CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

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1 2007

2 Contabilidade Assunto: CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA Autor: PROFª. ROSIANE C. S. GOUVÊA 2

3 MÓDULO 1 - TEORIA CONTÁBIL 1.1 Origem da Contabilidade Não há uma data precisa para determinar a origem da contabilidade: a maioria dos autores remonta a existência de sinais de contas a 4000 a.c. aproximadamente. No Egito, por volta do ano 2000 a.c. historiadores registram a existência de livros e documentos comerciais e de uma administração centralizada referente a cobrança de impostos que exigia um complexo sistema de documentação. Na Síria, os inventários de metais preciosos. Na Ilha da Creta, os registros contábeis em tábuas de argila. Com a invenção da escrita pelos fenícios, por volta de 1100 a.c., houve a expansão do conhecimento humano. Com o advento da moeda e das medidas de valor, finalmente, pôde-se utilizar um sistema de contas completo e as respectivas contas contábeis. A evolução do enfoque primitivo da Contabilidade às práticas contábeis conhecidas atualmente iniciou-se na Idade Média, com a introdução do raciocínio lógico na escrituração contábil. Diante desse novo cenário, começaram a surgir às primeiras manifestações intelectuais concretas que contribuíram para o nascimento da doutrina contábil. A evolução do pensamento contábil está diretamente associada ao crescimento de sua importância prática e teórica dentro do contexto social em que se encontra, refletindo a própria evolução do conhecimento humano e a necessidade do usuário da informação contábil. Entretanto, a contabilidade se firmou como ciência com o advento do método das partidas dobradas, no final do século XV. O método das partidas dobradas fundamenta-se na relação débito/crédito, tendo sido criado pelo frade franciscano Luca Pacioli e apresentado no seu livro sobre geometria e aritmética, na cidade de Veneza, na Itália. (RIBEIRO, 2005, p. 3) Este mecanismo criado por Luca Pacioli passou a ser utilizado universalmente, chegando até nossos dias como o instrumento de controle que pode ser aplicado em qualquer tipo de patrimônio, seja físico ou jurídico. O método das partidas dobradas, que é o método adotado modernamente, fundamenta-se exatamente em na condição de registrar o efeito do evento econômico em uma conta e, ao mesmo tempo, o impacto da causa do mesmo evento econômico na conta que o originou. (PADOVEZE, 2006, p. 10) 1.2 Evolução da contabilidade Origem do homem e a Bíblia (~ a.c.) A contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem. Livro de Gênesis Rebanhos de ovelhas de Jacó e seu sogro Labão Livro de Jó, considerado o mais antigo da Bíblia, descrição da sua riqueza.

4 Egípcios e Babilônios (~3.000 a.c.) Transações em cerâmicas relatam pagamentos de salários e impostos. Luca Pacioli (séculos XIII e XVI d.c.) A contabilidade atingiu sua maturidade entre os séculos XIII e XVI d.c. (comércio com as Índias, burguesia, renascimento, mercantilismo, etc). Trabalho do frade franciscano Luca Pacioli, Itália, A escola Italiana de Contabilidade dominou o cenário mundial até o século XX. EUAS (século XX e atualidade) A contabilidade se desenvolveu notoriamente nos EUAS, após a depressão de 1929, com inúmeras pesquisas na área, crescimento do mercado de capitais e conseqüentemente a auditoria. A Escola Contábil Americana, voltada para a tomada de decisão, domina nosso cenário contábil atual. 1.3 Conceito de Contabilidade Contabilidade é o estudo do patrimônio e suas variações através das atividades desenvolvidas pela empresa. Ela é o instrumento que fornece o máximo de informações relevantes para a tomada de decisões dentro e fora da Empresa. A Contabilidade é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas nas tomadas de decisões. Com o passar do tempo, o Governo começou a utilizar-se dela para arrecadar impostos e a tornou obrigatória para todas as empresas. A contabilidade, portanto, é uma ciência social que tem por objeto das entidades econômico-administrativas. Seu objetivo principal é controlar o patrimônio das entidades em decorrência de suas variações. (RIBEIRO, 2005, p. 2) Segundo Abreu (2006), a contabilidade é definida como a ciência que estuda a situação das organizações e, elabora relatórios que resumem a situação das organizações. A utilização da palavra organizações é muito mais abrangente do que empresas, pois, torna-se aplicável em outras instituições. Diante disso, pode-se dizer que a contabilidade estuda a situação das empresas públicas, autarquias, instituições financeiras, filantrópicas, partidos políticos, condomínios residenciais entre outros. A contabilidade é a ciência social aplicada que permite a mensuração dos eventos ocorridos no patrimônio das organizações, fornecendo informações de natureza econômico-financeiras para seus gestores, fornecedores, clientes, fisco e demais interessados. (SANTOS, 2006) Entretanto a Contabilidade não deve ser feita visando basicamente a atender às exigências do FISCO, mas, o que é muito mais importante, é o auxílio que as pessoas obtêm para que possam tomar decisões eficazes.

