AGENDA DOS CIDADÃOS DA UE

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1 AGENDA DOS CIDADÃOS DA UE Os europeus têm uma palavra a dizer Justiça

2 Índice 02 AGENDA DOS CIDADÃOS DA UE 04 A CONSULTA PÚBLICA SOBRE A CIDADANIA DA UE 05 Quem participou? 07 Livre circulação na UE 11 Os cidadãos enquanto indivíduos 15 Os cidadãos enquanto consumidores 19 Os cidadãos enquanto estudantes e profissionais 29 Os cidadãos e a democracia 33 Informação e ajuda sobre direitos na UE 35 A cidadania e o futuro da UE 42 OS DIÁLOGOS COM OS CIDADÃOS 42 Debater o futuro da Europa 43 Primeiras impressões Comissão Europeia Direção-Geral da Justiça ISBN doi: /95830 União Europeia, 2013 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. Printed in Belgium

3 Ouvir os cidadãos Muitos progressos foram alcançados em 20 anos de cidadania da UE. É o momento de refletir sobre o ponto da situação atual e o que o futuro deve trazer. Os cidadãos esperam resultados concretos da Europa e querem ter uma palavra a dizer no debate sobre o futuro da Europa. É por esta razão que dedicamos um ano inteiro àqueles que se encontram no coração do projeto europeu os cidadãos. O Ano Europeu dos Cidadãos 2013 é uma oportunidade para ouvirmos e aprendermos como podemos construir a União Europeia do futuro em conjunto. A Comissão Europeia já começou: em 2012, convidámos cidadãos de toda a Europa a partilharem connosco as experiências vividas com os direitos da UE e as suas expectativas para o futuro. Perto de pessoas e organizações responderam, transformando esta na maior consulta de sempre levada a cabo pela Comissão. 1 Mas não paramos aqui: demos também início a uma série de audiências públicas com cidadãos de todos os horizontes, em todas as partes da União Europeia não só nas capitais, mas também em cidades de média dimensão. Em cada evento, centenas de cidadãos dizem-nos, a nós na Comissão, mas também a deputados e aos membros de governos nacionais e regionais, quais são as suas expectativas. É com satisfação que apresento as principais conclusões da consulta e as primeiras tendências provenientes das reuniões de diálogo. A Comissão irá analisar os relatos enquanto prepara o Relatório de 2013 sobre a Cidadania e a futura arquitetura da Europa. Participe no debate! VIVIANE REDING Vice-Presidente da Comissão Europeia e Comissária da Justiça, Direitos Fundamentais e Cidadania

4 AGENDA DOS CIDADÃOS DA UE As pessoas de todo o território da União Europeia querem ter uma palavra a dizer sobre a cidadania da UE e o futuro da UE como um todo. Duas novas iniciativas, estreitamente ligadas, permitiram-lhes fazer exatamente isso. Esta brochura sintetiza: o que foi dito pelas pessoas à Comissão Europeia na consulta pública sobre a cidadania da UE, levada a cabo online entre 9 de maio e 27 de setembro de 2012 e o s diálogos com os cidadãos, lançados pela Comissão em 2012 para interagir com os cidadãos a nível local, nos sítios onde vivem, numa discussão sobre as suas preocupações e sugestões para uma melhor Europa. 2 Qualquer pessoa com nacionalidade de um Estado-Membro da UE é cidadão da UE. Incorporada há 20 anos nos Tratados da União Europeia, a cidadania da UE confere direitos especiais segundo a legislação comunitária, incluindo: o direito à liberdade de circulação e residência em todo o território da UE o direito a não ser discriminado em razão da nacionalidade o direito de voto e de eligibilidade nas eleições para o Parlamento Europeu e para as eleições autárquicas em todo o território da UE o direito à assistência por embaixada ou consulado de outro Estado-Membro quando fora da UE, caso o seu país não tenha aí representação diplomática, nas mesmas condições que um cidadão do Estado-Membro relevante o direito a apresentar petições ao Parlamento Europeu, a recorrer ao Provedor de Justiça Europeu e a contactar as instituições da UE e o direito a organizar ou apoiar, sozinho ou em conjunto com outros cidadãos da UE, uma iniciativa de cidadania a pedir nova legislação comunitária.

5 Estes direitos são para seu uso na sua vida quotidiana. A Comissão Europeia trabalha para simplificar a vida dos cidadãos é o Ano Europeu dos Cidadãos. Esta é uma importante oportunidade para colocar os cidadãos no centro da agenda da UE. Tendo em devida conta as opiniões recebidas dos cidadãos e sintetizadas nesta brochura, um Relatório sobre a Cidadania da UE vai apresentar, em maio de 2013, novas iniciativas para promover a cidadania europeia e ultrapassar os últimos obstáculos que ainda se colocam aos cidadãos quando exercem os seus direitos na UE. Na consulta pública online, os cidadãos afirmaram-se muito ligados aos seus direitos na UE em particular aos direitos políticos e de liberdade de circulação. Gostariam de ver um verdadeiro espaço europeu, no qual possam viver, trabalhar, circular, estudar e fazer compras sem burocracias ou discriminação. Mas também destacaram que há, ainda, um longo caminho a percorrer. Há problemas que surgem, nomeadamente no respeito pelos direitos da UE a nível local. Apresentaram, igualmente, sugestões sobre como resolver esses problemas, e esta brochura enumera alguns dos principais pontos destacados. Mais pormenores sobre estes tópicos encontram-se no relatório completo sobre a consulta em: 3 Os destaques dos diálogos com os cidadãos apresentam-se na segunda parte desta brochura. Estes diálogos vão continuar durante o Ano Europeu dos Cidadãos até às eleições europeias, em 2014, e são uma oportunidade para ouvirmos e aprendermos como podemos construir a União Europeia do futuro em conjunto.

