MUDANÇAS À VISTA. Política Nacional de Resíduos Sólidos é novo marco regulador na área ambiental

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1 ANO IV número 12 AGOSTO/OUTUBROde 2010 MUDANÇAS À VISTA Política Nacional de Resíduos Sólidos é novo marco regulador na área ambiental Empresas Solví investem em Gestão do Conhecimento Pag. 10 Águas do Amazonas completa 10 anos Pag. 13

2 SUMÁRIO Marcello Vitorino/Fullpress 04 CAPA Política Nacional de Resíduos Sólidos traz desafios e oportunidades 08 ENTREVISTA Ariovaldo Caodaglio fala sobre a nova política para resíduos sólidos 10 GESTão e negócios Gestão do Conhecimento, pesquisa GPTW, 10 anos da Águas do Amazonas 16 INSTITUTO SOLVÍ Com programa SOMAR, Instituto estimula projetos sociais nas empresas 18 Academia ACADEMIA DE EXCELÊNCIA lança programas de desenvolvimento na Relima e Vega Peru Moradora do bairro Aparecida beneficiada pela água tratada pela ADA, em Manaus EXPEDIENTE 19 lugares Andahuaylas, no Peru, recebe melhorias com a pavimentação de rodovia 21 OPINIÃO A consultora Rose Longo fala sobre Gestão do Conhecimento A revista Solví é uma publicação trimestral interna, editada pela Superintendência Estratégica de Talentos do Grupo Solví. Os textos assinados por articulistas não traduzem necessariamente a visão da empresa. Presidente: Carlos Leal Villa Diretor Financeiro: Celso Pedro so Diretora de Gestão de Riscos: Célia Francini Diretor Técnico: Tadayuki Yoshimura Gerenciamento: Carlos Balote Coordenação: Fernanda Curcio Edição, reportagem e textos: Nilva Bianco (MTb 514/SC) Fotografia: Marcello Vitorino (Mtb /SP) Projeto editorial e gráfico: Fullpress textos, fotos & idéias e Studio Santa Fé Impressão: D Lippi Print Tiragem: exemplares Colaboradores: Rose Longo (artigo), Rabiscos (ilustrações) Comentários e sugestões: Rua Bela Cintra, 967, 10º andar, Bela Vista, São Paulo, SP, CEP NOTAS Novo contrato da GRI, Feira Econogócios, etc. 24 EM FOCO solví em números Números do Grupo na área de resíduos comunicacao@solvi.com Site:

3 EDITORIAL legislação e oportunidades Ter uma legislação ambiental abrangente e capaz de ser implementada é bom não apenas para o meio ambiente, mas também para os municípios, para os estados e para o País, que abre caminho para a formação de uma cultura de uso racional dos recursos naturais, beneficiando sua população. Nos últimos 20 anos o Brasil criou leis para coibir a poluição atmosférica, estabelecer normas e parâmetros para o saneamento básico e dar a destinação adequada aos resíduos sólidos urbanos, assunto finalmente contemplado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em agosto e ainda à espera de regulamentação. Avançamos muito, embora não na velocidade que gostaríamos, e muito temos que avançar, pois não basta fazer e aprovar leis, é preciso que elas sejam seguidas. O que desejamos e esperamos é que os gestores públicos dos municípios brasileiros vislumbrem a importância da Lei n como ferramenta para estimular o planejamento urbano e legar um futuro sustentável às futuras gerações. Nós da Solví também temos um importante papel a desempenhar neste momento, por meio da proposição de soluções e de tecnologias que permitam o máximo aproveitamento econômico dos resíduos. Somos o maior grupo brasileiro voltado exclusivamente à gestão ambiental, atuamos de forma integrada nas áreas de limpeza urbana, destinação de resíduos domiciliares, comerciais e industriais, logística reversa, saneamento e geração de energia a partir de fontes renováveis. Temos experiência e um sólido histórico de projetos ambientais e parcerias com o Poder Público em cidades brasileiras e no Peru. A construção desta história, portanto, também está em nossas mãos. Carlos Leal Villa Presidente da Solví 3

4 CAPA Marcello Vitorino/Fullpress Futuro sustentável Após 19 anos, Congresso aprova a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, entre outras medidas prevê o fim dos lixões De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgada recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 50,8% das cidades brasileiras ainda depositam seus resíduos em lixões a céu aberto. Diante desta realidade, a nova Lei Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em agosto pela Presidência da República, traz imensas perspectivas - e desafios. Apresentada originalmente em 1991, a lei, que ainda deverá ser regulamentada, passou quase 20 anos no Congresso. Durante esse tempo, recebeu dezenas de acréscimos e emendas, viu mandatos se iniciarem e encerrarem, até finalmente ser retomada em 2006 pelo Governo Federal e votada este ano. Apesar da demora, ela é um marco regulatório que no médio prazo deverá resultar em mudanças profundas nas políticas públicas relacionadas a meio ambiente, da mesma forma que a Política Nacional de Saneamento Básico, aprovada em 2007 (e que considera os resíduos sólidos como parte do saneamento). A nova lei determina, por exemplo, que em dois anos os estados e municípios tenham elaborado seus planos de resíduos sólidos, como condição para obter recursos e subsídios federais para sua implementação. Determina também que em quatro anos, ou seja, em 2014, todos os rejeitos tenham destinação adequada. O próprio conceito de rejeito como resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada, estabelece outro patamar para o tratamento do lixo no país: redução, reutilização, reciclagem e compostagem deverão ser medidas adotadas para que os aterros que substituirão os atuais lixões recebam apenas materiais que não tenham mais qualquer potencial econômico. Um desafio e tanto para os municípios brasileiros, levando em conta que cerca de 64% deles têm menos de 15 mil habitantes e um percentual quase tão grande não dispõe sequer de um órgão dedicado à limpeza urbana. Outros estão tão isolados, dada a dimensão continental do país, que vêem inviabilizada a idéia de formar consórcios regionais. São raras as capitais brasileiras que dão destinação adequada ao seu lixo; imagine os municípios menores, que não possuem recursos ou planejamento na área ambiental, comenta o diretor técnico da Solví e presidente da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública), Tadayuki Yoshimura, que nos últimos 40 anos presenciou as idas e vindas nas políticas públicas ambientais no País. Ele diz estar otimista em relação à nova lei, mas faz ressalvas: São necessários vontade política, fontes de recursos financeiros, tempo, programas de conscientização e de educação ambiental para promover uma mudança deste tamanho. O diretor cita como exemplo a experiência de Portugal, que, em seis anos, a partir de 1996, conseguiu erradicar todos os 341 lixões existentes no país e implementar soluções de tratamento de resíduos ambientalmente corretas, graças ao compromisso assumido com a Comunidade Européia - e vultuosos investimentos vindos dos demais países-membros. 4 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

