçamentários específicos (3% das receitas tributárias) às atividades no Nordeste e na Amazônia.
21 Primeiros anos da década de 1950 (já no governo Vargas) continuidade às medidas para o combate dos desequilíbrios regionais. Os focos principais continuaram sendo o Nordeste e a Amazônia. Nordeste Secas e grande atraso em seu desenvolvimento: 1951 Definição do Polígono das secas; 1952 Criação do Banco do Nordeste Brasileiro (BNB).
22 Poligono das secas Delimitado no ano de mil km2 52,7% do território da Região Nordeste
23 Amazônia necessidade de ocupar, povoar e valorizar economicamente 1950 transformação do Banco de Crédito da Borracha em Banco de Crédito da Amazônia As duas regiões (Nordeste e Amazônia) passaram a ser tratadas numa perspectiva de conjunto pelo Estado, ou seja, tratava-se de integrá-las, mesmo que de maneira periférica e complementar ao Centro-Sul do país.
24 Em 1953 foi criada a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) Definição da chamada Amazônia Legal (61% do território nacional km2 Atingindo os Estados do Pará, Amazonas, norte de Goiás, 90% do MT, oeste do MA, além de Roraima, Rondônia, Acre e Amapá.
25
26 Ao término da fase da industrialização restringida - a INDÚSTRIA se apresenta como MOTOR DA ACUMULAÇÃO GERAL e como maior geradora direta da renda nacional. IX / 26
27 Década de 1950 mudanças na Divisão Internacional do Trabalho (DIT) expansão do capital produtivo no âmbito internacional (expansão da fronteira de acumulação do capital transnacional) industrialização de países subdesenvolvidos a exemplo do Brasil.
28 A indústria estrangeira moderna e poderosa instalou-se no pólo (SP e RJ) e foi nesse espaço econômico que passaram a ser centralizadas as decisões de: onde, quando e em quais setores seriam efetuados os investimentos termina a fase da industrialização autônoma em âmbito nacional (sepultamento do nacionalismo de Vargas fim da industrialização restringida e início da industrialização pesada).
29 REFERÊNCIAS: CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. 4ª ed.. Campinas, SP: Instituto de Economia Unicamp, (30 Anos de Economia, n.1). CANO, Wilson. Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil: São Paulo: Global, CANO, Wilson. Uma agenda nacional para o desenvolvimento. Texto para discussão. IE/UNICAMP, Nº 183, 2010 CANO, Wilson. Industrialização, desindustrialização e políticas de desenvolvimento. Revista FAAC, Bauru, v. 1, n. 2, out. Disponível em: 2011/mar. 2012, p Disponível em: FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
30 MUITO OBRIGADO
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