MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO"

Transcrição

1 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3297 MINISTÉRIO DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Decreto-Lei n. o 177/2001 de 4 de Junho O Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro, introduziu uma alteração substancial no regime jurídico do licenciamento municipal das operações de loteamento, das obras de urbanização e das obras particulares, reunindo num só diploma o regime jurídico destas operações urbanísticas. Atentas as circunstâncias que motivaram a suspensão da eficácia daquele diploma, por força da Lei n. o 13/2000, de 20 de Julho, e beneficiando da reflexão que o novo regime entretanto suscitou, considera-se aconselhável proceder a algumas alterações pontuais no Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro, sem contudo afectar a estrutura e as opções de fundo que caracterizam aquele diploma, cujas virtualidades se reafirmam. Para além da reprodução de algumas disposições agora ao abrigo de nova autorização legislativa, e da introdução de alguns ajustamentos de redacção, incluindo a correcção de certas imprecisões formais, designadamente em matéria de remissões, consagram-se algumas alterações que merecem especial referência. Em primeiro lugar, sem pôr em causa o regime procedimental simplificado de autorização administrativa, considera-se necessário garantir que o mesmo tenha lugar ao abrigo de instrumentos de gestão territorial cujo conteúdo apresente suficiente grau de concretização e nos casos em que é efectivamente possível dispensar a intervenção de entidades exteriores ao município. Por outro lado, a propósito das causas de indeferimento do pedido de autorização, estabelece-se que o projecto de arquitectura, não sendo objecto de decisão autónoma, é apreciado em simultâneo com os projectos das especialidades em sede de decisão final. Em segundo lugar, clarificam-se as condições em que é possível a dispensa de prévia discussão pública das operações de loteamento e permite-se a fixação de prazo para a mesma inferior ao que vigora no procedimento relativo aos instrumentos de gestão territorial. Em terceiro lugar, introduzem-se aperfeiçoamentos diversos no regime respeitante ao indeferimento do pedido de licenciamento e de autorização, bem como no atinente ao desvalor dos actos administrativos contrários à lei. Em quarto lugar, estabelece-se, também, a obrigação de o alvará de licença ou autorização de operação de loteamento especificar os fogos destinados a habitação a custos controlados, quando previstos, designadamente em execução de instrumento de gestão territorial. Finalmente, destaca-se o facto de se classificar como crime, de falsificação de documentos as falsas declarações ou informações prestadas no termo de responsabilidade pelos técnicos que substituam os directores técnicos da obra, os quais já se encontram sujeitos a idêntica responsabilidade criminal. Republica-se em anexo o Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro, com as correcções e alterações agora introduzidas. Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses e os órgãos de Governo próprio das Regiões Autónomas. Assim, no uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 1. o da Lei n. o 30-A/2000, de 20 de Dezembro, e nos termos da alínea b) don. o 1 do artigo 198. o da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1. o Os artigos 2. o,3. o,4. o,6. o,7. o,9. o, 10. o, 11. o, 12. o, 13. o, 16. o, 17. o, 19. o, 20. o, 21. o, 22. o, 23. o, 24. o, 27. o, 29. o, 30. o, 31. o, 33. o, 38. o, 39. o, 41. o, 42. o, 44. o, 45. o, 48. o, 51. o, 57. o, 58. o, 62. o, 64. o, 65. o, 68. o, 76. o, 77. o, 78. o, 81. o, 84. o, 85. o, 86. o, 90. o, 91. o, 97. o, 98. o, 99. o, 100. o, 102. o, 106. o, 109. o, 110. o, 119. o, 120. o, 123. o, 126. o, 128. o e 129. o do Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro, passam a ter a seguinte redacção: «Artigo 2. o... a).... b).... c).... d).... e).... f).... g).... h).... i).... j) Operações urbanísticas: as operações materiais de urbanização, de edificação ou de utilização do solo e das edificações nele implantadas para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água; l).... Artigo 3. o 1 No exercício do seu poder regulamentar próprio, os municípios aprovam regulamentos municipais de urbanização e ou de edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação das taxas que, nos termos da lei, sejam devidas pela realização de operações urbanísticas. Artigo 4. o 2 Estão sujeitas a licença administrativa: a) As operações de loteamento em área não abrangida por plano de pormenor ou abrangida por plano de pormenor que não contenha as menções constantes das alíneas a), c), d), e) ef) do n. o 1 do artigo 91. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro; b) As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento, bem como a criação ou remodelação de infra-estruturas que, não

2 3298 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 obstante se inserirem em área abrangida por operação de loteamento, estejam sujeitas a legislação específica que exija a intervenção de entidades exteriores ao município no procedimento de aprovação dos respectivos projectos de especialidades; c) As obras de construção, de ampliação ou de alteração em área não abrangida por operação de loteamento nem por plano de pormenor que contenha as menções referidas na alínea a), sem prejuízo do disposto na alínea b) don. o 1do artigo 6. o ; d).... e) Estão sujeitas a autorização administrativa: a) As operações de loteamento em área abrangida por plano de pormenor que contenha as menções referidas na parte final da alínea a) do número anterior; b) As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área abrangida por operação de loteamento e que não respeitem à criação ou remodelação de infra-estruturas sujeitas à legislação específica referida na parte final da alínea b) do número anterior; c) As obras de construção, de ampliação ou de alteração em área abrangida por operação de loteamento ou por plano de pormenor que contenha as menções referidas na parte final da alínea a) do número anterior, sem prejuízo do disposto na alínea b) do n. o 1 do artigo 6. o ; d).... e).... f).... g).... Artigo 6. o a).... b).... c) Os destaques referidos nos n. os 4e5. 4 Os actos que tenham por efeito o destaque de uma única parcela de prédio com descrição predial que se situe em perímetro urbano estão isentos de licença ou autorização, desde que cumpram, cumulativamente, as seguintes condições: a).... b) Artigo 7. o 3 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelas autarquias locais e suas associações em área não abrangida por plano director municipal devem ser previamente autorizadas pela assembleia municipal, depois de submetidas a parecer prévio vinculativo da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território, que deve pronunciar-se no prazo de 20 dias a contar da recepção do respectivo pedido. 4 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelo Estado devem ser previamente autorizadas pelo ministro da tutela e pelo Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, depois de ouvida a câmara municipal e a direcção regional do ambiente e do ordenamento do território, que devem pronunciar-se no prazo de 20 dias após a recepção do respectivo pedido. 5 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelas autarquias locais e suas associações ou pelo Estado, em área não abrangida por plano de urbanização ou plano de pormenor, são submetidas a discussão pública, nos termos estabelecidos no artigo 77. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro, com as necessárias adaptações, excepto no que se refere aos períodos de anúncio e duração da discussão pública que são, respectivamente, de8ede15dias Artigo 9. o 4 O pedido é acompanhado dos elementos instrutórios previstos em portaria aprovada pelos Ministros do Equipamento Social e do Ambiente e do Ordenamento do Território, para além dos documentos especialmente referidos no presente diploma Artigo 10. o 5 Nas situações previstas no artigo 60. o os técnicos autores dos projectos devem declarar quais as normas técnicas ou regulamentares em vigor que não foram observadas na elaboração dos mesmos, fundamentando as razões da sua não observância. Artigo 11. o

3 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Salvo no que respeita às consultas a que se refere o artigo 19. o, se a decisão final depender da decisão de uma questão que seja da competência de outro órgão administrativo ou dos tribunais, deve o presidente da câmara municipal suspender o procedimento até que o órgão ou o tribunal competente se pronunciem, notificando o requerente desse acto, sem prejuízo do disposto no n. o 2 do artigo 31. o do Código do Procedimento Administrativo Artigo 12. o O pedido de licenciamento ou autorização de operação urbanística deve ser publicitado pelo requerente sob forma de aviso, segundo modelo aprovado por portaria do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, a colocar no local de execução daquela de forma visível da via pública, no prazo de 15 dias a contar da apresentação do requerimento inicial. Artigo 13. o Nas áreas a abranger por novas regras urbanísticas constantes de plano municipal ou especial de ordenamento do território ou sua revisão, os procedimentos de informação prévia, de licenciamento ou de autorização ficam suspensos a partir da data fixada para o início do período de discussão pública e até à data da entrada em vigor daquele instrumento, aplicando-se o disposto no artigo 117. o do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial. Artigo 16. o 1 A câmara municipal delibera sobre o pedido de informação prévia no prazo de 20 dias ou, no caso previsto no n. o 2 do artigo 14. o, no prazo de 30 dias contados a partir: a).... b).... c) Os pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município são obrigatoriamente notificados ao requerente juntamente com a informação prévia aprovada pela câmara municipal, dela fazendo parte integrante. Artigo 17. o 2 Nos casos abrangidos pelo número anterior, é dispensada no procedimento de licenciamento a consulta às entidades exteriores ao município em matéria sobre a qual se tenham pronunciado no âmbito do pedido de informação prévia, desde que esta tenha sido favorável e o pedido de licenciamento com ela se conforme. 3 Quando a informação prévia favorável respeite a pedido formulado nos termos do n. o 2 do artigo 14. o e tenha carácter vinculativo nos termos do n. o 1 do presente artigo, é reduzido para metade o prazo para decisão sobre o pedido de licenciamento ou autorização. Artigo 19. o Considera-se haver concordância daquelas entidades com a pretensão formulada se os respectivos pareceres, autorizações ou aprovações não forem recebidos dentro do prazo fixado no número anterior, sem prejuízo do disposto em legislação específica Os pareceres das entidades exteriores ao município só têm carácter vinculativo quando tal resulte da lei, desde que se fundamentem em condicionalismos legais ou regulamentares e sejam recebidos dentro do prazo fixado no n. o 8, sem prejuízo do disposto em legislação específica. 12 O presidente da câmara municipal pode delegar nos vereadores ou nos dirigentes dos serviços municipais as competências previstas nos n. os 1e4. Artigo 20. o A falta de apresentação dos projectos das especialidades no prazo estabelecido no n. o 4, ou naquele que resultar da prorrogação concedida nos termos do n. o 5, implica a caducidade do acto que aprovou o projecto de arquitectura e o arquivamento oficioso do processo de licenciamento Artigo 21. o Apreciação dos projectos de loteamento, obras de urbanização e trabalhos de remodelação de terrenos A apreciação dos projectos de loteamento, de obras de urbanização e dos trabalhos de remodelação de terrenos pela câmara municipal incide sobre a sua conformidade com planos municipais de ordenamento do território, planos especiais de ordenamento do território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidões administrativas, restrições de utilidade pública e quaisquer outras normas legais ou regulamentares aplicáveis, bem como sobre o uso e a integração urbana e paisagística.

4 3300 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 Artigo 22. o 1 A aprovação pela câmara municipal do pedido de licenciamento de operação de loteamento é precedida de um período de discussão pública a efectuar nos termos do disposto no artigo 77. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 Mediante regulamento municipal podem ser dispensadas de discussão pública as operações de loteamento que não excedam nenhum dos seguintes limites: a) 4 ha; b) 100 fogos; c) 10% da população do aglomerado urbano em que se insere a pretensão. 3 A discussão pública é anunciada com uma antecedência mínima de 8 dias a contar da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município ou do termo do prazo para a sua emissão não podendo a sua duração ser inferior a 15 dias. 4 A discussão pública tem por objecto o projecto de loteamento, que deve ser acompanhado da informação técnica elaborada pelos serviços municipais, bem como dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município. 5 Os planos municipais de ordenamento do território podem sujeitar a prévia discussão pública o licenciamento de operações urbanísticas de significativa relevância urbanística. Artigo 23. o 2 O prazo previsto na alínea a) do número anterior conta-se, consoante os casos, a partir do termo do período de discussão pública ou, quando não haja lugar à sua realização, nos termos previstos no n. o 3. 5 Quando o pedido de licenciamento de obras de urbanização seja apresentado em simultâneo com o pedido de licenciamento de operação de loteamento, o prazo previsto na alínea b) don. o 1 conta-se a partir da deliberação que aprove o pedido de loteamento. 6 (Anterior n. o 5.) 7 (Anterior n. o 6.) Artigo 24. o 2 Quando o pedido de licenciamento tiver por objecto a realização das operações urbanísticas referidas nas alíneas a), b), c) ed)don. o 2 do artigo 4. o, o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento em: a).... b) Quando o pedido de licenciamento tiver por objecto a realização das operações urbanísticas referidas na alínea b) don. o 2 do artigo 4. o, o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento na desconformidade com as condições impostas no licenciamento ou autorização da operação de loteamento nos casos em que esta tenha precedido ou acompanhado o pedido. 4 (Anterior n. o 3.) 5 O pedido de licenciamento das obras referidas nas alíneas c) ed)don. o 2 do artigo 4. o deve ser indeferido na ausência de arruamentos ou de infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento. 6 (Anterior n. o 5.) Artigo 27. o 2 A alteração da licença da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos termos estabelecidos no n. o 3 do artigo 22. o, com as necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de todos os lotes constantes do alvará, sem prejuízo do disposto no artigo 48. o 3 A alteração da licença de operação de loteamento não pode ser aprovada se ocorrer oposição escrita dos proprietários da maioria dos lotes constantes do alvará, desde que nela se inclua a maioria dos proprietários abrangidos pela alteração As alterações à licença de loteamento que se traduzam na variação das áreas de implantação e de construção até 3%, desde que não impliquem aumento do número de fogos ou alteração de parâmetros urbanísticos constantes de plano municipal de ordenamento do território, são aprovadas por simples deliberação da câmara municipal, com dispensa de quaisquer outras formalidades, sem prejuízo das demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. 9 Exceptuam-se do disposto nos n. os 2 a 6 as alterações às condições da licença que se refiram ao prazo de conclusão das operações urbanísticas licenciadas ou ao montante da caução para garantia das obras de urbanização, que se regem pelos artigos 53. o, 54. o e 58. o Artigo 29. o Apreciação liminar 1 Sem prejuízo do disposto nos n. os 2 e 3 do artigo 11. o, o pedido de autorização é liminarmente rejeitado quando se verifique que a operação urbanística a que respeita não se integra na previsão do n. o 3do artigo 4. o, nem se encontra sujeita ao regime de autorização nos termos do regulamento municipal a que se refere o n. o 2 do artigo 6. o 2 (Anterior n. o 2 do artigo 30. o ) Artigo 30. o Decisão final 1 (Anterior n. o 1 do artigo 29. o ) 2 Sem prejuízo do disposto no n. o 3 do artigo 37. o, os prazos previstos no número anterior contam-se a partir da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o, com excepção do disposto nos números seguintes. 3 (Anterior n. o 3 do artigo 29. o ) 4 Quando o pedido de autorização de obras de urbanização seja apresentado em simultâneo com o pedido de autorização de operação de loteamento, o

5 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3301 prazo previsto na alínea b) don. o 1 conta-se a partir da deliberação que aprove o pedido de loteamento. Artigo 31. o 1 O pedido de autorização é indeferido nos casos previstos nas alíneas a) eb)don. o 1 do artigo 24. o, bem como quando se verifique a recusa das aprovações previstas no artigo 37. o 2 Quando o pedido de autorização tiver por objecto a realização das operações urbanísticas referidas nas alíneas a), b), c) oud)don. o 3 do artigo 4. o,o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento no disposto na alínea b)don. o 2 do artigo 24. o 3 Quando o pedido de autorização tiver por objecto a realização das obras referidas nas alíneas c) e d) don. o 3 do artigo 4. o, pode ainda ser indeferido nos seguintes casos: a) A obra seja manifestamente susceptível de afectar a estética das povoações, a sua adequada inserção no ambiente urbano ou a beleza das paisagens; b) Quando se verifique a ausência de arruamentos ou de infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento. 4 O disposto nos números anteriores é aplicável às operações previstas na alínea g)don. o 3 do artigo 4. o, com as necessárias adaptações. 5 Quando o pedido de autorização se referir às operações urbanísticas referidas na alínea b) don. o 3 do artigo 4. o, o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento na desconformidade com as condições impostas no licenciamento ou autorização da operação de loteamento nos casos em que esta tenha precedido ou acompanhado o pedido de autorização das obras de urbanização. 6 O pedido de autorização das operações referidas na alínea f) don. o 3 do artigo 4. o pode ainda ser objecto de indeferimento quando: a) Não respeite as condições constantes dos n. os 2 e 3 do artigo 62. o, consoante o caso; b) Constitua, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes. 7 Quando exista projecto de indeferimento com os fundamentos constantes do n. o 2 e da alínea b) do n. o 6 do presente artigo, é aplicável o disposto no artigo 25. o, com as necessárias adaptações. Artigo 33. o 2 A alteração da autorização da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos termos estabelecidos no n. o 3 do artigo 22. o, com as necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de todos os lotes constantes do alvará, sem prejuízo do disposto no artigo 48. o 3 A alteração da autorização de loteamento não pode ser licenciada se ocorrer oposição escrita dos proprietários da maioria dos lotes constantes do alvará, desde que nela se inclua a maioria dos proprietários abrangidos pela alteração. Artigo 38. o 1 Os empreendimentos turísticos estão sujeitos ao regime jurídico das operações de loteamento nos casos em que se pretenda efectuar a divisão jurídica do terreno em lotes. 2 Nas situações referidas no número anterior não é aplicável o disposto no artigo 41. o, podendo a operação de loteamento realizar-se em áreas em que o uso turístico seja compatível com o disposto nos instrumentos de gestão territorial válidos e eficazes. Artigo 39. o Sempre que as obras se situem em área que nos termos de plano de urbanização, plano de pormenor ou licença ou autorização de loteamento em vigor, esteja expressamente afecta ao uso proposto, é dispensada a autorização prévia de localização que, nos termos da lei, devesse ser emitida por parte de órgãos da administração central, sem prejuízo das demais autorizações ou aprovações exigidas por lei relativas a servidões administrativas ou restrições de utilidade pública. Artigo 41. o As operações de loteamento só podem realizar-se nas áreas situadas dentro do perímetro urbano e em terrenos já urbanizados ou cuja urbanização se encontre programada em plano municipal de ordenamento do território. Artigo 42. o Parecer da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território 1 O licenciamento de operação de loteamento que se realize em área não abrangida por qualquer plano municipal de ordenamento do território está sujeito a parecer prévio favorável da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território. 2 O parecer da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território destina-se a avaliar a operação de loteamento do ponto de vista do ordenamento do território e a verificar a sua articulação com os instrumentos de desenvolvimento territorial previstos na lei. 3 O parecer da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território caduca no prazo de dois anos, salvo se, dentro desse prazo, for licenciada a operação de loteamento. Artigo 44. o

6 3302 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de As parcelas de terrenos cedidas ao município integram-se automaticamente no domínio público municipal com a emissão de alvará. Artigo 45. o 3 Em alternativa ao exercício do direito referido no n. o 1 ou no caso do n. o 9, o cedente pode exigir ao município uma indemnização, a determinar nos termos estabelecidos no Código das Expropriações com referência ao fim a que se encontre afecta a parcela, calculada à data em que pudesse haver lugar à reversão O direito de reversão previsto no n. o 1 não pode ser exercido quando os fins das parcelas cedidas sejam alterados ao abrigo do disposto no n. o 1 do artigo 48. o Artigo 48. o 4 A pessoa colectiva que aprovar os instrumentos referidos no n. o 1 que determinem directa ou indirectamente os danos causados ao titular do alvará e demais interessados, em virtude do exercício da faculdade prevista no n. o 1, é responsável pelos mesmos nos termos estabelecidos no Decreto-Lei n. o , de 21 de Novembro de 1967, em matéria de responsabilidade por actos lícitos. Artigo 51. o 1 O conservador do registo predial remete mensalmente à direcção regional do ambiente e do ordenamento do território, até ao 15. o dia de cada mês, cópia, entregue pelo respectivo titular, dos alvarás de loteamento e respectivos anexos cujos registos tenham sido requeridos no mês anterior. Artigo 57. o 5 O disposto no artigo 43. o é aplicável aos pedidos de licenciamento ou autorização das obras referidas nas alíneas c) ed)don. o 2ed)don. o 3 do artigo 4. o, bem como as referidas na alínea c) do n. o 3 do artigo 4. o em área não abrangida por operação de loteamento, quando respeitem a edifícios contíguos e funcionalmente ligados entre si que determinem, em termos urbanísticos, impactes semelhantes a uma operação de loteamento, nos termos a definir por regulamento municipal Artigo 58. o 5 Quando a obra se encontre em fase de acabamentos, pode o presidente da câmara municipal, a requerimento fundamentado do interessado, conceder nova prorrogação, mediante o pagamento de um adicional à taxa referida no n. o 1 do artigo 116. o, de montante a fixar em regulamento municipal Artigo 62. o 1 A licença de alteração da utilização prevista na alínea e) don. o 2 do artigo 4. o destina-se a verificar a conformidade do uso previsto com as normas legais e regulamentares que lhe são aplicáveis e a idoneidade do edifício ou sua fracção autónoma para o fim a que se destina. 3 Quando não haja lugar à realização de obras ou nos casos previstos no artigo 6. o, a autorização de utilização referida no número anterior destina-se a verificar a conformidade do uso previsto com as normas legais e regulamentares aplicáveis e a idoneidade do edifício ou sua fracção autónoma para o fim pretendido. Artigo 64. o 1 A concessão da licença ou autorização de utilização não depende de prévia vistoria municipal, salvo o disposto no número seguinte. 2 (Anterior n. o 4.) Artigo 65. o 3 A data da realização da vistoria é notificada pela câmara municipal às entidades que a ela devem comparecer nos termos de legislação específica, bem como ao requerente da licença de utilização que pode fazer-se acompanhar dos autores dos projectos e pelo técnico responsável pela direcção técnica da obra, que participam, sem direito a voto, na vistoria Artigo 68. o... a)... b)... c) Não tenham sido precedidas de consulta das entidades cujos pareceres, autorizações ou aprovações sejam legalmente exigíveis, bem como quando não estejam em conformidade com esses pareceres, autorizações ou aprovações.

7 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3303 Artigo 76. o 1 O interessado deve, no prazo de um ano a contar da data da notificação do acto de licenciamento ou autorização, requerer a emissão do respectivo alvará, apresentando para o efeito os elementos previstos em portaria aprovada pelo Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território O alvará obedece a um modelo tipo a estabelecer por portaria aprovada pelo Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Artigo 77. o a)... b)... c)... d) Enquadramento da operação urbanística em plano municipal do ordenamento do território em vigor, bem como na respectiva unidade de execução, se a houver; e) Número de lotes e indicação da área, localização, finalidade, área de implantação, área de construção, número de pisos e número de fogos de cada um dos lotes, com especificação dos fogos destinados a habitações a custos controlados, quando previstos; f)... g)... h) Artigo 78. o 3 Compete ao Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território aprovar, por portaria, os modelos dos avisos referidos nos números anteriores. 4 Os editais e os avisos previstos nos números anteriores devem mencionar, consoante os casos, as especificações previstas nas alíneas a) ag)don. o 1ea) ac)ef)ai)don. o 4 do artigo 77. o Artigo 81. o 1 Quando o procedimento de licenciamento ou autorização haja sido precedido de informação prévia favorável que vincule a câmara municipal, emitida nos termos do disposto no n. o 2 do artigo 14. o, pode o presidente da câmara municipal, a pedido do interessado, permitir a execução de trabalhos de demolição ou de escavação e contenção periférica até à profundidade do piso de menor cota, logo após o saneamento referido no artigo 11. o, desde que seja prestada caução para reposição do terreno nas condições em que se encontrava antes do início dos trabalhos. 2 Nas obras sujeitas a licença nos termos do presente diploma, a decisão referida no número anterior pode ser proferida em qualquer momento após a aprovação do projecto de arquitectura Artigo 84. o 4 Logo que se mostre reembolsada das despesas efectuadas nos termos do presente artigo, a câmara municipal procede ao levantamento do embargo que possa ter sido decretado ou, quando se trate de obras de urbanização, emite oficiosamente novo alvará, competindo ao presidente da câmara dar conhecimento das respectivas deliberações, quando seja caso disso, à direcção regional do ambiente e do ordenamento do território e ao conservador do registo predial. Artigo 85. o A câmara municipal emite oficiosamente novo alvará, competindo ao seu presidente dar conhecimento das respectivas deliberações à direcção regional do ambiente e do ordenamento do território e ao conservador do registo predial, quando: a)... b)... Artigo 86. o 1 Concluída a obra, o dono da mesma é obrigado a proceder ao levantamento do estaleiro e à limpeza da área, removendo os materiais, entulhos e demais detritos que se hajam acumulado no decorrer da execução dos trabalhos, bem como à reparação de quaisquer estragos ou deteriorações que tenha causado em infra- -estruturas públicas. 2 O cumprimento do disposto no número anterior é condição da emissão do alvará de licença ou autorização de utilização ou da recepção provisória das obras de urbanização, salvo quando tenha sido prestada, em prazo a fixar pela câmara municipal, caução para garantia da execução das operações referidas no mesmo número.

8 3304 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 Artigo 90. o 1 As deliberações referidas nos n. os 2e3doartigo anterior são precedidas de vistoria a realizar por três técnicos a nomear pela câmara municipal. 3 Até à véspera da vistoria, o proprietário pode indicar um perito para intervir na realização da vistoria e formular quesitos a que deverão responder os técnicos nomeados. 5 O auto referido no número anterior é assinado por todos os técnicos e pelo perito que hajam participado na vistoria e, se algum deles não quiser ou não puder assiná-lo, faz-se menção desse facto Artigo 91. o 1 Quando o proprietário não iniciar as obras que lhe sejam determinadas nos termos do artigo 89. o ou não as concluir dentro dos prazos que para o efeito lhe forem fixados, pode a câmara municipal tomar posse administrativa do imóvel para lhes dar execução imediata. Artigo 97. o 3 O modelo, e demais registos a inscrever no livro de obra, é o definido por portaria conjunta dos Ministros do Equipamento Social e do Ambiente e do Ordenamento do Território. Artigo 98. o a)... b)... c)... d)... e)... f) Falsas declarações do director técnico da obra ou de quem esteja mandatado para esse efeito pelo dono da obra no termo de responsabilidade, relativamente à conformidade da obra com o projecto aprovado e com as condições da licença e ou autorização, bem como relativas à conformidade das alterações efectuadas ao projecto com as normas legais e regulamentares aplicáveis; g) [Anterior alínea f).] h) [Anterior alínea g).] i) [Anterior alínea h).] j) [Anterior alínea i).] l) [Anterior alínea j).] m) [Anterior alínea l).] n) [Anterior alínea m).] o) [Anterior alínea n).] p) [Anterior alínea o).] q) [Anterior alínea p).] r) [Anterior alínea q).] s) A não conclusão das operações urbanísticas referidas nos n. os 2e3doartigo 89. o nos prazos fixados para o efeito. 4 A contra-ordenação prevista nas alíneas c), d) e s) don. o 1 é punível com coima graduada de $ até ao máximo de $, no caso de pessoa singular, ou até $, no caso de pessoa colectiva. 5 As contra-ordenações previstas nas alíneas e) a h)don. o 1 são puníveis com coima graduada de $ até ao máximo de $. 6 As contra-ordenações previstas nas alíneas i) a n)ep)don. o 1 são puníveis com coima graduada de $ até ao máximo de $, ou até $, no caso de pessoa colectiva. 7 A contra-ordenação prevista nas alíneas o), q) e r) don. o 1 é punível com coima graduada de $ até ao máximo de $, no caso de pessoa singular, ou até $, no caso de pessoa colectiva A competência para determinar a instauração dos processos de contra-ordenação, para designar o instrutor e para aplicar as coimas pertence ao presidente da câmara municipal, podendo ser delegada em qualquer dos seus membros. 11 O produto da aplicação das coimas referidas no presente artigo reverte para o município, inclusive quando as mesmas sejam cobradas em juízo. Artigo 99. o 3 As sanções aplicadas ao abrigo do disposto nas alíneas e), f), e g) don. o 1 do artigo anterior aos autores dos projectos, responsáveis pela direcção técnica da obra ou a quem subscreva o termo de responsabilidade previsto no artigo 63. o, são comunicadas à respectiva ordem ou associação profissional, quando exista. Artigo 100. o 2 As falsas declarações ou informações prestadas pelos responsáveis referidos nas alíneas e) ef)don. o 1 do artigo 98. o, nos termos de responsabilidade ou no livro de obra integram o crime de falsificação de documentos, nos termos do artigo 256. o do Código Penal. Artigo 102. o 2 A notificação é feita ao responsável pela direcção técnica da obra, bem como ao titular do alvará de licença ou autorização, sendo suficiente qualquer dessas notificações para obrigar à suspensão dos trabalhos, devendo ainda, quando possível, ser notificado o proprietário do

9 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3305 imóvel no qual estejam a ser executadas as obras, ou seu representante Artigo 106. o 2 A demolição pode ser evitada se a obra for susceptível de ser licenciada ou autorizada ou se for possível assegurar a sua conformidade com as disposições legais e regulamentares que lhe são aplicáveis mediante a realização de trabalhos de correcção ou de alteração. Artigo 109. o 1 Sem prejuízo do disposto nos n. os 1 e 2 do artigo 2. o do Decreto-Lei n. o 281/99, de 26 de Julho, o presidente da câmara municipal é competente para ordenar e fixar prazo para a cessação da utilização de edifícios ou de suas fracções autónomas quando sejam ocupados sem a necessária licença ou autorização de utilização ou quando estejam a ser afectos a fim diverso do previsto no respectivo alvará. Artigo 110. o 2 As informações previstas no número anterior devem ser prestadas independentemente de despacho e no prazo de 15 dias Artigo 119. o Relação dos instrumentos de gestão territorial e das servidões e restrições de utilidade pública e outros instrumentos relevantes 1 As câmaras municipais devem manter actualizada a relação dos instrumentos de gestão territorial e as servidões administrativas e restrições de utilidade pública especialmente aplicáveis na área do município, nomeadamente: a)... b)... c)... d)... e)... f)... g)... i)... j)... 2 As câmaras municipais mantêm igualmente actualizada a relação dos regulamentos municipais referidos no artigo 3. o, dos programas de acção territorial em execução, bem como das unidades de execução delimitadas. Artigo 120. o 1 As câmaras municipais e as direcções regionais do ambiente e do ordenamento do território têm o dever de informação mútua sobre processos relativos a operações urbanísticas, o qual deve ser cumprido mediante comunicação a enviar no prazo de 20 dias a contar da data de recepção do respectivo pedido. Artigo 123. o Até à codificação das normas técnicas de construção, compete aos Ministros do Equipamento Social e do Ambiente e do Ordenamento do Território promover a publicação da relação das disposições legais e regulamentares a observar pelos técnicos responsáveis dos projectos de obras e sua execução. Artigo 126. o 1 A câmara municipal envia mensalmente para o Instituto Nacional de Estatística os elementos estatísticos identificados em portaria conjunta dos Ministros do Planeamento e do Ambiente e do Ordenamento do Território. Artigo 128. o 3 Até ao estabelecimento, nos termos do n. o 2do artigo 43. o, dos parâmetros para o dimensionamento das áreas referidas no n. o 1 do mesmo artigo, continuam os mesmos a ser fixados por portaria do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território Artigo 129. o... a)... b)... c)... d)... e) Os artigos 9. o, 10. o e 165. o a 168. o do Regulamento Geral das Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n. o , de 7 de Agosto de 1951.» Artigo 2. o Regulamentos municipais anteriores Os regulamentos municipais em vigor, respeitantes às matérias referidas no n. o 1 do artigo 3. o e que não

10 3306 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 contrariem o disposto no presente diploma, mantêm-se em vigor até que sejam submetidos, no prazo máximo de seis meses a contar da entrada em vigor do presente diploma, sob pena de ineficácia, a confirmação pelos órgãos municipais competentes, após apreciação pública por prazo não inferior a 30 dias. Artigo 3. o Disposições revogadas É revogado o n. o 6 do artigo 128. o do Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro. Artigo 4. o Regime transitório As disposições constantes do presente diploma só se aplicam aos procedimentos iniciados após a sua entrada em vigor. Artigo 5. o Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor 120 dias após a data da sua publicação. Artigo 6. o Disposições finais O Decreto-Lei n. o 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo presente diploma, é republicado em anexo, com as necessárias correcções materiais. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30 de Março de António Manuel de Oliveira Guterres Henrique Nuno Pires Severiano Teixeira Joaquim Augusto Nunes Pina Moura Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues António Luís Santos Costa Mário Cristina de Sousa António Ricardo Rocha de Magalhães Luís Manuel Capoulas Santos José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa José Estêvão Cangarato Sasportes. Promulgado em 23 de Maio de Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendado em 25 de Maio de O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres. Regime jurídico da urbanização e da edificação CAPÍTULO I Disposições preliminares Artigo 1. o Objecto O presente diploma estabelece o regime jurídico da urbanização e da edificação. Artigo 2. o Definições Para efeitos do presente diploma, entende-se por: a) Edificação: a actividade ou o resultado da construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de um imóvel destinado a utilização humana, bem como de qualquer outra construção que se incorpore no solo com carácter de permanência; b) Obras de construção: as obras de criação de novas edificações; c) Obras de reconstrução: as obras de construção subsequentes à demolição total ou parcial de uma edificação existente, das quais resulte a manutenção ou a reconstituição da estrutura das fachadas, da cércea e do número de pisos; d) Obras de ampliação: as obras de que resulte o aumento da área de pavimento ou de implantação, da cércea ou do volume de uma edificação existente; e) Obras de alteração: as obras de que resulte a modificação das características físicas de uma edificação existente ou sua fracção, designadamente a respectiva estrutura resistente, o número de fogos ou divisões interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da área de pavimento ou de implantação ou da cércea; f) Obras de conservação: as obras destinadas a manter uma edificação nas condições existentes à data da sua construção, reconstrução, ampliação ou alteração, designadamente as obras de restauro, reparação ou limpeza; g) Obras de demolição: as obras de destruição, total ou parcial, de uma edificação existente; h) Obras de urbanização: as obras de criação e remodelação de infra-estruturas destinadas a servir directamente os espaços urbanos ou as edificações, designadamente arruamentos viários e pedonais, redes de esgotos e de abastecimento de água, electricidade, gás e telecomunicações, e ainda espaços verdes e outros espaços de utilização colectiva; i) Operações de loteamento: as acções que tenham por objecto ou por efeito a constituição de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente à edificação urbana, e que resulte da divisão de um ou vários prédios, ou do seu emparcelamento ou reparcelamento; j) Operações urbanísticas: as operações materiais de urbanização, de edificação ou de utilização do solo e das edificações nele implantadas para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais, mineiros ou de abastecimento público de água; l) Trabalhos de remodelação dos terrenos: as operações urbanísticas não compreendidas nas alíneas anteriores que impliquem a destruição do revestimento vegetal, a alteração do relevo natural e das camadas de solo arável ou o derrube de árvores de alto porte ou em maciço para fins não exclusivamente agrícolas, pecuários, florestais ou mineiros.

11 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3307 Artigo 3. o Regulamentos municipais 1 No exercício do seu poder regulamentar próprio, os municípios aprovam regulamentos municipais de urbanização e ou de edificação, bem como regulamentos relativos ao lançamento e liquidação das taxas que, nos termos da lei, sejam devidas pela realização de operações urbanísticas. 2 Os regulamentos previstos no número anterior devem especificar os montantes das taxas a cobrar no caso de deferimento tácito, não podendo estes valores exceder os previstos para o acto expresso. 3 Os projectos dos regulamentos referidos no n. o 1 são submetidos a apreciação pública, por prazo não inferior a 30 dias, antes da sua aprovação pelos órgãos municipais. 4 Os regulamentos referidos no n. o 1 são objecto de publicação na 2. a série do Diário da República, sem prejuízo das demais formas de publicidade previstas na lei. CAPÍTULO II Controlo prévio SECÇÃO I Âmbito e competência Artigo 4. o Licenças e autorizações administrativas 1 A realização de operações urbanísticas depende de prévia licença ou autorização administrativas, nos termos e com as excepções constantes da presente secção. 2 Estão sujeitas a licença administrativa: a) As operações de loteamento em área não abrangida por plano de pormenor ou abrangida por plano de pormenor que não contenha as menções constantes das alíneas a), c), d), e) ef) do n. o 1 do artigo 91. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro; b) As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área não abrangida por operação de loteamento, bem como a criação ou remodelação de infra-estruturas que, não obstante se inserirem em área abrangida por operação de loteamento, estejam sujeitas a legislação específica que exija a intervenção de entidades exteriores ao município no procedimento de aprovação dos respectivos projectos das especialidades; c) As obras de construção, de ampliação ou de alteração em área não abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor que contenha as menções referidas na alínea a), sem prejuízo do disposto na alínea b) don. o 1do artigo 6. o ; d) As obras de reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios classificados ou em vias de classificação e as obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios situados em zona de protecção de imóvel classificado ou em vias de classificação ou em áreas sujeitas a servidão administrativa ou restrição de utilidade pública; e) A alteração da utilização de edifícios ou suas fracções em área não abrangida por operação de loteamento ou plano municipal de ordenamento do território, quando a mesma não tenha sido precedida da realização de obras sujeitas a licença ou autorização administrativas. 3 Estão sujeitas a autorização administrativa: a) As operações de loteamento em área abrangida por plano de pormenor que contenha as menções referidas na parte final da alínea a) do número anterior; b) As obras de urbanização e os trabalhos de remodelação de terrenos em área abrangida por operação de loteamento e que não respeitem à criação ou remodelação de infra-estruturas sujeitas à legislação específica referida na parte final da alínea b) do número anterior; c) As obras de construção, de ampliação ou de alteração em área abrangida por operação de loteamento ou por plano de pormenor que contenha as menções referidas na parte final da alínea a) do número anterior, sem prejuízo do disposto na alínea b) do n. o 1 do artigo 6. o ; d) As obras de reconstrução salvo as previstas na alínea d) do número anterior; e) As obras de demolição de edificações existentes que não se encontrem previstas em licença ou autorização de obras de reconstrução, salvo as previstas na alínea d) do número anterior; f) A utilização de edifícios ou suas fracções, bem como as alterações à mesma que não se encontrem previstas na alínea e) do número anterior; g) As demais operações urbanísticas que não estejam isentas ou dispensadas de licença ou autorização, nos termos do presente diploma. Artigo 5. o Competência 1 A concessão da licença prevista no n. o 2 do artigo anterior é da competência da câmara municipal, com faculdade de delegação no presidente e de subdelegação deste nos vereadores. 2 A concessão da autorização prevista no n. o 3do artigo anterior é da competência do presidente da câmara, podendo ser delegada nos vereadores, com faculdade de subdelegação, ou nos dirigentes dos serviços municipais. 3 A aprovação da informação prévia regulada no presente diploma é da competência da câmara municipal, podendo ser delegada no seu presidente, com faculdade de subdelegação nos vereadores. 4 Quando a informação prévia respeite as operações urbanísticas sujeitas a autorização, a competência prevista no número anterior pode ainda ser subdelegada nos dirigentes dos serviços municipais. Artigo 6. o Isenção e dispensa de licença ou autorização 1 Estão isentas de licença ou autorização: a) As obras de conservação; b) As obras de alteração no interior de edifícios não classificados ou suas fracções que não impli-

12 3308 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 quem modificações da estrutura resistente dos edifícios, das cérceas, das fachadas e da forma dos telhados; c) Os destaques referidos nos n. os 4e5. 2 Podem ser dispensadas de licença ou autorização, mediante previsão em regulamento municipal, as obras de edificação ou demolição que, pela sua natureza, dimensão ou localização, tenham escassa relevância urbanística. 3 As obras referidas na alínea b) don. o 1, bem como aquelas que sejam dispensadas de licença ou autorização nos termos do número anterior, ficam sujeitas ao regime de comunicação prévia previsto nos artigos 34. o a 36. o 4 Os actos que tenham por efeito o destaque de uma única parcela de prédio com descrição predial que se situe em perímetro urbano estão isentos de licença ou autorização, desde que cumpram, cumulativamente, as seguintes condições: a) As parcelas resultantes do destaque confrontem com arruamentos públicos; b) A construção erigida ou a erigir na parcela a destacar disponha de projecto aprovado quando exigível no momento da construção. 5 Nas áreas situadas fora dos perímetros urbanos, os actos a que se refere o número anterior estão isentos de licença ou autorização quando, cumulativamente, se mostrem cumpridas as seguintes condições: a) Na parcela destacada só seja construído edifício que se destine exclusivamente a fins habitacionais e que não tenha mais de dois fogos; b) Na parcela restante se respeite a área mínima fixada no projecto de intervenção em espaço rural em vigor ou, quando aquele não exista, a área de unidade de cultura fixada nos termos da lei geral para a região respectiva. 6 Nos casos referidos nos n. os 4 e 5, não é permitido efectuar, na área correspondente ao prédio originário, novo destaque nos termos aí referidos por um prazo de 10 anos contados da data do destaque anterior. 7 O condicionamento da construção bem como o ónus do não fraccionamento, previstos nos n. os 5e6 devem ser inscritos no registo predial sobre as parcelas resultantes do destaque, sem o que não pode ser licenciada ou autorizada qualquer obra de construção nessas parcelas. 8 O disposto neste artigo não isenta a realização das operações urbanísticas nele previstas da observância das normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente as constantes de plano municipal e plano especial de ordenamento do território e as normas técnicas de construção. 9 A certidão emitida pela câmara municipal constitui documento bastante para efeitos de registo predial da parcela destacada. Artigo 7. o Operações urbanísticas promovidas pela Administração Pública 1 Estão igualmente isentas de licença ou autorização: a) As operações urbanísticas promovidas pelas autarquias locais e suas associações em área abrangida por plano municipal de ordenamento do território; b) As operações urbanísticas promovidas pelo Estado relativas a equipamentos ou infra-estruturas destinados à instalação de serviços públicos ou afectos ao uso directo e imediato do público, sem prejuízo do disposto no n. o 4; c) As obras de edificação ou demolição promovidas pelos institutos públicos que tenham por atribuições específicas a promoção e gestão do parque habitacional do Estado e que estejam directamente relacionadas com a prossecução destas atribuições; d) As obras de edificação ou demolição promovidas por entidades públicas que tenham por atribuições específicas a administração das áreas portuárias ou do domínio público ferroviário ou aeroportuário, quando realizadas na respectiva área de jurisdição e directamente relacionadas com a prossecução daquelas atribuições; e) As obras de edificação ou de demolição e os trabalhos promovidos por entidades concessionárias de obras ou serviços públicos, quando se reconduzam à prossecução do objecto da concessão. 2 A execução das operações urbanísticas previstas no número anterior, com excepção das promovidas pelos municípios, fica sujeita a parecer prévio não vinculativo da câmara municipal, que deve ser emitido no prazo de 20 dias a contar da data da recepção do respectivo pedido. 3 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelas autarquias locais e suas associações em área não abrangida por plano director municipal devem ser previamente autorizadas pela assembleia municipal, depois de submetidas a parecer prévio vinculativo da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território, que deve pronunciar-se no prazo de 20 dias após a recepção do respectivo pedido. 4 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelo Estado devem ser previamente autorizadas pelo ministro da tutela e pelo Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, depois de ouvida a câmara municipal e a direcção regional do ambiente e do ordenamento do território, que devem pronunciar-se no prazo de 20 dias a contar da data da recepção do respectivo pedido. 5 As operações de loteamento e as obras de urbanização promovidas pelas autarquias locais e suas associações ou pelo Estado, em área não abrangida por plano de urbanização ou plano de pormenor, são submetidas a discussão pública, nos termos estabelecidos no artigo 77. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro, com as necessárias adaptações, excepto no que se refere aos períodos de anúncio e duração da discussão pública que são, respectivamente, de8ede15dias. 6 A realização das operações urbanísticas previstas neste artigo deve observar as normas legais e regulamentares que lhes forem aplicáveis, designadamente as constantes de instrumento de gestão territorial e as normas técnicas de construção. 7 À realização das operações urbanísticas previstas neste artigo aplica-se ainda, com as devidas adaptações, o disposto nos artigos 10. o, 12. o e 78. o

13 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3309 SECÇÃO II Formas de procedimento SUBSECÇÃO I Disposições gerais Artigo 8. o Procedimento 1 O controlo prévio das operações urbanísticas obedece às formas de procedimento previstas na presente secção, devendo ainda ser observadas as condições especiais de licenciamento ou autorização previstas na secção III do presente capítulo. 2 A direcção da instrução do procedimento compete ao presidente da câmara municipal, podendo ser delegada nos vereadores, com faculdade de subdelegação, ou nos dirigentes dos serviços municipais. Artigo 9. o Requerimento e instrução 1 Salvo disposição em contrário, os procedimentos previstos no presente diploma iniciam-se através de requerimento escrito, dirigido ao presidente da câmara municipal, do qual deve constar sempre a identificação do requerente, incluindo o domicílio ou sede, bem como a indicação da qualidade de titular de qualquer direito que lhe confira a faculdade de realizar a operação urbanística a que se refere a pretensão. 2 Do requerimento inicial consta igualmente a indicação do pedido em termos claros e precisos, identificando o tipo de operação urbanística a realizar por referência ao disposto no artigo 2. o, bem como a respectiva localização. 3 Quando o pedido respeite a mais de um dos tipos de operações urbanísticas referidos no artigo 2. o directamente relacionadas, o requerimento deve identificar todas as operações nele abrangidas, aplicando-se neste caso a forma de procedimento correspondente ao tipo de operação mais complexa. 4 O pedido é acompanhado dos elementos instrutórios previstos em portaria aprovada pelos Ministros do Equipamento Social e do Ambiente e do Ordenamento do Território, para além dos documentos especialmente referidos no presente diploma. 5 O município fixa em regulamento o número mínimo de cópias dos elementos que devem instruir cada processo. 6 O requerimento inicial deve ser apresentado em duplicado, sendo a cópia devolvida ao requerente depois de nela se ter aposto nota, datada, da recepção do original. 7 No requerimento inicial pode o interessado solicitar a indicação das entidades que, nos termos da lei, devam emitir parecer, autorização ou aprovação relativamente ao pedido apresentado, o qual lhe é notificado no prazo de 15 dias, salvo rejeição liminar do pedido nos termos do disposto no artigo 11. o 8 O responsável pela instrução do procedimento regista no processo a junção subsequente de quaisquer novos documentos e a data das consultas a entidades exteriores ao município e da recepção das respectivas respostas, quando for caso disso, bem como a data e o teor das decisões dos órgãos municipais. 9 No caso de substituição do requerente, do responsável por qualquer dos projectos apresentados ou do director técnico da obra, o substituto deve disso fazer prova junto do presidente da câmara municipal para que este proceda ao respectivo averbamento no prazo de 15 dias a contar da data da substituição. Artigo 10. o Termo de responsabilidade 1 O requerimento inicial é sempre instruído com declaração dos autores dos projectos da qual conste que foram observadas na elaboração dos mesmos as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente as normas técnicas de construção em vigor. 2 Da declaração mencionada no número anterior deve ainda constar referência à conformidade do projecto com os planos municipais de ordenamento do território aplicáveis à pretensão, bem como com a licença ou autorização de loteamento, quando exista. 3 Só podem subscrever os projectos os técnicos que se encontrem inscritos em associação pública de natureza profissional e que façam prova da validade da sua inscrição aquando da apresentação do requerimento inicial, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 4 Os técnicos cuja actividade não esteja abrangida por associação pública podem subscrever os projectos para os quais possuam habilitação adequada, nos termos do disposto no regime da qualificação profissional exigível aos autores de projectos de obras ou em legislação especial relativa a organismo público oficialmente reconhecido. 5 Nas situações previstas no artigo 60. o os técnicos autores dos projectos devem declarar quais as normas técnicas ou regulamentares em vigor que não foram observadas na elaboração dos mesmos, fundamentando as razões da sua não observância. Artigo 11. o Saneamento e apreciação liminar 1 Compete ao presidente da câmara municipal decidir as questões de ordem formal e processual que possam obstar ao conhecimento de qualquer pedido apresentado no âmbito do presente diploma. 2 O presidente da câmara municipal profere despacho de rejeição liminar do pedido, no prazo de oito dias a contar da respectiva apresentação, sempre que o requerimento não contenha a identificação do requerente, do pedido ou da localização da operação urbanística a realizar, bem como no caso de faltar documento instrutório exigível que seja indispensável ao conhecimento da pretensão. 3 No prazo de 15 dias a contar da apresentação do requerimento inicial, o presidente da câmara municipal pode igualmente proferir despacho de rejeição liminar quando da análise dos elementos instrutórios resultar que o pedido é manifestamente contrário às normas legais e regulamentares aplicáveis. 4 Caso sejam supríveis ou sanáveis as deficiências ou omissões verificadas, e estas não possam ser oficiosamente supridas pelo responsável pela instrução do procedimento, o requerente será notificado, no prazo referido no número anterior, para corrigir ou completar o pedido, ficando suspensos os termos ulteriores do procedimento. 5 Não ocorrendo rejeição liminar, ou convite para corrigir ou completar o pedido, no prazo previsto nos

14 3310 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 n. os 2 e 4, presume-se que o processo se encontra correctamente instruído. 6 Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, o presidente da câmara municipal deve conhecer a qualquer momento, até à decisão final, de qualquer questão que prejudique o desenvolvimento normal do procedimento ou impeça a tomada de decisão sobre o objecto do pedido, nomeadamente a ilegitimidade do requerente e a caducidade do direito que se pretende exercer. 7 Salvo no que respeita às consultas a que se refere o artigo 19. o, se a decisão final depender da decisão de uma questão que seja da competência de outro órgão administrativo ou dos tribunais, deve o presidente da câmara municipal suspender o procedimento até que o órgão ou o tribunal competente se pronunciem, notificando o requerente desse acto, sem prejuízo do disposto no n. o 2 do artigo 31. o do Código do Procedimento Administrativo. 8 Havendo rejeição do pedido, nos termos do presente artigo, o interessado que apresente novo pedido para o mesmo fim está dispensado de juntar os documentos utilizados no pedido anterior que se mantenham válidos e adequados. 9 O presidente da câmara municipal pode delegar nos vereadores com faculdade de subdelegação ou nos dirigentes dos serviços municipais as competências referidas nos n. os 1a4e7. Artigo 12. o Publicidade do pedido O pedido de licenciamento ou autorização de operação urbanística deve ser publicitado pelo requerente sob a forma de aviso, segundo modelo aprovado por portaria do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, a colocar no local de execução daquela de forma visível da via pública, no prazo de 15 dias a contar da apresentação do requerimento inicial. Artigo 13. o Suspensão do procedimento Nas áreas a abranger por novas regras urbanísticas constantes de plano municipal ou especial de ordenamento do território ou sua revisão, os procedimentos de informação prévia, de licenciamento ou de autorização ficam suspensos a partir da data fixada para o início do período de discussão pública e até à data da entrada em vigor daquele instrumento, aplicando-se o disposto no artigo 117. o do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial. SUBSECÇÃO II Informação prévia Artigo 14. o Pedido de informação prévia 1 Qualquer interessado pode pedir à câmara municipal, a título prévio, informação sobre a viabilidade de realizar determinada operação urbanística e respectivos condicionamentos legais ou regulamentares, nomeadamente relativos a infra-estruturas, servidões administrativas e restrições de utilidade pública, índices urbanísticos, cérceas, afastamentos e demais condicionantes aplicáveis à pretensão. 2 Quando o pedido respeite a operação de loteamento, em área não abrangida por plano de pormenor, ou a obra de construção, ampliação ou alteração em área não abrangida por plano de pormenor ou operação de loteamento, o interessado pode requerer que a informação prévia contemple especificamente os seguintes aspectos, em função dos elementos por si apresentados: a) A volumetria da edificação e a implantação da mesma e dos muros de vedação; b) Condicionantes para um adequado relacionamento formal e funcional com a envolvente; c) Programa de utilização das edificações, incluindo a área bruta de construção a afectar aos diversos usos e o número de fogos e outras unidades de utilização; d) Infra-estruturas locais e ligação às infra-estruturas gerais; e) Estimativa de encargos urbanísticos devidos. 3 Quando o interessado não seja o proprietário do prédio, o pedido de informação prévia inclui a identificação daquele bem como dos titulares de qualquer outro direito real sobre o prédio, através de certidão emitida pela conservatória do registo predial. 4 No caso previsto no número anterior, a câmara municipal deve notificar o proprietário e os demais titulares de qualquer outro direito real sobre o prédio da abertura do procedimento. Artigo 15. o Consultas no âmbito do procedimento de informação prévia No âmbito do procedimento de informação prévia há lugar a consulta, nos termos do disposto no artigo 19. o, às entidades cujos pareceres, autorizações ou aprovações condicionem, nos termos da lei, a informação a prestar, sempre que tal consulta deva ser promovida num eventual pedido de licenciamento da pretensão em causa. Artigo 16. o Deliberação 1 A câmara municipal delibera sobre o pedido de informação prévia no prazo de 20 dias ou, no caso previsto no n. o 2 do artigo 14. o, no prazo de 30 dias, contados a partir: a) Da data da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o ; ou b) Da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, quando tenha havido lugar a consultas; ou ainda c) Do termo do prazo para a recepção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data. 2 Os pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município são obrigatoriamente notificados ao requerente juntamente com a informação prévia aprovada pela câmara municipal, dela fazendo parte integrante. 3 A câmara municipal indica sempre, na informação aprovada, o procedimento de controlo prévio a que

15 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A 3311 se encontra sujeita a realização da operação urbanística projectada, de acordo com o disposto na secção I do capítulo II do presente diploma. 4 No caso de a informação ser desfavorável, dela deve constar a indicação dos termos em que a mesma, sempre que possível, pode ser revista por forma a serem cumpridas as prescrições urbanísticas aplicáveis, designadamente as constantes de plano municipal de ordenamento do território ou de operação de loteamento. Artigo 17. o Efeitos 1 O conteúdo da informação prévia aprovada vincula as entidades competentes na decisão sobre um eventual pedido de licenciamento ou autorização da operação urbanística a que respeita, desde que tal pedido seja apresentado no prazo de um ano a contar da data da notificação da mesma ao requerente. 2 Nos casos abrangidos pelo número anterior, é dispensada no procedimento de licenciamento a consulta às entidades exteriores ao município em matéria sobre a qual se tenham pronunciado no âmbito do pedido de informação prévia, desde que esta tenha sido favorável e o pedido de licenciamento com ela se conforme. 3 Quando a informação prévia favorável respeite a pedido formulado nos termos do n. o 2 do artigo 14. o e tenha carácter vinculativo nos termos do n. o 1 do presente artigo, é reduzido para metade o prazo para a decisão sobre o pedido de licenciamento ou autorização. 4 Não se suspende o procedimento de licenciamento ou autorização nos termos do artigo 13. o sempre que o pedido tenha sido instruído com informação prévia favorável de carácter vinculativo, nos termos do n. o 1 do presente artigo. SUBSECÇÃO III Licença Artigo 18. o Âmbito 1 Obedece ao procedimento regulado na presente subsecção a apreciação dos pedidos relativos às operações urbanísticas previstas no n. o 2 do artigo 4. o 2 No âmbito do procedimento de licenciamento há lugar a consulta às entidades que, nos termos da lei, devam emitir parecer, autorização ou aprovação sobre o pedido, excepto nos casos previstos no n. o 2 do artigo 17. o Artigo 19. o Consultas a entidades exteriores ao município 1 Compete ao presidente da câmara municipal promover a consulta às entidades que, nos termos da lei, devam emitir parecer, autorização ou aprovação relativamente às operações urbanísticas sujeitas a licenciamento. 2 O interessado pode solicitar previamente os pareceres, autorizações ou aprovações legalmente exigidos junto das entidades competentes, entregando-os com o requerimento inicial do pedido de licenciamento, caso em que não há lugar a nova consulta desde que, até à data da apresentação de tal pedido na câmara municipal, não haja decorrido mais de um ano desde a emissão dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos e não se tenha verificado alteração dos pressupostos de facto ou de direito em que os mesmos se basearam. 3 Para os efeitos do número anterior, caso qualquer das entidades consultadas não se haja pronunciado dentro do prazo referido no n. o 8, o requerimento inicial pode ser instruído com prova da solicitação das consultas e declaração do requerente de que os mesmos não foram emitidos dentro daquele prazo. 4 O presidente da câmara municipal promove as consultas a que haja lugar em simultâneo, no prazo de 10 dias a contar da data do requerimento inicial ou da data da entrega dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o 5 No prazo máximo de 10 dias a contar da data de recepção do processo, as entidades consultadas podem solicitar, por uma única vez, a apresentação de outros elementos que considerem indispensáveis à apreciação do pedido, dando desse facto conhecimento à câmara municipal. 6 No termo do prazo fixado no n. o 4, o interessado pode solicitar a passagem de certidão da promoção das consultas devidas, a qual será emitida pela câmara municipal no prazo de oito dias. 7 Se a certidão for negativa, o interessado pode promover directamente as consultas que não hajam sido realizadas ou pedir ao tribunal administrativo que intime a câmara municipal a fazê-lo, nos termos do artigo 112. o do presente diploma. 8 O parecer, autorização ou aprovação das entidades consultadas deve ser recebido pelo presidente da câmara municipal ou pelo requerente, consoante quem houver promovido a consulta, no prazo de 20 dias ou do estabelecido na legislação aplicável a contar da data da recepção do processo ou dos elementos a que se refere o n. o 5. 9 Considera-se haver concordância daquelas entidades com a pretensão formulada se os respectivos pareceres, autorizações ou aprovações não forem recebidos dentro do prazo fixado no número anterior, sem prejuízo do disposto em legislação específica. 10 As entidades exteriores ao município devem pronunciar-se exclusivamente no âmbito das suas atribuições e competências. 11 Os pareceres das entidades exteriores ao município só têm carácter vinculativo quando tal resulte da lei, desde que se fundamentem em condicionamentos legais ou regulamentares e sejam recebidos dentro do prazo fixado no n. o 8, sem prejuízo do disposto em legislação específica. 12 O presidente da câmara municipal pode delegar nos vereadores ou nos dirigentes dos serviços municipais as competências referidas nos n. os 1e4. Artigo 20. o Apreciação dos projectos de obras de edificação 1 A apreciação do projecto de arquitectura, no caso de pedido de licenciamento relativo a obras previstas nas alíneas c) ed)don. o 2 do artigo 4. o, incide sobre a sua conformidade com planos municipais de ordenamento no território, planos especiais de ordenamento do território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidões administrativas, restrições de utilidade pública e quaisquer outras normas legais e regulamen-

16 3312 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 tares relativas ao aspecto exterior e a inserção urbana e paisagística das edificações, bem como sobre o uso proposto. 2 Para os efeitos do número anterior, a apreciação da inserção urbana das edificações é efectuada na perspectiva formal e funcional, tendo em atenção o edificado existente, bem como o espaço público envolvente e as infra-estruturas existentes e previstas. 3 A câmara municipal delibera sobre o projecto de arquitectura no prazo de 30 dias contado a partir: a) Da data da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o ; ou b) Da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, quando tenha havido lugar a consultas; ou ainda c) Do termo do prazo para a recepção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data. 4 O interessado deve requerer a aprovação dos projectos das especialidades necessários à execução da obra no prazo de seis meses a contar da notificação do acto que aprovou o projecto de arquitectura, caso não tenha apresentado tais projectos com o requerimento inicial. 5 O presidente da câmara poderá prorrogar o prazo referido no número anterior, por uma só vez e por período não superior a três meses, mediante requerimento fundamentado apresentado antes do respectivo termo. 6 A falta de apresentação dos projectos das especialidades no prazo estabelecido no n. o 4, ou naquele que resultar da prorrogação concedida nos termos do n. o 5, implica a caducidade do acto que aprovou o projecto de arquitectura e o arquivamento oficioso do processo de licenciamento. 7 Há lugar a consulta às entidades que, nos termos da lei, devam emitir parecer, autorização ou aprovação sobre os projectos das especialidades, a qual deve ser promovida no prazo de 10 dias a contar da apresentação dos mesmos, ou da data da aprovação do projecto de arquitectura, se o interessado os tiver entregue juntamente com o requerimento inicial. 8 As declarações de responsabilidade dos autores dos projectos das especialidades que estejam inscritos em associação pública constituem garantia bastante do cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis aos projectos, excluindo a sua apreciação prévia pelos serviços municipais, salvo quando as declarações sejam formuladas nos termos do n. o 5 do artigo 10. o Artigo 21. o Apreciação dos projectos de loteamento, de obras de urbanização e trabalhos de remodelação de terrenos A apreciação dos projectos de loteamento, de obras de urbanização e dos trabalhos de remodelação de terrenos pela câmara municipal incide sobre a sua conformidade com planos municipais de ordenamento do território, planos especiais de ordenamento do território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidões administrativas, restrições de utilidade pública e quaisquer outras normas legais e regulamentares aplicáveis, bem como sobre o uso e a integração urbana e paisagística. Artigo 22. o Discussão pública 1 A aprovação pela câmara municipal do pedido de licenciamento de operação de loteamento é precedida de um período de discussão pública a efectuar nos termos do disposto no artigo 77. o do Decreto-Lei n. o 380/99, de 22 de Setembro, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 2 Mediante regulamento municipal podem ser dispensadas de discussão pública as operações de loteamento que não excedam nenhum dos seguintes limites: a) 4 ha; b) 100 fogos; c) 10% da população do aglomerado urbano em que se insere a pretensão. 3 A discussão pública é anunciada com uma antecedência mínima de 8 dias a contar da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município ou do termo do prazo para a sua emissão não podendo a sua duração ser inferior a 15 dias. 4 A discussão pública tem por objecto o projecto de loteamento, que deve ser acompanhado da informação técnica elaborada pelos serviços municipais, bem como dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município. 5 Os planos municipais de ordenamento do território podem sujeitar a prévia discussão pública o licenciamento de operações urbanísticas de significativa relevância urbanística. Artigo 23. o Deliberação final 1 A câmara municipal delibera sobre o pedido de licenciamento: a) No prazo de 45 dias, no caso de operação de loteamento; b) No prazo de 30 dias, no caso de obras de urbanização; c) No prazo de 45 dias, no caso de obras previstas nas alíneas c) e d) do n. o 2 do artigo 4. o ; d) No prazo de 30 dias, no caso de alteração da utilização de edifício ou de sua fracção. 2 O prazo previsto na alínea a) do número anterior conta-se, a partir do termo do período de discussão pública ou, quando não haja lugar à sua realização, nos termos previstos no n. o 3. 3 Os prazos previstos nas alíneas b) ed)don. o 1 contam-se a partir: a) Da data da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o ; b) Da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município, quando tenha havido lugar a consultas; ou ainda c) Do termo do prazo para a recepção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data.

17 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A O prazo previsto na alínea c) don. o 1 conta-se: a) Da data da apresentação dos projectos das especialidades ou da data da aprovação do projecto de arquitectura, se o interessado os tiver apresentado juntamente com o requerimento inicial; ou b) Da data da recepção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades consultadas sobre os projectos das especialidades; ou ainda c) Do termo do prazo para a recepção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das entidades consultadas não se pronuncie até essa data. 5 Quando o pedido de licenciamento de obras de urbanização seja apresentado em simultâneo com o pedido de licenciamento de operação de loteamento, o prazo previsto na alínea b) don. o 1 conta-se a partir da deliberação que aprove o pedido de loteamento. 6 No caso das obras previstas nas alíneas c) ed) do n. o 2 do artigo 4. o, a câmara municipal pode, a requerimento do interessado, aprovar uma licença parcial para construção da estrutura, imediatamente após a entrega de todos os projectos das especialidades e desde que se mostrem aprovado o projecto de arquitectura e prestada caução para demolição da estrutura até ao piso de menor cota em caso de indeferimento. 7 Nos casos referidos no número anterior, o deferimento do pedido de licença parcial dá lugar à emissão de alvará. Artigo 24. o Indeferimento do pedido de licenciamento 1 O pedido de licenciamento é indeferido quando: a) Violar plano municipal de ordenamento do território, plano especial de ordenamento do território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de construção prioritária, servidão administrativa, restrição de utilidade pública ou quaisquer outras normas legais e regulamentares aplicáveis; b) Existir declaração de utilidade pública para efeitos de expropriação que abranja o prédio objecto do pedido de licenciamento, salvo se tal declaração tiver por fim a realização da própria operação urbanística; c) Tiver sido objecto de parecer negativo, ou recusa de aprovação ou autorização de qualquer entidade consultada nos termos do presente diploma cuja decisão seja vinculativa para os órgãos municipais. 2 Quando o pedido de licenciamento tiver por objecto a realização das operações urbanísticas referidas nas alíneas a)eb)don. o 2 do artigo 4. o, o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento em: a) A operação urbanística afectar negativamente o património arqueológico, histórico, cultural ou paisagístico, natural ou edificado; b) A operação urbanística constituir, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas ou serviços gerais existentes ou implicar, para o município, a construção ou manutenção de equipamentos, a realização de trabalhos ou a prestação de serviços por este não previstos, designadamente quanto a arruamentos e redes de abastecimento de água, de energia eléctrica ou de saneamento. 3 Quando o pedido de licenciamento tiver por objecto a realização das obras referidas nas alíneas c) e d) don. o 2 do artigo 4. o, pode ainda ser indeferido quando a obra seja susceptível de manifestamente afectar a estética das povoações, a sua adequada inserção no ambiente urbano ou a beleza das paisagens, designadamente em resultado da desconformidade com as cérceas dominantes, a volumetria das edificações e outras prescrições expressamente previstas em regulamento. 4 O pedido de licenciamento das obras referidas na alínea c) don. o 2 do artigo 4. o deve ser indeferido na ausência de arruamentos ou de infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento ou se a obra projectada constituir, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes. 5 O pedido de licenciamento das operações referidas na alínea e) don. o 2 do artigo 4. o pode ainda ser indeferido quando se conclua pela não verificação das condições referidas no n. o 1 do artigo 62. o,ouque suscitam sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes. Artigo 25. o Reapreciação do pedido 1 Quando exista projecto de decisão de indeferimento com os fundamentos referidos na alínea b) do n. o 2enon. o 4 do artigo anterior, pode haver deferimento do pedido desde que o requerente, na audiência prévia, se comprometa a realizar os trabalhos necessários ou a assumir os encargos inerentes à sua execução, bem como os encargos de funcionamento das infra-estruturas por um período mínimo de 10 anos. 2 O disposto no número anterior é igualmente aplicável quando exista projecto de indeferimento de pedido de licenciamento das operações referidas na alínea e) do n. o 2 do artigo 4. o com fundamento no facto de suscitarem sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes. 3 Em caso de deferimento nos termos dos números anteriores, o requerente deve, antes da emissão do alvará, celebrar com a câmara municipal contrato relativo ao cumprimento das obrigações assumidas e prestar caução adequada, beneficiando de redução proporcional das taxas por realização de infra-estruturas urbanísticas, nos termos a fixar em regulamento municipal. 4 A prestação da caução referida no número anterior, bem como a execução ou manutenção das obras de urbanização que o interessado se compromete a realizar ou a câmara municipal entenda indispensáveis, devem ser mencionadas expressamente como condição do deferimento do pedido. 5 À prestação da caução referida no n. o 3 aplica-se, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo 54. o 6 Os encargos a suportar pelo requerente ao abrigo do contrato referido no n. o 3 devem ser proporcionais à sobrecarga para as infra-estruturas existentes resultante da operação urbanística.

18 3314 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de 2001 Artigo 26. o Licença A deliberação final de deferimento do pedido de licenciamento consubstancia a licença para a realização da operação urbanística. Artigo 27. o Alterações à licença 1 A requerimento do interessado, podem ser alterados os termos e condições da licença antes do início das obras ou trabalhos a que a mesma se refere. 2 A alteração da licença da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos termos estabelecidos no n. o 3 do artigo 22. o, com as necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de todos os lotes constantes do alvará, sem prejuízo do disposto no artigo 48. o 3 A alteração da licença de operação de loteamento não pode ser aprovada se ocorrer oposição escrita dos proprietários da maioria dos lotes constantes do alvará, desde que nela se inclua a maioria dos proprietários abrangidos pela alteração. 4 A alteração à licença obedece ao procedimento estabelecido na presente subsecção, com as especialidades constantes dos números seguintes. 5 É dispensada a consulta às entidades exteriores ao município desde que o pedido de alteração se conforme com os pressupostos de facto e de direito dos pareceres, autorizações ou aprovações que hajam sido emitidos no procedimento. 6 Podem ser utilizados, no procedimento de alteração, os documentos constantes do processo que se mantenham válidos e adequados. 7 A alteração da licença dá lugar a aditamento ao alvará, que, no caso de operação de loteamento, deve ser comunicado oficiosamente à conservatória do registo predial competente, para efeitos de averbamento. 8 As alterações à licença de loteamento que se traduzam na variação das áreas de implantação e de construção até 3%, desde que não impliquem aumento do número de fogos ou alteração de parâmetros urbanísticos constantes de plano municipal de ordenamento do território, são aprovadas por simples deliberação da câmara municipal, com dispensa de quaisquer outras formalidades, sem prejuízo das demais disposições legais e regulamentares aplicáveis. 9 Exceptuam-se do disposto nos n. os 2 a 6 as alterações às condições da licença que se refiram ao prazo de conclusão das operações urbanísticas licenciadas ou ao montante da caução para garantia das obras de urbanização, que se regem pelos artigos 53. o, 54. o e 58. o SUBSECÇÃO IV Autorização Artigo 28. o Âmbito 1 Obedece ao procedimento regulado na presente subsecção a apreciação dos pedidos relativos às operações urbanísticas previstas no n. o 3 do artigo 4. o, bem como àquelas que o regulamento referido no n. o 2do artigo 6. o determine. 2 Sem prejuízo do disposto nos artigos 37. o e seguintes, no âmbito do procedimento de autorização não há lugar a consultas a entidades exteriores ao município. Artigo 29. o Apreciação liminar 1 Sem prejuízo do disposto nos n. os 2 e 3 do artigo 11. o, o pedido de autorização é liminarmente rejeitado quando se verifique que a operação urbanística a que respeita não se integra na previsão do n. o 3do artigo 4. o, nem se encontra sujeita ao regime de autorização nos termos do regulamento municipal a que se refere o n. o 2 do artigo 6. o 2 Aplica-se igualmente o disposto no número anterior quando seja manifesto que: a) O pedido de autorização das operações urbanísticas referidas na alínea a) do n. o 3 do artigo 4. o viola plano de pormenor; b) Os pedidos de autorização das operações urbanísticas referidas nas alíneas b) ec)don. o 3 do artigo 4. o violam licença de loteamento ou plano de pormenor. Artigo 30. o Decisão final 1 O presidente da câmara municipal decide sobre o pedido de autorização: a) No prazo de 30 dias, no caso de operação de loteamento; b) No prazo de 20 dias, no caso das demais operações urbanísticas previstas no n. o 3 do artigo 4. o 2 Sem prejuízo do disposto no n. o 3 do artigo 37. o, os prazos previstos no número anterior contam-se a partir da recepção do pedido ou dos elementos solicitados nos termos do n. o 4 do artigo 11. o, com excepção do disposto nos números seguintes. 3 No caso de pedido de autorização para utilização de edifício ou de sua fracção, bem como para a alteração à utilização nos termos previstos na alínea f) don. o 3 do artigo 4. o, o prazo para a decisão do presidente da câmara municipal conta-se a partir: a) Da data da recepção do pedido ou da recepção dos elementos solicitados, nos termos do n. o 4 do artigo 11. o ;ou b) Da data da realização da vistoria, quando a ela houver lugar, nos termos do disposto no artigo 64. o 4 Quando o pedido de autorização de obras de urbanização seja apresentado em simultâneo com o pedido de autorização de operação de loteamento o prazo previsto na alínea b) don. o 1 conta-se a partir da deliberação que aprove o pedido de loteamento. Artigo 31. o Indeferimento do pedido de autorização 1 O pedido de autorização é indeferido nos casos previstos nas alíneas a) eb)don. o 1 do artigo 24. o, bem como quando se verifique a recusa das aprovações previstas no artigo 37. o

19 N. o de Junho de 2001 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A Quando o pedido de autorização tiver por objecto a realização das operações urbanísticas referidas nas alíneas a), b), c) oud)don. o 3 do artigo 4. o,o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento no disposto na alínea b)don. o 2 do artigo 24. o 3 Quando o pedido de autorização tiver por objecto a realização das obras referidas nas alíneas c) e d) don. o 3 do artigo 4. o pode ainda ser indeferido nos seguintes casos: a) A obra seja manifestamente susceptível de afectar a estética das povoações, a sua adequada inserção no ambiente urbano ou a beleza das paisagens; b) Quando se verifique a ausência de arruamentos ou de infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento. 4 O disposto nos números anteriores é aplicável às operações previstas na alínea g)don. o 3 do artigo 4. o, com as necessárias adaptações. 5 Quando o pedido de autorização se referir às operações urbanísticas referidas na alínea b) don. o 3 do artigo 4. o, o indeferimento pode ainda ter lugar com fundamento na desconformidade com as condições impostas no licenciamento ou autorização da operação de loteamento nos casos em que esta tenha precedido ou acompanhado o pedido de autorização de obras de urbanização. 6 O pedido de autorização das operações referidas na alínea f) don. o 3 do artigo 4. o pode ainda ser objecto de indeferimento quando: a) Não respeite as condições constantes dos n. os 2 e 3 do artigo 62. o, consoante o caso; b) Constitua, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes. 7 Quando exista projecto de indeferimento com os fundamentos constantes do n. o 2 e da alínea b) do n. o 6 do presente artigo é aplicável o disposto no artigo 25. o com as necessárias adaptações. Artigo 32. o Autorização O acto de deferimento do pedido consubstancia a autorização para a realização da operação urbanística. Artigo 33. o Alterações à autorização 1 A requerimento do interessado, podem ser alterados os termos e condições da autorização antes do início das obras ou trabalhos a que a mesma se refere. 2 A alteração da autorização da operação de loteamento é precedida de discussão pública, a efectuar nos termos estabelecidos no n. o 3 do artigo 22. o, com as necessárias adaptações, salvo se houver consentimento escrito dos proprietários de todos os lotes constantes do alvará, sem prejuízo do disposto no artigo 48. o 3 A alteração da autorização de loteamento não pode ser licenciada se ocorrer oposição escrita dos proprietários da maioria dos lotes constantes do alvará, desde que nela se inclua a maioria dos proprietários abrangidos pela alteração. 4 A alteração à autorização obedece ao procedimento estabelecido na presente subsecção, aplicando-se, com as necessárias adaptações, o que se dispõe no artigo 27. o SUBSECÇÃO V Comunicação prévia Artigo 34. o Âmbito Obedece ao procedimento regulado na presente subsecção a realização das operações urbanísticas referidas no n. o 3 do artigo 6. o Artigo 35. o Comunicação à câmara municipal 1 As obras referidas no artigo anterior podem realizar-se decorrido o prazo de 30 dias sobre a apresentação de comunicação prévia dirigida ao presidente da câmara municipal. 2 A comunicação prévia deve conter a identificação do interessado e é acompanhada das peças escritas e desenhadas indispensáveis à identificação das obras ou trabalhos a realizar e da respectiva localização, assinadas por técnico legalmente habilitado e acompanhadas do termo de responsabilidade a que se refere o artigo 10. o Artigo 36. o Apreciação liminar 1 No prazo de 20 dias a contar da entrega da comunicação e demais elementos a que se refere o artigo anterior, o presidente da câmara municipal deve determinar a sujeição da obra a licenciamento ou autorização quando verifique que a mesma não se integra no âmbito a que se refere o artigo 34. o 2 Aplica-se ainda o disposto no número anterior quando se verifique haver fortes indícios de que a obra viola as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente as constantes de plano municipal de ordenamento do território ou as normas técnicas de construção em vigor. SUBSECÇÃO VI Procedimentos especiais Artigo 37. o Operações urbanísticas cujo projecto carece de aprovação da administração central 1 As operações urbanísticas referidas no artigo 4. o cujo projecto, nos termos da legislação especial aplicável, careça de aprovação da administração central, nomeadamente as relativas a empreendimentos industriais, recintos de espectáculos e divertimentos públicos e as que tenham lugar em imóveis classificados ou em vias de classificação estão também sujeitas a licença ou autorização administrativa municipal, nos termos do disposto no presente diploma. 2 Salvo o disposto em lei especial, os órgãos municipais não podem aprovar informação prévia favorável, nem deferir pedidos de licença ou de autorização relativos a operações urbanísticas previstas no n. o 1, sem que o requerente apresente documento comprovativo da aprovação da administração central.

20 3316 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o de Junho de Os prazos para a câmara municipal decidir sobre os pedidos de informação prévia, de licença ou de autorização relativos a operações urbanísticas previstas no n. o 1 contam-se a partir da data da entrega pelo requerente do documento referido no número anterior. Artigo 38. o Empreendimentos turísticos 1 Os empreendimentos turísticos estão sujeitos ao regime jurídico das operações de loteamento nos casos em que se pretenda efectuar a divisão jurídica do terreno em lotes. 2 Nas situações referidas no número anterior não é aplicável o disposto no artigo 41. o, podendo a operação de loteamento realizar-se em áreas em que o uso turístico seja compatível com o disposto nos instrumentos de gestão territorial válidos e eficazes. Artigo 39. o Autorização prévia de localização Sempre que as obras se situem em área que nos termos de plano de urbanização, plano de pormenor ou licença ou autorização de loteamento em vigor esteja expressamente afecta ao uso proposto, é dispensada a autorização prévia de localização que, nos termos da lei, devesse ser emitida por parte de órgãos da administração central, sem prejuízo das demais autorizações ou aprovações exigidas por lei relativas a servidões administrativas ou restrições de utilidade pública. Artigo 40. o Licença ou autorização de funcionamento 1 A vistoria necessária à concessão da licença de funcionamento deve ser sempre efectuada em conjunto com a vistoria referida no artigo 64. o, quando a ela haja lugar. 2 A câmara municipal dá conhecimento da data da vistoria às entidades da administração central que tenham competência para licenciar o funcionamento do estabelecimento. 3 Salvo o disposto em lei especial, a licença de funcionamento de qualquer estabelecimento só pode ser concedida mediante a exibição do alvará de licença ou de autorização de utilização. SECÇÃO III Condições especiais de licenciamento ou autorização SUBSECÇÃO I Operações de loteamento Artigo 41. o Localização As operações de loteamento só podem realizar-se nas áreas situadas dentro do perímetro urbano e em terrenos já urbanizados ou cuja urbanização se encontre programada em plano municipal de ordenamento do território. Artigo 42. o Parecer da comissão de coordenação regional 1 O licenciamento de operação de loteamento que se realize em área não abrangida por qualquer plano municipal de ordenamento do território está sujeito a parecer prévio favorável da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território. 2 O parecer da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território destina-se a avaliar a operação de loteamento do ponto de vista do ordenamento do território e a verificar a sua articulação com os instrumentos de desenvolvimento territorial previstos na lei. 3 O parecer da direcção regional do ambiente e do ordenamento do território caduca no prazo de dois anos, salvo se, dentro desse prazo, for licenciada a operação de loteamento. 4 A apresentação de requerimento nos termos referidos no artigo 112. o suspende a contagem do prazo referido no número anterior. Artigo 43. o Áreas para espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas e equipamentos 1 Os projectos de loteamento devem prever áreas destinadas à implantação de espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos. 2 Os parâmetros para o dimensionamento das áreas referidas no número anterior são os que estiverem definidos em plano municipal de ordenamento do território, de acordo com as directrizes estabelecidas pelo Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território e pelo plano regional de ordenamento do território. 3 Para aferir se o projecto de loteamento respeita os parâmetros a que alude o número anterior consideram-se quer as parcelas de natureza privada a afectar àqueles fins quer as parcelas a ceder à câmara municipal nos termos do artigo seguinte. 4 Os espaços verdes e de utilização colectiva, infra- -estruturas viárias e equipamentos de natureza privada constituem partes comuns dos lotes resultantes da operação de loteamento e dos edifícios que neles venham a ser construídos e regem-se pelo disposto nos artigos o a o -A do Código Civil. Artigo 44. o Cedências 1 O proprietário e os demais titulares de direitos reais sobre o prédio a lotear cedem gratuitamente ao município as parcelas para implantação de espaços verdes públicos e equipamentos de utilização colectiva e as infra-estruturas que, de acordo com a lei e a licença ou autorização de loteamento, devam integrar o domínio municipal. 2 Para os efeitos do número anterior, o requerente deve assinalar as áreas de cedência ao município em planta a entregar com o pedido de licenciamento ou autorização. 3 As parcelas de terreno cedidas ao município integram-se automaticamente no domínio público municipal com a emissão do alvará.

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS REGULAMENTO DE COMPENSAÇÕES POR NÃO CEDÊNCIA DE TERRENOS PARA EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS VERDES PÚBLICOS DECORRENTE DA APROVAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS 1. O Regulamento referente à compensação pela não

Leia mais

1372-(6) Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008

1372-(6) Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008 1372-(6) Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008 inferior a 0,8 m 1,2 m, ou, caso se trate de operação urbanística em fracção já existente, confinante com arruamento ou espaço de circulação

Leia mais

APROVA OS MODELOS DE ALVARÁS DE LICENCIAMENTO OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS

APROVA OS MODELOS DE ALVARÁS DE LICENCIAMENTO OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS APROVA OS MODELOS DE ALVARÁS DE LICENCIAMENTO OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS (Portaria n.º 1107/2001, de 18 de Setembro) O Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, que aprovou o novo regime

Leia mais

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional).

Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro Altera o Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março (Reserva Ecológica Nacional). A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo do Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro, não substitui a consulta da sua publicação em Diário da República. Decreto-Lei n.º 213/92 de 12 de Outubro

Leia mais

Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008 1372-(13)

Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008 1372-(13) Diário da República, 1.ª série N.º 44 3 de Março de 2008 1372-(13) d) Livro de obra, com menção do termo de abertura; e) Plano de segurança e saúde. 2 Quando a emissão do alvará seja antecedida de deferimento

Leia mais

6258 Diário da República, 1.ª série N.º 170 4 de Setembro de 2007

6258 Diário da República, 1.ª série N.º 170 4 de Setembro de 2007 6258 Diário da República, 1.ª série N.º 170 4 de Setembro de 2007 ou obrigatoriamente, tiver sido chamado a desempenhar ou a participar no desempenho de uma actividade compreendida na função pública administrativa

Leia mais

Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal

Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal Nota explicativa sobre a tramitação da elaboração/revisão do plano director municipal Legislação de enquadramento A tramitação dos procedimentos exigíveis nos processos de elaboração e revisão de planos

Leia mais

O regime que agora se institui obedece, desde logo, a um propósito de simplificação legislativa.

O regime que agora se institui obedece, desde logo, a um propósito de simplificação legislativa. A leitura deste documento, que transcreve o conteúdo da Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 177/2001, de 4 de Junho, não substitui a consulta

Leia mais

Deliberação n.º 513/2010, de 24 de Fevereiro (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010)

Deliberação n.º 513/2010, de 24 de Fevereiro (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010) (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010) Define os requisitos de funcionamento dos postos farmacêuticos móveis (Revoga tacitamente o Anexo II, da Deliberação n.º 2473/2010, de 28 de Novembro) O

Leia mais

Classificação DOS EMPREENDIMENTOS DE TURISMO NO ESPAÇO RURAL:

Classificação DOS EMPREENDIMENTOS DE TURISMO NO ESPAÇO RURAL: O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui a consulta dos diplomas legais referenciados e da entidade licenciadora. FUNCHAL CAE Rev_3: 55202 TURISMO NO ESPAÇO RURAL NOÇÃO:

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS PREÂMBULO O regime jurídico geral aplicável aos recintos de espectáculos e divertimentos públicos

Leia mais

REGIME JURÍDICO DO TURISMO NO ESPAÇO RURAL

REGIME JURÍDICO DO TURISMO NO ESPAÇO RURAL REGIME JURÍDICO DO TURISMO NO ESPAÇO RURAL O Turismo no Espaço Rural consiste no conjunto de actividades e serviços de alojamento e animação a turistas em empreendimentos de natureza familiar realizados

Leia mais

DIRECTOR DE OBRA E DIRECTOR DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA

DIRECTOR DE OBRA E DIRECTOR DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA DIRECTOR DE OBRA E DIRECTOR DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA Anexo C A Lei n.º 31/2009, de 3 de Julho, define: No artigo 13.º a qualificação das funções do director de obra e no artigo 14.º os deveres do director

Leia mais

Município de Estarreja 1

Município de Estarreja 1 Apreciação de pedidos I 0 0 0 0 I 1 0 0 0 I 1.1 0 0 0 I 1.1 a) 0 0 I 1.1 b) 0 0 I 1.2 0 0 0 I 2 0 0 0 I 2.1 0 0 0 I 2.2 0 0 0 I 3 0 0 0 I 3.1 0 0 0 I 3.2 0 0 0 I 3.3 0 0 0 Informação Prévia Loteamentos

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES 1783 MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Decreto n.º 7/2008 de 27 de Março A rede ferroviária de alta velocidade constitui um empreendimento público de excepcional interesse nacional

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

C Â M A R A M U N I C I P A L D E M O U R A. Regulamento de Saneamento do Concelho de Moura

C Â M A R A M U N I C I P A L D E M O U R A. Regulamento de Saneamento do Concelho de Moura Regulamento de Saneamento do Concelho de Moura Preâmbulo Os problemas ambientais, devido ao seu directo reflexo na qualidade de vida das populações, e a legislação entretanto publicada pelo Governo Central

Leia mais

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro Objecto... 2 Entidades competentes para a formação dos navegadores de recreio e para a realização dos respectivos exames... 2 Credenciação das entidades formadoras...

Leia mais

M U N I C Í P I O D E B R A G A

M U N I C Í P I O D E B R A G A REGULAMENTO MUNICIPAL RESPEITANTE AO FUNCIONAMENTO DE RECINTOS DE ESPECTÁCULOS E DIVERTIMENTOS PÚBLICOS EM RECINTOS ITINERANTES OU IMPROVISADOS E À REALIZAÇÃO ACIDENTAL DE ESPECTÁCULOS DE NATUREZA ARTÍSTICA

Leia mais

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores,

CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015. Assunto: NRAU. Exmos. Senhores, CIRCULAR N/REFª: 01/15 DATA: 05/01/2015 Assunto: NRAU Exmos. Senhores, Junto se envia para conhecimento, informação relativa ao Novo Regime do Arrendamento Urbano, conforme resultante da alteração pela

Leia mais

JUNTA DE FREGUESIA DE ALCABIDECHE

JUNTA DE FREGUESIA DE ALCABIDECHE PROJETO REGULAMENTO DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES DIVERSAS DA FREGUESIA NOTA JUSTIFICATIVA Nos termos do Decreto-lei n.º 204/2012, de 29 de Abril, conjugado com o nº 3 do artigo 16.º da Lei nº 75/2013,

Leia mais

Requisitos do Contrato de Arrendamento

Requisitos do Contrato de Arrendamento Requisitos do Contrato de Arrendamento Tendo sido aprovado o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, importa publicar os diplomas necessários à sua completa

Leia mais

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR)

Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Decreto-Lei Nº 159/2005 de 20 de Setembro (GNR) Pela Resolução do Conselho de Ministros Nº 110/2005, de 2 de Junho, determinou o Governo que se procedesse à revisão dos regimes especiais de reforma e aposentação,

Leia mais

NORMAS URBANÍSTICAS E REABILITAÇÃO URBANA

NORMAS URBANÍSTICAS E REABILITAÇÃO URBANA NORMAS URBANÍSTICAS E REABILITAÇÃO URBANA Paula Morais mail@paulamorais.pt O REGIME LEGAL DA REABILITAÇÃO URBANA Alguns aspectos da sua evolução Decreto Lei n.º 307/2009, de 27 de Outubro Decreto Lei n.º

Leia mais

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição

Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição Regime de qualificações nos domínios da construção urbana e do urbanismo Perguntas e respostas sobre a inscrição/renovação da inscrição 1. Quais as instruções a seguir pelos técnicos que pretendam exercer

Leia mais

Decreto-Lei n.º 92/2000 de19 de Maio

Decreto-Lei n.º 92/2000 de19 de Maio Decreto-Lei n.º 92/2000 de19 de Maio Esquema de protecção social especial para as pessoas atingidas por doenças graves do foro oncológico O n.º 5 do artigo 5.º da Lei n.º 28/84, de 14 de Agosto, consagra

Leia mais

Regulamento relativo à manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes da Câmara Municipal da Trofa

Regulamento relativo à manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes da Câmara Municipal da Trofa Regulamento relativo à manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes da Câmara Municipal da Trofa Aprovado em reunião de Câmara de 12 de Setembro de 2003 e em

Leia mais

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição.

3. A autonomia político-administrativa regional não afecta a integridade da soberania do Estado e exerce-se no quadro da Constituição. TÍTULO VII - Regiões autónomas Artigo 225.º (Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira) 1. O regime político-administrativo próprio dos arquipélagos dos Açores e da Madeira fundamenta-se nas

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES. Preâmbulo

REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES. Preâmbulo REGULAMENTO MUNICIPAL DE INSPECÇÃO DE ASCENSORES, MONTA-CARGAS, ESCADAS MECÂNICAS E TAPETES ROLANTES Preâmbulo O Decreto-Lei n. 295/98, de 22 de Setembro, que transpôs para o direito interno a Directiva

Leia mais

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE.

PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. PROCEDIMENTOS DO REGISTO DA MARCA EM MOÇAMBIQUE. Os procedimentos do registo da marca encontram-se dispostos no Código da Propriedade Industrial adiante (CPI), artigos 110 à 135; o registo é igualmente

Leia mais

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio

Decreto-Lei n.º 15/97/M. de 5 de Maio Decreto-Lei n.º 15/97/M de 5 de Maio Desenvolveram-se, nos últimos tempos, as sociedades dedicadas à entrega rápida de pequenos valores em numerário, entre diversos países e territórios, prestando serviços,

Leia mais

Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março

Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março Decreto-Lei nº 70/2004, de 25 de Março O Decreto-Lei nº 172/99, de 20 de Maio, reconheceu no ordenamento nacional os warrants autónomos qualificando-os como valores mobiliários. Em decorrência de normas

Leia mais

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS

REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS HOMOLOGADO 18 de Janeiro de 2008 O Presidente do Conselho Directivo (Paulo Parente) ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO REGULAMENTO DOS ESTATUTOS S ESPECIAIS Artigo 1.º Âmbito 1) O presente regulamento

Leia mais

REGULAMENTO DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

REGULAMENTO DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS REGULAMENTO DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS PREÂMBULO Passados cinco anos sobre a aprovação do Regulamento de Quotas da Ordem dos Arquitectos, adiante designada por Ordem, entendeu o Conselho Directivo

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA

CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA Regulamento do Processo de Fiscalização das Obras Particulares Sujeitas a Licenciamento Municipal Preâmbulo Estabelece o artigo 24º. do DL 445/91, de 20 Novembro, com a redacção

Leia mais

Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro.

Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro. Lei n.º 1/2005 de 10 de Janeiro. Regula a utilização de câmaras de vídeo pelas forças e serviços de segurança em locais públicos de utilização comum A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea

Leia mais

Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas

Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas Regulamento para atribuição do Título de Especialista no Instituto Superior de Ciências Educativas No âmbito do ensino politécnico é conferido o título de especialista, o qual comprova a qualidade e a

Leia mais

I Alteração do grau de incapacidade mínimo relevante.

I Alteração do grau de incapacidade mínimo relevante. Lei n.º 79/2014, de 19 de Dezembro A Lei em apreço revê o regime jurídico do arrendamento urbano, alterando o Código Civil e procedendo à segunda alteração à Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro (Novo Regime

Leia mais

DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS ORDEM Preâmbulo DOS ARQUITECTOS REGULAMENTO designada Passados cinco anos sobre a aprovação do Regulamento de Quotas da Ordem dos Arquitectos, adiante DE QUOTAS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS proceder articulado,

Leia mais

2112 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 59 11 de Março de 2002

2112 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 59 11 de Março de 2002 2112 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 59 11 de Março de 2002 Decreto-Lei n. o 56/2002 de 11 de Março O regime jurídico do turismo de natureza regulado pelo Decreto-Lei n. o 47/99, de 16 de Fevereiro,

Leia mais

6736-(6) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 231 2-10-1999

6736-(6) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 231 2-10-1999 6736-(6) DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-A N. o 231 2-10-1999 2 Compete ao director-geral do Ensino Superior fixar, por seu despacho, os prazos em que devem ser praticados os actos a que se refere o presente

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO DE SOCIEDADES PROFISSIONAIS DE TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS E NOMEAÇÃO PELAS SOCIEDADES DE CONTABILIDADE DO RESPONSÁVEL TÉCNICO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito O

Leia mais

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras)

- REGIMENTO - CAPITULO I (Disposições gerais) Artigo 1.º (Normas reguladoras) - REGIMENTO - Considerando que, a Lei 159/99, de 14 de Setembro estabelece no seu artigo 19.º, n.º 2, alínea b), a competência dos órgãos municipais para criar os conselhos locais de educação; Considerando

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE LOTES DE TERRENO PARA AS NOVAS ZONAS E LOTEAMENTOS INDUSTRIAIS Nota justificativa A criação de novas Zonas e loteamentos Industriais tem como principal finalidade

Leia mais

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelos artigos 112º n.º 8 e 241º da Lei Constitucional, devem os Municípios aprovar os respectivos regulamentos municipais,

Leia mais

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas

Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DA INOVAÇÃO ANEXO Declaração de Instalação, Modificação e de Encerramento dos Estabelecimentos de Restauração ou de Bebidas abrangidos pelo

Leia mais

LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais

LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais LEI N.º 23/96, DE 26 DE JULHO, ALTERADA PELA LEI N. O 12/2008, DE 26 DE FEVEREIRO, E PELA LEI N. O 24/2008, DE 2 DE JUNHO Serviços públicos essenciais Artigo 1.º Objecto e âmbito 1 A presente lei consagra

Leia mais

Decreto-Lei nº 27/2001, de 3 de Fevereiro

Decreto-Lei nº 27/2001, de 3 de Fevereiro Diploma consolidado Decreto-Lei nº 27/2001, de 3 de Fevereiro A aquisição de habitação própria constitui um importante motivo de poupança das famílias. Todavia, os efeitos sobre a procura interna da expansão

Leia mais

Regulamento de Manutenção e Inspecção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

Regulamento de Manutenção e Inspecção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes Regulamento de Manutenção e Inspecção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes Nota Justificativa Considerando que em prol dos princípios da descentralização administrativa e da

Leia mais

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 65/97. EMISSOR : Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território

DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 65/97. EMISSOR : Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território DIPLOMA/ACTO : Decreto-Lei n.º 65/97 EMISSOR : Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território DATA : Segunda-feira, 31 de Março de 1997 NÚMERO : 75/97 SÉRIE I-A PÁGINAS DO DR

Leia mais

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus

Regulamento de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus. na ESE João de Deus Escola Superior de Educação João de Deus de Atribuição do Título de Especialista Escola Superior de Educação João de Deus na ESE João de Deus O Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, aprovado

Leia mais

Novo Regime de Licenciamento dos Estabelecimentos de Restauração ou Bebidas

Novo Regime de Licenciamento dos Estabelecimentos de Restauração ou Bebidas dos Estabelecimentos de Restauração ou Bebidas DECRETO-LEI N.º 234/2007, DE 19 DE JUNHO ( ENTROU EM VIGOR EM 19 DE JULHO DE 2007 ) 1 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES 1 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES a) Ao nível das competências

Leia mais

Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013. Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo)

Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013. Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo) Decreto-Lei n.º 255/99 de 7 de Julho- Versão27-08-2013 Texto consolidado com as alterações introduzidas pela Lei 5/2013 (texto sublinhado a amarelo) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º Âmbito 1. O

Leia mais

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes

Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes Regulamento Municipal de Inspecção e Manutenção de Ascensores, Monta-Cargas, Escadas Mecânicas e Tapetes Rolantes Nota justificativa O Decreto-Lei n.º 320/2002, de 28 de Dezembro, na esteira do estabelecido

Leia mais

Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana

Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana Programação e Execução das Operações de Reabilitação Urbana Conferência Reabilitação Urbana e Arrendamento Oportunidades do novo regime jurídico Lisboa, 7 de Março de 2013 Claudio Monteiro Sumário Linhas

Leia mais

GUIA DO RJUE Município de Condeixa-a-Nova MR.01

GUIA DO RJUE Município de Condeixa-a-Nova MR.01 NOTA PRÉVIA 3 Objectivo e Âmbito A Divisão de Planeamento Urbanístico do Município de Condeixa-a-Nova elaborou o "Guia do RJUE" com o intuito de disponibilizar uma ferramenta de apoio no âmbito do Regime

Leia mais

Portaria nº 536/95, de 3 de Junho

Portaria nº 536/95, de 3 de Junho Diploma consolidado Portaria nº 536/95, de 3 de Junho Prevê-se no nº 2 do artigo 56.º do Regulamento do Serviço Público de Correios, aprovado pelo Decreto-Lei nº 176/88, de 18 de Maio, que as disposições

Leia mais

Dec. Regulamentar n.º 2-A/2005, de 24 de Março (versão actualizada) REGULAMENTA ACTIVIDADES NA VIA PÚBLICA[ Nº de artigos:13 ]

Dec. Regulamentar n.º 2-A/2005, de 24 de Março (versão actualizada) REGULAMENTA ACTIVIDADES NA VIA PÚBLICA[ Nº de artigos:13 ] Dec. Regulamentar n.º 2-A/2005, de 24 de Março (versão actualizada) REGULAMENTA ACTIVIDADES NA VIA PÚBLICA[ Nº de artigos:13 ] SUMÁRIO Regulamenta a utilização das vias públicas para a realização de actividades

Leia mais

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado

Por despacho do Presidente da Assembleia da República de 26 de Julho de 2004, foi aprovado Regulamento dos Estágios da Assembleia da República para Ingresso nas Carreiras Técnica Superior Parlamentar, Técnica Parlamentar, de Programador Parlamentar e de Operador de Sistemas Parlamentar Despacho

Leia mais

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação 1 REGULAMENTO DA VENDA DE LOTES PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM LOTEAMENTOS MUNICIPAIS A JOVENS NATURAIS OU RESIDENTES NO CONCELHO DAS CALDAS DA RAINHA Introdução Com o objectivo de fixar jovens nas freguesias

Leia mais

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Portaria n.º 827/2005, de 14 de Setembro Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) Estabelece as condições de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) O Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto, que permite a venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM)

Leia mais

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo

Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo Quinta-feira, 26 de Abril de 2007 Ano XIII - Edição N.: 2834 Diário Oficial do Município Poder Executivo Secretaria Municipal de Governo DECRETO Nº 12.693 DE 25 DE ABRIL DE 2007 Estabelece procedimentos

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO

REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA VELHA DE RÓDÃO REGULAMENTO MUNICIPAL DO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Índice PREÂMBULO...3

Leia mais

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro

Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Lei n.º 66/98 de 14 de Outubro Aprova o estatuto das organizações não governamentais de cooperação para o desenvolvimento A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 161.º, alínea c), 166.º,

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL LIGEIRA NOTA JUSTIFICATIVA 1º-O presente Regulamento, tem como principal objectivo compilar as alterações a que a versão inicial foi sujeita e expurgá-lo de algumas dificuldades de leitura e interpretação que

Leia mais

União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe

União das Freguesias de Real, Dume e Semelhe REGULAMENTO DE PUBLICIDADE DE NATUREZA COMERCIAL EM EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS DE ÂMBITO LOCAL Artigo 1.º Enquadramento jurídico O presente Regulamento rege-se pelo disposto no artigo 241º da Constituição

Leia mais

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República

Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República Regulamento do Conselho de Administração da Assembleia da República publicado no Diário da Assembleia da República, II Série C, n.º 11 de 8 de Janeiro de 1991 Conselho de Administração O Conselho de Administração

Leia mais

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho

Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Decreto-Lei n.º 111/2000 de 4 de Julho Regulamenta a lei que proíbe as discriminações no exercício de direitos por motivos baseados na raça, cor, nacionalidade ou origem étnica A Lei n.º 134/99, de 28

Leia mais

Regulamento Geral de Matrículas e Inscrições. no ciclo de estudos conducente ao grau de Licenciado

Regulamento Geral de Matrículas e Inscrições. no ciclo de estudos conducente ao grau de Licenciado Regulamento Geral de Matrículas e Inscrições no ciclo de estudos conducente ao grau de Licenciado Artigo 1.º Âmbito 1 - O presente Regulamento fixa as normas gerais relativas a matrículas e inscrições

Leia mais

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa

PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS. Nota justificativa PROJECTO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS Nota justificativa A prossecução do interesse público municipal nas áreas da cultura, da acção social, das actividades

Leia mais

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA JUSTIFICAÇÃO PARA A NÃO SUJEIÇÃO DO PLANO DE PORMENOR DE REABILITAÇÃO URBANA DE SANTA CATARINA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA CÂMARA MUNICIPAL DE SINES DEPARTAMENTO DE GESTÃO TERRITORIAL DIVISÃO DE

Leia mais

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado

Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado Regulamento dos Concursos Especiais de Acesso e Ingresso no Ciclo de Estudos Conducentes ao Grau de Licenciado Versão: 01 Data: 15/06/2009 Elaborado: Verificado: Aprovado: RG-PR12-02 Vice-Presidente do

Leia mais

REGULAMENTO MUNICIPAL

REGULAMENTO MUNICIPAL REGULAMENTO MUNICIPAL REALIZAÇÃO DE ESPECTÁCULOS DE NATUREZA DESPORTIVA E DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS NAS VIAS, JARDINS E DEMAIS LUGARES PÚBLICOS AO AR LIVRE REALIZAÇÃO DE ESPECTÁCULOS DE NATUREZA DESPORTIVA

Leia mais

Preâmbulo CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Preâmbulo CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS REGULAMENTO DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO Preâmbulo A Câmara Municipal de Manteigas não possui Regulamento sobre o Saneamento no Concelho. A legislação entretanto publicada pelo Governo - Decreto-Lei nº 207/94,

Leia mais

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto Definição do conceito fiscal de prédio devoluto A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela

Leia mais

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

DECRETO N.º 265/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1. DECRETO N.º 265/XII Aprova o regime de concessão de crédito bonificado à habitação a pessoa com deficiência e revoga os Decretos-Leis n.ºs 541/80, de 10 de novembro, e 98/86, de 17 de maio A Assembleia

Leia mais

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão DECRETO N.º 37/VIII AUTORIZA O GOVERNO A ALTERAR O REGIME JURÍDICO QUE REGULA A ENTRADA, PERMANÊNCIA, SAÍDA E AFASTAMENTO DE ESTRANGEIROS DO TERRITÓRIO NACIONAL A Assembleia da República decreta, nos termos

Leia mais

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11

MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 MUNICÍPIO DE CONDEIXA-A-NOVA Página 1 de 11 PREÂMBULO Compete ao município promover acções de interesse municipal, de âmbito cultural, social, recreativo e outros, e exercer um papel dinamizador junto

Leia mais

d) Licença ambiental de operação documento

d) Licença ambiental de operação documento I SÉRIE N.º 84 DE 13 DE JULHO DE 2007 1283 Decreto n.º 59/07 de 13 de Julho Considerando que a Lei n.º 5/98, de 19 de Junho, Lei de Bases do Ambiente, estabelece a obrigatoriedade de licenciamento das

Leia mais

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES

REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE CORREIO ELECTRÓNICO DOS SOLICITADORES * Aprovado em assembleia-geral de 1/7/2003 Nos termos do al f) do n.º 1 do art.º 30.º, do n.º 6 do art.º 33.º e da alínea j) do art.º

Leia mais

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA. Regulamento de provas de avaliação da capacidade para a frequência dos maiores de 23 anos

INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA. Regulamento de provas de avaliação da capacidade para a frequência dos maiores de 23 anos INSTITUTO PORTUGUÊS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING DE LISBOA Diário da República, 2.ª série N.º 186 26 de Setembro de 2006 Regulamento n.º 184/2006 Regulamento de provas de avaliação da capacidade para

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho)

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE. Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Aprova o Código do Trabalho) Artigo 17.º (Trabalhador-estudante) O disposto nos artigos 81.º e 84.º do Código do Trabalho assim como

Leia mais

Sabendo-se que a instalação deste tipo de infra-estruturas de telecomunicações tem importantes implicações de índole urbanística, ambiental e de

Sabendo-se que a instalação deste tipo de infra-estruturas de telecomunicações tem importantes implicações de índole urbanística, ambiental e de REGULAMENTO DE AUTORIZAÇÃO MUNICIPAL PARA INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS INFRA- ESTRUTURAS DE SUPORTE DAS ESTAÇÕES DE RADIOCOMUNICAÇÕES E RESPECTIVOS ACESSÓRIOS INTRODUÇÃO O Decreto-Lei n.º 555/99, de

Leia mais

Lei Nº 134/99, De 28 De Agosto Proíbe As Discriminações No Exercício De Direitos Por Motivos Baseados Na Raça, Cor, Nacionalidade Ou Origem Étnica

Lei Nº 134/99, De 28 De Agosto Proíbe As Discriminações No Exercício De Direitos Por Motivos Baseados Na Raça, Cor, Nacionalidade Ou Origem Étnica Lei Nº 134/99, De 28 De Agosto Proíbe As Discriminações No Exercício De Direitos Por Motivos Baseados Na Raça, Cor, Nacionalidade Ou Origem Étnica Lei n.º 134/99, de 28 de Agosto Proíbe as discriminações

Leia mais

Regulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses. Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003

Regulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses. Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003 Regulamento de Apoio Financeiro à Edição de Obras de Novos Autores Portugueses Despacho Normativo n.º 9-C/2003 de 3 de Fevereiro de 2003 Na prossecução das suas atribuições cabe ao Instituto Português

Leia mais

REGULAMENTO SOBRE DISTRIBUIÇÃO, AFIXAÇÃO E INSCRIÇÃO DE MENSAGENS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA CONCELHO DE CAMINHA

REGULAMENTO SOBRE DISTRIBUIÇÃO, AFIXAÇÃO E INSCRIÇÃO DE MENSAGENS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA CONCELHO DE CAMINHA CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA REGULAMENTO SOBRE DISTRIBUIÇÃO, AFIXAÇÃO E INSCRIÇÃO DE MENSAGENS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA DO CONCELHO DE CAMINHA 1992 1 REGULAMENTO SOBRE DISTRIBUIÇÃO, AFIXAÇÃO E INSCRIÇÃO

Leia mais

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS

APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS ADENDA AO APOSENTAÇÃO, FÉRIAS, FALTAS E LICENÇAS Páginas 19 O artigo 1.º foi revogado pela Lei n.º 60/2005, de 29 de Dezembro: São revogados o artigo 1.º do Estatuto da Aposentação, aprovado pelo Decreto-Lei

Leia mais

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2.

Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I. Disposições comuns. Artigo 1. Objeto. Artigo 2. Republicação do Despacho Normativo n. 18 -A/2010, de 1 de julho CAPÍTULO I Disposições comuns Artigo 1. Objeto O presente despacho normativo regulamenta os pedidos de reembolso de imposto sobre o valor

Leia mais

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos

Convenção nº 146. Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos Convenção nº 146 Convenção sobre Férias Anuais Pagas dos Marítimos A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada para Genebra pelo conselho administração da Repartição Internacional

Leia mais

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

MUNICIPIO DE REDONDO NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMAS DE ALIENAÇÃO DE LOTES DA ZONA INDUSTRIAL DE REDONDO - 2ª FASE CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Âmbito de aplicação O presente documento tem por objetivo o estabelecimento das regras e condições

Leia mais

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE

ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE Data de emissão Janeiro 2005 Data de revisão Janeiro 2005 Autor GabIGT Acesso Público ÍNDICE Págs. 1. Quem é considerado trabalhador estudante? 3 2. Como se pode beneficiar

Leia mais

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PLANO DE PORMENOR DO DALLAS FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO DA DELIBERAÇÃO DE DISPENSA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL Deliberação da Reunião Câmara Municipal de 29/11/2011 DIRECÇÃO MUNICIPAL DE URBANISMO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PLANEAMENTO URBANO DIVISÃO

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 207/94 DE 6 DE AGOSTO

DECRETO-LEI Nº 207/94 DE 6 DE AGOSTO Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto Sumário: Aprova o regime de concepção, instalação e exploração dos sistemas públicos e prediais de distribuição de água e drenagem de águas residuais. Texto: Os problemas

Leia mais