Principais alterações Lei n.º 60/2007 REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO
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- Matheus Henrique Barateiro Câmara
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1 REGIME JURÍDICO DA URBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO FISCALIZAÇÃO MUNICIPAL ISABEL GARCIA CCDR-LVT NOVEMBRO DE 2011 D.L. n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, alterada pelo D.L. n.º 26/2010, de 30 de Março, alterado por apreciação parlamentar pela Lei n.º 28/2010, de 2 de Setembro Regulamentação Portaria n.º 216-A/2008, de 3 de Março funcionamento do sistema informático Portaria n.º 216-B/2008, de 3 de Março áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização colectiva, infraestruturas viárias e equipamentos Portaria n.º 216-C/2008, de 3 de Março publicidade das operações urbanísticas - avisos Portaria n.º 216-D/2008, de 3 de Março modelos alvarás Portaria n.º 216-E/2008, de 3 de Março pedidos de alvará - elementos Portaria n.º 216-F/2008, de 3 de Março publicidade alvarás avisos Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março elementos instrutórios dos pedidos de realização de operações urbanísticas Portaria n.º 349/2008, de 5 de Maio procedimento de decisão das entidades da administração central Art.º 13.º-A Principais alterações Lei n.º 60/2007 Introduziu uma vasta simplificação administrativa; Nova delimitação do âmbito de aplicação dos diversos procedimentos de controle prévio; Utilização de sistemas electrónicos para a desmaterialização dos processos ; Promoção de consultas por via electrónica; Figura do gestor do procedimento; As consultas a entidades da Administração Central em razão da localização, única entidade coordenadora CCDR territorialmente competente decisão global e vinculativa de toda a administração central; Principais alterações D.L. n.º 26/2010 Comunicação prévia alargamento do leque de operações urbanísticas Art.º 4.º, n.º 4; Isenções Alargamento Ex:obras de conservação Eliminação da sujeição a procedimento de licença das operações urbanísticas realizadas nas áreas sujeitas às servidões administrativas ou restrições de utilidade pública elencadas na alínea e) do n.º4 do art.º 4.º 1
2 Isenção de controle prévio da instalação de painéis solares fotovoltaicos e de geradores eólicos bem como de colectores solares térmicos (dentro dos limites definidos); Regime excepcional de extensão de prazos Art.º 3.º do D.L. n.º 26/2010 carácter transitório Na comunicação prévia clarifica-se a possibilidade de o presidente da C.M. delegar a competência para a rejeição nos vereadores e de subdelegação nos dirigentes dos serviços municipais art.º 36.º, n.º1; Na autorização de utilização o efeito da falta de determinação da vistoria passa a ser semelhante ao previsto para a realização de vistoria art.º 64.º, n.º3; A titularidade dos alvarás de utilização dos imóveis transferese automaticamente com a transferência da propriedade art.º 77.º, n.º8; ÂMBITO Operações urbanísticas Art.º 2.º, alínea j) urbanização edificação utilização dos edifícios utilização dos solos para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água. Procedimentos de controle prévio Gerais Licença Comunicação prévia regra geral Autorização Procedimentos especiais Licença Art.º 4.º, n.º2 Operações de loteamento Obras de urbanização em área não abrangida por operação de loteamento Trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento Obras de construção, alteração ou de ampliação em área não abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor (als. c) d) e f) do n.º1 do art.º 91.º do RJIGT) Obras de reconstrução, ampliação, alteração, conservação ou demolição de imóveis classificados ou em vias de classificação Obras de reconstrução, ampliação, alteração conservação ou demolição de imóveis integrados em conjuntos classificados ou em vias de classificação Obras de construção, reconstrução, ampliação alteração exterior, ou demolição de imóveis situados em zonas de protecção de imóveis classificados ou em vias de classificação Obras de reconstrução sem preservação de fachada; Obras de demolição de edificações que não se encontrem previstas em licença de obras de reconstrução Comunicação prévia Art.º 4.º, n.º4 Obras de reconstrução com preservação de fachadas Obras de urbanização em área abrangida por operação de loteamento; Trabalhos de remodelação de terrenos em área abrangida por operação de loteamento Obras de construção, alteração ou de ampliação em área abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor (als. c) d) e f) do n.º1 do art.º 91.º do RJIGT) Obras de construção, alteração ou de ampliação em zona urbana consolidada Obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração - áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública Edificação de piscinas associadas a edificação principal Alterações à utilização dos edifícios que envolvam a realização de obras não isentas de controle prévio ou que careçam da realização de consultas externas Demais operações urbanísticas não isentas de controle prévio 2
