Prontidão para resposta à fauna. Guia de boas práticas para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências

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1 Prontidão para resposta à fauna Guia de boas práticas para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências

2 A associação goba da indústria de óeo e gás para assuntos sociais e ambientais 14º piso, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: info@ipieca.org Site: Associação Internaciona de Produtores de Óeo e Gás Escritório registrado 14º piso, City Tower, 40 Basingha Street, Londres EC2V 5DE, Reino Unido Teefone: +44 (0) Fax: +44 (0) E-mai: reception@iogp.org Site: Escritório de Bruxeas Bouevard du Souverain 165, 4th Foor, B-1160 Brusses, Bégica Teefone: +32 (0) Fax: +32 (0) E-mai: reception@iogp.org Escritório de Houston Westheimer Road, Suite 1100, Houston, Texas 77042, Estados Unidos Teefone: +1 (713) E-mai: reception@iogp.org Reatório 516 da IOGP Data de pubicação: 2014 IPIECA-IOGP 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte da presente pubicação pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de acesso ou transmitida em nenhum formato por quaisquer meios, sejam eetrônicos, mecânicos, por fotocópia, gravação ou outros, sem consentimento prévio da IPIECA. Aviso de isenção Embora tenhamos reaizado todos os esforços para garantir a precisão das informações contidas na presente pubicação, nem a IPIECA, a IOGP ou nenhum de seus membros anteriores, atuais ou futuros garante sua precisão ou irá, independentemente de negigência nossa ou dees, assumir responsabiidade por nenhum uso previsíve ou imprevisíve dessa pubicação. Consequentemente, o uso das informações desta pubicação impica na aceitação dos termos do aviso de isenção, ocorrendo o seu uso em risco do próprio usuário. As informações contidas na presente pubicação não buscam constituir orientação profissiona dos diversos coaboradores e nem a IPIECA, a IOGP nem seus membros aceitam quaquer responsabiidade peas consequências ou o uso indevido de ta documentação. O presente documento pode fornecer orientação compementar aos requisitos da egisação oca. No entanto, nada no presente documento visa substituir, aterar, prevaecer sobre ou de outra forma se desviar de tais requisitos. No caso de quaquer confito ou contradição entre as informações contidas nessa pubicação e a egisação oca, as eis apicáveis devem prevaecer.

3 Prontidão para resposta à fauna Guia de boas práticas para gestão de incidentes e para profissionais de resposta a emergências Imagens reproduzidas com cortesia de: Figura 3 (página 17) adaptada de C. J. Camphuysen, comunicado pessoa sobre o uso de dados corrigidos sobre aves marinhas no mar do banco de dados 4.1 da European Seabirds at Sea (ESAS; mantido peo Joint Nature Conservation Committee (JNCC) em Aberdeen, Escócia); Figura 4 (página 18) adaptado da ICES (2005).

4 IPIECA IOGP Prefácio Essa pubicação faz parte da série Guia de boas práticas da IPIECA-IOGP, que resume as visões atuais sobre boas práticas para diversos temas de prontidão e resposta de derramamentos de óeo. A série visa ajudar a ainhar atividades e práticas de indústria, informar grupos de interesse e atuar como uma ferramenta de comunicação para promover conscientização e educação. A série atuaiza e substitui a bem estabeecida 'Série de reatórios de derramamento de óeo' da IPIECA pubicada entre 1990 e Ea trata de temas que são ampamente apicáveis aos setores de exporação e produção, aém de atividades de envio e transporte. As revisões estão sendo reaizadas peo projeto conjunto da indústria (JIP) para resposta a derramamentos de óeo da IOGP-IPIECA. O JIP foi criado em 2011 a fim de impementar oportunidades de aprendizado com reação a prontidão e resposta de derramamentos de óeo após o incidente de controe de poço no Gofo do México ocorrido em Observação sobre boas práticas O termo 'boas práticas' é uma decaração de diretrizes, práticas e procedimentos reconhecidos internacionamente que permitem que a indústria de petróeo e gás tenha um desempenho aceitáve em reação à saúde, segurança e meio ambiente. As boas práticas para um determinado tópico mudarão ao ongo do tempo diante de avanços de tecnoogia, experiência prática e compreensão científica, aém de mudanças nas esferas poíticas e sociais. 2

5 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Índice Prefácio 2 Introdução 4 Como usar este guia 4 O que é a resposta à fauna oeada? 4 Por que se preparar? 5 O cico de prontidão 6 Onde começar 7 Eaboração de um pano de resposta à fauna 7 Definição da fiosofia e escopo do pano 7 A estrutura de um pano de fauna 9 Definição de objetivos e identificação de desafios 13 de panejamento Avaiação como parte do processo de panejamento 16 Desafios de incidentes e estratégias de resposta 21 Como tornar o pano operaciona 30 Desenvovimento de capacidade: uma abordagem escaonada 30 Estabeecimento e treinamento da equipe de resposta de níve 1 31 Programas de treinamento 32 Equipamentos e instaações 34 Simuados 36 Coocando à prova: resposta a incidentes 38 e avaiação do pano Resposta a incidentes 38 Cronoogia da resposta 39 Avaiando o sucesso de uma resposta 46 Programas de ongo prazo 47 Avaiação 48 Leituras adicionais 50 Agradecimentos 51 Anexos Anexo 1: Visão gera de resposta à fauna oeada 52 Anexo 2: Gossário de termos 55 Anexo 3: Abreviações 57 Anexo 4: Equipamentos e instaações 58 3

6 IPIECA IOGP Introdução Como usar este guia Este guia para prontidão para resposta à fauna foi preparado como um manua de curso para profissionais cuja função é desenvover a prontidão para resposta à fauna oeada para sua empresa ou país e para aquees que só possuem conhecimento superficia sobre a resposta à fauna. Em vez de servir como um modeo para o desenvovimento do pano de resposta, o presente documento busca fornecer uma compreensão sobre os princípios da prontidão e resposta à fauna oeada, aém de um caminho ógico para acançar a boa prática ao minimizar os impactos na fauna de derramamentos de óeo. Dessa forma, o documento será úti para aquees que se preparam para responder a um incidente que envova fauna oeada e para aquees que estão encarregados de avaiar os esforços de prontidão. A integração ega obrigatória do panejamento de fauna oeada (por exempo, nos EUA) forneceu oportunidades maiores para ONGs mehorarem os protocoos de cuidados com animais e profissionaizar seus serviços. O documento proporciona uma visão gera dos principais conceitos e souções sobre prontidão para resposta à fauna oeada e expica o níve máximo em que a prontidão integrada pode ser acançada. No entanto, as diretrizes não substituem a necessidade do envovimento de profissionais experientes em resposta à fauna oeada nos esforços de resposta e prontidão. Em vez disso, espera-se que, ao fornecer uma introdução a aguns detahes e compexidades igados ao campo de resposta à fauna, maior atenção seja concedida ao vaor daquees que se dedicaram a dominar o assunto. Embora este documento fae diretamente sobre o conhecimento e experiência obtidos ao responder a derramamentos de óeo cru e combustíveis ao ongo de diversas décadas, muitas dessas mesmas técnicas, poíticas e procedimentos operacionais podem ser apicadas em derramamentos de outras substâncias químicas que são transportadas por navios, trens ou oeodutos e que possam afetar a fauna. Sendo assim, este documento também será úti para panejadores encarregados de se preparar para eventos que envovam tais produtos. O que é a resposta à fauna oeada? A resposta à fauna oeada, muitas vezes considerada como um sinônimo da reabiitação da fauna oeada, é um dos aspectos menos compreendidos e mais subestimados de uma resposta a derramamentos de óeo. Ea pode ser definida de modo mais preciso como a combinação de atividades que buscam minimizar os impactos de um derramamento de óeo sobre a fauna (como aves, mamíferos e répteis) por meio da prevenção do oeamento, onde possíve, e da mitigação dos efeitos sobre os indivíduos oeados. As atividades de resposta incuem a avaiação de riscos à fauna em tempo e espaço, monitoramento em tempo rea dos paradeiros da fauna em reação ao óeo, proteção de ocais de nidificação, afugentamento e dispersão (afastar os animais para onge do óeo), captura e coeta preventiva de animais não afetados e suas crias/ovos, coeta e anáise dos corpos de animais mortos, eutanásia, reabiitação de animais oeados, sua sotura na natureza e, por fim, monitoramento da sobrevivência após a sotura. Steve Ebbert/Serviço de Fauna e Peixes dos EUA Há décadas, as atividades de resposta à fauna existiam separadamente dos principais sistemas de pesquisa e desenvovimento e prontidão para resposta a derramamentos de óeo, e faziam aparências ad hoc reaizadas apenas por quem estivesse mais próximo e aerta o bastante para se envover. No entanto, graças ao trabaho profissiona de ONGs e de agumas 4

7 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA universidades pioneiras, os protocoos de reabiitação de fauna oeada foram aprimorados, especiamente em países cuja egisação agora emprega um vaor expícito sobre a mitigação e restauração de danos à natureza. Nas útimas décadas, incidentes que ocorreram em todo o mundo demonstraram que a resposta à fauna se desenvoveu como uma atividade profissiona capaz de ser integrada com sucesso em uma resposta a derramamentos de óeo. Esse reconhecimento, juntamente com as oportunidades proporcionadas peas autoridades visionárias e grupos da indústria, evou à eaboração de novos conceitos e souções para minimizar danos à animais sevagens e suas popuações. Dependendo dos parâmetros do processo de panejamento, aém das metas definidas para prontidão para resposta à fauna oeada, diversas operações podem agora ser consideradas, o que ocorre tanto no campo quanto em condições controadas em uma instaação. Por que estar preparado? Quaquer incidente com óeo tem potencia de causar impacto à fauna. Esses impactos podem ter consequências egais, econômicas, cuturais, poíticas ou de percepção púbica para a indústria e o governo. Embora as normas atuais possam não exigir uma resposta à fauna, o púbico pode exigir que medidas profissionais sejam adotadas, especiamente quando os perigos ou danos reacionados a fauna estão sendo informados pea mídia. É importante notar que a escaa dos impactos sobre a fauna não está igada à quantidade de óeo derramado. Em vez disso, a escaa depende de diversos outros fatores que incuem a época e o oca do incidente, o tipo de produto, padrões cimáticos e oceanográficos e os movimentos correspondentes das espécies que se aimentam, aninham ou no gera habitam uma determinada área. Mesmo um vazamento com pequeno voume de óeo pode ter um impacto grande em áreas de grande abundância de fauna, ou pode ameaçar indivíduos, as crias ou o habitat das espécies que são protegidas por seu vaor de conservação naciona ou internaciona. Se animais se tornarem ameaçados ou oeados, isso provavemente vai chamar a atenção e gerar preocupações da mídia e do púbico. Se a recuperação da fauna afetada não for egamente obrigatória, não ocorrendo de modo efetivo, ou não ocorrendo de forma aguma, os indivíduos afetados ou organizações podem optar por desenvover seus próprios esforços de resgate. Sem um esforço de pré-panejamento que seja integrado suficientemente no sistema de gestão de incidentes (SGI), esses esforços vão, na mehor das hipóteses, ser de pouca vaia. O mais prováve é que ees ameacem a integridade e a segurança de pessoas e animais, podendo ter um impacto negativo sobre a eficácia e a percepção púbica da resposta do incidente. Aternativamente, um esforço de resposta à fauna totamente integrado, profissiona e bem panejado, coordenada peos gerentes de resposta à fauna oeada com experiência, possibiita uma atividade de resposta ainhada com objetivos mais ampos em termos de saúde, segurança e operação. Ao evar em conta o potencia de impactos na fauna antes de um possíve derramamento, as opções de resposta podem ser avaiadas e os objetivos definidos. Aém disso, a uniformidade de esforço pode ser acançada entre vários grupos de interesse, garantindo que a curta janea de oportunidade para responder a acidentes com a fauna viva possa ser usada de forma efetiva e adequada. O derramamento de Tricoor (Bégica, 2002) foi reativamente pequeno em termos de voume, mas teve um impacto em um grande número de aves marinhas; mais de aves oeadas vivas foram recebidas peas organizações de fauna do país dentro da primeira semana da resposta. Widife Rescue Centre Ostend 5

8 IPIECA IOGP O cico de prontidão Quando um país, uma empresa ou uma organização eva em conta a eaboração de um níve de prontidão para resposta à fauna, pode muitas vezes ser difíci identificar como isso pode ser feito e por onde começar. A Figura 1 mostra como a prontidão para resposta à fauna pode ser desenvovida por meio de uma série de etapas consecutivas (avaiação, panejamento, impementação e avaiação) que formam um processo contínuo e cícico. Se um incidente ocorrer, o pano de resposta à fauna oeada desenvovido fornecerá orientação para as diferentes fases da resposta. A avaiação da resposta vai trazer de vota a experiência para o cico de prontidão e resutar em mehorias adicionais no futuro. Ao eaborar um pano de resposta à fauna oeada, presume-se que haja um pano de emergência de derramamento de óeo em vigor, proporcionando uma anáise do risco de derramamento de óeo e as sensibiidades ambientais reacionadas como uma base para se trabahar. O pano de emergência de derramamento de óeo fornecerá a estrutura e a definição de um sistema de gestão de incidentes no caso de um incidente. Figura 1 O cico para desenvovimento de prontidão de resposta à fauna oeada Início Pano de resposta a derramamento de óeo Risco de derramamento de óeo Abundâncias de fauna sazonais e espaciais Integração Avaiação anterior ao derramamento Cenário de oeamento/ resposta a fauna Responsabiidades egais/ exigências púbicas Desenvovimento do pano / Revisão Estratégia Operações Dados O cico vermeho é a cadeia de atividades reguares que evam à prontidão ampa. O cico verde é a cadeia de atividades que devem ser impementadas ogo após um incidente ameaçar a fauna (discutido nas próximas seções desta orientação). Os anexos 1 e 2 proporcionam detahes adicionais sobre considerações operacionais para a resposta à fauna. Avaiação Capacidades de resposta (experiência, forças de trabaho, equipamentos, instaações) - Níve 1, Níve 2, Níve 3 Lacunas identificadas Lições aprendidas Desenvovimento de capacidade e habiidade Simuados Aquisições, pesquisa e desenvovimento Impementação: programas de ongo prazo Estudos de sobrevivência pós-derramamento Avaiação de impactos Programas de restauração Treinamento 5 Impementação: incidentes em tempo rea Notificação Avaiação/tática Mobiização Operações Iniciar, eevar Operações de escaa máxima Redução, desmobiização Subseção de fauna Reatórios, indenização, reivindicações SGI 6