5 Colaborador da Battre rega a cobertura de grama no aterro sanitário de Salvador, na Bahia A nova lei, que ainda deverá ser regulamentada, determina que em dois anos estados e municípios tenham elaborado seus planos de resíduos sólidos; determina também que em quatro anos, em 2014, todos os rejeitos tenham destinação adequada. O próprio conceito de rejeito estabelece um outro patamar para o tratamento do lixo, que passa pela redução, reutilização, reciclagem e compostagem. População Na opinião do presidente do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), Ariovaldo Caodaglio (veja entrevista nas páginas 8 e 9), que contribuiu com as comissões de trabalho criadas na Câmara dos Deputados para discutir a PNRS, as cidades que levarem a sério a lição de casa proposta pelo novo marco regulatório evoluirão em vários aspectos. Cada cidade mapeará sua realidade e sua vocação econômica para pensar em políticas públicas daqui para frente. E quando elas começarem a pensar em políticas públicas, não poderão abrir mão, sob pena de fracassarem, de incluir a população nesta discussão que deverá estabelecer uma projeção de futuro e de soluções a partir da realidade presente; será uma grande oportunidade para os administradores públicos. Com a ampliação dos serviços de coleta seletiva e objetivos claros no sentido de reduzir o consumo, incentivar o reaproveitamento e tornar mais eficazes os serviços de limpeza urbana, a população será cada vez mais incentivada a participar. É necessário mudar hábitos, enfatiza Tadayuki. São Paulo, por exemplo, tem milhares de varredores que poderiam estar fazendo outros tipos de serviços, se tivéssemos o hábito de não sujar as ruas, diz o presidente da ABLP, citando como paradigmas o próprio Metrô de São Paulo, que com sua estratégia de limpeza implacável conseguiu ser um dos melhores do mundo nesse quesito, a cidade de Tóquio, onde sequer existem lixeiras nas ruas, e Barcelona, que soube aproveitar as Olimpíadas de 1992 para promover uma transformação urbanística impressionante e um plano eficiente de modernização do sistema de limpeza urbana. Teremos as Olimpíadas e a Copa 5

6 CAPA do Mundo acontecendo no Brasil nos próximos anos, não consigo ver oportunidade melhor para investir em modernas e inovadoras soluções ambientais nas cidades, arremata Tadayuki. Dentre as mudanças propostas pela Solví em consonância com a nova lei está o conceito de Ecoparques ; evolução dos atuais aterros, eles serão equipados com centrais de reciclagem e compostagem capazes de separar e dar a destinação adequada a cada tipo de resíduo. Ecoparques Se muitos municípios ainda dão os primeiros passos para se inteirar da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, as mudanças preconizadas por ela há muito tempo fazem parte da rotina das empresas Solví, como a Vega, especializada em limpeza urbana e aterros, a Essencis, com expertise em soluções avançadas e multitecnologia no tratamento de resíduos industriais, ou GRI e Koleta, focadas na gestão e destinação de resíduos comerciais e industriais. Na área de resíduos públicos, estamos atuando em duas frentes neste momento: prospectando municípios com capacidade para investir em novos aterros, de forma consorciada ou não, e estudando a adaptação dos contratos já existentes à nova legislação, diz o gerente de destinação final e meio ambiente da Solví, Eleusis di Creddo, acrescentando que hoje o Grupo Solví recebe mais de 18 mil toneladas diárias de resíduos nos 15 Fotos: Marcello Vitorino/Fullpress aterros sanitários e industriais que administra em todo o país, em regime privado e de concessão. Dentre as mudanças propostas está o conceito de Ecoparque, que poderá ser implementado em vários municípios com aterros de médio porte, como São Carlos e São Leopoldo, entre outros. Os ecoparques serão uma evolução dos atuais aterros sanitários, equipados com centrais de reciclagem e de compostagem capazes de separar e dar a destinação adequada a cada tipo de resíduo. No caso do material orgânico que constitui a maior parte do lixo domiciliar, poderá ser transformado em fertilizante orgânico por meio de biotecnologia. Os aterros passariam a receber somente os rejeitos e terão uma redução significativa na geração de chorume, além de ter sua vida útil ampliada, diz Eleusis, lembrando que a adoção efetiva das etapas preconizadas pela Lei de Resíduos Sólidos pode reduzir em São Carlos: contrato afinado com a lei Em agosto, depois de dois anos em contrato emergencial, a Solví conquistou a concessão dos serviços de destinação e tratamento dos resíduos, implantação e administração do aterro de São Carlos, no interior paulista. A concessão será por um período de 20 anos, renováveis por mais 10. O Coleta de resíduos domiciliares em São Carlos escopo do contrato inclui a coleta e tratamento de resíduos de saúde e dos resíduos domiciliares, além do tratamento do biogás e do chorume gerados no aterro. Segundo o supervisor da unidade, Fábio Andrade, o novo aterro deverá estar funcionando no segundo semestre de 2011, depois das fases de licenciamento e finalização do projeto. A previsão é de que R$ 18 milhões sejam investidos nesta primeira fase pela São Carlos Ambiental, empresa criada para administrar a concessão. Fábio salienta que o contrato está afinado com a nova Lei Nacional de Resíduos Sólidos não apenas ao dar a destinação adequada aos resíduos da cidade e prever a possibilidade do aterro receber resíduos de municípios vizinhos, mas também ao estimular a reciclagem e a inclusão das cooperativas de catadores. O contrato estabelece um preço global pelo serviço, ou seja, não receberemos por tonelada e seremos incentivados a reduzir o volume, diz o supervisor, acrescentando que a concessionária investirá em campanhas educativas junto à população e na construção de um galpão para o trabalho das cooperativas. Hoje São Carlos produz 180 toneladas/dia de resíduos, mas apenas quatro toneladas/dia, em média, são destinadas à reciclagem. 6 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

