2. Política Monetária

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1 2. Política Monetária 2.1 Operacionalidade da Política Monetária Instrumentos de Política Monetária Bibliografia Carvalho, F. (2015), cap. 12 BCB (PMF 6, 11 e 12) 1

2 Política Monetária Objetivos finais de política monetária Metas Intermediárias Metas Operacionais Instrumentos de Política Monetária Inflação Nível de atividade econômica Taxa de desemprego Estabilidade do sistema financeiro Taxa de juros de longo prazo Agregados monetários Taxa de juros de curto prazo Reservas Bancárias Recolhimentos compulsórios Redesconto de liquidez Operações de mercado aberto 2

3 Política Monetária Política Monetária A política monetária pode ser definida como o uso de instrumentos por parte do Banco Central para o controle da oferta de moeda, das taxas de juros e das condições de crédito de forma a atingir objetivos de política econômica. Controvérsia sobre a definição e a compatibilidade dos objetivos finais que podem ser influenciados pela política monetária (ex. elevado nível de atividade x estabilidade de preços) no âmbito da discussão teórica sobre a capacidade da política monetária de afetar variáveis reais (produto e emprego) a longoprazoouapenasvariáveis nominais (inflação). Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

4 Metas de Política Monetária Política Monetária Os instrumentos clássicos utilizados pelo banco central (recolhimento compulsório, redesconto e operações de mercado aberto), não têm impacto direto, mas apenas indireto e defasado sobre os objetivos finais. Estes instrumentos impactam diretamente as reservas bancárias e as taxa de juros de curto prazo, para as quais o banco central estabelece as chamadas metas operacionais. Estas variáveis operacionais têm relação estimada com as taxa de juros de longo prazo e agregados monetários, para as quais o banco central estabelece as chamadas metas intermediárias. As variáveis intermediárias, por sua vez, por meio dos mecanismos de transmissão, influenciam os objetivos finais da política monetária. Assim, tendo em vista a influência indireta e defasada da política monetária sobre os objetivos finais, como forma de gerenciar os resultados das políticas adotadas, o banco central estabelece metas operacionais, influenciadas diretamente por seus instrumentos, e metas intermediárias, relacionadas tanto às metas operacionais quanto aos objetivos finais. 4 Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s a

5 Instrumentos de Política Monetária Instrumentos de Política Monetária Instrumentos clássicos ü Depósito Compulsório ü Redesconto ou assistência financeira de liquidez ü Operações de Mercado Aberto Outros instrumentos ü Controle e seleção do crédito 5

6 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Os depósitos compulsórios são recolhimentos obrigatórios de recursos mantidos junto ao banco central, sob a forma de reserva bancária, e calculados como percentual dos depósitos recebidos pelas instituições financeiras. Os depósitos compulsórios têm sidousados com as seguintes funções: ü influenciar o multiplicador monetário, determinando o volume de recursos que os bancos podem transformar em crédito, e, portanto, a expansão dos agregados monetários; ü criar uma demanda previsível por reservas bancárias, facilitando a gestão da liquidez pelos bancos e assegurando margem para atuação do banco central no mercado de reservas. ü assegurar liquidez mínima para evitar corridas bancárias, garantindo, portanto, a preservação da estabilidade financeira do sistema; Osbancocentrais, em geral, concedem um prazodeajuste aosbancos frente a alterações nas exigências dorecolhimento compulsório. BCB, PMF 6, p

7 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Balancete do Banco Comercial (compulsório 20%) Ativo Passivo Encaixe Total ET 100 Depósitos à vista 500 Encaixe técnico (caixa) 0 Reserva Voluntária 0 Reserva Compulsória 100 Empréstimo 400 Total do Ativo 500 Total do Passivo 500 Balancete do Banco Comercial (compulsório 25%) Ativo Passivo Encaixe Total ET Encaixe técnico (caixa) Reserva Voluntária Reserva Compulsória Empréstimo Depósitos à vista 400 Total do Ativo 400 Total do Passivo 400 7

8 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório O banco central apura a quantidade a ser recolhida a partir do saldo da base de incidência do recolhimento compulsório ao longo do período de cálculo e apura o cumprimento da obrigação de depósito do recolhimento compulsório no banco central aolongodoperíodode movimentação. No recolhimento contemporâneo, há sobreposição entre o período de cálculo e de movimentação, enquanto no recolhimento defasado o período de movimentação inicia-se apóso término doperíodode cálculo. As obrigações de recolhimento compulsório podem ser cumpridas de dois modos, alternativamente: No primeiro modo, o banco deve encerrar seu movimento diariamente, durante todo o período de movimentação, com saldo positivo na conta de reservas bancáriasno mínimo igual ao exigível, sob risco de sofrer penalidades. No segundo modo, o banco cumpre o recolhimento compulsório pela média das posições diárias de depósitos durante o período de movimentação, respeitando umpercentual mínimo diário do exigível. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

