POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL NA DÉCADA DE 1990 NO BRASIL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL NA DÉCADA DE 1990 NO BRASIL 1"

Transcrição

1 POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL NA DÉCADA DE 1990 NO BRASIL 1 Cristiane Aparecida Ribeiro Bueno 2 Cezar Ricardo de Freitas 3 O objetivo neste artigo é sistematizar algumas reflexões acerca das Políticas para Educação Infantil no Brasil, procurando compreender os objetivos e as metas expressas nos documentos nacionais na década de Ao discutir as Políticas Educacionais para Educação Infantil, concebida com uma componente da política social, torna-se necessário compreender como se configura o Estado no atual contexto, já que este se delineia como implementador destas políticas. Neste sentido, é importante analisar as ações do Estado no processo de elaboração de políticas voltadas educação. Tal observação é importante, pois ao falar em políticas significa falar em estratégias governamentais que [...] pretendem intervir nas relações de produção (no caso da política econômica) ou intervir nas relações sociais (no caso da política social). A distinção entre política social e política econômica só é sustentável do ponto de vista didático, porque não existe nada mais econômico que o social e não existe nada mais social que o econômico (VIEIRA, 2001, p. 18). 1 Este artigo resultou da Seção I da Monografia de Especialização em História da Educação Brasileira defendida em março/ 2010 com o título: Educação Infantil em Cascavel: na tensão entre assistencialismo e educação, o desafio da universalização. 2 Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE Campus de Cascavel PR. Especialista em História da Educação Brasileira (UNIOESTE). Mestranda em Educação (UNIOESTE). Pesquisadora do GEPPES Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional e Social. 3 Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. Doutorando pela Universidade Estadual de Maringá UEM. Pesquisador do GEPPES - Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional e Social.

2 2 O Estado, por meio das políticas sociais, desempenha o papel de proteger e tentar equalizar os interesses do regime capitalista, bem como, aparentemente, assegurar direitos aos sujeitos de baixa renda. Sendo assim O Estado, ao aparecer como consensual, vem esvaziar as lutas de classes e controlar os movimentos sociais, concedendo certos mínimos históricos exigidos pelas classes subalternas depois de muita pressão por parte destas últimas, o que mostra seu compromisso com as classes dominantes (FALEIROS, 2007, p. 27). É importante destacar o elemento de contradição que se encontra presente nas políticas sociais, pois estas, mesmo sendo [...] resultado da luta de classes, ao mesmo tempo contribuem para a reprodução das classes sociais (FALEIROS, 2007, p.47). Tal movimento é justificado pelo discurso ideológico de busca por igualdade social. Esta contribuição social fornecida pelo Estado visa manter a ordem social e regular o mercado de trabalho [...] ao mesmo tempo em que estigmatiza e controla, esconde da população as relações dos problemas sentidos com o contexto global da sociedade (FALEIROS, 2007, p.63). As políticas sociais, dentre elas as políticas educacionais, caracterizam o resultado de mediações que o Estado, sob o domínio do capital, é capaz de realizar. Portanto, a política educacional, uma componente da política social, insere-se no âmbito do processo de desenvolvimento social engendrado pela ordem capitalista, e como tal, está imbricada imediata e mediatamente no metabolismo dessa sociedade, e não pode, contraditoriamente, existir sem a sustentação direta ou indireta do Estado. E, como uma política social, só pode existir porque o Estado capitalista se reproduz também nela, congrega nos seus limites e possibilidades as contradições que perpassam a luta de classes como mediações e tensões sociais, econômicas e ideológicas que, afloradas e canalizadas sob o comando deste aparato estatal capitalista, são tratadas como possibilidades históricas generalizáveis e eticamente aceitáveis (DEITOS, 2005, p. 328). Dessa forma, o Estado atua como mediador das tensões que são provenientes da contradição entre capital e trabalho e que são administradas, sobretudo através de políticas sociais, visando administrar a pobreza. Nesse sentido, as políticas elaboradas pelo Estado são no intuito de assegurar a hegemonia burguesa e não podem ser entendidas como atos isolados, mas sim como [...] formas e mecanismos de relação e articulação de processos políticos e econômicos (FALEIROS, 1991, p.33).

3 3 É preciso considerar ainda, que surge na década de 1980 uma nova forma de acumulação de capital, ou seja, um novo período de desenvolvimento do capitalismo, caracterizada como mundialização do capital 4. Como resultado disto, o processo de reorganização do capital se deu na direção de garantir o livre mercado, sendo apontado como argumento para a superação da crise, característica principal do chamado neoliberalismo (ALVES, 1999). Com esta nova conjuntura econômica e política, em muitos setores, a indústria da América Latina se apresentava insuficiente para competir com os produtos industrializados internacionais, e instaurou-se a idéia de que a educação seria a solução para a inserção dos países da América Latina na dinâmica da competição internacional. Alegava-se que o novo paradigma produtivo demandava requisitos diferenciados de educação geral e qualificação profissional dos trabalhadores. [...] Disseminou-se a idéia de que para sobreviver à concorrência do mercado, para conseguir ou manter o emprego, para ser cidadão do século XXI, seria preciso dominar os códigos da modernidade 5 (SHIROMA et al, 2002, p. 56). Seguindo nesta mesma direção, uma vasta produção de documentos provenientes de organismos multilaterais, [...] propalou este ideário mediante diagnósticos, análises e propostas de soluções consideradas cabíveis a todos os países da América Latina e Caribe, tanto no que toca à educação quanto à economia (SHIROMA et al, 2002 p. 56). 4 Denomina-se uma nova etapa do capitalismo mundial, caracterizada em um novo regime de acumulação capitalista, que possui como característica predominante à acumulação financeira. Ver ALVES, G. Trabalho e Mundialização do Capital A nova degradação de Trabalho na era da Globalização. Práxis Londrina, Este conceito é proveniente da produção teórica da CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe), definido como o conjunto de conhecimentos e aptidões necessários para se participar da vida pública e alcançar um desenvolvimento produtivo na sociedade moderna (nota da autora).

