Palavras-chave: Políticas Públicas, Educação Inclusiva, Educação Especial.

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1 DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA MUNICIPAL PAULO FREIRE- TERESÓPOLIS/R.J. Sabrina Campos Machado RESUMO: O objetivo desta pesquisa é analisar a implementação de dois programas federais intitulados: Escola Acessível e Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. O campo de trabalho é o município de Teresópolis/R.J, na escolar: Escola Municipal Paulo Freire. Cabe salientar que, somente a partir da década de 1990, a Educação Inclusiva enquanto concepção pedagógica e Política Pública passou a ter maior visibilidade na sociedade e nas pesquisas científicas. Desse modo, o marco cronológico desta pesquisa se define a partir desta década. Além dos fatores externos, foi na década de 90, mais especificamente no ano de 1993, que a Divisão (na época, Serviço) de Educação Especial é criada em Teresópolis. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com utilização dos seguintes procedimentos: análises documentais; observação participante; questionários estruturados, entrevistas semi-estruturadas e abertas. Para analisar estas políticas públicas educacionais foram usadas a metodologia de avaliação de políticas públicas de Stephen Ball através da abordagem do Ciclo de Políticas. Para a compreensão da realidade histórica e do objeto de estudo foram usados os conceitos de Adorno e Arendt como referenciais teóricos. As principais fontes desta pesquisa são os documentos oficiais dos diferentes níveis de poder, os dados obtidos com a pesquisa quantitativa (questionário estruturado) com todos os professores do referido colégio; as entrevistas com as intérpretes, professores, equipe diretiva e pedagógica, chefe da Divisão Municipal de Educação Especial, os diários de campo da observaçãoparticipante. Os resultados parciais apontam para uma transposição dos projetos federais através de adequações locais às exigências dos programas, sem um planejamento ou mesmo um projeto político que envolva a comunidade escolar com intuito de alcançar os objetivos finais dos citados programas, a saber: construção de uma Escola Inclusiva. Palavras-chave: Políticas Públicas, Educação Inclusiva, Educação Especial. Livro 1 - p

2 1-INTRODUÇÃO O objetivo desta pesquisa é analisar a implementação de dois programas federais intitulados: Escola Acessível e Educação Inclusiva: Direito à Diversidade no município de Teresópolis/ R.J. O primeiro, instituído em 2007, visa permitir o direito de todos os alunos de compartilharem os espaços comuns de aprendizagem, garantindo a acessibilidade aos ambientes físicos, recursos didáticos e pedagógicos e às comunicações e informações. Os recursos são repassados diretamente a unidade escola através do programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O segundo programa aponta para a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais na Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, possibilitando, assim, uma melhor qualidade no atendimento dos alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades ou superdotados. Esse estudo se justifica pelo escasso número de trabalhos sobre políticas educacionais inclusivas, principalmente, no município de Teresópolis- RJ. Cabe salientar que, somente a partir da década de 1990, a Educação Inclusiva enquanto concepção pedagógica e Política Pública passou a ter maior visibilidade na sociedade e nas pesquisas científicas. Em grande parte influenciada pela pressão interna da sociedade organizada exigindo respostas para as crescentes demandas por Direitos Humanos e, consequentemente, por cidadania de setores que até então eram segregados, excluídos da vida pública. O Locus da pesquisa é a Escola Municipal Paulo Freire, última escola construída no município, em 2008, constava em seu quadro discente, no ano de 2011, com aproximadamente, 50 alunos com necessidades educacionais especiais, nas diferentes séries do ensino fundamental. Dentre inúmeros anseios, um mereceu destaque pelos autores desta pesquisa que é a questão da educação inclusiva. Na perspectiva da Educação Inclusiva, analisamos com maior atenção a Educação Especial, sem ignorar que a luta pela educação inclusiva não é somente das pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotados, como aponta Ferreira (2005, p.42): A Educação Inclusiva, portanto, não diz respeito somente às crianças com deficiência cuja grande maioria no Brasil ainda permanece fora das escolas, porque nós nem tentamos aceitá-las mas diz respeito a todas as crianças que Livro 1 - p