9 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório - Brasil O BCB está autorizado pela Lei 4.595, com a redação dada pela Lei 7.730, de 31/1/1989, a instituir recolhimento compulsório de até 100% sobre os depósitos à vista e até 60% de outros títulos contábeis das instituições financeiras. Dentro desses limites, o BCB pode adotar percentagens diferenciadas em função das regiões geoeconômicas, das prioridades que atribuir às aplicações e da natureza das instituições financeiras. BCB, PMF 6, p.21 Estão sujeitos a recolhimento compulsório sobre recursos à vista os bancos múltiplos e de investimento titulares de conta Reservas Bancárias, bancos comerciais e caixas econo micas. (Circular BCB no 3.632/13) Desde de abril de 2010, os compulsórios são cumpridos exclusivamente em espécie, não havendo mais a possibilidade de vincular títulos públicos federais registrados no Selic. BCB, PMF 12, p.11 9

10 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil O valor do depósito compulsório é determinado com base em uma alíquota aplicada sobre uma base de cálculo definida a partir da média aritmética dos saldos de valores sujeitos a recolhimento (VSR), subtraídas as deduções autorizadas: Base de Cálculo = ( VSR diário Período de Cálculo) Deduções Exigibilidade = Base de Cálculo X Alíquota O período de cálculo, que é o conjunto de dias úteis no qual se dá a formação da exigibilidade, tem início numa segunda-feira e término na sexta-feira da semana seguinte. A verificação do cumprimento da exigibilidade é feita com base nas posições apuradas em cada dia útil do período de movimentação, que tem início na quarta-feira da primeira semana seguinte ao fim do período de cálculo e término na terça-feira da segunda semana subsequente (recolhimento defasado). (Circular BCB no 3.632/13 e PMF 12, p.7) 10

11 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil As instituições financeiras são divididas em dois grupos, A e B, que têm defasagem de uma semana entre os respectivos períodos de cálculo e movimentação. Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter A Período de Cálculo Período de Movimentação Período de Cálculo Período de Movimentação B Período de Cálculo Período de Movimentação Período de Cálculo Período de Movimentação Fonte: Circular BCB no 3.632/13 11

12 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil Admite-se o cumprimento de, no mínimo, 80% da exigibilidade em um ou mais dias, desde que a média final do período de movimentação corresponda a 100% da exigibilidade. Essa prerrogativa reduz, na prática, a ocorrência de grandes oscilações na liquidez bancária diária, provocadas pela necessidade de manutenção em reservas bancárias, diariamente, dos valores integrais das exigibilidades. A divisão das instituições em dois grupos, A e B, com períodos de movimentação defasados em uma semana também contribui para facilitar soluções de mercado para eventuais necessidades de reservas para cumprimento das exigibilidades. O descumprimento desses condicionantes implica em custos financeiros para os bancos, equivalentes à Taxa Selic mais 4% a.a., calculados sobre a insuficiência. BCB, PMF 12, p

13 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil Exemplo de compulsório sobre recursos à vista: Supondo saldo diário de 150 ao longo do período de cálculo: Base de cálculo: 10x150/10 44 = 106 Exigibilidade: 106 x 0,45 = 47,7 Mínimo Diário (80%): 47,7 x 0,8 = 38,16 Supondo que o banco mantenha apenas o mínimo diário ao longo dos 9 primeiros dias do período de movimentação, no 10º dia o banco terá que ajustarsuas reservas paraassegurara média noperíodode100% doexigível: Média Período de Movimento (100%): (38, X)/10=47,7 X (reserva no 10º dia) = 133,56 Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter Qua Qui Sex Seg Ter A Período de Cálculo Período de Movimentação 38,16 38,16 38,16 38,16 38,16 38,16 38,16 38,16 38,16 133,56 13

