Aula de Mobilidade (Capítulo 6 - Gary Fields) Profs. Marcelo Neri e Rodrigo Moura EPGE/FGV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula de Mobilidade (Capítulo 6 - Gary Fields) Profs. Marcelo Neri e Rodrigo Moura EPGE/FGV"

Transcrição

1 Aula de Mobilidade (Capítulo 6 - Gary Fields) Profs. Marcelo Neri e Rodrigo Moura EPGE/FGV

2 Mobilidade de renda (1) de indivíduos (2) ao longo dos anos (3). (1): Podemos utilizar outras medidas de bem-estar econômico, por ex.: consumo. (2): Podemos utilizar outras medidas de receptero, por ex.: família. (3): Podemos utilizar outras medidas de tempo, por ex.: entre gerações. Os seguintes conceitos de mobilidade serão vistos: 1. Dependência temporal: mede a extensão para a qual o bem-estar econômico no passado determina o do presente.

3 2. Movimentos posicionais: são considerados quando existe uma mudança nas posições econômicas dos indivíduos (ranks, centis, decis ou quintis). 3. Movimentos relativos: são considerados quando parte da renda total do indivíduo muda. 4. Movimentos de renda simétricos: surge quando as rendas dos indivíduos mudam e o analista está preocupado em relação à magnitude destas utuações, mas não na sua direção. 5. Movimentos de renda direcional: quando ganhos e perdas de renda são tratados separadamente.

4 1 Dependência Temporal Mede formas de imobilidade: quando a posição econômica corrente é determinada por uma posição ocorrida no passado. Surge em 2 contextos: i. intergeracional: até que ponto a renda dos lhos pode ser prevista pela renda dos pais. ii. intrageracional: até que ponto a renda dos agentes em uma data corrente pode ser prevista pela sua renda mais antiga.

5 1.1 Dependência Temporal em dados agregados Utiliza-se a matriz de transição intertemporal. Dependência temporal perfeita: P 1 = quintis ano nal z 2 } 3 { >= >; quintis ano base! Por ex.: o número 1 na primeira linha e coluna signi ca que 100% dos indivíduos com renda situada no 1 o quintil do ano base terminaram com uma renda também situada no 1 o quintil do ano nal.

6 ! Esta matriz mostra uma maior imobilidade no sentido de dependência temporal perfeita. Dependência temporal negativa perfeita: P 2 = ! Também mostra uma maior imobilidade no sentido de de dependência temporal perfeita.

7 Independência temporal: P 3 = :2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0:2 0: ! Base para comparação: número de pessoas que seriam observadas na célula i; j sob H 0 de independência temporal (dada pela matriz acima) multiplicada por um fator de escola apropriado tal que a soma das freqüências esperadas é

8 o tamanho amostral total N: P 4 = :04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N 0:04N Os elementos da matriz acima são as freqüências esperadas (EXP ij ). Devemos comparar com as freqüências observadas OBS ij. Para isso, podemos utilizar um teste 2 (Pearson) padrão: X X OBSij EXP ij 2 2 = i j EXP ij

9 Para uma matriz MxM compare o valor obtido a partir da estatística de teste acima com a tabela 2 com M(M 1) graus de liberdade. No caso acima, EXP ij = 0:04N. Sempre devo comparar valores de estatísticas de 2 matrizes. 1.2 Dependência Temporal em dados desagregados Para dados desagregados, posso utilizar o coe ciente de correlação ordinária de Pearson entre a renda do ano base e ano nal Graf ico 6.1a (Fields,2001)

10 Coe ciente de correlação de rank: Ranqueia do mais probre (1) para o mais rico (N) no ano base e nal. 2 Movimento Posicional Mede a posição do indivíduo na distribuição de renda vis a vis dos outros. Movimento entre ocupações, indústrias, e classes sociais. Graf ico 6.2 (Fields,2001)

11 Do grá co notamos: mudanças de renda pequena são negligenciáveis. Variações de renda são importantes somente quando a variação é grande o su ciente tal que o receptor da renda mude de quantil. Para se medir mobilidade posicional: comparar com imobilidade posicional perfeita: Matriz de transição é a matriz identidade ou a matriz normalizada: =q 0 : : : 0 0 : : : : : : : : : : 0 0 : : : 0 1=q onde q são os números de quantis.

