UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO"

Transcrição

1 ARTIGOS UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO Por: Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo, FSG Cláudia Cristina Bitencourt, Unisinos RAE-eletrônica, v. 7 n. 1, Art. 3, jan./jun useaction=artigo&id=4517&secao=artigos&volu me=7&numero=1&ano=2008 Copyright, 2008, RAE-eletrônica. Todos os direitos, inclusive de tradução, são reservados. É permitido citar parte de artigos sem autorização prévia desde que seja identificada a fonte. A reprodução total de artigos é proibida. Os artigos só devem ser usados para uso pessoal e nãocomercial. Em caso de dúvidas, consulte a redação: raeredacao@fgv.br. A RAE-eletrônica é a revista on-line da FGV-EAESP, totalmente aberta e criada com o objetivo de agilizar a veiculação de trabalhos inéditos. Lançada em janeiro de 2002, com perfil acadêmico, é dedicada a professores, pesquisadores e estudantes. Para mais informações consulte o site RAE-eletrônica ISSN Fundação Getulio Vargas Escola de Administração de Empresas de São Paulo.

2 RESUMO Por meio de um estudo de caso, este artigo caracteriza um Complexo Portuário (CP) como um recurso para obtenção de vantagem competitiva, sob a perspectiva da Visão Baseada em Recursos. Os resultados identificam que o CP se caracteriza como um recurso heterogêneo, sustentável e apropriável. Destacam-se também as vantagens que o recurso proporciona e sua importância para o fortalecimento e união do sistema cooperativo gaúcho. PALAVRAS-CHAVE: Vantagem competitiva, agronegócios, cooperativas, estratégia, visão baseada em recursos. ABSTRACT By means of a case study, this paper characterizes a port complex (PC) as a resource for the acquisition of competitive advantage, under the Resource Based View perspective. The results reveal that the PC is a heterogeneous, sustainable and suitable resource. The advantages provided by the resource and its importance for strengthening and integrating the cooperative system in Rio Grande do Sul, Brazil, are also highlighted. KEYWORDS: Competitive advantage, agribusiness, cooperatives, strategy, resource-based view.

3 INTRODUÇÃO A ênfase dos estudos em estratégia predominante até o final dos anos 1980 referia-se a uma abordagem externa às organizações, na qual se defendia que o resultado da empresa estava condicionado a seu posicionamento no mercado. Emergiu, nos anos 1990, uma nova abordagem, que resgatou a análise interna organizacional, sustentando que o resultado superior, ou a vantagem competitiva, se relaciona a diferenças internas entre empresas. Esta abordagem é considerada como a mais consistente para determinar vantagem competitiva entre empresas ( BARNEY, 2001). Esse estudo se apóia na idéia de a vantagem competitiva ser baseada nos recursos e nas capacidades da empresa. Sob esta lógica, o potencial de vantagem competitiva é determinado pela heterogeneidade de recursos e pelas capacidades dominadas pelas empresas em determinada área de atuação no mercado, conforme o arcabouço teórico conhecido como Visão Baseada em Recursos (VBR). O artigo apresenta a seguinte questão norteadora: como se caracteriza um Complexo Portuário (CP) sob a lógica de recurso em função de três condicionantes da vantagem competitiva: heterogeneidade, sustentabilidade e apropriabilidade? O objetivo central do trabalho é compreender, conforme a percepção dos gestores do sistema cooperativo, se o CP se caracteriza como um recurso heterogêneo, sustentável e apropriável, tendo como referência o modelo apresentado por Herzog (2000). O trabalho está organizado da seguinte forma. Primeiramente, caracterizam-se recursos como fontes de vantagem competitiva teoricamente. Em seguida, são apresentados os procedimentos metodológicos empregados no estudo. Por fim, descrevem-se os resultados encontrados, refletindo-se sobre suas implicações acadêmicas e gerenciais. RECURSOS COMO FONTES DE VANTAGEM COMPETITIVA A vantagem competitiva pode ser obtida pelas diferenças internas entre empresas em uma mesma indústria. Entre tais diferenças, destacam-se a disponibilidade de recursos existentes e suas características, e as decisões administrativas de como explorar estes recursos. Os recursos de uma empresa proporcionam suporte ao posicionamento estratégico (GRANT, 1991; DIERICKX, COOL, 1989). Para Penrose (1962, p. 27), a empresa é uma coleção de recursos produtivos cuja disposição entre os diferentes usos ao longo do tempo é determinada por decisões administrativas. De acordo

