PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DO ARTESANATO DE CAPIM DOURADO DO JALAPÃO. Relatório final

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1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DO ARTESANATO Relatório final Tocantins, 24 de novembro de 2014

2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DO ARTESANATO DE CAPIM DOURADO DO JALAPÃO Introdução Histórico do APL Setores econômicos do APL Empresas presentes, interação e cooperação dos atores Governança do APL PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES Pontos fortes observados Obstáculos a serem superados e ameaças Oportunidades a serem conquistadas Desafios a serem alcançados RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES DE RESULTADO AÇÕES PREVISTAS Infraestrutura e Investimentos Financiamento Governança e Cooperação Competitividade e Inovação Formação e Capacitação Divulgação e Comunicação Acesso a Mercados GESTÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS PARA ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO... 55

3 APRESENTAÇÃO Através de projeto com abrangência nacional, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério da Cultura (MinC) unem-se em uma parceria para a valorização de setores da economia criativa por meio de diversas ações integradas nas esferas federal, estadual e regionais. Tendo em vista a importância dos arranjos produtivos locais para o desenvolvimento de setores e regiões, foram selecionados 27 APLs de economia criativa distribuídos em quase todos os estados brasileiros. A ação pretende fomentar o desenvolvimento regional, trazendo emprego e renda, de modo que os arranjos sejam permanentes e economicamente sustentáveis, ao mesmo tempo em que os aspectos criativos e culturais de nosso povo sejam preservados. O Governo Federal define o conceito de economia criativa em seu Plano de Políticas, Diretrizes e Ações editado pelo Ministério da Cultura. Entende-se como economia criativa aquela composta por setores cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social. Sua importância para o país se alicerça em princípios como a manutenção de ativos da diversidade cultural brasileira, inclusão social, inovação e sustentabilidade, além das questões econômicas e de desenvolvimento regional, que se refletem em geração de emprego e renda. Os arranjos produtivos locais (APLs) caracterizam-se por aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais com foco em um conjunto específico de atividades econômicas. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas - que podem ser desde produtores de bens e serviços finais até fornecedores de insumos e equipamentos, prestadoras de consultorias e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros - e suas várias formas de representação e associação. Incluem também diversas outras instituições públicas e privadas voltadas para formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento. Os atores do APL, embora localizados em um território, não necessariamente estão restritos a uma divisão político-administrativa, pois pode envolver inúmeros municípios e mais de um estado. Além disso, os vínculos podem ter natureza mais relacional, de cooperação e interação. Estes fatores podem permitir e ampliar a troca de conhecimentos, as formas de acesso ao mercado e a geração de inovações. Por meio de edital de concorrência pública, a Fundação Carlos Alberto Vanzolini foi selecionada como entidade consultiva e catalisadora da elaboração de Planos de Desenvolvimento (PD), com o papel de consolidar o conhecimento, desafios, oportunidades e os anseios das instituições, organizações e diversos atores que representam cada um dos APLs. A Fundação Vanzolini habilita-se para o projeto sendo uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada, mantida e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da 2

4 Universidade de São Paulo. Tem como objetivo desenvolver e disseminar conhecimentos científicos e tecnológicos inerentes à Engenharia de Produção, à Administração Industrial, à Gestão de Operações e às demais atividades correlatas que realiza, com total caráter inovador. Embora a consultoria tenha exercido papel de mediação das discussões em grupo e transcrição do documento no período de junho a agosto de 2014, o Plano de Desenvolvimento do APL é resultado de um esforço coletivo de construção efetuado pelos agentes locais e demais atores do APL. O PD materializa o planejamento estratégico deste grupo, que só adquire sentido quando há a representatividade e envolvimento coletivo. O Plano de Desenvolvimento deverá balizar as ações do APL e munir as instituições do Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL) e dos Núcleos Estaduais (NEs) de informações para a elaboração de políticas públicas. Articular diferentes agentes em torno desses empreendimentos colabora para uma organização do próprio APL e para uma aproximação das empresas locais com as instituições que as apoiam, sejam em âmbito regional, estadual ou federal. A proposta é que, com o Plano de Desenvolvimento em mãos, o APL esteja fortalecido e capaz de elaborar seus projetos coletivos, concorrer a editais e seleções públicas e ser capaz de buscar apoio institucional e acessar linhas específicas de crédito pra APLs. 3

5 1. CONTEXTUALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO APL DO ARTESANATO 1.1. Introdução O Arranjo Produtivo Local do Artesanato de Capim Dourado do Jalapão foi identificado pela necessidade do alinhamento e interação das ações de diferentes instituições dos âmbitos municipais, estaduais e federais, que têm como objetivo a promoção do artesanato e a consequente valorização cultural e o desenvolvimento social e econômico local. O artesanato é parte do patrimônio cultural de povos e comunidades, pois representa as suas tradições, costumes e preservam conhecimentos e técnicas populares. Além de ter papel relevante na preservação da riqueza da arte tradicional e de saberes populares, o artesanato é um recurso para o desenvolvimento econômico de muitas famílias brasileiras. O IBGE estima que no Brasil cerca de 8,5 milhões de pessoas geram renda através do artesanato, e apesar da grande informalidade do setor, movimentam em torno de R$ 50 bilhões ao ano. O artesanato brasileiro é muito diversificado, principalmente devido a pluralidade cultural existente no país, influenciada por diferentes povos: indígenas, africanos, europeus e asiáticos. Seus materiais exploram também a diversidade natural, utilizando diferentes recursos como madeira, sementes, fibras e couros. Um dos produtos artesanais brasileiros que mais se destacam, nacional e internacionalmente, são as peças produzidas com o Capim Dourado. O Capim Dourado é uma planta da família das sempre vivas (Syngonanthus nitens) que nasce em áreas onde exista a ocorrência de matas de galerias e campos úmidos. Pode ser encontrada em regiões centrais do Brasil, tais como nos estados de Goiás, Bahia, Minas Gerais e principalmente no Tocantins. Suas hastes são brilhosas e possuem a coloração dourada. Capim Dourado O trabalho de artesanato com o Capim Dourado teve início no povoado de Mumbuca, que pertence ao município de Mateiros no estado de Tocantins. A 4