9 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Por onde começar Eaboração de um pano de resposta à fauna Um pano de resposta à fauna visa fornecer uma estrutura integrada e definida para aquees que reaizam atividades de resposta à fauna, aém dos objetivos, estratégia, orientação técnica e informações necessárias para desempenhar a tarefa com êxito. Quando totamente integrada em um pano de emergência de derramamento de óeo, a resposta à fauna pode ser direcionada e coordenada como parte da estrutura de gestão de incidentes para que prioridades possam ser definidas em reação a outros aspectos da resposta, e recursos possam ser disponibiizados conforme necessário e adequado. O desenvovimento de um pano de resposta à fauna deve ser baseado em uma avaiação adequada dos riscos a fauna, cenários e capacidades de resposta disponíveis. Seus objetivos e preparo estratégico devem refetir os requisitos egisativos para as atividades de resposta programadas e os vaores socia, econômico, cutura e emociona que a fauna representa, como percebidos pea comunidade oca. O processo peo qua o pano de resposta à fauna é desenvovido pode variar conforme necessário para atender às necessidades do órgão ou da agência que será responsáve por gerenciá-o. A característica mais marcante de um pano de fauna é que ee condensa toda uma ampa variedade de informações e conhecimentos específicos, estando uma grande parte com cientistas, universidades e ONGs - todos estes sendo grupos de interesse. Foi provado que os panos de fauna mais eficazes são aquees que garantem que os principais grupos de interesse sejam consutados e desempenhem seu pape. Reuniões com grupos de interesse são normamente organizadas durante a fase de avaiação. Depois que interesses de diversos grupos de interesse são escarecidos e equiibrados, a eaboração do pano pode ter início. Isso pode ser reaizado por uma equipe ou um especiaista em resposta à fauna oeada, sob a supervisão de um grupo de projeto dos principais grupos de interesse que ajudam a fornecer as informações mais importantes. Depois de acordado e aprovado, o pano deve ser formamente assinado e adotado. As revisões de quaquer pano também são necessárias reguarmente para manter dados atuaizados permitindo a modificação do pano a fim de refetir e incorporar informações novas e recentes - por exempo, aprendizados a partir de um simuado ou derramamento, mudanças na posição ou compromisso dos signatários ou novas experiências e dados científicos de outras fontes. Consute a seção sobre a avaiação do pano (páginas 48-49) para obter mais detahes. Sea Aarm Embora a assinatura e a adoção forma do pano sejam um grande marco, nessa etapa o processo é apenas uma intenção escrita. Para desenvover integramente seu vaor, é necessário um programa de impementação de vários anos; os eementos de ta programa são discutidos na seção 'Como coocar o pano em ação', na página 30. Definição da fiosofia e escopo do pano Compreender e incorporar os vaores dos grupos de interesse no escopo, objetivos e estratégia de um pano de resposta à fauna vai ajudar a obter o suporte ampo das comunidades ocais. Aém disso, na maioria dos países há uma obrigação ega para conservação e bem-estar dos animais, ago que precisa ser respeitado e incuído no processo de panejamento. Em um níve tático, a consideração 7

10 IPIECA IOGP desses fatores permite a tomada mais ági de decisões após um incidente rea, especiamente quando tais decisões envovem escohas difíceis sobre questões potenciamente sensíveis. Os gerentes de resposta precisam saber se certas opções de resposta podem ser consideradas inadequadas para uso em uma resposta específica ou dentro de um pano de fauna. Essa percepção economiza tempo e permite que ees se concentrem nas ferramentas consideradas aceitáveis. Um bom exempo na resposta à fauna oeada é a eutanásia, onde o uso e o método são ampamente infuenciados por vaores cuturais. Agumas cuturas vaorizam a vida acima de tudo, e a eutanásia não é uma opção. Outras podem vaorizar mais o fim do sofrimento, e a eutanásia em massa pode ser a opção adotada. Se esses vaores cuturais ou ocais entrarem em confito com o pano e a estratégia de resposta, ees devem ser soucionados por meio de uma discussão bem antes do incidente. Adiar a soução até um derramamento ocorrer só vai aumentar a dificudade da decisão e diminuir a probabiidade de se chegar a uma resposta mutuamente aceitáve. As reações do púbico nem sempre fornecem os mehores princípios orientadores para uma resposta, mas devem, ainda assim, serem consideradas como um termômetro de vaores cuturais que pode infuenciar a estratégia de resposta à fauna e a percepção de uma determinada abordagem. Os vaores que os seres humanos e as comunidades humanas (como o púbico gera, oficiais eeitos, ONGs e povos indígenas) associam à fauna podem variar bastante. Os responsáveis por atividades de resposta à fauna devem estar cientes sobre tais vaores e sentimentos, e garantir que sejam reconhecidos, respeitados e, onde possíve, acomodados no processo de panejamento. A tabea 1 na página 9 fornece uma visão gera dos princípios e vaores que são importantes para decidir as ações de resposta. Estrutura ega Antes de atribuir responsabiidades para operações e tomada de decisões em uma resposta à fauna oeada, é importante estar ciente sobre as exigências egisativas ocais. Aspectos importantes a serem considerados incuem conservação e proteção de espécies (icenças de manejo, espécies prioritárias), bem-estar anima, segurança aimentar, segurança de profissionais, proteção do meio ambiente, e eis e normas de acesso púbico. Certas agências, ministérios ou departamentos terão autoridade ega sobre os diversos aspectos da resposta à fauna e recomenda-se que seu envovimento ocorra em uma etapa inicia. Pode ser necessário que diversas dessas autoridades sejam envovidas a fim de se evar em conta adequadamente todos os aspectos da resposta. Podem surgir questões de competência confitante, não definida ou até mesmo negada, com opiniões divergentes entre as agências. Os papéis e deveres das diversas autoridades devem ser reconhecidos e respeitados na eaboração de um pano. Quanto maior for o envovimento no processo de panejamento, mehor o pano vai refetir a abordagem e a estrutura de comando mais adequada e aceitáve. Decisões poíticas Um dos aspectos mais desafiadores do processo de panejamento é garantir que o pano e o sistema de prontidão subjacente tenham o mais ampo apoio poítico. Isso vai proporcionar um sóido ponto de partida para treinamentos e investimentos, e vai ajudar a acançar os mehores resutados esperados em reação aos objetivos identificados, incuindo as expectativas púbicas e o acance de um benefício ambienta íquido, especiamente em áreas onde os riscos utrapassarem os imites ocais, regionais ou nacionais. Depois que a tomada de decisões poíticas tiver sido reaizada, o processo de eaboração do pano pode ter início. 8

11 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Tabea 1 Exempos de princípios e vaores e como ees podem evar a reações e/ou interferência do púbico se os animais ficarem oeados em um incidente. Princípio Vaores que podem ser firmemente mantidos Possíveis reações humanas se os animais ficarem oeados Reação de ações de resposta Bem-estar dos animais Cuaquier anima individua representa vaores intrínsecos (incuidos os vaores reigiosos o cuturaes) y se debe maximizar su bienestar si se extrae de medio ambiente natura. Animais vivos devem ser resgatados para que possam receber os cuidados apropriados. Animais oeados não devem sofrer se não puderem ser resgatados e devem então sofrer eutanásia. Esforços proativos de captura de animais para evitar oeamento. Reabiitação ou eutanásia após captura, usando um método humano (aceitáve ao púbico). Conservação Um anima sevagem representa um ambiente saudáve, natura e preservado; ee é uma parte intrínseca do meio ambiente e deve ser preservado por essa razão. O ambiente é afetado e esse dano deve ser avaiado e reparado; isso incui a reabiitação de animais afetados peo óeo. O pouidor é responsáve e deve compensar peos danos e/ou restauração das popuações de animais sevagens. Se uma certa espécie estiver em risco, ea deve ser resgatada como prioridade. Captura, transporte para a unidade, tratamento na unidade e sotura para o ambiente natura onge do óeo. Sem intervenção Um anima sevagem não deve receber nenhuma forma de assistência humana; sua sobrevivência deve depender apenas de condições naturais. Animais não devem ser ajudados, ainda que possam sofrer e morrer sem ta assistência. Não se deve gastar dinheiro em animais enquanto as necessidades de diversos humanos não são atendidas. Nenhuma intervenção de campo é reaizada. Garantir a saúde e a segurança dos membros do púbico (para evitar quaquer ação fora da resposta oficia). Monitorar animais e avaiar a mortaidade, se possíve e adequado. A estrutura de um pano de fauna O principa desafio no processo de eaboração de um pano é reunir todos os aspectos em um só documento que: expique de forma cara o que o pano visa fazer, por quê, quando, como e por quem; forneça instruções operacionais caras e diretas para permitir que gerentes e profissionais de resposta respondam de forma rápida quando orientados a ta; e forneça os principais dados e recursos de suporte para possibiitar a tomada de decisões eficiente e eficaz. O idea é que o pano seja composto de três seções separadas, sendo eas: estratégia, operações e dados. A Tabea 2, nas páginas 10-12, ista os principais aspectos que precisam ser considerados dentro de cada uma dessas três seções. 9

12 IPIECA IOGP Tabea 2 Aspectos que precisam ser considerados dentro da estratégia, operações e seções de dados do pano de fauna. 1. Sección de estrategia Introdução e escopo Autoridades e responsabiidades; comitê de coordenação Exigências estatutárias (normas reativas a permissões de manejo de vida sevagem, permissões de reabiitação, espécies protegidas, transporte naciona e internaciona de fauna e gerenciamento de resíduos) Limites geográficos do pano Limites administrativos reevantes Interface com outros panos/representação em centros de controe conjuntos Anáise de riscos Identificação de atividades e riscos (tráfego de petroeiros, cima inadequado) Tipos de óeo que podem ser derramados Espécies e habitats vuneráveis; sazonaidade Abundância de espécies e sua suscetibiidade ao oeamento; espécies predominantes em risco Efeitos do óeo na fauna em risco Desenvovimento de cenários de fauna oeada Espécies prioritárias para proteção e/ou reabiitação Considerações ocais especiais Estratégia de resposta a derramamento Fiosofia e objetivos Condições adversas e imitantes; resposta escaonada Estratégia para saúde e segurança Estratégia para evitar que o óeo chegue à fauna e para evitar o oeamento da fauna Estratégia para monitoramento de fauna oeada (viva e morta) no mar Estratégia para fauna oeada perdida e viva (incuindo triagem) Estratégia para fauna oeada encahada morta Estratégia para armazenamento e descarte de resíduos oeados (sóidos e água de avagem) Equipamento, suprimentos e serviços Equipamentos de instaações temporárias Equipamentos veterinários Equipamentos de captura e coeta Equipamentos de TI, escritório e comunicação Inspeção, manutenção e testes Gerenciamento, recursos humanos e treinamento Reação com o sistema de gestão de incidentes Gerente de resposta à fauna e unidades funcionais de apoio Gráfico de organização de incidentes Profissionais de resposta nacionais (icenciados) de fauna oeada Profissionais de resposta internacionais e consutores de fauna oeada Disponibiidade de profissionais (ocais, sob chamada) Disponibiidade de mão-de-obra adiciona (vountários) Cronogramas de treinamento/segurança e programa de simuados/treinamentos Comunicações e controe Unidade de fauna, sistema de gestão de incidentes Instaações temporárias e permanentes Equipamento de comunicação da equipe de campo Reatórios, manuais, mapas, gráficos e registros de incidentes (manutenção de registros) Criação de sites continuação 10

13 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA 1. Seção de estratégia (continuação) Ativação, desativação Simuado, treinamento, revisão do pano Financiamento Controes financeiros Pedidos de indenização 2. Seção de Operações Procedimentos iniciais Comunicado do incidente, estimativa preiminar de níve de resposta Notificação dos principais membros da equipe e autoridades Definição e preenchimento de equipe da saa de controe Coeta de informações (tipo de óeo, ocaização do óeo, previsão cimática, espécies oeadas no mar, espécies oeadas em terra) Identificar espécies em risco imediato Estimar o porte esperado do incidente para a fauna com base na estação do ano e na ocaização do derramamento Operações, panejamento e procedimento de mobiização Estabeecimento de uma equipe de resposta competa Identificação das prioridades imediatas da resposta Mobiização da resposta imediata Identificação/definição de instaação para recebimento de fauna Preparação de nota inicia para a imprensa Panejamento de operações de médio prazo (24, 48 e 72 horas) Decidir se é necessário eevar a resposta para um próximo níve Mobiização de recursos necessários (ou coocação em estado de espera) Montagem de equipes de coeta e busca na praia, comunicação e transporte Controe das operações Estabeecimento de uma equipe de gestão com especiaistas e consutores Atuaização de informações (previsões cimáticas, monitoramento aéreo, reatórios de praia) Revisão e panejamento das operações Obtenção de equipamentos, suprimentos e profissionais adicionais Preparação de um reatório de incidente diário e de reatórios de gestão Preparação de reatórios financeiros e contábeis de operações Preparação de comunicados para conferências púbicas e de imprensa Briefing para oficiais do governo Encerramento de operações Decidir os níveis críticos diários de perda de animais abaixo dos quais a coeta e a busca serão encerradas Retirada de equipamentos; impeza, manutenção e recoocação Eaboração de um reatório forma detahado Revisão de panos e procedimentos a partir das ições aprendidas 11

14 IPIECA IOGP 3. Seção de dados Mapas/gráficos Instaações costeiras, estradas de acesso, hotéis, etc. Mapas/atas de distribuição de espécies; sazonaidade Locais de risco e prováve destino do óeo Tipos de inhas de costa e zonas para estratégias de coeta e busca Panos de área (no caso de ocais compicados, remotos ou vuneráveis) Listas Espécies vuneráveis e sua suscetibiidade ao oeamento, história natura, comportamento em cativeiro, sucesso esperado de reabiitação, doenças mais comuns Equipamentos para busca e coeta em inha de costa: EPI; redes e outras ferramentas; sacoas pásticas; etiquetas; equipamentos de comunicação (incuindo fabricante/fornecedor, tipo, tamanho, oca, transporte, contato, tempo de entrega, custo e condições) Instaações: centros de reabiitação permanente, aboratórios universitários; armazéns de estoque Equipamento de suporte: comunicações; serviço de aimentação; moradia; transporte; saneamento de campo; abrigo; freezers e casas refrigeradas; operadores de ocação de barcos (incuindo disponibiidade, contato, custo e condições) Detahes de contato para organizações e agentes de emergência identificados Organizações reevantes e seus campos de responsabiidade: governo oca e naciona; organizações de proteção aos animais; departamentos universitários; centros de reabiitação de fauna; etc. (incuindo o nome do contato, formação e responsabiidade, endereço, teefone, fax e e-mai) Fontes de profissionais: médicos veterinários; enfermeiras veterinárias; profissionais de reabiitação de fauna; bióogos de fauna; anaistas; autoridades ocais; fornecedores de aimentação; empresas de segurança; vountários (incuindo disponibiidade, contato, custo e condições) Listas de verificação: preenchimento de equipe; kits veterinários; requisitos de instaação; kits de equipe de busca e coeta; afândega; gerenciamento de resíduos; briefings de segurança; etc. Listas de verificação para incorporar a fauna em unidades funcionais de um IMS (ogística, administração, finanças, panejamento, etc.) Critérios de triagem Dados Fichas de instruções de manejo de fauna Protocoos de reabiitação e cuidados com animais Manuais de necropsia Quadros de aviso para informar o púbico No momento da resposta, a seção Operações proporciona instruções caras, como um roteiro, que permitem que profissionais iniciem rapidamente e mantenham as principais atividades. A seção Dados é como um conjunto de ferramentas que proporciona informações reevantes e materia de suporte a decisões, conforme ogicamente necessário em quaquer etapa da resposta, a fim de manter o fuxo idea das operações. Os profissionais de resposta devem ter a estratégia em mente (ou no boso), e não em suas mãos. Em um pano bem eaborado, a estratégia é refetida de modo consistente nas seções de operações e dados. Estratégia Operações Dados 12