5 Todas as movimentações possíveis de se medir em dinheiro são registradas pela Contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aos interessados em conhecer a situação da empresa. Assim, através dos relatórios contábeis, os interessados recordam os fatos ocorridos, e analisam os fatos obtidos, resultando nas causas que levaram aqueles resultados. Após identificada as causas, seus gestores tomarão suas decisões com um referencial mais analítico ao futuro da organização. 1.4 Objeto, Objetivo e a Finalidade da Contabilidade O objeto da Contabilidade é o Patrimônio das entidades econômico-administrativas. Já o objetivo da Contabilidade é permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão do patrimônio das entidades econômico-administrativas, proporcionando aos seus usuários, informações de caráter relevante para a tomada de decisão. De acordo com Ribeiro (2005), o objetivo da contabilidade é permitir o estudo, o controle e a apuração de resultados diante dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das empresas em geral. A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações de ordem econômica e financeira sobre o Patrimônio das empresas, permitindo a obtenção de informações econômicas e financeiras por parte de seus administradores ou daqueles que pretendem investir na empresa ou em um grupo de empresas. 1.5 As Técnicas Contábeis Utilizadas De modo a atingir o fim a que a contabilidade se propõe, são utilizadas algumas técnicas que permitirão a correta mensuração dos fatos ocorridos em uma organização. ESCRITURAÇÃO: É o registro de todos os acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia das empresas e que provocam modificações no patrimônio da empresa. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: São quadros técnicos que apresentam dados extraídos dos registros contábeis da empresa. As demonstrações Contábeis mais conhecidas são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício. AUDITORIA: É a verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações contábeis, por meio de um exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a eles. ANÁLISE DE BALANÇOS: É o exame e a interpretação dos dados contidos nas Demonstrações Contábeis, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da contabilidade. CONSOLIDAÇÃO DE BALANÇOS: É a unificação das demonstrações contábeis da empresa controladora e de suas controladas, visando apresentar a situação econômica e financeira de todo o grupo, como se fosse de uma única empresa.

6 1.6 Usuários da Contabilidade Os usuários das informações contábeis são pessoas físicas e jurídicas que as utilizam registrar e controlar a movimentação de sues patrimônios bem como aqueles que, direta ou indiretamente tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da entidade, como por exemplo: a) Sócios e acionistas; b) Administradores, gerentes, diretores e executivos; c) Governo e economistas do Governo; d) Fornecedores diversos; e) Instituições financeiras (bancos); f) Investidores; g) Fiscais do Governo; h) Pessoas físicas. Pessoa Física É todo ser natural, indivíduo considerado como tal a partir de seu nascimento. É o ser humano capaz de adquirir direitos e assumir obrigações. Pessoa Jurídica É toda organização constituída por pessoas com ou sem fins lucrativos. Assim como a pessoa física, a pessoa jurídica também tem a capacidade de assumir direitos e contrair obrigações. 1.7 Profissionais da Contabilidade A prerrogativa do exercício profissional cabe ao contabilista com formação em nível superior (bacharel em ciências contábeis), ou pelo diplomado em curso de 2º grau (técnico em contabilidade). Para exercer a profissão contábil, o contabilista deverá obter o registro profissional junto ao Conselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição. Após devidamente habilitado, o contabilista terá à sua disposição, diversas alternativas para o desempenho de sua profissão, seja nas empresas públicas ou privadas, área acadêmica ou mesmo como profissional autônomo: analista, assessor, auditor, consultor, perito, controller, fiscal, pesquisador, professor, ou desenvolver as atividades em seu próprio escritório de contabilidade. 1.8 Campo de Aplicação da Contabilidade Estudar o Campo de aplicação da contabilidade significa saber em que a contabilidade é utilizada, ou seja, em que os acionistas trabalham. Assim, o campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômico administrativas. Entidades econômico-administrativas são organizações que reúnem os elementos: pessoa, patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado. Quanto ao fim a que se destinam, as entidades econômico-administrativas podem ser assim classificadas: a) Entidades com fins econômicos: Chamadas empresas que visam lucro para preservar e/ou aumentar o patrimônio líquido. b) Entidades com fins sócio-econômicos: Intituladas de instituições que visam superávit que será revertido em benefício de seus integrantes. Exemplo: clubes, associações etc.

7 c) Entidades com fins sociais: Também chamadas de instituições, tem por obrigação atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Exemplo: A União, os Governos Estaduais e Municipais. Quanto à natureza do capital com que são constituídas, as empresas podem ser públicas, particulares ou mistas. As empresas públicas são aquelas constituídas por capital do Governo. As empresas particulares (privadas) possuem seu capital constituído de particulares (pessoas físicas e jurídicas). As empresas mistas, possuem seu capital constituído pelo Governo e por particulares. Observações:

8 MÓDULO 2 OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE E AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 2.1 Diferenças entre Normas e Princípios Os Princípios e Normas têm natureza, características e hierarquias diferentes. A observância aos princípios é condição de legitimidade das normas. Na contabilidade, os princípios são premissas revestidas dos atributos de veracidade e universalidade. Eles dispensam a necessidade comprovação ou demonstração e aplicam-se a todos os patrimônios, no tempo e no espaço, independentemente das características ou peculiaridades das empresas. As Normas são diretivas de natureza operacional. São alicerçadas nos princípios e a eles subordinados, são comandos que determinam como deve ser feito, são critérios, métodos, procedimentos ou técnicas. Em outras palavras, norma é uma indicação de conduta obrigatória. 2.2 Princípios Fundamentais da Contabilidade Existe um conjunto de regras geralmente aceito nos meios contábeis que orienta a atividade do contador: Princípios Fundamentais da Contabilidade. Estes princípios são, normalmente criados e aperfeiçoados em paises mais desenvolvidos que empregam grandes montantes em pesquisas neste campo, por meio das entidades profissionais, órgãos do governo e universidade. Os Princípios geralmente aceitos surgiram da necessidade de se apresentar uma linguagem comum para se preparar e interpretar apropriadamente os relatórios contábeis. Evidentemente que se cada contador estabelecesse critérios próprios para elaboração dos relatórios contábeis, não haveria condições de as pessoas interessadas na empresa(cliente, governo, fornecedor, acionista...) fazerem uma interpretação adequada e uniforme daqueles relatórios. A escrituração da empresa será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Os princípios fundamentais da contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. A resolução CFC n. 750/93, art. 1º, ao dispor sobre os Princípios Fundamentais da Contabilidade, esclarece: A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). (...) Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. A observância dos princípios fundamentais de contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. O entendimento aos princípios contábeis não são frutos de pensamentos, trata-se de uma síntese do entendimento predominante no universo acadêmico e profissional da disciplina. Os princípios fundamentais da contabilidade são: - Princípio da ENTIDADE; - Princípio da CONTINUIDADE; - Princípio da OPORTUNIDADE; - Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; - Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; - Princípio da COMPETÊNCIA; - Princípio da PRUDÊNCIA.

