MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO TÓPICOS DO CAPÍTULO
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- Manuela Belmonte Barreto
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1 MOEDA, TAXAS DE JUROS E TAXAS DE CÂMBIO R e f e r ê n c i a : C a p. 15 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 1 0 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a n e M a u r i c e O b s t f e l d, M. M e l i t z. E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l I I 2017 P r o f. M a r i a A n t o n i e t a D e l T e d e s c o L i n s TÓPICOS DO CAPÍTULO Introdução Definição de moeda: Uma breve revisão A demanda individual por moeda Demanda agregada por moeda A taxa de juros de equilíbrio: A interação entre a oferta de moeda e a demanda por moeda A oferta de moeda e a taxa de câmbio no curto prazo Moeda, nível de preços e taxa de câmbio no longo prazo Inflação e dinâmica da taxa de câmbio Resumo 2 1
2 INTRODUÇÃO Os fatores que afetam a oferta de moeda e a demanda por moeda de um país estão entre os determinantes mais fortes da taxa de câmbio de sua moeda em relação às moedas estrangeiras. Este capítulo combina o mercado de câmbio com o mercado monetário para determinar a taxa de câmbio no curto prazo. Ele analisa os efeitos de longo prazo das mudanças monetárias e as taxas de câmbio futuras esperadas. 3 DEFINIÇÃO DE MOEDA: BREVE REVISÃO Moeda como meio de troca Um meio de pagamento amplamente aceito Moeda como unidade de conta Uma medida de valor amplamente reconhecida Moeda como reserva de valor Uma transferência do poder de compra do presente para o futuro 4 2
3 DEFINIÇÃO DE MOEDA: BREVE REVISÃO O que é moeda? Meios de pagamento amplamente aceitos. A moeda é muito líquida, mas paga pouco ou nenhum retorno. Todos os demais ativos são menos líquidos, mas pagam um retorno mais alto. Oferta de moeda (M s ) M s = moeda + depósitos correntes 5 AGREGADOS MONETÁRIOS NO BRASIL Os agregados monetários, segundo determinação da autoridade monetária brasileira, são definidos da seguinte forma M1 = Papel Moeda em Poder do Público (PMPP) + Depósitos à vista M2 = M1 + depósitos para investimento + Depósitos em poupança + Títulos privados (emissões de alta liquidez por inst. depositárias) M3 = M2 + Quotas de fundos de renda fixa + Operações compromissadas com títulos federais M4 = M3 + Títulos federais (Selic) + Títulos estaduais e municipais 6 3
4 AGREGADOS MONETÁRIOS MEIOS DE PAGAMENTOS: M1, M2, M3, M4 (BCB) São adotados conceitos/definições internacionalmente aceitos e fundamentados na Teoria Econômica. Os detentores dos meios de pagamentos no sentido amplo compõem-se do setor nãofinanceiro da economia e das instituições financeiras que não emitem instrumentos considerados como moeda. Sob o aspecto de ordenamento de seus componentes, definemse os agregados por seus sistemas emissores. M1 compreende os passivos de liquidez imediata. É composto pelo Papel-moeda em Poder do Público (PMPP) e pelos Depósitos à Vista (DV). O PMPP é o resultado da diferença entre o Papel-moeda Emitido pelo Banco Central do Brasil e as disponibilidades de "caixa" do sistema bancário. Os DV são aqueles captados pelos bancos com carteira comercial e transacionáveis por cheques ou meios eletrônicos. Portanto, as instituições emissoras incluem os bancos comerciais, os bancos múltiplos e as caixas econômicas. Os depósitos do setor público estão incluídos nos depósitos à vista, com exceção dos recursos do Tesouro Nacional, depositados no Banco do Brasil. 7 AGREGADOS MONETÁRIOS MEIOS DE PAGAMENTOS: M1, M2, M3, M4 (BCB) M2 engloba, além do M1, os depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias. M3 inclui o M2 mais as captações internas por intermédio dos fundos de investimento classificados como depositários e a posição líquida de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), decorrente de financiamento em operações compromissadas. O M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez. Observe-se que, dentre os títulos federais, apenas os registrados no Selic são considerados nos meios de pagamento. Apesar da alta liquidez dos instrumentos de captação do Tesouro Nacional, entendeu-se que o reconhecimento de tais emissões como quase-moeda nos conceitos de meios de pagamento deva ser o mais restrito possível, dado que aquele Órgão não integra o Sistema Financeiro Nacional (SFN). 8 4