3 enfrentam barreiras: barreiras de acesso à escolarização ou de acesso ao currículo, que levam ao fracasso escolar e à exclusão social. Na verdade, são 2 essas barreiras que são nossas grandes inimigas e devem ser foco de nossa atenção para que possamos identificá-las, entendê-las e combatê-las. Grupos sociais em risco de exclusão se referem a crianças e jovens que vivem nas ruas, crianças que sofrem maus-tratos e violência doméstica, crianças e jovens com deficiência, meninas que são levadas a se prostituírem, crianças e jovens com o vírus do HIV/ AIDS, com câncer ou outra doença terminal, crianças e jovens que estão em conflito com a lei, crianças negras e indígenas e outros grupos que, por razões distintas, sejam produto da desigualdade social e econômica e, principalmente, sejam objeto de discriminação e preconceito dentro e fora das escolas. Paralelamente, também na década de 1990, as organizações internacionais colocam a questão da Inclusão nas agendas de discussões; inúmeros documentos são apresentados, tais como: Educação para Todos (1990), Declaração de Salamanca (1994). Desse modo, o marco cronológico desta pesquisa se define a partir da última década do século XX e primeira década do século XXI. Além dos fatores citados acima, foi na década de 90, em 1993, que a Divisão (na época, Serviço) de Educação Especial é criada em Teresópolis. Nesse sentido, a percepção de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva deste trabalho vai ao encontro da apresentada na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008): A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo: Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; Atendimento educacional especializado; Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; Formação de professores para os atendimentos educacionais especializados e demais profissionais da educação para a inclusão escolar; Participação da família e da comunidade; Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas (...) Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Nestes casos e outros, que implicam em transtornos funcionais específicos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos. A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. O atendimento educacional especializado tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a Livro 1 - p

4 plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo 3 substitutivas à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Dentre as atividades de atendimento educacional especializado são disponibilizados programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva. Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum. Compreender o que seja uma escola inclusiva e direcionar esforços nesta direção é função de todos os cidadãos, principalmente daqueles voltados à educação. A escola inclusiva deve privilegiar o aluno como um ser repleto de possibilidades e para tanto é importante expandir o conceito de inclusão. Não basta apenas criar espaços físicos adequados para todos os alunos. Também é necessário discutir a qualidade da educação formal que se quer passar nesta escola inclusiva. Quanto a este assunto ressaltamos o trabalho de Ribeiro et al (2011) quando problematiza a importância de se discutir o conceito de qualidade na educação. Os autores do artigo mencionado são enfáticos ao afirmarem que antes de definir qualidade educacional, é imprescindível discutir que tipo de cidadão queremos para nossa sociedade. Desta maneira uma escola inclusiva perpassa pelo respeito para como todos os alunos/cidadãos que fazem parte da nossa sociedade. Estes questionamentos são importantes para que se possa avançar de fato e de direito para uma formação educacional mais justa, solidária e igualitária dos discentes em todas e qualquer escola e que todas sejam inclusivas. 2- ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: Através da análise das fontes podemos chegar às seguintes considerações: nos documentos oficiais, tanto nacionais quanto internacionais, observamos um consenso no que seria uma concepção de Educação Inclusiva, como apresentada em Salamanca (1994): Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade à todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola. Até o presente momento, os documentos municipais que norteiam a educação especial no município de Teresópolis são, principalmente, a Lei Orgânica de Livro 1 - p