15 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Integração Integrar um pano de resposta à fauna à um pano de emergência de derramamento de óeo no níve apropriado garante que a resposta à fauna acance os objetivos consistentes com a resposta gera. Essa integração é reevante tanto para incidentes onde a fauna oeada é avistada antes do vazamento ser comunicado como também onde óeo ivre é observado no ambiente, fornecendo assim suporte ao SGI mesmo se a fauna oeada for a única ação de resposta necessária. A integração possibiita que a resposta à fauna se beneficie de disposições administrativas nacionais e internacionais em vigor para assistência mútua (resposta escaonada). Aguns acordos internacionais para cooperação de resposta a derramamento de óeo começaram agora a integrar a resposta à fauna em suas disposições e poíticas. Caixa 1 Estados Báticos desenvovem e adotam panos nacionais de resposta à fauna oeada Os estados do Mar Bático integraram a prontidão de resposta à fauna oeada em suas disposições de resposta e prontidão de pouição marinha sob proteção do Grupo de Resposta da Comissão Bática de Proteção ao Ambiente Marinho (ou comissão Hesinki - HELCOM). Os estados são obrigados a eaborar e adotar seus próprios panos nacionais de resposta à fauna oeada até 2016, que são apoiados por um mecanismo regiona definido para comunicar e soicitar assistência no caso de um incidente de fauna oeada na área do Mar Bático. Definição de objetivos e identificação dos desafios de panejamento O objetivo de todo pano de resposta à fauna será minimizar o impacto nos animais, suas popuações e o habitat. Isso será acançado com maior custo-benefício se o óeo puder ser mantido onge dos animais e seus habitats, ou se os animais puderem ser mantidos onge do óeo. No entanto, as circunstâncias de um incidente podem significar que há pouco ou nenhum tempo disponíve para acançar nenhuma dessas metas, e essas operações podem ter um efeito imitado ou podem não ser reaizadas. Se os animais ficarem oeados, o pano deve informar de forma cara todas as possíveis operações e técnicas que podem ser apicadas a fim de minimizar o impacto do oeamento. A fauna adiciona uma camada de compexidade a quaquer situação de resposta de derramamento de óeo. Em casos ondes o óeo se movimenta em direção à áreas onde a vida anima é abundante, ou onde ee já começou a afetar a fauna, devem ser tomadas decisões sobre o que fazer, como fazer, quando e por quem. Em uma resposta a derramamento, as decisões devem ser tomadas de forma rápida, uma vez que há pouco tempo para iniciar uma medida efetiva. Medidas preventivas devem ser adotadas rapidamente antes que os animais possam ser contaminados. Medidas para minimizar os efeitos do oeamento devem ser adotadas antes que os animais fiquem hipotérmicos, sofram os efeitos tóxicos do óeo ou percam a condição corpora crítica. Embora isso pareça simpes, o processo de tomada de decisões precisa evar um grande número de fatores em conta para avaiar a viabiidade das diferentes opções de resposta e seu sucesso esperado em consideração das condições específicas em jogo (consute a Figura 2 na página 14). 13

16 IPIECA IOGP Isso incui o contexto do derramamento (incuindo infraestrutura oca e o suporte ega), a viabiidade técnica de montar uma resposta à fauna (incuindo a saúde e a segurança dos profissionais de resposta), a viabiidade financeira e quaisquer vaores cuturais que possam infuenciar as opções e objetivos de resposta. Todos esses eementos são mehor considerados como parte de um processo de panejamento proativo para garantir uma resposta eficiente e integrada do esforço caso um incidente ocorra. Figura 2 Fatores que afetam a viabiidade das diferentes operações que podem ser considerados durante uma resposta à fauna oeada Os fatores mais importantes que afetam a viabiidade das diferentes operações que podem ser considerados durante uma resposta à fauna oeada são apresentados aqui. A natureza de muitos desses fatores pode ser avaiada antes que um incidente de derramamento ocorra, e pode ser fornecida na etapa de panejamento. Isso vai possibiitar a rápida tomada de decisões táticas durante uma resposta rea. Fundos governamentais Fundos da ONG Saúde, segurança, meio ambiente Acesso à fauna afetada Fundos reacionados ao responsáve peo derramamento Viabiidade financeira Viabiidade técnica Janeas de tempo Fatores de fauna oeada a serem evados em conta: Oeado/não oeado? Números? Espécies? Estado de conservação? Condição de saúde? Quais opções de resposta escoher: Prevenção de oeamento? Mitigação de oeamento? Recursos de níve 3-1, mobiização e ogística Considerações morais Vaores e expectativas reigiosas/cuturais ocais Viabiidade de contexto Infraestrutura oca (estradas, aeroportos, assentamentos) Vaores e expectativas internacionais Vaores e expectativas corporativas Ambiente ega Ambiente socioeconômico Ambiente reativo Depois que os princípios orientadores foram definidos, o panejador de resposta deve considera as cinco questões operacionais (consute a tabea 3) que vão evar à definição de objetivos de resposta e à identificação de desafios de panejamento específicos associados com cada objetivo. 14

17 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Tabea 3 Aspectos generaes de os probemas más importantes y os desafíos reacionados que se deben considerar en a panificación y a preparación de respuesta para atención de a fauna. (Consute e Apéndice 1 para ver mayores detaes acerca de os objetivos operativos). Questões operacionais Objetivos Desafios de fauna 1. É possíve manter o óeo afastado dos animais? 2. É possíve manter os animais afastados do óeo? 3. Como os animais devem ser tratados quando estiverem oeados? 4. Como a própria resposta pode minimizar os danos às pessoas, ao meio ambiente e aos animais? 5. Como a mídia e o púbico podem ser informados para que a resposta seja compreendida e apoiada? Manter a pouição na, ou próxima da, fonte. Recoher o óeo de forma rápida e eficiente. Proteger áreas sensíveis. Saber onde estão as prioridades a quaquer momento. Transferência dos animais (ou, no caso de tartarugas, seus ovos/ninhos, se apropriado) para onge do óeo ou de um oca ameaçado por: afugentamento/dispersão; captura preventiva ou coeta. Coeta/remoção de animais mortos. Tratar animais vivos de acordo com o método mais aceitáve (resgate/reabiitação ou eutanásia). Priorizar a segurança humana a todo momento (sem resposta ou resposta adiada se for considerada insegura). Coetar/remover animais mortos (coetar e armazenar de forma segura uma vez que ees constituem dados científicos vaiosos; evitar o acúmuo e coeta para fins de necropsia). Garantir o bem-estar dos animais a todo momento. Considerar o benefício ambienta íquido. Comunicar o pano de resposta e os desafios imediatos. Fornecer atuaizações diárias sobre a resposta. Permitir que o púbico participe (autorizar a participação de vountários; fornecer consumíveis como toahas). Fornecer uma perspectiva de ação púbica (o que fazer se um anima oeado for encontrado). Permitir que a mídia informe sobre a resposta à fauna. Há capacidade adequada para combater o óeo na fonte/no mar? Há dados disponíveis suficientes para uma anáise de risco confiáve? Há mapas de sensibiidade sazona disponíveis, aém de informações sobre padrões de migração e comportamento reprodutivo das espécies? É possíve obter informações em tempo rea sobre a distribuição dos animais em reação ao óeo? Existe capacidade adequada para interação com conhecimento e compreensão apropriados? Quais espécies estão presentes? Como os animais vão reagir aos métodos (há possibiidade de impactos adversos?)? O que deve ser feito com os animais capturados/coetados: como os animais podem ser mantidos vivos e saudáveis durante o cativeiro; há um oca seguro para transferência dos animais; onde, quando e como ees devem ser sotos? Que medidas são necessárias após a sotura? Quem vai reaizar isso? É possíve definir métodos científicos e sistemáticos para coeta? Há métodos de reabiitação de fauna oeada confiáveis e aprovados disponíveis que definam os imites (específicos ou quantitativos de acordo com as espécies) desses métodos? Métodos de eutanásia que foram considerados efetivos, aceitáveis (humanos) e seetivos foram (isso é, não matar/afetar animais que não são avo)? Existe consciência dos potenciais efeitos nocivos de uma resposta (saúde e segurança; pouição secundária; perturbação de animais não oeados; e sofrimento desnecessário ou morte de animais) e existem métodos para evitar tais efeitos? Há métodos em vigor para desencorajar o púbico de reaizar atividades por conta própria fora da resposta coordenada? Estratégias para comunicação em massa (por exempo, uso de sites dedicados com diversas informações básicas) foram desenvovidas e facimente impementadas? Lições das experiências anteriores foram incuídas nas informações em massa? Há dados de referência (por exempo, tamanho da popuação e integridade antes da ocorrência do derramamento)? 15

18 IPIECA IOGP Avaiação como parte do processo de panejamento Para desenvover um pano de resposta à fauna efetivo (e impementá-o caso um incidente ocorra), uma avaiação competa da situação anterior ao derramamento, em termos de risco e prontidão de resposta, precisa ser feita para que a estratégia e as táticas mais eficazes possam ser determinadas. Ta avaiação é mehor reaizada por profissionais de resposta à fauna oeada experientes e especiaistas na fauna oca. Ees precisarão coetar, avaiar e incorporar informações de diversas fontes, formatos variáveis e diferentes níveis de detahe e veracidade. Entre ees, estão dados de risco de derramamento de óeo, abundância e sensibiidade de fauna, infraestrutura costeira, instaações disponíveis, estoques de equipamentos e as capacidades e níve de treinamento de profissionais de resposta ocais. Esse componente de coeta de informações é reaizado de forma mais eficiente por meio do uso de um conjunto de técnicas, incuindo, entre outras, consuta de especiaistas ocais, regionais e de espécies, revisão de iteratura disponíve e anaisada por pares, reaização de visitas competas ao oca e reunião com organizações de resposta a derramamento de óeo interessadas e disponíveis com responsabiidades e interesses regionais. Cenários de incidentes e opções de resposta precisam ser desenvovidas e discutidas com autoridades de fauna oca e grupos de resposta oca. Os diferentes eementos de uma avaiação são expicados mais detahadamente abaixo. Risco de derramamento de óeo A mehor avaiação de risco de derramamento de óeo vem do pano de emergência de derramamento de óeo atua. As diferentes situações de derramamento (acidentes de navegação, acidentes de pataforma) vão ajudar a identificar as épocas e regiões de risco para os quais o perfi de fauna precisa ser eaborado. Informações sobre condições cimáticas e meteoroógicas também serão necessárias e podem ser fornecidas peos operadores do pano. Aém disso, muitos panos de emergência de derramamento de óeo incuem mapas de sensibiidade, que podem ser usados como base para desenvover mapas de sensibiidade mais detahados mas compatíveis para as principais espécies em risco. Fauna sob risco Os dados sobre abundâncias e atividades de fauna na área de panejamento são normamente mais bem coetados por meio de coaboração com bióogos ocais e especiaistas ambientais com experiência reevante, aém de autoridades reguamentares de fauna. Dados reevantes também podem estar disponíveis por meio de bancos de dados nacionais e internacionais. SANCCOB Esquerda: Iha dos pássaros na Baia de Agoa, no Su da África, a maior coônia de atobás do mundo. Dados sobre abundâncias de fauna são essenciais para a avaiação da fauna em risco. 16

19 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Eementos chave Espaço Compreender quais áreas em uma região estão em maior ou menor risco em termos de números de animais afetados permite a separação efetiva de recursos (por exempo, instaações, equipamentos e profissionais). Ter instaações próximas aos ocais onde os animais estão sob maior risco, e ainda assim perto de ambientes urbanos onde haja uma base sóida de vountários e disponibiidade imediata de suprimentos necessários, permite um pano mais eficiente. Aém disso, identificar as principais áreas de preocupação permite a identificação das organizações e sistemas existentes (por exempo, centros de reabiitação, escritórios governamentais) que possam reduzir a necessidade da criação de novas estruturas ou ajustar as existentes. Por fim, ao compreender os ocais geográficos de maior risco, é possíve determinar e pré-estabeecer pontos de acesso, áreas de concentração para as equipes de recuperação de fauna (para animais vivos e mortos) e esforços de afugentamento dentro do pano. Espécies A identificação de taxa e espécies em risco na região, e compreensão de suas necessidades críticas, vai ditar os métodos adequados de reconhecimento, técnicas de captura e equipamentos, exigências de profissionais e infraestrutura de instaação, aém de requisitos de comunicados governamentais e ocais. Por exempo, há diferenças significativas entre as necessidades de resposta reacionadas a cetáceos vivos (por exempo, gofinhos e toninhas) ou répteis (por exempo, tartarugas ou cobras) em reação a de aves (peágicas, costeiras ou de água doce). Aém disso, conhecer o estado de conservação de cada espécie (por exempo, ameaçada ou em perigo) permite uma resposta priorizada aos animais de maior preocupação. Sensibiidades dos estágios de vida, como o período de muda, são um fator essencia nas considerações de tempo para o panejamento e resposta à fauna. Tempo Compreender a natureza tempora do número de espécies e atividades em áreas de risco, bem como quando estão no estágio de vida mais sensíve (por exempo, jovens, condição de saúde fraca, época de muda) possibiita uma prontidão baseada no grau de risco. Por exempo, o panejamento pode incuir contar com recursos adicionais disponíveis em certas épocas do ano com base nos padrões migratórios ou na presença de espécies de maior vaor ecoógico ou sob maior risco dos efeitos do óeo. SANCCOB Figura 3 Futuações bimestrais na abundância de aves aquáticas na área su do Mar do Norte número de indivíduos (em mihares) Aves merguhadoras merguhões pardea-branca atobá pato marinho moeiros outras gaivotas rissa trinta-réis acídeos Dez-Jan Fev-Mar Abr-Mai Jun-Ju Ago-Set Out-Nov A abundância sazona das espécies sensíveis pode variar consideravemente, infuenciando assim a probabiidade de um derramamento causar um grande número de ocorrências de animais oeados. 17

20 IPIECA IOGP Cenários de oeamento de fauna e fatores críticos Os potenciais cenários para impactos da fauna podem ser projetados ao estudar o impacto ambienta previsto de um derramamento de óeo ao ongo da distribuição de espécies vuneráveis na época e por estação, com base na experiência histórica. Dados demonstram que não há reação direta entre a quantidade de óeo derramado e o número de mortes de animais (consute a Figura 4). Figura 4 Comparação da quantidade de óeo derramado em um incidente e a escaa do impacto sobre a fauna A reação entre a quantidade de óeo derramado em um incidente e a escaa do impacto sobre a fauna não é inear. Aguns dos maiores incidentes com a fauna foram causados por uma quantidade reativamente pequena de óeo derramado. número de aves marinhas oeadas encontradas mortas (em mihares) óeo derramado (toneadas) O oeamento da fauna pode ocorrer em ambientes marinhos, de água doce ou até mesmo terrestres dependendo das circunstâncias do derramamento e do comportamento das espécies. Bióogos famiiarizados com a área onde o óeo se espaha podem ser capazes de prever quais espécies, e seus números, estão em risco de oeamento na época do ano. Em derramamentos marinhos, nem todos os animais oeados chegam à costa. Muitos podem morrer e desaparecer no mar. Por isso, o número dos que chegam à costa é uma fração do número tota de óbitos. Uma característica importante dos animais que entram em contato com o óeo e ainda estão vivos é que ees podem conseguir nadar, caminhar ou voar grandes distâncias antes de sofrerem maiores danos. Ventos e correntes podem ter um efeito diferente sobre os animais do que no óeo, de forma que os animais não necessariamente seguem o caminho das manchas de óeo. Isso pode resutar em dezenas ou centenas de animais oeados seguindo para áreas onde não há pouição visíve, podendo assim espahar a pouição para áreas que podem não estar incuídas nos panos de impeza. Tais movimentos podem ser difíceis de prever, e as operações de reconhecimento de fauna na resposta podem, portanto, precisar incuir extensões consideráveis de habitat onge de onde o impacto principa foi comunicado. A modeagem dos efeitos de correntes e ventos sobre o movimento de animais oeados, aém das manchas de óeo no início do incidente, podem aumentar a eficiência das equipes de coeta. 18