12 Assim: Para se medir quanto uma matriz de mobilidade quantílica está distanciada da matriz de imobilidade perfeita usa-se a taxa de imobilidade: fração de agentes que permanecem no mesmo quantil de um período para outro. 3 Movimento relativo Mede: x it P j x jt =) x it+1 P j x jt+1 O Índice de Shorrocks que é um índice de movimento relativo será visto mais à frente

13 4 Movimento de renda simétrico Simétrico no sentido de que ganhos e perdas são tratados da mesma forma, ou seja, não-direcionalmente. Notação: x i : renda ano base y i : renda ano nal Medidas do movimento total da renda é a soma de valores absolutos de mudanças na renda (classe FO-1, devido a Fields e Ok): d (1) n (x; y) = X n i=1 jx i y i j

14 Em termos per capita: m (1) n (x; y) = 1 n X n i=1 jx i y i j Em termos percentuais: p (1) n (x; y) = X n i=1 jx i X n i=1 x i y i j Classe FO-2: m (2) n (x; y) = 1 n X n i=1 jlog x i log y i j Sensível às rendas do ano base.

15 Assim, são melhores para distinguir mudanças do tipo ! ! 200, do tipo d (2) n (x; y), p (2) n (x; y) são análogas a d (1) n (x; y), p (1) n (x; y), bastando substituir por log x e log y. Fo-1 e FO-2 são decomponíveis em duas partes: onde G (1) n d (1) n (x; y) = X n i=1 jx i y i j = G (1) n (x; y) + T (1) n (x; y) (x; y) = X n i=1 x i X n i=1 y i, mede o crescimento econômico e, T n (1) X (x; y) = 2 i2i(x i >y i ) (x i y i ), onde I(x i > y i ) indica o conjunto de pessoas que perderam renda do ano base para o nal. Este termo mede as

16 transferências de renda (movimentos de renda para cima e para baixo mantendo a média constante). Fo-2: basta substituir por log x e log y. 5 Movimento de renda direcional Na ausência de dominância estocástica estrita, utiliza-se: m (3) n (x; y) = 1 n X n i=1 (log x i log y i )

17 6 Propriedades das diferentes abordagens Abordagem dependência temporal: ) x! x mobilidade igual a 0 x! x x! x + g depende de como mensuro a dependência. Por ex.:se eu dividir por faixas de renda e não quantis Abordagem movimento posicional: x! x x! x x! x + 9 >= >; mobilidade=0

18 Abordagem movimento relativo: x! x x! x ) mobilidade=0 x! x + g mobilidade>0 Abordagem movimento de renda simétrico: x x! xg mobilidade=0! xg mobilidade>0, quanto mais distante de = 1, maior a mobilidade x! x + gmobilidade >0 Abordagem movimento de renda direcional: x x! xg mobilidade=0! xg mobilidade>0, > 1, mobilidade>0 e < 1, mobilidade<0 x! x + g mobilidade>0

19 7 Índice de Shorrocks R = I (x + y) [ x I(x)+ y I(y)] ( x + y ) onde I (:) é um índice de desigualdade invariante à escala, por ex.: Gini e Theil. É um índice de mobilidade de movimento relativo. É um índice de rigidez.de desigualdade. Mede a persistência da desigualdade ao longo do tempo.

20 R Completa Imobilidade Pouca Mobilidade Muita Mobilidade períodos Evidência Empírica: Brasil

Políticas Sociais Mobilidade

Políticas Sociais Mobilidade Políticas Sociais Mobilidade Rafael Burjack Fundação Getulio Vargas 18 de maio de 2011 Rafael Burjack (FGV) Políticas Sociais Mobilidade 18 de maio de 2011 1 / 22 Roteiro 1 Introdução 2 5 Conceitos de

Leia mais

AULA 8 Experimentos multinomiais e tabelas de contingência

AULA 8 Experimentos multinomiais e tabelas de contingência 1 AULA 8 Experimentos multinomiais e tabelas de contingência Ernesto F. L. Amaral 05 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

Leia mais

2. Estatística Descritiva

2. Estatística Descritiva 2. Estatística Descritiva ESTATÍSTICA Conjunto de técnicas e ferramentas que descreve, organiza, resume e interpreta as informações a partir dos dados coletados Estatística descritiva Conjunto de técnicas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Distribuição Conjunta Suponha que se queira analisar o comportamento conjunto das variáveis X = Grau de Instrução e Y = Região

