EXPLORAÇÃO E EXPLOTAÇÃO EM PRINCÍPIOS ORIENTADOS A ESTRATÉGIA
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- Silvana Cunha Palmeira
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1 EXPLORAÇÃO E EXPLOTAÇÃO EM PRINCÍPIOS ORIENTADOS A ESTRATÉGIA FERNANDO LUÍS DIAS VARELLA, ME. PROF. MANOEL PEREIRA DA ROCHA NETO, DR. NATAL, 2017
2 PROBLEMA DA PESQUISA O objetivo foi relacionar conceitos de exploração, explotação e ambidestria aos cinco princípios propostos na metodologia inferida pelo Balanced Scorecard (BSC). Assim, ao propositar essa simbiose entre modelo e metodologia, procurou-se saber: qual a visão dos gestores do IFRN Campus Natal-Central em relação à efetividade da gestão estratégica em seu ambiente laboral?
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4 AMBIDESTRIA ORGANIZACIONAL
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Abordagem quantitativa e qualitativa; Estudo de caso (estrutura embutida); Divisão em grupos (estratégico, tático e operacional); Universo de 64 gestores; Questionário estruturado fechado (escala de Likert cinco pontos); Entrevista centrada no problema;
6 Aspectos Demográficos da pesquisa Q22 - Tempo de gestão no cargo ou função Tempo gestão no cargo ou função Quantidade de gestor Percentual Menos de 1 ano % Entre 1 e 3 anos % Entre 3 e 5 anos % Entre 5 e 7 anos % Acima de 7 anos % Q23 - Divisão por grupo (estratégico, tático ou operacional) Grupos de gestão Quantidade de respondente por grupo Percentual de respondente por grupo Estratégico (Diretoria Geral) 1 100% Tático (Diretorias e Chefia de Gabinete) 9 69% Operacional (Coordenações e Secretárias) 29 61%
7 ANÁLISE DOS RESULTADOS
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9 1º Princípio (traduzir a estratégia em termos operacionais) ( Q1 ) Os objetivos estratégicos do IFRN no qual abordam a missão, visão, diretrizes estratégicas e valores éticos, comunicam eficientemente. ( Q2 ) Pode-se afirmar que o SUAP promoveu uma mudança no processo de gestão e que, após a sua implementação, os gestores passaram a conhecer melhor suas equipes de trabalhos, podendo identificar com mais precisão os esforços daqueles que estão mais alinhados com as estratégias organizacionais. ( Q3 ) Nos últimos cinco anos, muitos investimentos foram aplicados por parte da gestão do IFRN no melhoramento dos sistemas de informação, principalmente no que diz respeito ao SUAP, podendo assim, com a intervenção desses, melhor identificar as relações de causa e efeito, com isso, resolver de forma mais ágil os problemas administrativos. ( Q4 ) Os meios de informação utilizados no IFRN auxiliam no processo de estruturação e comunicação da estratégia organizacional. 1 (discordo totalmente) 0% 0% 0% 2,56% 2 2,56% 10,26% 7,69% 5,13% 3 33,33% 25,64% 17,95% 23,08% 4 41,03% 38,46% 46,15% 35,90% 5 (concordo totalmente) 23,08% 25,64% 28,21% 33,33% Média 3,8462 3,7949 3,9487 3,9231 Moda Desvio padrão 0,8124 0,9509 0,887 1,0101 Nº de respondentes Total que concordam 64% 64% 74% 69%
10 2º Princípio (alinhar a organização à estratégia) (Q5) No instituto, as informações providas pelo grupo Operacional (coordenadores e secretários) subsidiam o grupo Tático e Estratégico (Diretores e Chefe de Gabinete). (Q6 ) A sua unidade de trabalho (ambiente sob sua gestão) foi desenvolvida como desdobramento de ações estratégicas corporativo e nesse processo foram respeitadas as características locais e a entrega de valor para o cliente final (alunos e sociedade). ( Q7 ) A tecnologia da informação existente no instituto é adequada para as necessidades do desdobramento de uma metodologia de medição e gestão de desempenho para as diretorias da estratégia empresarial, de planejamento e da gestão estratégica. ( Q8 ) O número de painéis e de indicadores gerados no instituto é adequado para o entendimento dos objetivos estratégicos bem como facilita o processo de gestão. 1 (discordo totalmente) 7,69% 7,69% 0% 2,56% 2 2,56% 2,56% 5,13% 17,95% 3 (imparciais) 43,59% 20,51% 20,51% 30,77% 4 38,46% 43,59% 46,15% 38,46% 5 (concordo totalmente) 7,69% 25,64% 28,21% 10,26% Média 3,359 3,7692 3,9744 3,359 Moda Desvio padrão 0,9594 1,1112 0,8425 0,9864 Nº de respondentes Total que concordam 46% 69% 74% 49%
11 3º Princípio (transformar a estratégia em tarefa de todos) ( Q9 ) O instituto realiza esforços constantes para que toda a organização compreenda a estratégia, promovendo para tanto treinamentos e capacitações sobre questões estratégicas e o uso de alguma metodologia de medição e gestão de desempenho. ( Q10 ) O instituto associa o ato de atingir seus objetivos estratégicos ao investimento individual ou de equipes promovendo ações de qualificação e treinamentos. ( Q11 ) A estrutura da remuneração proporciona o efetivo comprometimento das pessoas com os objetivos estratégicos de alto nível. ( Q12 ) As estruturas de TI disponíveis no IFRN comunicam claramente o feedback das ações estratégicas, com base no uso de uma metodologia de medição e gestão de desempenho. 1 (discordo totalmente) 7,69% 2,56% 0% 0% 2 5,13% 2,56% 25,64% 7,69% 3 (imparciais) 46,15% 30,77% 25,64% 38,46% 4 23,08% 48,72% 38,46% 46,15% 5 (concordo totalmente) 17,95% 15,38% 10,26% 7,69% Média 3,3846 3,7179 3,3333 3,5385 Moda Desvio padrão 1,091 0,8568 0,9823 0,7555 Nº de respondentes Total que concordam 41% 64% 49% 54%