21 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Assim como em outras áreas de uma resposta a derramamento de óeo, situações inesperadas e extremas podem gerar desafios adicionais para a resposta à fauna, especiamente se o incidente ocorrer onge de onde os recursos estão disponíveis e se um grande número de animais tiverem sofrido oeamento. A reabiitação de fauna oeada deve então ocorrer dentro de uma janea de oportunidade imitada para ser bem sucedida antes que os efeitos do oeamento tenham atingido um grau muito eevado. Se a resposta for eaborada muito tarde, a oportunidade para reabiitação efetiva pode ser perdida, deixando a eutanásia como a única soução para fins de bem-estar anima. Cenários de avaiação Uma série de potenciais cenários são discutidos abaixo juntamente com seus desafios específicos. Cenário 1: Incidente próximo aos recursos necessários Ao eaborar estratégias regionais, um panejador deve avaiar áreas de possíve risco e identificar as necessidades de recursos com reação à ocaização de municípios e cidades, aém de estradas principais. Locais para montagem de uma unidade de reabiitação de fauna oeada nessas, ou perto dessas cidades podem ser seecionadas com base em critérios pré-determinados. Por exempo, o petroeiro MV Sea Empress naufragou a cerca de 16 km da cidade de Miford Haven no Reino Unido em Miford Haven tinha um pano ativo e instaações pré-determinadas que poderiam ser convertidas com mão-de-obra oca (SEEEC, 1998). Cenário 2: Incidente remoto Em áreas remotas, a reabiitação pode não fazer parte do conjunto de opções de resposta viáveis. No entanto, antes que a reabiitação seja descartada, as duas souções principais a seguir devem ser evadas em conta: 1. Criação de um acampamento ou estabeecimento- pode ser uma unidade temporária criada usando diversas unidades móveis funcionais, incuindo reservatórios de água, geradores, refeitórios e afins onde a equipe operaciona e os equipamentos podem ser trazidos e suportados por diversas semanas por vez. Essa técnica foi empregada após o naufrágio do MV Oiva na Iha de Nightingae no arquipéago de Tristan da Cunha, as ihas habitadas mais remotas do mundo. Sem acesso por ar, suprimentos, equipamentos e profissionais foram transportados por mar direto da África do Su. 2. Captura, triagem e estabiização de animais na área afetada: isso pode ser seguido peo transporte para unidades de reabiitação nas partes mais desenvovidas do país. SANCCOB Desafios ogísticos aumentam significativamente em um incidente remoto. Essa unidade de reabiitação remota foi construída nas ihas de Tristan da Cunha usando suprimentos e profissionais treinados da África do Su. Em áreas remotas onde os riscos são consideráveis ou os recursos são vuneráveis, um pano de resposta e investimentos reguares em prontidão de resposta podem garantir o uso mais eficaz da janea de oportunidade para a fauna em risco. 19

22 IPIECA IOGP Cenário 3: Condições extremas de trabaho Mesmo em uma situação idea onde instaações possam ser montadas perto dos recursos necessários, as condições meteoroógicas ou marítimas podem se tornar muito extremas para que as operações sejam seguras e tenham êxito. Isso pode ser previsto em áreas conhecidas por suas temperaturas extremas no verão ou no inverno, ou por suas futuações atmosféricas sazonais (por exempo, monções). Isso pode exigir estratégias sazonais ou a eaboração de critérios de imite críticos dos quais a escoha de opções de resposta aternativas pode depender. Por exempo, as respostas de fauna reaizadas durante o incidente de Macondo (Gofo do México, 2010) e Seendang Ayu (Aasca, 2004) exigiram diversos ajustes nas operações de campo e ocaizações de instaações devido às condições meteoroógicas extremas, incuindo baixas/atas temperaturas e tempestades árticas/tropicais, respectivamente. Cenário 4: Enorme número de feridos Mesmo o maior arranjo conceitua para uma instaação de reabiitação pode ser sobrecarregado peo número de feridos que chegam todos os dias precisando de cuidados. Como foi o caso nos derramamentos de Erika e Tricoor (França, 1999 e 2002, respectivamente), é possíve que diversos mihares de animais possam chegar nos primeiros dois dias. Embora possa ser evado em conta ampiar o espaço e a capacidade de uma instaação atua, ou a criação de uma segunda ou terceira unidade, em agum ponto, um ou mais fatores críticos reevantes para a operação bem-sucedida da unidade não vão conseguir acompanhar a expansão. Esses fatores incuem profissionais, uso de água, espaço, aimentação ou orçamento disponíve. Contanto que uma situação seja prevista por meio de critérios de suporte de tomada de decisões, ta situação de sobrecarga pode ser evitada. Um sistema de triagem (consute a página 23 para obter a definição competa do termo) deve ser coocado em vigor ogo no início como a ferramenta de gestão definitiva para garantir o uso idea de recursos, tendo em mente o bem-estar dos animais, conservação da fauna, eficácia e bom custobenefício. Isso não significa que a eutanásia seja uma opção barata e simpes. Estratégias que envovam a eutanásia de um grande número de animais podem ter que ser consideradas, mas exigirão recursos ogísticos consideráveis, aém do envovimento direto de autoridades estatutárias de fauna. Figura 5 Comparação das épocas de pico de entrada de diferentes derramamentos As épocas de pico de entrada variam significativamente entre diferentes derramamentos número de aves vivos e oeados Incidente de Macondo dias após o início do incidente 20

23 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA O sucesso de um esforço de reabiitação profissiona está fortemente igado ao níve de integração com a resposta de derramamento de óeo e sua capacidade de mobiizar recursos de modo eficiente com reação à ocorrência de animais feridos e sua coeta. O número de animais que chega à unidade para receber cuidados pode subir rapidamente ou se estender por semanas - um fator que não depende da quantidade de óeo derramado. O oca do derramamento (isso é, offshore, como no incidente de Macondo no Gofo do México, ou perto da costa, como no derramamento de Rena na Nova Zeândia em 2011) ou a veocidade e a escaa da resposta de campo também podem infuenciar as épocas de pico de entrada. Os números de entrada de animais podem utrapassar os recursos de uma unidade em um só dia. Aém disso, manter o sistema operante por um período proongado também é um desafio significativo de recursos humanos, ogística e finanças. Uma vez que também há um período de tempo entre a entrada do útimo anima e a sotura do útimo ser, a unidade de reabiitação pode estar entre as útimas operações a serem desmobiizadas. Capacidades de resposta Por útimo mas não menos importante, a capacidade e a habiidade dos recursos atuais precisam ser avaiadas com reação às possíveis situações. A capacidade de quaquer unidade permanente é um parâmetro importante para avaiar o uso idea da unidade em uma resposta (como um centro de estabiização, ou centro competo de reabiitação, ou ambos, mas em situações diferentes). O equipamento disponíve precisa ser avaiado peas organizações de resposta, e deve-se evar em conta quão rápido e por quem ee pode ser mobiizado e impantado. Os recursos humanos precisam ser avaiados quanto ao níve de conhecimento específico, treinamento e especiaização dos profissionais chave, bem como de cada possíve organização de resposta como um todo (número de equipe, vountários associados, seu níve de treinamento e a capacidade da organização em desempenhar um pape). O pano também precisa apoiar a integração correta quando várias entidades forem identificadas, a fim de garantir o uso eficaz de recursos que trabaham juntos para cumprir metas do pano e da resposta. Desafios de incidentes e estratégia de resposta Saúde e segurança A prioridade número um de uma resposta de incidentes, antes que se eve em conta as atividades de resposta à fauna oeada, deve ser a saúde e a segurança das pessoas envovidas e do púbico. O trabaho com animais vivos ou mortos apresenta questões específicas de saúde e segurança, como o risco de ferimentos (mordidas, arranhões) ou zoonoses. Aém disso, atividades de campo igadas à resposta à fauna possuem questões de segurança específicas do oca que precisam ser tratadas, incuindo condições meteoroógicas, cimáticas, água (isso é, correntes e marés), materia perigoso, terreno (por exempo, itorais rochosos), equipamentos (por exempo, barcos e veícuos 4 x 4 (ATVs)) e outros animais (como, por exempo, ursos). Um pano efetivo de prontidão a fauna incui a exigência de um pano de segurança escrito que deve ser desenvovido e (preferenciamente) assinado por todos os participantes para enfatizar sua conscientização sobre os perigos gerais e específicos do incidente. Profissionais de resposta à fauna e vountários podem se proteger ao compreender as questões reevantes de saúde e segurança reacionadas ao seu trabaho e ao usar medidas de controe adequadas. Acima: o uso de equipamento de proteção individua (EPI) adequado é uma medida de controe importante para ajudar a garantir a segurança e a saúde de profissionais de resposta em campo. 21

24 IPIECA IOGP Efeitos do óeo sobre a fauna Todas as possíveis operações em uma resposta à fauna oeada são direcionadas de forma a evitar que o óeo tenha um impacto sobre os animais ou de forma a minimizar os efeitos do oeamento caso a prevenção fahe. Essas operações estão diretamente reacionadas à compreensão do comportamento e do movimento das espécies em risco, e do próprio óeo, aém dos efeitos do óeo sobre a fauna. As aves são, provavemente, a consequência mais visíve dos danos do óeo ao meio ambiente, e muitas vezes são o primeiro indicador do impacto na fauna. Ees também são o grupo de animais com maior probabiidade de serem vistos na área para ações prioritárias. No entanto, muitos outros animais podem ser afetados, podendo a resposta ser montada para ees. Cada grupo de animais (sejam ees aves, mamíferos ou répteis) é afetado de diferentes formas. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores que incuem tipo de óeo, condições meteoroógicas, ambientais e o tempo e ocaização do impacto. Os efeitos físicos imediatos sobre os animais podem ser aguns dos mais óbvios. Depois que aves ou certos mamíferos marinhos com muita peagem (por exempo, obos marinhos e ontras do mar) são oeados, ees perdem a capacidade da pumagem ou peagem de manter o caor corpora. Na água, os animais perdem rapidamente a capacidade de futuar e podem sofrer hipotermia. Os animais que não conseguem manter a temperatura do corpo e a futuabiidade podem afogar, enquanto outros podem buscar a segurança reativa da costa. Ees também enfrentam desafios físicos de desidratação e fome. Em um esforço para remover o óeo, os animais ingerem o produto, causando probemas internos - que se combinam aos externos. Desidratação, probemas gastrointestinais e anemia são compicações comuns encontradas em animais oeados. Muitos desses probemas podem causar efeitos de ongo prazo, sendo aguns irreversíveis. Os efeitos tóxicos do óeo ingerido vão afetar o fígado, gases voáteis causam danos ao pumão e os efeitos de ongo prazo podem afetar a reprodução e a sobrevivência de ovos e jovens. Aguns mamíferos marinhos e répteis podem toerar um certo níve de oeamento externo; no entanto, os efeitos internos da ingestão de óeo e da inaação de gases são tão nocivos para ees quanto para os aves. Direita: aves oeados muitas vezes reaizam o aisamento excessivo com o bico em um esforço para remover o óeo, resutando em sua ingestão. Extrema direita: os efeitos internos da ingestão de óeo e da inaação de gases são tão nocivos para répteis quanto para aves. OWCN, UC Davis OWCN, UC Davis 22

25 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Triagem - o uso eficaz de recursos Dependendo do número e das espécies de animais afetados e/ou que chegam a uma unidade de reabiitação, recursos financeiros, capacidade humana disponíve e a razão para a entrada de animais, pode ser necessário empregar um sistema de seeção (por exempo, triagem). Esse é um processo gerenciado de seeção que visa garantir que os recursos disponíveis possam ser usados para proporcionar os resutados ideais aos animais com maior chance de sotura e sobrevivência a ongo prazo, ao mesmo tempo em que também minimizam o sofrimento daquees com menores chances. As estratégias de triagem, bem como as diretrizes sobre quando a eutanásia é a mehor opção, devem ser desenvovidas dentro do processo de panejamento com o veterinário designado e com as autoridades estatutárias de fauna reevantes para permitir a participação pena sem atrasos desnecessários durante o incidente. A impementação de estratégias específicas pode ser feita sob medida para o incidente. Opções de resposta Medidas de prevenção Avaiação de campo Avaiações de campo podem ser reaizadas a pé, a bordo de veícuos, barcos ou aeronaves, e devem ser reaizadas em a) áreas oeadas e b) nas áreas que correm risco de oeamento ou c) onde a fauna afetada possa chegar à costa. Avaiações de campo podem servir para: confirmar e verificar informações de referência; fazer um evantamento sobre os números da fauna; identificar habitats e espécies prioritárias; ocaizar indivíduos oeados; e monitorar os impactos do derramamento de óeo na fauna ao ongo do tempo, incuindo impactos sobre o comportamento anima. É importante notar que as atividades de monitoramento devem continuar durante o período das operações de resposta à fauna, não apenas em apoio a medidas preventivas. mountainpix/shutterstock.com Las evauaciones en campo pueden emprenderse a pie, en vehícuo, en bote o en aeronaves. Afugentamento/dispersão Afugentamento e dispersão são termos usados para atividades reaizadas a fim de evitar que os animais entrem em áreas contaminadas e/ou para afastá-os de áreas que podem ser afetadas peo derramamento. Entre as técnicas, estão: perturbação humana (a simpes presença de pessoas no habitat); perturbação por veícuos (veícuos terrestres, barcos, aeronaves); perturbação visua (uzes, refetores, bandeiras, estátuas, baões, etc.); perturbação auditiva (geradores de ruídos, biossônicos, canhões de propano); pirotecnia (canhões de gás, sinaizadores); e estruturas físicas (cercas, barreiras contra mutidão) para evitar que os animais acessem ocais contaminados. Animais muitas vezes se acostumam com os estímuos de afastamento, chegando a um ponto onde a eficácia cai acentuadamente e o método deve ser aterado. As técnicas de afugentamento/dispersão devem ser reaizadas por profissionais experientes e treinados uma Keith Evans/Creative Commons Esse dispositivo tradiciona para espantar aves funciona com propano e produz uma 'exposão' periódica ata (mas inofensiva), e é apenas um exempo de um conjunto de técnicas de afugentamento disponíveis. 23

26 IPIECA IOGP vez que há diversos fatores a serem considerados, tanto antes quanto durante o afugentamento. Entre ees estão a área geográfica (se há um ambiente não oeado e adequado para a transferência dos animais) e a variação de espécies. O afugentamento efetivo exige a criatividade de especiaistas com conhecimento do comportamento das espécies e sua história natura para que os métodos mais adequados possam ser apicados. Uma consideração significativa é a necessidade de evitar métodos que façam com que os animais se movam em direção ao óeo em vez de se afastar dee. Uma estratégia de captura preventiva foi usada com eficácia durante o derramamento de Rena na Nova Zeândia para proteger os raros borreho-ruivos da Nova Zeândia. Captura preventiva Assim como com o afugentamento, essa opção de resposta evita, em primeiro ugar, que os animais fiquem oeados. Aqui, os animais são capturados antes de sofrerem oeamento e são: mantidos em cativeiro até o risco de oeamento ser eiminado; ou transferidos para um habitat aternativo onde não haja riscos, ou onge o bastante para que espécies com fideidade oca só retornem depois do risco ter sido eiminado. A captura preventiva pode ser ogisticamente desafiadora devido aos requisitos para: aprovações de agências reevantes; panejamento de captura adequado (técnicas e profissionais) para garantir o bem-estar dos animais; acomodações adequadas no cativeiro (estadia, pares, experiência profissiona, etc.); e souções corretas de reaocação (oca de sotura, transporte, fideidade oca, tempo previsto de retorno, custos energéticos de retorno, etc.). A dificudade em capturar animais em segurança e de manter sua saúde em cativeiro ou durante sua reaocação não deve ser subestimada. Quaisquer decisões de reaizar a captura preventiva devem ser tomadas com muito cuidado uma vez que os riscos para a fauna podem ser atos. Os riscos de oeamento devem ser avaiados em reação aos riscos de ferimentos, doenças ou morte do anima durante atividades de captura preventiva. As decisões devem ser baseadas na probabiidade de oeamento dos animais - em situações nas quais a probabiidade de oeamento é ata, as vantagens da captura preventiva pode superar os riscos. No entanto, a demora na tomada de decisões pode ser um fator imitante; em muitos casos, há uma janea tempora curta na qua a captura preventiva pode ocorrer. Embora a captura preventiva seja uma atividade compexa com grandes riscos, ea foi usada com eficácia durante o derramamento de Treasure (África do Su, 2000) para imitar os possíveis custos de reabiitação de um grande número de pinguins, e durante o derramamento de Rena para garantir a sobrevivência de uma parte significativa da popuação de borreho-ruivos da Nova Zeândia. Maritime New Zeaand Lidando com vítimas vivas Coeta de fauna oeada Animais oeados tanto vivos quanto mortos precisam ser coetados durante uma operação de resposta a derramamento de óeo. A fauna oeada viva é coetada para posterior avaiação, tratamento, reabiitação ou eutanásia. As técnicas de coeta para animais vivos variam de acordo com a espécie, tipo de habitat, estágio de vida, acesso a eutanasia. Las técnicas de recoección para 24

