SUTURAS HEMOSTÁTICAS

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1 SUTURAS HEMOSTÁTICAS

2 ANATOMIA CIRÚRGICA DO ÚTERO Setor 1 (S1) Artéria uterina e ovariana Setor 2 (S2) Artéria Pudenda, vesicais e colaterais das ilíacas SUCESSO DOS PROCEDIMENTOS DEPENDEM DO LOCAL DO SANGRAMENTO. Palacios-Jaraquemada 1 JM. Placental Adhesive Disorders, 2012 Palacios-Jaraquemada JM et al. 2012,

3 EFICÁCIA DO PROCEDIMENTO DE ACORDO COM O SETOR UTERINO SETOR 1 (ATONIA) corpo uterino B-Lynch, Hayman e Ligadura de a. uterinas EXCELENTE Cho BOA EFICÁCIA DO PROCEDIMENTO SETOR 1 (ACRETISMO) corpo uterino Cho EXCELENTE B-Lynch, Hayman e Ligadura de a. uterinas BOA SETOR 2 segmento inferior do útero, cérvix e parte superior vagina Cho, Ligadura vascular seletiva baixa EXCELENTE B-Lynch, Hayman e Ligadura de a. uterinas BOA Palacios-Jaraquemada JM. Acta Obstet Gynecol Scand; (9):

4 SUTURAS COMPRESSIVAS 3 Título da apresentação

5 FATORES DE RISCO PARA FALHA DAS SUTURAS COMPRESSIVAS HISTERECTOMIA APÓS SUTURA COMPRESSIVA TAXA GLOBAL: 25% FATOR OR (ajustado) IC 95% Idade > 35 anos 2.77 ( ) Multiparidade 2.83 ( ) Parto vaginal 6.08 ( ) Realização da sutura entre 2h - 7 h após o parto 4.60 ( ) Kayem G et al. Obstet Gyencol 2011; 117(1)

6

7 TÉCNICA SUTURA B-LYNCH Exteriorização uterina Compressão uterina bimanual para testar o sucesso do procedimento. Histerotomia transversa segmentar Para conferência do sangramento: posição de Lloyd Davis (ou Litotomia) 6

8 TÉCNICA SUTURA B-LYNCH Pontos de fixação da sutura: A parede anterior direita é transfixada 3 cm abaixo da borda inferior da histerotomia e a 3 cm da margem lateral. A seguir a sutura emergirá 3 cm acima da borda superior da histerotomia e a 4 cm da margem lateral direita do útero 7

9 TÉCNICA SUTURA B-LYNCH O fio sobe externamente o corpo do útero, no sentido longitudinal, e passa a aproximadamente 3 a 4 cm do corno uterino direito. Na face posterior, o fio desce longitudinalmente até o nível da histerotomia. A parede posterior é transfixada do lado direito para o esquerdo 8

10 TÉCNICA SUTURA B-LYNCH O fio sobe pela face posterior esquerda do útero, percorre externamente o trajeto inverso ao do lado direito, contorna 3 a 4 cm do corno uterino esquerdo e desce longitudinalmente à face anterior. Transfixa-se parede anterior a 3cm da borda superior e a 3cm da borda inferior da histerotomia 9

11 TÉCNICA SUTURA B-LYNCH O assistente realizar compressão uterina bimanual para permitir que o cirurgião realize o nó entre as extremidades do fio, sem causar lesão miometrial. Fonte: Confira o sangramento vaginal para saber se o sangramento está controlado Após certificação do sucesso do procedimento faça a histerorrafia. 10

12 PRÁTICA DA SUTURA COMPRESSIVA DE B-LYNCH 11 Título da apresentação

13 Obstet Gynecol 2002;99:

14 TÉCNICA SUTURA HAYMAN Exteriorização uterina Compressão uterina bimanual para testar o sucesso do procedimento. O procedimento somente será realizado se o sangramento for controlado com a compressão. Utilizando uma agulha reta, duas ou mais suturas em braço simples são inseridas da parede uterina anterior para a posterior, sem exigência de histerotomia. Cuidado com o intestino. 13

15 TÉCNICA SUTURA HAYMAN O local de entrada dos pontos deve ser logo acima da reflexão vesical, 3 cm abaixo do local de realização da histerotomia e 2 cm medial da borda do segmento uterino. A histerotomia não é obrigatória. O fio então deve percorrer a parede posterior, medial em 1cm (em relação ao ponto) em direção a parede anterior. 14

16 TÉCNICA SUTURA HAYMAN O mesmo procedimento é realizado do lado contralateral com outro fio e outra agulha. Para propiciar drenagem sanguínea, duas pinças arteriais fechadas podem ser inseridas entre as margens mediais das duas suturas istmo-cervicais. 15

17 TÉCNICA SUTURA HAYMAN O assistente realizar compressão uterina bimanual para permitir que o cirurgião realize o nó. Confira o sangramento vaginal para saber se o sangramento está controlado Após certificação do sucesso do procedimento faça a histerorrafia. 16

18 PRÁTICA DA SUTURA COMPRESSIVA DE HAYMAN 17 Título da apresentação

19 Obstet Gynecol 2000, 96:

20 TÉCNICA SUTURA CHO Selecione o local da sutura (ponto de sangramento importante) Cada quadrado é construído pela aplicação de um ponto que atravessa a parede uterina inteira, da serosa da parede anterior à serosa da parede posterior. 19

21 TÉCNICA SUTURA CHO Outro ponto é sucessivamente aplicado 2 a 3 cm lateralmente acima ou abaixo do primeiro, e toda parede uterina é novamente transfixada, da face posterior para a anterior Então, do terceiro ponto de sutura é feito, em outro local, penetrando da parede posterior para a anterior, de forma que os pontos adquiram a figura de um quadrado 20

22 TÉCNICA SUTURA CHO Para atonia uterina, quatro a cinco quadrados são colocados uniformemente, do fundo ao segmento uterino. Pode ser realizado na região segmentar, cervical e superior da vagina 21

23 PRÁTICA DA SUTURA COMPRESSIVA DE CHO 22 Título da apresentação

24 LIGADURAS VASCULARES USUALMENTE REALIZADAS ANTES DAS SUTURAS COMPRESSIVAS

25 Morel O et al. J Visc Surg 2011;148(2):e95-102; Keith L, Lynch C, Glob. libr. women's med.2008; DOI /GLOWM.10049

26 LIGADURA DAS ARTÉRIAS UTERINAS Técnica de O Leary: Engloba-se na sutura a artéria e veia uterinas a 2-3 cm abaixo e lateralmente da região segmentar da histerotomia.

27 26

28 27

29 LIGADURA DA ARTÉRIA OVARIANA LIGADURA DAS ARTÉRIA OVARIANA Ligadura ao nível do ligamento úteroovariano

30 29

31 LIGADURA DA ARTÉRIA ILÍACA INTERNA (HIPOGÁSTRICA) LIGADURA DAS ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS: O último passo da desvascularização sistemática pélvica Realizada distalmente à origem da divisão posterior, 3-4 cm abaixo da bifurcação Exige treinamento

32 31

33 PRÁTICA DE LIGADURAS VASCULARES 32 Título da apresentação

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