6 A CONSULTA PÚBLICA SOBRE A CIDADANIA DA UE 4 Distribuição dos inquiridos por nacionalidade Escala de 0 % 18 %

7 Quem participou? Os Europeus querem ter uma palavra a dizer sobre a cidadania da UE. Nada menos do que pessoas responderam ao questionário online. Cerca de 98 % responderam a título particular. Os outros 2 % responderam em nome de organizações ou associações. A Comissão recebeu também 115 contributos através de uma conta especial de correio eletrónico. Um terço destes pertenciam a organizações ativas no domínio da cidadania da UE. A grande maioria dos participantes particulares foi composta por cidadãos europeus a residir na UE (90 %). Houve uma vasta mistura de nacionalidades europeias. Os polacos constituíram o maior grupo (18 %), seguidos pelos franceses, italianos e alemães (8 % cada). Observando o país de residência dos participantes, o padrão foi muito semelhante. O país mais comum de residência foi a Polónia (15 %), seguido pela França e pela Alemanha (8 % cada). 5 Os jovens responderam entusiasticamente à consulta. Perto de 34 % dos inquiridos tinham idades entre os 18 e os 30 anos, seguidos de perto pelo grupo dos 31 aos 45 anos, com 33 %. Do total de inquiridos, 61 % eram homens, 35 % mulheres e 4 % não especificaram o género. No total, 301 organizações enviaram respostas. Algumas destas representam grupos específicos, como trabalhadores, estudantes, jovens ou pessoas com deficiência. E outras reuniram as preocupações e as ideias dos respetivos associados a nível local ou nacional. A consulta também desencadeou o interesse de cidadãos europeus a viverem fora da UE (149 respostas) e de cidadãos de países de fora da UE (154) a viverem na UE (93, principalmente no Reino Unido, Bélgica e Espanha) ou fora da UE (61).

8 Alguma vez usou o seu direito à liberdade de circulação no território da UE? Sim Não Total 87 % 13 % Menos de 18 anos 78 % 22 % anos 91 % 9 % Idade anos 90 % 10 % anos 83 % 17 % Mais de 65 anos 80 % 20 % 6 Alguma vez residiu num país da UE que não aquele de onde é natural? Sim Não Sem resposta Total 48 % 49 % 3 % Sexo Homens 44 % 54 % 2 % Mulheres 55 % 43 % 2 % Menos de 18 anos 15 % 82 % 3 % anos 54 % 44 % 2 % Idade anos 51 % 48 % 1 % anos 38 % 59 % 3 % Mais de 65 anos 48 % 50 % 2 %

9 Livre circulação na UE Perto de nove em cada 10 (87 %) inquiridos afirmaram já terem usado o direito de livre circulação na UE. Metade dos que fazem estas viagens fazem-nas mais do que uma vez por ano, 3 % circulam entre dois países da UE semanalmente e 1 % fazem-no diariamente. As principais razões das viagens na UE são turismo (87 %) e/ou trabalho (45 %, incluindo deslocações para o trabalho). No entanto, consumidores (39 %), estudantes (33 %), pacientes (4 %) e reformados (3 %) também fazem uso deste direito. As visitas a familiares, os relacionamentos e o serviço militar figuram entre as outras razões apresentadas para as deslocações na UE. Os jovens são quem mais utiliza o direito de livre circulação maioritariamente para voluntariado, emprego, estudos ou estágios. Estudar no estrangeiro é mais comum entre as mulheres (61 %) do que entre os homens (44 %). As pessoas mais velhas viajam principalmente por questões relacionadas com a família ou a propriedade. Todas as nacionalidades da UE usam os seus direitos de livre circulação ainda que algumas mais do que outras. Os participantes belgas, dinamarqueses e franceses são quem mais atravessa fronteiras. Em contrapartida, 32 % dos austríacos e dos checos nunca tinham usado o seu direito de livre circulação. 7 «Viajei por razões económicas, mas tinha também um genuíno desejo de conhecer outros países e os ideais europeus.» Cidadão britânico «Novas pessoas com a possibilidade de diferentes oportunidades e ideias sobre como conseguir melhores condições de vida.» Cidadão eslovaco

10 Quase metade dos participantes (48 %) vive ou já viveu num país da UE que não o seu próprio. No caso das mulheres, mais de metade (55 %). A maior parte das pessoas que tinha vivido noutro país da UE tinha-o feito durante menos de um ano (39 %) e um terço por um período superior a um ano (33 %). Percentagens mais baixas tinham vivido no estrangeiro durante mais de cinco anos (17 %) ou mais de 10 anos (14 %). Os participantes mais jovens são os que tinham maior probabilidade de terem vivido noutro país da UE. Um em cada três participantes já tinha vivido mais do que uma vez fora do seu país natal (32 %). As respostas em todo o território da UE são consistentes no que respeita ao número de vezes que os participantes já tinham vivido fora dos respetivos países. Todavia, mais franceses (39 %), letões (34 %) e eslovacos (32 %) afirmaram já terem vivido noutro Estado-Membro em mais do que uma ocasião. 8 Embora a livre circulação seja uma grande vantagem para os cidadãos da UE, estes ainda relatam alguns problemas: perto de um em cada cinco participantes afirmaram terem tido algum problema enquanto viveram ou ao mudarem-se para outro país da UE. Os residentes noutro país são particularmente sujeitos a estas dificuldades (27 %). Os principais problemas relatados foram: processos administrativos morosos ou pouco claros (62 %) falta de conhecimento dos direitos da UE por parte dos funcionários das administrações locais (47 %) e os próprios cidadãos não conhecerem suficientemente bem os seus próprios direitos da UE (19 %). «Em determinados municípios, o processo de obtenção do documento final é muito longo. Todo o processo é demasiado longo e deveria ser encurtado, especialmente para os cidadãos da UE.» Cidadão italiano Registaram-se, especificamente, queixas quanto à complexa burocracia dos processos, incluindo dispendiosos requisitos de tradução. Os procedimentos relacionados com o estado civil (casamento, divórcio, registo de residência, de nascimentos ou de nomes) foram