4 com Lippman e Rumelt (2003), a Visão Baseada em Recursos (VBR) tem sido o principal caminho para transferir conceitos de rendas econômicas ao estudo da estratégia competitiva. O desempenho organizacional está associado à habilidade da gestão em observar e gerir os desafios táticos e estratégicos ao longo do tempo (SMITH, TUSHMAN, 2005). Nem todos os recursos têm o potencial de sustentar a vantagem competitiva. Como explicam Dierickx e Coll (1989), estoques estratégicos de ativos são aqueles não comerciáveis, não imitáveis e não substituíveis. Barney (1991) afirma que um recurso com potencial de sustentação de vantagem competitiva deve ser valioso, explorando oportunidades ou neutralizando ameaças; deve ser raro entre as empresas correntes e potenciais concorrentes; deve ser imperfeitamente imitável; e não pode ser estrategicamente substituível. Como abordam Collis e Montgomery (1995), um recurso valioso habilita a empresa a desempenhar uma atividade melhor e com custo reduzido em relação aos competidores. Um recurso perfeitamente negociável no mercado, ou passível de imitação, não garante a sustentabilidade da vantagem competitiva (DIERICKX, COOL, 1989). Consideram-se condicionantes-chave para a vantagem competitiva baseada em recursos a heterogeneidade, a sustentabilidade e a apropriabilidade (HERZOG, 2000). A heterogeneidade é interpretada como o perfil próprio de recursos e capacidades de determinada empresa, sendo limitada por um estoque de recursos que condicionam sua ação estratégica e sua geração de vantagem competitiva. A sustentabilidade complementa a heterogeneidade como condição essencial à sustentação da vantagem competitiva, impedindo que seja erodida pela concorrência. A apropriabilidade, terceiro fator condicionante da vantagem competitiva, consiste na permanência das rendas geradas pela exploração dos recursos na empresa. Herzog (2000) destaca ainda que os três condicionantes da vantagem competitiva estão interrelacionados; nenhum garante vantagem competitiva ao longo do tempo de forma isolada. O modelo proposto por Herzog incorpora ao processo de análise estratégica o pressuposto da VBR. Como o autor destaca, é difícil identificar uma oportunidade externa sem o conhecimento dos recursos necessários para explorá-la, e a VBR preconiza que os recursos internos são os limites para a busca de oportunidades.

5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Esta pesquisa é caracterizada como um estudo de caso exploratório, com abordagem qualitativa. A técnica de coleta de dados utilizada foi a realização de entrevistas semi-estruturadas. Para a análise dos dados, empregou-se a técnica de análise de conteúdo. A execução da pesquisa ocorreu em duas etapas. Na primeira etapa, foi feita a análise do CP como um recurso em função do modelo de referência de Herzog (2000). A coleta e a análise de dados nessa etapa foram direcionadas para estudo do CP como um recurso pela sua valoração em função dos três condicionantes da vantagem competitiva baseada em recursos: heterogeneidade, apropriabilidade e sustentabilidade. Foram realizadas seis entrevistas com dois gestores do CP, aqui denominados GESTOR A e GESTOR B, representando um terço da cúpula da organização, A segunda etapa envolveu a identificação, com base na percepção dos gestores de cooperativas usuárias, das vantagens e eventuais desvantagens em exportar e importar produtos pelo CP. Nesta etapa, buscou-se identificar se há diferenças na percepção dos gestores de cooperativas pertencentes e não pertencentes à Central de Cooperativas quanto ao recurso. Todas as cooperativas pertencem ao sistema da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (Fecoagro/RS). Para a seleção das cooperativas, usou-se como critério o somatório de movimentação de soja acumulada pelas cooperativas no CP, nas safras de 2002 e As cooperativas usuárias foram separadas em dois grupos distintos, um agrupando a movimentação das cooperativas pertencentes à Central e outro agrupando a movimentação das cooperativas não pertencentes à Central. Em cada agrupamento foi elaborada uma classificação em três níveis A, B, e C. De cada grupo de cooperativas, foram selecionadas cooperativas com as seguintes características: (i) duas cooperativas da classe A, ou seja, com alta movimentação; (ii) uma cooperativa da classe B, com média movimentação; (iii) e, uma cooperativa da classe C, com baixa movimentação. Dessa forma, primou-se pela pluralidade do grupo de cooperativas pesquisadas. Foi entrevistado um executivo de cada cooperativa selecionada. Os entrevistados tiveram sua identidade preservada, sendo identificados nesse trabalho por: (i) gestor de cooperativa não pertencente à Central (COOP 1-4); (ii) gestor de cooperativa pertencente à Central (COOP 5-8). A coleta de dados, na segunda etapa da pesquisa, também ocorreu por meio de entrevistas semi-estruturadas. As etapas do procedimento metodológico estão sintetizadas no Q uadro 1.