9 2.2.1 Princípio da Entidade Ênfase na autonomia patrimonial, esclarecendo que a soma ou a agregação de patrimônios de diferentes entidades não resultam em uma nova entidade, uma vez que, mesmo com a consolidação das demonstrações contábeis, o patrimônio ainda permanece como sendo de propriedade de cada entidade. O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e ressalta a autonomia do patrimônio da entidade (empresa). Dessa forma, o patrimônio da empresa não pode ser confundido com o patrimônio dos sócios Princípio da Continuidade Diz respeito ao fato de que um ativo manter-se da mesma forma ou transformar-se em despesa, alcançando também a representação quantitativa e qualitativa do patrimônio de outras maneiras, especialmente no encerramento das atividades da empresa. O princípio da Continuidade prevê que uma entidade é um organismo vivo que vai funcionar por um período de tempo indeterminado, ou seja, não é previsto o fim de suas atividades. No caso das empresas comerciais, esse ciclo operacional constitui-se da compra, estocagem e venda de mercadorias, além dos recebimentos e pagamentos. Dessa forma, o lucro proporcionado por uma venda efetuada no presente deve ser determinado com base no custo de aquisição de tal mercadoria, ou seja, para encontrar o lucro, confronta-se o preço de venda com o preço de compra de tal produto Princípio da Oportunidade O objetivo está na propriedade de perceber integralmente as variações ocorridas no patrimônio e seu oportuno reconhecimento. Assim, esse princípio refere-se a tempestividade (oportunidade) e à integridade do registro do patrimônio e suas mutações, determinando que esse seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que originaram tais mutações Princípio do Registro pelo Valor Original De acordo com esse princípio, os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, ou seja, pelo valor no qual foram adquiridos, expressos no valor presente na moeda do país. Segundo Abreu (2006, p. 30), existem diversas formas para determinar o valor de um bem. Tais avaliações podem estar embasadas em pesquisas de mercado, cotações em bolsa ou pareceres de especialistas. Apesar de todas essas formas de avaliação de bens, a Contabilidade prefere registra-los com base no valor constante na nota fiscal de aquisição Princípio da Atualização Monetária Embora alguns princípios recomendam-se o registro de bens pelo valor histórico, outros impedem que se utilize mais de uma moeda para a elaboração das Demonstrações Contábeis, admite-se em alguns casos, o uso da correção monetária em tais demonstrações. Este princípio não implica o uso simultâneo de moedas diferentes, apenas significa que todos os valores serão expressos não na moeda corrente, mas sim na moeda funcional.

10 A moeda funcional baseia-se em um indexador (como o Índice de Preços ao Consumidor-IPC ou o Índice Geral de Preços IGP), cuja aplicação reduz as distorções dos valores constantes das Demonstrações Contábeis causadas pela inflação. (ABREU, 2006, p. 31) Um ponto a ser ressaltado é a importância do uso de um indexador único a ser aplicado uniformemente nas Demonstrações Contábeis. Um outro ponto que deve ser ressaltado é que caso a inflação acumulada nos três anos anteriores seja superior a 100%, deve-se utilizar a correção monetária para a elaboração das Demonstrações Contábeis Princípio da Competência De acordo com este princípio, as receitas e as despesas devem ser registradas na Contabilidade no momento em que ocorre o fato gerador, independentemente de seu recebimento ou pagamento. Está relacionado com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas no período, estabelecendo o fato gerador como fator preponderante para a inclusão de ambas na apuração do resultado do período. Este princípio determina quando as alterações no ativo ou passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido Princípio da Prudência Este princípio evidencia o caráter conservador da Contabilidade. Ressalta-se que não se trata simplesmente de atribuir o maior valor para os elementos do Passivo e o menor valor para os elementos do Ativo. É importante observar que esta regra só é aplicada nas hipóteses em que existam dois ou mais valores igualmente lícitos quando submetidos aos demais princípios contábeis. Cita-se como exemplo uma entidade que recebe um veículo como doação. Em observância ao princípio do Registro pelo Valor Original, este veículo deveria ser registrado pelo valor de mercado. O valor poderia ser obtido através de uma avaliação de um representante de uma concessionária autorizada, apuração de um preço médio mediante pesquisa nos classificados de jornais e através de uma definição mediante consulta à tabela de uma revista especializada. Assim, todos os critérios utilizados seriam tecnicamente válidos, entretanto, muito provavelmente, seriam obtidos três valores diferentes. É nesse momento que o contador deve recorrer ao princípio da prudência e optar pelo menor valor. 2.3 Normas Brasileiras de Contabilidade Com o objetivo de disciplinar, definir e uniformizar uma estrutura básica para as normas contábeis, o Conselho Federal de Contabilidade editou em 29/12/1993, a resolução CFC nº 751. Esse documento dispõe sobre tipos, formas e conteúdos das Normas Brasileiras de Contabilidade. Essas normas, de acordo com a resolução são: Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais NBC P: que disciplina o exercício da profissão contábil; Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas NBC T: que estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade; Interpretações Técnicas IT: que detalham, quando julgado necessário de forma exemplificativa NBC P 1 IT 01, por exemplo; Comunicados Técnicos CT: serão emitidos, a critério do CFC, quando as Normas Brasileiras de Contabilidade vierem a ser afetadas por atos governamentais.