6 comunidade de Mumbuca é pequena (menos de 200 moradores), sendo originária de escravos vindos da Bahia no período pós-abolição. Poucas pessoas possuíam a técnica (que fora aprendida com os indígenas) de trançar o capim e outras fibras locais. No início, utilizavam o Capim Dourado para confeccionar materiais utilitários, tais como chapéus, cestas e utensílios de cozinha para uso próprio da comunidade. Foi Guilhermina Ribeiro da Silva, a Dona Miúda (in memoriam), quem iniciou o processo de divulgação e comercialização das peças artesanais do capim dourado, sendo hoje uma das referências do estado de Tocantins. Dona Miúda é lembrada e homenageada no estado, por ser considerada uma das precursoras deste tipo de artesanato. O Mumbuca faz parte da região do Jalapão, no estado do Tocantins, onde é grande a incidência do Capim Dourado. Os materiais produzidos a partir do capim rapidamente ganharam destaque, devido a sua coloração brilhante e dourada, semelhante ao ouro. O conhecimento, então, para a sua produção foi difundida por todo o Jalapão, transformando a maioria da população em artesãos. Apesar de a região abrigar inúmeros atrativos turísticos, o artesanato foi um forte propulsor do turismo na região. Muitos visitantes são atraídos pela beleza das peças e pela história que elas carregam. Como confirmação da origem histórica do artesanato de Capim Dourado no Jalapão, em 2011, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) concedeu à região o selo de Indicação Geográfica (indicação de procedência) para o seu artesanato. Antes restrito a peças utilitárias, hoje o Capim Dourado é utilizado para a produção de diferentes peças: pulseiras, brincos, colares, chaveiros, bolsas, vasos, cestos, vasos, sousplat, mandalas e outros objetos decorativos. O sucesso das peças produzidas com o Capim Dourado fez com que grande parte da população do Jalapão trabalhasse com o artesanato, seja como fonte primária ou secundária de renda. Inicialmente a comercialização era realizada apenas nas localidades onde eram produzidas. Com o sucesso dos produtos, logo os pontos de venda se espalharam. Hoje o Capim Dourado pode ser encontrado em diversas feiras e pontos de venda espalhados por diferentes estados do Brasil. Porém, essa promoção não significou um avanço econômico para as comunidades que originalmente vivem deste artesanato, já que foi benéfica apenas para um pequeno grupo de empresários (os detalhes estão expostos na seção 1.3). A produção é realizada por artesãos, em sua maioria informais, que utilizam essa renda de maneira complementar a uma renda principal ou a bolsas assistencialistas do governo federal. Existem diversas associações nos municípios que compõem a região do Jalapão, porém estas se encontram enfraquecidas pelo grande número de associados inadimplentes. A comercialização dos produtos é feita em lojas próprias dos artesãos, nas associações ou em pontos de venda fora do Jalapão. Os detalhes estão expostos na seção

7 Produtos artesanais produzidos com Capim Dourado A região do Jalapão é composta por oito municípios do estado do Tocantins: Lagoa do Tocantins, Lizarda, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Rio Sono, Santa Tereza do Tocantins e São Félix do Tocantins. Sua população é de quase 31 mil habitantes, distribuídos em uma região de 34 mil km2. A densidade demográfica é muito baixa, de apenas 0,89 habitantes por km2. Como base de comparação, a densidade do estado do Tocantins é de 4,98 hab/km2 e a do Brasil é de 23,6 hab/km2. A distância da capital Palmas até o ponto mais distante do Jalapão é de aproximadamente 330 km. Os acessos para este ponto são realizados apenas por estradas de terra. Estas apresentam diversos pontos de areião, o que dificulta a passagem de veículos comuns. Essa configuração é um dos entraves para o desenvolvimento da região, já que se encontram praticamente isoladas. 6

8 Região do Jalapão/TO A economia da região do Jalapão está baseada na agricultura familiar, no turismo e no próprio artesanato de Capim Dourado. A taxa de pessoal ocupado, que mede o número de pessoas empregadas e registradas (ou proprietários de empresas) é de apenas 5,9% da população. A taxa do Brasil é de 25% e da região norte de 15%. Este número baixo é reflexo da falta de uma cadeia produtiva na região e pela baixa formalidade dos empreendimentos que ali se encontram. O IDH dos municípios oscila entre médio e baixo. Cidade População Densidade Demográfica (hab/km2) Pessoal Ocupado (%) IDH Lagoa do Tocantins ,9 6,1 Baixo Lizarda ,7 3,7 Baixo Mateiros ,2 8,8 Médio Novo Acordo ,4 8,3 Médio Ponte Alta do Tocantins ,1 4,7 Médio Rio Sono ,0 5,5 Médio Santa Tereza do Tocantins ,7 7,1 Médio São Félix do Tocantins ,8 5,7 Baixo Total / Média ,9 5,9 Médio Dados demográficos e socioeconômicos da região do Jalapão/TO - Fonte: IBGE 2010 A falta de investimentos para a produção na região é reflexo, entre outros fatores, da sua localização, da falta e deficiência de modais logísticos e da falta 7