4 4 Esse processo resultou na construção da Centralidade da Educação Básica 6, na década de 1990, cujos documentos provenientes dos organismos internacionais orientaram as proposições de políticas para educação no país, visando à recomposição de vários elementos, dentre eles o acesso a noções básicas de higiene, de cálculo, de leitura, de escrita, de regras de convivência social, de formação de indivíduos consumidores e competitivos, concebendo a educação como estratégia para promover o crescimento econômico, reduzir a pobreza, preparar para o mercado de trabalho, por meio de um currículo que priorizasse a aquisição de habilidades mínimas e competências específicas, tendo por finalidade administrar politicamente a miséria e contribuir com a estabilidade política e social (FIGUEIREDO, 2005). Numa breve análise histórica foi possível verificar que a Educação Infantil teve como uma de suas principais características o atendimento aos filhos de mulheres trabalhadoras, cuja inserção no mercado de trabalho tornava-se cada vez maior. As creches surgiram como medida paliativa para suprir reivindicações e atender esta parcela da população, sendo que As feministas, tendo lutado pelos direitos de a mulher trabalhar, estudar, namorar e ser mãe, lutaram também, no Brasil dos anos de 1970, pelo direito de seus/suas filhos/as à creche o que garantiria que os outros direitos femininos fossem garantidos. Agregaram a esta mesma luta, nos anos de 1980, o direito das crianças à educação anterior à escola obrigatória. Assim, agora sujeitos de direitos, as crianças pequenas também serão legisladas (FARIA, 2005, p. 1015). É assim que a partir da década de 1970 houve uma considerável expansão com relação ao atendimento na Educação Infantil, surgindo programas como o Projeto 6 É importante registrar a convergência do oferecimento da Educação Básica no Brasil que passou a significar, a partir da Constituição Federal de 1988, a soma da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 e a LDB nº 9.394/96, ampliaram o conceito de Educação Básica, rejeitando o limite de idade conforme era previsto na Lei 5.692/71, que restringia a gratuidade ao ensino apenas às crianças de 7 a 14 anos. Essa ampliação da Educação Básica busca afirmar a responsabilidade do Estado para com a Educação pública, desde a Educação Infantil até a conclusão do Ensino Médio. Nessa perspectiva, Essa amplitude do direito à educação, em relação à lei anterior, que o limitava a oito anos de escolaridade para indivíduos de 7 a 14 anos, foi uma conquista do movimento social organizado em defesa da escola pública, principalmente por sua atuação durante o processo constituinte (OLIVEIRA, 2000, p. 309). Sobre o processo de construção da Centralidade da Educação Básica ver, dentre outros: OLIVEIRA, D. A. Educação Básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis, RJ: Vozes FIGUEIREDO, I. M. Z. A construção da centralidade da educação básica e a política educacional paranaense. Cascavel: EDUNIOESTE, NOGUEIRA, F. M. G. As orientações do Banco Mundial e as políticas educacionais atuais: a construção do consenso em torno da centralidade da Educação Básica. In: HIDALGO, A. M.; SILVA, I. L. F. Educação e Estado: as mudanças nos sistemas de ensino do Brasil e Paraná na década de Londrina: Ed. UEL, 2001.

5 5 Casulo 7 (1977) e o Mobralzinho 8 (1977) que [...] apoiavam-se num modelo de educação compensatória, caracterizada por um atendimento em massa a custos muito baixos (CAMPOS, 2002, s/p), sendo que ambos visavam amenizar as desigualdades sociais não privilegiando o viés educacional. As reivindicações por parte da classe trabalhadora visavam à garantia de um [...] padrão educativo que fosse voltado para os aspectos cognitivos, emocionais e sociais da criança pequena 9 (OLIVEIRA, 2002, p.109). Cabe mencionar, todavia, que foi na década de 1980, com a Constituição Federal de 1988 que a Educação Infantil vivenciou um [...] momento de grande participação da sociedade civil e de organismos governamentais na afirmação dos direitos da criança e dentre eles, o direito à educação infantil [...] (BARRETO, 2008, p. 23). O atendimento para essa modalidade assumiu um viés educacional, ou seja, as políticas para Educação Infantil passaram a ser determinadas por documentos que regem a educação brasileira. Essa compreensão da especificidade do caráter educativo das instituições de educação infantil não é natural, mas historicamente construída uma vez que ocorreu a partir de vários movimentos em torno da mulher, da criança e do adolescente por parte de diferentes segmentos da sociedade civil organizada e dos educadores e pesquisadores da área em razão das grandes transformações sofridas pela sociedade em geral e pela família em especial, nos centros urbanos, com a entrada das mulheres no mercado de trabalho (CERIZARA, 2002, p. 328). A Constituição Federal de 1988, portanto, assegurou, no Art. 205 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família [...] (BRASIL, 1988, p. 148) e no Art. 208, Inciso IV, garantiu o Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade (BRASIL, 1988, p. 149). 7 Um programa de educação pré-escolar que foi implantado pela Legião Brasileira de Assistência LBA, órgão federal da assistência social e adotava um novo discurso da prevenção, propiciar uma entrada direta e visível do governo federal a nível local, sem passar pelas administrações estaduais, basear-se em pequenos investimentos orçamentários, apesar de ser um programa de massa, adotando uma estratégia de participação da comunidade, ajustando se, pois ao modelo econômico preconizado pelo Estado de Segurança Nacional. Disponível em Acesso 25 de Nov Fundação Mobral (1977), Movimento Brasileiro de Alfabetização, foi um projeto do governo brasileiro criado pela Lei n 5.379, de 15/12/1967 e propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leitura, escrita chegou a oferecer atendimento a crianças de nove a quatorze anos na época, nomeado de "MOBRALZINHO". A intenção era integrá-la a sua comunidade, permitindo melhores condições devida. Disponível em, em 25 de Nov Neste texto o termo pequena (os), refere-se à criança de 0-6 anos de idade.