11 apontados como causa de dificuldades particulares pelas pessoas que viveram noutro país da UE. Na realidade, foram pedidos, por vezes, às pessoas documentos que não são emitidos nos respetivos países de origem. O reconhecimento de diplomas também pode constituir um problema. Há também frequentemente problemas relacionados com a dupla tributação, a diferenciação entre estudantes nacionais e de outros Estados-Membros na distribuição de alojamento e um acesso desigual a financiamento e bolsas de estudos para locais e para outros estudantes da UE. Das pessoas que circulam entre países da UE, apenas uma pequena minoria (12 %) afirmou ter sido vítima de discriminação em virtude da respetiva nacionalidade. Isto corresponde às opiniões dos participantes sobre a entrada de nacionais de outros Estados-Membros da UE no seu país. A maioria vê-a de uma forma positiva e associou a livre circulação à diversidade cultural (70 %), a uma perspetiva diferente (56 %), à criação de uma identidade da UE (55 %), à compreensão mútua (54 %) e ao crescimento económico (44 %). Alguns sugeriram também que a mobilidade dos cidadãos europeus ajuda a resolver desigualdades na mão-de-obra entre países da UE e traz novas competências e novas oportunidades de investimento, enquanto apenas 27 % associaram a livre circulação ao crescimento demográfico. Menos de um em cada cinco (18 %) consideraram que a entrada de pessoas provenientes de outros países da UE causa problemas. Os principais receios manifestados estavam ligados à partilha de recursos limitados, como a educação e a saúde. «A mobilidade dos cidadãos da UE pode trazer experiência, conhecimentos e competências para o mercado de trabalho, que podem ajudar as empresas a chegarem mais longe.» Cidadão cipriota 9 IDEIAS DOS CIDADÃOS As sugestões dos participantes incluíram: incentivar formatos uniformes de emissão de documentos europeus entre os Estados-Membros em qualquer uma das línguas oficiais dos países da UE um cartão europeu de identidade comum a todo o território da UE uma melhor assistência aos cidadãos no seu local de chegada formação dos funcionários das administrações locais uma ferramenta online de intercâmbio de boas práticas com outros cidadãos e melhor informação sobre quem contactar em caso de problemas.

12 Os menores e os adultos vulneráveis que sejam acusados de um crime devem receber proteção (salvaguardas que garantam um julgamento justo) que seja aplicada em todos os Estados-Membros? Sim 73 % 10 Sem resposta 17 % Não 10 %

13 Os cidadãos enquanto indivíduos Dois por cento dos participantes relataram problemas relacionados com a custódia de menores noutro país da UE; 57 % não sentiram estes problemas, mas uma significativa minoria (41 %) não respondeu. Os problemas estão, frequentemente, associados às incertezas quanto às regras nacionais a aplicar quando os pais têm diferentes nacionalidades. Outro problema resulta do facto de nem todos os países da UE reconhecerem determinados estados civis que são reconhecidos por outros, como a união de facto entre parceiros do mesmo sexo. «Sou divorciado e tenho três filhos maravilhosos, mas não há uma regra comum sobre a guarda partilhada. É terrível.» Cidadão italiano «No caso de casais internacionais, é muito difícil chegar a um acordo devido à distância, às dificuldades linguísticas, a quem garante a aplicação do acordo, etc.» Cidadão francês 11 Perto de 73 % dos participantes apoiaram a ideia de proteger os menores e os adultos vulneráveis (salvaguardas que garantam um julgamento justo) em todos os Estados- Membros. Entre aqueles que manifestaram o seu desacordo, o principal argumento foi o de que todos os indivíduos devem ser tratados de forma igual. Desta forma, os direitos e a proteção devem estar disponíveis a todos e não só a um determinado grupo. Alguns também afirmaram que esta matéria deve ser decidida por cada país.

14 «Não apenas crianças e adultos vulneráveis, mas todos os cidadãos da UE!» Cidadão neerlandês «A maioria dos países da UE já deve ter essas salvaguardas, mas, se não tem, as boas práticas devem ser harmonizadas.» Cidadão búlgaro 12 Cerca de 71 % dos inquiridos consideram que as vítimas de crimes no território da UE devem ter acesso a uma indemnização financeira pelos traumas sofridos, independentemente do sítio onde vivam. As opiniões dividem-se, porém, no que respeita a quem deve pagar o Estado, o delinquente ou um seguro privado. «As pessoas devem subscrever seguros para os tipos normais de crimes, quer no seu país quer noutro país da UE.» Cidadão britânico «Sim, todas as vítimas deveriam ser indemnizadas pelos traumas sofridos, independentemente de onde ocorre o crime e de quem o pratica.» Cidadão português

15 «Estamos ainda a uma longa distância de uma UE onde todos os Estados-Membros disponibilizem proteção suficiente aos suspeitos e aos arguidos. Todos os anos assistimos a centenas de casos nos quais cidadãos da UE não têm acesso a um intérprete ou a aconselhamento legal ou não são informados sobre os seus direitos. Estes direitos são particularmente importantes quando o país não é o da pessoa. [ ] Esperamos que a Comissão continue a trabalhar com o Parlamento e com o Conselho com vista à aprovação de diretivas fortes relativas às medidas em falta de reforço dos direitos dos milhares de pessoas que são detidas anualmente na UE.» Organização «Na minha opinião, todos os cidadãos da UE devem ser tratados de forma igual em todos os Estados-Membros da UE.» Cidadão grego 13 IDEIAS DOS CIDADÃOS Embora a maioria das pessoas concorde que as vítimas de crimes devem ser tratadas de forma igual em todo o território da UE, e que devem receber alguma forma de indemnização, não se verificou um consenso sobre como fazê-lo: alguns pensam que o Estado deve ser responsável pelo pagamento da indemnização outros afirmam que a indemnização deve ser paga pelo delinquente ou, em caso de delitos menores, por seguros pessoais.

16 Alguma vez teve um problema para abrir uma conta bancária noutro país da UE? Sim 13 % 14 Sem resposta 25 % Não 62 %

17 Os cidadãos enquanto consumidores Perto de um em cada quatro participantes (24 %) relataram algum problema ao fazerem uma compra online a partir de outro país da UE. Por exemplo, algumas empresas não fazem envios para determinados países da UE ou não aceitam cartões bancários ou de crédito estrangeiros. Ou então os encargos de envio são, simplesmente, demasiado caros. Há também dificuldades em fazer uso das garantias, devido aos custos envolvidos. Alguns sítios de vendas online pedem um número de telefone ou um endereço postal num determinado formato nacional, o que impossibilita as pessoas de outro país de preencherem os dados necessários. 15 «Vários Websites não oferecem a opção de envio de produtos para o país onde resido.» Cidadão português «Fazer uma reserva num hotel, através de um sistema de pagamento seguro para conseguir um desconto só estava disponível para bancos nacionais no país de destino.» Cidadão belga Os diferentes sistemas fiscais nacionais podem levantar problemas às pessoas que fazem compras noutros países da UE, particularmente no contexto empresarial.