9 de mão de obra qualificada. Este cenário influencia diretamente nos indicadores sócio econômicos, já que não existe força na economia local. A alternativa é promover o desenvolvimento econômico e social localmente. Tal desenvolvimento pressupõe a participação ativa de diferentes atores, tanto da sociedade civil, quanto das esferas governamentais (municipais, estaduais e federais) e iniciativa privada. Um dos objetivos dos arranjos produtivos locais é justamente o de promover a articulação e interação destes atores. O artesanato é outro instrumento para o desenvolvimento econômico local. No caso do Jalapão, a maior parte da cadeia e toda a mão de obra se encontra na própria região. Além de gerar renda, tem papel relevante na potencialização do turismo, outra cadeia econômica importante da região. Através de levantamentos preliminares, foram identificados ao menos 890 artesãos nas cidades que compõem o Jalapão (este número pode ser maior se consideradas as pessoas que eventualmente produzem alguma peça). Cada cidade possui ao menos uma associação, sendo que nem todas foram mapeadas pelo arranjo. As informações quantitativas deste plano são relacionadas aos artesãos que fazem parte de pelo menos uma das oito associações reconhecidas pelo arranjo discriminadas na seção 1.4. Os valores movimentados pelo Capim Dourado como um todo são bem superiores, já que existem diversas empresas que exploram este material na região. Neste cenário, o Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais do Tocantins (NEAPL/TO) instaurou em 2014 o APL do Artesanato de Capim Dourado com o objetivo de valorizar a cultura do estado e promover o desenvolvimento econômico e social local. Como existem muitos artesãos e a sua maioria não é formalizada, ficou definido que as ações do APL seriam inicialmente direcionadas para as associações de artesanato, permitindo que um maior número de profissionais sejam impactados pelos projetos a serem executados. As informações gerais do APL estão relacionadas abaixo: APL DO ARTESANATO DADOS GERAIS Núcleo estadual Setor produtivo Número de artesãos Tocantins Artesanato 890 (estimativa) Número de associações 7 Empregos gerados Municípios integrantes Cidade Polo (estimativa) Lagoa do Tocantins, Lizarda, Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins, Rio Sono, Santa Tereza do Tocantins e São Félix do Tocantins 8 ao todo Mateiros Ano de oficialização do APL

10 Área total Faturamento anual do APL 34 mil km2 R$ 3,2 milhões (estimativa) 1.2. Histórico do APL O APL do Artesanato de Capim Dourado do Jalapão foi instituído no ano de 2014, resultado do trabalho dos componentes do NEAPL/TO juntamente com a Fundação Cultural de Tocantins e a Fundação Vanzolini, consultoria contratada via recursos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério da Cultura (MinC). Para entender o APL, deve-se contextualizar a formação da Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado do Tocantins (AREJA). Trata-se de uma central de associações que congrega os municípios da região do Jalapão. A sua formação teve o apoio da Fundação Cultural que, juntamente com os artesãos, definiu o estatuto e a sua composição de gestão. O objetivo é o de agregar cada uma das associações que se encontravam dispersas em seus municípios, promovendo o crescimento social e econômico aos seus filiados. Podem participar quaisquer artesãos que sejam filiados a uma das associações dos municípios que compõe a região do Jalapão. Outro objetivo de se formar a AREJA foi o de repassar para a sua gestão o Selo de Indicação Geográfica, concedido em 2011 pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) Selo de Indicação Geográfica do Capim Dourado do Jalapão A região do Jalapão é a sexta no Brasil a ter o Selo de Indicação Geográfica para o artesanato, na categoria Indicação de Procedência, concedido pelo INPI. Trata-se de uma importante ferramenta para a valorização do artesanato local. O processo para pleitear o selo foi iniciado pela Fundação Cultural, porém, a gestão deste selo não poderia ficar a cargo do estado, mas sim dos próprios artesãos. Como existem diversas associações espalhadas pelos municípios do Jalapão, decidiu-se criar a AREJA, como um instrumento de gestão para controlar a distribuição dos selos aos associados. 9

11 Selo de Indicação Geográfica para o Artesanato em Capim Dourado do Jalapão O selo tem como objetivo certificar o artesanato de Capim Dourado que é realmente confeccionado por artesãos da região do Jalapão, região esta que é o símbolo e precursora na utilização e na técnica de manuseio do capim. O cliente então poderia se certificar da procedência, aumentando o valor agregado das peças. O que era para ser uma das soluções para o problema da saída de Capim Dourado da região, sem a devida valorização, se transformou em um grande entrave. Por diversos problemas e interesses individuais, o selo, mesmo tendo sido reconhecido em 2011 e ter sido, inclusive, impresso, ainda não foi utilizado em um único artesanato. A própria AREJA se encontra inativa atualmente. O reconhecimento da região como um arranjo produtivo local terá papel fundamental no fomento às políticas públicas que poderão auxiliar na retomada do processo de utilização deste selo e na reativação da AREJA Histórico de ações para o artesanato do Jalapão Apesar da organização do APL ser recente, muitos atores que hoje compõe a sua governança já trabalham juntamente com os artesãos em projetos que visam a melhoria econômica e social da região. A linha do tempo abaixo aponta algumas das ações já realizadas: 10

12 2005 Publicação de portaria para conservação do Capim Dourado e emissão da Carteira do Artesão (Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS): A NATURATINS publicou uma segunda portaria visando à proteção do Capim Dourado e estipulou que somente os artesãos cadastrados e com a Carteira do Artesão emitida é que poderiam realizar a colheita do capim. Assim, torna-se proibido a venda in natura do produto; 2007 Mapeamento das áreas com incidência do Capim Dourado (Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS): A NATURATINS emitiu um relatório com o mapeamento geográfico de ocorrência do Capim Dourado no Jalapão, permitindo que estes sejam monitorados; 2009 Consultoria em design com Heloísa Crocco (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE): O SEBRAE financiou uma consultoria com a renomada designer Heloísa Crocco. Participaram artesãos dos municípios de Ponte Alta do Tocantins. Na ocasião foi criada a coleção Jalapa, com produtos diferenciados; 2009 Divulgação de Campanha para a Sustentabilidade (Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS): Neste ano, a NATURATINS em parceria com o Organização Não Governamental (ONG) Pesquisa e Conservação do Cerrado - PEQUI lançaram uma cartilha e promoveram conscientizações com os artesãos da região do Jalapão. A cartilha foi o resultado de diversas pesquisas sobre o manejo sustentável, tanto do Capim Dourado quanto do Buriti; 2011 Obtenção do Selo de Indicação Geográfica no INPI (Fundação Cultural): após o grande esforço da Fundação Cultural, 11

