BRASIL: INDUSTRIALIZAÇÃO RETARDATÁRIA

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1 BRASIL: INDUSTRIALIZAÇÃO RETARDATÁRIA Entre as razões que mantiveram o Brasil alheio do desenvolvimento industrial estão: a permanência até segunda metade do século XIX de relações escravagistas de trabalho; o pequeno mercado consumidor interno; um estado alheio a industrialização; A vontade das elites brasileiras de expandir a produção de café. Época da fundação das empresas nº de estabelecimentos Até De 1850 a De 1860 a De 1870 a De 1885 a Total até

2 1ª REV. INDUSTRIAL DO BRASIL Completada apenas em 1930, com cem anos de atraso. Entre 1880 e 1930 foram implantados setores da indústria de bens não duráveis e leves, tais como: alimentos, calçados, tecidos, sabões, velas, vestuário, perfumaria. Nesse período a indústria apresentou-se bem concentrada no Sudeste, notadamente em São Paulo e Rio de Janeiro. Segundo o censo industrial de 1920, a distribuição dava-se da seguinte maneira: São Paulo 31,5% Rio de Janeiro 28,2% Minas Gerais 5,6% OBS.: Entre os motivos que levaram a indústria para o Sudeste estão: disponibilidade de capitais financeiros fornecidos pela cafeicultura; Uma rede bancária e comercial; Energia elétrica; Ferrovias; Concentração de mão-de-obra; Maior mercado consumidor do país. Foi somente nos trinta primeiros anos do século XX que o crescimento industrial brasileiro se acelerou. As bases financeiras formam deixadas pelo café, responsável também pela criação de infraestrutura. Vê-se, assim, que a cafeicultura, ao criar as condições para o desenvolvimento industrial, ocasionou sua própria negação.

3 TIPOS DE INDÚSTRIA E SUA PARTICIPAÇÃO NO VALOR DA PRODUÇÃO EM 1920 Tipo de indústria Participação na produção Indústria de alimentação 40,2% Indústria têxtil 27,6% Indústria de vestuário e objetos de toucador 8,2% Indústria química 7,9% Outros grupos 16,1% Entre 1880 e 1930, foram implantados os principais setores da indústria de bens de consumo não-duráveis alimentos, calçados, tecidos, sabões e sabonetes, vestuário, perfumes, etc. Esses exigiam pouco investimento em capital. Como não houve implantação de indústrias de bens de capital tínhamos que importar máquinas, o que representava uma dependência tecnológica.

4 2ª REV. INDUSTRIAL DO BRASIL A Inglaterra, os EUA e a França iniciavam, já na primeira metade do século XIX, sua segunda Revolução Industrial, época em que, como vimos, dávamos os primeiros passos para ingressar na primeira, com cerca de um século de atraso. Período de 1930 a 1945: Nesse período ainda há uma fraca inserção do Brasil na segunda revolução industrial. O período é marcado: por grande êxodo rural da população, devido a crise do café; forte redução das importações de produtos manufaturados em virtude da crise de A indústria nacional viu-se livre da concorrência estrangeira; Pela política nacionalista do Governo Getúlio Vargas, que se caracterizou pelo desenvolvimento autônomo de base industrial. Era Vargas(1930 a 1945) Intervencionismo estatal na economia e grande investimento em indústrias de base e infra-estrutura...o problema máximo, pode-se dizer básico da nossa economia, é o siderúrgico. Para o Brasil, a idade do ferro marcará o período de sua opulência econômica. Discurso de Vargas em Belo Horizonte, em 1931.

5 GETÚLIO VARGAS E O INTERVENCIONISMO ESTATAL Nesse período os investimentos voltaram-se para as indústrias de base, criando algumas empresas estatais no setor de bens de produção Criação da CSN(Companhia Siderúrgica Nacional); Criação da CVRD(Companhia Vale do Rio Doce), voltada para extração de ferro em Minas Gerais. Durante a Segunda Guerra Mundial, os países envolvidos no conflito deixaram de exportar. Isso levou ao surgimento de ramos até então inexistentes no país, tais como, graxas, óleos, materiais de transporte, metalurgia... Dessa maneira a guerra estimulou a substituição de importações. Na década de 1950 a carência de energia tornou-se outro obstáculo. Assim, no segundo governo de Getúlio Vargas(1951 a 1954) foram criadas: 1951 Companhia hidrelétrica do São Francisco(Usina Paulo Afonso); 1953 Petróleo Brasileiro(Petrobras).

6 GOVERNO JK 1956 ATÉ 1961 Nesse período o enfrentamento aos obstáculos a industrialização ganhou maior vigor. Com o Programa de Metas, JK dedicou dois terços dos recursos orçamentários para o desenvolvimento de energia e transportes. Características: Forte participação do capital estrangeiro; Período desenvolvimentista, com internacionalização da economia brasileira; Abertura para transnacionais, atraídas por incentivos fiscais e creditícios do governo; Abandono das ferrovias e grande investimento em transportes rodoviários. Os investimentos estrangeiros dirigiram-se para: Indústria automobilística; Indústria metalúrgica e siderúrgica; Indústria química e farmacêutica; Construção naval; Construção civil; Bens de consumo. O crescimento industrial no período apresentou as seguintes taxas: bens de consumo 63% e bens de produção 360% Investimentos estrangeiros entre 1955 e 1959 EUA...48% Alemanha...17,8% Suíça...6% França...4,1% Inglaterra...3,9% Itália...3,5% OBS: A industrialização nesse período seguiu baseada no processo de substituição de importações, no entanto, conciliando interesses de grupos nacionais e estrangeiros.