11 Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais NBC P 1 Normas Profissionais de Auditor Independente NBC P 2 Normas Profissionais de Perito Contábil NBC P 3 Normas Profissionais de Auditor Interno Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Norma Assunto NBC T 1 Das características da informação contábil NBC T 2 Da estruturação contábil NBC T 3 Conceito, conteúdo, estrutura, das demonstrações contábeis NBC T 4 Da avaliação patrimonial NBC T 5 Da atualização monetária NBC T 6 Da divulgação das demonstrações contábeis NBC T 7 Da conversão da Moeda estrangeira nas demonstrações NBC T 8 Das demonstrações contábeis consolidadas NBC T 9 Da fusão, incorporação, cisão, transformação de entidades NBC T 10 Dos aspectos contábeis específicos em entidades diversas NBC T 11 Normas de auditoria independente das demonstrações contábeis NBC T 12 Da auditoria interna NBC T 13 Da perícia contábil Cabe ressaltar que assim como os Princípios Fundamentais da Contabilidade, a inobservância das Normas Brasileiras de Contabilidade configura infrações disciplinares, sujeitando o infrator, às penalidades que variam de multas pecuniárias a suspensão do exercício profissional. Observações:

12 MÓDULO 3 PATRIMÔNIO 3.1 Definição O patrimônio é o objeto da Contabilidade, formado por um conjunto de bens, direitos e obrigações avaliado em moeda e pertencente a uma pessoa ou entidade. O controle contábil de um patrimônio por meio da identificação, da coleta, do processamento e do armazenamento das informações provenientes dos fatos que alteram a massa patrimonial. Diante disso, Padoveze (2006) define a contabilidade como o sistema de informação que controla o patrimônio de uma entidade, sistema este estruturado considerando as teorias e os conceitos da ciência contábil. Segundo Ribeiro (2005), o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa, avaliado em moeda. Patrimônio é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém ou de uma entidade jurídica. A civilização considera como riquezas, em linhas gerais, itens que tem características de serem úteis, raros, fungíveis (característica de troca), tangíveis (característica de poder ser movimentado e ser trocado fisicamente), desejáveis, etc. (PADOVEZE, 2006, p. 53) O conceito básico do patrimônio de uma entidade ou pessoa consiste no conjunto de bens, direitos e obrigações, na qual pode é ilustrado na figura abaixo: Bens São objetos capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica. Do ponto de vista contábil, bens são todos os objetos que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo, podendo ser classificados em bens materiais ou imateriais. a) Bens materiais: são aqueles que possuem corpo (são tangíveis), matéria, que por sua vez dividem-se em bens móveis, que podem ser removidos do seu lugar e bens imóveis, que não podem ser deslocados de seu lugar natural. b) Bens imateriais: correspondem aqueles que não possuem corpo ou matéria. São determinados gastos que a empresa faz, os quais pela sua natureza, devem ser considerados para parte integrante do patrimônio e, por esse motivo, são registrados pela contabilidade como bens. Direitos BENS DIREITOS PATRIMÔNIO OBRIGAÇÕES Os direitos são todos os valores que a empresa tem a receber de terceiros. Neste caso, terceiros pode ser entendido como todas as pessoas que se relacionam como clientes, por exemplo. Os direitos originam-se não só das vendas de mercadorias a prazo, mas também das vendas a prazo de outros bens e serviços, ou ainda em decorrência de outras transações, como o caso do aluguel de bens móveis ou imóveis, empréstimos de dinheiro efetuado a terceiros etc.

13 Geralmente os direitos aparecem registrados como nome do elemento acrescido da expressão a receber (ou recuperar), tal como Duplicatas a Receber, Aluguéis a receber, impostos a Recuperar, etc. Exemplo: ELEMENTOS Duplicatas Promissórias Aluguéis EXPRESSÃO a Receber a Receber a Receber Obrigações As obrigações representam os valores que a empresa tem para pagar a terceiros. Neste caso, terceiros são: fornecedores, bancos, empregados, governo etc. As obrigações podem ser provenientes não só das compras de mercadorias a prazo, como também das compras a prazo de outros bens e serviços ou em decorrência de outras transações. As obrigações aparecem, habitualmente, registradas nos livros contábeis das empresas com o nome do elemento representativo da respectiva obrigação, seguido da expressão a pagar. Exemplo: ELEMENTOS Duplicatas Promissórias Aluguéis Salários Impostos EXPRESSÃO a Pagar a Pagar a Pagar a Pagar a Pagar 3.3 Representação Gráfica do Patrimônio Para que a contabilidade desempenhe seu papel de fornecer informações sobre a situação do patrimônio, ela representa os elementos patrimoniais na seguinte forma gráfica. Bens e Direitos PATRIMÔNIO Obrigações O T como é expresso o Patrimônio de uma entidade ou pessoa possui dois lados: no lado esquerdo colocam-se os bens e direitos, e no lado direito, figuram as obrigações da entidade ou pessoa. Nesta representação gráfica, temos de um lado, os bens e direitos, que formam o grupo dos elementos positivos; e, do outro lado, as obrigações, que formam o grupo de elementos negativos. De acordo com Padoveze (2006), os bens e direitos são riquezas, e por este motivo, são considerados elementos patrimoniais positivos, pois todos desejam possuí-los, já as obrigações, são consideradas elementos negativos, em virtude de que as pessoas as evitam, já que impõe um reclamo de um terceiro até a sua liquidação.

14 Para que a contabilidade desempenhe seu papel de fornecer informações sobre a situação do patrimônio, ela representa os elementos patrimoniais na seguinte forma gráfica. PATRIMÔNIO ELEMENTOS POSITIVOS ELEMENTOS NEGATIVOS Bens Obrigações Caixa Fornecedores Estoques Duplicatas a Pagar Móveis e Utensílios Aluguéis a Pagar Direitos Impostos a Pagar Clientes Salários a Pagar Duplicatas a Receber Financiamentos Promissórias a Receber A figura acima que representa o Patrimônio, divide-o em duas formas: os elementos positivos e os elementos negativos. Os elementos positivos (bens e direitos) são denominados pela contabilidade como elementos ativos e seu conjunto são conhecidos como ATIVO. Os elementos negativos (obrigações) são reconhecidos pela contabilidade como elementos passivos e seu conjunto são conhecidos como PASSIVO. Observações:

15 MÓDULO 4 PLANO DE CONTAS E AS CONTAS CONTÁBEIS 4.1 Definição de Conta Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aos elementos de resultado (despesas e receitas). É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel, pois todos os acontecimentos que ocorrem na empresa são registrados através das contas, que são registradas em livros próprios tais como o livro diário e o livro razão. Para quê servem as contas? Segundo Ribeiro (2005), é por meio das contas que a contabilidade consegue desempenhar seu papel de registrar e controlar todos os acontecimentos responsáveis pela gestão do patrimônio. Em nosso ponto de vista, as contas são a forma de nomear através da contabilidade, o fato gerador. 4.2 Plano de Contas O Plano de Contas é o conjunto de contas previamente estabelecido, para orientar a execução da contabilidade de uma empresa. O plano de Contas é um conjunto de contas diretrizes e normas que disciplinam as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis. (RIBEIRO, 2005, p. 161) Um Plano de Contas deve ser estruturado de forma ordenada, levando em consideração algumas características fundamentais como tamanho da empresa, atividade da empresa, sistema contábil, interesses dos usuários etc. Um plano de contas refere-se a um documento que registra a estrutura de contas a serem utilizadas para registro das transações e que contém as normas de operacionalização do sistema de contas. (PEREIRA (et.al. 2005, p. 43) Por mais que duas empresas sejam exatamente iguais em suas atividades, cada empresa deve elaborar o seu Plano de Contas, que por mais bem elaborado ele seja, dificilmente ele servirá para os registros e o controle patrimonial de outra empresa. O Plano de Contas deve ser elaborado pelo contabilista com base em um estudo prévio, deve ser estruturado de forma ordenada, levando em consideração algumas características fundamentais como: - Conhecimento adequado do tipo de negócio da empresa; - Porte da empresa, volume e tipo de transações; - Recursos materiais disponíveis na empresa ou da parte de quem vai processar o sistema contábil; - Necessidade de informações dos usuários, internos ou externos, especialmente quanto ao grau de detalhamento e saldo das transações mais relevantes para a gerência dos negócios. O Plano de Contas não deve limitar-se à escrituração deste, mas ser complementado com um detalhamento da função e funcionamento das contas, incluindo esquemas de apuração de resultados, formação dos custos dos produtos vendidos e custos de vendas.

16 4.2.1 Estrutura do Plano de Contas Na estrutura do plano de contas, os grupos de contas são aqueles que reúnem contas com funções similares, como Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas. Os grupos de contas devem contemplar os subgrupos, que representam divisões dos grupos por conceitos da dimensão temporal, como Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo, Permanente, etc. Os códigos de contas devem identificar o grupo de conta, o subgrupo, o grau de subordinação. Como por exemplo: As contas devem ser estruturadas no plano de contas, discriminando os grupos de contas, os títulos, os códigos, os níveis e a natureza de saldo de cada uma. O Plano de Contas deve ser cadastrado no sistema e os saldos iniciais das contas para a introdução do sistema devem ser parametrizados. 4 3 Contas Patrimoniais e Contas de Resultado Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa são registrados pelas contas contábeis em seus livros próprios (que serão estudados no próximo módulo). Assim, as contas são classificadas em contas patrimoniais e contas de resultado (de acordo com a teoria patrimonialista) Contas Patrimoniais As contas patrimoniais são aquelas que representam os bens, direitos, obrigações e o Patrimônio Líquido. Estão divididas em Ativas ou Passivas e representam o patrimônio da empresa (objeto da contabilidade) que serão apresentadas no Balanço Patrimonial. Assim, as contas patrimoniais devem obrigatoriamente compor o Balanço Patrimonial da empresa.

17 Balanço Patrimonial Grupo de Contas Ativo Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social. Realizável a Longo Prazo Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte. Permanente São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens Investimento São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa. Imobilizado Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa. Passivo e Patrimônio Líquido Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço. Exigível a Longo Prazo Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano dívidas a longo prazo. Patrimônio Liquido São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido. Observação: há outras contas pertencentes ao balanço patrimonial que serão tratadas em momento oportuno. Diferido São aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.

18 Ativo O Ativo de uma empresa, segundo Abreu (2006), é normalmente apresentado no lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Sendo assim, são representados os valores correspondentes aos bens e direitos que a empresa possui. O Ativo está dividido em três grupos: Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente. Ativo Circulante O Ativo Circulante corresponde à relação de bens e direitos que a empresa poderá transformar em dinheiro em prazo inferior a um ano. O Ativo Circulante divide-se em: disponibilidades, investimentos temporários, contas a receber, estoques e despesas antecipadas. a) Disponibilidades: são os valores que podem ser convertidos em dinheiro de forma imediata como: caixa, bancos conta em movimento, aplicações de liquidez imediata, investimentos temporários etc. b) Contas a Receber: são valores que deverão ser recebidos de terceiros em menos de um ano, dentre eles destacam-se os clientes (valores referentes a vendas a prazo), duplicatas a receber, cheques em cobrança, títulos a receber, promissórias a receber, impostos a recuperar etc. c) Estoques: são valores referentes aos estoques de mercadorias, matéria-prima, produtos acabados e almoxarifado. d) Despesas Antecipadas: são valores pagos antecipadamente como: adiantamentos para fornecedores, prêmio de seguros, assinatura de jornais e revistas, etc. O Ativo Circulante é conhecido como Capital de Giro da organização.