5 DEFINIÇÃO DE MOEDA: BREVE REVISÃO Como a oferta da moeda é determinada A oferta de moeda de uma economia é controlada por seu banco central. O banco central Regula diretamente o montante de moeda existente Controla indiretamente o montante de depósitos à vista emitidos por bancos privados 9 DEMANDA INDIVIDUAL POR MOEDA Três fatores influenciam a demanda por moeda: Retorno esperado Risco do retorno Liquidez do ativo Retorno esperado A taxa de juro mede o custo da oportunidade de reter o dinheiro em vez de investi-lo em títulos que rendem juros Um aumento na taxa de juros causa eleva o custo de reter moeda e faz com que a demanda por moeda caia. 10 5
6 DEMANDA INDIVIDUAL POR MOEDA Risco Reter moeda é arriscado. Um aumento inesperado nos preços dos bens e serviços pode reduzir o valor de sua moeda em termos das mercadorias consumidas. As mudanças no risco de reter moeda não precisam fazer com que os indivíduos reduzam sua demanda por moeda. Qualquer mudança no risco da moeda gera uma mudança igual no risco dos títulos. 11 DEMANDA INDIVIDUAL POR MOEDA Liquidez A principal vantagem da moeda é sua liquidez. Famílias e firmas retêm moeda porque é a maneira mais fácil de financiar suas compras cotidianas. Um aumento no valor médio das transações de uma família ou firma faz com que sua demanda por moeda se eleve. 12 6
7 DEMANDA AGREGADA POR MOEDA Demanda agregada por moeda A demanda total por moeda por parte de todas as famílias e firmas na economia. Ela é determinada por três fatores principais: Taxa de juros Reduz a demanda por moeda. Nível de preços Aumenta a demanda por moeda. Renda nacional real Aumenta a demanda por moeda. 13 DEMANDA AGREGADA POR MOEDA A demanda agregada por moeda pode ser expressa por: M d = P x L(R,Y) (15-1) onde: P é o nível de preço Y é a renda nacional real L(R,Y) é a demanda agregada real por moeda A equação (14-1) também pode ser expressa como: M d /P = L(R,Y) (15-2) 14 7
8 DEMANDA AGREGADA POR MOEDA Figura 15-1: A demanda agregada por moeda real e a taxa de juros Taxa de juros, R L(R,Y) Demanda agregada por moeda real 15 Demanda agregada por moeda Figura 15-2: Efeito de um aumento da renda real sobre a curva de demanda agregada por moeda real Taxa de juros, R Aumento da renda real L(R,Y 2 ) L(R,Y 1 ) Demanda agregada por moeda real 16 8
9 TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Equilíbrio no mercado de moeda (=monetário) A condição de equilíbrio no mercado monetário é: M s = M d (15-3) A condição de equilíbrio no mercado monetário pode ser expressa em termos de demanda agregada por moeda real como: M s /P = L(R,Y) (15-4) 17 TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Figura 15-3: Determinação da taxa de juros de equilíbrio Taxa de juros, R Oferta de moeda real R 2 2 R 1 1 R 3 3 Demanda agregada por moeda real, L(R,Y) Q 2 M S P ( = Q1 ) Q 3 Saldos em moeda real 18 9
10 TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Taxa de juros e a oferta de moeda Um aumento (queda) na oferta de moeda diminui (eleva) a taxa de juros, dado o nível de preço e o produto. O efeito da oferta de dinheiro a um dado nível de preço está ilustrado na Figura TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Figura 15-4: Efeito de um aumento da oferta de moeda sobre a taxa de juros Taxa de juros, R Oferta de moeda real Oferta de moeda real aumenta R 1 1 R 2 2 L(R,Y) M 1 P M 2 P Saldos em moeda real 20 10
11 TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Produto e a taxa de juros Um aumento (queda) do produto real eleva (diminui) a taxa de juros, dado o nível de preços e a oferta de moeda. A Figura 14-5 mostra o efeito do aumento no nível do produto sobre a taxa de juros, dada a oferta de moeda e o nível de preços. 21 TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO: INTERAÇÃO ENTRE A OFERTA DE MOEDA E A DEMANDA POR MOEDA Figura 15-5: Efeito de um aumento da renda real sobre a taxa de juros Taxa de juros, R Oferta de moeda real R 2 R 1 1 Aumento na renda real 2 1' L(R,Y 1 ) L(R,Y 2 ) M S P (= Q1 ) Q 2 Saldos em moeda real 22 11