18 Um em cada 10 (13 %) inquiridos afirmou ter tido problemas ao abrir uma conta bancária noutro país da UE, uma vez que os bancos pedem documentação e garantias difíceis ou mesmo impossíveis de serem apresentadas por um recém-chegado. Este problema revelou-se particularmente comum (22 %) entre as pessoas que tinham residido noutro país. Alguns bancos requerem que os potenciais clientes residam no país durante um período de tempo específico e/ou que tenham um histórico de crédito. Isto constitui um problema para quem precisa de uma conta bancária para comprar ou gerir bens no estrangeiro, mas não está interessado em registar a sua residência permanente no país em causa. 16 «Os bancos não reconhecem o histórico de rendimento de outros países, não aceitam bens noutros países como garantia e não concedem empréstimos para comprar bens imóveis noutros países.» Cidadão polaco «Quando se tem emprego, tudo bem, mas quando não se tem é mais problemático. Não deveria ser assim, todos os cidadãos deveriam ter direito a uma conta bancária.» Cidadão grego A maioria (60 %) dos participantes não teve problemas ao tentar comprar bens imóveis, embora uma percentagem significativa (37 %) não tenha respondido. Uma pequena minoria (3 %) confirmou ter-se deparado com obstáculos. Alguns afirmaram terem sido vítimas de discriminação com base na nacionalidade ao tentarem comprar bens imóveis no estrangeiro nomeadamente nos Estados-Membros do Mediterrâneo e da Europa de Leste.

19 «Não estar familiarizado com os procedimentos locais e sobre como encontrar informação sobre estes é um problema. [ ] Notários em certos países, noutros não, tipos de encargos, impostos, formulários misteriosos para assinar, etc.» Cidadão sueco Outro obstáculo é a dificuldade para conseguir uma hipoteca no Estado-Membro da UE onde o imóvel está localizado quando não se trabalha ou não se reside no país em causa. Muitas vezes, os bancos recusam-se a reconhecer o rendimento e outros benefícios pagos noutro Estado-Membro. Os cidadãos também afirmam que é difícil conseguir uma hipoteca no seu próprio país relativamente a um imóvel no estrangeiro e é comum enfrentarem morosos processos, requisitos pouco claros e problemas de comunicação devido aos diferentes idiomas. 17 IDEIAS DOS CIDADÃOS melhor informação e proteção para os consumidores online serviços de entrega melhorados em todo o território da UE quando se fazem compras online noutro Estado-Membro facilitar a obtenção de compensação, como, por exemplo, elevando o limite do Procedimento Europeu para as Ações de Pequeno Montante a possibilidade de usar qualquer banco ou cartão de crédito da UE para fazer compras online no território da UE.

20 Estudou ou estuda atualmente noutro país da UE? Não 67 % 18 Sem resposta 2 % Sim 31 %

21 Os cidadãos enquanto estudantes e profissionais Perto de um em cada três (31 %) participantes estudava ou já tinha estudado noutro país da UE. Esta percentagem é consideravelmente mais elevada entre as mulheres (40 %) do que entre os homens (25 %). Cerca de metade dos jovens no grupo dos anos afirmou ter estudado no estrangeiro. «Dificuldades no estabelecimento de comunicações adequadas entre as duas universidades (Roma e Estocolmo) resultaram num apoio financeiro mínimo e em dificuldades em alinhar o meu plano de estudos.» Cidadão italiano 19 A uma questão sobre o impacto da deslocação de estudantes de outro Estado-Membro para o seu país, a resposta selecionada com maior frequência foi a do enriquecimento cultural (74 %), seguido, a alguma distância, pelo multilinguismo (65 %) e por mais oportunidades de aprendizagem (39 %). Apenas 5 % dos participantes afirmaram que os estudantes de outro país da UE são uma fonte de obstáculos à sua educação (principalmente porque têm de partilhar os recursos existentes com um grande número de estudantes).

22 Teve dificuldade em ver o seu período de estudos no estrangeiro reconhecido? Não 74 % 20 Sim 21 % Sem resposta 5 %

23 Alguns participantes argumentaram que há muitos benefícios na exposição a diferentes pontos de vista. Os intercâmbios são, frequentemente, vistos como uma fonte de inspiração e uma parte importante da educação, proporcionando uma experiência positiva e novas competências (línguas, abertura, multiculturalismo) tanto ao estudante anfitrião como ao convidado. «Deixam-nos viver parte da cultura deles fora do seu próprio país, enquanto eles, por sua vez, experimentam uma nova cultura.» Cidadão sueco «Quando temos apenas uma perspetiva sobre a história, a geografia ou sobre acontecimentos mundiais falta-nos um conhecimento mais completo que alguém do exterior nos pode proporcionar.» Cidadão irlandês 21 Cerca de um em cada cinco (21 %) estudantes, atuais ou antigos, apontaram dificuldades em verem o seu tempo de estudo reconhecido noutro país da UE. Os principais problemas foram a burocracia (como, por exemplo, a necessidade de apresentarem traduções de documentos oficiais) e os prazos curtos para a entrega de informações relevantes. «Os prazos de comunicação dos meus créditos na universidade onde estudo não condiziam com o tempo de processamento das minhas notas no país anfitrião.» Cidadão alemão

24 Alguma vez procurou emprego noutro país da UE? Sem resposta 8 % 22 Sim 40 % Não 52 %

25 Uma percentagem significativa de participantes (40 %) tinha procurado emprego noutro país da UE. Perto de um em cada quatro (24 %) afirmaram ter-se deparado com dificuldades ao tentar encontrar trabalho no setor público de outro Estado-Membro. Isto porque, em alguns casos, não tinham a nacionalidade do país em questão ou porque não viviam aí há tempo suficiente. Outros apontaram a falta de informação e os opacos procedimentos de recrutamento. «Os empregos na administração pública francesa envolvem exames competitivos que têm um forte enviesamento cultural que favorece os nacionais e que não reflete necessariamente a capacidade de desempenhar o cargo.» Cidadão britânico «O investimento necessário para participar em entrevistas, coor denar a procura de emprego com a procura de alojamento e de escolas, a adaptação das crianças a uma nova língua, etc.» Cidadão espanhol 23 A probabilidade de procura de emprego noutro país da UE foi maior no grupo etário dos anos (47 %) do que no dos anos (29 %) ou no das pessoas com mais de 65 anos (20 %).