27 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Esforços de busca e coeta na água durante a resposta à fauna oeada no incidente de Macondo no Gofo do México. OWCN, UC Davis os animaes vivos varían según a especie, e tipo de hábitat, a etapa de a vida, e acceso a equipo/persona especiaizado y e grado de impregnación de hidrocarburos. En función de estas variabes, a estabiización básica (ver página 27) también puede ofrecerse en e campo. Es posibe que agunas especies no eguen a a costa hasta estar casi muertas. La recoección debe incuir as técnicas en e agua, siempre que estas se puedan reaizar de manera segura. A eutanásia é uma ferramenta estratégica Os requisitos operacionais para eutanásia como uma ferramenta estratégica a ser usada em conjunto com a reabiitação, ou como uma aternativa a ea, são muitas vezes subestimados na etapa de panejamento. Seu uso exige tanto panejamento quanto quaquer outra opção operaciona. Em um cenário de pior caso, a chegada diária de animais pode chegar a centenas ou até mihares de feridos por dia. O pano de fauna deve tratar da cenário de pior caso e, com base nas prioridades e vaores definidos no pano, fornecer aternativas para que os gerentes de resposta usem essa opção, seja de forma principa ou em combinação, a fim de atender aos objetivos do incidente. A eutanásia deve ser usada dentro das eis e normas vigentes no oca do incidente, e os métodos devem estar em conformidade com os padrões de bem-estar anima e médicos veterinários gobais. O bem-estar dos animais oeados sempre deve ter ata prioridade em toda tomada de decisões. Rehabiitación O processo de reabiitação é, em termos técnicos, o aspecto mais compexo de todo o conjunto de operações de fauna, uma vez que diversos fatores devem ser reunidos em uma combinação e configuração específicas. Quanto maior for o porte de um esforço de reabiitação, mais a operação será pautada pea existência de uma infraestrutura ogística efetiva - geramente infuenciada pea ocaização das instaações. Esforços maiores exigem mais profissionais (que precisam se aimentar, beber, dormir, percorrer distâncias entre a unidade e suas casas/hotéis), um suprimento reguar de aimentos para os animais, disponibiidade significativa de serviços púbicos (água, eetricidade, gás natura/propano) e um ampo conjunto de consumíveis. Isso significa que as unidades de reabiitação estão mais bem situadas quando estão próximas de onde essas necessidades possam ser atendidas (isso é, perto de cidades ou municípios). Eas não precisam estar perto de onde os animais são coetados, contanto que um pano efetivo de transporte possa ser impementado. 25

28 IPIECA IOGP Direita: exempos de reabiitação de aves e instaações associadas OWCN, UC Davis OWCN, UC Davis Diferentes grupos de espécies normamente precisam ser separados dentro da unidade de reabiitação ou coocados em instaações diferentes, e seu cuidado deve ser gerenciado por profissionais com experiência nessas espécies. Métodos de reabiitação foram desenvovidos visando reverter de modo eficaz o efeito do oeamento, e garantir que a saúde de um anima oeado seja a mesma de antes do incidente. Embora os princípios dos métodos de reabiitação de fauna oeada sejam genéricos (estabiização > descontaminação/avagem > condicionamento > sotura), há diferenças nos detahes específicos de metodoogia para indivíduos, igados a, entre outros, os seguintes eementos: grupo de espécies (aves, répteis, mamíferos); seres aquáticos ou terrestres; adutos ou pré-aduto; e comportamento na área de cuidados (estadia em grupo ou individua). OWCN, UC Davis Isso ajuda a iustrar por que uma reabiitação é um desafio compexo, especiamente se um ampo conjunto de espécies forem admitidos para tratamento. Normamente, diferentes grupos de espécies serão separados dentro da instaação ou até mesmo coocados em diferentes instaações, com profissionais de resposta experientes nesse grupo de espécies direcionando seus cuidados. Do mesmo modo, se muitos animais chegarem por dia, o tratamento dos animais é normamente gerenciado em grupos (gestão de saúde em bando) em vez de individuamente, a fim de apicar o mehor tratamento possíve para o maior grupo de animais. Avaiação cínica e triagem Cada indivíduo oeado deve passar por uma avaiação veterinária competa e ser priorizado para tratamento posterior. A triagem é o processo peo qua recursos são aocados de modo estratégico entre diversos indivíduos a fim de garantir o maior benefício íquido (consute a página 23). Indivíduos são priorizados para tratamento com base nas exigências médicas e/ou estado de conservação, aém de estágio de vida (por exempo, adutos reprodutores podem ser priorizados em vez de juvenis). Animais que forem considerados candidatos para eutanásia também são identificados nessa etapa com base na recomendação do veterinário da resposta, e de acordo com as necessidades de bem-estar anima e/ou protocoos de triagem. 26

29 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Estabiização Animais contaminados peo óeo normamente sofrem de um conjunto de efeitos traumáticos e psicoógicos bem documentados. A fase de estabiização de uma resposta busca tratar dos efeitos mais debiitantes e preparar a fauna oeada para o processo de descontaminação, que é fisicamente exaustivo. Normamente, a estabiização vai tratar de probemas termorreguatórios, desidratação, suporte nutriciona e remoção superficia de contaminante das membranas mucosas sensíveis (ao redor dos ohos, narinas, bocas e coaca). A estabiização também oferece aos animais oeados um período de descanso durante o qua é importante que possíveis efeitos estressantes sejam eiminados ou, peo menos, minimizados. Para agumas espécies (incuindo mamíferos marinhos e tartarugas), essa fase pode ser curta ou ainda competamente eiminada. Descontaminação Depois de estabiizados, o óeo externo é removido dos animais. O processo de descontaminação específico varia de certa forma entre aves, mamíferos e répteis, mas normamente é composto da avagem de indivíduos em uma sucessão de banhos com água fresca morna e um detergente testado. Depois que todos os vestígios de óeo tiverem sido removidos, o detergente é enxaguado competamente e, dependendo das espécies, o anima é secado com sopradores de ar mornos ou âmpadas aquecedoras ou são deixados secando naturamente. Abaixo (superior): Atobás do Cabo em piscinas de condicionamento durante a resposta à fauna no derramamento de óeo do Kiani Satu na África do Su em Abaixo (inferior): animais são preparados para sotura em uma unidade de reabiitação temporária. Acondicionamiento O condicionamento para sotura posterior do anima na natureza é uma exigência fundamenta da resposta à fauna oeada e deve ser um objetivo comum para todas as operações de reabiitação de fauna oeada. Após a descontaminação, esforços se concentram em preparar os animais para um retorno adequado para a natureza, garantindo que estejam com comportamentos e estado bioógico normais, aém de fisicamente aptos para sobreviver e reproduzir assim como antes do incidente de oeamento (ou o mais próximo possíve disso). Uma parte importante da reabiitação desses animais que dependem dos peos ou das penas para isoamento térmico é incentivar sua impeza ou aisamento com o bico. Essas atividades ajudam a reainhar a peagem ou pumagem e promovem uma superfície à prova d'água, que é fundamenta para a sobrevivência de aves e mamíferos com muitos peos. É essencia que esses animais tenham acesso a piscinas de reabiitação adequadas, viveiros ou aviários durante essa etapa. SANCCOB Preparação para sotura Antes da sotura, é necessário eaborar critérios bem definidos. Entre ees, estão a avaiação da condição do anima (incuindo saúde, comportamento e proteção contra água; consute a foto à direita), aém de uma avaiação do habitat (incuindo impeza e risco de contaminação após a sotura). Normamente, o objetivo é sotar os animais na área de seu oca de coeta, para que ees possam ser: 1) devovidos para um habitat que se sabe que terá recursos OWCN, UC Davis 27

30 IPIECA IOGP Abaixo, esquerda: instaações de necropsia possibiitam a avaiação de descobertas patoógicas. Abaixo, direita: aves oeados com etiquetas de informação aguardando uma necropsia. adequados para sua sobrevivência; 2) devovidos para a mesma popuação da qua foram removidos; e 3) tenham um níve de famiiarização com o oca de sotura. Muitas espécies também apresentam grande fideidade oca, o que significa que vão retornar para seu habitat origina independentemente do oca de sotura. Entre outras considerações ao panejar uma sotura de anima sevagem, estão: a necessidade de permissões adequadas; exigências de marcação/anihamento; medidas de acompanhamento após a sotura; oca de sotura adequado (por exempo, fontes de aimentos, territoriaidade, detahes congêneres, etc.); ogística de transporte; hora do dia; considerações meteoroógicas (incuindo previsões); e envovimento da mídia/púbico. Coeta de animais oeados mortos As carcaças de aves, mamíferos e tartarugas oeadas podem fornecer informações essenciais para uma avaiação de impacto e interesse ecoógico como um todo. Um protocoo eficaz para coeta, avaiação e armazenamento apropriados e sistemáticos de animais oeados mortos é, portanto, essencia. Animais mortos são coetados para ajudar a avaiar o impacto do derramamento nas popuações afetadas, para informações patoógicas e veterinárias e para remover carcaças contaminadas da cadeia aimentar/meio ambiente. A necropsia de animais mortos deve ser reaizada para avaiar descobertas patoógicas e possibiitar uma documentação ampa das mortaidades reacionadas ao óeo. SANCCOB 28

31 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Suporte às opções de resposta Quaisquer que sejam as opções de resposta escohidas para a fauna, certas atividades de suporte sempre precisam ser discutidas, incuindo documentação e manutenção de registros, aém do gerenciamento de resíduos. Manutenção de registros Aém de ser uma exigência ega em aguns países, a manutenção de registros e a documentação são uma rotina de extrema importância que é inevitáve para a comunicação interna durante um derramamento, aém do desenvovimento de reatórios confiáveis e posteriores anáises para diversas finaidades (indenizações, avaiações de impacto, avaiação, etc.). Exceto para vountários, cada comando e profissiona de resposta deve manter um registro pessoa onde todas as principais decisões e instruções recebidas ou fornecidas são mantidas, juntamente com uma observação sobre a data e hora do respectivo evento. Aém dessa documentação pessoa, todos os dados críticos coetados do campo e da área de trabaho devem ser coetados. Para isso, o pano de resposta deve fornecer formuários padronizados e consistentes internamente que fazem parte de um pano de documentação estratégica, isso é, cada formuário fornecerá dados para uso no SGI). Cada formuário deve ter seus próprios protocoos de comunicação e pano de reatórios. Para a avaiação de impacto, é essencia que seja fornecida uma contagem precisa do número tota de animais coetados (vivos ou mortos), a espécie, idade e da (possíve) origem. Animais mortos, aém de indivíduos vivos que foram evados para a terra, devem ser registrados e examinados. O destino dos animais vivos ao ongo do processo de reabiitação deve ser registrado e comunicado individuamente - o idea é que isso seja feito em um banco de dados centraizado onde todos os dados são reguarmente reunidos. Formuários de coeta de dados pro-forma devem ser definidos com os grupos de interesse (institutos científicos e outros, aém de organizações de bem-estar) antes de quaquer incidente. Gerenciamento de resíduos Cada componente da resposta à fauna deve visar minimizar a pouição secundária e resíduos sempre que possíve. Isso pode ser acançado estabeecendo diretrizes gerais para o comportamento da equipe, semehantes às que se apicam à resposta a derramamento de óeo como um todo. A resposta à fauna normamente só retira o resíduo (o anima) da zona pouída. Antes que o anima seja avado, seu ambiente imediato (viveiro, sacoa para carcaça) será pouído e isso vai gerar resíduos. Deve-se também evar em conta resíduos médicos (como seringas e uvas) e resíduos produzidos peas pessoas (como pásticos e embaagens de aimentos). A própria avagem pode causar um probema de águas residuais (óeo com detergente) que precisarão ser processadas. O pano de resposta deve identificar a egisação naciona reevante e as autoridades responsáveis pea gerenciamento de resíduos. O pano deve incuir procedimentos que garantam a rápida concessão de icenças e permissões pertinentes. Operações de resposta devem estar em conformidade com esses reguamentos. Deve ser possíve integrar as disposições para o descarte de resíduos de resposta à fauna com disposições simiares adotadas pea iniciativa de resposta de derramamento gera. 29

32 IPIECA IOGP Como coocar o pano em ação Depois que o escopo e os objetivos do pano de resposta à fauna tiverem sido definidos, uma cadeia de atividades deve ser seguida visando desenvover as capacidades dos grupos de interesse identificados e garantir que ees tenham os recursos e treinamentos adequados para acançar os objetivos definidos no pano. Essa seção descreve esses eementos de desenvovimento de capacidade. Desenvovimento de capacidade: uma abordagem escaonada O sistema de resposta escaonada fornece uma soução para a eficiência de custos no desenvovimento da prontidão adequada para todo o conjunto de cenários imagináveis, desde um incidente insignificante para a fauna (poucos animais ameaçados ou afetados) até um cenário de pior caso possíve (por exempo, mihares de animais, diferentes grupos de espécies, grandes áreas de inhas de costa compicadas). Em uma resposta escaonada, ativos são mobiizados ocamente ou de grandes distâncias de acordo com o porte e compexidade do incidente e da disponibiidade de recursos adequados. Em uma resposta de níve 1, ativos são mobiizados dentro de poucas horas após a notificação do incidente; ees são mobiizados de estoques pré-identificados nas proximidades das áreas de maior risco para idar com um incidente na sua etapa inicia de desenvovimento. Se um cenário mais compicada começar a se desenroar, recursos adicionais podem ser mobiizados/sequenciados de uma região próxima caso estejam disponíveis (níve 2) ou de outra área no mundo (Níve 3). A capacidade de níve 1 é a base sobre a qua todas as respostas são desenvovidas e visa garantir o uso máximo da janea de oportunidade para minimizar os impactos do derramamento. A primeira etapa para desenvover a capacidade de resposta à fauna é identificar recursos ocais, regionais ou internacionais existentes e sua capacidade de coaborar em uma resposta. Dependendo dos requisitos da situação, o púbico também pode ser incorporado nos esforços de resposta à fauna em uma capacidade de vountariado convergente (consute as páginas 32-33). Em certos casos, probemas de segurança ou responsabiidade civi podem imitar ou até mesmo impedir essa opção. Em outros, a opção pode ser faciitada e fornecer um método efetivo de envover comunidades ocais em esforços de resposta. Em aguns países, foram desenvovidos sistemas que incorporam formamente vountários e que tratam de questões de responsabiidade civi e seguro de indenização. Um responsáve peo pano em um país ou região onde foram identificados riscos reativamente atos pode evar em conta o desenvovimento de capacidade de níve 1 ao ongo dos anos caso essa não exista. Dependendo da eficiência de custo e níve de exposição, essa capacidade de níve 1 pode ser ampiada por meio de treinamento e investimento em equipamentos e suprimentos. Isso significa que, ao ongo do tempo, a capacidade de níve 1 se torna menos dependente de recursos de níve 3 para idar com incidentes de maior escaa. Recursos de níve 2, se disponíveis, podem atender a agumas necessidades de prontidão em escaa regiona (subgoba; consute a Figura 6). Uma capacidade de níve 1 é necessária no níve que foi definido no pano de resposta à fauna de acordo com os cenários de incidente mais prováveis considerados. Se um cenário mediano de agumas dezenas de animais afetados for esperada após um incidente de derramamento de óeo, será necessária uma capacidade de níve 1 inferior àquea na qua centenas de animais podem ser esperados para atendimento em um só dia. Numa grande área geográfica de risco, pode ser adequado dispor de mais do que uma única unidade de níve 1, cada uma deas preparada para idar com uma sub-região diferente dentro do pano e cada uma agindo como assistência de níve 2 de outras. Aternativamente, uma unidade de níve 2 pode estar disponíve em um país próximo (o qua, naquee país atua como unidade de níve 1) ou de outro operador na região. 30