13 juntamente com a AREJA, o Selo de Indicação Geográfica foi concedido pelo INPI; 2013 Curso de internet para pequenos negócios (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE): O SEBRAE capacitou artesãos do município de Mateiros para criarem lojas virtuais, permitindo uma maior comercialização dos seus produtos; 2014 Participação em feiras e rodadas de negócios (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE): O SEBRAE auxiliou os artesãos dos municípios de Ponte Alta do Tocantins, Santa Tereza, Lagoa do Tocantins, Mateiros, São Felix e o Povoado do Prata para participar da Feira do Empreendedor em Araguaína/TO e inserção de produtos na loja do Brasil Original em Palmas; 2014 Reconhecimento do APL e lançamento do Plano de Desenvolvimento (Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação - SEDECTI): Em 2013 o estado foi contemplado em um edital do MDIC e MinC, onde receberiam a consultoria da Fundação Vanzolini para a construção do Plano de Desenvolvimento do APL do Artesanato de Capim Dourado do Jalapão. Com a articulação da SEDECTI e Fundação Cultural o APL foi reconhecido e teve o seu plano oficializado. Além destes marcos, diversas outras ações já foram realizadas, principalmente envolvendo capacitações oferecidas pelo SEBRAE Setores econômicos do APL Segundo a Base Conceitual do Artesanato, artesão é o trabalhador que de forma individual exerce um ofício manual, transformando a matéria-prima bruta ou manufaturada em produto acabado. Tem o domínio técnico sobre materiais, ferramentas e processos de produção artesanal na sua especialidade, criando ou produzindo trabalhos que tenham dimensão cultural, utilizando técnica predominantemente manual, podendo contar com o auxílio de equipamentos, desde que não sejam automáticos ou duplicadores de peças. Pela necessidade do conhecimento do processo como um todo pelo artesão, a cadeia produtiva do artesanato não é complexa. Qualquer cadeia possui, além de seu núcleo, os elementos a montante (bens e serviços que antecedem a produção) e a jusante (canais de venda ou contratantes). No caso do Jalapão destaca-se ainda a interação indireta com a cadeia do turismo, já que a comercialização das peças de Capim Dourado atraem turistas de diferentes regiões do Brasil e a interação com o design, frequentemente empregado em novas peças. A cadeia produtiva do artesanato pode ser demonstrada da seguinte maneira: 12

14 Cadeia Produtiva do Artesanato No caso do Jalapão, a cadeia e o processo de produção estão configurados da seguinte maneira: Características da montante da cadeia produtiva: o diferencial do artesanato do Jalapão é justamente a grande presença da matéria prima Capim Dourado na região. A sua colheita era realizada pelos próprios artesãos, que possuíam livre acesso aos campos e veredas. Atualmente boa parte do capim está localizada em propriedades particulares. Nestas, os proprietários contrataram coletores e revendem o capim por quilo aos artesãos (ainda que a portaria da Naturatins não compactue com esta prática, ela existe, sendo necessária a fiscalização). O aumento da demanda pelo capim colaborou para o surgimento deste profissional, antes inexistente na cadeia. O Capim Dourado é costurado com a seda do olho do Buriti (outra espécie encontrada em larga escala na região). O aumento exponencial da demanda por artesanato de Capim Dourado exerceu forte pressão sobre a capacidade de reprodução destas espécies. A diminuição da ocorrência das espécies demandou a atenção do governo e de institutos de pesquisa. O conhecimento popular, que recentemente foi validado por pesquisas científicas, indica que a época da colheita é um dos grandes influenciadores na manutenção da existência do capim. Ele deve ser colhido entre os meses de setembro e novembro (especificamente após o dia 20 de setembro), quando as hastes se encontram secas e douradas. Nesta data, historicamente, o povoado 13

15 do Mumbuca realiza a Festa da Colheita. Nesta festa o povoado se reúne e são realizadas diversas atividades, inclusive com a presença de turistas. As pesquisas científicas citadas foram conduzidas pela associação Pesquisa e Conservação do Cerrado (PEQUI) em parceria com o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Tais atividades colaboraram para a resolução da Portaria do Naturatins nº 362/2007, que regula e ordena o manejo sustentável do capim em todo estado. Tal portaria foi necessária pois, com o aumento da demanda, muitas pessoas estavam realizando a extração do capim antes do período ideal. Além da baixa qualidade, a colheita na época errada ocasiona a diminuição da sua incidência. A falta do manejo sustentável é um dos grandes problemas enfrentados pelos artesãos. Para poder coletar, o extrativista deve estar cadastrado na Naturatins. Artesãos do Jalapão colhendo o Capim Dourado A Portaria nº 362/2007 ainda prevê a proibição da comercialização do Capim Dourado in natura da região, já que, devido ao aumento da demanda, muitos extrativistas estavam comercializando o capim sem qualquer manuseio. Além de exercer forte pressão na capacidade de reprodução do capim, a venda in natura não fortalece a origem histórica e os valores culturais, aspectos estes intrínsecos ao artesanato da região. Porém, como a região é muito extensa, a fiscalização ainda é incipiente. Pode-se encontrar facilmente o capim in natura em diferentes regiões do Brasil. O artesanato é trabalhado em sua maioria apenas com o capim e a seda do buriti, com exceção às bijuterias que possuem outros materiais na sua composição. Desta forma não existe uma cadeia de insumos na região do Jalapão que interaja com a cadeia do artesanato. Também não existem beneficiadores, já que o capim possui o brilho naturalmente, não sendo necessário nenhum tipo de tratamento específico. Características do núcleo da cadeia produtiva: após a colheita do capim, os artesãos iniciam a produção das peças. O processo depende da habilidade do profissional, já que os materiais utilizados são simples: hastes do Capim Dourado, seda do buriti, agulha de costura e tesoura. A produção é individual e na maioria das vezes realizada nas residências dos artesãos, intercalado dos 14

