Edição DGRM - Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos Edição Eletrónica
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- André Gonçalves Raminhos
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2 FICHA TÉCNICA Títuo Ordenamento do Espaço Marítimo Naciona Autor Vasco Becker-Weinberg Facudade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Documentação de apoio ao móduo de formação SOPHIA Direito do Mar, Proteção do Ambiente Marinho e Legisação Europeia Coordenação do Móduo de Formação Marta Chanta Ribeiro Edição DGRM - Direção-Gera de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos Edição Eetrónica Design Gráfico ESCS - Escoa Superior de Comunicação Socia (coordenação: João Abreu; paginação: Joana Souza; infografia: Ricardo Rodrigues; coaboração: Joana Paraíba, Joana Torga Marques, Pedro Ribeiro, Renata Farinha, Rita Oiveira) Referência ao Guia Técnico Becker-Weinberg, V. (2016). Ordenamento do Espaço Marítimo Naciona. DGRM, Lisboa, Portuga. E-book disponíve em ISBN DGRM Avenida Brasíia, Lisboa - Portuga Te.: Fax: dgrm@dgrm.mm.gov.pt SOPHIA sophia-dqem@dgrm.mm.gov.pt COPYRIGHT Logótipo SOPHIA DGRM Todos os direitos reservados. Marca registada. Não é permitida quaquer reprodução ou retroversão, tota ou parcia, do ogótipo SOPHIA sem prévia autorização escrita do Editor. Guia 1b: Ordenamento do Espaço Marítimo Naciona Licença Creative Commons Atribuição Não Comercia Compartiha Igua 4.0 Internaciona (CC BY-NC-SA 4.0)
3 Ordenamento do Espaço Marítimo Naciona Vasco Becker-Weinberg CEDIS, Facudade de Direito, Universidade Nova de Lisboa Ano 2016
4 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Vasco Becker-Weinberg, Ordenamento e Gestão do Espaço Marítimo Naciona: Enquadramento e Legisação (Quid Juris: 2016)
5 CAPÍTULO 1 Enquadramento do ordenamento e gestão do espaço marítimo Pág.5 CAPÍTULO 2 O sistema do ordenamento e gestão do espaço marítimo naciona Pág.24
6 CAPÍTULO 1 ENQUADRAMENTO DO ORDENAMENTO E GESTÃO DO ESPAÇO MARÍTIMO
7 ENQUADRAMENTO Objetivos: Noções essenciais sobre o ordenamento e gestão do espaço marítimo naciona (EMN) Enquadramento internaciona e europeu Introdução ao novo regime jurídico português 6
8 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Ordenamento: Instrumento para atingir os objetivos da Diretiva Quadro «Estratégia Marinha» (DQEM ) - obter/manter um bom estado ambienta no meio marinho até 2020, entre outros - através de uma abordagem ecossistémica à gestão das atividades humanas 7
9 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Regime jurídico naciona: Lei n.º 17/2014, de 10 de abri Decreto-Lei n.º 38/2015, de 12 de março O processo egisativo 8
10 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Ordenamento: Tarefa fundamenta do Estado [art. 9.º e), 165(1) z) CRP] um processo através do qua as autoridades competentes dos Estados-Membros anaisam e organizam as atividades humanas nas zonas marinhas para acançar objetivos ecoógicos, económicos e sociais (Diretiva 2014/89/UE) Gestão: Reforço do vetor utiização 9
11 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Proteção e preservação do meio ambiente marinho Reconhecimento jurídico internaciona, europeu e naciona Bom estado ambienta (DQEM) [Diretiva 2008/56/CE de 17 de junho de 2008 (Diretiva Quadro «Estratégia Marinha»; transposta peo Decreto-Lei n.º 108/2010, de 13 de outubro)] A necessidade de ordenamento do espaço marítimo... 10
12 A NECESSIDADE DE ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO Interconetividade e tridimensionaidade do espaço marítimo Convenção das Nações Unidas Sobre o Direito do Mar (CNUDM): os probemas do espaço marítimo estão estritamente interreacionados e devem ser considerados no seu conjunto UNESCO: governação integra, paneamento que permita o desenvovimento sustentáve, no espaço e no tempo, de usos e atividades 11