33 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Figura 6 O conceito de resposta escaonada aumento da compexidade do incidente incidente grande e compicado incidente sério incidente pequeno incidente insignificante A Figura 6 mostra que um país que não está preparado e não possui recursos dependerá de níve 2/níve 3 mesmo para incidentes de menor porte. Países que investiram na capacidade de níve 1 podem idar com incidentes mais significativos antes de precisar acionar recursos de níve 2 ou 3. despreparado, sem recursos despreparado, recursos imitados preparação básica, recursos básicos bem preparado, recursos razoáveis maior prontidão no país Resposta de níve 1: uso de recursos ocais Resposta de níve 2: uso de recursos regionais de países próximos ou de outra operadora Resposta de níve 3: uso de recursos internacionais A capacidade de níve 3 é fornecida por meio de uma rede de especiaistas atamente especiaizados e certificados que incorpora recursos de níve 1 e visa fornecer assistência de resposta à fauna para quaquer situação de incidente em quaquer zona cimática. Estabeecer e treinar uma equipe de resposta prática de níve 1 Uma equipe de resposta de níve 1 pode ter quaquer porte, mas no mínimo deve ser composta peos eementos necessários para atender às necessidades de prontidão oca (primeira resposta) como definido no pano de resposta em reação à anáise de risco. No formato mais básico, a equipe pode ser composta de um pequeno grupo de gerentes/coordenadores treinados que ideram um número maior de profissionais de resposta avançados e vountários convergentes. Se mobiizado, esse grupo deve no mínimo estar apto para preparar um sistema para iniciar as operações de campo (avaiação inicia de impactos e oportunidades de afugentamento/dispersão, coeta de animais vivos e mortos), aém de montar e operar instaações onde animais vivos coetados possam ser transportados para seus cuidados iniciais. Dessa forma, ees podem eiminar a acuna de tempo entre a ativação do pano e o tempo segundo o qua profissionais de resposta de níve 2/níve 3 mais experientes e mobiizados chegarão, conforme necessário para atender ao porte do incidente. 31

34 IPIECA IOGP O desenvovimento da capacidade de níve 1 é mehor organizado com base nos princípios e padrões gobais de níve 3. Isso não vai apenas permitir que profissionais de resposta ocais compreendam as razões e procedimentos de metodoogias e refexões eaboradas internacionamente, como também vai possibiitar que ees desenvovam habiidades e experiências que evam ao seu reconhecimento como um recurso de níve 2/níve 3. Os simuados reforçam o treinamento da equipe de níve 1 e a integração de SGI, mas também devem desenvover a integração de recursos de níve 2 e 3. Ao ongo do tempo, a equipe de níve 1 (que pode ser composta por organizações não envovidas na resposta à fauna oeada em tempo integra) pode desenvover sua capacidade e experiência por meio de treinamentos e simuados, mas também atendendo a derramamentos fora de sua própria região (consute a Figura 7). Figura 7 Desenvovimento de capacidade de níve 1 Vountários avançados Desenvovimento de capacidade de níve 1 Vountarios avanzados Treinamento Profissionais de resposta aptos Treinamento Gerentes de resposta competentes Treinamento Treinamento Simuados Sistema de resposta goba de níve 3 Gerentes de resposta Profissionais de resposta aptos Programas de treinamento Para se ter uma resposta à fauna eficaz, é necessário treinamento especiaizado a fim de garantir compreensão comum de princípios básicos de resposta à fauna oeada. Os possíveis tomadores de decisão em uma reposta de fauna oeada devem receber treinamento teórico para compreender todos os aspectos importantes em uma resposta em diversos cenários. Cientistas de fauna, gerentes de conservação e veterinários são bons candidatos para assumir cargos de iderança e tomada de decisões. Ees vão precisar de treinamento (incuindo simuados tipo tabetop) para obter uma boa visão gera de todos os aspectos da resposta a derramamento de óeo, aém de treinamento especia sobre os diversos aspectos de seus determinados cargos a fim de compreender os deveres individuais e como grupo. Caixa 2 Vountários Membros do púbico podem ser vountários em uma resposta à fauna. Para fins deste documento, vountários são profissionais que não recebem pagamento peo seu trabaho. Funcionários de ONGs, instituições científicas ou órgãos governamentais que sejam remunerados durante o tempo de trabaho em uma resposta não são considerados vountários, independentemente de seu empregador ter oferecido seus serviços de forma vountária ou não. OWCN, UC Davis 32

35 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Treinamento de resposta à fauna oeada O treinamento para resposta à fauna oeada é mehor organizado em diferentes níveis de competência esperada como indicado abaixo. Vountários convergentes (sem competência) Membros do púbico normamente têm interesse em se envover quando um incidente ocorre. O vountário convergente oferece ta envovimento e exige um níve básico de treinamento ao chegar no incidente. Vountários convergentes podem apoiar o trabaho manua envovido no cuidado de animais oeados e também podem ajudar na provisão de suporte gera para a resposta, incuindo tarefas como impeza, trabaho administrativo e a gestão técnica de instaações. Aém de contribuir com recursos de profissionais adicionais para uma operação de resposta à fauna, o uso de vountários pode oferecer uma importante oportunidade para o envovimento da comunidade. Vountários avançados (competência básica) Indivíduos que tenham passado por treinamento prévio, ou que tenham experiência como vountários em atividades de resposta à fauna oeada, incuindo experiência em cuidado de animais, podem receber treinamento com antecedência para permitir que reaizem certas tarefas sozinhos com necessidade apenas imitada de supervisão. Esse treinamento exigiria um níve maior de compromisso do candidato e precisa ser reaizado por profissionais de resposta competentes. OWCN, UC Davis Profissionais de resposta aptos Indivíduos que possam dedicar muito tempo ao treinamento e para o desenvovimento e prática de habiidades podem ser treinados para o níve de um profissiona de resposta apto. Neste níve, o indivíduo estaria apto a preencher cargos essenciais na área de trabaho de uma operação de resposta, iderando grupos de vountários em um certo departamento, garantindo que o trabaho seja entregue na mais ata quaidade e se encaixando na cadeia de comando como um chefe de seção. Gerentes de resposta competentes Indivíduos que acumuaram grande experiência como profissionais de resposta e que compreendem todos os detahes de metodoogias de sucesso em diferentes situações desafiadoras podem ser considerados para ocupar as principais posições na resposta à fauna, como diretor da subseção de fauna, adjunto do diretor da subseção, supervisor de grupo de recuperação de fauna, supervisor de grupo de estabiização de campo, supervisor de grupo de processamento e cuidados, supervisor de grupo de afugentamento e íder de unidade de cuidados de fauna. Isso exigiria treinamento adiciona, simuados e o desenvovimento de habiidades de iderança. 33

36 IPIECA IOGP Equipamentos e instaações Aém de profissionais experientes e treinados, dois outros eementos essenciais para uma resposta à fauna de sucesso são a disponibiidade de equipamentos adequados e instaações apropriadas. Há um ampo conjunto de opções para ambas, mas é importante embrar que eas são as ferramentas que os profissionais vão usar para atender aos objetivos do pano. É essencia que as ferramentas certas estejam disponíveis no momento certo. Como mencionado anteriormente, o tempo é essencia na resposta à fauna. A mobiização pontua dessas ferramentas é essencia para garantir que a 'janea de oportunidade' de uma resposta à fauna de sucesso seja utiizada do modo mais eficiente. Equipamento Estoque de equipamento de fauna na base da OSRL em Southampton, no Reino Unido. Dentro de um sistema escaonado, o equipamento de fauna de níve 1 deve ser estocado ocamente e estar prontamente disponíve no oca dentro de poucas horas. Equipamentos de níve 2 devem estar prontamente disponíveis com fornecedores identificados e chegar ao oca dentro de 24 a 48 horas. Equipamentos de níve 3 devem estar disponíveis em níveis regiona ou goba em estoques ou por fornecedores de varejo, podendo chegar ao oca dentro de 48 a 72 horas. Embora esses parâmetros sirvam como diretrizes gerais, os requisitos de tempo específicos para o sequenciamento dos equipamentos podem variar dependendo dos potenciais cenários de oeamento. Sea Aarm Diversas organizações mantêm estoques de equipamentos de fauna 1 e istas de pedidos iniciais baseadas nas necessidades do pano ou outros panos nos quais ees são um recurso istado. No entanto, estoques e istas de equipamentos devem, contudo, sempre ser adaptados ao pano. Diferenças no cima, espécies e técnicas podem aumentar ou diminuir a reevância de certos equipamentos. Instaações Tendo a instaação correta e pronta para receber animais tão ogo seja necessário é essencia para o sucesso de uma resposta à fauna oeada; uma faha nessa área é um dos obstácuos mais comuns para o sucesso. Os requisitos para instaações adequadas podem ser atendidos por uma ou mais das três abordagens diferentes (o uso de instaações permanentes, construções de oportunidade ou instaações móveis) conforme necessário para tratar as necessidades de um determinado pano da mehor maneira possíve. Quaquer que seja a abordagem seecionada, as instaações devem incuir sistemas confiáveis para o suprimento de água potáve, eetricidade, aquecimento ou resfriamento e ventiação a fim de atender aos requisitos específico da fauna 2. 1 Consute o Anexo 4 para obter informações sobre estoques de equipamentos de fauna atuais 2 Consute o Anexo 4 para obter uma ista de exempos reais de souções de instaações para prontidão de resposta à fauna 34

37 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Instaações permanentes/prontas para uso Instaações permanentes ou prontas para uso são construídas sob medida ou remodeadas após um derramamento ocorrer e, portanto, estão disponíveis para atender aos requisitos de instaações adequadas assim que forem necessárias a fim de atender às metas de reabiitação do pano. Uma opção pronta para uso normamente gera um grande custo para construção ou remodeagem e manutenção, mas pode garantir economias durante uma resposta. Uma versão híbrida dessa abordagem pode ser uma instaação permanente projetada para cuidar de um certo número de animais mas que possua um pano de expansão secundária com adições temporárias que possam ser impementadas caso a capacidade atua seja excedida. OWCN, UC Davis O Centro de Educação e o Centro de Cuidados de Fauna Oeada da Baia de San Francisco são duas instaações de cuidados primários para aves oeados dentro da Rede de Cuidados de Fauna Oeada da Caifórnia. Construções de oportunidade Pode ser possíve utiizar uma construção adequada para reabiitação de fauna oeada que seja normamente empregada para outra finaidade mas com capacidade de ser transformada rapidamente em uma unidade apropriada. Entre os exempos, estão depósitos, grandes otes vagos, centros comunitários, etc. O uso dessa opção vai exigir panejamento consideráve e contratos com proprietários de construções, fornecedores e profissionais a fim de garantir que a instaação possa estar pronta e operante dentro de agumas horas quando necessária e que seja capaz de fornecer as necessidades de espaço, água, aquecimento e ventiação para atender às metas do pano de fauna. Instaações móveis Instaações móveis são compostas de móduos (reboques, contêineres, tendas, etc.) que podem ser facimente transportados e montados onde quer que seja necessário. As necessidades de infraestrutura podem variar e possíveis disposições podem, por exempo, variar de um grande espaço de depósito com água e serviços púbicos até um andar ou convés de uma barcaça ou navio de grande porte. Tais instaações podem ser usadas para operações de campo ou todas as fases de reabiitação. Há uma ampa variedade de exempos de unidades móveis disponíveis votadas para uso como componentes específicos ou como uma instaação de reabiitação de fauna oeada competa. Maritime New Zeaand Rescate internaciona de aves Um exempo de uma 'construção de oportunidade' utiizada durante o incidente de Macondo no Gofo do México, Estas instaaciones móvies para rehabiitación de fauna se construyeron durante e derrame de Rena en Nueva Zeanda, usando una combinación de unidades construidas para e fin y tiendas de campaña. Aém do equipamento usado pea equipe de resposta, o pano deve prover os recursos necessários para reaização da missão. Entre ees, estão aimentos e estadia, transporte e veícuos de profissionais, descarte de resíduos, comunicações e serviços aboratoriais veterinários. 35

38 IPIECA IOGP Tabea 4 As vantagens e desvantagens de diferentes tipos de instaações que podem estar disponíveis Tipo de instaação Vantagens Desvantagens Permanente/ pronta para uso Disponíve imediatamente Conscientização da comunidade Facimente empregada para treinamento e simuados Simpifica o panejamento Atos custos iniciais Custos de manutenção Possivemente distante do oca onde animais são coetados O porte da instaação pode imitar a capacidade e exigir expansão (que pode ou não ser viáve) Construção de oportunidade Sem custos (ou custos baixos) fora de um evento de derramamento Menor manutenção Fexibiidade Tempo para identificar e preparar Custo adiciona em emergência Loca desconhecido na comunidade Se não for pré-identificado, o oca idea pode não estar disponíve durante a resposta Instaações móveis Fexibiidade em termos de ocaização e configuração Menores custos iniciais Certo tempo de transporte e preparo Compexidade de panejamento Maior manutenção Maiores necessidades de suporte e ogística, incuindo requisitos de infraestrutura de segundo pano (água, eetricidade, etc.) Simuados Simuados desempenham um pape essencia nos panos de resposta à fauna, identificando possíveis acunas ou pontos fracos e suas possíveis souções, aém de maximizar o sucesso quando um incidente rea ocorre. Essas são ferramentas iguamente importantes para famiiarizar profissionais, tanto dentro da resposta à fauna quanto na resposta mais ampa, com os principais detahes específicos de um pano ou de uma área com a qua cada um pode se deparar durante um incidente rea. Simuados também proporcionam exceentes oportunidades de treinamento para todos os profissionais envovidos em áreas que podem não ser praticadas reguarmente, como gestão de incidentes, procedimentos ogísticos e de documentação, manuseio seguro de materiais perigosos e trabaho em equipe organizaciona e entre várias agências. Simuados são mais eficazes quando há objetivos caros e cenários reevantes com uma simuação reaista e detahada. Há um vaor óbvio em integrar a questão da fauna em simuados de resposta a derramamento de óeo de grande porte, uma vez que isso proporciona mehor compreensão tanto dos profissionais de resposta à fauna quanto aos gerentes de resposta a derramamento de óeo sobre os desafios que podem ser enfrentados. Isso também incentiva maior avaiação dos Sea Aarm Aém de desenvover um pano de resposta à fauna oeada, o governo da Hoanda impementou um programa de simuados de vários anos que envove grupos de interesse (incuindo ONGs) a fim de ajudar a garantir a prontidão de resposta operaciona. 36