7 O que prevê a Lei nº A criação e manutenção conjunta, por parte da União, estados e municípios, do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir). A elaboração de planos nacional, estaduais e municipais de resíduos sólidos estabelecendo soluções integradas para a coleta seletiva, a recuperação e a reciclagem, o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos urbanos. A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada pelos municípios em até quatro anos. A Dra. Simone Paschoal Nogueira, especialista em Direito Ambiental, fala aos gestores da Essencis mais de 70% a quantidade de materiais destinados aos aterros. A Loga, uma das empresas responsáveis pela coleta de lixo na cidade de São Paulo, está investindo na instalação de uma usina de reciclagem na Estação de Transbordo de Ponte Pequena. Além da redução da quantidade de material depositado no aterro de Caieiras, administrado pela Essencis (hoje são seis mil toneladas/dia de resíduos encaminhados pela cidade), a medida resolverá parte do problema das cooperativas de catadores de São Paulo, que não têm capacidade para receber sequer as cerca de 120 toneladas/dia oriundas da coleta seletiva da cidade hoje. No setor privado, uma das maiores contribuições da nova lei está em prever a responsabilidade compartilhada da indústria, varejo e consumidor pela logística reversa (de itens como resíduos e embalagens de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, lâmpadas e produtos eletroeletrônicos). Também neste segmento com potencial ilimitado o Grupo Solví possui uma atuação pioneira, por meio da Essencis, que desde 2008 possui uma área especialmente voltada à manufatura reversa. Além das geladeiras, o primeiro item para o qual implementados o processo, hoje oferecemos manufatura reversa para lâmpadas, toda a linha branca (micro-ondas, máquina de lavar, lava-louças, secadoras, aspirador de pó, cafeteiras, torradeiras, etc.), linha marrom (aparelhos de som, de CD, DVD, secadores de cabelo), computadores e monitores de vídeo, cartuchos e tonners de impressoras e para as próprias impressoras. E não vamos parar, entusiasma-se o diretor superintendente da Essencis Manufatura Reversa, Roberto Castillo Lopes. Para Tadayuki, a posição da Solví a partir do marco da nova lei é clara: Queremos continuar a ser parceiros dos setores público e privado em todas as frentes relacionadas a meio ambiente, seja em limpeza urbana, aterros, incineração, geração de energia, manufatura reversa, reciclagem e compostagem; acreditamos que, com nossa experiência e capacidade de inovação, temos uma enorme contribuição a dar neste momento decisivo para o meio ambiente no País, reitera. Veja a íntegra da nova lei em: ato /2010/lei/l12305.htm Municípios que se consorciarem e que promovam a inclusão de cooperativas e catadores terão prioridade na obtenção de recursos da União. Geradores como indústrias, mineradoras, serviços de saúde, empresas da área comercial e de construção civil estão sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos deverá ser implementada de forma individualizada e encadeada por fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos e outros produtos cujas embalagens representem riscos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio, mercúrio e luz mista, além de produtos eletroeletrônicos. 7

8 ENTREVISTA Marcello Vitorino/Fullpress É hora de um novo modelo Em mais de 30 anos no setor, o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), Ariovaldo Caodaglio, não perdeu as esperanças de ver o tema da gestão de resíduos ganhar prioridade na agenda das cidades. Com a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, ele acredita que este momento chegou. Não é mais possível ignorar o assunto, ainda que a implementação das soluções de fato possa levar tempo. Depois de participar das discussões que resultaram no novo marco regulatório, Ariovaldo alerta para um ponto central para o seu sucesso: a transformação da população em um agente ativo nas decisões sobre o meio ambiente. Revista Solví - De que forma o Selurb atuou na aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos? Nós, juntamente com entidades como ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública) e Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos) participamos ativamente das discussões desde 2002, quando Emerson Kapaz (então deputado federal) elegeu o assunto como um dos seus focos de trabalho. Foi criada uma comissão especial para tratar da política de resíduos, e participamos como interlocutores, fornecendo subsídios para os deputados. Contribuímos para o debate em torno de temas como a sustentabilidade do sistema, por exemplo. Quais são os pontos críticos para o sucesso da nova lei, em sua opinião? Acredito que existam dois pontos centrais: primeiro o engajamento e a mobilização dos municípios para a elaboração de seus planos de gestão de resíduos, o que está relacionado a uma série de fatores, desde o acesso a orientações técnicas até o esclarecimento de quais fontes de recursos estarão disponíveis; depois, o envolvimento de toda a sociedade nessa discussão. A maior geração de resíduos de uma cidade, quantitativamente falando, é de origem domiciliar, e quem produz esses resíduos não tem informação sobre o que acontece com eles depois de dispensados. A população ainda é tratada como agente passivo nesse processo. Isso cria um vazio, no qual há uma transferência de responsabilidades: quando eu, como gerador de resíduos não tenho participação efetiva através do conhecimento do que acontece, simplesmente terceirizo a responsabilidade, ela passa a ser um problema da prefeitura. Os modelos adotados na questão de gestão de limpeza ainda são paternalistas, porque impedem que as pessoas participem, se comprometam com o que é um dos problemas mais importantes no mundo todo, que é a geração e a destinação de resíduos, que reduzam a geração desses resíduos e façam parte ativa da sustentação econômica dos serviços. Ariovaldo Caodaglio E em relação aos avanços? São muitos, mas considero a logística reversa um avanço extraordinário. Embora tenhamos por enquanto seis itens na política, outros itens de consumo certamente passarão a fazer parte da logística reversa. Abrem-se a partir daí novas formas de comercialização. E a lei fala em responsabilidade compartilhada, desde quem usa o recurso natural para produzir matéria-prima até o consumidor final. E este é tão responsável quanto o primeiro elo da cadeia. Isto cria, a meu ver, se efetivamente aplicado e ao longo do tempo, uma mudança de cultura. A população passará a exigir outras coisas, como não levar embalagens desnecessárias ou que o produto seja recebido de volta por quem o vendeu quando deixar de ser utilizado. Então a concorrência estabelecerá suas regras para atrair o consumidor e a questão deixa de ser de responsabilidade exclusiva das empresas e passa a ser de responsabilidade de todos, inclusive do usuário, cada qual dentro dos limites de sua atuação. É um marco regulatório, isso não tem volta. 8 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

