Biomecânica aplicada ao esporte
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- João Gabriel Camarinho da Costa
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1 Biomecânica aplicada ao esporte A disciplina estuda, analisa e descreve o movimento humano usando a física como ferramenta de analise. O objetivo ao analisar o movimento humano é de melhorar o rendimento do mesmo e diminuir a incidência de lesões. Os conteúdos abordados são: Biomecânica do treinamento de força, Biomecânica do treinamento de corrida, Calçado esportivo, Biomecânica da ginástica de academia, Biomecânica das modalidades esportivas e Prática como componente curricular. 1
2 II - OBJETIVOS GERAIS Entender as características das diferentes modalidades esportivas e de treinamento; Aprender a controlar a sobrecarga para diminuir a incidência de lesões; Saber quais aspectos precisam ser treinados nas modalidades para melhorar o rendimento. III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Aprender a analisar e a manipular as forças presentes no movimento humano; Aprender a manipular as forças produzidas no movimento humano para prevenir o surgimento de lesões e melhorar a eficiência do movimento. Saber adequar os exercícios e o treinamento para evitar o surgimento de lesões; 2
3 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE FORÇA Apresentação das caraterísticas do treinamento de força Sistema muscular e fatores que influenciam a produção de força: Comprimento do sarcômero, Ciclo Alongamento-encurtamento na produção de força muscular, Torque potente e resistente. Análise dos braços de alavanca nos exercícios de academia: exercício para peitoral, exercício para dorsal, exercício de ombro, exercício de cotovelo, exercícios de membros inferiores. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE FORÇA Características e importância da eletromiografia para análise de exercícios do treino de Força: definição e objetivo da área, instrumento de análise, envoltório linear, normalização do sinal. Análise da atividade eletromiográfica dos músculos nos exercícios de força: supino horizontal, crucifixo, pull over, agachamento, cadeira extensora, mesa flexora, stiff. 3
4 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE CORRIDA Características cinemáticas da corrida e influência do calçado esportivo: Ciclo do movimento, comprimento e frequência do passo, movimentos articulares dos membros inferiores, técnicas de corridas distintas (mediopé e retropé), movimentos de supinação e pronação e influência do calçado esportivo. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE CORRIDA Características cinéticas da corrida e influência do calçado esportivo: Dinamometria, registro e controle do impacto na corrida, influência do calçado esportivo no controle do impacto (teste mecânico e biomecânico), registro e controle da distribuição de pressão plantar na corrida, influência do calçado esportivo no controle da pressão plantar (dureza do solado). 4
5 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE CORRIDA Análise eletromiográfica dos músculos na corrida: atividade eletromiográfica dos músculos de membro inferior no ciclo da corrida, diferenças eletromiográficas nos músculos de tornozelo na corrida do retropé e mediopé. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO BIOMECÂNICA DO TREINAMENTO DE CORRIDA Fatores que influenciam a economia de energia na corrida e influência do calçado esportivo no rendimento do corredor: alterações técnicas que afetam o rendimento do corredor (oscilação do Centro de Massa na vertical e Ciclo Alongamentoencurtamento), importância do treinamento pliométrico para economia de energia na corrida, influência do calçado na propulsão da corrida, influência do peso do calçado na economia de energia da corrida. 5
