SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL

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1 SIMPÓSIO DE CIRURGIA GERAL

2 Lesões do Anel Pélvico Jânio Costa Médico Assistente do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Clínica Multiperfil Novembro / 2017

3 Lesão Pélvica Posterior GRAU DE DESLOCAMENTO DO COMPLEXO SACROILÍACO POSTERIOR Melhor avaliada através da radiografia da pelve em incidência in let ou oblíqua posterior

4 Estabilidade da Pelve A estabilidade da pelve depende sobretudo da integridade do complexo sacroilíaco posterior. Os maiores ligamentos posteriores são: Ligamento Sacroilíaco Ligamento Sacrotuberal Ligamento Sacroespinhoso

5 Anatomia da Pelve

6 Anatomia da Pelve

7 Anatomia da Pelve

8 Anatomia da Pelve

9

10 Anatomia da Pelve

11 Complexo Ligamentar Posterior

12 Forças Rotatórias Externas

13 Forças de Cisalhamento Vertical

14 Tipos de Forças Traumáticas que Agem sobre a Pelve Rotação Externa Rotação Interna (compressão lateral) Forças de Cisalhamento no plano vertical

15 Força de Rotação Externa Força direta sobre a espinha pósterosuperior Rotação externa forçada através da articulação do quadril uni ou bilateral LESÃO EM LIVRO ABERTO

16 Golpe direto anteroposterior

17 Rotação Externa dos fêmures ou compressão direta contra as espinhas ântero-superiores

18 Força de Rotação Interna ou Compressão Lateral Trauma na crista ilíaca Rotação para cima da hemipelve (fratura em alça de balde)

19 Trauma na cabeça femoral Lesão ipsilateral

20 Forças de Cisalhamento Grande desvio ósseo Marcada lesão dos tecidos moles Lesão instável do anel pélvico

21 CLASSIFICAÇÃO

22

23 Divisão das Fracturas de Pelve Estável Instável Combinadas

24

25 Avaliação da Estabilidade Exame físico Avaliação radiológica Por definição, instável significa instabilidade no plano vertical, isto é, deslocamento vertical é possível porque houve lesão óssea ou ligamentar do complexo posterior

26 Fraturas do Tipo Livro Aberto (compressão Ântero-posterior) ESTÁGIO TIPO I

27 Fraturas do Tipo Livro Aberto (compressão Ântero-posterior) ESTÁGIO TIPO II

28 Fraturas do Tipo Livro Aberto (compressão Ântero-posterior) ESTÁGIO TIPO III Consiste em disjunção ou fratura ao nível do púbis mas com envolvimento de tecidos moles como a vagina, a bexiga e o reto.

29 Lesão de Sínfise + Lesão Posterior Instável

30 Fraturas por Compressão Lateral Tipo I: Ipsilateral - Os dois ramos fraturados - Sínfise Bloqueada - Ramo superior fraturado com comprometimento da sínfise Tipo II: Em alça de balde - Contralateral - Em quatro pilares

31 FRATURAS POR COMPRESSÃO LATERAL TIPO I: IPSILATERAL

32 Tipo I: Ipsilateral Fratura de Ambos os ramos Esmagamento anterior do sacro Compressão lateral Sobreposição dos ramos púbicos

33 Tipo I: Ipsilateral Sínfise Bloqueada

34 FRACTURAS POR COMPRESSÃO LATERAL TIPO II: ALÇA DE BALDE

35 FRATURAS POR COMPRESSÃO LATERAL Golpe direto na pelve Fratura anterior ocorre no lado oposto a lesão posterior (tipo contralateral) Fratura nos quatro ramos

36 Tipo II: Alça de Balde Hemipelve rodada anteriormente Compressão do complexo sacroilíaco posterior Fratura com pernas abertas ou tipo em borboleta dos quatro ramos púbicos anteriormente

37 Tipo II: Alça de Balde Grande discrepância de comprimentos de membros

38 Tipo II: Alça de Balde... É NECESSÁRIO A REDUÇÃO DA FRATURA E DESSE MODO A CORREÇÃO DA DISCREPÂNCIA ENTRE OS MEMBROS INFERIORES REQUER DESROTAÇÃO DA HEMIPELVE AO INVÉS DA PURA TRAÇÃO NO PLANO VERTICAL...