9 Com tantos municípios pequenos e sem recursos, como viabilizar o modelo de destinação de resíduos preconizado pela nova lei? O Brasil possui mais de municípios com uma única realidade a igualá-los, que é a falta de recursos. Nós defendemos que os recursos para investimento nas ações ambientais preconizadas pela lei venham também da população e sejam administrados por um fundo, com a participação do poder público, dos usuários, associações, do Ministério Público. Isso garante transparência e a participação de todos. No ano passado encomendamos um estudo sobre gestão da limpeza à PricewaterhouseCoopers que abrangeu várias capitais brasileiras, e constatamos que uma parte das cidades que cobra pelo serviço o faz de forma incorporada ao IPTU, enquanto outras caminharam para as concessões ou PPPs, com a cobrança de taxa ou tarifa, o que, no meu entender, será a opção da maior parte das prefeituras. É verdade que ainda existe resistência em relação à cobrança de novas taxas e tarifas, mas as concessões mais antigas, no Sul do País, nos dão uma idéia de como é possível mudar essa cultura. É claro que a população não gosta de ter que arcar com novas taxas. Mas ela é contrária a pagar na medida em que paga e não vê o retorno. O senhor está otimista? Ao longo da minha vida eu já vi muitas políticas repletas de boa vontade e otimismo, mas que não deram certo. Mas quando você tem algo do peso de uma política nacional, se você começa a implantá-la com seriedade, o que se espera é que ao longo do tempo ela vá se incorporando à vida das pessoas, das empresas, das comunidades, e passe a ser tratada como um fato vinculado à sua normalidade. Durante quantos anos foi necessário fazer campanha contra a dengue para que as pessoas soubessem da importância de participar e tomar a atitude correta? Campanhas precisam ter mensuração de resultados para funcionar. Em relação aos resíduos é a mesma coisa: se não houver uma efetiva difusão de informação, participação e comprometimento das pessoas, das entidades, das empresas, a lei continuará no papel. Eu acredito piamente que nos moveremos no sentido de melhorar a realidade que aí está, seja pelo amor ou pela dor. A dor é o custo de pagar o assassinato das gerações futuras, de deixar para elas problemas que nós tivemos capacidade de resolver, mas que não quisemos resolver. Isto vai além da responsabilidade advinda de uma lei, é mais profundo que isso, envolve aspectos culturais, sociais, comportamentais. Ao longo da minha vida eu já vi muitas políticas repletas de boa vontade e otimismo, mas que não deram certo. Mas quando você tem algo do peso de uma política nacional, se você começa a implantála com seriedade, o que se espera é que ao longo do tempo ela vá se incorporando à vida das pessoas, das empresas, das comunidades, e passe a ser tratada como um fato vinculado à sua normalidade. 9

10 gestão e NEGÓCIOS Marcello Vitorino/Fullpress Saber compartilhado Em busca de competitividade e retenção de talentos, empresas do Grupo implementam projetos de Gestão do Conhecimento A especialista em Gestão do Conhecimento Raquel Linhares fala durante evento de lançamento do programa da Vega Engenharia Ambiental Sabemos o que sabemos? O questionamento envolve os conceitos de conhecimento tácito e explícito, discutidos hoje nas corporações preocupadas com Gestão do Conhecimento. Eles já integram o vocabulário cotidiano de muitas empresas nesta era na qual o capital intelectual é considerado mais valioso que os ativos físicos. Sistematizar e disponibilizar os saberes já consolidados, estimular novas idéias, colocá-las em prática, criar canais para que as pessoas se manifestem sobre os temas mais caros à organização, abrir-se a novos jeitos de fazer as coisas, a parcerias, promover a comunicação e a troca de experiências. Consolidar a percepção de que o poder, hoje, não está em reter o conhecimento e sim em compartilhá-lo. Em boa parte das empresas, consolidar esta mentalidade envolve quebra de paradigmas e muito, muito trabalho. Em setembro a Vega Engenharia Ambiental, a mais antiga e maior empresa do Grupo Solví, lançou-se ao desafio de se repensar a partir da experiência e do conhecimento acumulado em muitos anos de trabalho nas áreas de limpeza urbana e destinação de resíduos. Estamos falando de mudanças reais e profundas; a Gestão de Conhecimento deverá ser o insumo para nossa estratégia de crescimento, e isso pressupõe estarmos abertos ao fato de que, num contexto de enorme imprevisibilidade, é necessário que saibamos nos reconstruir e resignificar o tempo todo, diz o presidente da Vega, Carlos Alberto Júnior, atento também ao desenvolvimento e a retenção de talentos da empresa. No médio prazo esperamos estabelecer rotinas de compartilhamento de conhecimento, mas antes temos que discutir questões que dizem respeito a nossa própria identidade e imagem, reforça a gerente de gestão de pessoas e comunicação da Vega, Regina Claudia Fernandes, referindose à variedade e abrangência territorial das empresas pertencentes ou controladas por ela, como Battre, Viasolo, São Carlos Ambiental, Rio Grande Ambiental, Farroupilha Ambiental, SL Ambiental e Revita. A sensibilização dos gestores da Vega para o tema da GC, realizada durante o lançamento do Programa de Gestão do Conhecimento, em setembro, não foi o primeiro passo, embora tenha sido um marco. Desde o início do ano a consultoria Trans K vem apoiando a empresa em processos como análise da comunicação e planejamento estratégico. Precisamos saber onde a empresa quer estar para definir o que será feito e as melhores ferramentas a serem usadas; mas o mais importante é que existe uma intenção clara da alta direção em investir em Gestão do Conhecimento, diz a diretora-presidente da Trans K, Rose Longo, que também trabalha na implementação e condução de programas na Holding, CSC e Essencis. Essencis Investir em Gestão do Conhecimento foi uma opção estratégica para nós, tanto 10 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