14 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil BCB, PMF 12, p.8 14

15 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil Compulsório Alíquota Deduções Remuneração Recursos à Vista 45% Recursos a Prazo 25% Depósitos de Poupanc a Exigibilidade Adicional Garantias Realizadas 15,5% (rural) 24,5% (demais) Rec. Prazo 11% Poupanc a 5,5% 45% Há dedução inicial de R$70 milhões que beneficia todas as insutuições igualmente. Há dedução inicial de R$30 milhões que beneficia todas as insutuições igualmente. (Além de reduções em função do PR) IFs com PR inferior a R$5 bilhões, deduzem R$200 milhões até 2016 e R$100 milhões até 2017 Em função do PR R$ 2 milhões, deduzidos da média dos valores sujeitos a recolhimento. Não há. Taxa Selic. Poup.Vinculada: TR + 3%a.a. Se a meta da taxa Selic for maior que 8,5% a.a.: TR + 6,17% a.a. Se a meta da taxa Selic for menor ou igual a 8,5% a.a.: TR + 70% da meta Selic a.a. Taxa Selic. Não há. Fonte: 15

16 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Fonte: 16

17 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Fonte: 17

18 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Depósito compulsório Brasil BCB, PMF 12, p.10 18

19 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório DADOS BRASIL B = PME CBC + Ec + Ev = PMPP + ET (saldo em final de período) - u.m.c. (milhões) dez/2015 Papel moeda emitido Reservas bancárias (Ec + Ev)* Base monetária restrita * Inclui as reservas bancárias livres e compulsórias sobre recursos à vista das instituições financeiras. Recursos à vista = depósitos à vista, recursos em trânsito de terceiros, cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados, cheques administrativos, contratos de assunção de obrigações - vinculados a operações realizadas no país, obrigações por prestação de serviços de pagamento e recursos de garantias realizadas. Fonte: BCB-Depec Base monetária restrita Fonte: BCB-Depec (saldo em final de período) - u.m.c. (milhões) dez/2015 Depósitos compulsórios em espécie Títulos do TN Base monetária ampliada

20 Instrumentos de Política Monetária - Compulsório Meios de pagamento ampliados - Dez/2015* Saldos em final de período R$ milhões M1 M1/M4 (%) Depósitos de poupança Títulos privados 1 M ,0% M2 M2/M4 (%) Quotas de fundos de investimentos 2, 3 Oper. compromissadas com títulos federais 4 M ,1% M3 M3/M4 (%) Títulos federais (Selic) M ,7% / Inclui depósitos a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias, letras imobiliárias, letras de crédito do agronegócio, letras de crédito imobiliário e letras financeiras. 2/ Composto por Fundos Cambial; Curto Prazo; Renda Fixa (inclusive extramercado); Multimercado; Referenciado; e outros fundos ainda não enquadrados nas classes instituídas pela Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de / Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. 4/ As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de * Dados preliminares. Fonte: 20

21 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto As operações de redesconto ou de assistência financeira de liquidez são empréstimos, na forma de crédito em reservas bancárias concedidos pelo Banco Central aos bancos, voltado normalmente para atender necessidades episódicas de reservas por parte das instituições bancárias. As operações de Redesconto do Banco Central são concedidas, a exclusivo critério do Banco Central do Brasil, por solicitação da instituição financeira interessada. Duasformas deassistênciafinanceiradeliquidez: i. Empréstimos com garantias: Banco Central concede crédito rotativo contra garantias até o limite de saque do tomador fixado pelo Banco Central (função do passivo do Banco) ii. Redesconto de títulos elegíveis: Banco Central desconta títulos elegíveis à taxa de juros previamente definida para essas operações Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

22 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto O Banco Central influencia a demanda por operações de assistência à liquidez alterando a taxa de redesconto dos títulos, os limites quantitativos das operações, prazos oucriandorestrições quantoaos títulos elegíveis. As taxas de juros das operações de assistência à liquidez podem ser fixas, tornando-se mais ou menos favoráveis em função do comportamento da taxa de juros do mercado de reservas, ou podem ser variáveis, ancoradas na taxa de juros do próprio mercado de reservas bancárias (ex. Brasil - taxa Selic), com a adição de uma taxa de juros fixa, que mantém o diferencial constante. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

23 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto O redesconto tem sido utilizado pelos bancos centrais com as seguintes funções: ü válvula de segurança à disposição das instituições financeiras para evitar a quebra de bancos com problemas transitórios de liquidez e a contaminação do sistema por problemas de instituições individuais (ex. ao final do dia ou do período de movimentação), assegurando, portanto, a preservação da estabilidade financeira do sistema. Neste caso, o banco central cumpre sua função de emprestador de última instância. ü colchão de reservas à disposição das instituições financeiras associado a operações de curtíssimo prazo (ex. intradia) em condições não restritivas, para evitar, por exemplo, volatilidade da taxa de juros do mercado de reservas, funcionando como instrumento de apoio ao controle da liquidezdosistema pelobancocentral. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