39 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA pontos fortes e possíveis confitos que profissionais de resposta e gerentes de incidentes podem agregar a uma resposta. Simuados proporcionam uma oportunidade para identificar souções aternativas ou equiibradas, sob circunstâncias onde há menor pressão do que em uma operação de resposta a derramamento rea. Isso gera frutos ao ongo do tempo, e mehor profissionaismo e desenvovimento de equipe serão uma vantagem significativa em um evento rea. Simuados podem ter diversos formatos, dependendo dos seus objetivos da e dos participantes disponíveis. Eas incuem (em ordem crescente de compexidade e incusive as atividades de simuados anteriores): exercícios de notificação, exercícios do tipo tabetop, exercícios de mobiização de equipamentos e atividades de gestão de incidentes. Simuados que se concentram em operações de fauna também podem ser usados para treinar ou testar partes específicas de um pano de resposta à fauna. Limitar o foco da resposta à fauna também vai imitar os custos e a compexidade do panejamento e da execução do simuado, embora se percam oportunidades de desenvovimento de equipe com outras pessoas no sistema de gestão de incidentes mais ampo. Panejamento de simuados Simuados devem ter metas caras e objetivas. As metas iniciais decaradas podem ser de ato níve, mas os simuados devem ser detahados em atividades específicas durante o seu processo de panejamento a fim de garantir que o vaor máximo seja acançado. Também é essencia que componentes individuais de um simuado permaneçam reevantes dentro dos objetivos gerais. Panejadores e avaiadores de simuados devem ter ampa experiência em derramamento de óeo e resposta à fauna para que uma situação reaista possa ser proporcionada, juntamente com a orientação eficaz dos participantes. O panejamento para garantir um conjunto de níveis de experiência entre os envovidos pode maximizar as oportunidades de aprendizado. Para obter mais informações sobre simuados de derramamento de óeo, consute o documento IPIECA-IOGP, Impementação do simuado Os simuados devem começar com um briefing, aém da identificação e organização de deveres e responsabiidades. Depois disso, é iniciado o evento, mantendo o desempenho e o ritmo do simuado em uma veocidade adequada para desafiar e ensinar os participantes. O simuado é então encerrado, e é feita uma avaiação estruturada antes da concusão gera. Avaiação e anáise do simuado A avaiação dos simuados deve se concentrar no desenvovimento de capacidade e em identificar pontos fortes, fracos e possíveis souções para todos os profissionais envovidos, independentemente de sua experiência. O processo de anáise deve evar em conta os objetivos do simuado e o níve de sucesso em atendê-os, devendo também identificar acunas e novas prioridades. As ições aprendidas devem ser incorporadas ao programa de simuados e ao pano de resposta à fauna (consute também a seção sobre avaiação na página 48). Um bom programa de simuados é um processo orgânico e em contínua evoução. Sua finaidade é atender às necessidades do responsáve peo pano, agências governamentais, os profissionais de resposta e outros grupos de interesse na construção e demonstração da capacidade para superar os desafios de resposta à fauna oeada. 37

40 IPIECA IOGP Teste em prática: resposta a incidentes e avaição do pano Resposta a incidentes Na prática, um pano de resposta à fauna eficaz deve permitir que o mehor sistema de resposta possíve seja preparado no caso de um incidente. Esse sistema deve entrar em vigor rapidamente por meio de tomada de decisões de quaidade, aém de permitir que objetivos definidos sejam acançados - os quais, por sua vez, vão proporcionar confiança e um sóido espírito de equipe entre todos os envovidos, desde gerentes até vountários. As considerações gerais a seguir devem ser evadas em conta ao desenvover um pano de resposta à fauna eficaz. Integrar a resposta à fauna dentro do pano de resposta gera Um dos segredos para uma resposta à fauna de sucesso é o sóido suporte da equipe de gestão de incidentes. A mehor maneira de fazer isso é com comunicação e compreensão cara das expectativas e necessidades dos profissionais de resposta à fauna, e todo o sistema de resposta a derramamento de óeo, do qua a fauna é apenas um aspecto. Probemas de fauna devem ser representados dentro da seção de panejamento de SGI, e decisões reacionadas ao panejamento, que possam ter impacto sobre a resposta à fauna, devem ser comunicadas de forma cara aos profissionais de resposta em terra. Maritime New Zeaand Figura 8 Um exempo de setor de fauna em um sistema de gestão de incidentes Diretor da subseção de fauna Adjunto do diretor da subseção de fauna Grupo de reconhecimento de fauna Grupo de afugentamento de fauna/ captura preventiva Grupo de processamento e cuidados de fauna Grupo de transporte e recuperação de fauna coordenador de vountários coordenador de instaação Unidade de evantamento aéreo Unidade de evantamento por barco Unidade de evantamento de inha de costa Unidade de cuidados de fauna Unidade de processamento de fauna Unidade de transporte e recuperação de aves Unidade de transporte e recuperação de mamíferos marinhos Força-tarefa de aves oeados Força-tarefa de mamíferos marinhos oeados Equipe de mobiização de animais vivos Equipe de mobiização de animais mortos 38

41 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Resposta à fauna - janea de oportunidade crítica Em uma resposta à fauna, um atraso hoje pode significar que os animais estarão oeados, e tavez até mortos, amanhã. Depois que os animais estão oeados, há um curto período durante o qua é possíve capturar, reabiitar e sotá-os com sucesso. Se essa janea for perdida, a oportunidade de intervir com sucesso é perdida. Por isso, é importante que a ativação do pano de fauna seja evada em conta imediatamente após o derramamento de óeo a fim de garantir o início pontua de operações de prevenção e proteção (afugentamento, captura preventiva) e o desenvovimento de infraestrutura de reabiitação básica antes que animais oeados comecem a chegar. A notificação dos responsáveis pea tomada de decisão sobre a fauna deve então ser integrada nos procedimentos de notificação de todos os panos de resposta a derramamento de óeo. Uma resposta é um exercício Nem todo cenário que ocorre será um incidente de pior caso possíve. Não obstante, quaquer resposta vai testar as capacidades de cada profissiona de resposta e a infraestrutura de resposta como um todo. O erro humano e de sistemas sempre pode e certamente vai ocorrer. Mesmo um incidente em tempo rea será uma exceente oportunidade de aprendizado, e, neste sentido, pode ser considerado como um exercício de mobiização competa na qua o sistema como um todo pode ser coocado à prova. Quanto mais oportunidades forem aproveitadas para exercitar o pano e o sistema atua de prontidão, mehor será a resposta a um incidente onde houver oeamento de animais. Ainda assim, os cenários são imprevisíveis e a resposta a novos desafios pode precisar ser direcionada por decisões táticas tomadas durante os ânimos da estratégia do pano. Por sua vez, essas decisões vão proporcionar ições para o futuro. Cronoogia de resposta Assim como com atividades de resposta de derramamento de óeo, pode-se (e deve-se) distinguir entre as três fases de atividades operacionais na ordem cronoógica de eventos associados com um incidente típico de fauna: emergência; projeto; e desmobiização. As diferentes fases nem sempre são definidas de forma cara, mas podem e vão ser reconhecidas durante a resposta a derramamento. Reconhecer que diferentes fases existem e que vão aparecer é a principa ógica na hora de eaborar um pano de resposta. As seções de operação e dados do pano devem ser desenvovidas de forma a minimizar o período entre a ativação do pano e o início da fase de projetos. Em outras paavras, a orientação deve visar minimizar a duração da fase de emergência. O idea é que a fase de emergência acabe assim que gerentes e profissionais de resposta tenham desenvovido rotinas eficientes, conforme sistemas de comunicação já funcionem bem e instaações estejam montadas e operantes com fuxo de entrada e saída de animais. Essa fase do projeto será reconhecida peo envovimento de todos, e os níveis de estresse começam a cair, com as pessoas se sentindo mais reaxadas e confiantes em seus cargos. Na fata de um pano de resposta à fauna, a fase de emergência (que é reativamente ineficaz) pode ser ampiada, possivemente pea extensão de resposta - o que faz com que as pessoas fiquem cansadas, frustradas, irritadas e tristes, com o sentimento de que faharam na resposta. Uma ordem cronoógica de eventos para uma resposta à fauna e as tarefas a serem reaizadas em cada fase é descrita na Tabea 5 da próxima página. 39

42 IPIECA IOGP Tabea 5 As diferentes fases em uma resposta e as ações e tarefas correspondentes. Fase na resposta Ação Tarefas Ativação do pano de fauna Gestão da emergência Gerenciamento de projetos Desmobiização Pós desmobiização Notificação, avaiação e mobiização Prever e reagir à situação em desenvovimento Cumprir com os objetivos de pano Reduzir a operação de vota ao início Processamento de pedidos e reatórios Notificar os tomadores de decisões: determinar se o pano de fauna deve ou não ser ativado e sob quais circunstâncias Subseção de fauna integrada no SGI Aerta aos profissionais de resposta de níveis 1, 2 e/ou 3 Avaiação de informações confiáveis sobre a situação do derramamento e reaização de inspeção de campo para anaisar o possíve porte do impacto sobre as diversas espécies/grupos de espécies Decidir qua escaa de mobiização é necessária (níve 1, 2 ou 3) para cada opção de resposta considerada Garantir a mobiização dos recursos adequados Desenvover rapidamente um sistema de resposta para o porte adequado: Contato com a seção de ogística/panejamento da equipe de gestão de incidentes Garantir o funcionamento de sistemas de comunicação e fuxo de dados Desenvover um pano de ação de resposta (24 a 48 horas) que seja atuaizado diariamente para cada seção operaciona Dar continuidade às avaiações de campo para monitorar possíveis mudanças no porte e novos desdobramentos Iniciar as operações no estágio de níve 1: operações de campo instaações de fauna integração de vountários (se adequado) Integrar níveis 2 e/ou 3 na chegada Aumentar as operações atuais conforme necessário Garantir a estabiidade, eficácia e economia das operações: Impementar panos e rotinas de profissionais de ongo prazo Confirmar os fuxos contínuos de comunicação Garantir o uso eficiente de recursos Eaborar panos de ongo prazo (incuindo o pano de desmobiização) Garantir que ações de menor prioridade sejam executadas Desenvover e iniciar o pano de monitoramento após o derramamento Desmobiização em fases (redução de operações de campo; trabaho a ser finaizado nas instaações; recursos de níve 1 são os útimos a serem desmobiizados): Desmobiização de profissionais (campo > instaações) Desmobiização de equipamentos de fauna (campo > instaações) Desmobiização de instaações de fauna Encerramento forma de resposta à fauna Encerrar o SGI (unidade de fauna) Avaiação de impeza a frio dentro de 1 a 2 meses Cassificação e anáise de todos os dados Concusões e recomendações Encerramento financeiro Preparo e envio de pedidos de indenização 40

43 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Ativação do pano de fauna A ativação do pano de fauna deve ser programada para a primeira oportunidade possíve, quando o risco de um derramamento é ato (como no naufrágio de um navio) ou imediatamente após um derramamento ter sido comunicado. Isso permite que especiaistas e gerentes de fauna avaiem o possíve impacto sobre a fauna e anaisem o níve no qua recursos precisam ser mobiizados, se apicáve. A ativação do pano de fauna não deve estar vincuada à ativação de uma resposta de inha de costa, uma vez que isso pode fazer com que a janea de oportunidade seja perdida; como quesito mínimo, procedimentos de notificação sempre devem ser reaizados. Notificação, avaiação e mobiização Depois que o pano de fauna é ativado, o procedimento de notificação garante que todas as autoridades adequadas, tomadores de decisões e grupos de interesse sejam informados sobre os detahes do incidente do possíve impacto. Ao fornecer informações precisas e adequadas durante o processo de notificação, o envovimento pontua dos principais tomadores de decisões vai garantir uma ação rápida. Uma equipe de avaiação é mobiizada imediatamente após a ativação do pano. O objetivo é coetar o máximo de informações de campo possíve (por exempo, vaores de referência, números de animais afetados, espécies envovidas, etc.) para garantir que gerentes de incidentes possam tomar uma decisão bem informada quanto ao tipo de resposta que será necessária, com base em projeções reaistas de impactos sobre a fauna. Se ficar caro ogo no início que o derramamento pode ter um impacto sobre a fauna, a mobiização imediata de recursos de níve 1 pode ocorrer, seguida de recursos de níve 2 e 3 conforme adequado. Na prática, a mobiização de recursos escaonados normamente ocorre paraeamente com as atividades da equipe de avaiação. Depois que gerentes de incidente determinarem as opções para resposta à fauna, a mobiização pontua de profissionais de resposta à fauna oeada, instaações e equipamentos de resposta será essencia para o sucesso da operação gera de resposta à fauna. Fase de gestão de emergência Durante essa fase, o pano atende a reaidade do incidente. Iniciamente, gerentes, profissionais de resposta à fauna e vountários mobiizados 'caem de paraquedas', saindo de suas rotinas diárias para um ambiente estressante de incidente de derramamento. Ees precisam se adaptar rapidamente aos seus cargos, conectarem aos profissionais e suas posições e garantir que a resposta seja escaonada para o porte adequado a fim de garantir sua eficiência e eficácia. As ferramentas que foram identificadas no pano devem ser rapidamente avaiadas em reação às necessidades do incidente para garantir que haja recursos adequados a fim de possibiitar uma resposta Na etapa de ativação do pano de fauna: O pano de emergência de derramamento de óeo deve: Na fase de gestão de emergência: A seção de operações do pano deve fornecer: notificar os profissionais de que um pano de fauna pode precisar ser ativado imediatamente após um incidente de derramamento ser comunicado fornecer uma ista de contatos de tomadores de decisões de fauna. A seção de operações do pano deve: fornecer um fuxograma para definir as etapas que podem precisar ser seguidas, da notificação de um incidente de derramamento até a mobiização no níve necessário (Níve 1, 2 ou 3) designar os profissionais responsáveis por reaizar uma avaiação de campo e coetar dados reevantes no tempo adequado. A seção de dados do pano deve fornecer: detahes de contato dos fornecedores de todos os recursos identificados (níve 1, 2 ou 3) critérios de suporte de decisão para ajudar a reconhecer cenários e decidir qua especiaidade precisa ser mobiizada e em qua níve uma descrição do sistema de informações/dados que deve estar disponíve para os tomadores de decisões de SGI (unidade de situação de fauna). um gráfico organizaciona que descreve a estrutura da unidade de fauna (permitindo expansão e contração simpificadas conforme adequado) cartões de ação para cada função um sistema de suporte de decisões para iniciar as opções de resposta uma ficha operaciona para cada opção de resposta. 41