39 Fraturas Instáveis Ruptura do assoalho pélvico incluindo as estruturas posteriores assim como os ligamentos sacroespinhais e sacrotuberais

40 FRATURA POR CISALHAMENTO VERTICAL Avulsão da ponta do processo transverso de L5 Estiramento do plexo lombrosacral Avulsão da espinha do ísquio Sinais Radiológicos de Instabilidade

41 TRATAMENTO DO COMPROMETIMENTO PÉLVICO

42 Passos para o tratamento do grande politraumatizado AVALIAÇÃO RESSUSCITAÇÃO ESTABILIDADE PROVISÓRIA ESTABILIZAÇÃO DEFINITIVA

43 Avaliação Avaliação Geral Avaliação Músculo-Esquelética Específica

44 Avaliação Geral Protocolo ATLS Vias áereas, hemorragia (choque) e o sistema nervoso central Trauma pélvico Hemorragias retroperitoneais Arteriais Venosas

45 Avaliação Músculo-Esquelética Determinação se há ou não estabilidade do anel pélvico. a) Clínica - presença de grandes ferimentos - sangramentos a partir do meato uretral, vagina ou reto

46 Exame Físico LESÕES EM LIVRO ABERTO RODADAS EXTERNAMENTE LESÃO COM COMPRESSÃO LATERAL POSIÇÃO RECUO ANATÔMICO

47 Exame Físico DESLOCAMENTO PLANO VERTICAL TRAÇÃO NA PERNA + COMPRESSÃO DA CRISTA ILÍACA

48 Avaliação Radiológica Radiografias planas Radiografia ântero-posterior Avalia melhor presença ou ausência de instabilidade no anel pélvico Radiografia inlet Radiografias outlet Avaliam mais precisamente o deslocamento no anel pélvico

49 Incidência inlet Feixe de raios-x 60º a partir da cabeça até o meio da pelve Melhor para avaliar deslocamento posterior

50 Incidência inlet

51

52 Incidência outlet Feixe de raio a partir do pé do paciente até a sínfise púbica em um ângulo 45º Melhor avalia a migração de superior para inferior da hemipelve

53 Incidência outlet

54

55 Avaliação Radiológica Tomografia Computadorizada Melhor método para visualização da área sacroilíaca.

56 ARTERIOGRAFIA

57

58

59 ESTABILIZAÇÃO DA FRACTURA EMERGENCIAL MELHOR OPÇÃO: FIXAÇÃO EXTERNA ANTERIOR SIMPLES REDUÇÃO DO SANGRAMENTO VENOSO RETROPÉLVICO E SANGRAMENTO ÓSSEO EMBOLIZAÇÃO: SANGRAMENTO ARTERIAL (ARTÉRIAS OBTURATÓRIAS E GLÚTEAS SUPERIORES)

60 Indicações de Cirurgia Aberta Imediata na Fratura de Pelve Fractura pélvica exposta Lesão de grandes vasos levando

61 Estabilização Provisória AUMENTO POTENCIAL DO VOLUME PÉLVICO FRACTURAS EM LIVRO ABERTO FRACTURA PÉLVICA INSTÁVEL

62 CLAMPE PÉLVICO DE GANZ

63

64

65

66 ESTABILIZAÇÃO DEFINITIVA

67 ESTABILIZAÇÃO DEFINITIVA Fractura de pelve com anel pélvico estável e sem deslocamento Tratamento sintomático e mobilização rápida Fractura do anel pélvico com deslocamento Verificação cuidadosa e tratamento específico

68 Fracturas Estáveis FRATURAS EM LIVRO ABERTO TIPO I REPOUSO NO LEITO + TRATAMENTO SINTOMÁTICO

69 Fracturas Estáveis FRATURAS EM LIVRO ABERTO TIPO II FIXAÇÃO EXTERNA ANTERIOR SIMPLES FIXAÇÃO INTERNA (SE NECESSÁRIO LAPAROTOMIA) GESSO PELVIPODÁLICO OU TIPÓIA PÉLVICA

70

71 TIPÓIA PÉLVICA

72 Fraturas Estáveis Fraturas por Compressão Lateral GERALMENTE ESTÁVEL, NÃO NECESSITANDO ESTABILIZAÇÃO CIRÚRGICA INDICAÇÕES DE ESTABILIZAÇÃO CIRÚRGICA: MAU ALINHAMENTO DISCREPÂNCIA ENTRE MEMBROS

73 Fraturas por Compressão Lateral REDUÇÃO FECHADA: ROTAÇÃO EXTERNA DO QUADRIL COM JOELHO FLETIDO E PRESSÃO DIRETA NA HEMIPELVE

74 Fraturas por Compressão Lateral Sistema de alavanca através de fixador externo

75 FRACTURAS POR COMPRESSÃO LATERAL COM PROTUSÃO ÓSSEA PARA DENTRO DO PERÍNEO (MULHERES) FIXAÇÃO INTERNA

76 ALERTA: Tipóias pélvicas são contra-indicadas na lesão por compressão lateral e cisalhamento vertical!

77 Fracturas Instáveis FORÇAS DE CISALHAMENTO VERTICAL TRAÇÃO ESQUELÉTICA SUPRACONDILIANA FEMORAL FIXAÇÃO INTERNA

78 Fractura Instável Tração Esquelética com Fixação Externa Indicações: Fraturas do sacro Fraturas-luxações da articulação sacroilíaca Fraturas do íleo

79 Fracturas Instáveis Redução Aberta e Fixação Interna

80 O QUE SE FAZ NA CLÍNICA MULTIPERFIL?

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86 OBRIGADO

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