12 4º Princípio (converter a estratégia em processo contínuo) ( Q13 ) O instituto realiza regularmente reuniões gerenciais de acompanhamento e avaliação da estratégia e a partir delas propaga o aprendizado estratégico para toda a organização. ( Q14 ) No instituto existe uma revisão anual dos indicadores, ajustando-os às novas necessidades da estratégia. ( Q15 ) No instituto, os recursos financeiros para os projetos (iniciativas estratégicas da metodologia de medição e gestão de desempenho) são garantidos pela integração entre o planejamento e o orçamento. ( Q16 ) No instituto existe o alinhamento entre as metas financeiras do orçamento e as metas propostas pelos gestores. 1 (discordo totalmente) 2,56% 2,56% 2 15,38% 12,82% 10,26% 7,69% 3 (imparciais) 38,46% 23,08% 35,90% 33,33% 4 28,21% 43,59% 35,90% 43,59% 5 (concordo totalmente) 15,38% 17,95% 17,95% 15,38% Média 3,3846 3,6154 3,6154 3,6667 Moda Desvio padrão 1,0161 1,0161 0,9066 0,8377 Nº de respondentes Total que concordam 44% 62% 54% 59%
13 5º Princípio (mobilizar a mudança por meio da liderança executiva) ( Q17 ) As lideranças do instituto estão diretamente envolvidas e comprometidas com o processo de deflagração e implementação da estratégia pelo uso de uma metodologia de medição e gestão de desempenho. ( Q18 ) No instituto, a metodologia de medição e gestão de desempenho não sofre nenhum tipo de perda ou descontinuidade com a mudança de pessoas nos níveis gerenciais e na alta direção. ( Q19 ) No instituto, a gestão de projetos é realizada por meio do SUAP e o uso da metodologia é efetivo. ( Q20 ) No instituto, a gestão da estratégia é realizada a partir de uma gerência específica. 1 (discordo totalmente) 5,13% 5,13% 10,26% 2,56% 2 10,26% 20,51% 12,82% 15,38% 3 (imparciais) 35,90% 30,77% 51,28% 41,03% 4 28,21% 30,77% 23,08% 30,77% 5 (concordo totalmente) 20,51% 12,82% 2,56% 10,26% Média 3,4872 3,2564 2,9487 3,3077 Moda Desvio padrão 1,0972 1,0935 0,9445 0,9502 Nº de respondentes Total que concordam 49% 44% 26% 41%
14 CONSIDERAÇÕES FINAIS Identificou-se situações favoráveis e outras pouco favoráveis, possibilitando, assim, comparar ações praticadas na gestão do IFRN Campus Natal-Central a atividades relacionadas ao BSC. Foi possível identificar ambidestria no princípio que versa sobre traduzir a estratégia em termos operacionais (1º). Identificado alinhamento tecnológico direcionado a estratégia (Suap e as transformações ocasionadas). Frequência de reuniões gerenciais com intuito em propagar uma cultura, identificado o papel participativo na tomada de decisão estratégica.
15 PONTOS FRACOS Deficiência no canal de comunicação; Número de painéis e indicadores aquém; Pouca mobilização em virtude da compreensão estratégica; Estrutura remuneratória deficitária; Baixo reconhecimento da existência de reuniões para avaliação da estratégia; Reprovação de todas as assertivas pertinentes ao princípio que alude mobilizar a mudança por meio da liderança executiva (5º princípio). PONTOS FORTES Aprovação de todas as assertivas pertinentes ao princípio que alude traduzir a estratégia em termos operacionais (1º princípio); Consolidação do SUAP; Atenção e respeito as características locais; Existência de tecnologia da informação capaz de suprir as demandas necessárias para implementação do BSC.
16 Por fim, os estudos efetivados no IFRN Campus Natal-Central identificam, no 1º princípio, sua situação favorável à estratégia na organização. Mentalizando, de forma simplificada, o entendimento sobre exploração, explotação e ambidestria, colocando essas definições alinhadas aos princípios que tange às organizações com foco na estratégia, é possível identificar a existência de sinergia entre esses elementos.
17 PRINCIPAIS REFERÊNCIAS BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. São Paulo: [s.n.], KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. Organização orientada para a estratégia. Rio de Janeiro: Campus, MIRANDA, L. M. B. B. Ambidestria e sua relação com o desempenho organizacional. Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, p MOM, T. J. M. Managers Exploration and Exploitation Activities: The Influence of Organizational Factors and Knowledge Inflows. Rotterdam: ERIM, POPADIUK, S.; SANTOS, F. R. D. Ambidestria, capabilidades e seus impactos no desempenho organizacional, moderado pela estratégia. XL EnANPAD. Costa do Sauípe/BA, p TARAPANOFF, K. Inteligência, informação e conhecimento em corporações. Brasília: IBICT, 2006.
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