6 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 3. BIOMECÂNICA DA GINÁSTICA Ginástica Olímpica e Artística: Biomecânica do equilíbrio, Antropometria, Aplicação da Antropometria para localização do Centro de Massa do corpo segundo o Modelo de Hay, Fatores que influenciam o controle do equilíbrio, treinamento proprioceptivo. Ginástica de academia: Análise do impacto nos movimentos do Step e da Ginástica aeróbica, Fatores que favorecem a ocorrência de lesões nas modalidades. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4. BIOMECÂNICA DOS SALTOS Análise e controle de sobrecarga: Magnitude e quantidade de forças aplicadas ao corpo, lesões agudas e lesões crônicas. Salto vertical: Parâmetros biomecânicos para eficiência do movimento, técnicas de saltos vertical e uso do Ciclo Alongamento-encurtamento. Saltos do atletismo: Parâmetros biomecânicos para controle de carga mecânica e propulsão. Análise do impacto dos saltos do atletismo, análise eletromiográfica do salto triplo, pré-ativação muscular para controle de carga mecânica e economia de energia do corpo. 6
7 IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ESTRATÉGIA DE TRABALHO Aulas Teóricas; Discussões dirigidas; Discussão de leituras complementares. AVALIAÇÃO Provas escritas; Relatórios das discussões dirigidas. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 15. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Análise de situações-problema; Vivência de professor ao buscar soluções para as diversas situações. 7
8 VII BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica ZATSIORSKY, V.M. Biomecânica do Esporte Performance no desempenho e prevenção de lesão, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, (2004). MAIOR, A. S. Fisiologia dos exercícios resistidos. 2 ed. Editora Phorte, São Paulo, (2013). PRESTES, J; FOSCHINI, D.; MARCHETTI, P.; CHARRO, M.; TIBANA, R. Prescrição e periodização do treino de força em academias. 2 ed, Editora Manole, (2016). VII BIBLIOGRAFIA Bibliografia Complementar FRANKEL, V.H.; NORDIN, M.: Biomecânica básica do sistema musculoesquelético. 4 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, (2014). HALL, S.: Biomecânica Básica. 7ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, (2016). KOMI, P.V. Força e potência no esporte. 2 ed. Editora Artmed, Porto Alegre, (2006) MARCHETTI, P.; Biomecânica aplicada: Uma abordagem para o treinamento de força. 1 ed. Editora Phorte, São Paulo, (2007) UCHIDA, M.C.; CHARRO, M.A.; BACURAU, R.F.P.; NAVARRO, F.; PONTES JUNIORF.L. Manual de musculação: Uma abordagem teóricoprática do treinamento de força. 7 ed. Editora Phorte: São Paulo,(2013). 8
9 Biomecânica aplicada ao esporte Treinamento contra resistência ou resistido. Treinamento de força. Treinamento com pesos. 9
10 Biomecânica aplicada ao esporte Conceitos e Definições Musculação: execução de movimentos biomecânicos localizados em segmentos musculares definidos com a utilização de sobrecarga ou o peso do próprio corpo. (Guedes Jr., Pessoa Jr e Rocha, 2008). Biomecânica aplicada ao esporte Pode se concluir que: A musculação é um método de treinamento de desportivo, cujo o principal meio de treinamento são os pesos e a principal capacidade física treinada é a força. 10
11 Biomecânica aplicada ao esporte Força muscular Biomecânica aplicada ao esporte Força muscular Knuttgen e Kramer (1994): Força muscular é a quantidade máxima que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento e determinada velocidade ACSM (2003): A força muscular refere-se à máxima tensão que pode ser gerada por um músculo específico ou grupo muscular Hamill e Knutzen (1999): Força muscular é a quantidade máxima de esforço produzido por um músculo ou grupo muscular no local da inserção do esqueleto Guedes Jr. Pessoa Jr. e Rocha (2008): A força representa a capacidade de um indivíduo impor tensão muscular contra uma determinada resistência e depende especialmente de fatores mecânicos, fisiológicos e psicológicos. 11
12 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte FATORES QUE MODIFICAM A FORÇA MUSCULAR Neurais Musculares Psicológicos Fisiologia neuromuscular 12