12 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Análise do curto prazo O nível de preço e o produto real são dados. Análise de longo prazo O nível de preço é perfeitamente flexível e sempre ajustado imediatamente para manter o pleno emprego. 23 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO A relação entre moeda, taxa de juros e taxa de câmbio O mercado monetário norte-americano determina a taxa de juros do dólar, que por sua vez afeta a taxa de câmbio que mantém a paridade dos juros. A Figura 15-6 liga o mercado monetário dos Estados Unidos (parte inferior) e o mercado de câmbio (parte superior)
13 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Figura 15-6: Equilíbrio simultâneo no mercado monetário dos Estados Unidos e no mercado de câmbio Taxa de câmbio dólar/euro, E US$/ Retorno dos depósitos em dólar Mercado de câmbio E 1 US$/ 1' 0 R 1 US$ Retorno esperado dos depósitos em euro L(R US$, Y EUA ) Taxas de retorno (em termos de dólar) Mercado monetário M S EUA P EUA (aumentando) 1 Oferta de moeda real dos Estados Unidos Saldos em moeda real dos Estados Unidos 25 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Figura 15-7: A relação entre mercado monetário e taxa de câmbio Estados Unidos Federal Reserve System (Fed) Europa Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) M S (Oferta de moeda dos EUA M S (Oferta de moeda E Estados Unidos) européia) Mercado monetário dos Estados Unidos Mercado monetário europeu R US$ (Taxa de juros do dólar) Mercado de câmbio R (Taxa de juros do euro) E US$/ (Taxa de câmbio dólar/euro) 26 13
14 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Oferta de moeda nos Estados Unidos e a taxa de câmbio dólar/euro O que acontece quando o Federal Reserve altera a oferta de moeda dos Estados Unidos? Um aumento (redução) na oferta de moeda de um país faz com que sua moeda se deprecie (aprecie) no mercado de câmbio. 27 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Figura 15-8: Efeito de um aumento na oferta de moeda dos Estados Unidos sobre a taxa de câmbio dólar/euro e a taxa de juros do dólar Taxa de câmbio dólar/euro, E US$/ Retorno em dólar E 2 US$/ 2' E 1 US$/ 1' Retorno esperado em euros 0 R 2 US$ R 1 US$ L(R US$, Y EUA ) Taxas de retorno (em termos de dólar) M 1 EUA P EUA M 2 EUA P EUA 2 1 Aumento da oferta de moeda real dos Estados Unidos Saldos em moeda real dos Estados Unidos 28 14
15 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Oferta de moeda da Europa e a taxa de câmbio dólar/euro Um aumento na oferta de moeda da Europa causa uma depreciação do euro (i.e., apreciação do dólar). Uma redução na oferta de moeda da Europa causa uma apreciação do euro (i.e., uma depreciação do dólar). A mudança na oferta de moeda da Europa não afeta o equilíbrio do mercado monetário americano. 29 A OFERTA DE MOEDA E A TAXA DE CÂMBIO NO CURTO PRAZO Figura 15-9: Efeito de um aumento na oferta de moeda europeia sobre a taxa de câmbio dólar/euro Taxa de câmbio dólar/euro, E US$/ E 1 US$/ 1' E 2 US$/ 2' Retorno em dólar Aumento na oferta de moeda européia 0 R 1 US$ Retorno esperado em euro L(R US$, Y EUA ) Taxas de retorno (em termos de dólar) M S EUA P EUA 1 Oferta de moeda real dos Estados Unidos Saldos em moeda real dos Estados Unidos 30 15
16 MOEDA, NÍVEL DE PREÇOS E TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO Equilíbrio no longo prazo Os preços são perfeitamente flexíveis e sempre ajustados imediatamente para preservar o pleno emprego. Moeda e preços monetários O equilíbrio do mercado monetário [M s /P = L(R,Y)] pode ser rearranjado para dar o nível de preços de equilíbrio no longo prazo: P = M s /L(R,Y) (15-5) Um aumento na oferta de moeda de um país causa uma aumento proporcional em seu nível de preços. 31 MOEDA, NÍVEL DE PREÇOS E TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO Efeitos de longo prazo das mudanças na oferta de moeda Uma mudança na oferta de moeda não tem nenhum efeito sobre os valores de longo prazo da taxa de juros ou do produto real. Um aumento permanente na oferta de moeda causa um aumento proporcional no valor de longo prazo do nível de preços. Essa predição baseia-se na condição de equilíbrio do mercado monetário: M s /P = L ou P = M s /L. Essa condição significa que P/P = M s /M s - L/L. A taxa de inflação é igual à taxa de crescimento monetário menos a taxa de crescimento da demanda por moeda