6 Quadro 1 Síntese da seqüência metodológica da pesquisa Primeira etapa da pesquisa: Análise interna Passos metodológicos Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Segunda etapa da pesquisa: Análise externa Passos metodológicos Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4 Passo 5 Passo 6 Passo 7 Passo 8 Objetivo: Valorar o CP como um recurso em função do modelo de referência HERZOG (2000). Descrição das ações Elaboração e validação do instrumento de coleta de dados: roteiro das entrevistas semi-estruturadas. Definição dos sujeitos para entrevista: Gestores do CP. Coleta de dados: realização nas dependências do CP das seis entrevistas semi-estruturadas (os depoimentos foram gravados). Transcrição das entrevistas. Análise dos dados: análise de conteúdo como referência. Objetivo: Identificar as vantagens e eventuais desvantagens do uso do CP (pela percepção dos gestores de cooperativas). Descrição das ações Coleta junto ao CP dos dados referentes à movimentação de exportação de soja de todas as cooperativas nas safras 2002/2003. Elaboração da classificação ABC para identificar a parcela de participação de cada cooperativa na movimentação acima descrita. Seleção das oito cooperativas (quatro pertencentes à Central e quatro não pertencentes à Central), levando em consideração a classificação ABC, bem como a localização geográfica. Elaboração do instrumento de coleta de dados: roteiro das entrevistas semi-estruturadas. Contato com as cooperativas selecionadas a fim de agendar as entrevistas. Coleta de dados: realização nas dependências de cada cooperativa das oito entrevistas semi-estruturadas (gravadas em fita cassete). Transcrição das entrevistas. Análise dos dados: análise de conteúdo como referência. RESULTADOS A primeira etapa da pesquisa destinou-se a analisar o CP como um recurso em função do modelo de referência Herzog (2000), tendo como objetivo id entificar suas características em função de três condicionantes da vantagem competitiva baseada em recursos: heterogeneidade, sustentabilidade e apropriabilidade. No Quadro 2, sintetizam-se os principais elementos em relação à heterogeneidade.

7 Quadro 2 Síntese dos elementos referentes à heterogeneidade Categoria de análise: heterogeneidade Subcategoria de análise: valor Unidades de análise Contribuição à redução dos custos ou aumento de receitas. Capacidade operacional limite que se pode oferecer ao longo do tempo. Elementos necessários para ampliar a capacidade atual. Durabilidade da oferta do serviço prestado pelo recurso. Amplitude de mercados adicionais ao recurso pode prestar serviços com o mesmo nível de atividade Subcategoria de análise: escassez Empresas que oferecem o mesmo serviço. Tipo de fatores que pode gerar a escassez do serviço. Elementos - Tarifa reduzida; - Repasse de receita a órgãos de pesquisa e de representação; - Projetos de logística; - Fundo de aval. - Potencial operacional superior à demanda das cooperativas; - Investimentos em melhorias; - Logística marítima. - Em função do potencial operacional não é necessária significativa ampliação da capacidade. - Não há obsolescência e depreciação significativa; - contrato de arrendamento. - Granéis sólido/líquido agrícolas; - Importação/exportação. - 2 empresas; - Não foram observadas restrições naturais, de inovação ou deliberadas por parte da gestão do recurso; - Logística marítima; - Potencial operacional do recurso. Como pode ser observado no Quadro 2, quanto à heterogeneidade foi possível identificar elementos que destacam a contribuição do recurso para a redução dos custos das cooperativas na exportação de soja, ampliando o potencial de receita das cooperativas. Foram identificados elementos que se referem à escassez do CP como recurso no mercado, já que não existe similar com as mesmas potencialidades operacionais. Os principais elementos identificados em relação a sustentabilidade estão sintetizados no Quadro 3. Foi possível identificar elementos que destacam o tipo de proteção que as cooperativas possuem em relação à manutenção do controle do recurso CP. Também foram identificados elementos que destacam as condições de sustentabilidade do CP, na lógica de recurso, como a capacidade operacional limite acima da demanda. Sob uma perspectiva dinâmica, esses elementos relacionados à sustentabilidade se complementam, neste caso, ampliando o vínculo e a necessidade de manter o recurso sob o controle das cooperativas.