11 Elayne Massaini um portal democrático Cristina Bertolino (à esq.) e Ana Rita Lopes (ao centro) recebem prêmio pelo portal A Estação Conhecimento, portal lançado pela Essencis em outubro de 2009, possui hoje mais de 600 usuários (dentre os seus 850 colaboradores) e registra mais de oito mil acessos por mês. O portal agrega biblioteca (tanto virtual quanto a catalogação do acervo físico disponível para empréstimo), notícias, serviço de busca de profissionais na empresa, enquete, além de pesquisa de clima e avaliação de desempenho. Também é possível disponibilizar vídeos, participar de chats e acessar áreas com materiais específicos de inovação, meio ambiente, comercial, jurídico, desenvolvimento e outros. A empresa optou por utilizar uma plataforma aberta, a Plone, na construção do portal, não apenas para otimizar recursos mas também para possibilitar uma democratização no seu uso pelos colaboradores. Pela iniciativa, a Essencis recebeu o 3º lugar na categoria Colaboração do Prêmio Intranet Portal, entregue em agosto. Nossa intenção, ao nos inscrevermos, era ter subsídios para avaliar os pontos de melhoria do portal; receber este prêmio foi uma surpresa e também a confirmação de que estamos no caminho certo, comenta a analista de comunicação e conhecimento Ana Rita Lopes, responsável pela gestão do conteúdo da Estação Conhecimento. porque a Essencis ainda é uma empresa jovem e quanto porque em nossa área existem poucos profissionais disponíveis no mercado; eles se formam de fato do dia-a-dia da empresa, e queríamos reter esses talentos e conhecimentos, explica a gerente de desenvolvimento humano e organizacional (DHO) da Essencis, Cristina Transformar a Solví em uma organização do conhecimento é um dos desafios propostos pela Visão Solví 2020, elaborada este ano com a participação dos colaboradores de todas as empresas do Grupo. Bertolino, que desde 2009 vem coordenando um projeto de Gestão de Conhecimento na empresa. O processo começou com o Planejamento Estratégico realizado em 2008 pela Essencis, que elegeu quatro dimensões a serem trabalhadas em gestão de pessoas: talento, disseminação, comunicação e conhecimento. A partir desta definição a empresa começou a construir experiências baseadas em sua realidade. O primeiro passo foram os workshops gerenciais para discutir o entendimento sobre o que seria Gestão do Conhecimento. Depois, vieram iniciativas como a de identificar práticas que poderiam ser usadas como ferramentas para a gestão do conhecimento, a exemplo dos fóruns de gestão comercial, que passaram a ser encarados como oportunidades para o alinhamento de práticas. Além disso, foram criados o papel de agentes de comunicação, colaboradores que atuam na identificação de pautas de interesse dentro da empresa e também na disseminação de informações, e a Estação Conhecimento, um portal que fornece informações e serviços a todos os colaboradores (veja destaque). Em 2010 elegemos claramente a Gestão do Conhecimento como foco de nosso trabalho, prossegue Cristina. Para organizar o processo, foram eleitos quatro ativos de conhecimento considerados capitais para a empresa: técnico-operacional, organizacional, ambiental e mercadológico. A partir daí, deu-se início a um trabalho de mapeamento dos processos, com o objetivo de identificar os conhecimentos considerados críticos para a empresa. Em fase piloto, por enquanto o trabalho vem sendo feito na área técnica de uma das unidades da Essencis, mas o objetivo é ampliar para todas as áreas, em todas as unidades, para no futuro ter um mapa do conhecimento acumulado na empresa. Um trabalho sem fim, admite Cristina. O conhecimento não é estático, nem nós podemos parar, este é um processo contínuo. 11

12 gestão e NEGÓCIOS Atentos ao clima Pesquisa GPTW fornece um mapa das melhorias nas empresas do Grupo Solví Tenho orgulho de contar a outras pessoas que trabalho aqui. Oitenta e dois por cento dos 543 colaboradores da Solví que participaram da pesquisa Great Place to Work (GPTW) concordaram com a afirmação. Para 86%, Meu trabalho tem um sentido especial; para mim, não é só mais um emprego. A pesquisa, cuja devolutiva aconteceu em setembro, mostrou que a dimensão Orgulho é mesmo o aspecto mais forte no Grupo - e um ponto de partida importante para desenvolver todos os outros. A pesquisa analisa, por meio de respostas a um formulário e de entrevistas presenciais, as dimensões Orgulho, Camaradagem, Credibilidade, Imparcialidade e Respeito. O índice geral de aprovação dos colaboradores do Grupo ficou em 63%. O índice mínimo para passar à etapa seguinte da pesquisa era de 70%, e a média obtida pelas melhores empresas para se trabalhar no Brasil está em 83%. O resultado foi bastante positivo na medida em que 91% das pessoas convidadas responderam à pesquisa e esse alto nível de participação nos permitiu obter, pela primeira vez, um retrato geral de nossas fortalezas e pontos de melhoria, respeitando-se as diferenças entre empresas e regiões geográficas, diz o superintendente da área Estratégica de Talentos, Carlos Balote. Entre as oportunidades de melhorias destacadas pelos colaboradores que participaram da pesquisa estão principalmente aquelas relacionadas à liderança (falta de comunicação e de autonomia, decisões unilaterais, falta de coerência entre discurso e prática são alguns pontos observados; veja quadro) e a revisão do Política de Cargos e Salários. Segundo Balote, a Holding vem trabalhando em ações relacionadas a esses dois pontos, como a padronização de cargos, a pesquisa de salários junto ao mercado e a criação de treinamentos específicos para o primeiro nível de liderança, que lida com o maior contingente de colaboradores, em especial na área operacional. Fizemos um trabalho consistente na liderança estratégica, agora é hora de replicar isso nos outros níveis, para que haja coerência entre os valores do Grupo e 12 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

13 nossos pontos fortes Ter orgulho do que se faz é um dos sentimentos compartilhados pela maior parte dos colaboradores entrevistados pela GPTW; entre os aspectos passíveis de melhorias está a criação de treinamentos específicos para o primeiro nível de liderança nas empresas. o que se pratica no dia-a-dia das empresas, afirma o gerente, acrescentando que todas as oportunidades de melhoria também foram comunicadas às empresas, para que estabeleçam seus próprios planos de ação. Sobre a pesquisa O Great Place to Work Institute é uma empresa que atua como facilitadora de processos de mudança relacionados ao ambiente de trabalho, através de instrumentos de diagnóstico e ações para melhorar o nível de confiança nas empresas. Por meio de parcerias com veículos de comunicação, o GPTW publica listas das Melhores Empresas para Trabalhar em 44 países. As pessoas têm orgulho da imagem da empresa e da sua contribuição para a sociedade e do trabalho realizado em equipe Existe um sentimento de que se pode fazer a diferença e um desejo de vínculo duradouro com empresa em que trabalham A empresa é hospitaleira, oferece um ambiente amistoso onde os colaboradores podem ser autênticos A liderança deixa claras as expectativas e é vista como tecnicamente competente para gerir o negócio. Não existe discriminação por sexo, cor, raça e opção sexual Os equipamentos são considerados adequados, e o ambiente fisicamente seguro nossos pontos de melhoria Fortalecer as ações de reconhecimento pelo bom trabalho e o esforço extra Maior autonomia e envolvimento dos colaboradores na tomada de decisões Apoiar e estimular o equilíbrio entre vida profissional e pessoal Estimular os colaboradores para que contribuam com idéias e sugestões Avaliação da política de remuneração (PPR, benefícios) Fortalecer o processo de recrutamento interno (promoções) 13