Leia mais

Exemplo (tabela um) distribuições marginais enquanto que. Distribuição Conjunta

Exemplo (tabela um) distribuições marginais enquanto que. Distribuição Conjunta Distribuição Conjunta Suponha que se queira analisar o comportamento conjunto das variáveis = de Instrução e = Região de procedência. Neste caso, a distribuição de freqüências é apresentada como uma tabela

Leia mais

Análise Exploratória de dados bivariados

Análise Exploratória de dados bivariados Análise Exploratória de dados bivariados Consideremos realizações de pares ordenados: (x,y ),...,(x,y ). As variáveis X e Y ocorrem emparelhadas (e.g. X=Temp. mínima do dia, Y=Precipitação acumulada no

Leia mais

Método de eliminação de Gauss

Método de eliminação de Gauss Matrizes - Matemática II - 00/0 Método de eliminação de Gauss Seja A = [a ij ] uma matriz de tipo m n. a FASE - ELIMINAÇÃO DESCENDENTE Esta fase permite obter uma matriz em forma de escada a partir da

Leia mais

Medidas de associação para variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada

Medidas de associação para variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada Medidas de associação para variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada a) Quiquadrado de Pearson: mede a associação de tabelas de dupla entrada, sendo definida por: c ( e e ij ij n ) ij, em que é

Leia mais

Testes não paramétricos. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais

Testes não paramétricos. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Testes não paramétricos Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Teste de hipótese Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa que encontramos algo diferente daquela

Leia mais

Exercícios da semana 3 vídeo aulas 11 e 12

Exercícios da semana 3 vídeo aulas 11 e 12 Curso de Engenharia - UNIVESP Disciplina Matemática Bimestre 1 Exercícios da semana 3 vídeo aulas 11 e 12 RECOMENDAÇÕES GERAIS SOBRE A AVALIAÇÃO (PORTFÓLIO) Caro aluno, Nesta semana, a sua avaliação para

Leia mais

2 Dominância Estocástica

2 Dominância Estocástica 34 2 Dominância Estocástica 21 Introdução A decisão de investimento entre alternativas com risco, segundo Levy e Sarnat (1984), pode ser dividida em duas etapas: primeiro, reduz-se o número de alternativas

Leia mais

Estatística. 1 Medidas de Tendência Central 2 Medidas de Posição 3 Medidas de Dispersão. Renata Souza

Estatística. 1 Medidas de Tendência Central 2 Medidas de Posição 3 Medidas de Dispersão. Renata Souza Estatística 1 Medidas de Tendência Central 2 Medidas de Posição 3 Medidas de Dispersão Renata Souza Medidas Depois que você conheceu os conceitos de coleta de dados, variação, causas comuns e causas especiais,

Leia mais

Métodos Estatísticos Básicos

Métodos Estatísticos Básicos Aula 3 - Medidas de tendência central Departamento de Economia Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Abril de 014 Média aritmética Denição As medidas de tendência central são estatísticas que caracterizam

Leia mais

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Elementos Principais do Trabalho } Descrição dos dados: } Medidas de posição, dispersão e assimetria

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Elementos Principais do Trabalho } Descrição dos dados: } Medidas de posição, dispersão e assimetria Métodos Empíricos de Pesquisa I } Elementos Principais do Trabalho } Descrição dos dados: } Medidas de posição, dispersão e assimetria 1 Trabalho: Principais Elementos } Como é de conhecimento geral, espera-se

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/viali/ viali@mat.ufrgs.br Os testes O teste de Kruskal-Wallis (Análise de variância de uma classificação por postos) O teste qui-quadrado William Henry Kruskal

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Objetivos do Módulo III Determinar a média, mediana e moda de uma população e de uma amostra Determinar a média ponderada de um conjunto de dados e a

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência. Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Teste de hipótese Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa que encontramos

Leia mais

Finanças Comportamentais

Finanças Comportamentais Axel Simonsen axelsimonsen@fgv.br EPGE/FGV MFEE 2011 Barberis, Shleifer & Wurgler (2005) Existem vários padrões de co-movimentos no retorno de ações ações small-cap,value, dentro de uma mesma indústria,

Leia mais

9. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada

9. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada 9. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada Quiquadrado de Pearson: mede a associação de tabelas de dupla entrada, sendo definida por: c (e e ij n ij ij ), em que é

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 18 e 23 de outubro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA. Monitoria 01-18/04/2008 (GABARITO)

EPGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA. Monitoria 01-18/04/2008 (GABARITO) EGE / FGV MFEE - ECONOMETRIA Monitoria 01-18/04/008 (GABARITO) Eduardo. Ribeiro eduardopr@fgv.br ofessor Ilton G. Soares iltonsoares@fgvmail.br Monitor Tópicos de Teoria: 1. Hipóteses do Modelo Clássico

Leia mais

Bioestatística. October 28, UFOP October 28, / 57

Bioestatística. October 28, UFOP October 28, / 57 Bioestatística October 28, 2013 UFOP October 28, 2013 1 / 57 NOME 1 Medidas de Tendência Central Média aritmética Mediana Moda Separatrizes 2 Medidas de Dispersão Amplitude Total Variância e Desvio-padrão

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO

CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO MARCELO NERI - FGV Social LINHA DO TEMPO INSTITUCIONAL Educação 2000 -SEMINÁRIO NIP - NETWORK ON INEQUALITY OF LACEA/WB/IDB 2005 - SEMINÁRIO EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA

Leia mais

CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO

CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO CAPITAL HUMANO E DESENVOLVIMENTO MARCELO NERI - FGV Social LINHA DO TEMPO INSTITUCIONAL Educação 2000 -SEMINÁRIO NIP - NETWORK ON INEQUALITY OF LACEA/WB/IDB 2005 - SEMINÁRIO EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA

Leia mais

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 AULAS ANTERIORES A importância analítica do espaço para o Planejamento Territorial

Leia mais

A dwindling middle class? Italian evidence in the 2000s MASSARI, Ricanrdo; PITTAU, Maria Grazia; ZELLI, Roberto Journal of Economic Inequalty, 2009.

A dwindling middle class? Italian evidence in the 2000s MASSARI, Ricanrdo; PITTAU, Maria Grazia; ZELLI, Roberto Journal of Economic Inequalty, 2009. A dwindling middle class? Italian evidence in the 2000s MASSARI, Ricanrdo; PITTAU, Maria Grazia; ZELLI, Roberto Journal of Economic Inequalty, 2009. Thiago Forell Möbus Porto Alegre, 30 de novembro de

Leia mais

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte

CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte CAPÍTULO 4 DESCRIÇÃO E EXPLORAÇÃO DOS DADOS 2ª parte 4.3 Medidas de posição 4.4 Medidas de dispersão 4.5 Separatrizes Prof. franke 2 Vimos que a informação contida num conjunto de dados pode ser resumida

Leia mais

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Medidas de Dispersão Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Introdução Estudo de medidas que mostram a dispersão dos dados em torno da tendência central Analisaremos as seguintes

Leia mais

Resumo.

Resumo. Resumo Desigualdade Trabalhista População Total GINI abr/02 0,6270 abr/03 0,6284 abr/04 0,6258 abr/05 0,6036 abr/06 0,6011 abr/07 0,5963 abr/08 0,5844 Taxa de MISÉRIA 34,93 37,13 37,17 32,58 31,61 29,09

Leia mais

Autocorrelação Espacial. Sistemas de Informação Geográfica II. Estatística espacial MAUP. Estatísticas espaciais. Estatística espacial

Autocorrelação Espacial. Sistemas de Informação Geográfica II. Estatística espacial MAUP. Estatísticas espaciais. Estatística espacial Sistemas de Informação Geográfica II Estatística espacial Alexandre Gonçalves DECivil - IST alexandre.goncalves@tecnico.ulisboa.pt Autocorrelação Espacial Os dados de locais próximos entre si tendem a

Leia mais

SCC0173 Mineração de Dados Biológicos

SCC0173 Mineração de Dados Biológicos SCC073 Mineração de Dados Biológicos Análise Exploratória de Dados Parte A: Revisão de Estatística Descritiva Elementar Prof. Ricardo J. G. B. Campello SCC / ICMC / USP Tópicos Análise Exploratória de

Leia mais

Aula 16: Análise de Aderência e Associação

Aula 16: Análise de Aderência e Associação Aula 16: Análise de Aderência e Associação Professor: José Luiz Padilha da Silva email: jlpadilha@ufpr.br Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba, 2018 José Luiz Padilha da

Leia mais

Estatística descritiva básica: Medidas de tendência central

Estatística descritiva básica: Medidas de tendência central Estatística descritiva básica: Medidas de tendência central ACH2021 Tratamento e Análise de Dados e Informações Marcelo de Souza Lauretto marcelolauretto@usp.br www.each.usp.br/lauretto *Parte do conteúdo