44 IPIECA IOGP Na fase de gestão de emergência: (continuação): A seção de dados do pano deve fornecer: mapas pano de montagem e ayouts de instaação detahes de contato de todos os prestadores de serviços identificados para cada opção de resposta formuários de SGI formuários específicos de fauna protocoos de tratamento de fauna (incuindo eutanásia) meios comunicação de mídia auxiiares modeos de documentos e istas de verificação simpes, incuindo uma agenda das primeiras reuniões da subseção de fauna um sistema e formuários para coeta e organização de todas as informações críticas em um só ugar procedimentos pré-definidos para obter permissões e icenças depois do manuseio e tratamento (incuindo eutanásia) da fauna informações úteis e atuaizadas da seção de dados. segura e efetiva. Essa fase exige a ação rápida para coocar os recursos mais adequados em prática e definir o curso da resposta à fauna ao tomar decisões importantes e coocar procedimentos e protocoos em prática que serão usados para nortear a resposta à fauna até sua concusão. Essa fase é dinâmica, e novas informações serão coetadas diariamente, proporcionando uma oportunidade de aprimorar e ajustar continuamente o pano de forma a mehor acançar os objetivos da resposta à fauna. Aguns dos principais objetivos da fase de emergência são: determinar como as principais decisões serão tomadas dentro da subseção de fauna; organizar uma equipe de fauna e nomear profissionais adequados para os cargos; definir procedimentos de comunicações com outros eementos da estrutura de gestão de incidentes; identificar necessidades de equipamentos e instaações específicas do incidente, contratá-as e prepará-as para a operação; avaiar oportunidades para minimizar os impactos sobre a fauna, incuindo a prevenção ao oeamento ao eaborar e impementar métodos adequados; propor e definir prioridades para a resposta à fauna, incuindo prioridades de espécies (baseado na avaiação de pré-derramamento); definir protocoos de cuidados animais específicos do derramamento, incuindo critérios de derramamento e monitoramento pósderramamento; e desenvover uma poítica de eutanásia por escrito com consenso dos profissionais de resposta, agências governamentais adequadas e a parte responsáve (se a poítica não foi pré-definida). A fim de dinamizar esse processo, o pano de fauna deve visar ajudar os gerentes a tomar boas decisões de modo pontua, fornecendo ferramentas e informações que devem ser incuídas nas decisões (por exempo, modeos, istas de verificação, agendas de reuniões, etc.). Na fase de projeto: A seção de estratégia do pano deve fornecer: objetivos caros requisitos detahados para desmobiização e reatórios. A seção de operações do pano: Todos os aspectos em uso ativo (consute a página 11) A seção de dados do pano: Todos os aspectos em uso ativo (consute a página 12) Nessa fase, investimentos em prontidão oferecem grandes retornos, como, por exempo: tomadores de decisões disponíveis treinados e com prática; instaações de fauna oeada pré-identificadas e disponíveis para rápida ativação; e móduos de treinamento disponíveis que podem ser usados para procedimento de saúde e segurança e envovimento de vountários (que podem ser apicados em toda a resposta). Fase de projeto Essa fase só pode surgir depois que os objetivos da fase de emergência forem atendidos. A fase de projeto de uma resposta envove atividades rotineiras contínuas e diárias exigidas pea equipe de resposta à fauna após a mobiização e ativação inicia de operações. Essa parte da resposta é uma 42

45 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA execução contínua do pano de fauna, com mudanças sendo feitas com base na natureza dinâmica do incidente específico. Diferente da fase de emergência, ações rápidas são menos críticas do que atividades bem panejadas e metódicas projetadas para minimizar medidas retrógradas e caóticas, tanto em campo quanto nas instaações. A fase do projeto é muitas vezes a mais onga das fases da resposta, aém de ser a mais diversa. Animais (e recursos associados) estarão em transição da captura inicia e do cativeiro de animais oeados na resposta para o cativeiro de impeza e sotura posteriormente na resposta. A situação menos agitada que surge na fase de projeto permite que gerentes consutem a seção de estratégia do pano para verificar se os objetivos forem devidamente atendidos e se nada foi ignorado. É importante manter uma prontidão para eevar operações/instaações se necessário e para usar essa oportunidade para enfatizar novamente a necessidade de comunicações eficientes tanto com gerentes de incidente quanto com o púbico a fim de manter sóido suporte, especiamente uma vez que outras partes da resposta podem se desenroar mais rapidamente. Os gerentes podem usar orientação da seção de estratégia para começar a preparar um pano de desmobiização e os reatórios necessários sobre o incidente. Fase de desmobiização Embora a meta de toda fase seja garantir que o níve adequado de recursos esteja disponíve para acançar os objetivos da unidade de fauna, a fase de desmobiização é uma redução estratégica gradua das atividades operacionais baseada na diminuição da ameaça à fauna. Isso ocorre de acordo com um pano que deve ser eaborado durante a fase de projeto. É de suma importância no pano de desmobiização definir as circunstâncias específicas que vão impusionar uma redução no uso de atividades de campo, como o afastamento, coeta ou monitoramento, aém do ponto no qua o fechamento e o desmanche das instaações temporárias de estabiização e reabiitação pode ocorrer. Ee também deve prever a possibiidade de um pequeno número de animais que precisem de cuidados de ongo prazo antes da sotura e de animais que não conseguem atingir os critérios de sotura. Por fim, o pano deve evar em conta mudanças nas circunstâncias que possam acionar uma reativação da resposta à fauna (incuindo como isso ocorreria), aém de descarte ou armazenamento de materiais e equipamentos. Pós-desmobiização - reatórios após as atividades A geração de reatórios deve ocorrer como parte do sistema de reatórios SGI gera, mas também deve ser feita por cada grupo e organização interessada. Quanto ao reatório de SGI, é importante que todos os dados coetados sejam apresentados em um formato que possibiitará uma avaiação úti e seu uso posterior em procedimentos egais e pedidos de indenização. Os dados devem conter estatísticas essenciais e reatórios de eventos e decisões táticas reacionadas, para os quais informações serão fornecidas por registros pessoais e do registro da subseção de fauna/sgi. Quando reatórios forem enviados por indivíduos, é importante que concusões e recomendações sejam formuadas de forma que possam ser usadas para uma avaiação por todos os grupos de interesse no pano. Pós-desmobiização - pedidos de indenização e compensação As atividades de resposta à fauna podem ser eegíveis para compensação. As possíveis fontes de compensação para custos gerados durante uma resposta à fauna oeada vão variar de acordo com a natureza e a ocaização do incidente. Diversos potenciais cenários de pedidos de indenização são apresentadas abaixo. 43

46 IPIECA IOGP Pouição por navio petroeiro (óeo de carga, óeo cru) No caso de um derramamento de óeo persistente (por exempo, cru, bunker ou óeo ubrificante) por um navio que transporta óeo a grane, ou derramamento de óeo combustíve de um petroeiro ou ainda de um petroeiro com resíduos de óeo persistente que ocorra dentro da zona econômica excusiva (ZEE) de um estado contratante, dois mecanismos de compensação podem ser apicados. Essas são a Convenção Internaciona sobre Responsabiidade Civi para Danos Causados por Pouição por Óeo (1992 CLC) e o Fundo Internaciona para Compensação por Danos Causados por Pouição por Óeo (Fundo de 1992). Cada um desses mecanismos de compensação usa diretrizes do Manua de Pedidos de Indenização dos Fundos Internacionais de Compensação de Pouição por Óeo, que tratam expicitamente da compensação disponíve para resposta à fauna. Também podem haver mecanismos de compensação em países que não fazem parte das convenções do Fundo ou da CLC. A compensação para resposta à fauna também pode estar disponíve a partir de outras fontes, como fundos domésticos. Derramamentos não provenientes de petroeiros ou de origem desconhecida A Convenção Internaciona sobre Responsabiidade Civi para Danos Causados por Pouição por Óeo de 2001 (a 'Convenção de Petroeiros') regua a compensação para danos por pouição causada por derramamentos de óeo transportados como combustíve nos tanques de armazenagem de navios não petroeiros. Critérios de admissibiidade simiares e conceitos de 'razoabiidade' se apicarão para a CLC de 1992 e o Fundo de O termo 'derramamento de origem desconhecida' indica um derramamento de óeo para o qua a origem não foi identificada. Para fins de compensação por danos resutantes de tais derramamentos, ees podem ser ampamente divididos em duas categorias: aqueas que são consideradas como de origem de um petroeiro não identificáve e aqueas que não podem ser atribuídas a um petroeiro (por exempo, de uma embarcação que não é de carga, de um naufrágio, um oeoduto, uma exsudação natura ou outra origem). Em casos nos quais possa ser comprovado que o óeo teve origem de um petroeiro (por exempo, uma grande quantidade de cru não nativo chegando a um itora de costa) e o país afetado seja parte do Fundo de 1992, a compensação pode estar disponíve sob a Convenção Bunker. Em casos de derramamento de origem desconhecida onde os danos não possam ser atribuídos a um petroeiro, não há egisação internaciona existente que trate da compensação, e os custos normamente são cobertos peo governo do país afetado ou por aquees que reaizam a operação de resposta à fauna. Caixa 3 Restauração Em aguns países (às vezes exigido por ei), programas de restauração podem incuir atividades para recuperar popuações de fauna afetadas a fim de compensar perdas - por exempo, ao fornecer habitats novos ou aprimorados para a fauna que possa ter sofrido danos. É necessário propor e chegar a um consenso sobre projetos com envovimento direto de autoridades reguamentares de fauna, seguido por um programa de ação, monitoramento e avaiações de vários anos. Projetos de fauna financiados por meio de acordos de indenização de avaiação e danos incuem: um projeto para substituição de caixas de ninhos de mérguo-unicórnio e mérguo-sombrio, e a criação de ocais de nidificação para painhos cinzentos nas Ihas de Faraon, financiados por danos do derramamento do navio de contêineres de Cosco Busan na Caifórnia, em 2007; e um projeto para proteger a coônia de corta-água em Taiaroa Head, na Nova Zeândia, financiado por danos do derramamento de Luckenbach na Caifórnia. Andrew M. Aport/Shutterstock.com 44

47 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Derramamentos de instaações offshore A responsabiidade civi por danos causados por derramamentos de instaações offshore (que incuem pataformas e oeodutos) é do operador da pataforma. É prováve que um sistema de serviços para compensação de danos seja estabeecido rapidamente no caso de um derramamento, e que comece a avaiar e a pagar indenizações pendentes dos procedimentos jurídicos, o que pode evar muitos anos. Preparação e envio de pedidos de indenização O processo de eaboração de pedidos de indenização é normamente executado em duas etapas, que são: 1. manutenção de registros detahados no momento dos custos serem gerados; e 2. víncuo de registros e custos com a justificativa da atividade no momento do pedido de indenização ser compiado, normamente quando a resposta é concuída. Na fase de emergência inicia, o requisito de registrar informações necessárias para o reemboso posterior de custos é normamente ignorado, uma vez que os profissionais operacionais estão ocupados com outras tarefas de resposta. Ainda assim, não se deve subestimar a importância de registros precisos. Um pedido de indenização considerado bem embasado normamente incuirá cinco registros de informações genéricos, que são: informações recebidas; reuniões e decisões; atividade; gastos; e eficácia e resutados de ações. Pedidos de indenização de sucesso: a importância da manutenção de registros Instaações de operações de resposta à fauna podem exigir um níve consideráve de recursos e ogística. É necessário manter ampos registros sobre o porte da operação, incuindo: os profissionais envovidos; quaquer trabaho reaizado para equipar uma instaação; equipamentos comprados ou danificados; e bens consumíveis usados (roupas de proteção, medicamentos, aimentos, água e afins fornecidos para o cuidado dos animais e para os profissionais). Também deve ser mantido um inventário de animais, incuindo aquees tratados pea instaação. Fotografias fornecem um registro inestimáve sobre o trabaho reaizado e os recursos envovidos. A marcação de imagens com data, hora e ocaização auxiiar na cataogação e identificação posteriores das atividades. É importante reconhecer que a participação de vountários em operações de resposta de derramamento de óeo não é ivre de custos. Embora a mão-de-obra vountária em si seja oferecida gratuitamente, cada vountário exigirá agum níve de EPI, aimentos e transporte para o oca, aém de supervisão competente. Os vountários podem receber um pagamento em base diária para cobrir as despesas, exceto caso aimentação e acomodações sejam fornecidas separadamente. Pode também ser necessário um seguro. Aém disso, é necessário manter um registro dos nomes de cada vountário, seus ocais de trabaho e as atividades executadas. A obrigatoriedade de assinatura de entrada e saída nos ocais de trabaho pode faciitar o registro preciso dessas informações. 45

48 IPIECA IOGP Medição do sucesso de uma resposta Se uma resposta à fauna for considerada viáve e for ativada, a percepção do sucesso depende de vários outros fatores, incuindo: a capacidade dos esforços em proteger os animais contra o oeamento e aumentar o status de bem-estar de animais oeados ao minimizar seu sofrimento e/ou recuperar a expectativa de vida na natureza; o níve de pré-panejamento e capacidade/habiidade dos profissionais de resposta de níve 1 (consute a definição na página 30) em idar rapidamente com chegadas mais imediatas de animais e operar instaações de estabiização básicas; o níve de integração na resposta goba, de modo que as instaações estejam prontas quando os animais chegarem e a fase de projeto se torna parte integrante do esforço ampo de resposta; o envovimento de especiaistas com certificação internaciona em panejamento, prontidão e resposta, especiamente no que se refere à avaiação de cenários de pior caso e em evitar erros por fasa intuição; a disponibiidade de recursos ogísticos e técnicos para montar e operar as instaações; em respostas remotas, a capacidade do esforço de fauna em capturar e transportar animais para centros de recursos onde as operações de instaação possam ser mais eficazes; o níve de integração de recursos ocais para a resposta; e o aumento na capacidade de resposta oca e a integração de comunidades próximas nos esforços de resposta e prontidão contínuos. O sucesso de uma operação de resposta à fauna oeada possui então diversos parâmetros, dando margem para anáises e avaiações detahadas de áreas onde uma resposta foi considerada bemsucedida. Isso vai aém da contagem de animais sotos e reabiitados, que muitas vezes é usada como um indicador incorreto e bastante imitado do sucesso. Aunos na Omanu Primary Schoo, na Nova Zeândia, ajudam na sotura de pequenos pinguins azuis após sua reabiitação depois do derramamento de Rena. Maritime New Zeaand 46

49 PRONTIDÃO PARA RESPOSTA À FAUNA Programas de ongo prazo Monitoramento pós sotura A avaiação de métodos de resposta é essencia para mehorar tanto os métodos quanto a eficiência. No caso da reabiitação de fauna oeada, uma das principais medidas de sucesso é a sobrevivência e a reprodução após a sotura. O monitoramento pós sotura pode ter infuência direta sobre metodoogias e práticas envovidas em partes significativas do processo de resposta, podendo afetar diretamente o bem-estar anima. Ee também pode fornecer orientação para os processos de avaiação goba e infuenciar os panos futuros. É possíve que um responsáve peo pano seja soicitado a financiar o monitoramento pós sotura durante um incidente, e isso é ago que gerentes de resposta de derramamento devem evar em conta, reconhecendo quais fundos e especiaistas adicionais serão necessários. Sem ta monitoramento, é impossíve avaiar cientificamente os resutados com reação aos objetivos definitivos da resposta e reabiitação, isso é, para determinar a fertiidade e ongevidade dos animais sotos. Técnicas comuns para monitoramento pós-sotura incuem: marcação/anihamento de aves, incuindo o uso de anihas/etiquetas que possam ser idas em campo; marcação de mamíferos marinhos e répteis marinhos; microchipagem de pinguins e mamíferos marinhos; e impantação de equipamentos de teemetria por satéite GPS/VHF em indivíduos seecionados. SANCCOB OWCN, UC Davis O impante de transponders subcutâneos (extrema esquerda) e etiquetas por satéite (esquerda) são dois métodos usados para monitoramento pós-sotura e rastreamento de fauna após a reabiitação. O uso dessas técnicas em animais vai exigir a participação de diversas discipinas, incuindo suporte veterinário e acadêmico. Muitas deas exigem monitoramento ativo de ongo prazo (às vezes com suporte de um conjunto de ONGs), e a maioria das técnicas exige autorização do governo para uso e impantação. Uma vez que pode haver um conjunto de indivíduos e grupos envovidos no processo de monitoramento, o panejamento e a integração desses estudos devem ser considerados em uma etapa inicia; o idea é que sejam parte do pano de emergência de derramamento de óeo. Embora uma parte essencia desse monitoramento seja acançar a taxa de sobrevivência de ongo prazo dos animais sotos, todos os resutados devem ser combinados com referência às metodoogias usadas para reabiitar os animais em primeiro ugar. Esses estudos, incuindo a anáise de seus resutados, devem então ser reaizados com a participação de todos os envovidos, e é necessária avaiação das práticas de reabiitação desde a coeta inicia dos animais até a sotura dees. 47

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