16 serviços domésticos. Geralmente o trabalho é realizado pelas manhãs ou a noite, pois é quando o capim está úmido e mais fácil de costurar. As hastes menores são utilizadas para a confecção de bijuterias e os maiores para as demais peças. Artesãs costurando o Capim Dourado Nos municípios existem associações de artesanato do Capim Dourado. É através delas que a carteira com permissão para a colheita do capim é expedida (de acordo com a Portaria nº 362/2007 da Naturatins). Desta forma muitos artesãos se associam para poder colher, porém não são assíduos nos pagamentos das mensalidades, que em média não ultrapassam R$ 5 por mês. Apesar do baixo valor, muitos artesãos não enxergam valor em se associar, e preferem vender suas peças de forma autônoma. Foi constatado o enfraquecimento da maioria das associações de artesanato do Jalapão. A AREJA, que foi estabelecida para ajudar neste processo, também não teve força para promover o associativismo na região e também se enfraqueceu. Não existem cooperativas registradas de artesanato do Capim Dourado. Características da jusante da cadeia produtiva: atualmente pode-se encontrar o artesanato utilizando o Capim Dourado em diversos pontos do Brasil. Infelizmente, por muitas vezes, esse produto não foi confeccionado pelos seus precursores, nem ao menos na região em que ele é cultivado. Como citado, o capim acaba saindo (mesmo que ilegalmente) in natura, sendo trabalhado em outras regiões. Pela falta do associativismo e falta de visão de longo prazo, muitos extrativistas ainda fazem a venda da matéria prima bruta. Basicamente o artesão da região do Jalapão possui três canais de venda: 1. Na própria localidade: é possível comprar o artesanato em todos os cantos das cidades que compõe a região do Jalapão. As peças são expostas nas próprias residências. Muitas vezes o artesão monta uma loja anexa à sua casa. Outros pontos de venda são as lojas das associações, que expõem os produtos de diversos artesãos. Essas vendas são dependentes do volume de turistas que visitam a região, já que não existe demanda local. O problema das associações é que, devida à alta inadimplência, não se tem recursos para contratar um funcionário e manter a loja funcionando. Em muitos casos a loja fica fechada, não gerando retorno financeiro aos 15

17 associados. Forma-se um ciclo vicioso: a loja fica fechada a loja não vende o artesão não enxerga valor em se associar artesãos não pagam a mensalidade não existe recursos para a associação a loja fica fechada. Existem ainda outros motivos para os artesãos não se manterem associados, e estão relacionados à qualidade dos produtos vendidos. Não existe um parâmetro que norteie a produção das peças ou um controle de qualidade. Em uma mesma associação são comercializadas peças com alto e baixo padrão de acabamento. 2. Comercialização fora da região do Jalapão: este é o grande desafio para a geração de renda aos artesãos da região do Jalapão. Os produtos podem ser escoados através das feiras que são realizadas fora da região (no Brasil inteiro) ou através de revendedores, que compram um grande volume de peças e as revendem em outros locais. Geralmente, os artesãos que vendem suas peças para os revendedores não as fazem via associações. Estas conseguem escoar sua produção para outros locais principalmente via feiras de artesanato. Porém, existe grande dependência do auxílio governamental (subsidiando passagens e frete) para que eles participem. Por vezes o auxílio não ocorre, e os artesãos deixam de participar. O gargalo para a participação nas feiras e para as vendas para compradores recorrentes está no nível de organização das associações, que ainda é baixo. 3. Exportação: as exportações geralmente são realizadas pelos revendedores, e não via os artesãos ou associações. Raríssimas vezes uma associação conseguiu vender as suas peças para o mercado externo. Em algumas situações, algum visitante do exterior acaba por fazer uma compra maior para revender fora do Brasil. Existem dificuldades básicas em relação à gestão das associações (controles financeiros, prestação de contas, marketing), o que não permite um nível de maturidade para se pensar em exportação, apesar do grande potencial. Potencial tanto pela beleza e qualidade do produto, quanto 16

18 pela valorização de aspectos sustentáveis (ambiental e social) no processo de sua produção. É importante destacar que na região já existem diversas empresas que exploram o Capim Dourado e seu artesanato. Porém, esses ganhos ficam limitados a pequenos grupos de empresários, que geralmente não investem os ganhos na região do Jalapão. Por este motivo, o APL irá trabalhar concentrado em associações de artesãos, dado que estes são um elo fraco da cadeia e quase sempre dependentes de bolsas assistencialistas. Outro fator de relevância é que os produtos das diferentes associações possuem baixa diferenciação entre eles. Alguns empresários possuem a condição de contratar designers e criar produtos diferenciados, com valor agregado. Como os artesãos de associações não possuem tais recursos, seus produtos acabam não tendo características únicas Empresas presentes, interação e cooperação dos atores O APL não é composto por empresas, mas por associações de artesanato do Capim Dourado da região do Jalapão. Existem diversos artesãos que não são associados. Estes também serão beneficiados com as ações do arranjo, porém o foco será as associações. São elas: ASSOCIAÇÃO 1 Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado de Tocantins AREJA MUNICÍPIO Todos 2 Associação dos Artesãos do Capim Dourado de Mateiros Mateiros 3 Associação Capim Dourado do Povoado da Mumbuca Mateiros 4 Associação Comunitária dos Artesãos e Pequenos Produtores de Mateiros 5 Associação Comunitária dos Extrativistas, Artesãos e Pequenos Produtores do Povoado do Prata de São Félix do Tocantins Mateiros São Félix do Tocantins 6 Associação dos Artesãos do Capim Dourado Pontealtense Ponte Alta do Tocantins 7 Associação de Extrativistas de Capim Dourado do Jalapão de Novo Acordo 8 Associação dos Artesãos do Capim Dourado de Santa Tereza Novo Acordo Santa Tereza do Tocantins Ainda não foram cadastradas as associações de Lagoa do Tocantins, Lizarda e Rio Sono, sendo que tal ação está indicada na seção 6 deste plano. O grau de interação entre as associações ainda é baixo, grande parte devido às dificuldades de interação ocasionadas pela precária estrutura logística e de comunicações. Foi formada a AREJA com tal objetivo, porém dada a sua inatividade este processo não evoluiu. Espera-se que com a governança 17

19 estabelecida, as relações entre as associações sejam aproximadas, gerando ganhos para todas elas. Já a interação das associações e artesãos com outras entidades é constante. Destacam-se os trabalhos realizados com o Naturatins, SEBRAE e Fundação Cultural, como descrito no item Porém estas ocorrem de maneira pontual, geralmente conforme alguma demanda específica. Um dos objetivos do APL é criar esta interação constante, dinamizando o processo de construção de soluções aos problemas identificados na região Governança do APL A governança do APL é composta pelas representatividades política, econômica e social. A sua organização está composta por três esferas: os artesãos e associações de artesanato, o conselho e a coordenação, conforme figura abaixo: Composição da governança do APL do Artesanato de Capim Dourado do Jalapão O objetivo geral da governança é o de garantir a perpetuidade do arranjo, com o foco nos objetivos e resultados estabelecidos. Nota-se a fundamental importância dos artesãos, já que estes são os instrumentos para o desenvolvimento social e econômico da região. A governança é dinâmica, e deve-se adequar conforme as condições e oportunidades do mercado. O conselho forma o sistema de gestão do arranjo e tem como objetivos direcionar a estratégia, acompanhar o desenvolvimento das ações e zelar pelos princípios e valores estabelecidos. É composto por instituições públicas e privadas e por representantes das associações listadas na seção 1.4, a saber: Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação SEDECTI (órgão estadual); Fundação Cultural (órgão estadual); 18

20 Agência de Desenvolvimento Turístico ADTUR (órgão estadual); Agência de Fomento Tocantins FOMENTO (órgão estadual); Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SEMADES (órgão estadual); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE- TO; Secretaria do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública SEPLAN (órgão estadual); Secretaria do Trabalho e Assistência Social SETAS (órgão estadual); Secretaria da Educação e Cultura SEDUC (órgão estadual); Fundação Universidade Federal do Tocantins UFT; Fundação Universidade do Tocantins UNITINS; Organização das Cooperativas do Brasil OCB; Instituto Natureza do Tocantins Naturatins (órgão estadual); Associação dos Artesãos em Capim Dourado da Região do Jalapão do Estado do Tocantins AREJA; Representantes de cada uma das associações listadas no item 1.4. A coordenação possui a responsabilidade de convocar as reuniões ordinárias, fazer cumprir as ações propostas, realizar o seu controle e prestar contas ao conselho. Tem papel fundamental na articulação entre os diversos atores, atuando como um facilitador nos processos de interação. Entende-se que tal coordenação deva ser assumida por uma representação dos próprios artesãos, baseado no conceito de empoderamento da sociedade civil. Porém, visto o histórico recente de desarticulação da AREJA, o conselho definiu que a coordenação do APL ficaria a cargo da Fundação Cultural provisoriamente. O objetivo é que o arranjo e a governança se desenvolvam, ao mesmo tempo em que a AREJA seja reativada. A proposta é que ao final de 2016 o conselho do APL transmita a coordenação para a AREJA. Caso haja insucesso na sua reativação, o arranjo adotará outro processo, mantendo o foco de repassar a coordenação para a sociedade civil. As prefeituras ainda não foram mobilizadas. Tal ação consta neste plano (seção 6) visto que é de fundamental importância que os governos dos municípios presentes no APL apoiem localmente as ações que serão realizadas. 19

21 Existe uma ação para a formatação de um Termo de Adesão para formalizar a participação, tanto das entidades que compõe o conselho quanto das associações de artesãos. Como os trabalhos estão em seu início, ainda não foi definido o termo nem colhida as assinaturas. A meta é obter estes documentos até dezembro de Os princípios adotados (ainda informalmente) pela governança do APL são: 1. Transparência: comunicação franca, espontânea e tempestiva, sendo que todas as informações relevantes devem ser compartilhadas; 2. Equidade: todos os atores são tratados de forma justa e igualitária, não havendo diferenciação se de origem governamental, empresarial ou artística; 3. Prestação de contas: todos os atores envolvidos têm o compromisso de prestar contas, respondendo integralmente por seus atos e fatos sob sua responsabilidade; 4. Conformidade: o arranjo e seus representantes devem respeitar integralmente as leis, normas e regulamentações inerentes ao ambiente de atuação; 5. Responsabilidade corporativa: todas as ações devem visar a manutenção permanente do arranjo e devem avaliar impactos econômicos, sociais e ambientais. 20

22 2. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO O processo para a construção do plano de desenvolvimento teve início no ano de 2014, com o início dos trabalhos da consultoria contratada via edital do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério da Cultura (MinC). A articulação se deu juntamente com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI), coordenadora do Núcleo Estadual de APLs. A metodologia para sua construção seguiu o modelo indicado pelo MDIC para arranjos produtivos locais. O processo se iniciou com a mobilização dos atores que hoje compõe a governança. Posteriormente foi realizado o diagnóstico da situação atual juntamente com a representatividade de artesãos da região do Jalapão. Foram visitados os principais municípios produtores de artesanato com o Capim Dourado: Ponte Alta do Tocantins, Mateiros (incluindo a comunidade Mumbuca) e São Félix do Tocantins (incluindo a comunidade do Prata). Baseado nas informações levantadas, o conselho do APL definiu as métricas que seriam utilizadas para medir os resultados esperados e o plano de ação. O macrofluxograma abaixo resume o processo: Abaixo os detalhes de cada etapa: 21