5 4 1990, a deliberação do Conselho Municipal de Educação (CME) nº 06 de 01 de março de 2007 e a deliberação do CME nº 7 de 11 de março de Na Lei Orgânica, seção III: Da educação, encontra-se, apenas, o parágrafo 4, artigo 177 que declara: Ao educando portador de deficiência física, mental ou sensorial, fica assegurado o direito de matrícula na Rede Pública, onde terá atendimento especializado, quando necessário, por professores de educação especial. Todos os itens acerca da origem do recurso específico para a educação especial foram extintos; e não há menção a onde e como seria realizado esse atendimento especializado. Quase duas décadas após a publicação da referida lei orgânica, o Conselho Municipal de Educação propõe a deliberação nº06/2007, em que apresenta uma seção específica sobre Educação Especial, a seção IV, Da Educação Especial em que assegura os direitos já garantidos por leis de instâncias superiores como a Constituição de 1988 e a própria LDBEN/96, tais como, a garantia da matrícula de todos os alunos na rede regular de ensino, cabendo a escola se adequar para receber estes alunos. Nesta deliberação, percebemos que no artigo 63 Quando em função das condições especificas dos alunos não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular, o atendimento educacional será feito em classes especiais ou em escolas especializadas - cria a possibilidade para a permanência de classes e/ou escolas especiais. Neste mesmo documento ao analisarmos os artigos do nº 68 ao nº 73, percebemos a importância de um Projeto Político Pedagógico (PPP), pois, segundo a citada fonte, é com base no projeto pedagógico que se farão as adaptações curriculares e avaliativas que garantirão a escolarização desses alunos. A outra deliberação, nº 07/2010, atualiza as nomenclaturas no que se refere à Educação Especial, sem mudanças substanciais em seu conteúdo. Durante a pesquisa percebemos um distanciamento entre os princípios anunciados nestes documentos e o discurso dos professores da unidade escolar estudada que apontou a falta de apoio e de formação inicial e continuada como grande empecilho para a construção de uma Educação Inclusiva. De acordo com a análise dos dados dos questionários, dos 63 professores em atividade na Unidade Escolar, 100% concordam com a importância da formação dos professores para atuarem no processo de inclusão, no entanto, menos de 10% afirmam que sua formação permite o acolhimento dos alunos Livro 1 - p

6 com necessidades educacionais especiais, cabe destacar que todos os docentes pesquisados são concursados e possuem, no mínimo, licenciatura como grau de escolaridade. Desses, 42% declararam não ter contato com a divisão de educação especial do município e segundo a avaliação estes professores, no que tange a educação de alunos com necessidades especiais, somente 5% acreditam que seja boa a atuação da Secretaria Municipal de Educação e 16% consideram regular. Assim, portanto, a maioria dos entrevistados consideram ruim, péssima ou inexistente. Nesta perspectiva, no Brasil, pesquisadores como Prieto (2006, p.83-84) aponta para a necessidade de recursos financeiros, formação continuada para os docentes e debate com a sociedade para a construção de uma Escola Inclusiva: Um dos princípios da inclusão escolar é a universalização do acesso, ou seja, é a garantia da educação como um direito de todos... compreender a inclusão escolar não somente como o acesso à escola, mas como a conquista da educação como direito de todos pressupõe assegurar maior investimento financeiro nessa área, implementar uma plataforma brasileira para a educação, amplamente discutida com a sociedade, e implantar uma política de continua formação de professores, como exemplos de demandas pela melhoria da sua qualidade. Afinal, trabalhar com a perspectiva da Inclusão Escolar é colocar em evidência todos os equívocos, não só do sistema escolar como da sociedade como um todo. Uma sociedade cada vez mais individualista, tecnicista, meritocrática, homogeneizante, padronizada, em que somente os mais fortes, mais rápidos, mais espertos se destacam. Qual o espaço para as singularidades, as pluralidades, as individualidades? Valores que nos caracterizam como individuo em meio ao coletivo. A teórica política, Hannah Arendt (1997, p. 16), analisa esse princípio, ao definir pluralidade como a condição da ação humana pelo fato de sermos todos os mesmos, isto é, humanos, sem que ninguém seja exatamente igual a qualquer pessoa que tenha existido, exista ou venha a existir. igualdade e diferença: Segundo a autora (1997, p ), a pluralidade tem um duplo aspecto de 5 Se não fossem iguais, os homens seriam incapazes de compreender-se entre si e aos seus ancestrais, ou de fazer planos para o futuro e prever as necessidades das gerações vindouras. Se não fossem diferentes, se cada ser humano não diferisse de todos os que existiram, existem ou virão a existir, os homens não precisariam do discurso ou da ação para se fazer entender (...) Ser diferente não significa ser outro- ou seja, não equivale a possuir essa curiosa qualidade de alteridade, comum a Livro 1 - p