19 Ativo Realizável a Longo Prazo O Ativo Realizável a Longo Prazo corresponde a um grupamento que possui quase todas as contas do Ativo Circulante, mas com diferença do prazo de recebimento. Enquanto o Ativo Circulante é recebível no prazo de até um ano, o prazo de recebimento do Realizável a Longo Prazo é superior a um ano. Ativo Permanente O Ativo Permanente é composto pelos bens e direitos dos quais a empresa não tem intenção de desfazer. O fato de um Ativo ser classificado como permanente não proíbe a organização de vendê-lo, afinal, a Contabilidade deve registrar os fatos, e não impor regras. O Ativo Permanente divide-se em três grupos: a) Imobilizado: abarca (compreende) os bens destinados às operações normais da empresa, tais como, terrenos, máquinas, equipamentos, veículos; b) Investimentos: consistem em aquisições que não serão empregadas diretamente nas atividades da empresa, tais como: participações em outras organizações, terrenos adquiridos para expansão; c) Diferido: o diferido reúne os gastos realizados para possibilitar as atividades ou melhorar o desempenho futuro da empresa, dentre os quais destaca-se: pesquisas (de mercado ou tecnológicas), desenvolvimento de marcas, direitos de uso de patentes. O Ativo Permanente também é conhecido como Capital Permanente da organização Passivo O Passivo é constituído pelas obrigações que a empresa possui para com terceiros. Do ponto de vista contábil, o endividamento não é necessariamente um mal para a empresa, pois ela pode contrair dívidas com terceiros por razões que facilitarão a sua existência. O Passivo está dividido em dois grupos: Passivo Circulante e o Passivo Exigível a Longo Prazo. Por este motivo, o Passivo é formado pelos Capitais de Terceiros, em virtude dos recursos não pertencerem ainda à organização. Passivo Circulante O Passivo Circulante é composto pelas obrigações que deverão ser pagas em menos de um ano. Dentre elas, destacam-se: a) Fornecedores: são valores devidos aos fornecedores que venderam mercadorias à empresa, para serem pagos no futuro (até um ano); b) Contas a Pagar: são valores referentes a serviços prestados à empresa, que serão pagos no futuro; geralmente são: água, energia elétrica, telefone, etc. c) Obrigações Sociais e Trabalhistas: referem-se aos encargos sociais devidos pela empresa. Como a legislação determina que os salários sejam pagos até o quinto dia útil do mês subseqüente, sempre existirá os encargos sociais para empresa (se tiver empregados, é óbvio); destacam-se como encargos sociais os salários a pagar, férias a pagar, 13º salário a pagar, FGTS a recolher, INSS a recolher, contribuição confederativa a recolher, etc. d) Obrigações Fiscais e Tributárias: são valores referentes aos impostos que são devidos mensalmente para o Fisco, assim como as obrigações sociais e trabalhistas, as obrigações fiscais e tributárias também são pagas no mês subseqüente ao fato gerador, como por exemplo: ICMS a recolher, COFINS a recolher, PIS a recolher, IRPJ a recolher, IPI a recolher, CSSL a recolher, etc.

20 e) Empréstimos e Financiamentos: referem-se a empréstimos e financiamentos obtidos pela empresa (o empréstimo não está vinculado à compra de nenhum bem, já os financiamentos são valores referentes à compra de um determinado bem). f) Outras Obrigações: são valores que a empresa tenha assumido perante à terceiros (dentro do prazo de um ano). Passivo Exigível a Longo Prazo O Passivo Exigível a Longo Prazo envolve as obrigações que vencerão em prazo superior a um ano. Possui basicamente as mesmas contas do Passivo Circulante, com a diferença do prazo de vencimento, além das seguintes contas: a) Provisão para Demandas Judiciais: representa o reconhecimento de um valor cobrado judicialmente que, provavelmente, deverá ser pago, apesar de ainda não estar sendo contestado pela justiça. b) Financiamentos de Longo Prazo: são valores que, normalmente são obtidos para financiar instalações e equipamentos, como é o caso dos Financiamentos de máquinas e equipamentos (Finame) e BNDES Patrimônio Líquido Também localizado no lado direito do Balanço Patrimonial, logo abaixo do Passivo. Também conhecida como Situação Líquida Patrimonial, o PL (Patrimônio Líquido) é a diferença entre o Ativo e o Passivo. Em outras palavras, podemos definir o PL como o excedente do valor de bens e direitos (Ativo) aos valores das obrigações. O PL é composto pelos recursos que os sócios (acionistas) aplicaram na empresa. Esta aplicação de recursos pode ser integralizada (efetuada) em dinheiro ou em bens. Por este motivo, o PL é composto pelos Capitais Próprios da organização. Segundo Padoveze (2006), o Patrimônio Líquido significa a sobra, o resíduo, em valor, dos elementos patrimoniais. Devido ao fato do PL ser composto pelos recursos dos sócios, o mesmo é dividido em três grupos a saber: a) Capital Social; b) Lucro e c) Reservas de Lucros.

21 Capital Social A conta do Capital Social representa o investimento efetuado na empresa pelos seus proprietários. Este investimento pode assumir a forma de ações ou quotas, devendo estar discriminados na conta do Capital Social o montante subscrito pelos sócios e ainda não realizado. Capital Subscrito: é o compromisso assumido pelos sócios ou acionistas de contribuir com certa quantia para a empresa; Capital a Realizar: compreende a parcela do capital subscrito ainda não transformado em dinheiro ou valor monetário pelos sócios ou acionistas. Capital Realizado: é a parcela do Capital subscrito efetivamente transformado em dinheiro ou valor monetário pelos sócios ou acionistas. Lucro e Reserva de Lucros Representam o saldo remanescente da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, como por exemplo, os lucros não distribuídos, não capitalizados ou ainda não apropriados na formação de reservas de lucros.