Leia mais

Distribuição de Renda: Evolução Recente. Marcelo Neri

Distribuição de Renda: Evolução Recente. Marcelo Neri Distribuição de Renda: Evolução Recente Marcelo Neri Descrição da Base: PME O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) implantou a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) em 1980. A PME é uma pesquisa

Leia mais

MEDIDAS DE POSIÇÃO E DE DISPERSÃO. Profª Andréa H Dâmaso

MEDIDAS DE POSIÇÃO E DE DISPERSÃO. Profª Andréa H Dâmaso MEDIDAS DE POSIÇÃO E DE DISPERSÃO Profª Andréa H Dâmaso Bioestatística e Delineamento Experimental - 2012 Tópicos da aula Medidas de tendência central e dispersão Variáveis contínuas: distribuição normal

Leia mais

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE. Divisão de Processamento de Imagens - DPI 1 Sumário 2 Introdução Técnicas de ESDA Matrizes de Proximidade Espacial Média Espacial Móvel (m i ) Indicadores Globais de Autocorrelação Espacial Índices Globais de Moran (I), Geary (C) e Getis e Ord

Leia mais

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese

ESTATÍSTICA Medidas de Síntese 2.3 - Medidas de Síntese Além das tabelas e gráficos um conjunto de dados referente a uma variável QUANTITATIVA pode ser resumido (apresentado) através de Medidas de Síntese, também chamadas de Medidas

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Distribuição Conjunta Suponha que se queira analisar o comportamento conjunto das variáveis X = Grau de Instrução e Y = Região de

Leia mais

MATRIZES. Fundamentos de Matemática- Ciências Contábeis

MATRIZES. Fundamentos de Matemática- Ciências Contábeis MATRIZES Fundamentos de Matemática- Ciências Contábeis INTRODUÇÃO Nas próximas aulas veremos os conceitos básicos sobre matrizes. Estes conceitos aparecem naturalmente na resolução de muitos tipos de problemas

Leia mais

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E SEUS EFEITOS SOBRE AS INSTITUIÇÕES E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: EVIDÊNCIAS PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E SEUS EFEITOS SOBRE AS INSTITUIÇÕES E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: EVIDÊNCIAS PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS PERSISTÊNCIA DO PODER POLÍTICO E SEUS EFEITOS SOBRE AS INSTITUIÇÕES E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: EVIDÊNCIAS PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Guilherme Carneiro da Cunha Cintra Orientador: Claudio

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais Espaços Vectoriais - Matemática II - 2004/05 40 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o

Leia mais

Aula 2: Resumo de Dados

Aula 2: Resumo de Dados Aula 2: Resumo de Dados Professor: José Luiz Padilha da Silva email: jlpadilha@ufpr.br Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba, 2018 José Luiz Padilha da Silva (UFPR) ce003

Leia mais

FATORES DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA NO

FATORES DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA NO FATORES DETERMINANTES DA DESIGUALDADE DE RENDA NO BRASIL: UMA ANÁLISE EMPÍRICA gabrielle Pagliusi Paes de Lima 1 Tito Belchior Silva Moreira 2 Resumo - redução da desigualdade de renda de pobres como proporção

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

5 Modelos de previsão

5 Modelos de previsão 5 Modelos de previsão 5.1 Previsão de séries temporais Um método comum para escrever o problema de previsão de séries temporais em uma estrutura de estimação por regressão é considerar as séries temporais

Leia mais

Unidade III Medidas Descritivas

Unidade III Medidas Descritivas Unidade III Medidas Descritivas Autor: Anderson Garcia Silveira Anderson Garcia Silveira Na aula anterior... Medidas de Tendência Central 2 Na aula anterior... Medidas de Tendência Central Moda Mediana

Leia mais

Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 1: Medidas de Concentração, Especialização e Localização Prof. Eduardo A. Haddad Medidas clássicas Análise descritiva de sistemas de localização industrial Isard (1960) Indicadores que resumem os

Leia mais

Aula 2 - Sistemas de Numeração

Aula 2 - Sistemas de Numeração Aula 2 - Sistemas de Numeração Marcos Guerine Universidade Federal Fluminense mguerine@ic.uff.br História Contagem de animais, intuitiva Um, dois e muitos Contagem através de pedras Numeração escrita através

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 30 de abril e 02 de maio de 2013 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

PPC OU PPP (PURCHASING POWER PARITY)

PPC OU PPP (PURCHASING POWER PARITY) PPC OU PPP (PURCHASING POWER PARITY) É um índice de ajuste dos salários e da renda per capita. O PPC leva em consideração o poder de compra de um determinado salário frente ao custo de vida do país que