13 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte T (N.m) = F X D (Braço de Alavanca) Contração muscular Torque (N.m) Movimento? Torque: é a tendência de uma força girar uma alavanca em torno de um ponto fixo. Sistemas de alavancas do corpo humano Músculo (força), Ossos (alavancas) e Articulação (ponto fixo) 13
14 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Tipos de contração muscular? Tipos de Trabalho Muscular Estática Dinâmica Trabalho = Força X Distância percorrida Contração Trabalho ou ação muscular (Causa) (efeito) 14
15 Biomecânica aplicada ao esporte Considerações Musculares sobre o Movimento Trabalho Isométrico: sem mudança articular visível (estático); Biomecânica aplicada ao esporte Trabalho Isocinético: Velocidade constante Trabalho concêntrico: músculo que gera tensão ativa e encurtamento miofibrilar; Trabalho Excêntrico: Maior tensão ativa e ocorre alongamento miofibrilar. Trabalho auxotônico ou combinado: Combinase trabalhos concêntricos, excêntricos e isométricos levantadores de pesos 15
16 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Consequências do déficit de flexibilidade Excita os motoneurônios da musculatura agonista. Excita os motoneurônios da musculatura sinergista (facilitação). Inibe os motoneurônios da musculatura antagonista. Força Velocidade Coordenação 16
17 Biomecânica aplicada ao esporte Cinesiologia X Biomecânica 17
18 Biomecânica aplicada ao esporte Cinesiologia X Biomecânica Hamill e Knutzen, (1999). Cinesiologia é o estudo científico do movimento humano. Análises qualitativas; Não leva em consideração, nenhuma aplicação de força. Biomecânica aplicada ao esporte Cinesiologia X Biomecânica Biomecânica, representa o estudo de um organismo vivo e o efeito da força seja empurrando ou tracionando sobre esse organismo. - Esta análise pode ser qualitativa e quantitativa Ex: velocidade, direção, força. Hamill e Knutzen, (1999). 18
19 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Métodos usuais para análise de exercícios Métodos de análise qualitativa e quantitativa da participação muscular Métodos de Análise Análise dos pontos de inserção e da direção das fibras Tracionar o músculo a partir da dissecação do cadáver Estímulo elétrico Palpação EMG 19
20 Biomecânica aplicada ao esporte Rotação interna/externa e adução/abdução horizontal Planos e Eixos Flexão /extensão Adução e abdução Biomecânica aplicada ao esporte Aplicação dos planos e eixos Transversal Sagital Frontal 20
21 Conceitos Conceitos Aplicação dos planos e eixos Supino Reto X Crucifixo máquina Diferença somente para o tríceps braquial Plano: Sagital Eixo: Latero-lateral Movimento Articular: Ext. de Ombro Motor Primário: Gra. Dorsal, infra-espinhoso, redondo maior e menor... 21
22 Conceitos Aplicação dos planos e eixos Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Plano: Tranversal Eixo: Encefalo-caudal Movimento Articular: Abd. Hor. Ombro Motor Primário: Gra. Dorsal, Trapézio,Romboides (maior e menor), redondo maior e menor,... 22
23 Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Tríceps sural Gastrocnêmio Sóleo biarticular uniarticular Sóleo Gastrocnêmio e Sóleo 23
24 Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Mais comum em músculos biarticular ou multiarticular Insuficiência passiva: O alongamento do antagonista limita a ação do agonista. Insuficiência ativa: Devido a contração ativa, os agonistas se encurtam tanto que perdem tensão. Sóleo Gastrocnêmio e sóleo 24
25 Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Quais músculos são priorizado?? Por que? Insuficiência ativa dos isquiotibiais. 1. Bíceps femoral 2. Semitendíneo 3. Semimembranoso Bíceps femoral 25
26 Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Biomecânica Aplicada na Musculação Aplicação dos planos e eixos Por que? Insuficiência ativa dos isquiotibiais. 1. Bíceps femoral 2. Semitendíneo 3. Semimembranoso Semitendíneo Por que? Insuficiência ativa dos isquiotibiais. 1. Bíceps femoral 2. Semitendíneo 3. Semimembranoso Semimembranoso 26