24 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto ü sinalização da política monetária, uma vez que as operações de redesconto realizadas sob condições punitivas reduz a demanda dos bancos a esta fonte de recursos, diminuindo a liquidez do mercado de reservas e aumentando a taxa de juros. Para evitar a necessidade de recorrer ao redesconto, os bancos tenderão a manter níveis de reservas maiores, o que reduz o multiplicador monetário. Carvalho, F.C., 2015, cap.12, s

25 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil O acesso ao redesconto é restrito às instituições financeiras titulares de conta Reservas Bancárias ou de Conta de Liquidação, sendo concedido a exclusivo critério do BCB, por solicitação da instituição financeira interessada. A assistência de liquidez pode ser realizado na modalidade de compra com compromisso de revenda, mais comum nas operações intradia e de um dia,e na modalidade chamada propriamente de redesconto, geralmente associada às operações de prazo mais longo. No Brasil, as operações de redesconto intradia não têm custo para as instituições financeiras, podendo ser acessadas para regular a necessidade de reservas ao longo do dia, enquanto as demais operações têm aspecto punitivo em função da cobrança da taxa Selic acrescida de uma taxa determinada pelo banco central. BCB, PMF 11, p

26 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil De acordo com a finalidade e os prazos, as operações podem ser: a) Intradia (Standing Facility): São operações compromissadas com títulos públicos federais destinadas a atender necessidades de liquidez ao longo do dia. Trata-se de operação sem custo financeiro para a instituição contratante, de curso automático. Qualquer instituição detentora de conta Reservas Bancárias pode utilizar o redesconto intradia, desde que tenha títulos suficientes em sua conta de custódia, não havendo outro limite para esse tipo de operação que não o total de títulos disponíveis na carteira da instituição contratante. (...) O regulamento do redesconto permite que as operações intradia pendentes de liquidação ao término do horário de funcionamento do STR sejam convertidas automaticamente em operações de um dia útil à taxa punitiva (taxa Selic + 1% a.a.), tendo por objeto os mesmos títulos da concessão intradia; BCB, PMF 11, p

27 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil b) de um dia útil (Standing Facility): Operações compromissadas com títulos públicos federais e custo de taxa Selic + 1% a.a., para satisfazer necessidades de liquidez decorrentes de descasamento de curtíssimo prazo no fluxo de caixa da instituição financeira. c) de até quinze dias úteis (redesconto situações normais): podendo ser recontratadas até 45 dias úteis, na hipótese de descasamento de curto prazo no fluxo de caixa, não caracterizado como problema de desequilíbrio estrutural. Essas operações são discricionárias no sentido de que dependem de prévia anuência do BCB autorizadas a contratação e a recontratação no âmbito de competência do titular da diretoria de Política Monetária e da apresentação, pela instituição interessada, de projeção detalhada de seu fluxo de caixa diário, demonstrando as necessidades de fundos previstas para o período da operação. Tem custo de Selic + 2%a.a. e dependem também de assinatura prévia de contrato; e BCB, PMF 11, p

28 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil d) de até noventa dias corridos (redesconto situações normais): podendo ser recontratadas desde que o prazo total não superior a 180 dias corridos, para viabilizar ajuste patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio estrutural. Essas operações dependem de assinatura prévia de contrato e de aprovação pela Diretoria Colegiada do BCB tanto da contratação quanto da recontratação. A instituição financeira deve apresentar pleito fundamentado ao Deban, acompanhado de demonstrativo das necessidades de caixa projetadas para o período da operação e programa de reestruturação visando a sua capitalização ou venda do controle acionário, firmado pelo acionista controlador, a ser implementado no período da operação. O custo desse tipo de operação também é de Selic + 2% a.a.. BCB, PMF 11, p

29 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil e) redesconto para situações especiais: É importante esclarecer que, com o advento da Crise de 2008, previu-se excepcionalmente um terceiro mecanismo de assiste ncia financeira de liquidez, o Redesconto para Situações Especiais, destinado a situações com o propósito específico de preservar a liquidez geral do SFN. Em função de seu viés siste mico, esse arcabouc o permite que o BCB utilize critérios e condições especiais de avaliação e aceitação de ativos, além de afastar, temporariamente, algumas exige ncias de regularidade fiscal necessárias para contratação com o poder público. Em termos de prazos para operações enquadráveis nesse novo tipo de redesconto, previa-se prazo máximo de até 359 dias corridos. BCB, PMF 11, p.12 Resolução no 3.622, de 6 de outubro de