26 Recebeu subsídio de desemprego no seu país natal enquanto procurava emprego noutro país da UE? Não 82 % 24 Sim 11 % Sem resposta 7 %

27 Mais de um terço (36 %) dos inquiridos afirmaram que as dificuldades administrativas os poderiam impedir de procurar emprego noutro país da UE. Outros fatores mencionados foram: incerteza quanto ao cálculo dos impostos no outro país da UE e no seu país natal e quais os efeitos de tal na sua situação económica a barreira linguística receios quanto às diferenças de salário e aos riscos de só conseguirem um emprego com um vencimento mais baixo no seu país, caso trabalhem no estrangeiro por algum tempo acesso à segurança social e abandonar a família/amigos e a sua rede de conhecimentos local. «Tenho um filho com deficiência e desconheço quais as oportunidades educativas e o sistema de cuidados de saúde.» Cidadão neerlandês 25 Pouco mais de uma em cada 10 pessoas (11 %) que procuraram emprego noutro país da UE tinham recebido subsídio de desemprego no seu país natal. A maioria (82 %), contudo, afirmou não ter beneficiado de tal. «Eu recebia subsídio de desemprego em França, mas este acabou quando estava à procura de emprego na Escócia. Não tive qualquer apoio aqui nem no estrangeiro, como se não fosse cidadão europeu. Foram tempos muito difíceis.» Cidadão francês

28 Na sua opinião, qual seria o período de tempo mais adequado para receber subsídio de desemprego do seu país natal? Sem resposta 15 % Mais 32 % 26 6 meses 37 % 3 meses 16 %

29 Alguns participantes consideraram injusto ter pago impostos num país da UE e terem perdido o direito às prestações sociais apenas por se terem mudado para outro. Aos participantes que responderam terem procurado emprego noutro país da UE foi perguntado, também, durante quanto tempo pensavam que as pessoas deveriam continuar a receber subsídio de desemprego do seu país natal. Pouco mais de um terço (37 %) afirmou que um período de seis meses seria o adequado e uma percentagem semelhante (32 %) considerou que deveria ser durante mais tempo. Uma pequena minoria (16 %) optou por três meses. «Estava desempregado no meu país. Decidi mudar para outro país da UE, porque tinha o apoio económico do subsídio de desemprego. Infelizmente, este subsídio só pode ser recebido durante três meses caso opte por ficar fora do meu país, mas eu tive a sorte de encontrar emprego nesse período de tempo.» Cidadão espanhol 27

30 Enquanto cidadão da UE tem alguns direitos que lhe permitem fazer ouvir a sua voz na UE. Entre os direitos que se seguem, qual é o mais provável que use? Selecione um ou mais dos que se seguem: Participar nas eleições para o Parlamento Europeu no seu país 66 % 68 % 66 % Escrever às instituições e organismos da UE sobre alguma questão 51 % 48 % 49 % 28 Assinar ou organizar uma Iniciativa de Cidadania Europeia a solicitar à Comissão Europeia que proponha legislação sobre uma matéria específica Participar nas eleições para o Parlamento Europeu ou em eleições locais ao viver noutro país da UE 52 % 48 % 49 % 57 % 39 % 47 % Apresentar um caso ao Provedor de Justiça Europeu 44 % 41 % 41 % Apresentar uma petição ao Parlamento Europeu 37 % 36 % 36 % Participar nas atividades de partidos políticos enquanto viver noutro país da UE 30 % 20 % 24 % Residentes Não residentes Todos os inquiridos

31 Os cidadãos e a democracia A maioria das pessoas (66 %) afirmou que o principal modo de manifestar as suas opiniões sobre matérias da UE é através da participação nas eleições para o Parlamento Europeu no seu próprio país. Mais de metade (58 %) sustentou que um programa político que melhore a vida quotidiana dos cidadãos da UE ou que reforce a economia da UE (52 %) os incentivaria a votar nas eleições europeias. Quase metade (47 %) sentir-se-ia motivada por um programa de redução das disparidades sociais na UE e por um programa que desse uma voz mais forte à UE a nível internacional (46 %). Um em cada quatro participantes afirmou que se sentiria motivado se houvesse um candidato interessante ao Parlamento Europeu ou à presidência da Comissão Europeia. Os meios mais usados pelos cidadãos para fazerem ouvir as suas vozes na UE são: participar nas eleições para o Parlamento Europeu no seu país (66 %) assinar ou organizar uma Iniciativa de Cidadania Europeia a solicitar à Comissão Europeia que proponha legislação sobre uma matéria específica (49 %) escrever aos organismos da UE sobre alguma questão (49 %) participar nas eleições para o Parlamento Europeu ou em eleições locais ao viver noutro país da UE (47 %). 29 Alguns outros modos de influenciar a UE foram, igualmente, mencionados: apresentar um caso ao Provedor de Justiça Europeu (41 %) apresentar uma petição ao Parlamento Europeu (36 %) participar nas atividades de partidos políticos enquanto viver noutro país da UE (24 %). Conforme demonstrado no gráfico, os cidadãos que residiam ou tinham residido noutro país da UE («residentes») mostraram-se mais inclinados (57 %) a utilizar o seu direito de participar em eleições para o Parlamento Europeu ou locais noutro país da UE do que as pessoas que nunca viveram no estrangeiro («não-residentes») (47 %).

32 Se vivesse noutro Estado-Membro consideraria justificável adquirir o direito de voto em eleições nacionais no seu país de residência? Se vivesse noutro Estado-Membro consideraria justificável perder o direito de voto em eleições nacionais no país do qual é natural? Não 18 % Sim 31 % 30 Sim 72 % Não 62 % Sem resposta 10 % Sem resposta 7 %

33 A maioria (72 %) considerou que deveria ter o direito de votar em eleições nacionais no país de residência. Os argumentos apresentados referiram uma melhor integração, a não discriminação entre cidadãos da UE e o direito democrático de participação na política nacional com impacto na sua vida quotidiana. Vários participantes também consideraram que sem representação política não deveria existir tributação fiscal. «A tributação e a representação são da máxima importância. Se pagamos impostos num país, devemos ter o direito de votar nas eleições para o Parlamento desse país. Se pagamos impostos em dois países, votamos em dois países.» Cidadão britânico Mais de seis em cada 10 (62 %) participantes consideram não existir justificação para perderem o seu direito de voto em eleições nacionais no seu país natal apenas por residirem noutro Estado-Membro. Todavia, uma minoria significativa (31 %) concorda que isto seria justificado em determinadas circunstâncias. Os homens e quem nunca viveu noutro Estado-Membro são quem encontra mais justificações para isto, enquanto as pessoas que vivem fora da UE são as que menos justificações encontram para tal. Alguns participantes sublinham que as pessoas que se mudam para outro país continuam a ser afetadas por muitas das decisões tomadas nos seus países de origem, como a legislação sobre tributação, pensões e segurança social. Além disso, os atuais meios de comunicação ajudam a manter o contacto com as evoluções «na sua terra». 31 «Só se justifica caso se obtenha o direito de voto no novo país de residência e depende do período de residência. Se não for superior a um ano, não consideraria justificado perder o direito de voto.» Cidadão alemão