13 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Espaço marítimo (naciona) [Lei 34/2006, de 28 de juho] Linhas de base [Decreto-Lei 495/85, de 29 de novembro] Ordenamento e gestão do EMN na Zona Económica Excusiva (ZEE) e na pendência do processo de extensão da pataforma continenta a) O regime da Área (Parte XI CNUDM) b) O títuo ega dos Estados costeiros para aém das 200 mihas náuticas (mn) Direitos e iberdades de outros Estados no EMN (navegação e de sobrevoo, cabos e ductos submarinos, investigação científica marinha, ihas artificiais no ato mar) 12
14 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia: Poítica Marítima Integrada (PMI) a) Apoiar a utiização sustentáve dos mares e dos oceanos e eaborar processos de decisão coordenados, coerentes e transparentes para as poíticas setoriais da União Europeia, tendo em vista o bom estado ambienta b) Reconhecimento da interigação das questões igadas ao mar e tratamento como um todo c) Necessidade de um paneamento coordenado das atividades e de uma gestão estratégica 13
15 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia: DQEM Diretiva 2008/56/CE de 17 de junho de 2008: medidas que visem o bom estado ambienta do meio marinho até 2020 a) Adotar estratégias marinhas que apiquem uma abordagem ecossistémica à gestão das atividades humanas (considerar os efeitos de cada ação nos diferentes componentes de um ecossistema) b) Assegurar que a pressão coetiva de atividades seja mantida a níveis compatíveis com a consecução de um bom estado ambienta e a capacidade de resposta dos ecossistemas marinhos 14
16 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia: DQEM (cont.) c) Permitir a utiização sustentáve dos bens e serviços marinhos peas gerações presentes e futuras (responsabiidade intergeraciona) d) Coerência entre as preocupações ambientais e as diversas poíticas, acordos e medidas egisativas com impacte no meio marinho, e a integração dessas preocupações nessas poíticas, acordos e medidas 15
17 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia (cont.): criação de um quadro jurídico eficaz de compatibiização entre usos ou atividades concorrentes, contribuindo para um mehor e maior aproveitamento económico do meio marinho, permitindo a coordenação das ações das autoridades púbicas e da iniciativa privada e minimizando os impactos das atividades humanas no meio marinho, rumo à sustentabiidade. Comunicação da Comissão Europeia,
18 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia (cont.): a) Obrigatoriedade do regime b) Estruturas de coordenação c) Prevenir a dupicação e substituir sobreposições e redundâncias d) Desmateriaização dos procedimentos e) Bacão Único (one-stop-shop) 17
19 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia (cont.): Diretiva 2014/89/UE, 23 juho 2014, estabeece um quadro para o ordenamento do espaço marítimo Visa promover: a) Crescimento sustentáve das economias marítimas b) Desenvovimento sustentáve das zonas marinhas c) Utiização sustentáve dos recursos marinhos 18
20 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia (cont.): Diretiva 2014/89/UE a) Ordenamento através de panos b) Processo de decisão coerente, transparente, sustentáve, fundamentado c) Obrigações tendentes a estabeecer um processo de ordenamento marítimo, conducente a um pano ou panos de ordenamento do espaço marítimo d) Considerar as interações terra-mar e promover a cooperação entre os Estados-Membros 19
21 NOÇÕES FUNDAMENTAIS União Europeia (cont.): Diretiva 2014/89/UE Requisitos do ordenamento a) Ter em conta as interações terra-mar, os aspetos ambientais, económicos e sociais, de segurança b) Promover a coerência entre o ordenamento e o pano ou panos correspondentes e outros processos c) Garantir a participação das partes interessadas d) Organizar a utiização dos mehores dados disponíveis e) Garantir uma cooperação transnaciona eficaz f) Promover a cooperação com os países terceiros 20
22 O ESPAÇO MARÍTIMO NACIONAL União Europeia (cont.): Competências reativamente aos Estados-Membros a) Competência partihada em coesão territoria e ambiente, mas... b) Não atera os direitos de jurisdição e de soberania dos Estados-Membros sobre os espaços marítimos, assim como na eaboração, aprovação e impementação dos panos e atribuição de direitos de utiização privativa c) A União Europeia estabeeceu um quadro reativo ao ordenamento do espaço marítimo 21
