Abordagem Humanística. Abordagem Humanística da Administração. Disciplina: Fundamentos da Administração 31/03/16. Prof. Carlos William de Carvalho.
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- Joaquim Canejo Borja
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1 1/20 Disciplina: Fundamentos da Administração Prof. Carlos William de Carvalho. Abordagem Humanística da Administração 2/20 Administração Científica Teoria Clássica da Administ. Ênfase nas tarefas Ênfase na estrutura Abordagem humanística Ênfase nas pessoas Abordagem Humanística 3/20 Teoria das relaçõeshumanas; Década de 30; Desenvolvimento da psicologia, e particularmente a psicologia do trabalho: va análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho üaspecto meramente produtivo (preocupação com as características humanas para cada tarefa). vadaptação do trabalho ao trabalhador (estudo dos aspectos individuais e sociais do trabalho). 1
2 História da Escola 4/20 A Escola de Relações Hum an as teve sua or ig em em um mov im ent o que sur giu da nec ess idade de hum aniz ar e democr atiz ar a administração libertando-a dos conceitos rígidos da Teoria Clássica. O desenvolv imento das Ciências Humanas, Sociologia Psicologia, e a aparição dos movimentos sindicais ajudaram neste processo. A escola como tal nasceu com o cons eqüência im ediat a das conclusões obtidas por Elton Mayo e sua experiência em Hawthorne. O individuo pass a a ser c onsider ado como ser hum ano, ser soc ial, com objet ivos e inserç ão pr óp ri a, or ie ntado pe la s regr as e valores do grupo informal Homem social. Principais Contribuições 5/20 Chester Barnard (1938): elaboração de uma teoria social de organização; èelton Mayo ( ): através do estudo de Hawthorne, demonstra as relações sociais no trabalho; Parker Follet ( ): conceitos de motivação a partir da Psicologia Social; Kurt Lewin ( ): precursor da dinâmica de grupo -estudo de pequenos grupos- importância da interação individual; Herbert Simon: homem administrativo, importância da cooperação e inter-relação de grupo. Elton Mayo 6/20 2
3 Elton Mayo ( ) Cientista social australiano emigrado para os Estados Unidos. Professor e diretor de pesquisa da Escola de Administração de Empresas de Harvard. Fundador do Movimento das Relações Humanas e da Sociologia Industrial. É considerado O pai das Relações Humanas. Baseado na sua experiência em Hawthorne escreveu: The Humam Problems of an Industrial Civilization (1933), TheSocial Problems of an Industrial Civilization (1945) e ThePolitical Problem of an Industrial Civilization (1947). 7/20 Teoria das Relações Humanas 8/20 Surgiu como conseqüência àsconclusões obtidasna Experiência de Hawthorne desenvolvida por Elton Mayo; Movimento em reação a teoria clássica da administração; Teoria clássicaconsiderava a tecnologia e o método de trabalho os aspectos mais importantes daspreocupações do administrador; Interpretação da teoria clássica como um me io sofisticado de exploração dos empregados a favor dos interesses patronais. Origem da Teoria das Relações Humanas 1. Necessidade de se hum anizar e democratizar a Administração; 2. Desenvolvimento das cham adas ci ênci as humanas (psicologia e sociologia); 3. Idéias filosófi cas pragmática de John Dewey, Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin, Elton Mayo; 4. Conclusões das experiências de Hawthorne. 9/20 3
4 Experiência de Hawthorne (bairro da cidade de Chicago) 10/20 Western Electric Company Experiência de Hawthorne 1. Primeira fase da Experiência de Hawthorne: Dois grupos divididos, variaçãode iluminação; Não encontraram relação direta entre ambas as variáveis; Influência do fator psicológico, como predominante ao fator fisiológico. 2. Segunda fase (sala de experiência de montagem de relés): Seis moças constituíram um grupo de observação, a parte do grupo de controle (demais trabalhadores); Objetivo: mudar o as condições de trabalho (período de descanso, lanches, redução no horário, etc) e verificar a produção 11/20 Experiência de Hawthorne 3. Terceira fase (programa de entrevistas): Afastamento do aspecto de condições físicas do trabalho para verificar o estudo das relações humanas notrabalho; Aplicado questionários junto às funcionárias a respeito de atitudese sentimentos, opiniões quantoao trabalho e quanto ao tratamento que recebiam, ouvir sugestões que pudessem ser aproveitadasno treinamento dos supervisores; Verificação da existência da organizaçãoinformal: Produção controlada pelo grupo; Prática de punição entre o grupo; Liderança informal; Utilização de expressões como método de comunicação. 12/20 4
5 Experiência de Hawthorne 13/20 4. Quarta fase (sala de observações de montagem de terminais): Verificação docomportamento da organização informal; Redução do ritmo de trabalho quando os funcionários julgavam ter atingidoo nível de produção adequado; Funcionários apresentavam certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal; O grupo criou métodos de punição aos delatores. Western Electric Company 14/20 Aula 7 - Prof. Carlos William / cwcadm@uol.co m.b r Conclusões da Experiência de Hawthorne 15/20 a) Nível de produção resultante da integração social; b) Comportamento social dos empregados; c) As recompensas e sanções sociais (reconhecimento, aprovação social, participação); d) Grupos informais; e) As relações humanas; f) Importância do conteúdo do cargo; g) Ênfase nos aspectos emocionais. 5
6 Comparação 16/20 Teoria Clássica Trata a organização como uma máquina Enfatiza as tarefas ou a tecnologia Ins pirada em s is temas de engenharia Autoridade c entraliz ada Linhas claras de autoridade Es pecializ ação e c ompetência técnic a Ac entuada div is ão do trabalho Confiança nas regras e nos regulamentos Clara separação entre linha e staff Teoria das Relações Humanas Trata a organização como um grupo de pessoas Enfatiza as pessoas Ins pirada em s is temas de ps ic ologia Delegação plena de autoridade Autonomia do empregado Confiança e abertura Ênfase nas relações humanas entre as pessoas Confiança nas pessoas Dinâmica grupal e interpessoal Outras considerações... 17/20 A escola de Relações Humanas acentua os elementos emocionais, não - planejados e irracionais do comportamento na organização, descobriu o significado, para a organização, da amizade e do agrupamento social dos trabalhadores. Indicou a importância da liderança, da comunicação e da participação emocional na organização. A partir dessas observações, criou-se o conceito de organização informal. Outras considerações... 18/20 Mayo considerou a formação de grupos e as relações informais como uma forma de protesto contra a sociedade que tratava as pessoas como máquinas insensíveis e voltadas apenas para os interesses econômicos e onde o trabalho era altamente rotineiro. Concluiu que os trabalhadores não podiam ser tratados, um a um, isoladamente, mas sim, como membros efetivos de grupos de trabalho sujeitos à influência desses grupos e de toda a estrutura da organização. 6
7 Críticas à Escola A pesquisa ateve-se ao ambiente restrito das fábricas, deixando de verificar outros tipos de organizações; Trouxe vários abusos e desvios, manipulação humana através de táticas sutis de comunicação e dinâmica de grupo; O cientista social passou a ser um solucionador de problemas não um crítico independente das relações sociais; Não reconhecimento das condições econômicas, sociais ou políticas da sociedade (não consideração da realidade da sociedade); 19/20 Críticas à Escola 20/20 Crença do que o clima organizacional é suficiente para o aumento da produtividade; Pouca atenção foi dada à estrutura organizacional (ênfase exagerada nos grupos informais); À medida que se valoriza o operário, diminui a atenção dada aos consumidores e a empresa; Desconsideração da divisão de classe. 7
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