34 Apenas uma pequena minoria dos inquiridos sofrera desvantagens práticas devido à sua nacionalidade ao exercer os seus direitos políticos enquanto cidadão da UE. A maioria (69 %) nunca teve essas experiências e um pouco menos de um em cada quatro (23 %) não responderam. As principais barreiras à participação democrática mencionadas são as que se seguem: perder os direitos de voto no país de origem e não os obter no novo país de residência procedimentos morosos para a obtenção dos documentos necessários para votar falta de formação dos funcionários das administrações locais falta de informação numa língua diferente da local falta de informação sobre o direito de participar nas eleições para o Parlamento Europeu ao residir noutro país da UE. 32 Os cidadãos da UE que vivem fora da União Europeia também referiram terem dificuldade em participar nas eleições para o Parlamento Europeu, porque os seus respetivos países de origem da UE não implementaram os meios técnicos necessários. IDEIAS DOS CIDADÃOS Foram apresentadas várias sugestões para se ultrapassarem as barreiras à participação democrática dos cidadãos: eliminar as regras nacionais que retiram o direito de voto aos cidadãos no país de origem quando estes residem no estrangeiro fornecer mais e melhor informação sobre os direitos eleitorais desenvolver a votação eletrónica.

35 Informação e ajuda sobre direitos na UE Para obterem a informação de que precisam sobre os direitos na UE, cerca de metade (52 %) dos participantes recorreria à televisão e aos sites de redes sociais (49 %). Aqui há algumas diferenças nacionais. As pessoas de 13 países da UE propenderam para responder «televisão», variando entre 42 % no Luxemburgo e 64 % em Malta. Todavia, os sites de redes sociais foram a primeira opção em 13 outros Estados- Membros, variando entre 34 % no Reino Unido e 68 % na Grécia. Cerca de 34 % dos participantes mostraram-se favoráveis à ideia da introdução de um fórum de discussão online («Europedia») para a partilha de experiências e discussões sobre os direitos na UE com outras pessoas. Uma minoria significativa referiu a rádio (28 %) e os folhetos (24 %). Menos de um terço preferia o uso de cartazes (17 %). Um em cada 10 (10 %) afirmou não precisar de mais informação. 33 A Comissão Europeia disponibiliza um Website com informação sobre os seus direitos e as regras e procedimentos nacionais que o podem ajudar a tirar partido dos mesmos a nível nacional (A Sua Europa). De que outra forma gostaria de obter a informação de que precisa sobre os seus direitos enquanto cidadão da UE? Televisão Sites de redes sociais 49 % 52 % Fórum de discussão online («Europedia») no qual pudesse partilhar as suas experiências e discutir os direitos na UE com outras pessoas Rádio Folhetos 24 % 28 % 34 % Cartazes 17 % Não precisa de mais informação Outros 8 % 10 %

36 Mais de seis em cada 10 (63 %) inquiridos saudaram a ideia de um instrumento online onde pudessem encontrar informação sobre se um problema poderia ser melhor resolvido a nível local, nacional ou europeu. Metade (50 %) afirmou preferir um ponto de contacto nacional reforçado que ajudasse os cidadãos quando estes chegam pela primeira vez a um outro país da UE. Interrogados sobre os atuais serviços de informação e ajuda da UE (SOLVIT, Centros de Contacto Europe Direct e A Sua Europa Aconselhamento) muitos desconheciam-nos. A falta de resposta após a submissão de perguntas ou reclamações a estes organismos também foi referida. Alguns participantes afirmaram sentirem-se perdidos quando têm de enfrentar algum problema associado à UE e desconhecerem se devem dirigir-se à sua administração local, ao governo nacional ou às instituições europeias. 34 «A imprensa deveria dar mais informações sobre estes direitos para todos os cidadãos da UE, incluindo atualizações frequentes sobre o trabalho feito a nível da União Europeia.» Cidadão espanhol «Um jornal da UE seria ótimo.» Cidadão austríaco «A introdução de um Gabinete de Apoio aos Cidadãos Europeus nas cidades europeias de grande e média dimensão seria benéfica e aproximaria o sistema jurídico e administrativo europeu dos cidadãos.» Cidadão romeno

37 A cidadania e o futuro da UE Para quase sete em cada 10 (67 %) participantes na consulta, a cidadania europeia significa, em primeiro lugar, um sentimento de pertença à União Europeia. Todavia há diferenças nacionais. Enquanto 79 % dos gregos partilham desta opinião, apenas 39 % dos checos fazem esta associação. Pouco mais de metade de todos os participantes (51 %) associam a cidadania da UE a valores e a uma história comuns. Também aqui se verificaram diferenças nacionais significativas, variando entre, por um lado, os austríacos, os franceses e os romenos (64 %) e, por outro, os suecos (31 %). Frequentemente mencionados foram, também, os direitos adicionais (43 %), a participação na vida comunitária/cívica (40 %) e a participação na vida política (26 %). O que significa para si a cidadania europeia? Associe-a a um (ou mais) dos que se seguem: 35 Sentido de pertença à União Europeia 65 % 67 % 73 % Valores e história comuns Direitos adicionais Participação na vida comunitária/cívica 56 % 50 % 51 % 46 % 43 % 43 % 44 % 39 % 40 % Participação na vida política Outros 9 % 13 % 12 % 25 % 28 % 26 % Residentes Não residentes Todos os inquiridos