22 Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido: As Origens e Aplicações de Recursos O Balanço Patrimonial deve ser analisado sob a visão de um conjunto de Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido. Sob a ótica financeira, o Balanço Patrimonial demonstra os tipos de recursos financeiros (fontes) e como esses recursos foram ou estão sendo aplicados. Neste contexto, o Ativo representa todas as aplicações de recursos na organização, enquanto o Passivo evidencia todas as origens (fontes) de recursos que entram na organização. Essas fontes de recursos podem ser recursos próprios ou de terceiros como demonstra o quadro acima. Em síntese, segundo o conceito de Balanço Patrimonial podemos afirmar que: a) O Ativo representa as aplicações de recursos dentro da organização; portanto, evidencia os investimentos que a organização fez e possui até o momento; b) O Passivo evidencia as origens ou as fontes de recursos captados pela organização; portanto, representa o valor dos financiamentos que a empresa fez, até o momento, para os investimentos no Ativo. c) O Patrimônio Líquido representa as origens de recursos captados pela organização através de seus proprietários, para que também, possam ser investidos no Ativo. Representação Gráfica do Patrimônio: Balanço Patrimonial Ativo Passivo e PL Bens Caixa Estoque Movéis e Utensílios Direitos Títulos a receber Duplicatas a Receber Clientes Obrigações Fornecedores Salários a Pagar Empréstimos Bancários Impostos a Pagar Alugueis a Pagar Patrimônio Líquido Capital Social Lucros ou Prejuízo do Período Reservas de Lucros Aplicações de Recursos Origens ou Fontes de Recursos

23 Assim, existem duas origens ou fontes de recursos: a) Fontes oriundas de recursos próprios: representados pelo valor do Patrimônio Líquido decorrente das integralizações de Capital Social e dos Lucros obtidos; e b) Fontes oriundas de recursos de terceiros: representadas pelo valor das obrigações o qual decorre dos empréstimos e financiamentos bancários. Em outras palavras: Contas de Resultado As contas de resultado dividem-se em contas de Receitas e Despesas de uma entidade, sendo responsáveis por todo o resultado obtido pela empresa. Elas aparecem durante todo o exercício social, encerrando-se no final dele. Não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas são por meio delas que ficamos sabendo se a empresa apresentou lucro ou prejuízo no decorrer do período. As contas de resultado devem obrigatoriamente compor a Demonstração do Resultado do Exercício, e são divididas em Contas de Despesas e Contas de Receitas Contas de Despesas As contas de despesas caracterizam se pelo consumo de bens e pela utilização de serviços. Por exemplo, energia elétrica, materiais de limpeza, café, água e esgoto, telefones, etc. As despesas são registradas pela contabilidade por meio de contas de resultado, e representam o que ocorreu de despesas na empresa (passado).

24 Destacamos algumas contas de despesas, a seguir: Contas de Receitas As contas de receitas decorrem das vendas de bens ou da prestação de serviços. São aquelas ganhas nesse período, não importando se tenham sido recebidas ou não. As contas de Receitas mais comuns são representadas pelas seguintes contas: Contas Retificadoras do Ativo No Balanço Patrimonial algumas contas que apresentam saldo credor devem ser agrupados no ATIVO, uma vez que representam valores retificados de elementos que integram o seu grupo. As contas retificadoras do ATIVO são: RETIFICADORAS DO ATIVO CIRCULANTE - Títulos e/ou Duplicatas Descontadas; - Provisão para Devedores Duvidosos; - Provisões para Perdas (investimentos temporários) RETIFICADORAS DO ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - Provisão para Devedores Duvidosos; - Provisões para Perdas (investimentos temporários). RETIFICADORAS DO ATIVO PERMANENTE - Depreciações Acumuladas; - Amortização; - Exaustão

25 4.4 Representação Gráfica do Resultado O resultado, ou resultado do exercício é composto de dois grupos: as receitas e as despesas, que tem como objetivo, demonstrar em um determinado período (geralmente 12 meses) o quanto a empresa vendeu (receitas) e o quanto a empresa gastou para vender seus produtos (despesas), resultando em lucro ou prejuízo no final do período. Para que a contabilidade possa fornecer informações sobre a situação do resultado da empresa, ela divide os elementos de resultado na seguinte forma gráfica: RESULTADO DESPESAS RECEITAS Observação importante: Todas as contas sejam elas patrimoniais ou de resultado podem se interrelacionar em um determinado evento, porém, seus resultados devem estar figurados separadamente, ou seja, as contas patrimoniais figuradas no Balanço Patrimonial e as contas de resultado na Demonstração de Resultado do Exercício. Observações:

26 MÓDULO 5 AS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS E AS PARTIDAS DOBRADAS Muitas vezes, o estudante de contabilidade depara com as palavras débito e crédito. Objetivando sanar eventuais dúvidas quanto aos mesmos (pelo fato de ser inverso ao modelo bancário), serão explícitos o seu significado, tornando fundamental para o entendimento da Contabilidade. 5.1 Débito O débito significa aplicações de recursos. Sempre que recursos são aplicados em algum fato, como compra de mercadorias, pagamento de dívidas, entre outros, existe um débito na conta correspondente ao item para o qual os recursos foram aplicados. 5.2 Crédito O crédito significa origem de recursos, em outras palavras, a fonte de recursos, seja uma receita de vendas de serviços, seja a obtenção de um empréstimo, implicará sempre um crédito na conta referente a essa origem de recursos. 5.3 Contas Credoras e Contas Devedoras DÉBITO Aplicações de Recursos CRÉDITO Origem de Recursos Devido ao fato de os créditos representarem origens e os débitos representarem aplicações de recursos, as contas contábeis apresentam saldo normalmente credor e devedor. Neste contexto, as contas do Ativo e as contas de Despesas, normalmente têm saldo devedor, pois registram valores que foram destinados aos itens nela registrados em algum momento do passado. As contas do Passivo, Patrimônio Líquido e Receitas, em geral, são contas credoras, isso se deve ao fato de elas terem, am algum momento, representado uma origem de recursos. Se a natureza da conta for, por exemplo, o caixa, este está classificado como Ativo Circulante, em disponibilidades. Neste caso, a natureza da conta caixa é devedora, Já no caso dos Fornecedores, este está situado no Passivo Circulante, então sua natureza é credora, e assim por diante.