17 MOEDA, NÍVEL DE PREÇOS E TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO Constatações empíricas sobre oferta de moeda e nível de preços Em dados de cortes dos países, mudanças de longo prazo nas ofertas de moeda e nos níveis de preços mostram uma correlação positiva clara. 33 MOEDA, NÍVEL DE PREÇOS E TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO Figura 15-10: Crescimento monetário e mudança no nível de preços nos países em desenvolvimento,
18 MOEDA, NÍVEL DE PREÇOS E TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO Moeda e taxa de câmbio no longo prazo Um aumento (uma diminuição) permanente na oferta de moeda de um país causa uma depreciação (apreciação) de longo prazo proporcional de sua moeda em relação às moedas estrangeiras. 35 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Inflação Uma situação em que o nível de preços de uma economia se eleva. Deflação Uma situação em que o nível de preços de uma economia cai. Rigidez de preços no curto prazo versus flexibilidade de preços no longo prazo A rigidez dos níveis de preços no curto prazo está ilustrada na figura
19 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Figura 15-11: Variabilidade mês a mês da taxa de câmbio dólar/iene e da relação entre os níveis de preços dos Estados Unidos e do Japão, INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Uma mudança na oferta de moeda cria pressões de demanda e custo que levam a aumentos futuros oriundos de três fontes principais: Excesso de demanda por produto e trabalho Expectativas inflacionárias Preços das matérias-primas 38 19
20 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Mudanças permanentes na oferta de moeda e a taxa de câmbio Como a taxa de câmbio dólar/euro se ajusta a um aumento permanente na oferta de moeda americana? A Figura mostra tanto os efeitos de curto prazo e longo prazo no aumento da oferta de moeda norte-americana. 39 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Figura 15-13: Efeitos de curto e longo prazos de um aumento na oferta de moeda dos Estados Unidos (dado o produto real, Y) Taxa de câmbio dólar/euro, E US$/ E US$/ E 2 US$/ 2' 3' E 1 US$/ 1' Retorno em dólar Retorno esperado em euro E 2 US$/ 2' E 3 US$/ Retorno em dólar 4' Retorno esperado em euro Taxas de retorno 0 (em termos 0 R 2 M 1 US$ R 1 US$ de dólar) EUA L(R M 2 US$, Y EUA ) EUA P 1 EUA M 2 EUA 1 P 2 EUA M 2 EUA P 1 EUA 2 P 1 EUA 2 R 2 US$ 4 R 1 US$ L(R US$, Y EUA ) Oferta de moeda real dos EUA Saldos em moeda real dos Estados Unidos Saldos em moeda real dos Estados Unidos (a) Efeitos de curto prazo (b) Ajuste para o equilíbrio de longo prazo 40 20
21 21
22 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Figura 15-14: Trajetórias temporais das variáveis econômicas dos Estados Unidos após um aumento permanente na oferta de moeda (a) Oferta de moeda dos Estados Unidos, M EUA (b) Taxa de juros do dólar, R US$ M 2 EUA R 1 US$ M 1 EUA R 2 US$ t 0 (c) Nível de preço dos Estados Unidos, P EUA Tempo E 2 E US$/ US$/ t 0 Tempo (d) Taxa de câmbio dólar/euro, P 2 EUA E 3 US$/ P 1 EUA E 1 US$/ t 0 Tempo t 0 Tempo 43 INFLAÇÃO E DINÂMICA DA TAXA DE CÂMBIO Ultrapassagem (ou superação, de overshooting em inglês) da taxa de câmbio Diz-se que a taxa de câmbio ultrapassou quando sua resposta imediata a uma perturbação é maior do que sua resposta de longo prazo. Isso ajuda a explicar por que as taxas de câmbio oscilam tão abruptamente de um dia para outro. Este é o resultado direto de um ajuste moroso do nível de preços no curto prazo e da condição de paridade do juros
23 RESUMO A moeda é retida por causa de sua liquidez. A demanda agregada por moeda depende negativamente do custo da oportunidade de reter moeda e positivamente do volume de transações na economia. O mercado monetário está em equilíbrio quando a oferta de moeda real é igual à demanda agregada por moeda real. Ao diminuir a taxa de juros doméstica, um aumento na oferta de moeda faz com que a moeda doméstica se deprecie no mercado de câmbio. 45 RESUMO Mudanças permanentes na oferta de moeda empurram o nível de preços do equilíbrio de longo prazo proporcionalmente na mesma direção. Essas mudanças não influenciam os valores de longo prazo do produto, da taxa de juros ou de quaisquer preços relativos. Um aumento na oferta de moeda pode fazer com que a taxa de câmbio ultrapasse o nível de longo prazo no curto prazo
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