OBJETO JURÍDICO E OBJETO MATERIAL

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1 OBJETO JURÍDICO E OBJETO MATERIAL O objeto material, por sua vez, é um pouco menos abstrato do que o objeto jurídico, pois ele é definido dentro de cada norma penal. Se o objeto jurídico é o valor protegido pelo direito, o objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime. No caso de ser uma pessoa que foi atingida pelo crime, o objeto material é chamado de vítima, pois ela própria é a sofredora da infração de determinada norma. É importante observar que o objeto material não trata de um valor moral ou ético, mas de uma coisa ou pessoa que protagoniza o sofrimento do crime. Utilizando o exemplo do homicídio, entende-se que o objeto material deste crime é o corpo da vítima já sem vida. O objeto material é o resultado físico ou mensurável de um crime, fugindo da abstração dos valores do objeto jurídico.

2 CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS JURÍDICAS

3 BILATERALIDADE essa característica tem relação com a própria estrutura da norma, pois, normalmente, a norma é dirigida a duas partes, sendo que uma parte tem o dever jurídico, ou seja, deverá exercer determinada conduta em favor de outra, enquanto que, essa outra, tem o direito subjetivo, ou seja, a norma concede a possibilidade de agir diante da outra parte. Uma parte, então, teria um direito fixado pela norma e a outra uma obrigação, decorrente do direito que foi concedido.

4 GENERALIDADE é a característica relacionada ao fato da norma valer para qualquer um, sem distinção de qualquer natureza, para os indivíduos, também iguais entre si, que se encontram na mesma situação. A norma não foi criada para um ou outro, mas para todos. Essa característica consagra um dos princípios basilares do Direito: igualdade de todos perante a lei.

5 ABSTRATIVIDADE a norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas para regular, de forma abstrata, abrangendo o maior número possível de casos semelhantes, que, normalmente, ocorrem de uma forma. A norma não pode disciplinar situações concretas, mas tão somente formular os modelos de situação, com as características fundamentais, sem mencionar as particularidades de cada situação, pois é impossível ao legislador prevê todas as possibilidades que podem ocorrer nas relações sociais.

6 IMPERATIVIDADE a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá ser imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de obedecer. Não depende da vontade dos indivíduos, pois a norma não é conselho, mas ordem a ser seguida.

7 COERCIBILIDADE pode ser explicada como a possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação, que atua na esfera psicológica, desestimulando o indivíduo de descumprir a norma, ou por sanção (penalidade), que é o resultado do efetivo descumprimento. Pode-se dizer que a Ordem Jurídica também estimula o cumprimento da norma, que se dá pelas sanções premiais. Essas sanções seriam a concessão de um benefício ao indivíduo que respeitou determinada norma.

8 AXIOLOGIA Valor é a carga emotiva imputada pelo ser cognoscente no momento da construção da situação fática. Possui relação direta com subjetivismo e o espírito do ser cognoscente. Não é o dever-ser que nos dá o fundamento do valor; é o valor que nos dá o fundamento do deverser, conforme preconiza Johannes Hessen. HESSEN, Johannes. Filosofia dos Valores. Coimbra: Almedina, Introdução, Parte I Ontologia dos Valores. Pág. 45 e 84

9 AXIOLOGIA É preciso ter especial cuidado ao analisar o valor com o fundamento do próprio valor. O primeiro apresenta grandeza axiológica, e o segundo ontológica. Isto é, não são as coisas que devem servir de suporte para determinar o valor, mas sim o contrário; no qual a partir do valor é que surgem as concepções. Valores não são estados nem propriedades das coisas, que se possam vir juntas a outras, já determinadas ou simplesmente determináveis por via intelectual, conclui Johanes Hessen HESSEN, Johannes. Filosofia dos Valores. Coimbra: Almedina, Introdução, Parte I Ontologia dos Valores. Pág. 80

10 CARACTERISTICAS DO VALOR a) Bipolaridade: todo valor se contrapõe a um desvalor; b) Implicação recíproca: nenhum valor implica sem influenciar os demais; c) Referibilidade: o valor sempre implica em tomada de decisão; d) Preferibilidade: o valor determina uma orientação; e) Incomensurabilidade: não podem ser mensurados; f) Graduação hierárquica: são classificados em grau de importância; g) Objetividade: o valor não depende, mas sempre faz referência a um objeto; h) Historicidade: são resultado de uma construção do homem; i) Inexaurabilidade: o valor não se esgota; j) Atributividade: pressupõe a presença humana e um ato de atribuição; k) Indefinibilidade: trata-se de dado metafísico impossível de definição.

11 A teoria do conhecimento é a área da filosofia que tem como objetivo investigar o que é o conhecimento, a possibilidade (se é possível conhecer), qual o fundamento do conhecimento, suas origens e seu valor. Qual a concepção que estuda a natureza e fundamentação das postulações do conhecimento científico. Epistemologia

12 A Ideia de que o conceito da Filosofia aplicado ao Direto em que se desperte a dúvida sobre as verdades jurídicas, as quais são ideológicas e as leis inacabadas são de: Paulo Dourado Gusmão

13 Como e quando se aplica o Método Dialético? A dialética é uma forma de analisar a realidade a partir da confrontação de teses, hipóteses ou teorias por meio do discurso.

14 Como diferenciar o método Indutivo do Método Hipotético Dedutivo? Pelas origem das hipóteses. A hipótese indutiva é laboratorial A hipótese hipotética é feita a base de observação, experimentação falseando o resultado.

15 Quando posso usar o método fenomenológico? Quando os fatos são baseados Na realidade externa ao caso. Realidade social Padrão de conduta Valor de Justiça

16 Como diferenciar as características das normas jurídicas das características do valor? São atribuídas para determinar relacionamentos Já as de valores são constituídas A partir da relação de apreciação do sujeito em relação a um objeto

17 Qual o conceito da Teoria Tridimensional do Direito? A teoria tridimensional do direito, esta relacionada a adequação da norma á evolução da sociedade, dando valor ao fato e então adequando a norma.

18 O indivíduo vive em uma sociedade plural, com diversidades de raças, culturas, valores, conhecimentos, padrões sociais, estilos e maneiras de agir. Nesse contexto, a conduta humana acaba por ser influenciada diretamente por aqueles que encontram-se ao seu lado, ou seja na forma de vestir, ou nas ambições materiais e profissionais, ou nos lugares a frequentar, enfim, vive-se em uma sociedade em que as ações individuais acabam por serem definidas não pela maneira individual de ver o mundo, mas pela forma que a sociedade quer que o mundo seja visto. Um fato social está intrinsecamente ligado à maneira de agir do ser humano, de forma que, desde a hora em que se acorda até a hora em que se dorme o indivíduo está praticando fatos sociais, seja, acordando para ir para o trabalho, tomando café, ou até mesmo assistindo a Televisão. Do Ponto de vista de Durkheim (2007, p.01), a expressão Fato Social. Método Objeto Jurídico ou Material Característica do Valor do caso analisado.

19 Método Objeto Jurídico Característica do Valor do caso analisado. Fenomenológico / Indutivo Bens moveis e dinheiro Graduação Hierarquia

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