27 Para que as contas do Ativo tenham saldo devedor, os aumentos e as diminuições devem ser registrados da seguinte maneira: Isso se deve ao fato de os aumentos de saldo de uma conta do Ativo ser um destino de recursos representando um débito. Já a venda de um Ativo implica uma origem de recursos, sendo, portanto, um lançamento a crédito. Os aumentos e diminuições devem ser registrados da seguinte maneira, para que as contas do Passivo, Patrimônio Líquido e Receitas tenham saldo credor: De modo geral, podemos ilustrar o mecanismo de débito e crédito da seguinte forma: 5.4 Método das partidas dobradas O resumo desse método é aceito universalmente, consiste no registro de qualquer lançamento que implique o débito de uma conta ou mais contas para um crédito de uma ou mais contas, a fim de que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, portanto, não existem débitos sem créditos correspondentes. A essência da Contabilidade é o método das partidas dobradas, onde o registro de cada operação contábil é denominado lançamento. Ao registrar um valor a débito ou a crédito em uma conta, é necessário realizar os lançamentos correspondentes em outras contas. Esse registro que corresponde a outro, é conhecido como contrapartida.

28 Para entendermos o débito e crédito, consideramos que toda a aplicação de recursos deve ser debitada, e toda origem de recursos deve ser creditada. Como por exemplo: Se comprarmos mercadorias à vista, estamos aplicando recursos nas mercadorias e a origem desse recurso é o dinheiro, que será representada pela conta caixa, portanto temos um lançamento assim : Débito: Compras de Mercadorias Crédito: Caixa Observações:

29 MÓDULO 6 REGIMES CONTÁBEIS E ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 6.1 Regime de Caixa No regime de Caixa, o evento é reconhecido (registrado) quando há efetivo ingresso ou desembolso de numerário na empresa. 6.2 Regime de Competência Já no regime de competência, o reconhecimento do evento está associado a o respectivo fato gerador. Exemplo: Uma empresa prestou serviços no valor de R$ 500,00, no dia 16/1, e receberá o valor total desse serviço no dia 16/02. Os registros, de acordo com os dois tipos de regime são: Como se pode observar, pelo regime de competência, a entidade considera o registro no momento da prestação dos serviços, independentemente de seu recebimento. Pelo regime de caixa, o registro ocorrerá somente à data do efetivo recebimento. A adoção do regime de competência implica a necessidade de além do registro contábil do fato propriamente dito, ajustar saldos de contas ao final de períodos. De acordo com a legislação brasileira, em particular o Conselho Federal de Contabilidade, os eventos contábeis devem ser registrados de acordo com o regime de competência. 6.3 Método de escrituração O lançamento contábil é o registro de um fato contábil. Ao conjunto de lançamentos chamamos de escrituração. A escrituração completa é composta pelos lançamentos contábeis e pelas demonstrações financeiras elaboradas no encerramento de cada exercício social. Como já se sabe, a Contabilidade adota o método universalmente aceito e conhecido como "Método das Partidas Dobradas", cuja essência consiste no seguinte enunciado: para cada débito em uma ou mais contas deve corresponder a um crédito em uma ou mais contas de tal forma que o total debitado seja igual ao total creditado Função da escrituração A escrituração contábil possui duas funções. Uma delas é a função histórica, que consiste no registro dos fatos na ordem cronológica, função essa que é desempenhada pelo livro Diário. A outra função é a sistêmica, que consiste na organização dos elementos contábeis de acordo com a sua natureza e valores respectivos. Essa função é desempenhada pelo livro Razão.

30 6.3.2 Processo de escrituração A entidade tem toda liberdade de escolher a forma de registrar os seus fatos contábeis, utilizando o registro manual, mecanizado ou por processamento de dados, devendo ser observado o seguinte procedimento: a) A Contabilidade toma conhecimento da ocorrência dos fatos contábeis através de documentos. Portanto, todo lançamento deve estar apoiado em documentos hábeis e idôneos e adequados ao tipo de operação. Assim, se o fato é compra de mercadorias, o documento hábil é a Nota Fiscal; em se tratando de modificação do capital subscrito, o documento hábil é a alteração contratual devidamente registrada, e assim por diante; b) De posse dos documentos, a etapa consiste no registro dos fatos no livro Diário, segundo as técnicas de escrituração próprias deste livro; c) Os lançamentos efetuados no livro Diário devem, em seguida, ser transcritos para o livro Razão; d) Após registrados todos os fatos contábeis no livros Diário e Razão, com base nos saldos das contas do Razão, elabora-se o Balancete de Verificação. Este balancete tem como finalidade constatar a igualdade entre os valores debitados e creditados nas respectivas contas; e) Completando-se a escrituração, apura-se o resultado, com o encerramento de todas as contas de receitas e despesas, e elaboram-se as demonstrações contábeis, dentre elas as principais são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, transcrevendo-se estas demonstrações no livro Diário Escrituração do Livro Diário A escrituração do livro Diário tem como objetivo o cumprimento da função histórica da Contabilidade uma vez que os lançamentos neste livro devem obedecer a ordem cronológica dos fatos contábeis ocorridos. Dada a sua função histórica, o livro Diário é o mais importante livro contábil. Com ele podemos recuperar todo o passado da entidade, além de possibilitar a reconstituição dos demais livros, no caso de extravio. Por outro lado, a falta do livro Diário torna impossível a recuperação dos demais livros da contabilidade Formalidades do Livro Diário Devido a sua importância, a escrituração contábil está sujeita a certas formalidades que devem revestir tanto o livro Diário como os lançamentos nele efetuados, motivo pelo qual existe a classificação em formalidade extrínsecas e intrínsecas. As formalidades extrínsecas são aquelas que dizem respeito ao livro Diário, ou seja, à sua apresentação material. São elas: a) deve ser encadernado com costura, com as páginas numeradas mecanicamente. Isto quer dizer que, embora a escrituração possa ser efetuada por processo manual, mecanizado ou por processamento de dados, as páginas do livro Diário não podem ser numeradas de forma manuscrita. b) Deve ser registrado na repartição competente. c) Devem possuir termos de abertura e de encerramento, lavrados por ocasião de seu registro. Estes termos têm por finalidade o controle material do livro, sendo lavrados simultaneamente, na primeira e última página, mesmo que não tenha recebido qualquer lançamento; d) Deve conter a rúbrica do Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

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