8 Quadro 3 Síntese dos elementos referentes à sustentabilidade Categoria de análise: sustentabilidade Subcategoria de análise: impedimentos à imitação Unidades de análise Elementos Tipo de proteção legal existente em função da posse do - Posse de um dos terminais que compõe o CP; recurso. - Arrendamento do outro terminal que compõe o CP. Relação entre a capacidade operacional do recurso e a - Capacidade operacional superior em relação à atual demanda exigida. demanda exigida; - Logística marítima. Acesso superior. - Fundo de aval; - Investimentos em pesquisa; - Imagem de cooperativismo. Subcategoria de análise: vantagem de primeiro movimento Conhecimento prévio dos proprietários sobre o recurso. - Não possuíam conhecimento prévio sobre o recurso e o mercado e a importância do CP; - Inexistência de vínculo entre a gestão anterior do CP e a gestão das cooperativas. Custos para o proprietário do recurso não utilizá-lo. - Não foram evidenciados custos diretos. Subcategoria de análise: forma de acumulação O recurso conta com ativos complementares que - Facilidade de comunicação e o acesso à informação; facilitam o acesso ao serviço prestado. - Projetos de logística. O terceiro condicionante da vantagem competitiva baseada em recursos é a apropriabilidade. Foram identificados elementos referentes à necessidade de recursos adicionais e ao desenvolvimento de ativos complementares, e também identificados elementos acerca do preço de aquisição do recurso e dos retornos financeiros por ele obtidos. Os principais elementos identificados em relação à apropriabilidade estão sintetizados no Quadro 4.

9 Quadro 4 Síntese dos elementos referentes à apropriabilidade Categoria de análise: apropriabilidade Subcategoria de análise: direitos de propriedade Unidades de análise Definir quem possui o direito sobre do recurso. As garantias que os direitos conferem. Custo de manutenção dos direitos de propriedade Existência de um indivíduo em particular e ou um grupo específico que alavanca a performance diferenciada do recurso Desenvolvimento do processo de incorporação das rotinas internas. Subcategoria de análise: imperfeita mobilidade O recurso necessita de recursos adicionais para atingir uma capacidade diferenciada. Elementos - Um terminal, propriedade da CENTRAL; - Outro terminal, contrato de arrendamento. - Controlar e explorar o recurso por 30 anos. - Não há custos diretos repassados às cooperativas. - Formação de uma equipe; - Capacidade de gestão. - Processo de rotinização e padronização das atividades operacionais; - Capacitação contínua do capital humano; - Absorção, desenvolvimento e repasse do conhecimento dos colaboradores internos. - Não há necessidade de recurso adicional. - Logística marítima. Subcategoria de análise: ativos complementares Aspectos do serviço prestado pelo recurso se - Inter-relacionamento entre CP e as incorporam significativamente às necessidades dos cooperativas. clientes. Disponibilidade de recursos complementares necessários. - Apoio à pesquisa; - Imagem cooperativismo; - Ações em logística. O retorno que o recurso proporciona ocorre principalmente pela tarifa reduzida oferecida às cooperativas, bem como pelo repasse destinado a órgãos de pesquisa e de representação, e pela manutenção de um fundo de aval. Quanto à necessidade de ativos complementares, foi possível identificar que o recurso analisado dispõe de tais ativos, como o apoio à pesquisa, a imagem de fortalecimento ao cooperativismo proporcionada, e ações em logísticas empreendidas pelo recurso, disponibilizadas às cooperativas. Na segunda etapa da pesquisa, com base na percepção dos gestores de cooperativas usuárias, identificaram-se as vantagens e as desvantagens em exportar e importar produtos pelo CP. Nesta etapa, também se investigou se há diferença na percepção dos ge stores de cooperativas pertencentes e não pertencentes à Central quanto ao recurso. A fim de melhor descrever a análise, as cooperativas não pertencentes à Central serão denominadas cooperativas não proprietárias e as cooperativas pertencentes à Central, cooperativas proprietárias. As cooperativas proprietárias e as cooperativas não proprietárias usuárias do recurso destacaram os seguintes aspectos relacionados à sua importância: (i) capacidade de armazenagem na zona portuária; (ii) dinamização do fluxo de escoamento; (iii) negociação da safra; (iii) acesso ao mercado