14 gestão e NEGÓCIOS Fotos: Marcello Vitorino/Fullpress Sala de Telegestão da Águas do Amazonas, na ponta do Ismael 10 anos de melhoria Depois da expansão da rede realizada nos últimos três anos, a prioridade da empresa é o combate às fraudes Em 2010 a Águas do Amazonas completa 10 anos de uma trajetória ímpar no saneamento privado no Brasil. Depois de herdar uma estrutura sucateada em 2000, a empresa promoveu uma virada no saneamento de Manaus: foram quase quilômetros de redes construídas, 140 mil habitações com novas ligações de água, 18 mil novas ligações de esgoto e pelo menos 850 mil pessoas incluídas no sistema, a um investimento de R$ 700 milhões que, entre outras mudanças no cotidiano da população, transformaram a água escura e malcheirosa do passado em água potável leve, de qualidade superior. Nesses 10 anos, a empresa viveu quatro momentos distintos e marcantes: o primeiro foi justamente o desafio de assumir a gestão do serviço de saneamento; o segundo focou a qualidade da água, que hoje está dentro de todos os padrões de potabilidade; o terceiro momento foi o da repactuação do contrato de concessão, em 2007, com investimento de R$ 200 milhões na expansão de redes de abastecimento de água; o quarto é o que a ADA vive hoje, centrando todos os esforços no combate às fraudes e furtos de água. Segundo o diretor geral da ADA, Vicente Linhares, embora a empresa tenha avançado muito, garantindo o abastecimento de água a 96,5% da população e tratamento de esgoto a 12% (era 4% em 2000), ainda há muito que fazer, e as ligações clandestinas e fraudes são as pedras no caminho da concessionária, uma vez que fazem desaparecer quase 60% do líquido tratado e distribuído por ela - o maior índice de todo o país - reduzindo drasticamente sua rentabilidade e inviabilizando novos investimentos. Ligações clandestinas, hidrômetros fraudados e sub-medição são algumas das várias modalidades de fraude lar- gamente praticadas em Manaus. A lógica é perversa: quem não paga pela água acaba gastando muito mais do quem paga. Assim, calcula-se que enquanto uma família com o hidrômetro regular gasta cerca de 20 mil litros por mês, quem tem a água de graça chega a consumir 80 mil litros ao mês. As milhares de famílias que consomem água e não pagam pelo serviço formam o que os técnicos da ADA chamam de cidade invisível, inflada pelas ocupações irregulares na periferia da capital amazonense, que cresceu de forma desordenada. Nestes últimos 10 anos, a população de Manaus saltou de 1,4 milhão para 1,7 milhão de habitantes, e a mentalidade de que o gato é algo normal ainda predomina, quando na verdade existem conseqüências sérias para a população, como o risco de contaminação do líquido e a falta de água, que não chega a 100% da população devido às perdas e desvios. 14 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

15 Campanha e cobranças Mudar uma cultura que parece entranhada não é tarefa fácil. No próximo ano (2011), o trabalho de conscientização e esclarecimento que já vinha sendo feito junto às comunidades ganhará o reforço de uma campanha de comunicação, a ser veiculada em outdoors e no mobiliário urbano da cidade. A campanha trará, junto com imagens dos gatos e outras formas de sabotagem, o lembrete de que a prática constitui crime e prejudica o conjunto da população. Já estamos trabalhando fortemente nas ações de cobrança e junto aos órgãos do governo que possuem poder fiscalizador. Isso, alinhado às ações de combate às fraudes, furtos, ligações clandestinas e de hidrometração, impactará sensivelmente nas receitas e rentabilidade da empresa, a médio e longo prazo, comenta Vicente. Ao longo de 2010 a empresa investiu R$ 32 milhões, boa parte em infra-estrutura como a conclusão da expansão de redes de água e a construção da Estação de Tratamento de Esgoto Timbiras (no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus). E vamos continuar investindo, diz o gerente-geral da ADA. Se nos últimos 10 anos, com todas as dificuldades, conseguimos promover uma pequena revolução no saneamento de Manaus, estou certo de que também seremos bem-sucedidos em nossos esforços para promover esta mudança de cultura na população, finaliza Vicente. Números da empresa Colaboradores: 630 População atendida: Porcentagem de população com água tratada: 96% Porcentagem com coleta e tratamento de esgoto: 12% Relacionamento com a comunidade Desde o início a Águas do Amazonas investe no relacionamento e na integração com a comunidade, por meio de iniciativas socioambientais focadas em educação e sensibilização dos seus clientes e da preservação do sistema de abastecimento de água da cidade. Entre as iniciativas destacam-se o programa Portas Abertas, que recebe estudantes e a comunidade em visitas à sede da empresa na Ponta do Ismael, e que em 10 anos, já atendeu 35 mil pessoas, o Curso Básico de Encanador (foto), realizado nas comunidades com o objetivo de fornecer instruções básicas para a realização de instalações simples e detectar vazamentos, o Programa de Orientação Domiciliar, realizado em parceira com a ONG Nymuendajú, e reuniões nos bairros para apresentar aos moradores aspectos como o funcionamento do sistema de abastecimento, a qualidade da água e como deve ser a correta ligação nas casas. A ADA também incentiva programas de voluntariado como o Ecoescola, que promove ações socioambientais em escolas da rede municipal de ensino. 15