Leia mais

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos 1 Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos Documento auxiliar à disciplina de Modelação, Identificação e Controlo Digital Alexandre Bernardino 003/005 IST-Secção de Sistemas

Leia mais

CURSO AVANÇADO EM AVALIAÇÃO QUANTITATIVA [112 horas]

CURSO AVANÇADO EM AVALIAÇÃO QUANTITATIVA [112 horas] CURSO AVANÇADO EM AVALIAÇÃO QUANTITATIVA [112 horas] O Curso Avançado em Avaliação Quantitativa é direcionado a profissionais que procuram aprofundar seus conhecimentos em técnicas de avaliação quantitativa

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Análise Bidimensional

Métodos Empíricos de Pesquisa I. } Análise Bidimensional Métodos Empíricos de Pesquisa I } Análise Bidimensional 1 Aula de hoje } Temas } Associação entre variáveis } Qualitativas e Quantitativas } Covariância: conceitos e propriedades } Coeficiente de correlação

Leia mais

6 Testes de robustez

6 Testes de robustez 6 Testes de robustez Nesta seção fazemos alguns testes para verificar o quão robusta são nossas conclusões. Apresentamos testes para os resultados da seção 5.1 a luz das conclusões obtidas na seção 5.2.

Leia mais

Aula 4 - Somatórios. Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa

Aula 4 - Somatórios. Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa Aula 4 - Somatórios Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa 2018 Sheila Almeida e Mayara Omai (UTFPR-PG) Teoria dos Grafos 2018 1 / 30 Somatórios

Leia mais

16/6/2014. Teste Qui-quadrado de independência

16/6/2014. Teste Qui-quadrado de independência UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA TESTES NÃO- PARAMÉTRICOS Parte I Prof. Luiz Medeiros Departamento de Estatística Teste Qui-quadrado de independência Um dos principais objetivos de se construir uma tabela

Leia mais

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos 1 Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos Documento auxiliar à disciplina de Modelação, Identificação e Controlo Digital Alexandre Bernardino IST-Secção de Sistemas e Controlo

Leia mais

Módulo IV Medidas de Variabilidade ESTATÍSTICA

Módulo IV Medidas de Variabilidade ESTATÍSTICA Módulo IV Medidas de Variabilidade ESTATÍSTICA Objetivos do Módulo IV Compreender o significado das medidas de variabilidade em um conjunto de dados Encontrar a amplitude total de um conjunto de dados

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

A desigualdade das despesas de consumo das famílias em Portugal (Tema em Destaque Boletim Económico Junho 2018)

A desigualdade das despesas de consumo das famílias em Portugal (Tema em Destaque Boletim Económico Junho 2018) A desigualdade das despesas de consumo das famílias em Portugal (Tema em Destaque Boletim Económico Junho 218) Motivação 1. A teoria económica sugere que o consumo representa uma melhor medida (face ao

Leia mais

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE / Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE / Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 011/01 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::;

Leia mais

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios

Monitor: Rodrigo Soares de Abreu. 4º Lista de Exercícios Professor: Tiago Berriel Macroeconomia II Monitor: Rodrigo Soares de Abreu EPGE/FGV 4º Lista de Exercícios Os exercícios marcados com * deverão ser entregues na aula de monitoria posterior à divulgação

Leia mais

TESTES NÃO-PARAMÉTRICOS

TESTES NÃO-PARAMÉTRICOS Les-0773: ESTATÍSTICA APLICADA III TESTES NÃO-PARAMÉTRICOS AULA 3 26/05/17 Prof a Lilian M. Lima Cunha Maio de 2017 Revisão... Teste dos Sinais A Comparar valores de medianas de uma amostra com um valor

Leia mais

Aula 7 - Revisão de Álgebra Matricial

Aula 7 - Revisão de Álgebra Matricial 23 de Abril de 2018 // 26 de Abril de 2018 Introdução Objetivo da revisão: revisar a notação matricial, técnicas de álgebra linear e alguns resultados importantes Conteúdos: 1 Vetores e matrizes 2 Operações

Leia mais

4. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada

4. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada 4. Medidas de associação entre variáveis categóricas em tabelas de dupla entrada Quiquadrado de Pearson: mede a associação de tabelas de dupla entrada, sendo definido por: c (eij n ij ), i1 j1 e em que

Leia mais

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra)