10 externo; e (iv) integração do fluxo de escoamento da safra com a aquisição de insumos. O aspecto referente à união e fortalecimento do sistema cooperativo foi mencionado por apenas uma das cooperativas proprietárias. As cooperativas proprietárias e as cooperativas não proprietárias destacaram as seguintes vantagens proporcionadas: (i) negociação; (ii) logística; e (iii) tarifa reduzida. Quanto ao retorno, os dois grupos de cooperativas percebem que a forma de retorno a longo e curto prazo possibilita tanto redução de custos como incremento das receitas. Os retornos são repassados aos associados por um sistema de repasse de preços. As vantagens destacadas que resultam em redução de custos e aumento de receitas reforçam a condição de heterogeneidade do recurso. A sustentabilidade do recurso também é evidenciada, na medida em que seus retornos de uso e posse são percebidos como vantajosos pelas cooperativas. A condição de apropriabilidade é observada, pois as cooperativas conseguem se apropriar de rendas de curto e longo prazo, mediante o uso do recurso. Com exceção de uma cooperativa do grupo de cooperativas não proprietárias, as demais consideram que a falta da disponibilidade do recurso CP repercutiria negativamente em seus negócios; as cooperativas proprietárias destacaram um aspecto negativo a mais do que as cooperativas não proprietárias: a possibilidade de enfraquecimento da integração entre as cooperativas. Os gestores de ambos os grupos de cooperativas percebem contribuições do CP em prol do fortalecimento do sistema cooperativo gaúcho. A percepção dos gestores das cooperativas não proprietárias está mais relacionada aos resultados que o recurso tem gerado. A percepção dos gestores das cooperativas proprietárias se relaciona ao fato de o recurso ser propriedade desse grupo, incentivando sua união e integração. A forma como as cooperativas utilizam o recurso pode potencializar ainda mais sua união e fortalecimento pelo surgimento de novos negócios em conjunto. CONSDERAÇÕES FINAIS Este trabalho enfocou o estudo da análise de um recurso, tendo como referência os seguintes determinantes da vantagem competitiva baseada em recursos: heterogeneidade, sustentabilidade e apropriabilidade. A abordagem teórica se apoiou sobre as premissas da VBR. O recurso CP pode ser considerado heterogêneo, pois, de acordo com as percepções dos gestores, contribui para a redução dos custos e para o incremento das receitas das cooperativas. A

11 replicabilidade do recurso em outros mercados é limitada por características operacionais e de legislação portuária; somente é possível a movimentação (exportação e importação) de granéis agrícolas. A escassez de logística marítima também pode afetar a capacidade operacional. Todos os gestores das cooperativas entrevistadas, com exceção de um gestor do grupo das cooperativas não proprietárias, consideraram o recurso como necessário às cooperativas. Os gestores entrevistados destacaram aspectos negativos que a falta de disponib ilidade do recurso CP e a conseqüente utilização de alternativas podem gerar: (i) redução da margem obtida com a comercialização e exportação da safra; (ii) menor possibilidade de fomento de novos negócios; (iii) menor possibilidade de exportações diretas sem intermediação; (iv) dificuldades logísticas em relação à falta da disponibilidade de armazenagem e de fluxo de escoamento; e (v) enfraquecimento da integração entre as cooperativas. Destaca-se, por este estudo, o papel fundamental da capacidade de gestão no uso dos recursos. A visão de negócio contribui para que se obtenham melhores resultados em relação ao uso de recursos. A gestão deve procurar adequar o potencial operacional do recurso às necessidades dos clientes, visando a destacar seus serviços em relação à concorrência. Além de a empresa possuir recursos diferenciados, também deve desenvolver capacidade gerencial que permita extrair resultados positivos e sustentáveis. REFERÊNCIAS BARNEY, J. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p , BARNEY. J. Is the resource-based view a useful perspective for strategic management research? Yes. The Academy of Management Review, v. 26, n.1, p , COLLIS, D. J.; MONTGOMERY, C. A. Competing on resources. Harvard Business Review, v. 37, n. 4, p , DIERICKX, I.; COOL, K. Asset stock accumulation and sustainability of competitive advantage. Management Science, v. 35, n. 12, p , 1989.