23 NOÇÕES FUNDAMENTAIS Estratégia Naciona para o Mar : criação de um quadro jurídico eficaz de compatibiização entre usos ou atividades concorrentes, contribuindo para um mehor e maior aproveitamento económico do meio marinho, permitindo a coordenação das ações das autoridades púbicas e da iniciativa privada e minimizando os impactos das atividades humanas no meio marinho, rumo à sustentabiidade. Participação do setor púbico e privado 22
24 LBOGEM Estabeece as Bases da Poítica de Ordenamento e de Gestão do Espaço Marítimo Naciona (LBOGEM) Destaque do vetor utiização, exceto... Competências jurídico-constitucionais e a tituaridade do domínio púbico marítimo (Lei n.º 54/2005, de 15 de novembro) Conformidade com a CNUDM e a apicação à ZEE Pubicada antes da Diretiva 2014/89/UE Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro (Lei da Água) e Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio 23
25 CAPÍTULO 2 O SISTEMA DO ORDENAMENTO E GESTÃO DO ESPAÇO MARÍTIMO NACIONAL
26 SISTEMA DE ORDENAMENTO Objetivos: Conhecimento do sistema de ordenamento a) Os instrumentos de ordenamento b) Os títuos de utiização privativa 25
27 SISTEMA DE ORDENAMENTO O regime jurídico de ordenamento e gestão do EMN Utiização privativa para fins aquícoas Competências jurídico-constitucionais e a tituaridade do domínio púbico marítimo Conformidade com a CNUDM e a apicação à ZEE Apicação da Lei n.º 58/2005, de 29 de dezembro (Lei da Água) e do Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio 26
28 SISTEMA DE ORDENAMENTO Reação com outros regimes: a) Não atera o regime da conservação da natureza ou do ambiente b) Não é apicáve a áreas de jurisdição portuária, exceto... c) Lei dos Soos (articuação mar-terra): compatibiização e hierarquia d) Lei de Bases dos Recursos Geoógicos e) Reguamento dos trabahos arqueoógicos f) Regime jurídico da cassificação e gestão de Áreas Marinhas Protegidas (AMP) Pano de Ordenamento do Espaço Marítimo (POEM) 27
29 SISTEMA DE ORDENAMENTO Reação com outros regimes: a) Instrumentos estratégicos de poítica de ordenamento e de gestão (e.g. ENM) b) Pano de situação c) Pano de afetação 28
30 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Objetivos: a) Executar os instrumentos estratégicos b) Promover a exporação económica sustentáve, raciona e eficiente dos recursos marinhos e dos serviços dos ecossistemas c) Ordenar usos e atividades d) Prevenir ou minimizar eventuais confitos e) Garantir a segurança jurídica e a transparência dos procedimentos f) Assegurar a utiização da informação disponíve sobre o espaço marítimo naciona Os instrumentos do ordenamento vincuam as entidades púbicas e privadas 29
31 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Direitos de todos os interessados: a) Direito à informação sobre a eaboração, aprovação, acompanhamento e avaiação dos instrumentos de ordenamento b) Direito de participação na eaboração, aprovação, revisão e avaiação dos instrumentos de ordenamento 30
32 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Noções gerais: a) Articuação e compatibiização com programas e panos territoriais, sempre que incidam sobre a mesma área ou áreas que necessitem de uma coordenação integrada do ordenamento, devendo ser dada prioridade às souções que determinem uma utiização sustentáve do espaço b) Compatibiização com os panos eaborados no âmbito da Lei da Água (e.g. panos de gestão de região hidrográfica) c) Cooperação e coordenação transfronteiriça 31
33 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO 32
34 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: a) Representa e identifica a distribuição espacia e tempora dos usos e das atividades existentes e potenciais b) Usos ou atividades existentes, aquees que estão a ser desenvovidos ao abrigo de um títuo de utiização privativa c) Usos ou atividades potenciais, aquees que foram identificados como passíveis de serem desenvovidos 33