27 Sistema de alavancas Sistema de alavancas Braço de potência: Distância perpendicular da aplicação da força ao eixo de rotação. Ou seja, é a distancia entre o Ponto de Apoio até o local de aplicação da força. Por isso, pode ser chamado também de Braço de Força (BF). Braço de resistência: Distância perpendicular da aplicação da resistência ao eixo de rotação. É a distância que vai do ponto de Apoio até o ponto de aplicação da resistência. 27
28 Sistema de alavancas Sistema de alavancas INTERFIXA INTERRESISTENTE BR Tríceps Braquial BF BR Gêmeos BF Resistência Potência Eixo Resistência Potência Eixo 28
29 Sistema de alavancas Braço de alavanca nos exercícios INTERPOTENTE Bíceps Braquial Alavanca mais comum no corpo humano BF BR Tríceps coice: Maior braço de alavanca do peso Cotovelo estendido. Maior necessidade de torque muscular cotovelo estendido. Resistência Potência Eixo Alavanca? Interfixa 29
30 Braço de alavanca nos exercícios Tríceps testa: Maior braço de alavanca do peso Cotovelo fletido. Maior necessidade de torque muscular cotovelo fletido. exigência muscular depende da característica do exercício. Braço de alavanca nos exercícios Remada Unilateral: Torque do peso torque flexão do ombro. Músculos extensores do ombro terão que gerar torque muscular. Torque Muscular Direita > Esquerda. Alavanca? Interfixa Alavanca? Interpotente 30
31 Braço de alavanca nos exercícios Crucifixo Horizontal: Torque do peso torque em abdução horizontal do ombro. Músculos adutores horizontais do ombro terão que gerar torque muscular. Torque Muscular Direita > Esquerda. Braço de alavanca nos exercícios Stiff: Torque do peso torque em flexão do quadril. Músculos extensores do quadril terão que gerar torque muscular. Torque Muscular Direita > Esquerda. Alavanca? Interpotente Alavanca? Interpotente 31
32 Interatividade Observe a alavanca ilustrada na figura a seguir. Analise o seu tipo e a sua característica. Leia as afirmações a seguir e escolha a alternativa correta. Interatividade a) A alavanca indicada na figura é do tipo interpotente. Este tipo de alavanca tem a característica de desvantagem, para a força F, quando o objetivo é movimentar grandes cargas, ou seja, ela não é adequada para gerar força, por outro lado, por estar longe do eixo de rotação, a resistência pode ser movimentada com grande velocidade. b) A alavanca indicada na figura é do tipo interfixa. Na figura, a alavanca apresenta a característica de alta capacidade de produzir força, se a referência for a força F. Isso significa que a partir da força F, uma carga alta pode ser movimentada. c) A alavanca indicada na figura é do tipo interresistente. Este tipo de alavanca tem a característica de conseguir movimentar grandes cargas, ou seja, ela é ideal para gerar força, quando a força F é tomada por referência. d) A alavanca indicada na figura é do tipo interfixa. Na figura, a alavanca apresenta como característica a capacidade de produzir velocidade. Ou seja, uma determinada força F consegue movimentar com grande velocidade uma carga posicionada no local onde a força R está sendo aplicada. e) A alavanca indicada na figura é do tipo interfixa. Na figura, a alavanca apresenta uma característica neutra, ou seja, como os braços de alavanca são iguais, basta a força ou a resistência serem um pouco maiores, que a alavanca se movimentará. 32
33 Resposta Alternativa correta b A alavanca indicada na figura é do tipo interfixa. Na figura, a alavanca apresenta a característica de alta capacidade de produzir força, se a referência for a força F. Isso significa que a partir da força F, uma carga alta pode ser movimentada. Sistema de alavancas Braço de potência vs Braço de resistência F = 5 X 25 F = 125 kg/f F = 5 X 20 F = 120 kg/f 33