12 GRANT, R M. The resource-based theory of competitive advantage: implications of strategy formulation. California Management Review, v. 33, n. 3, p , HERZOG, L. T. Aproximación a la ventaja competitiva a partir de recursos y capacidades. Tese (Doutorado) - Programa de Gestión Avanzada, Universidad de Deusto, Bilbao, Espanha, LIPPMAN, S. A.; RUMELT, R. P. The payments perpective: micro-foundations of resource analysis. Strategic Management Journal, v. 24, p , PENROSE, E. T. Teoria del crescimiento de la empresa. Madrid: Aguilar, RUMELT, R. P. Towards a strategic theory of the firm. In: Foss, N. J. (Edit.). Resources firms and strategies a reader in the resource-based perspective. Oxford Universit Press: 1997, p SMITH, W. K.; TUSMAN, M. L. Managing strategic contradictions: a top management model of managing innovation streams. Organizarion Science, v. 16, n. 5, p , Artigo recebido em Aprovado em Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo Professor da Escola Superior de Negócios da Faculdade da Serra Gaúcha. Doutorando do Programa de Pós -graduação em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Interesses de pesquisa nas áreas de estratégia e competitividade. vilmar.tondolo@fsg.br Endereço: Waldemar Lazzarotto, 612 ap. 401, Interlagos, Caxias do Sul - RS, Cláudia Cristina Bitencourt Professora do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Doutora em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Interesses de pesquisa nas áreas de estratégia e competitividade, competências, e aprendizagem organizacional. claudiab.ez@terra.com.br Endereço: Avenida Dom Pedro II, apt. 306, Porto Alegre - RS,

UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO A RESOURCE-BASED PROSPECT FOR COOPERATIVE AGRI-BUSINESS

UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO A RESOURCE-BASED PROSPECT FOR COOPERATIVE AGRI-BUSINESS ISSN 1676-5648 www.rae.com.br/eletronica ARTIGOS UMA PERSPECTIVA BASEADA EM RECURSOS NO AGRONEGÓCIO COOPERATIVO A RESOURCE-BASED PROSPECT FOR COOPERATIVE AGRI-BUSINESS Vilmar Antonio Gonçalves Tondolo

Leia mais

Risco na medida certa

Risco na medida certa Risco na medida certa O mercado sinaliza a necessidade de estruturas mais robustas de gerenciamento dos fatores que André Coutinho, sócio da KPMG no Brasil na área de Risk & Compliance podem ameaçar a

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação

Categoria Temática- Sequenciamento Proposto Modelo de Comércio Exterior- Padronização das Ações Preparação 1 1. Apresentação A ideia de investigar o processo de internacionalização de micro, pequenas e médias empresas, em Pernambuco, surgiu de observações iniciais realizadas pelo pesquisador enquanto profissional

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa

Capítulo 3. Avaliação das capacidades internas de uma empresa Capítulo 3 Avaliação das capacidades internas de uma empresa O que uma análise interna nos diz? A análise interna nos permite ter um comparativo entre as capacidades da empresa Quais são as forças da empresa?

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Gestão da Qualidade em Projetos

Gestão da Qualidade em Projetos Gestão da Qualidade em Projetos Você vai aprender: Introdução ao Gerenciamento de Projetos; Gerenciamento da Integração; Gerenciamento de Escopo- Declaração de Escopo e EAP; Gerenciamento de Tempo; Gerenciamento

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell

ESTRATÉGIAS DE NÍVEL EMPRESARIAL. Administração Estratégica Conceitos. Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Administração Estratégica Conceitos Autores Peter Wright Mark J. Kroll John Parnell Alternativas Estratégicas É a estratégia que a alta administração formula para toda a empresa. Reestruturação Empresarial

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos

5. A pesquisa. 5.1. Sujeitos 65 5. A pesquisa As dificuldades envolvidas na conciliação da maternidade com a vida profissional têm levado muitas mulheres a abandonar até mesmo carreiras bem-sucedidas, frutos de anos de dedicação e

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas.

O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O Dever de Consulta Prévia do Estado Brasileiro aos Povos Indígenas. O que é o dever de Consulta Prévia? O dever de consulta prévia é a obrigação do Estado (tanto do Poder Executivo, como do Poder Legislativo)

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Brasília, 9 de maio de 2013

Brasília, 9 de maio de 2013 Brasília, 9 de maio de 2013 Discurso do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro, Luiz Awazu Pereira da Silva, na reunião ordinária do Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras.