23 1ª etapa reunião com principais atores do APL: a consultoria explicou aos principais atores como se daria a metodologia do projeto, as etapas e responsabilidades de cada um; 2ª etapa 1ª reunião com os artesãos para diagnóstico da situação atual: a consultoria juntamente com a SEDECTI se reuniram com artesãos no município de Ponte Alta do Tocantins para o levantamento das informações preliminares do diagnóstico. Foi apresentado o projeto e solicitado que os artesãos descrevessem quais eram as suas dificuldades; 3ª etapa levantamento do histórico e situação da AREJA - a consultoria e a SEDECTI se reuniram com a antiga gestão da AREJA para avaliar o histórico da sua criação e posterior desativação e entender os motivos para a sua desarticulação; 4ª etapa 2ª reunião com os artesãos para diagnóstico da situação atual: a consultoria, juntamente com a Fundação Cultural, visitaram os municípios de Mateiros e São Félix do Tocantins. Foram realizadas três reuniões: com artesãos em Mateiros, no povoado de Mumbuca e no povoado do Prata, na cidade de São Félix do Tocantins. Foi apresentado o projeto e levantado informações sobre a situação atual, oportunidades e desafios; Reuniões com artesãos em Ponte Alta do TO, Mateiros e Mumbuca 5ª etapa definição dos resultados esperados e do plano de ação: a consultoria consolidou as informações levantadas e apresentou para o conselho do APL. Este se reuniu para definir quais seriam as métricas para a avaliação dos resultados esperados. Foram definidas também as ações necessárias para atingir tais resultados. O passo seguinte foi a 22

24 definição da responsabilidade de coordenação de cada uma das ações do plano. Os atores presentes, voluntariamente, definiram quais poderiam ser coordenadas e definiram um cronograma de execução. Ficou definido também que a coordenação seria da responsabilidade da Fundação Cultural; 6ª etapa apresentação do Plano de Desenvolvimento Preliminar: a consultoria realizou alguns ajustes nas informações levantadas e em 26 de agosto de 2014 apresentou o Plano de Desenvolvimento Preliminar para a governança do APL na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) cidade de Palmas/TO, com a presença do conselho e de representantes dos artesãos. Para a apresentação foi enviado aos interessados um convite pelo presidente do Núcleo de APLs do estado do Tocantins. Estavam presentes representantes das seguintes instituições: Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação SEDECTI; Fundação Cultural; Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Tocantins FACIET; Fundação Universidade do Tocantins UNITINS; Universidade Federal do Tocantins UFT; Agência de Fomento do Governo do Estado do Tocantis FOMENTO; Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins RURALTINS; Federação das Indústrias do Estado do Tocantins FIETO; Instituto Federal do Tocantins IFTO; Banco do Brasil; Banco da Amazônia; Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE; Secretaria da Agricultura e Pecuária do Tocantins SEAGRO; Agência de Desenvolvimento Turístico do Estado do Tocantins ADTUR; Artesãos das associações de Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e Povoado do Prata. 23

25 Convite e fotos da apresentação do Plano de Desenvolvimento 24

26 3. SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES Através dos diagnósticos realizados com parte dos artesãos do Jalapão, foi verificado que a maior parte deles necessita de apoio, principalmente para a comercialização e escoamento da produção. O Capim Dourado ficou rapidamente conhecido, tanto nacional quanto internacionalmente. Tal visibilidade fez com que a sua extração aumentasse drasticamente e de forma não sustentável, tornando-o mais raro. Alguns empresários conseguem estabelecer um processo da cadeia, desde a colheita, processamento e comercialização do artesanato do capim. Porém, grande parte da população, que também é artesã, ainda sofre com a falta de estrutura e conhecimentos de gestão para alavancar as vendas. O produto em si é bom e conhecido, mas faltam recursos de apoio para desenvolver economicamente grande parte dos artesãos. Resultado das entrevistas realizadas com os artesãos e atores que atuam diretamente com o artesanato no Jalapão, o quadro a seguir sintetiza o diagnóstico da situação atual do APL do Artesanato de Capim Dourado do Jalapão. Os elementos são caracterizados pelas dimensões: PONTOS FORTES: correspondem às vantagens internas e diferenciais do arranjo produtivo ou dos setores em que os empreendimentos estão inseridos; OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: referem-se aos pontos externos ao arranjo produtivo e aos setores que o compõem desfavoráveis ou que apresentam condições com algum grau de adversidade. Correspondem ao contexto sócio-econômico-político local, premissas do trabalho executado e outros fatores externos que necessitam de alternativas de contorno ou mitigação de riscos para o desenvolvimento do APL; DESAFIOS: referem-se aos pontos de dificuldades internas do arranjo ou peculiares dos setores que o compõem, os quais devem ser corrigidos, reduzidos ou prevenidos; OPORTUNIDADES: são as potencialidades que o arranjo e/ou os setores nele inseridos têm e deveriam aproveitar para o seu desenvolvimento futuro, seja em questões socioeconômicas e culturais, competitividade e qualidade, inovação, qualificação da mão-de-obra, adensamento da cadeia produtiva, entre outras. PONTOS FORTES: Produto com alto valor agregado no mercado; Produto com apelo social e cultural; Matéria prima (Capim Dourado) OBSTÁCULOS E AMEAÇAS: Infraestrutura local precária (ponto de venda local); Logística e comunicação deficitárias, dada a localização geográfica; 25