30 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto - Brasil Existe distinção entre a atuação do BCB como executor da política monetária e a função de prestamista de última instância. Quando faz política monetária, o foco de sua atuação é o controle da liquidez do sistema bancário (agregados monetários) com o objetivo de atuar sobre a taxa de juros. Quando atua na função de prestamista de última instância, seu foco é resolver problemas de liquidez de instituições específicas. Nesse último caso, o mercado pode estar líquido e a instituição estar ilíquida ou insolvente, não conseguindo financiamento no interbancário e recorrendo ao redesconto do BCB que, nesse caso, atua como prestamista de última instância. Modernamente a regulação da liquidez do sistema bancário não se faz com redesconto e sim com operações de mercado aberto, que permitem maior flexibilidade na execução da política monetária. BCB, PMF 11, p.13 30

31 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto Brasil Condições Lastro Prazos Valor Preço de compra Preço de revenda I Compra com compromisso de revenda - Títulos públicos federais registrados no SELIC, que integrem a posição de custódia própria da instituição bancária; - Outros títulos e valores mobiliários, crédito e direitos creditórios, preferencialmente com garantia real, e outros ativos, a critério exclusivo do BACEN - intradia; - 1 dia útil; - até 15 dias; Obs: as operações intradia e de um dia útil contemplam exclusivamente os títulos públicos federais - até 90 dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse 180 dias. Limitado ao valor de avaliação, pelo BACEN, dos ativos objeto de compra. Preço unitário divulgado diariamente pelo BACEN. - operação intradia: igual ao respectivo preço de compra - operação de um dia útil ou mais: preço de compra adicionado de valor correspondente à aplicação, sobre o preço de compra e prazo da operação, da taxa obtida pela composição da Taxa Selic, apurada para cada dia útil de operação, com taxa fixada pela Diretoria Colegiada do BACEN válida na data da realização da operação. Fonte: Circular no 3.105, de 5 de abril de

32 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto Brasil Condições Envolve Prazos Taxa de Redesconto II Modalidade Redesconto Títulos e valores mobiliários e direitos creditórios descontados integrantes do Ativo da instituição bancária. - até 15 dias úteis - até 90 dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse 180 dias corridos Variável em função dos ativos e estabelecida, segundo critérios definidos pelo BACEN, levando-se em conta o valor presente, o valor de mercado, o risco de crédito, o prazo de vencimento, a liquidez e a volatilidade do preço de cada ativo. Preço de venda de Ativos Redescontados Preço do redesconto adicionado de valor correspondente à aplicação, sobre o preço do redesconto e pelo prazo da operação, da taxa obtida pela composição da Taxa Selic, apurada para cada dia útil do período da operação, com a taxa fixada pela Diretoria Colegiada do BACEN e válida na data da realização da operação. Percentuais de acréscimo à Taxa Selic, para as operações de Redesconto I - 1% (um por cento) ao ano, para as operações de um dia útil; II - 2% (dois por cento) ao ano, para as operações de até quinze dias úteis; e III - 2% (dois por cento) ao ano, para as operações de até noventa dias corridos. Fonte: CIRCULAR No 3.631, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013 Fonte: Circular no 3.105, de 5 de abril de

33 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto Brasil Condições Envolve Prazos Taxa de Redesconto Preço de venda de Ativos Redescontados III Modalidade Redesconto Especial créditos identificados no Sistema Central de Risco (SCR) com classificação nas categorias de risco AA, A e B e operações de empréstimo em moeda estrangeira, como garantia - até 360 dias corridos Variável em função do risco segundo critério estabelecido pelo BCB. o preço de revenda dos ativos que constituem objeto da operação de redesconto em moeda nacional será correspondente ao preço de compra adicionado de valor equivalente à Taxa Selic acrescida de percentual fixado pelo Banco Central do Brasil, em função das condições do mercado, considerados eventuais fluxos. Fonte: Resolução nº 3622, de 9 de outubro de

34 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto Brasil Estatísticas de Operações Diárias 1024 operação de redesconto 1025 Liquidação antecipada ou parcial de redesconto 1026 liquidação de redesconto Fonte: 34

35 Instrumentos de Política Monetária - Redesconto Redesconto Brasil Fatores condicionantes da base monetária - Redesconto do Banco Central (saldo em final de período) - u.m.c. (mil) jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/ jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/ jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/ jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/ jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/ jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/ jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/ jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/ Fonte: 35

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