Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional. Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR II
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- Maria do Mar Lacerda Mascarenhas
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1 Desenvolvimento Regional para a Integração Nacional Nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional PNDR II
2 Profundas desigualdades sociais e regionais e grande diversidade Área N: 45,3% CO: 18,8% NE: 18,3% SE: 10,8% S: 6,8%
3 A desigualdade não se limita à escala macrorregional Nas microrregiões de Alta Renda do País vivem 54,4% da população, mas elas concentram 77,2% do PIB brasileiro. As regiões restantes representam mais de 70% na área do País, abrigam 45,6% da população e apenas 22,8% do total das riquezas produzidas.
4 Desconcentração industrial limitada O auge da concentração ind. no Brasil é Entre tem inicio desconcentração em função das politicas de Desenvolvimento regional anteriores, principalmente os investimentos do II PND interrompe-se a desconcentração em função do abandono das politicas regionais e da crise A partir de 1995 retomada de forma mais intensa da desconcentração Brasil e Regiões Valor da Transformação Industrial (VTI) Rio de Janeiro 16,3% 13,3% 11,5% 8,9% 10,5% São Paulo 57,1% 57,8% 49,6% 51,8% 37,9% SUDESTE 81,3% 77,9% 70,9% 70,9% 60,5% SUL 11,2% 13,7% 15,2% 16,4% 19,1% NORTE 1,0% 0,9% 2,3% 3,8% 5,9% NORDESTE 5,9% 5,9% 10,3% 7,4% 10,0% CENTRO OESTE 0,6% 0,8% 1,3% 1,6% 4,4% BRASIL 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Milagre II PND Crise Desconcentração
5 Desigualdades intraregionais 35,00 Taxa de Extrema Pobreza 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0, Brasil Região Norte Acre Amazonas Amapá Pará Rondônia Roraima Tocantins
6 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DAS UNIDADES DE ENSINO SUPERIOR CURSOS PRESENCIAIS SUL/SUDESTE: 65,1 % das Matrículas NE: 19,3 % N: 6,5 % NÚMERO DE DOUTORES/ HAB. SUDESTE: 9,53 SUL: 6,43 NE: 2,38 N: 1,09 C & T & I A Região Sudeste concentra 73% dos gastos em pesquisa e tecnologia da indústria (SP = 50 %)
7 POLITICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL - FASE 1 ( )
8 ANTECEDENTES Ao longo do século passado, o governo federal tomou várias iniciativas para alavancar o desenvolvimento das regiões mais atrasadas do País. Algumas delas: Inspetoria de Obras Contra as Secas, 1904 Superintendência de Defesa da Borracha na Amazônia, 1912 Constituição de 1946 estipula que parte da receita da União seria destinada ao Norte e Nordeste BNB, 1952 BASA, 1966 SUDENE, 1959 SUDAM, 1966 SUDESUL, 1967 ZONA FRANCA DE MANAUS, 1967 POLÍTICA INDUSTRIAL, TECNOLÓGICA E DE COMÉRCIO EXTERIOR, meados dos anos 1990 EIXOS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO, meados dos anos 1990 No período (crise fiscal): políticas de planejamento em geral e as de desenvolvimento regional são abandonadas
9 PNDR I BREVE BALANÇO Formulada em 2003 e institucionalizada em 2007 Primeiro esforço de instituir uma política nacional de desenvolvimento regional no País. Representou uma mudança de paradigma Abordagem macrorregional Exógeno Decisões de cima para baixo, grandes investimentos, sem controle social Moderno x arcaico VELHO NOVO Abordagem em múltiplas escalas ação nacional Endógeno Decisões de baixo para cima, exploração do potencial local, controle social, empoderamento Diversidade como ativo
10 PNDR I BREVE BALANÇO i. Financiamento limitado às macrorregiões NE,NO,CO. ii. Ações, via de regra, pontuais iii. Em linha com a limitação acima, as ações não se articularam com os Fundos e Incentivos, instrumentos de maior fôlego para a Política. iv. Baixa articulação dos Programas com as ações dos estados v. Limitada integração com os demais programas federais, as demais áreas do MI, com suas vinculadas. 2 Pilares fundamentais da PNDR se frustraram: O Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional FNDR (para atuar em todo o Brasil e combinando recursos de financiamento com recursos não reembolsáveis) A Câmara de Políticas de Integração Nacional de Desenvolvimento Regional. (para possibilitar a coordenação das politicas setoriais no território) Faltou base política e consenso federativo por isso a importância da Conferência
11 A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
12 A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1. CONTEXTOS E AMBIENTES ECONÔMICO, POLÍTICO E INSTITUCIONAL Crise do Planejamento Centralizado e das Intervenções Públicas de Cima para Baixo Globalização e Emergência da Economia do Conhecimento ou Economia do Aprendizado Desenvolvimento e Sustentabilidade Expansão dos Emergentes e Efeito China
13 A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROPOSTA PARA DISCUSSÃO 2. OBJETIVOS Sustentar uma trajetória de reversão das desigualdades inter e intrarregionais, valorizando os recursos endógenos e as especificidades culturais, sociais, econômicas e ambientais e focalizando a ativação/desenvolvimento da capacidade produtiva e inovativa, em bases sustentáveis. Criar condições de acesso mais justo e equilibrado aos bens e serviços públicos no território brasileiro, reduzindo as desigualdades de oportunidades vinculadas ao local de nascimento e moradia. Do ponto de vista social, o que interessa à PNDR é a pobreza e a desigualdade de renda na sua expressão territorial, decorrente da ausência, estagnação ou má distribuição da atividade econômica, bem como da baixa capacidade de oferta de serviços públicos básicos de qualidade.
14 A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROPOSTA PARA DISCUSSÃO 3. PRINCÍPIOS Transparência nos objetivos, nos processos e resultados Monitoramento e avaliação das políticas Competitividade - equidade Participação da sociedade civil Respeito e valorização da diversidade territorial e do meio ambiente Combinação entre política de baixo para cima e de cima para baixo, e atenção às políticas transversais Parceria público-privada Respeito aos princípios e pactos federativos: cooperação, solidariedade, autonomia e descentralização, coordenação
15 A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROPOSTA PARA DISCUSSÃO 4. DIRETRIZES GERAIS Estruturar o Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional (SNDR) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) Reforçar a dimensão regional nas principais políticas e planos do governo federal com impacto territorial, tendo a PNDR como fio condutor estratégico Explorar amplamente a diversidade como ativo para o desenvolvimento territorial e regional Apostar nas atividades e tecnologias inovadoras e da economia verde, portadoras de futuro, como mobilizadoras e catalizadoras de processos de desenvolvimento territorial e regional Aprimorar os critérios de concessão de financiamentos e incentivos fiscais da PNDR, integrando os diversos mecanismos, ampliando sua seletividade especial e setorial, bem como as exigências de contrapartidas dos beneficiados. Definir Pactos de Metas com os governos em todas as suas esferas e com a sociedade civil, nos vários campos ( Educação, C & T & I, Infraestrutura, Rede de Cidades)
16 Obrigado! Assessoria Especial do Ministro MI Telefone (61)
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