Variância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra) Testes de Tendência Central (média, mediana, proporção) Classificação Variável 1 Variável 2 Núm ero Gru pos Dependência Teste Z Paramétrico Quantitativa - 1 - Premissas Variância pop. * conhecida Teste

Leia mais

Números Binários. Apêndice A V1.0

Números Binários. Apêndice A V1.0 Números Binários Apêndice A V1.0 Roteiro Histórico Números de Precisão Finita Números Raiz ou Base Conversão de Base Números Binários Negativos Questões Histórico As maquinas do século XIX eram decimais

Leia mais

Cruzamento de Dados. Lorí Viali, Dr. DESTAT/FAMAT/PUCRS

Cruzamento de Dados. Lorí Viali, Dr. DESTAT/FAMAT/PUCRS Cruzamento de Dados Lorí Viali, Dr. DESTAT/FAMAT/PUCRS viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali Distribuições Conjuntas (Tabelas de Contingência) Distribuição Conjunta Suponha que se queira analisar

Leia mais

Análise Descritiva de Dados

Análise Descritiva de Dados Análise Descritiva de Dados Posicionando indíviduos em relação ao grupo Medidas de Posição - Então, qual foi sua posição final na corrida? - Ah, eu fiquei em 3 o lugar! - Puxa... Foi mesmo? E quantos estavam

Leia mais

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR Resumo 1 Teste de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Processamento de Imagens COS756 / COC603

Processamento de Imagens COS756 / COC603 Processamento de Imagens COS756 / COC603 aula 15 - Fluxo Ótico - parte I Antonio Oliveira Ricardo Marroquim 1 / 1 aula de hoje fluxo ótico estimando movimentos em imagens 2 / 1 motivação para que serve?

Leia mais

Revisões de Matemática e Estatística

Revisões de Matemática e Estatística Revisões de Matemática e Estatística Joaquim J.S. Ramalho Contents 1 Operadores matemáticos 2 1.1 Somatório........................................ 2 1.2 Duplo somatório....................................

Leia mais

Thiago Marzagão 1 REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA. 1 Thiago Marzagão (Universidade de Brasília) MINERAÇÃO DE DADOS 1 / 15

Thiago Marzagão 1 REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA. 1 Thiago Marzagão (Universidade de Brasília) MINERAÇÃO DE DADOS 1 / 15 MINERAÇÃO DE DADOS Thiago Marzagão 1 1 marzagao.1@osu.edu REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA Thiago Marzagão (Universidade de Brasília) MINERAÇÃO DE DADOS 1 / 15 regressão linear múltipla Aula passada: ŷ i = a

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 5 - Análise Bivariada (Bidimensional) 5.1. Introdução O principal objetivo das análises nessa situação é explorar relações (similaridades) entre duas variáveis. A distribuição conjunta das freqüências

Leia mais

Econometria para Avaliação de Políticas Públicas

Econometria para Avaliação de Políticas Públicas Aula 2: O Método de Diferenças em Diferenças Itaú Social 11/01/2016 Método extremamente popular nos últimos quinze anos. Exemplos de aplicação são os mais diversos: avaliação de programas de treinamento,

Leia mais

MOBILIDADE INTERGERACIONAL DE RENDA NO BRASIL*

MOBILIDADE INTERGERACIONAL DE RENDA NO BRASIL* MOBILIDADE INTERGERACIONAL DE RENDA NO BRASIL* Valéria Pero** Dimitri Szerman*** Este artigo utiliza metodologias alternativas para estimar o grau de mobilidade intergeracional de renda no Brasil. Pela

Leia mais

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência

Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Modelos Lineares Generalizados - Modelos log-lineares para tabelas de contingência Erica Castilho Rodrigues 2 de Agosto de 2013 3 Modelos de Poisson podem ser usados para analisar tabelas de contingência.

Leia mais

Cap. 6 Medidas descritivas

Cap. 6 Medidas descritivas Estatística Aplicada às Ciências Sociais Sexta Edição Pedro Alberto Barbetta Florianópolis: Editora da UFSC, 2006 Cap. 6 Medidas descritivas Análise descritiva e exploratória de variáveis quantitativas

Leia mais

Capítulo 1 Estatística Descritiva. Prof. Fabrício Maciel Gomes

Capítulo 1 Estatística Descritiva. Prof. Fabrício Maciel Gomes Capítulo 1 Estatística Descritiva Prof. Fabrício Maciel Gomes Gráficos 1. Gráfico de Colunas Um gráfico de colunas mostra as alterações de dados em um período de tempo ou ilustra comparações entre itens.