38 Na última pergunta, pedia-se aos participantes que comentassem, com as suas próprias palavras, como gostariam que a União Europeia se desenvolvesse no futuro próximo e em que tipo de União Europeia gostariam de viver em Os principais temas destacados pelos participantes incluíram o avanço de uma integração política e económica, que fomentasse o desenvolvimento de uma União social com políticas sociais comuns, a luta contra a discriminação e as desigualdades e a construção de uma União próspera. Muitas das organizações sublinharam a importância da cidadania da UE e a necessidade de aumentar a sensibilização e a aplicação de direitos específicos. 36 Dos participantes que descreveram, com as suas próprias palavras, como gostariam que a União Europeia se desenvolvesse no futuro próximo e como esta deveria ser em 2020, um terço (31 % ou respostas) vê a UE como uma União política. Mais de um em cada dez (13 % ou respostas) também escreveu sobre a UE como uma União social e sobre uma mais forte e mais integrada União Económica (13 % ou respostas). Foram manifestadas várias ideias sobre o reforço de uma identidade da UE, dos direitos da UE e um maior enfoque nos cidadãos (12 % ou respostas). Menos de um em cada dez (9 % ou 929 respostas) participantes fez comentários negativos sobre a União Europeia, como, por exemplo, o desejo de que os países da UE regressassem a uma mera cooperação intergovernamental. Principais tópicos referidos: Uma União política 31 % Uma União social Uma União económica mais forte e mais integrada 13 % 13 % Rumo a uma identidade europeia 12 % Declarações negativas 9 %

39 «Ter os mesmos direitos nos diferentes países e saber quais são os seus direitos em todos os países da UE. Torna a vida muito mais fácil.» Cidadão espanhol «Direitos e responsabilidades adicionais.» Cidadão lituano «A oportunidade de ter uma influência a nível internacional e de liderar através do exemplo na política climática. O multiculturalismo e a oportunidade de aprender várias línguas e partilhar opiniões.» Cidadão finlandês «Valores comuns, direitos comuns.» Cidadão belga «Nós apoiamos ativamente, juntamente com outras organizações da sociedade civil, o novo instrumento da Iniciativa de Cidadania Europeia que deverá trazer ideias novas para a política europeia e realizar o processo democrático europeu» Organização 37 Outras ideias referidas pelos participantes sobre o tópico da União política foram a integração política (46 %), uma União federal (29 %), o aumento da democracia (17 %) e a participação direta dos cidadãos (8 %).

40 60 % 58 % 56 % 55 % 48 % Distribuição de subtópicos da «União política»: 8 % 46 % União política 17 % 29 % Maior integração política UE federal Fomentar a democracia Melhorar e facilitar o desenvolvimento da participação direta dos cidadãos 38 «Antes de morrer, gostava de ver os Estados Uni dos da Europa.» Cidadão cipriota Há algumas variações na nacionalidade dos participantes que consideraram que a União política é a via a seguir. Os inquiridos que mais referiram a integração política foram os austríacos (96 %), os espanhóis (84 %) e os italianos (80 %). Os mais fracos apelos a uma união política vieram do Reino Unido e da Suécia (22 %), da Hungria (21 %) e da Eslovénia (20 %). 96 % Uma União política: opiniões por nacionalidade 84 % 80 % 68 % 67 % 67 % 66 % 66 % 65 % 41 % 40 % 40 % 34 % 31 % 29 % 27 % 26 % 26 % 22 % 22 % 21 % 20 % AT ES IT EL DK CZ RO CY DE BG FR FI NL BE LU IE PT PL LV SK MT LT EE UK SE HU SI As sugestões dos cidadãos para uma «União social» incluíram apelos a um sistema de cuidados de saúde e segurança social unificado em todo o território europeu (44 %) e o combate à discriminação e/ou às desigualdades (28 % e 27 %, respetivamente).

41 Distribuição de subtópicos da «União social»: 44 % União social 27 % 28 % Um único sistema unificado de cuidados de saúde e segurança social Combate à discriminação Combate às desigualdades «Em 2020 gostava de viver numa UE com processos administrativos mais harmonizados e mais consistentes, nomeadamente nos serviços de cuidados de saúde e no reconhecimento de diplomas e de qualificações profissionais.» Cidadão búlgaro O apoio a uma União social é particularmente forte nas respostas dos dinamarqueses (55 %), dos búlgaros e dos cipriotas (45 % cada) e especialmente fraco nas respostas dos britânicos (8 %), luxemburgueses e letões (6 % cada). 39 Uma União social: opiniões por nacionalidade 55 % 45 % 45 % 41 % 40 % 40 % 38 % 32 % 32 % 28 % 27 % 24 % 24 % 23 % 22 % 20 % 19 % 19 % 18 % 18 % 17 % 15 % 13 % 11 % 8 % 6 % 6 % DK BG CY ES EL EE IE AT RO PT SI SE DE BE LT IT FR MT FI CZ SK NL PL HU UK LU LV Uma maioria absoluta (67 %) dos participantes que referiu uma união económica mais forte pediu integração económica, criando uma União Económica e Financeira Única onde haveria transferência de soberania para o nível europeu. Alguns (23 %) deram maior enfoque a uma união financeira forte e estável, que baseasse as suas práticas em políticas de desenvolvimento sustentável, valores democráticos e em trabalhar para o bem-estar dos cidadãos, enquanto um em cada 10 participantes gostaria de ver mais poderes de controlo do setor financeiro delegados na UE (10 %).

42 Distribuição de subtópicos de «uma união económica mais forte e mais integrada»: 23 % Integração económica 67 % União económica 10 % Uma UE próspera Mais poder para controlar o setor financeiro 40 O apoio a uma união económica mais forte e integrada é particularmente forte nas respostas dos cipriotas (61 %), letões (46 %), lituanos (37 %) e dinamarqueses (36 %) e especialmente fraco nas respostas dos britânicos e suecos (13 % cada), húngaros (12 %) e estónios (menos 11 %). 61 % 46 % Uma União económica mais forte e mais integrada: opiniões por nacionalidade 37 % 36 % 35 % 34 % 30 % 29 % 28 % 28 % 27 % 27 % 26 % 25 % 23 % 21 % 18 % 17 % 17 % 16 % 16 % 15 % 15 % 13 % 13 % 12 % 11 % CY LV LT DK MT FI NL AT RO IT ES EL LU CZ DE BG IE PL BE SI FR SK PT UK SE HU EE