34 Sistema de alavancas Braço de potência vs Braço de resistência Vantagem e desvantagem mecânica Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados BP > BR = Vantagem mecânica (é menos necessário aplicação de força para vencer a resistência) BP < BR = Desvantagem mecânica (mais força é necessário para vencer a mesma resistência) 34
35 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados A pressão nos discos intervertebrais (DI) é resultado do peso corporal, com as forças (F) dos músculos envolvidos no movimento ou postura. Alguns autores citam que os DI de uma pessoa jovem podem suportar até 800 Kg ou N Peso (N) = m.a 35
36 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Na posição de pé, a linha gravitacional passa 5cm a frente da L3 (braço de resistência) e os músculos dorsais passam cerca de 5 cm atrás (braço de força). Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Qual será a carga (força) lombar (DI) de uma mulher de 80 Kg, para se manter em pé? Vamos considerar que metade do peso corporal (40kg ou 400N) encontra-se acima da L3 Força que age sobre o DI = Força total (FT) FT = R + F + Peso BR - potência BR - Resistência R = Resistência F = Força Peso = Carga movimentada no exercício) 36
37 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Qual será a carga (força) lombar de uma mulher de 80 Kg, para se manter em pé? Vamos considerar que metade do peso corporal encontra-se acima da L3 (40kg ou 400N) BF X F = BR X R 5 cm X F = 5 cm X 400N F = 2000N /5 cm F = 400N BF = 5cm BR = 5cm R = 400N Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Qual será a carga (força) lombar de uma mulher de 80 Kg, para se manter em pé? Vamos considerar que metade do peso corporal encontra-se acima da L3 (40kg ou 400N) Força que age sobre o disco = Força total (FT)? FT = R + F + Peso (movimentado no exercício) FT = 400N + 400N FT = 800N Força que age sobre o disco = Força total (FT)? 37
38 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados Quando ela agacha o que acontece? Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna vertebral exercícios e cuidados BF = 5cm BR = 15cm R = 400N BF X F = BR X R 5 cm X F = 15 cm X 400N 5 cm X F = 6000N F = 6000N / 5 CG = 15cm F = 1200N Força total = 1.200N + 400N FT = 1.600N 38
39 Biomecânica Aplicada na Musculação Agachamentos X Lombalgias Será que se treinar como eles, irei ficar do mesmo tamanho??? Vou tentar! Biomecânica Aplicada na Musculação Essas condições se aplicam somente para o agachamento? 39
40 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna Vertebral X Carga Carga lombar: sujeito de 80 kg exercitando-se com uma par de halteres de 5 Kg, posição sentado X em pé BF X F = BR X R 5 X F = 5 X 400 F = 5 X 400 N / 5 F = 400N Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna Vertebral X Carga Carga lombar: sujeito de 80 kg exercitando-se com uma par de halteres de 5Kg, posição sentado X em pé BF X F = BR X R 5 X F = 15 X 400 F = 15 X 400 N / 5 F = 1200N Força total = R + F + P FT = FT = 900N BF = 5cm BR = 5cm R = 400N Força total = R + F + P FT = FT = 1700N BF = 5cm BR = 15cm R = 400N P = 10kg (100N) P = 10kg (100N) 40
41 Biomecânica Aplicada na Musculação Coluna Vertebral X Carga Métodos de Análise ELETROMIOGRAFIA EMG LEITURA DO SINAL ELÉTRICO MUSCULAR 41
42 Biomecânica aplicada ao esporte EMG Biomecânica aplicada ao esporte Eletromiografia (EMG) Registra a atividade elétrica associada à contração muscular. Indica como ação muscular é coordenada pelo aparelho locomotor. Quantificação dos sinais elétricos na musculatura esquelética Largamente utilizado na funcão neuromuscular, tanto na saúde como nas doenças que podem interferir nesse sistema Maneira objetiva na verificação dos PA (CORREIA & MILLS, 2004 e KONRAD, 2005) 42
