Graduação em Administração. Teorias da Administração. Prof. Bruno Felix von Borell de Araujo

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Nathan Lobo
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1 Graduação em Administração Teorias da Administração Prof. Bruno Felix von Borell de Araujo

2 A Escola das Relações Humanas

3 Escola Clássica: pressuposto de que sistemas perfeitos trariam por si só os resultados esperados. Com o tempo, os administradores perceberam que o homem não é totalmente controlável e previsível e que, portanto, há sempre incertezas na Gestão de Pessoas.

4 Origens Experiências de professores de Harvard na Western Eletric, em sua fábrica de equipamentos telefônicos de Hawthorne a paror de 1927.

5 Estudos se concentravam na ideia de que a eficiência seria influenciada por: Movimentos dispendiosos e ineficientes na execução do trabalho; Fadiga; Deficiência no ambiente Zsico.

6 Primeira fase (1923) O Efeito Hawthorne Tanto grupos que Onha a iluminação alterada como aqueles em que a iluminação se manonha constante apresentavam aumento na produovidade. Conclusão: O simples fato de saberem que estavam sendo observados mudou o comportamento dos empregados.

7 Segunda fase (1927) Relay Assembly Test Room Seis mulheres passaram a trabalhar em separado com maior iluminação, maior salário, acompanhadas por um supervisor- pesquisador e podendo conversar. Com o tempo, estes benezcios foram sendo Orados. Resultado: Aumento na produovidade, mesmo no fim da experiência.

8 Terceira fase (1931) Bank Wiring ObservaNon Room Catorze homens foram encarregados de montar componentes elétricos em equipe. Os pesquisadores interagiram menos com os trabalhadores. Resultado: A produovidade caiu e ficou comprovado que o grupo limitou o ritmo de trabalho

9 Interpretação para os experimentos de Hawthorne: A produovidade dos trabalhadores era determinadas por padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho; Os padrões e as normas informais dos grupos de trabalhadores são influenciados por elementos que eles trazem em sua cultura e hábitos próprios, que refletem caracterísocas de sua socialização; Quando existe um conflito entre as regras de trabalho e os padrões informais estabelecidos pelo grupo, a tendência deste era diminuir a produovidade.

10 Origens Mediatas da Escola de Relações Humanas e CaracterísNcas do Contexto da Época

11 Desenvolvimento das Ciências Comportamentais Freud Toda aovidade mental é explicada em termos biológicos. O homem é ano- social e à sociedade cabe reprimi- lo. CríNcas da Escola de Relações Humana a Freud: O indivíduo não é a unidade básica da sociedade. O grupo primário é muito mais importante nesse processo.

Ela é composta por: Personalidade periférica Personalidade central Formada durante a

12 Desenvolvimento das Ciências Comportamentais Hoje, é consenso que a pesonalidade humana é resultado da interação entre traços hereditários e culturais. Ela é composta por: Personalidade periférica Personalidade central Formada durante a socialização (mais fácil de ser mudada) Formada durante a interação com o grupo primário (mais dizcil de ser mudada)

13 Quando havia conflitos entre as regras da empresa e as regras informais de convivência entre os funcionários, o desempenho caía. Como equilibrar esse sistema?

14 Modificações no Sistema de Equilíbrio entre Empregados e Empregadores Mary Parker Follet Há três métodos de resolução de conflitos: Método da força: coerção, ameaças e violências. Envolve riscos, desgastes e pode custar caro (usado pela Administração Cienefica). Método da barganha: negociação políoca entre as partes; acordo mútuo. Método da integração: uso de outras ferramentas administraovas que levam ao envolvimento do empregado (usado pela Escola de Relações Humanas).