6 6 Na década de 1990 a educação ganhou destaque em âmbito nacional e internacional, sobretudo com a Conferência Mundial de Educação para Todos. A redefinição das diretrizes para a educação no Brasil se deu por meio de documentos que evidenciaram orientações dos organismos internacionais. Consta-se a existência de uma proposta educacional que atendesse as demandas da mundialização do capital e do mercado, solidificando-se assim O projeto educacional do capital, orientado interna e externamente pelos organismos internacionais, torna-se a política oficial do governo (FRIGOTTO; CIAVATTA Apud CÊA, 2007, p. 74). A Conferência Mundial de Educação para Todos realizada em Jomtien, Tailândia, 1990, foi financiada pela UNESCO, pelo UNICEF, PNUD e pelo BIRD. Da Conferência Mundial de Educação para Todos [...] participaram governos, agências internacionais, organismos nãogovernamentais, associações profissionais e personalidades destacadas no plano educacional em todo o mundo. Os 155 governos que subscreveram a declaração ali aprovada comprometeram-se a assegurar uma educação básica de qualidade a crianças, jovens e adultos. Esse evento foi o marco a partir do qual os nove países com maior taxa de analfabetismo do mundo (Bangladesh, Brasil, China, Egito, Índia, Indonésia, México, Nigéria e Paquistão), conhecido como E 9, Foram levados a desencadear ações para consolidação dos princípios acordados na Declaração de Jomtien [...]. O quadro estatístico com o qual se deparou a conferência era sinistro: 100 milhões de crianças fora da escola e mais de 900 milhões de adultos analfabetos no mundo (SHIROMA; MORAES; EVANGELISTA, 2000, p. 57). Dessa Conferência, resultam posições consensuais que deram origem ao documento intitulado: Declaração Mundial sobre Educação para Todos Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem (1990), cujas orientações abrangiam todos os níveis de ensino, dentre eles a Educação Infantil. A Declaração Mundial sobre Educação para Todos Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem (1990) orientou as políticas educacionais a serem implementadas num prazo de 10 anos pelos países participantes. As políticas educacionais resultantes desse processo tiveram como parâmetro às diretrizes do sistema capitalista internacional. É importante compreender que as bases políticas e ideológicas para a educação lançadas a partir desta Conferência Mundial de Educação para Todos,

7 7 [...] começam a fertilizar a mentalidade brasileira, inspirando a publicação do Plano Decenal de Educação para Todos, em 1993 [...]. Com esse plano, o Brasil traçava as metas locais a partir do acordo firmado em Jomtien [...] (SHIROMA et al, 2002 p. 62). em 1993, O Presidente Itamar Franco sanciona o Plano Decenal de Educação para Todos [...] cuja elaboração foi coordenada pelo MEC e que pretendeu se distinguir dos planos anteriores seja porque não se referia à educação como um todo, mas apenas à educação fundamental, seja porque buscou não se reduzir a meras normas de distribuição de recursos. Nesse sentido, procurou traçar um diagnóstico da situação do ensino fundamental e delinear perspectivas, identificando os obstáculos a enfrentar, formulando as estratégias para a universalização da educação fundamental e erradicação do analfabetismo e indicando as medidas assim como os instrumentos para a sua implementação. Tendo tomado como referência à Declaração Mundial sobre Educação para Todos [...] Jomtien, na Tailândia, assim como ocorreu nesse documento, também o Plano Decenal utiliza as expressões educação básica e educação fundamental como significado equivalente. De qualquer modo, o foco central do Plano é o ensino fundamental, abrangendo, também, a educação infantil, em especial a sua segunda etapa, correspondente à faixa etária dos quatro aos seis anos, isto é, a fase pré-escolar (SAVIANI, 2000, p.77-78). O Plano Decenal de Educação define as metas a serem cumpridas, no prazo de 10 anos, e apresenta as estratégias e medidas para orientar a definição de políticas educacionais. Dentre outros objetivos o Plano Decenal apresentou como objetivo mais amplo [...] assegurar, até o ano 2000, às crianças, jovens e adultos, conteúdos mínimos de aprendizagem que atendam necessidades elementares da vida contemporânea (BRASIL, 1993, p. 13). Destaca-se, no Plano Decenal de Educação, o Art. 3.1 que A educação básica deve ser proporcionada a todas as crianças, jovens e adultos. Para tanto, é necessário universalizá-la e melhorar sua qualidade, bem como tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades (BRASIL, 1993, p. 71). Dentre as estratégias para a redefinição de políticas seria necessário [...] criar oportunidades de educação infantil para cerca de 3,2 milhões de crianças do segmento social mais pobre (BRASIL, 1993, p. 35, grifo nosso). Neste mesmo documento, o item Objetivos Gerais de Desenvolvimento da Educação Básica, em seu terceiro ponto,