3 Autorização art.º 4.º, n.º5 Isenção de controle prévio Utilização dos edifícios e suas fracções Alteração de utilização Isenções objectivas Art.º 6.º e 6.º-A Isenções subjectivas Art.º 7.º Art.º6.º Obras de conservação, Obras de alteração no interior dos edifícios ou suas fracções, que não impliquem modificações na estrutura de estabilidade, das cérceas, da forma das fachadas e da forma dos telhados ou coberturas Obras de escassa relevância urbanística Destaques (n.º4 e 5) Operações urbanísticas promovidas pela Administração Pública - Art.º 7.º isentas de licença / isentas de controle prévio Não significa isenção de qualquer tipo de procedimento autorização da tutela e prévio parecer da C.M. (parecer obrigatório mas não vinculativo) Discussão pública - loteamentos e obras de urbanização promovidas pela autarquias, suas associações ou pelo Estado em área não abrangida por PU ou PP Sujeição a termos de responsabilidade, publicidade (alínea c) do n.º da Portaria n.º 216-A/2008 e alínea f) do n.º1 da Portaria n.º 216-F/2008) Regras Gerais de Tramitação Art.º 9.º a 13.º B Termos de responsabilidade Art.º 10.º Requerimento e Comunicação Art.º 9.º Lei n.º 31/2009, de 3 de Junho Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro Legitimidade Elementos instrutórios Indicação do tipo e localização da operação urbanística 3
4 Saneamento e apreciação preliminar art.º 11.º Publicidade do pedido art.º 12.º Aviso Consultas arts. 13.º, 13.º-A e 13.º-B Títulos dos actos de controle prévio Licença Alvará Comunicação prévia recibo + recibo de admissão Autorização - Alvará Validade e eficácia dos actos Validade Conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis à data da sua prática sem prejuízo do art.º 60.º - edificações existentes Caducidade falta de impulso processual falta de pagamento das taxas Sanção Nulidade Art.º 68.º Participação, acção administrativa especial e declaração de nulidade Art.º 69.º incumprimento de prazos Não inicio das obras Suspensão das obras Abandono Não conclusão 4
5 Renovação art.º 72.º - tempus regit actum Fiscalização Art.º 93 RJUE Revogação art.º 73.º Art.º 140.º e 141.º do CPA Revogabilidade limitada actos constitutivos de direitos A realização de quaisquer operações urbanísticas está sujeita a fiscalização administrativa Destina-se a assegurar a conformidade daquelas operações com as disposições legais e regulamentares aplicáveis e a prevenir os perigos que da sua realização possam resultar para a saúde e segurança das pessoas. Requerente/apresentante Deveres De publicidade publicitação do pedido, do alvará De Identificação do director da obra De comunicação do início dos trabalhos De urbanização dever de realização das obras de urbanização De realização das operações urbanísticas em conformidade com o projecto Colocação de um livro de obra De limpeza da área e reparação de estragos De solicitar o averbamento de substituição do interessado, do responsável por qualquer dos projectos, do director de obra ou do director de fiscalização de obra, do titular do alvará de construção ou do título de registo emitido pelo InCI, bem como do titular do alvará de licença ou do titular da admissão de comunicação prévia Dever de conservação Proibição de deterioração Ónus Prestação de caução para boa execução das obras de urbanização condição de emissão do alvará Cedências Pagamento das taxas emissão de alvará de licença, admissão da comunicação prévia, pela realização e manutenção 5
6 Comportamentos a adoptar visando obstar à verificação da caducidade Deveres de terceiros Termo de responsabilidade não prestação de falsas declarações Instrução do pedido art.º 10.º Consulta e entidades externas art.º 13.º Projectos de especialidades art.º 20.º Autorização de utilização art.º 63.º Livro de obra Vistorias natureza avaliativa Contra-ordenações Inspecções natureza verificativa Medidas de tutela da legalidade urbanística Embargo Trabalhos de correcção ou alteração Demolição Posse administrativa Embargo Art.º 102.º Suspensão imediata, total ou parcial, dos trabalhos de execução da obra Suspensão da eficácia da respectiva licença ou da admissão da comunicação prévia, e nas obras de urbanização da licença ou comunicação prévia do loteamento urbano a que respeitam Demolição da obra e reposição do terreno Art.º 106.º Pode ser evitada se: Obra susceptível de ser licenciada ou objecto de comunicação prévia ou; For possível assegurar a sua conformidade com as disposições legais e regulamentares que lhe são aplicáveis mediante a realização de trabalhos de correcção ou de alteração 6
7 Garantias dos particulares Direito à informação Intimação judicial para a prática de acto legalmente devido Impugnação administrativa Acção administrativa especial 7
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