15 Condições históricas da época A queda da bolsa em 1929 abalou as verdades até então dadas como absolutas.

16 Grandes figuras da Escola de Relações Humanas Mary Parker Follet - Anterior aos estudos de Hawthorne. - Dizia que nem sempre a integração era possível e que ela exigia muita imaginação e estudo. - A força da sociedade está nos grupos

17 Grandes figuras da Escola de Relações Humanas Elton Mayo - Ênfase nos grupos informais, seguindo a linha de Mary Parker Follet. - Incialmente, se dedicou ao estudo das causas da rotaovidade de pessoal, sob um enfoque psicológico e Zsico individual (fadiga, depressão) - Depois, passou a criocar a Administração Cienefica ao perceber que as pessoas apresentam maior desempenho quando se sentem imbuídas de moovações sociais

18 Grandes figuras da Escola de Relações Humanas Elton Mayo - IncenOvos psicossociais, e não somente financeiros. - Ênfase nos grupos informais. - ProduOvidade é resultado da saosfação no trabalho, que resulta do cumprimento das normas não formais do grupo.

19 Grandes figuras da Escola de Relações Humanas Roethlisberger (foto) e Dickson - Valor dos costumes do grupo, indeferença quanto às recompensas financeiras, formação de lideranças naturais. - Organizações possuem duas funções: eficiência técnica e social.

20 Grandes figuras da Escola de Relações Humanas Chester Barnard - Não adianta selecionar as pessoas certas e treiná- las. É preciso desenvolver valores comuns aos dos grupos informais e uma éoca (propósito moral comum) que facilite o compromeomento dos empregados. - Personalidade organizacional sobrepõe- se à individual. Cabe ao gestor criar formas de incenovos morais que levem os indivíduos a cooperar.

21 Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 1 - Homo socialis O homem é apresentado como um ser cujo comportamento nnão pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas. O homem é condicionado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. Todo homem possui necessidades de segurança, afeto, aprovação social, presegio e auto- realização.

22 Condicionado pelo sistema social e pela biologia Necessidade de afiliação. Grupos informais SER HUMANO Comportamento complexo AfeOvidade e sociabilidade

23 Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 2 - Grupo Informal Surge nas interações entre os indivíduos que compõem pequenos grupos. Quando os homens se reúnem em grupo, assim o fazem tendo em vista o atendimento de suas necessidades, especialmente as de segurança, aprovação social e afeto. Tudo isso pode compensar a monotonia e a fadiga no trabalho.

24 Ideias centrais da Escola de Relações Humanas 3 ParOcipação nas decisões Ênfase na moovação. O homem deveria conhecer o resultado final do trabalho que executa e parocipar dos processos decisórios. A parocipação nas decisões dependeria da sua complexidade e do nível hierárquico do empregado. O controle passou a ser feito com base nos resultados e não por uma supervisão cerrada. A liderança deveria ser democráoca.

26 A Escola de Relações Humanas e a Organização Organização informal Conjunto de relações sociais não previstas em organogramas. Tais relações são espontâneas, extra- oficiais e se caracterizam pela falta de um objeovo comum consciente. Os comportamentos no trabalho não são apenas consequência do salário e das apodões técnicas dos indivíduos. Há necessidades afeovas complexas envolvendo aspectos moovacionais.

27 ORGANIZAÇÃO INFORMAL Não prevista no organograma oficial Caráter espontâneo Formada por grupos informais Aspectos afeovos, culturais e jogos de poder

28 Considerações finais O trabalho é uma aovidade grupal. A necessidade de reconhecimento e segurança e o senso de pertencer a algo são mais importantes na determinação do moral do trabalhador e da produovidade que as condições Zsicas sob as quais trabalha. Grupos informais dentro da fábrica exercem grande controle sobre os hábitos de trabalho. A colaboração informal nos grupos não ocorre por acaso. Devem ser planejadas.

29 CríNcas a Elton Mayo Industriais - As ideias de Mayo são impraocáveis, pois inviabilizariam o lucro. O bem estar do funcionário é um fator secundário, a empresa deve visar o lucro. - O bem- estar do funcionário concorre com o do cliente. Psicólogos - Mayo é óbvio e não é inédito. Sociólogos - Mayo é superficial e acríoco, pois: Desconsidera o background social. Favorece a administração. IncenOva a manipulação de empregados. Ignora a diferença entre ciência de tecnologia.

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