7 tudo que existe... A alteridade é, sem dúvida, aspecto importante da pluralidade; é a razão pela qual todas as nossas definições são distintas e o motivo pelo qual não podemos dizer o que uma coisa é sem distingui-la de outra. Em consonância com esses princípios, Adorno (2006, p.137) defende a importância do papel da Educação para a formação humana. Muito mais do que formar cientistas, a Educação tem por finalidade a formação de indivíduos críticos e emancipados, com o intuito de que Auschiwitz não se repita : Benjamin percebeu que ao contrário dos assassinos de gabinete dos ideólogos, as pessoas que executam as tarefas agem em contradição com seus próprios interesses imediatos, são assassinas de si mesmas na medida em que assassinam os outros. Temo que será difícil evitar o reaparecimento de assassinos de gabinete, por mais abrangentes que sejam as medidas educacionais. Mas que haja pessoas que em posições subalternas, enquanto serviçais, façam coisas que perpetuam sua própria servidão, tornando-se indignas; (...) contra isto é empreender algo mediante a educação e o esclarecimento. Através deste contexto, apresentaremos algumas observações acerca da implementação dos dois programas federais: Escola Acessível e Educação Inclusiva: Direito à Diversidade. No que se refere ao primeiro programa, as análises parciais apontam para um êxito do primeiro programa e um desconhecimento do segundo pelos docentes da Unidade Escolar estudada. No primeiro programa, os objetivos específicos foram atingidos: há rampas de acesso em toda a unidade escolar, os banheiros são adaptados, há corrimão, existe o espaço físico e o material para a sala de recurso, só falta retirar os entulhos provenientes da enchente de 2010 e reformar a sala. Apesar de, aproximadamente, 85% não conhecerem o programa Escola Acessível, apenas 03 professores não consideram o espaço físico da escola adequado para os alunos com necessidades educacionais especiais. No entanto, o segundo programa continua como um projeto a ser implantado. A escola possui dois professores-intérpretes contratados para duas turmas, uma de 6 º ano e outra de 7º ano com alunos surdos incluídos, ambas no primeiro turno, turno em que a orientadora educacional, também, domina a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). No entanto, somente uma professora, que era da equipe da antiga gestão da Divisão Municipal de Educação Especial, possui o curso de formação continuada. A maioria nunca soube da existência desse programa. 6 Livro 1 - p

8 2.2--POLÍTICA PÚBLICA: PARA ALÉM DE PROGRAMAS DE GOVERNO 7 Neste ponto cabe um esclarecimento acerca da concepção de Política Pública e sua avaliação que balizaram esta pesquisa. Para alguns pesquisadores, como Souza, há para um crescimento, no Brasil, das pesquisas acadêmicas na área das políticas públicas, principalmente, após o crescimento da influência das políticas neoliberais que priorizam a concepção de Estado Mínimo. Partindo do pressuposto que Política Pública é Estado (ou governo) em ação, não se pode secundarizar as influências externas e internas neste processo. Como aponta Mainardes na abordagem de Ball acerca do ciclo de políticas ; no contexto da influência, essas influências externas não são transpostas; são reinterpretadas, ressignificadas, recontextualizadas de acordo com cada conjuntura em particular. Ball (2001) critica a concepção de globalmania, difundida por pensadores como Harvey, em que a globalização (com seus organismos internacionais, tais como Banco Mundial, UNESCO e similares) criaria um novo consenso, compartilhado integralmente pelos estados nacionais, em grande parte devido às pressões econômicas. Para Ball, o melhor conceito para esse processo é glocalização, apresentado por Robertson, em que se percebe a relação dialética e simultânea entre o local e o global. Os governos não sofrem, somente, pressões externas, grupos internos também pressionam para que suas demandas sejam atendidas. Há, em todos os momentos, desde o contexto da influência até o contexto das estratégias políticas, pressões, disputas, embates, interesses, conflitos. Desse modo, fica mais percebível o porquê de no contexto da produção de texto apresentar tantas contradições, tantos avanços e recuos na elaboração dos documentos. Pois é neste momento que as representações políticas se fazem presente com objetivo de impor seus interesses. Cabe ressaltar que esses contextos não são lineares, são interligados, cada qual com suas particularidades e ao mesmo tempo construindo um projeto de Política Pública. É no contexto da prática que os atores implementam as políticas públicas: interpretando-as, divergindo, recriando, ignorando, selecionando-as. Encontramos, como em todos os demais contextos, as contradições, embates, lutas, divergências, avanços e recuos. Neste contexto podemos perceber como as políticas públicas são vistas e aplicadas nas mais diferentes formas. E assim, observamos, no contexto dos resultados ou efeitos, suas consequências na vida das pessoas, através dos impactos e interações com as desigualdades existentes. E por último, o contexto da estratégia Livro 1 - p