16 INSTITUTO SOLVÍ Arquivo Institucional Viasolo Voluntários da Viasolo participam do projeto Ecoescolas em instituição de Betim (MG) Hora de somar Instituto Solví cria programa de participação para estimular projetos socioambientais nas empresas do Grupo Hoje, 20 das 30 empresas Solví executam projetos de voluntariado, pelo menos 10% dos colaboradores atuam como voluntários e a TV e o Espaço Solví já estão instalados em grande parte das empresas. Coerente com o desafio a que se lançou há dois anos, quando decidiu reestruturarse, o Instituto Solví pretende agora dar um novo passo, incentivando uma postura mais ativa dos colaboradores em relação às ações socioambientais. Para isso, criou o programa SOMAR. Desde o início de 2010 as empresas do Grupo destinam ao Instituto Solvi 0,05% de sua receita mensal. Metade desse re- curso é destinada para apoiar a execução de projetos sociais de cunho corporativo, e os outros 50% são destinados ao SOMAR, que nada mais é que um programa de participação. Ninguém melhor do que quem está dentro daquela empresa e daquela comunidade para saber quais são suas demandas; o que queremos, com o SOMAR, é ir além do Dia do Voluntariado no que diz respeito a ações socioambientais, é estimular o engajamento das pessoas em projetos continuados e que sejam sustentáveis, diz a coordenadora do Instituto Solví, Claudia Sérvulo da Cunha Dias. novo presidente Em julho, Celso Pedroso assumiu a presidência do Instituto Solví com o compromisso de fazer com que a missão do IS dentro do Grupo se concretize. Uma rota orientadora foi criada, e estabelece 2010 como o ano do engajamento dos colaboradores; 2011 será o ano das parcerias com empresas e entidades do terceiro setor, em busca de sinergia e otimização de recursos. Muito já caminhamos, graças ao comprometimento de Tadayuki Yoshimura, primeiro presidente do Instituto, e certamente muito avançaremos ainda em nossa meta de estimular e qualificar o empreendedorismo socioambiental e o voluntariado das empresas do Grupo Solví, diz Celso. Ela explica que a intenção é estimular ao máximo a participação dos colaboradores com sugestões de ações, entidades e comunidades a serem impactadas por projetos que podem envolver consultoria técnica, projetos educativos, execução de melhorias, elaboração de estratégias e ferramentas de comunicação, entre outras ações. Cabe aos Comitês de Responsabilidade Socioambiental das empresas analisar, formatar e enviar as propostas de projetos ao Instituto Solví, que atua como uma espécie de consultor para a elaboração técnica do projeto e para apoiar a implementação das iniciativas aprovadas. As empresas contribuem com recursos para manter o SOMAR e nosso objetivo é devolver este investimento por meio de projetos que tenham impacto junto à comunidade e ao mesmo tempo representem um elemento de fortalecimento da cultura corporativa e da integração entre os colaboradores. Adicionalmente, por meio do SOMAR queremos fortalecer os Comitês de Responsabilidade Social locais e instigar o espírito de empreendedorismo social no colaborador, que é o que inicia e deve fiscalizar esse processo, mantendo-o dinâmico., acrescenta Claudia. 16 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

17 curso para jovens Por meio de uma parceria entre o Instituto Solví, Instituto Via de Acesso, Koleta SP, Loga e Vega ABC, 50 jovens, filhos de colaboradores destas empresas, participam de um curso de desenvolvimento de competências para o mercado de trabalho. Batizado de Sou o amanhã, o projeto, com duração de seis meses, oferece aos jovens de 14 a 17 anos noções sobre habilidades como escrita e comunicação, relacionamento interpessoal e educação financeira. As aulas, semanais e ministradas para uma turma vespertina e outra noturna, têm duração de três horas. A idéia é que os participantes fiquem melhor preparados para passar por processos de seleção e tenham noções bem claras das habilidades exigidas hoje pelas empresas, aumentando suas chances de serem bemsucedidos, comenta a coordenadora do Instituto Solví, Claudia Sérvulo da Cunha Dias. Ela acrescenta que iniciativas como esta são aprovadas pelos colaboradores das empresas. Existe uma preocupação natural dos pais, de querer que os filhos tenham oportunidades e sejam bem-sucedidos; acredito que este seja um bom ponto de partida. o que é somar? É um programa de participação destinado a prover uma maior forma de participação de cada colaborador nas iniciativas socioambientais de suas empresas e a fortalecer a capacidade institucional dos Comitês de Responsabilidade Social locais. COmo os projetos são viabilizados? Por meio de recursos oriundos de um fundo, para o qual contribuem todas as empresas do Grupo. Cada empresa destina 0,05% de sua receita mensal a este fundo. Deste total, 50% são destinados aos projetos das empresas, e os outros 50% a projetos socioambientais de caráter corporativo. Quem pode participar? Todos os colaboradores de todas as empresas do Grupo Solví, associadas ao Instituto Solví. como funciona o programa? O primeiro passo é dado pelo colaborador que envia a sua sugestão de projeto ao Comitê de Responsabilidade Socioambiental de sua empresa, informando os pontos centrais de sua idéia (objetivo do projeto, entidade ou local a ser beneficiado, serviços a serem executados, etc.). O Comitê analisará a sugestão e cuidará se sua formatação e envio para o Instituto Solví, caso seja aprovada localmente. A aprovação final será dada pelo Instituto Solví. 17

18 ACADEMIA DE EXCELÊNCIA Arquivo Institucional Vega Peru Colaboradores da Relima e da Vega Peru durante um dos encontros do Programa Liderar Mais próximos Academia de Excelência implementa programas de desenvolvimento para colaboradores da Relima e Vega Peru Mesmo a mais de três mil quilômetros de distância, os colaboradores da Relima e Vega Peru estão mais próximos do restante do Grupo Solví com o início das atividades da Academia Solví no Peru. A primeira programação implementada junto às duas empresas sediadas em Lima foram os programas Integrador e o Liderar, focado no desenvolvimento de novas lideranças no Grupo. Estamos trabalhando desde março com o objetivo de compreender as demandas locais e formatar os programas de acordo com esta realidade, comenta o superintendente da área Estratégica de Talentos, Carlos Balote. Vinte e dois colaboradores das duas empresas participam do Liderar. Em 2010 eles participaram de quatro encontros, cada um com um dia e meio de duração. Os encontros deram início ao desenvolvimento dos cinco eixos trabalhados pelo programa: Ser Humano e Cidadania, Habilidades Interpessoais, Empreendedor, Técnicoempresarial e Negocial. A programação vem sendo conduzida por Balote e pelo consultor César Souza, que se utiliza de uma série de atividades para envolver e estimular a participação de todos. Uma delas é a elaboração de projetos práticos que unem aspectos estratégicos, negociais e também relacionados à sustentabilidade. A implantação dos programas da Academia Solví no Peru representa uma real integração das empresas aqui sediadas à filosofia, conceitos e estratégias do Grupo Solví; também é uma grande oportunidade de oferecer aos nossos colaboradores desenvolvimento profissional e pessoal, permitindo, ao mesmo tempo, que os objetivos de cada empresa sejam atingidos, comenta o gerente geral da Relima, Marcelo Cicconi. Com 98% de aprovação entre os participantes, o Liderar deve prosseguir em 2011 junto aos colaboradores da Relima e Vega Peru, entrando nos módulos Intermediário e Avançado. Ainda no próximo ano, a Academia de Excelência deve estruturar e implementar outros programas, como os de Estagiários, Trainees, Técnico, Gerencial, Sucessores e Coaching. Temos um longo caminho por percorrer; o êxito desta missão dependerá do comprometimento de todos para que os ensinamentos sejam disseminados a todos os níveis e cada vez mais colaboradores se convertam em agentes efetivos desta nova forma de vivenciar a organização, diz Marcelo. Sobre as empresas sediadas no peru Relima - é responsável por atividades de limpeza pública nos distritos de Lima, Cercado, San Isidro e Miraflores, além de atender a mais de 250 clientes privados. Vega Peru - concentra atividades em áreas como engenharia, sendo responsável atualmente pela construção da rodovia entre os distritos de Andahuaylas e Kishuara, na província de Andahuaylas (veja matéria na página ao lado); também prospecta novos negócios no segmento de saneamento. 18 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