43 Biomecânica aplicada ao esporte Eletromiografia (EMG) Aplicações da EMG: Determinar a ativação temporal do músculo (estimulação do músculo inicia e termina). Registrar quanto o músculo foi ativado durante o exercício (Quanto maior a ativação, maior a eficiência do exercício). Importância da Emg Músculo composto por fibras musculares. Fibras musculares organizadas em Unidades Motoras tipo1, tipo2a e tipo2x. Recrutamento das Unidades Motoras: Princípio do Tamanho (FORÇA UMs recrutadas da menor para a maior). Tipo1 Tipo 2a Tipo 2x Quanto maior a intensidade do sinal EMG, maior o número de UMs recrutadas maior a eficiência do exercício. 43
44 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Eletromiografia (EMG) Recrutamento de unidades motoras Tipos de eletrodos SUPERFÍCIE PR OFUNDIDADE 44
45 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Fatores extrinsecos e intrinsecos proposto por De Lucca (1997) para eletrodos de superfície Extrínsecos Tamanho e forma dos eletrodos Distâncias entre eletrodos Distância - eletrodo e ponto motor Orientação dos eletrodos em relação a fibra Tratamento da pele (tricotomia ou abrasão) Intrínsecos Número de UM ativas Tipo de fibra muscular Fluxo sanguíneo a taxa metabólica basal Diâmento da fibra muscular Conteúdo não contrátil entre o músculo e o eletrodo Junção miotendínea Ponto Motor De Lucca, (1997) 45
46 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Fatores que influenciam os resultados SISTEMA DE DETECÇÃO Contato eletrodo-pele (barulho, impedância) Filtro para detecção de sinal Distância entre eletrodos Posição do sistema de detecção em relação a orientação das fibras musculares Local da colocação do eletrodo sobre o músculo. CONCLUSÃO A eletromiografia consiste num método para avaliar o controle neural do movimento. As limitações do método frequentemente não são consideradas, levando à má interpretação dos resultados e conclusões conflitantes na literatura (Farina, Merletti, Enoka, 2004) 46
47 47
48 Biomecânica aplicada ao esporte Forças compressivas 48
49 Biomecânica aplicada ao esporte 49
50 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Participação 1. Bíceps femoral 2. Glúteo máximo 3. Vasto medial 4. Vasto lateral 135 graus 90 graus 45 graus 50
51 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte 51
52 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte Do ponto de vista cinesiológico, tende a propiciar uma melhor condição de préestiramento tanto da musculatura glútea quanto dos posteriores de coxa. Nessa condição as atividades mioelétricas se manifestem em maior magnitude. (DWYER, BOUDREAU, MATTACOLA, UHL & LATTERMAN, 2010). Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.26, n.3, 2012 Rev. Bras. Educ. Fís. Esporte, São Paulo, v.26, n.3,
53 Exemplos de aplicações Biomecânica aplicada ao esporte Exercícios de perna Discussão: Dia 1: agachamento cadeira extensora. Dia 2: cadeira extensora agachamento. Independente da ordem, maior ativação dos vastos no Agachamento. 53
54 Biomecânica aplicada ao esporte Exercícios de perna Exemplos de aplicações Discussão: (Brennecke, 2007) Peitoral maior e Deltóide clavicular atividade semelhante. Tríceps braquial atividade alta. Exercícios para musculatura peitoral apresenta atividade de deltóide clavicular. Similaridade na EMG! 54
55 Biomecânica aplicada ao esporte Tipos de pegadas Biomecânica aplicada ao esporte Tipos de pegadas Fase concêntrica Puxada aberta pela frente Puxada supinada Puxada aberta trás Puxada fechada frente EMG 1. Grande dorsal 2. Peitoral maior 3. Deltóide posterior 4. Tríceps braquial Fase excentrica Puxada aberta pela frente Puxada aberta trás Puxada supinada Puxada fechada frente Resultados: Puxada aberta pela frente solicita um maior recrutamento de UM e uma maior solicitação do grande dorsal 55
56 Biomecânica aplicada ao esporte Análise EMG Biomecânica aplicada ao esporte Análise EMG 56
57 Biomecânica aplicada ao esporte Biomecânica aplicada ao esporte 57
Prof. Me Alexandre Rocha
Prof. Me. Alexandre Correia Rocha www.professoralexandrerocha.com.br alexandre.personal@hotmail.com Prof. Me Alexandre Rocha alexandre.rocha.944 ProfAlexandreRocha @Prof_Rocha1 prof.alexandrerocha Docência
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