ORDENAMENTO DOS ESPAÇOS MARÍTIMOS:

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1 ORDENAMENTO DOS ESPAÇOS : ALGUMAS REFLEXÕES SINÓTICAS Nuno Antunes Índice Enquadramento Jurídico Ordenamento dos Espaços Marítimos Instrumentos de Ordenamento Títulos de Utilização Privativa Regime Económico e Financeiro Oportunidades e Desafios 1

2 Enquadramento Jurídico Ordenamento e Gestão dos Espaços Marítimos (OEM) Lei 17/2014, 10 de abril (Lei de Bases) Decreto-Lei 38/2015, 12 de março Outros diplomas relevantes Código do Procedimento Administrativo (novo)(cpa) Código dos Contratos Públicos (CCP) Lei da Água Lei da Titularidade dos Recursos Hídricos Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) Conceito de Espaços Marítimos Mar Territorial Zona Económica Exclusiva Plataforma Continental (aquém e além das 200 M) Sobreposições Lei da Água águas costeiras RJIGT Planos de Ordenamento da Orla Costeira faixa marítima de proteção até à batimétrica dos 30m 2

3 Caraterização do OEM Bens do domínio público marítimo (aproveitamento efetivo) Planeamento zonal da utilização dos espaços marítimos Proteção do ambiente marinho e dos seus recursos Efetivação da abordagem ecossistémica Gestão integrada, transdisciplinar e adaptativa Objetivos económicos e sociais de longo prazo Otimização de objetivos e usos concorrentes Diferenciação face ao ordenamento do espaço terrestre 3

4 Regime Jurídico dos Instrumentos de OEM (RJOEM) Elaboração, aprovação, alteração, revisão e suspensão Articulação e compatibilização com o ordenamento terrestre Direito à informação e à participação Avaliação ambiental Concertação setorial Conflitos de usos e atividades Relocalização Utilização dos Espaços marítimos: comum privativa Regime económico e financeiro Avaliação e reporte do estado do OEM 4

5 Instrumentos de Ordenamento Plano de Situação Representa e identifica a distribuição espacial e temporal dos usos e das atividades existentes e potenciais, e identifica os valores naturais e culturais com relevância estratégica para a sustentabilidade ambiental e a solidariedade intergeracional Plano de Afetação Procede à afetação de áreas e ou volumes do espaço marítimo nacional a usos e atividades não identificados no plano de situação Assim que aprovado fica integrado no plano de situação relevante, o qual é automaticamente alterado Aprovação dos Instrumentos de OEM Resolução do Conselho de Ministros Instrumentos de Ordenamento Objetivos dos instrumentos de OEM Desenvolvimento estratégico: Estratégia Nacional para o Mar Exploração económica sustentável, racional e eficiente de recursos marinhos e serviços de ecossistemas Assegurar a proteção, preservação e recuperação do meio marinho Ordenar usos e atividades de forma sustentável Dirimir conflitos entre usos e atividades Garantir a segurança jurídica e a transparência de procedimentos 5

6 Títulos de Utilização Privativa Concessão Uso ininterrupto de área/volume por período superior a 12 meses Contratualização dos termos e condições Duração máxima: 50 anos Licença Uso temporário (inferior a 12 meses), ou intermitente / sazonal (um ou mais períodos descontínuos num ano civil) de área/volume Duração máxima: 25 anos Autorização Investigação científica e projetos-piloto (novos usos ou tecnologias) Duração máxima: 10 anos Títulos de Utilização Privativa Caraterização Obrigação de utilização efetiva pelo titular Obrigação de reconstituição das condições do meio ambiente Sujeição a taxa de utilização privativa (exceção das autorizações) Transmissão permitida, sujeita a informação ao Estado Construções na propriedade do titular, com proibição de alienação ou oneração sem autorização do Estado Sujeição à prestação de caução para garantia de manutenção das condições do meio marinho Seguro de responsabilidade civil obrigatório Previsão de alteração, renúncia e extinção de direitos 6

7 Regime Económico e Financeiro Taxa de Utilização do Espaço Marítimo (TUEM) Compensação de (a) benefício da utilização, (b) custo ambiental, e (c) custos administrativos Base tributável: (A) área/volume ocupado, (B) suscetibilidade de impacte ambiental, (C) segurança e serviços marítimos Aplicável a (i) concessões (exceto as relativas a recursos geológicos e energéticos) e (ii) licenças Aplicação de componentes da Taxa de Recursos Hídricos se ocorrer (i) captação de água ou (ii) descargas com impacte significativo Componentes da TUEM por portaria (Finanças e Mar) Não reconhecimento de isenções para além das previstas na lei Oportunidades? Desafios? 7

8 Oportunidades e Desafios Oportunidades (exemplos) Novo paradigma de utilização eficiente e efetiva do espaço marítimo Celeridade procedimental Desmaterialização por tramitação no balcão único eletrónico Aceitação tácita, não impedindo o prosseguimento dos trâmites, em caso de silêncio de entidades públicas (novo CPA) Proposta de contrato para ordenamento : interessado-investidor pode ter iniciativa na elaboração de plano de afetação, sem aguardar elaboração por iniciativa pública, culminando na atribuição do título Contratualização de direitos de utilização Prazos dos direitos compatíveis com recuperação do investimento Oportunidades e Desafios Desafios (exemplos) Articulação e compatibilização com outros instrumentos de gestão territorial e de recursos hídricos Elaboração privada de planos de afetação Possibilidade de descargas de efluentes com impacte significativo no ambiente marinho Praxis dos stakeholders na implementação do RJOEM Meios disponíveis para monitorização e fiscalização Enquadramento com outra legislação potencialmente relevante 8

9 Um dos Desafios para o Investidor Extinção antecipada da concessão Fundamento: (i) causas naturais que coloquem em risco a segurança de pessoas e bens ou ambiente, ou (ii) necessidade de manter o bom estado ambiental do meio marinho Legislador excluiu a solução da Lei da Água (caso de investimento em instalações fixas, no pressuposto de duração mínima de utilização, leva ao ressarcimento do valor investido, na parte não amortizada, em função da duração prevista e não concretizada) Hipóteses: (1) solução semelhante à da Lei da Água, (2) sem lugar a qualquer ressarcimento; (3) indemnização nos termos gerais Relevância do CCP? Possibilidade de contratualização? Obrigado Nuno Antunes Nuno.Antunes@mirandalawfirm.com 9

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