35 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: conteúdo materia a) Identificação e distribuição espacia e tempora dos usos ou atividades existentes e potenciais b) Articuação com programas e panos territoriais c) Fundamentos estratégicos, egais, técnicos e científicos d) Áreas de conservação da natureza, etc. e) Identificação de estruturas e infraestruturas, defesa naciona, segurança interna, proteção civi f) Património cutura g) Canais de navegação e esquemas de separação de tráfego, etc. 34
36 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: conteúdo documenta a) Representação geo-espacia do ordenamento que estabeece a distribuição espacia e tempora dos vaores, dos usos e das atividades existentes e potenciais b) Normas de execução que identificam as restrições de utiidade púbica, os regimes de savaguarda e de proteção dos recursos naturais e cuturais e as boas práticas a observar c) Reatório de caracterização da área ou voume de incidência d) Reatório e decaração ambienta 35
37 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: competência a) Eaboração depende de despacho do membro do Governo responsáve pea área do mar b) Podem eaborar o pano de situação I. Até às 200mn o Governo ou as Regiões Autónomas (RAs) II. III. Para aém das 200mn, só o Governo com audição das Ras Aprovação por resoução do Conseho de Ministros [Identificação dos programas e panos territoriais que são revogados ou aterados] 36
38 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: comissão consutiva a) Apoiar e acompanhar o desenvovimento dos trabahos de eaboração do pano de situação b) Assegurar eficácia e promover uma adequada concertação de interesses c) Acesso a toda a informação sobre o pano d) Emite parecer não vincuativo I. Avaiação sobre adequação e suficiência do conteúdo II. III. Conformidade do projeto com os objetivos dos instrumentos de ordenamento Compatibiidade com programas e panos territoriais IV. Recomendações 37
39 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Pano de situação: discussão púbica a) Após o trabaho da comissão consutiva, há um período de discussão púbica b) No mínimo, 30 dias c) Dever de considerar os contributos d) Obrigação de resposta fundamentada aos contributos que invoquem: I. Incompatibiidade e desconformidade com panos, programas e projetos II. III. Desconformidade ega ou reguamentar Lesão de direitos e) Divugação dos resutados do período de discussão púbica 38
40 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Panos de afetação: noção Afetação de áreas e/ou voumes a usos e atividades não identificados no pano de situação Os panos de afetação quando aprovados ficam integrados no pano de situação, o qua é aterado automaticamente 39
41 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Panos de afetação: conteúdo materia a) Identificação e distribuição espacia e tempora dos usos ou atividades a desenvover b) Descrição dos usos e das atividades a desenvover c) Medidas de articuação com programas e panos territoriais que incidam sobre a mesma área ou voume d) Fundamentos egais, técnicos e científicos 40
42 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Panos de afetação: conteúdo documenta a) Representação geo-espacia do ordenamento com a identificação da distribuição espacia e tempora dos usos e das atividades a desenvover b) Normas de execução que identificam as restrições de utiidade púbica, os regime de savaguarda e de proteção dos recursos naturais e cuturais e as boas práticas a observar c) Reatório de caracterização da área ou voume de incidência 41
43 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Eaboração e aprovação dos panos de afetação: a) Iniciativa púbica: I. Despacho do Governo (até e para aém das 200mn) II. III. RAs (até 200mn), eaboram proposta de despacho para o Governo Comissão consutiva, participação, articuação mar-terra b) Iniciativa dos interessados c) Aprovação por resoução do Conseho de Ministros 42