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS fonte de graus de soma de quadrado variação liberdade quadrados médio teste F regressão 1 1,4 1,4 46,2 resíduo 28 0,8 0,03 total 2,2 A tabela de análise de variância (ANOVA) ilustrada acima resulta de

Leia mais

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II Exercício A fim de comparar os salários médios anuais de executivos e executivas de uma determinada cidade, amostras aleatórias de n = 26 executivos e n 2 = 24 executivas foram coletadas obtendose os valores

Leia mais

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática

Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 2004 Cap. 3 Análise exploratória de dados APOIO: Fundação de Apoio

Leia mais

Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade

Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade Martin Handford, Where s Wally? População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Índice de Desenvolvimento e de Desigualdade Antonio

Leia mais

Gráfico de Probabilidades

Gráfico de Probabilidades Gráfico de Probabilidades Objetivo: Verificar se um conjunto de dados pode ter sido gerado a partir de uma específica distribuição de probabilidades contínua. Exemplo: Os dados abaixo se referem aos retornos

Leia mais

Economia Social. Dois aspectos mensurados ABORDAGEM MICROECONOMICA DESIGUALDADE NO ESTADO DE SAÚDE

Economia Social. Dois aspectos mensurados ABORDAGEM MICROECONOMICA DESIGUALDADE NO ESTADO DE SAÚDE Economia Social Parte III: Benefícios na forma de serviços Determinantes da Saúde Profa. Danielle Carusi Prof. Fábio Waltenberg Aula 10 (parte III) novembro de 2010 Economia UFF ABORDAGEM MICROECONOMICA

Leia mais

Cap. 9 Comparação entre tratamentos

Cap. 9 Comparação entre tratamentos Estatística para Cursos de Engenharia e Informática Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Reis / Antonio Cezar Bornia São Paulo: Atlas, 004 Cap. 9 Comparação entre tratamentos APOIO: Fundação de Apoio

Leia mais

0DWUL]HVGH&R2FRUUrQFLD

0DWUL]HVGH&R2FRUUrQFLD 0DWUL]HVGH&R2FRUUrQFLD,QWURGXomR Uma 0DWUL]GH&R2FRUUrQFLD, ou de RFRUUrQFLDVLPXOWkQHD é uma tabulação de quantas combinações diferentes de valores de intensidade dos pixels (níveis de cinza) ocorrem em

Leia mais

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Prof. Gilberto Rodrigues Liska UNIPAMPA 27 de Março de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Sumário 1 Introdução

Leia mais

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade

Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Medidas Descritivas de Posição, Tendência Central e Variabilidade Prof. Gilberto Rodrigues Liska UNIPAMPA 29 de Agosto de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Local: Sala dos professores

Leia mais

Estatística para Geografia. Rio, 30/08/2017

Estatística para Geografia. Rio, 30/08/2017 Estatística para Geografia Rio, 30/08/2017 Objetivos A partir da leitura de um conjunto de dados brutos (individualizados), obter a tabela de dupla entrada de duas variáveis qualitativas (também conhecida

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA

ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA ECONOMIA INTERNACIONAL: NOTAS DE AULA Este documento consiste em notas de aula para o capítulo 14 de Krugman & Obstfeld (Economia Internacional. 8 ā edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010). 4 MOEDA,

Leia mais

x n 3.3. Medidas descritiva de variáveis quantitativas: Medidas de Posição: Considere uma amostra com n observações: x 1, x 2,..., x n.

x n 3.3. Medidas descritiva de variáveis quantitativas: Medidas de Posição: Considere uma amostra com n observações: x 1, x 2,..., x n. 3.3. Medidas descritiva de variáveis quantitativas: 3.3.1. Medidas de Posição: Considere uma amostra com n observações: x 1, x,..., x n. a) Média amostral: (ou média aritmética amostral) é representada

Leia mais

CE071 - Análise de Regressão Linear

CE071 - Análise de Regressão Linear CE071 - Análise de Regressão Linear Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2018 Cesar Augusto Taconeli CE071 - Análise de Regressão Linear 30 de maio, 2018 1 / 21 Aula 7 - Regressão linear com covariáveis

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Bertioga, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 492,82 km² IDHM 2010 0,730 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 47645 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Descalvado, SP 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 756,84 km² IDHM 2010 0,760 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 31056 hab. Densidade

Leia mais