43 «A cidadania da UE deveria tornar-se o verdadeiro estatuto fundamental dos nacionais dos Estados-Membros» Cidadão polaco «Há uma necessidade urgente de atuar e definir uma política séria e empenhada no crescimento económico.» Cidadão português «Valores comuns no que respeita à justiça. Comércio livre entre países, mas impondo limites na globalização para proteger o ambiente. Os produtos não deveriam viajar pelo mundo durante o processo de fabrico. Isso é prejudicial em mais do que uma maneira.» Cidadão britânico 41 «Os cidadãos deveriam ter o poder de eleger diretamente o presidente da Comissão [ ].» Cidadão espanhol «Uma UE mais democrática e uma Comissão Europeia eleita diretamente. Integração fiscal e apoio político. Maior mobilidade de direitos sociais e promoção da mobilidade laboral. Menos burocracia em todas as matérias e menos restrições. Um combate constante ao crime organizado, através da harmonização das políticas penais e do reforço organizacional das instituições existentes (Eurojust, Europol, Frontex, CEPOL).» Cidadão belga

44 OS DIÁLOGOS COM OS CIDADÃOS Debater o futuro da Europa 42 No âmbito do grande «Debate sobre o Futuro da Europa», a Comissão Europeia está a organizar «Diálogos com os Cidadãos» em todo o território da UE e na Internet. Viviane Reding, vice-presidente da Comissão e responsável pela justiça, direitos fundamentais e cidadania, e vários outros elementos da Comissão deslocam-se a grandes e pequenas cidades de toda a União para ouvirem os receios dos cidadãos. Os diálogos são fóruns abertos com a participação de entre 200 a 500 cidadãos de todos os horizontes. Em várias ocasiões, estes contam também com a participação de elementos dos governos ou dos parlamentos regionais ou nacionais. A vice-presidente da Comissão Europeia, Viviane Reding, organiza «Diálogos com os Cidadãos» em todo o território europeu. A cidadania da UE dever ser «mais do que apenas um conceito», afirma. «Deve ser uma realidade para os nossos 500 milhões de cidadãos.» Embora os diálogos não se destinem a substituir os processos formais de consultas e tomada de decisões, estes têm por objetivo aprofundar um genuíno espaço público europeu no qual os cidadãos possam trocar ideias sobre a cidadania europeia e o futuro da UE. E «à medida que construímos a nossa casa europeia, temos de levar os cidadãos connosco».

45 Primeiras impressões Os três primeiros Diálogos com os Cidadãos, em Cádis (Espanha, 27 de setembro de 2012), Graz (Áustria, 5 de novembro de 2012) e Berlim (Alemanha, 10 de novembro de 2012) proporcionaram valiosas impressões quanto às opiniões dos cidadãos sobre os direitos, políticas e governação da Europa, e trouxeram uma riqueza de ideias. A crise económica marcou fortemente estes diálogos. Os cidadãos partilharam os seus receios sobre o impacto direto desta nas empresas e nos indivíduos particularmente, nos jovens. Muitas pessoas sublinharam a responsabilidade dos bancos e apelaram a uma supervisão mais rigorosa, bem como a uma contribuição financeira deste setor para se alcançar a recuperação. Simultaneamente verificou-se um apoio unânime à posição segundo a qual é essencial que se façam maiores investimentos em educação e investigação para se conseguir um crescimento sustentável. Os participantes sublinharam a necessidade de uma ação mais forte da UE para incentivar o emprego, nomeadamente facilitando a mobilidade de trabalhadores e estudantes dentro da União Europeia. Debate com os cidadãos em Cádis: Como é que a Espanha e a UE saem da crise económica? 43 As pessoas também apontaram um vasto leque de áreas nas quais consideram que há mais para fazer a nível da UE com vista a reforçar os direitos de que usufruem enquanto cidadãos da UE nas suas vidas quotidianas. Os tópicos incluíram a liberdade de circulação, direitos eleitorais, a Iniciativa de Cidadania Europeia, a situação das pessoas mais vulneráveis, a diversidade linguística e a igualdade de géneros. Asideias concretas saídas destas discussões incluíam: cartões de identidade europeus para evitar complicações administrativas quando se vive noutro Estado-Membro medidas de ajuda às pessoas com deficiência para que ultrapassem as várias dificuldades que se lhes colocam e passos que resolvam os problemas de tributação fiscal que surgem em situações transfronteiriças. László Andor, Comissário do Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, participa nos Diálogos com os Cidadãos em Nápoles, Itália. Estes Diálogos com os Cidadãos também confirmaram a necessidade de melhorar a informação sobre os direitos na UE. As pessoas querem mais informações sobre quais são os seus direitos, mas também sobre como os usar em termos práticos e a quem recorrer quando pensam que os seus direitos não estão a ser respeitados.

46 Outro tema recorrente foi a participação dos cidadãos europeus na vida democrática da UE. As discussões centraram-se em como combater a apatia política e promover a total inclusão dos cidadãos que vivem noutro Estado-Membro. Houve apelos para que estes tenham o direito de votar em eleições nacionais. 44 A deputada Dagmar Roth-Behrendt com a Vice-Presidente da Comissão, Viviane Reding, no Diálogo com os Cidadãos em Berlim. Os Diálogos com os Cidadãos confirmaram a necessidade de espaços públicos nos quais o futuro da Europa possa ser debatido. Os participantes envolveram-se em aprofundadas discussões sobre o futuro do projeto europeu. Em particular, apelaram a uma maior transparência no processo de tomada de decisão a nível da UE e à promoção de uma identidade europeia mais forte. A cidadania europeia deve estar para a União política como o euro está para a União monetária. Foi sublinhado que a nomeação de candidatos para a presidência da Comissão pelos partidos políticos europeus nas eleições de 2014 já seria um passo para uma maior união política com instituições mais democráticas. Os participantes também debateram objetivos de longo prazo, como uma Europa mais federal, e apelaram à eleição direta do presidente da Comissão e a um Parlamento Europeu com poderes legislativos mais fortes. Pode consultar os diálogos com os cidadãos no Web site Debate sobre o Futuro da Europa, em Estes serão integrados no trabalho político da Comissão. «Como podemos chegar aos cidadãos comuns que não usam os seus direitos de livre circulação e que acham que não são abrangidos pelas iniciativas da UE?» Cidadão austríaco, Graz «Não queremos uma Europa a duas velocidades diferentes. Queremos estar na UE ao mesmo nível.» Cidadão espanhol, Cádis «Devem realizar-se mais Diálogos com os Cidadãos como este?» 92,1 % Sim, 7,9 % Não. Inquérito aos participantes, Berlim, Alemanha

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