44 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Eaboração e aprovação dos panos de afetação: iniciativa dos interessados a) Proposta de contrato para ordenamento submetida ao Governo I. Objetivos e fundamentação para a sua eaboração II. III. Representação geo-espacia com identificação da distribuição espacia e tempora dos usos e das atividades a desenvover O contrato não prejudica os poderes púbicos b) Aprovação do pano dá ugar ao títuo de utiização privativa e assim à ateração do pano de situação 43
45 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Eaboração e aprovação dos panos de afetação: iniciativa dos interessados a) Anáise da proposta de contrato para ordenamento submetida ao Governo I. Consuta de outros ministérios (atividade) e RAs, CM II. III. O Governo pode chamar ao Estado a eaboração na fase de apreciação e após a consuta púbica Indeferimento iminar b) Despacho de aprovação da proposta e consuta púbica c) Eaboração do pano de afetação peo interessado com conteúdo documenta e discussão púbica d) Articuação mar-terra 44
46 INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO Dinâmica do pano de situação: a) Correções materiais b) Ateração (aprovação de pano de afetação, emissão ou cessação de títuos, ateração de condições ambientais, de segurança marítima, de perspetivas de desenvovimento económico e socia, ateração egisativa, aprovação de AMP nas RAs) c) Revisão (adequação às condições económicas, sociais, cuturais e ambientais que determinaram a sua eaboração, em resutado da suspensão) d) Suspensão (exceciona, em causa interesses púbicos, imitações) e) Invaidade (articuação mar-terra) 45
47 TÍTULOS DE UTILIZAÇÃO PRIVADA 46
48 UTILIZAÇÃO DO EMN Utiização comum: uso e fruição comum (e.g. azer) Utiização privativa: reserva de uma área ou voume para um aproveitamento do meio ou dos recursos marinhos ou serviços dos ecossistemas superior ao obtido por u.c. e que resute em vantagem para o interesse púbico Outras utiizações: não abrangidas e sujeitas a outros regimes internacionais (e.g. Parte XIII CNUDM) 47
49 TÍTULOS DE UTILIZAÇÃO PRIVADA Tipos: a) Concessão (uso proongado superior a 12 meses, até 50 anos) b) Licença (uso temporário inferior a 12 meses e uso intermitente ou sazona em períodos de um ano civi, até 25 anos) c) Autorização (projetos-piotos e de investigação sem caráter comercia, até 10 anos) Previsibiidade de um uso no pano de situação Possíve dispensa da atribuição de títuo para atividades de investigação não previstas na Parte XIII da CNUDM 48
50 TÍTULOS DE UTILIZAÇÃO PRIVADA Obrigações gerais dos tituares: a) Dever de utiização efetiva e assegurar, a todo o tempo, a adoção das medidas necessárias para a obtenção e manutenção do bom estado ambienta do meio marinho e do bom estado das águas costeiras e de transição b) Dever de reconstituição das condições físico-químicas ateradas e que não se traduzam de um benefício para o meio marinho 49
51 TÍTULOS DE UTILIZAÇÃO PRIVADA Entidade competente pea atribuição do títuo de utiização privativa: a) DGRM b) RAs (até 200mn e consuta DGRM) Procedimento a pedido do interessado: saneamento e apreciação iminar, consuta a entidades púbicas ref. Anexo II, apreciação, deferimento tácito, procedimento concursa, articuação (DGEG), suspensão do p.i.p. Procedimento de iniciativa governamenta: concurso púbico 50
52 REGIME ECONÓMICO E FINANCEIRO Taxa de utiização privativa (TUEM): a) Compensar o beneficio da utiização, o custo ambienta e os custos administrativos (e.g. segurança, fiscaização) b) Todas as utiizações, exceto recursos geoógicos e energéticos, autorizações Componentes: A. Ocupação B. Impacte no ambiente C. Segurança e serviços marítimos Taxa de recursos hídricos: aquacutura fora do EMN, e no EMN só parte das suas componentes (A. e E.) 51
53 BALCÃO ÚNICO ELETRÓNICO Entrega de requerimentos e comunicações Consuta do estado dos procedimentos Entrega de eementos, comunicações e notificações Liquidação e notificação para pagamento do DUC Gestão e contagem dos prazos Condicionamentos egais e reguamentares das atividades económicas (offshore) Indisponibiidade do bacão único eetrónico 52
54 P R O M O T O R E P A R C E I R O S E N T I D A D E S P A R T I C I P A N T E S 53
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