9 8 política que teria como objetivo identificar um conjunto de ações que seria necessário para lidar com as desigualdades criadas ou reproduzidas pela política pública analisada. Consideramos esta abordagem de ciclos de políticas de Ball apresentado por Mainardes uma metodologia importante para compreender os caminhos das Políticas Públicas desde o momento de suas influências até as suas consequências diretas e indiretas. Assim, pelo o que foi exposto, até o presente momento, não foi observada uma Política Pública Municipal para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Os documentos analisados permitem concluir que as leis e decretos locais são mais adaptações (ou atualizações) de textos internacionais ou apresentados na esfera federal, grosso modo, seriam uma transposição, de acordo com interesses locais, das leis federais vigentes. No caso da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva é primordial uma ampla e profunda discussão em todas as esferas- principalmente, nas estâncias municipais, responsáveis pelos primeiros anos de escolaridade de acordo com a LDBEN/96, pois é a própria estrutura do sistema escolar que está sendo colocada em xeque. 3- CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, estamos estudando uma Unidade Escolar para perceber esse processo em construção. A escola selecionada é considerada por grande parte da população local, como a Escola- Modelo do Município. Construída, em 2008, tem um amplo espaço físico, já com as adaptações arquitetônicas determinadas, a quadra é coberta, com banheiros próprios, arquibancadas; sala de informática, auditório, sala de vídeo com Datashow, sala para aula de dança, biblioteca, um espaço para sala de recurso, enfim, em termos de espaço e recurso, uma escola pública considerada bem equipada. No entanto, em termos pedagógicos, a escola apresenta inúmeros problemas, principalmente no que se refere ao trabalho com crianças e adolescentes deficientes e/ou com transtornos globais do desenvolvimento. Apesar do esforço da equipe diretiva e pedagógica, bem como, de uma parcela considerável de docentes e Livro 1 - p

10 funcionários, percebemos que a ausência de um Programa Municipal para a Educação e, no caso da escola, de um PPP dificulta o processo. Pois não há uma diretriz a nortear o 9 trabalho desses profissionais, um princípio que seja compartilhado por todos, algo que possa auxiliar a esses profissionais da educação no que se refere ao projeto da escola, no nosso caso de estudo, ao projeto de educação especial na perspectiva inclusiva. Através de algumas observações-participantes, percebemos o despreparo e o desconhecimento de grande parte dos professores inclusive das leis já existentes. Há uma transferência de trabalho para a equipe pedagógica, como se ela fosse a única responsável e/ou capaz de trabalhar com esses alunos (quer seja, para adaptação avaliativa, de currículo, de simples atividades do cotidiano escolar). Enfim, através desse trabalho, esperamos ter demonstrado que grande parte dos objetivos do programa Escola Acessível foram atingidos na Escola Municipal Paulo Freire, no entanto, o segundo programa Escola Inclusiva: Direito à Diversidade muito pouco avançou nesta Unidade Escolar, raros professores têm formação continuada em Educação Especial salvo os que trabalham diretamente com esse público, como as professoras-intérpretes. Acreditamos que a participação da comunidade escolar na construção de um PPP democrático possa contribuir para a Inclusão Escolar, inclusive, estimulando a formação continuada de seu quadro docente, objetivo, ainda não atingindo, do segundo programa analisado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ADORNO, T. W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, ARENDT, H. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro. Brasília, Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, FERREIRA, W. B. Educação Inclusiva: Será que sou a favor ou contra uma escola de qualidade para todos???? Inclusão- Revista da Educação Especial. p.40-46, Out/2005. MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade. v. 27, n. 94, p , Jan./Abril, MANTOAN, M. T. E e PRIETO, R. Inclusão escolar. S. P.: Summus, Livro 1 - p

11 RIBEIRO, A de C.; DA MOTA SOUZA, C.; CAMPOS, S. M. Educação de Qualidade, um bem a ser definido. Roteiro. v. 36, n. 2, p , jul./dez SOUZA, C. Estado do Campo da pesquisa em políticas públicas no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 18, n. 51, fev Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. ano 8, n.16, p.20-45, jul/dez, TERESÓPOLIS. Lei Orgânica. Aprovada em 05 de abril de Disponível em Acessado em 25 de janeiro de Deliberação CME nº 06.de 01 de março de Deliberação CME nº 07 de 11 de março de Livro 1 - p

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