7 GOVERNO JK 1956 ATÉ 1961 O empório e a venda cedem lugar aos supermercados, nos anos 1950, início do período de modernização conservadora no Brasil. Ao lado, inauguração do Supermercado Disco 2, no Bairro Leblon, Linha de montagem do fusca

8 CUSTO NOS TRANSPORTES Deslocamento de cargas segundo o tipo de transporte % Países Rodov. Ferrov. Hidrov. EUA Japão Rússia França Custos de transporte Rodov. Ferrov. Hidrov. Um caminhão, com um litro de óleo diesel por quilômetro, transporta 30 toneladas. Um trem, com um litro de óleo diesel por quilômetro, transporta 125 toneladas. Um navio, com um litro de óleo diesel por quilômetro, transporta 575 toneladas. Brasil

9 OS MILITARES 1964 ATÉ 1985 Adotaram um modelo econômico associado ao capitalismo mundial e dele dependente, ou seja, a abertura iniciada por JK intensificou-se a partir daqui. Características: Crescimento da indústria de bens de produção; Entre 1967 a 1974 milagre econômico brasileiro; Projeto Brasil Potência, ame-o ou deixe-o ; Forte estímulo às exportações; Em 1979, pela primeira vez a exportação de manufaturados superou a de produtos agropecuários; As forças vitoriosas adotaram um modelo econômico fortemente associado ao capitalismo mundial e dele dependente. Com isso, abriram mais amplamente o país para penetração do capital estrangeiro, inclusive na agricultura e mineração. Para financiar o projeto Brasil Potência o governo buscou empréstimos no exterior. Nossa dívida externa cresceu de 5 para 95 bilhões no período(petrodólares); 1980 chamada de década perdida. Os juros da dívida tornaram-se altos demais e os saldos da balança comercial já não eram mais suficientes para pagá-los; OBS: A nossa 2ª Revolução Industrial foi completada em 1980.

10 OS MILITARES E AS OBRAS FARAÔNICAS Ponte Rio Niterói; Usina de Itaipú; Usina Termonuclear de Angra dos Reis; Transamazônica.

11 3ª REV. INDUSTRIAL DO BRASIL O Brasil é um país pequeno, cientificamente falando. Desenvolve menos de 1% das pesquisas científicas do mundo e, por conseguinte, recebe também menos de 1% das citações feitas na literatura internacional. As dificuldades para a inserção do Brasil na terceira Rev. Industrial assentam-se nos seguintes itens: Alta dívida externa; O mau uso do dinheiro público corrupção; Falta de uma política científica e tecnológica. Polos tecnológicos Brasileiros: ITA e INPE O Instituto Tecnológico da Aeronáutica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais começaram a se formar no início da década de 1950 em São José dos Campos SP. Nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Campina Grande(PB) e Campinas(SP) desenvolveram-se, junto às universidades, verdadeiros polos tecnológicos da informática. Esses polos beneficiaram-se das reservas de mercado impostas pelo governo, encerrada em As pesquisas na área de química fina são realizadas junto a universidades espalhadas pelo Brasil.

12 CONCENTRAÇÃO E RELATIVA DESCONCENTRAÇÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL NO BRASIL Dados atuais demonstram que as indústrias estão se desconcentrando. Cem anos atrás, o Sudeste detinha 80% da indústria, hoje tem apenas 48%. As indústrias também estão saindo das capitais para o interior.

13 MOTIVOS DA DESCONCENTRAÇÃO A motivação principal foi o corte de custos, o qual pode ser encontrado nos seguintes itens: Os estados passaram a oferecer isenção de impostos; Infraestrutura gratuita; Sindicatos mais fracos; Salários menores; A proximidade dos países do Mercosul favoreceu os estados do Sul e o Mato Grosso do Sul. OBS.: As vantagens oferecidas pelos governos estaduais para as indústrias que se instalam em seus territórios são cada vez maiores. Como se tornou uma competição acirrada para ver quem oferece mais, essa prática passou a ser chamada de guerra fiscal.

14 Região Sudeste Apesar da desconcentração, o Sudeste ainda é a região de mais concentra a indústria do Brasil. Razões históricas levaram a isso, com destaque para o Plano de Metas que encontrou em são Paulo a infraestrutura necessária para a indústria. O triângulo formado pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte constitui-se no coração geoeconômico do país. Esse ainda concentra 48% das indústrias do mesmo. INDÚSTRIA POR REGIÃO

15 REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Compreende o município de São Paulo e mais 38 municípios contíguos e possui habitantes 10% da população do Brasil Após a segunda guerra, o grande crescimento industrial concentrou-se no chamado ABCD paulista. A construção da Via Anchieta(1938) e a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí foram de grande importância, pois ligam São Paulo ao porto de Santos. No ABC merece destaque a indústria automobilística, instalada no governo JK(Ford, General Motors, Volkswagem, Mercedes- Bens).

16 REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE maior JANEIRO Segunda concentração industrial do Brasil. Composta por 19 municípios habitantes. e A concentração industrial obedeceu as vias férreas, com concentrações industriais em Nilópolis, São João do Meriti, Nova Iguaçú e Duque de Caxias.

17 REGIÃO METROPOLITANA DO MINAS GERAIS Abrange 26 municípios e possui uma população total de habitantes. É o centro da Zona Metalúrgica do Brasil. Aproveitando-se de seu rico subsolo, principalmente na Serra do Espinhaço, instalaram-se na região empresas de extração mineral, entre elas: Mannesmann; Acesita; Em 1956, por iniciativa do governo Usiminas. Em contagem e Betim também há um alto índice de industrialização. Em Betim está a montadora Fiat automóveis. OBS.: No alto vale do Rio Doce formou-se o vale do aço. Para exploração de seus recursos minerais foi criada a CVRD, privatizada em 1997.

18 REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

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