27 reconhecida e valorizada nacional e internacionalmente; Matéria prima original da região; Fácil acesso para a obtenção da matéria prima principal (Capim Dourado); Grande quantidade de profissionais habilitados (artesãos); Habilidade dos artesãos no manejo do Capim Dourado; Registro do Selo de Indicação Geográfica, concedido pelo INPI; Possibilidade de inserção de selo de comércio justo nos produtos; Existência de pesquisas sobre o manejo correto da extração do Capim Dourado. OPORTUNIDADES: Aumento do fluxo de turistas na região do Jalapão; Mercado de artesanato está em expansão; Valorização das peças artesanais no mercado interno e externo; Valorização de produtos com apelo social; Não existe um banco de dados único com informações sócio econômicas dos artesãos de Capim Dourado; Não existe instrumento de coleta de informações sobre os artesãos e sobre o mercado para este artesanato; Falta de manejo sustentável do capim; Perda de identidade local do Capim Dourado; Falta de conscientização dos consumidores ao comprarem produtos artesanais; Canais de comercialização insuficientes; Surgimento de tecnologias industriais, sobrepondo o trabalho artesanal; Dificuldades na fiscalização da colheita do Capim Dourado; Dificuldades na fiscalização da venda in natura do Capim Dourado; Falta de integração e ações conjuntas com outras secretarias e agências do estado; Falta de políticas públicas integradas para desenvolver o artesanato. Desconhecimento sobre a rentabilidade e precificação dos produtos por parte dos artesãos. DESAFIOS: Visão gerencial dos artesãos é incipiente; As vendas são pontuais; Venda feita de maneira passiva, sem prospecção; Não existe padronização de qualidade (conformidade); Baixa inovação em design e 26

28 Versatilidade da matéria prima (Capim Dourado); Utilização do artesanato para a geração de renda e desenvolvimento local; Ampliação do e-commerce. funcionalidade dos produtos; Enfraquecimento da cultura de cooperação; Gestão das associações é deficitária; Muitos artesãos produzem a mesma peça baixa diferenciação Pontos fortes observados Consistem como os principais pontos fortes deste APL: Produto com alto valor agregado no mercado: as peças artesanais tendem a ser valorizadas em detrimento de peças industrializadas, já que carregam em si o valor de ser uma peça única; Produto com apelo social e cultural: o artesanato de Capim Dourado carrega o apelo social por ser produzidos por artesãos que utilizam matérias primas regionais e expressam sua cultura e modo de vida em suas peças. Tais atributos agregam valor aos produtos comercializados; Matéria prima (Capim Dourado) reconhecida e valorizada nacional e internacionalmente: devido a sua coloração e brilho natural, o Capim Dourado ganhou fama nacional e internacional, sendo notoriamente reconhecido como original do Jalapão; Matéria prima original da região: os artesãos não dependem de fontes externas de matérias primas, pois as encontram (tanto o capim quanto o buriti) na própria região. Além disso, as peças carregam a valorização da região do Jalapão; Fácil acesso para a obtenção da matéria prima principal (Capim Dourado): a matéria prima é originária da própria região dos artesãos, o que facilita a colheita ou compra (não existe custo com frete ou dificuldades com prazos de entregas); Grande quantidade de profissionais habilitados (artesãos): são muitos os artesãos que dominam a técnica de costura do capim na região do Jalapão. Apesar de alguns enxergarem isso como concorrência, essa quantidade permite uma grande cooperação para ganhos econômicos e sociais; Habilidade dos artesãos no manejo do Capim Dourado: a maioria dos artesãos possuem grande habilidade na costura do capim. Além disso possuem facilidade para absorver o aprendizado de novos designs que são propostos em cursos de capacitação; 27

29 Registro do Selo de Indicação Geográfica, concedido pelo INPI: a região do Jalapão, através da AREJA, já possui o registro do selo de Indicação Geográfica concedido pelo INPI. Tal selo foi resultado de dois anos de trabalho e grandes investimentos financeiros. Faltam às associações organização para a utilização do selo, porém o processo juntamente ao INPI já está concluído. Possibilidade de inserção de selo de comércio justo nos produtos: a inserção de selos de comércio justo permite uma diferenciação dos produtos no mercado (aumento de valor agregado); Existência de pesquisas sobre o manejo correto da extração do Capim Dourado: já foram realizados estudos (inclusive com publicação) sobre o correto manejo do Capim Dourado. Muitas vezes essas informações não são seguidas (existe o problema do manejo sustentável), porém a etapa de pesquisa já foi realizada. É necessário a conscientização neste momento Obstáculos a serem superados e ameaças Consistem como os principais obstáculos a serem superados e ameaças deste APL: Infraestrutura local precária (ponto de venda local): os pontos de venda em cada município são precários, sem comunicação visual e organização interna. Concorrem com lojas particulares bem montadas e melhores preparadas; Logística e comunicação deficitárias, dada a localização geográfica: os acessos para a maioria das cidades que compõe o Jalapão são por vias de terra, e em alguns casos somente carros traçados conseguem transitar. Além disto, a rede de comunicações (celular e de dados) é deficitária, aumentando o isolamento das comunidades; Não existe um banco de dados único com informações socioeconômicas dos artesãos de Capim Dourado: já foram realizados levantamentos sobre a cadeia do artesanato do Capim Dourado no Jalapão, porém os dados não estão compilados nem centralizados. Os levantamentos foram feitos por diferentes instituições. Alguns registros inclusive foram perdidos. A falta de informações dificulta o pleito a recursos para o desenvolvimento local; Não existe instrumento de coleta de informações sobre os artesãos e sobre o mercado para este artesanato: não existe instrumentos efetivos para a coleta periódica de informações sobre o artesanato na região; Falta de manejo sustentável do capim: pela falta de consciência ambiental de muitos extrativistas, a colheita tanto do capim quanto do 28

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