19 lugares Caminho andino Pavimentação de rodovia que chega a quatro mil metros de altitude leva segurança e desenvolvimento ao distrito de Andahuaylas O distrito de Andahuaylas, na província de mesmo nome, está localizado a 832 quilômetros de Lima, capital do Peru. Para percorrer essa distância por terra, são necessárias 24 horas de viagem através de cordilheiras e estradas acidentadas. Este dado é capaz de dar uma idéia do isolamento em que vivem as regiões e províncias mais distantes do Peru. Com pouco mais de 140 mil habitantes, Andahuaylas, localizada na região de Apurímac, é uma das províncias mais pobres do país. Sua principal atividade econômica é a agricultura, especialmente a produção de batatas: estima-se que o cultivo do legume seja responsável pela sobrevivência de 23 mil famílias na região, além de movimentar o comércio e os serviços em áreas urbanas a capital Andahuaylas, com 30 mil habitantes. Para escoar a produção e transportar os trabalhadores para as lavouras, todos os dias uma enorme quantidade de caminhões e vans trafegam pelas estradas locais. Os acidentes com vítimas fatais são constantes, devido à má conservação das carreteras e da própria topografia, com trechos localizados a mais de quatro mil metros de altitude. Carretera Até este ano, vencer os 53 quilômetros que separam os distritos vizinhos de Andahuaylas e Kishuara era uma verdadeira aventura, que exigia até quatro horas de viagem. A história começou a mudar com o avanço das obras de alargamento e pavimentação deste trecho da rodovia, conduzidas pela Vega Peru, e que fazem parte das melhorias na rodovia Ayacucho-Abancay, com uma extensão total de 387 quilômetros. Com o alargamento já conseguimos reduzir em muito o tempo de viagem e também a periculosidade, uma vez que antes havia locais onde não era possível dois veículos trafegarem ao mesmo tempo, comenta o gerente administrativo da obra, André William Souza de Oliveira. Orçada em aproximadamente US$ 30 milhões, a pavimentação da carretera Andahuaylas-Kishuara é a maior obra já realizada pela Vega Peru, que lidera um consórcio com outras duas empresas locais. Entre os desafios enfrentados estão aspectos técnicos como a necessidade de realizar o corte de taludes, e climáticos, como o ar rarafeito devido à altitude e a amplitude térmica, com temperaturas que vão dos -5 até os 30 em um mesmo dia. Vista da lagoa Pacucha, uma das atrações de Andahuaylas Foto: Walter Silvera 19

20 LUGARES Fotos: Arquivo Vega Peru Em novembro, diz André, os operários iniciam a última etapa da obra, o asfaltamento, que consumirá m 3 de concreto asfáltico. Depois, de novembro até março, chove sem parar na região, portanto nossa expectativa é concluir o restante do asfaltamento após as chuvas, cumprindo o prazo estipulado em contrato, que prevê a sua finalização até maio de 2011, diz o gerente, que chegou ao Peru há cerca de três meses para unir-se aos 330 trabalhadores envolvidos na obra, alojados em Andahuaylas e Kishuara. Comunidades indígenas Ele conta que uma das imagens que mais o impactou ao chegar a Andahuaylas foi a das mulheres indígenas carregando os filhos nas costas, do mesmo modo que faziam há centenas de anos. Estima-se que mais de 40% da população do Peru seja formada por ameríndios. Entre as etnias presentes ainda hoje na região está a dos Chancas, povo guerreiro e principal inimigo dos incas na América pré-colombiana. Segundo o engenheiro Maximo Palomino Fernández, responsável pelo manejo socioambiental da obra, existem várias comunidades tradicionais ao longo da rodovia, como Poltoccsa, Champaccocha, Quillabamba, Sotccomayo, Chulcuisa, Tintay, Ccotaquite e Cavira. Durante todo o andamento da obra os engenheiros e administradores da Vega Peru promoveram reuniões com representantes destas comunidades para compreender suas demandas, ajudando a melhorar seu dia-a-dia por meio de contribuições como a doação de computadores e a contratação de um professor de informática (para a comunidade Cavira) e serviços como a canalização de riachos (como na comunidade Tintay, por exemplo). Max, como é chamado, atua nestas reuniões como intérprete do quéchua, uma das línguas oficiais do Peru, falada por cerca de 13% da população. Consideramos esta parceria com as comunidades uma forma de contrapartida social, mas certamente nossa maior contribuição será por meio da obra que entregaremos no próximo ano e que ajudará a impulsionar o desenvolvimento econômico da região, diz André, lembrando que o seu potencial turístico, com a paisagem andina e complexos arqueológicos importantes como o de Sondor, ainda é pouco explorado. Operário posa com moradores locais Números Trecho da rodovia em construção Andahuaylas 832 km de Lima metros de altitude, em alguns pontos 19 distritos formam a província 140 mil moradores na província 30 mil moradores no distrito de Andahuaylas ANDAHUAYLAS Carretera 53 km de extensão m 3 de concreto asfáltico 18 meses de duração 10 frentes de trabalho 330 trabalhadores 120 trabalhadores oriundos da região 43 mulheres no escritório e na obra lima Construção de muro de contenção APURÍMAC 20 REVISTA SOLVÍ AGOSTO/OUTUBRO 2010

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