8 8 anuncia que deve ser proporcionado [...] atenção integral à criança, especialmente nas áreas de concentração de pobreza e fortalecendo as redes de educação infantil [...] (BRASIL, 1993, p. 32, grifo nosso). Neste sentido, e considerando que o Plano Decenal reitera que a Educação Infantil [...] é a primeira etapa do processo educativo [...] (BRASIL, 1993, p. 54), anuncia-se que A atuação do Ministério na área de Educação Infantil, em articulação com os órgãos executores, visa a favorecer o desenvolvimento infantil, nos aspectos físicos, motor, emocional, intelectual e social; [...] e contribuir para que sua interação e convivência na sociedade sejam produtivas e marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito (BRASIL, 1993, p. 55). Com o reconhecimento constitucional da Educação Infantil como direito, esta modalidade começa a ocupar o espaço de reflexão em debates por parte de educadores e governantes. No entanto, é possível observar a ambigüidade presente no discurso do governo que por um lado proclamava a necessidade da pré-escola e por outro o planejamento orçamentário da União não apresentava uma política de dotação de verbas para atender a demanda da área (CAMPOS, 2002, s/p). Assim, o atendimento destinado a crianças de 0-6 anos era respaldado pelo modelo de parceria sugerido pela UNESCO/UNICEF e se dava em espaços desocupados e situados na comunidade, bem como a mão-de-obra não era especializada, o que garantia a falta de qualidade no atendimento. A educação infantil passa então, a ser discutida como direito e uma opção das famílias, sendo questionadas ferreamente as políticas governamentais pautadas na concepção compensatória massificada e precarizada, assim como qual seria a formação necessária para quem atua na área (CAMPOS, 2002, s/p). É necessário destacar que foram elaborados alguns documentos a partir da Carta Magna de 1988, como o Referencial Curricular Nacional - RCNEI para a Educação Infantil (1988), o qual determinou algumas mudanças radicais para esta modalidade e que foi considerado por Campos [...] um retrocesso em alguns aspectos, como por exemplo, a concepção compensatória e escolarizante implícita (educação infantil

9 9 como preparação para a escola), o papel da comunidade como parceira nesses atendimentos e a formação dos professores como sendo responsabilidade dos mesmos (2002, s/p). Tal documento foi foco de debates e críticas por parte dos pesquisadores na área, já que sua elaboração e publicação antecederam a LDB 9.394/96. O RCNEI foi um dentre outros documentos elaborados pelo MEC Ministério da Educação e Cultura, que marcaram a implementação das reformas na educação no Brasil, portanto é Importante lembrar que essa reforma é condicionada por ajustes estruturais deliberados pelos organismos internacionais, em especial, UNESCO, CEPAL e Banco Mundial (CAMPOS, 2002, s/p). Ressalta-se, também, [...] que o RCNEI foi um documento pensado para uma realidade ideal e não para a realidade de creche, família e criança brasileira, pois desconsidera as desigualdades sociais, diferenças de classes [...]. O Referencial também desconsidera os estudos e as produções brasileiras sobre a temática (TESSER, 2007, p. 54). O RCNEI, portanto, foi um instrumento para a implementação das reformas na Educação Infantil brasileira. Com a LDB 9.394/96, fica registrado [...] a primeira vez que a expressão educação infantil aparece na lei nacional de educação. Recebe um destaque inexistente nas legislações anteriores, sendo tratada numa seção específica (BARRETO, 2008, p.23). Fica explicitado, também, que na LDB 9.394/96 e na Constituição Federal de 1988 a responsabilidade pela oferta da Educação Infantil fica a cargo dos Municípios. Em 1996 com a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/96 o Art. 29 vem regulamentar que: A Educação Infantil primeira etapa da educação básica tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade [...] (BRASIL, 1996, p. 172), supostamente atendendo as reivindicações da classe trabalhadora. Observa-se que Essa lei colocou a criança no lugar de sujeito de direitos em vez de tratá-la, como ocorria nas leis anteriores a esta, como objeto de tutela. Nesta mesma direção, a LDB também pela primeira vez na história das legislações brasileiras proclamou a educação infantil como direito das crianças de 0 a 6 anos e dever do Estado (CERISARA, 2002, p. 328).

10 10 Outro documento que merece destaque é o PNE (2001). O PNE apresenta como objetivos: elevar o nível de escolaridade da população; melhorar a qualidade do ensino; reduzir as desigualdades sociais e democratizar a gestão do ensino público. Para tanto, define prioridades a serem cumpridas no intuito de desenvolver os objetivos acima explicitados. Dentre estas a Educação Infantil, destaca-se no presente documento ao afirmar que [...] a educação infantil continuará conquistando espaço no cenário educacional brasileiro como uma necessidade social (BRASIL, PNE, 2001, p. 7, grifo nosso). Reafirma os objetivos educacionais para Educação Infantil quando destaca que Por determinação da LDB, as creches atenderão crianças de zero a três anos, ficando a faixa de 4 a 6 anos para a pré-escola, e deverão adotar objetivos educacionais, transformando-se em instituições de educação [...] porque é nessa idade, precisamente, que os estímulos educativos têm maior poder de influência sobre a formação da personalidade e o desenvolvimento da criança (BRASIL, 2001, p. 9). O PNE demonstra uma preocupação no sentido de englobar ações educacionais e assistenciais para com a criança por acreditar que [...] a intervenção na infância, através de programas de desenvolvimento infantil, que englobem ações integradas de educação, saúde, nutrição e apoio familiar são vistos como um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social (BRASIL, 2001, p. 9). E anuncia a continuidade da implementação de reformas internacionais quando afirma que [...] esse segmento da educação vem crescendo significativamente e vem sendo recomendado por organismos e conferências internacionais (BRASIL, 2001, p.11). Desta forma as intenções dos documentos são claras [...] é a adequação dos objetivos educacionais às novas exigências do mercado internacional e interno, e, em especial, a consolidação do processo de formação do cidadão produtivo (SHIROMA et al, 2002, p. 78). Apesar do PNE, demonstrar uma maior preocupação com a Educação Infantil, e de reconhecê-la como um direito da criança já que reitera a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Base 9.394/96, bem como o Plano Decenal de Educação (1990), a meta principal proposta em todos os documentos discutidos neste trabalho, ou seja, da universalização da educação básica, já esta justificada quando o PNE explicita que A criança não está obrigada a freqüentar uma instituição de educação infantil, mas