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

3 Análise para a definição da estratégia

3 Análise para a definição da estratégia 3 Análise para a definição da estratégia O presente capítulo aborda os aspectos relacionados à transação sob dois prismas, sendo o primeiro o Transaction Cost Theory (TCT), no qual o foco é a análise dos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2

MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 MBA Gestão de Mercados ementas 2015/2 Análise de Tendências e Inovação Estratégica Levar o aluno a compreender os conceitos e as ferramentas de inteligência preditiva e inovação estratégica. Analisar dentro

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

EIXO DE APRENDIZAGEM: CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA Mês de Realização

EIXO DE APRENDIZAGEM: CERTIFICAÇÃO E AUDITORIA Mês de Realização S QUE VOCÊ ENCONTRA NO INAED Como instituição que se posiciona em seu mercado de atuação na condição de provedora de soluções em gestão empresarial, o INAED disponibiliza para o mercado cursos abertos,

Leia mais

Análise Interna: Seu Empreendimento Agro está gerando valor?

Análise Interna: Seu Empreendimento Agro está gerando valor? Análise Interna: Seu Empreendimento Agro está gerando valor? Autores Frederico Fonseca Lopes (fflopes@markestrat.org): Sócio do Markestrat e coordenador do núcleo de estudos e projetos em gestão estratégica

Leia mais

Senhor Gestor, CCDQV/DRH/PRAD

Senhor Gestor, CCDQV/DRH/PRAD Memo Circular nº 001/CCDQV Porto Velho, 18 de fevereiro de 2013 Senhor Gestor, A UNIR, procurando manter o desenvolvimento contínuo de seus servidores para melhorar a eficiência, eficácia e qualidade no

Leia mais

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS

COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS COMO INVESTIR NO MERCADO A TERMO MERCADOS Como Investir no Mercado a Termo 1 2 Como Investir no Mercado a Termo O que é? uma OPERAÇÃO A TERMO É a compra ou a venda, em mercado, de uma determinada quantidade

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV)

PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV) PROGRAMA DE INOVAÇÃO NA CRIAÇÃO DE VALOR (ICV) Termo de Referência para contratação de Gestor de Projetos Pleno 14 de Agosto de 2015 TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE GESTOR DE PROJETOS PLENO O presente

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS Administração 5ª Série Administração de Recursos Humanos I A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensinoaprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto

Leia mais

ANÁLISE DAS FERRAMENTAS DE CONTROLE GERENCIAL PARA MELHORIA DA PERFORMANCE EMPRESARIAL. Prof. Elias Garcia egarcia@unioeste.br

ANÁLISE DAS FERRAMENTAS DE CONTROLE GERENCIAL PARA MELHORIA DA PERFORMANCE EMPRESARIAL. Prof. Elias Garcia egarcia@unioeste.br ANÁLISE DAS FERRAMENTAS DE CONTROLE GERENCIAL PARA MELHORIA DA PERFORMANCE EMPRESARIAL Prof. Elias Garcia egarcia@unioeste.br Prof. Elias Garcia Bacharel em Ciências Contábeis 1988 Especialização em Contabilidade

Leia mais

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA NAS REGIÕES FRONTEIRA NOROESTE E CELEIRO RS, NO ÂMBITO DO PROJETO EXTENSÃO PRODUTIVA E INOVAÇÃO.

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA NAS REGIÕES FRONTEIRA NOROESTE E CELEIRO RS, NO ÂMBITO DO PROJETO EXTENSÃO PRODUTIVA E INOVAÇÃO. APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NA INDÚSTRIA MOVELEIRA NAS REGIÕES FRONTEIRA NOROESTE E CELEIRO RS, NO ÂMBITO DO PROJETO EXTENSÃO PRODUTIVA E INOVAÇÃO. 1 Maria Aparecida Da Silva Buss 2, Pedro Luís Büttenbender

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação. cynaracarvalho@yahoo.com.br $XWDUTXLD(GXFDFLRQDOGR9DOHGR6mR)UDQFLVFR± $(96) )DFXOGDGHGH&LrQFLDV6RFLDLVH$SOLFDGDVGH3HWUROLQD± )$&$3( &XUVRGH&LrQFLDVGD&RPSXWDomR Gerenciamento de Riscos em Segurança da informação cynaracarvalho@yahoo.com.br

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

Avaliação dos critérios dos programas de fomento à Inovação Tecnológica Pág. 2 de 11 RESUMO