11 11 sempre que sua família deseje ou necessite, o Poder Público tem o dever de atendê-la (BRASIL, PNE, 2001, p. 9), [...] eximindo o Estado, nesse momento, da construção de uma rede de pré-escolas (SHIROMA et al, 2002, p. 79). Há um consenso entre o BIRD e o BID, quanto ao Estado oferecer por meio das políticas sociais os serviços essenciais básicos de educação e de saúde. Esses serviços têm como meta manter a pobreza em níveis suportáveis, atendendo às demandas sociais críticas para administrar os efeitos recessivos das duras políticas de ajuste econômico. A intervenção do Estado nessas áreas contribui para criar as condições favoráveis mínimas para a implementação das políticas de ajuste econômico, visando contribuir com a estabilidade política e social (FIGUEIREDO, 2006). Isto se confirma no que diz respeito à Educação Infantil no Brasil com o Relatório nº BR II, do BIRD quando este anuncia que os [...] serviços de desenvolvimento da primeira infância pode ser um forte arma contra a pobreza ao construir o capital humano, um dos melhores investimentos que um país pode fazer em seu desenvolvimento (BIRD, 2002, p.8) e ainda afirma que ocorre um [...] impacto da pré-escola sobre os resultados educacionais gerais da criança, sobre seu futuro emprego e ganhos no mercado de trabalho [...] e que [...] um ano de pré-escola resulta em um aumento de 2% a 6% nos ganhos futuros (BIRD, 2002, p. 9). Portanto, As situações sociais são transformadas em problemas individuais, como se as oportunidades fossem iguais para todos, dominantes e dominados, exploradores e explorados, ricos e pobres, e como se a ascensão social dependesse de cada um (FALEIROS, 1991, p. 24). Desta forma, os sujeitos que não obtiverem sucesso por seu próprio esforço serão responsabilizados por seu fracasso, e não fazem relação alguma com as condições materiais que os permeiam nesta sociedade. O processo de municipalização do ensino que se desencadeia na década de 1990 com o governo de Fernando Henrique Cardoso, representa o marco do processo de descentralização do Estado no que se refere às novas relações entre Estado e sociedade. O processo de abertura política traz um modelo gerencial para a gestão pública que Entre suas principais características são destacadas: a descentralização política, por meio da transferência de recursos e atribuições para níveis políticos regionais e locais; a descentralização administrativa, por meio da delegação de autoridade aos

12 12 administradores públicos que se transformam em gerentes progressivamente autônomos; organizações flexíveis no lugar de unitárias e monolíticas, nas quais as idéias de multiplicidade, de competição administrada e de conflito tenham lugar; definição dos objetivos a serem atingidos na forma de indicadores de desempenho (AZEVEDO, 2002, p. 58). Considerando que estamos inseridos em um regime democrático Azevedo (2002) afirma que Apesar de os postulados democráticos serem recorrentemente reafirmados, estes se apresentam como justificativa da transferência de competências da esfera central de poder para as locais, respaldadas em orientações neoliberais, com o objetivo de redução do Estado às suas funções mínimas [...] (p.54). Este novo modelo de gestão que incentiva a participação da comunidade nas decisões transfere [...] para as escolas ou para os próprios professores, o tratamento dos complexos problemas que afetam hoje o processo de escolarização (AZEVEDO, 2002, p. 55). O discurso do Estado é de que a união entre estabelecimentos de ensino e comunidade é garantia de universalização e melhoria na qualidade para a educação. Com a educação municipal ficando responsável por atender a demanda e apesar de ser entendida como solução no que se refere à universalização, isto não se efetiva. O que se vê é o aumento de alunos por sala, ou seja, a qualidade deixa a desejar, bem como as condições do trabalho dos docentes (AZEVEDO, 2002). Desvela-se desta forma que A proposta neoliberal de reforma dos serviços públicos, como se sabe, é orientada por uma idéia reguladora: a idéia de privatizar [...] (MORAES, 2002, p. 13, grifos do autor). As relações capitalistas em âmbito internacional e nacional contribuíram com o processo de construção da Centralidade da Educação Básica, na década de O discurso de que a educação promove a ascensão financeira dos sujeitos e que também conduziria o país ao pleno desenvolvimento, incitaram os debates sobre o assunto. Debates que culminam com a Conferência Mundial de Educação para Todos. Desta Conferência resultaram diretrizes com a intenção de uma reforma nos sistemas educacionais dos países em desenvolvimento que seriam necessárias às novas exigências do mercado de trabalho, da economia e de novas tecnologias. No Brasil essas metas foram reiteradas no Plano Decenal de Educação (1993), na LDB (1996) e no PNE (2001). A partir da Conferência Mundial de Educação para Todos, os documentos elaborados reiteraram a necessidade de universalizar o Ensino Fundamental e erradicar

13 13 o analfabetismo, visando de reduzir as desigualdades sociais e administrar a pobreza. Destacamos a Educação Infantil, que passa a ser direito constitucional em 1988, e a população de 0-5 anos começa a conquistar um lugar no cenário educacional. No Brasil a partir de 1988 a Educação Infantil com a Constituição Federal obteve conquistas importantes. A mais importante delas foi o direito a educação. No entanto isso não foi suficiente para alterar a concepção de atendimento assistencialista que sempre permeou tal modalidade. A vinculação das diretrizes dessa modalidade de ensino, que se encontra presente nos documentos internacionais, por meio de recomendações, e nos nacionais e municipais em forma de lei, encontra-se associado a contribuir para a contenção dos os índices de pobreza. O discurso de que a educação permitirá aos sujeitos emergirem das profundezas da miséria, torna-se fortalecido com a meta da universalização do ensino e acaba sustentando o mito da educação. No entanto, a preocupação fundamental desta modalidade permanece assistencialista, ou seja, a política educacional é uma política social já que Neste contexto, ocorre à naturalização das desigualdades e ocorre a mudança para a orientação do que seja política social, passando a exercer uma função assistencialista (TESSER, 2007, p. 11). As reformas realizadas no sistema educacional brasileiro, e presentes nos documentos nacionais, estaduais e municipais que se referem à educação, contribuíram e contribuem com o processo de democratização do acesso a escola, com o intuito de cumprir o que foi anunciado na Conferência Mundial de Educação para Todos (1990) no que se refere à universalização do ensino fundamental. Referências Bibliográficas: ALVES, G. O que é Mundialização do Capital. In: Trabalho e Mundialização do Capital. A Nova Degradação do trabalho na era da Globalização. Capítulo 2. 2ª edição. Práxis: Londrina, AZEVEDO, J. M. L. Implicações da nova lógica de ação do Estado para a Educação Municipal. Educação e Sociedade, Campinas, v, 23, nº80, Setembro/2002, p,49-71.disponível em Acesso em 11 ago BANCO MUNDIAL. Relatório nº Brasil. Desenvolvimento da Primeira Infância: Foco sobre o Impacto das Pré-Escolas. Departamento de Desenvolvimento Humano Brasil - Unidade de Gerenciamento do País Região da América Latina e do Caribe. Washington, DC, Disponível em:

14 14 EXTLACINPOR/BRAZILINPOREXTN/0,,contentMDK: ~pagePK:141137~p ipk:141127~thesitepk: ,00.html. Acesso em 27 de ago BARRETO, A. M. R. F. Situação atual da Educação infantil no Brasil. Disponível em: Acesso em 28 de ago BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília, DF: MEC, MEC. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília, DF: MEC, Plano Nacional de Educação PNE. Lei n , de 9 de Janeiro de Brasília, DF:MEC:INEP, CAMPOS, R. Políticas Governamentais e Educação Infantil: HISTÓRIAS OU ESTÓRIAS. Revista Zero a seis, Nº 5 - jan/jul de disponível em CÊA, G. S. dos S. A Formação do Ser Social trabalhador no Brasil: ETHOS, MODUS e SAPERE. In: O estado da arte da formação do trabalhador no Brasil: pressupostos e ações governamentais a partir dos anos 90. Edaguimar Orquizas Viriato et al. Geórgia Sobreira dos Santos Cêa (Org.) Cascavel: Edunioeste, CERIZARA, A. B. O Referencial Curricular Nacional para a educação Infantil no contexto das reformas. Educação e Sociedade, Campinas, v, 23, nº80, Setembro/2002, p, Disponível em script=sci_issuetoc&pid= &lng=pt&nrm=iso. Acesso em 11 ago DEITOS, R. A. O capital financeiro e a educação no Brasil. Campinas-SP, Tese (Doutorado em Educação - Área de concentração: História, Filosofia e Educação). Faculdade de Educação. Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. FALEIROS, V. de P. O que é Política Social. São Paulo. Editora Brasiliense S. A. 5ª edição, A Política Social do Estado Capitalista: as funções da previdência e assistência sociais. São Paulo: Cortez, ª ed. FARIA A. L. G. de. Políticas de regulação, pesquisa e pedagogia na Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, nº. 92, p , Especial Outubro de Disponível em Acesso em 11 ago

15 15 FIGUEIREDO, I. M. Z. A construção da centralidade da educação básica e a política educacional paranaense. Cascavel: EDUNIOESTE, Desenvolvimento, globalização e políticas sociais: um exame das determinações contextuais dos projetos de reforma da educação e da saúde brasileiras da última década. Campinas-SP, Tese (Doutorado em Educação. Faculdade de Educação). Universidade Estadual de Campinas UNICAMP. MORAES, R. C. Reformas Neoliberais e Políticas públicas: Hegemonia Ideológica e Redefinição das Relações Estado-Sociedade. Educação e Sociedade, Campinas, vol.23, nº. 80, Setembro de 2002, p, Disponível em script=sci_issuetoc&pid=0101-t&nrm=iso. Acesso em 11 ago OLIVEIRA, Z. R de. Novos Tópicos na História da Educação Infantil no Brasil. In: Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002 (Coleção Docência em formação). SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M. de; EVANGELISTA, O. Política Educacional. Rio de Janeiro: DP&A, TESSER, C. A. R. A educação infantil no contexto das políticas neoliberais. Monografia de Especialização em Fundamentos da Educação. Unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná VIEIRA, E. Estado e Política Social na década de 90. In: NOGUEIRA, F. M. G. (Org). Estado e Políticas Sociais no Brasil. Cascavel: Edunioeste, 2001.

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.

O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE E EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: CONSIDERAÇÕES PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Sandra Fernandes Leite Unicamp. Cristiane Teresa Dombosco

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E SUAS 20 METAS. Palestra: Campo Grande MS 27.03.2015 MILTON CANUTO DE ALMEIDA Consultor Técnico em: Financiamento, Planejamento e Gestão da Educação, Plano de Carreira e Previdência

Leia mais

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação

Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação Avaliação externa como instrumento da gestão do sistema de ensino: a adesão e os impasses para a busca de melhoria na educação MOREIRA, Rozemeiry dos Santos Marques SORDI, Mara Regina Lemes de UNICAMP

Leia mais

REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO

REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL RESUMO REFLEXÃO A CERCA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Autor: Patricia Miolo, UFSM Orientador : Rosane Carneiro Sarturi, UFSM RESUMO Este trabalho realizou-se com apoio do Programa Observatório

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro

Unidade I. Estrutura e Organização. Infantil. Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Unidade I Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil Profa. Ana Lúcia M. Gasbarro Introdução A disciplina Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil tem o objetivo de provocar reflexões

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil

Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil 1 Carta Aberta aos Estudantes e Trabalhadores dos Cursos de Graduação a Distância em Serviço Social no Brasil Os delegados, observadores e convidados reunidos entre os dias 6 e 9 de setembro de 2009, em

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Palavras-chave: Currículo. Educação Infantil. Proposta Curricular.

Palavras-chave: Currículo. Educação Infantil. Proposta Curricular. REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE SANTA RITA/PB: compassos e descompassos SILVA, Auciele de Oliveira 1 ARAÚJO, Maricélia da Silva 2 AMORIM, Ana Luisa Nogueira

Leia mais

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA O Fórum Goiano de Educação de Jovens e Adultos, constituído desde 29 de novembro de 2002,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006.

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006. UM ENSAIO SOBRE A DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: A CONEXÃO QUE FALTA. Noádia Munhoz Pereira Discente do Programa de Mestrado em Educação PPGE/FACED/UFU - noadia1@yahoo.com.br Resumo O presente

Leia mais

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes

DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo. Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes O SR. FRANCISCO BATISTA JÚNIOR (PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) Bom-dia, Excelentíssimo Senhor Ministro-Presidente, bom-dia aos demais integrantes da nossa Mesa que, neste momento, estão dividindo

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta: 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional Pró-Infância Brasileira e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Artigo

Leia mais

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA

DEPARTAMENTO DE GENÉTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE GENÉTICA Planejamento Estratégico 2012-2016 Março de 2012 2 Planejamento Estratégico DEPARTAMENTO DE GENÉTICA 1. Missão O Departamento

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís

ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís O PROFISSIONAL-PESQUISADOR. O PERFIL ATUAL DA PÓS-GRADUAÇÃO DA FACULDADE SÃO LUÍS Mônica Cairrão Rodrigues* ACoordenação da Pós-Graduação da Faculdade São Luís acredita que o diferencial na postura do

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO O Conselho Nacional de Educação (CNE) realizou, em Brasília, nos dias 19 e 20 de maio de 2011, seminário sobre o PNE,

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Francisco das Chagas Fernandes (FNE/MEC) Introdução Desde a promulgação da Constituição Federal de Educação de 1988, o Brasil vivencia, do ponto de vista

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS

O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS O PAPEL DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO SUL NA AMPLIAÇÃO DO ATENDIMENTO EM CRECHE ÀS CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS Débora Brondani da Rocha Bacharel em Direito e Auditora Pública Externa do TCERS Hilário Royer-

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

PNE: análise crítica das metas

PNE: análise crítica das metas PNE: análise crítica das metas Profa. Dra. Gilda Cardoso de Araujo Universidade Federal do Espírito Santo Ciclo de Palestras do Centro de Educação 2015 Metas do PNE Contexto Foram 1.288 dias de tramitação,

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim

Direito a inclusão digital Nelson Joaquim 1 Direito a inclusão digital Nelson Joaquim Vivemos num mundo globalizado, numa sociedade da informação e do conhecimento. A inclusão digital faz parte do direito à educação, até porque as novas tecnologias

Leia mais

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE (2001-2010): A REALIDADE EXISTENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE (2001-2010): A REALIDADE EXISTENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE (2001-2010): A REALIDADE EXISTENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mayane Almeida da Silva 1 mayanea@yahoo.com.br Priscila Azevedo de Amorim 2 Priscila22@yahoo.com.br Maira Nunes

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

1. Compare o PNE 2001/2010 com o projeto PNE 2011/2020 (estrutura do documento, quantidade de metas, abrangências,etc.)

1. Compare o PNE 2001/2010 com o projeto PNE 2011/2020 (estrutura do documento, quantidade de metas, abrangências,etc.) 1. Compare o PNE 2001/2010 com o projeto PNE 2011/2020 (estrutura do documento, quantidade de metas, abrangências,etc.) O PNE 2001/2010 é um documento mais extenso, com 98 páginas e com 7 artigos em relação

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 11 1 Introdução No contexto da reforma da administração do Estado, ocorrida com o fim da ditadura militar, a educação sofreu ajustamentos que se refletiram nas mudanças ocorridas na legislação durante

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França

OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França OS SENTIDOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA CONTEMPORANEIDADE Amanda Sampaio França amandi'a_07@hotmail.com Jaqueline dos Santos Costa santoscosta_jaqueline@hotmail.com Mirsa Gabriela gabiflorosa@hotmail.com

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2013 Institui o Programa Nacional de Incentivo à Educação Escolar Básica Gratuita (PRONIE). O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei institui o Programa Nacional de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA

FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS. LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA FINANCIAMENTO NO PNE E OS DESAFIOS DOS MUNICÍPIOS LUIZ ARAÚJO Doutor em Educação Professor da Universidade de Brasília Diretor da FINEDUCA O QUE ESTÁ EM JOGO? Em todo debate sobre financiamento educacional

Leia mais

A participação e os compromissos do ensino privado

A participação e os compromissos do ensino privado artigo Cecília Farias Diretora do Sinpro/RS e presidente do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul (CEEd/RS). A participação e os compromissos do ensino privado com o Plano Nacional de Educação

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.

PROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental?

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Educação Ambiental... Um caminho quem vem sendo construído. 1945, o Japão foi alvo da primeira Bomba atômica e a humanidade se deu conta da possibilidade

Leia mais

PROEJA: UMA EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO NA EEEFM PROFESSOR GETÚLIO GUEDES EM PEDRAS DE FOGO PB

PROEJA: UMA EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO NA EEEFM PROFESSOR GETÚLIO GUEDES EM PEDRAS DE FOGO PB PROEJA: UMA EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO NA EEEFM PROFESSOR GETÚLIO GUEDES EM PEDRAS DE FOGO PB INTRODUÇÃO ARAGÃO, Wellington Alves Secretaria Estadual de Educação- PB welledu@yahoo.com.br

Leia mais

CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE AS INDICAÇÕES DO BANCO MUNDIAL PARA AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE AS INDICAÇÕES DO BANCO MUNDIAL PARA AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE AS INDICAÇÕES DO BANCO MUNDIAL PARA AS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL BUENO, Cristiane Aparecida Ribeiro (UNIOESTE) FIGUEIREDO, Ireni Marilene Zago (Orientadora/

Leia mais

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio

Direito à Educação. Parceria. Iniciativa. Coordenação Técnica. Apoio Direito à Educação Apoio Parceria Coordenação Técnica Iniciativa Objetivos Refletir sobre: O que é Direito à Educação e como chegamos até aqui Garantia do direito à educação no Brasil Papel atual do Gestor

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA Paloma Cristina Gadens de Almeida UNICENTRO, CAPES palomagadens@gmail.com

Leia mais

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA INTRODUÇÃO Segundo Costa (2000), o Psicólogo Escolar vai trabalhar com os problemas apresentados pelos alunos dentro e fora da escola, interagindo com pais, professores, especialistas em educação e com

Leia mais

AS POLÍTICAS PÚBLICAS E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

AS POLÍTICAS PÚBLICAS E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1 AS POLÍTICAS PÚBLICAS E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL Rosiris Pereira de SOUZA Bolsista FAPEG FE/UFG rosirisps@gmail.com Prof.ª Dr.ª Ivone

Leia mais

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Tatiana Feitosa de Britto 1 A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) tem como tema o futuro que queremos, proporcionando uma oportunidade

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM EDUCAÇÃO: HISTÓRIA, POLÍTICA, SOCIEDADE PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: A RACIONALIDADE TECNOLÓGICA NA REGULAÇÃO DOS SISTEMAS DE ENSINO Responsável: CARLOS ANTONIO GIOVINAZZO JUNIOR Esta proposta insere-se no projeto de pesquisa

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO

PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO PEDAGOGO E A PROFISSÃO DO MOMENTO Vivemos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Ele se modifica permanentemente, sendo atualizado dia-a-dia pelas descobertas das ciências e pelas inteligências

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão

Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão Pedagogia das Diferenças: Um Olhar sobre a Inclusão Autor: Brena Samyly S. de Paula, Élida Mônica S. da Silva, Karlianne Sousa Silva Falção e Marilia Moreira Pinho Data: 13/05/2010 Resumo Nosso trabalho

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO

ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO ELEIÇÃO 2014 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA BRASIL 27 DO BRASIL QUE TEMOS PARA O BRASIL QUE QUEREMOS E PODEMOS DIRETRIZES GERAIS DE GOVERNO CUMPRIR E FAZER CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO 1. Cumprir e fazer cumprir a

Leia mais

Lei nº 12.796 de 04/04/2013

Lei nº 12.796 de 04/04/2013 O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda

Leia mais

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO

FORMAÇÃO PLENA. Desde a criação do primeiro Programa de NA PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO PLENA NA PÓS-GRADUAÇÃO Desde a criação do primeiro Programa de Pós- Sricto Sensu, em Fitotecnia, em 1975, a UFLA ocupou-se de pautar as suas ações em fundamentos morais sólidos e em valores que

Leia mais

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE ASTORGA FAAST REGULAMENTO ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS LICENCIATURA EM PEDAGOGIA As atividades de Estágio Supervisionado constantes da Matriz Curricular do Curso de Pedagogia da FAAST deverão ser

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS

CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS DA LEGALIDADE DO INTERCÂMBIO CULTURAL A legislação brasileira regulamentadora dos cursos de Pós-Graduação nas modalidades de Educação Presencial e Educação a Distância (EaD), para que seja aplicada no

Leia mais