Avaliação dos critérios dos programas de fomento à Inovação Tecnológica Pág. 2 de 11 RESUMO o Avaliação dos critérios dos programas de fomento à Inovação Tecnológica Pág. 2 de 11 RESUMO O intuito deste estudo é analisar os critérios de avaliação da viabilidade técnica e econômica dos projetos

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria Financeira de conciliação das informações repassadas pelos

Leia mais

Tópico 30 e 31 Plano de Continuidade dos Negócios (PCN) Continuidade do Negócio

Tópico 30 e 31 Plano de Continuidade dos Negócios (PCN) Continuidade do Negócio Tópico 30 e 31 Plano de Continuidade dos Negócios (PCN) Plano de Continuidade de Negócios (PCN). Metodologia de levantamento de requisitos para o plano. Métodos de construção do documento. 2 Continuidade

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

Como Selecionar Projetos Seis Sigma

Como Selecionar Projetos Seis Sigma Como Selecionar Projetos Seis Sigma Cristina Werkema Etapas do processo de seleção A definição dos projetos a serem desenvolvidos pelos Black Belts e Green Belts é uma das atividades mais importantes do

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). Coordenação Sindicato dos Centros de Formação de Condutores

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração.

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO DE NEGÓCIIOS Prroff.. Carrllos Mellllo Saal lvvaaddoorr JJANEI IRO/ /22000066 Introdução Preparar um Plano de Negócios é uma das coisas mais úteis que um empresário

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral

Empreendedorismo. Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Empreendedorismo Tópico 4 Plano de Negócios: Visão Geral Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. Planejar. Por quê?... 3 4. O Plano é produto do empreendedor... 4 5. Estrutura do Plano

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos

Graduação Executiva. Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos Graduação Executiva Feita para o seu momento Venha para a única graduação exclusiva para adultos a partir dos 24 anos Graduação Administração Duração: 4 anos Carga Horária Total: 3.040 horas/aula Este

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 MINUTA PROPOSTA CVM Art. 1º As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição, os analistas, os consultores e os administradores

Leia mais

Mensuração de Resultados da Comunicação Empresarial On e Off-Line MANUAL DO CURSO ESPM. Rua Joaquim Távora, 1240 Vila Mariana São Paulo - SP

Mensuração de Resultados da Comunicação Empresarial On e Off-Line MANUAL DO CURSO ESPM. Rua Joaquim Távora, 1240 Vila Mariana São Paulo - SP Mensuração de Resultados da Comunicação Empresarial On e Off-Line MANUAL DO CURSO ESPM Rua Joaquim Távora, 1240 Vila Mariana São Paulo - SP Informações Central de Relacionamento: (11) 5081-8200 (opção

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

1. APRESENTAÇÃO 2. DA ATUAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO 2. DA ATUAÇÃO 1. APRESENTAÇÃO Cooperativa é uma sociedade de pessoas, com forma e caráter jurídico próprio, de natureza civil, constituídas para prestar serviços aos cooperados. Sua missão é promover a qualidade de

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

SHORT PAPER. Um trabalho pequeno, conciso, que aborda um único problema ou questão,

SHORT PAPER. Um trabalho pequeno, conciso, que aborda um único problema ou questão, SHORT PAPER Um trabalho pequeno, conciso, que aborda um único problema ou questão, O short paper é um trabalho acadêmico que visa contribuir para o desenvolvimento da criatividade do aluno, levando o mesmo

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ

ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ ESTUDO DA IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA O COMÉRCIO VAREJISTA LUCIMEIRI CEZAR ANDRÉ Acadêmica de Administração Geral na Faculdade Metropolitana de Maringá /PR - 2005 RESUMO: A atividade comercial

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA

EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA EDITAL CHAMADA DE CASOS PARA PARTICIPAÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS INICIATIVAS INOVADORAS PARA SUSTENTABILIDADE EM DISTRIBUIÇÃO E LOGÍSTICA O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP

www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP www.pwc.com.br Gerenciamento de capital e ICAAP Como desenvolver uma abordagem eficaz de gerenciamento de capital e um processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP) A crise financeira de

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Medidas de Avaliação de Desempenho Financeiro e Criação de Valor: Um Estudo com Empresas Industriais

Medidas de Avaliação de Desempenho Financeiro e Criação de Valor: Um Estudo com Empresas Industriais Medidas de Avaliação de Desempenho Financeiro e Criação de Valor: Um Estudo com Empresas Industriais Elizabeth Krauter ekrauter@usp.br Universidade de São Paulo (USP), FEA São Paulo, SP, Brasil RESUMO

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais