APRESENTAÇÃO. João Carlos Koehler Méd. Vet. /Deral/Cascavel

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1 APRESENTAÇÃO O presente estudo foi elaborado com o objetivo de realizar o diagnóstico da Cadeia Produtiva do leite da Região Oeste do Paraná, apresentando uma análise do cenário atual e do desempenho do segmento produtivo e agroindustrial da região. A Bovinocultura de Leite do Oeste do Paraná caracteriza-se por ser uma atividade de referência no cenário Estadual e Nacional devido ao seu potencial de produção, produtividade e pela qualidade da matéria prima produzida. Atualmente encontram-se implantadas nesta região 47 estabelecimentos lácteos, sendo: 37 usinas de beneficiamento e ou indústrias de laticínios e 10 entrepostos de resfriamento. A Agroindústria do leite, participa de forma significativa como geradora de emprego e renda. De acordo com os levantamentos realizados, o setor vem gerando cerca de 894 empregos diretos e mais de indiretos. Destacam-se no ranking da região Oeste os cinco municípios de maior produção de leite em Marechal C. Rondon; litros - 13,7%; Toledo; litros - 8,4%; Cascavel; litros - 4,6% ; Missal; litros - 4,3%; Santa Helena; litros - 3,5%. A Região Oeste apresentou um crescimento de 18,2% da produção de leite em 2000, em relação a 1999, sendo 27,2% nos municípios da região de Cascavel e de 9,2% nos municípios da região de Toledo. Com volume de litros, a região tem uma participação de 26,2% no total produzido no Estado. João Carlos Koehler Méd. Vet. /Deral/Cascavel 1

2 SUMÁRIO PÁGINA 1. INTRODUÇÃO CENÁRIO NACIONAL CENÁRIO ESTADUAL CENÁRIO REGIONAL CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ SITUAÇÃO, LIMITES E EXTENSÃO CLIMA, RELEVO E SOLO ASPECTOS PLUVIOMÉTRICOS HISTÓRICO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DA REGIÃO OESTE OFERTA DE MATÉRIA PRIMA PRINCIPAIS BACIAS LEITEIRAS DA REGIÃO OESTE PERFIL ZOOTÉCNICO DO REBANHO LEITEIRO UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA NA ATIVIDADE LEITEIRA PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EFEITO DA SAZONALIDADE NA PRODUÇÃO DE LEITE DESEQUILIBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA GERA CRISE NOS PEQUENOS LATICÍNIOS DO OESTE PREÇOS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NO OESTE DO PARANÁ AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO FLUXOGRAMA DOS CANAIS DE CONSUMO E DE INDUSTRIALIZAÇÃO DO LEITE LEITE RETIDO NAS PROPRIEDADES INDUSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO COOPERATIVAS DE LATICÍNIOS DA REGIÃO OESTE MÃO DE OBRA OCUPADA NÚMERO DE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS

3 17. VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP) LEI HERMAS BRANDÃO CONCLUSÃO SUGESTÃO PARA O SETOR PROPOSTAS DO SETOR PRIVADO PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS CUSTO DE PRODUÇÃO DO LEITE RANKING DOS DEZ MUNICÍPIOS MAIORES PRODUTORES DE LEITE EQUIPE TÉCNICA DOS NÚCLEOS REGIONAIS SEDE, NUCLEOS E ESCRITÓRIOS REGIONAIS COLABORAÇÃO: DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL - NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO SECRETARIAS MUNICIPAIS DE AGRICULTURA DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ COOPERATIVAS E EMPRESAS DE LATICÍNIOS DA REGIÃO OESTE 3

4 1- INTRODUÇÃO 1.1- CENÁRIO NACIONAL O Brasil ocupa a sexta colocação no ranking mundial na produção de leite. Em 2000 foram produzidos 19,8 bilhões de litros, sendo 30% produzidos em Minas Gerais, 11% em Goiás, 10,3% no Rio Grande do Sul, 10,7% no Estado de São Paulo, 10,5% no Paraná e 5,11% em Santa Catarina. O rebanho leiteiro brasileiro é formado por cabeças, considerado o maior rebanho comercial do mundo, sendo superado em número pelo da India, estimado em cabeças. Este rebanho não possui finalidade econômica, cuja produção se destina para auto consumo. A produção brasileira de leite permaneceu com baixo índice de crescimento por mais de dez anos. Entre 1980 a 1989, o aumento médio da produção situou-se em 2,6% ao ano. Entre 1990 e 2000, o crescimento médio situou-se em 6% ao ano. O rebanho leiteiro mundial vem apresentando redução ano após ano. Em 2000 situou-se em de cabeças, e a produção de leite ficou estimada em de litros. Os Estados Unidos se destacam por possuir rebanhos com produtividade média de litros vaca/ano, seguidas pela Inglaterra, com e a Holanda com média de litros. A produtividade média atual do rebanho leiteiro brasileiro situa-se em litros/vaca/ano, sendo considerada uma das menores do mundo. 4

5 1.2- CENÁRIO ESTADUAL O Paraná é o quinto maior produtor de leite no ranking nacional. Em 2000 foram produzidos 2,08 bilhões de litros, com índice de crescimento de 7,7% em relação a 1999 quando foram produzidos 1,93 bilhões de litros. Para 2001 a previsão é de uma produção de 2,24 bilhões de litros. TABELA 01 LEITE PARANÁ PRODUÇÃO, PRODUTIVIDADE MÉDIA E NÚMERO DE VACAS ORDENHADAS 2000 REGIÃO PRODUÇÃO DE PRODUTIVIDA- REBANHO PRODUTORA LEITE (Mil/l) % DE (l/cab/ano) LEITEIRO % NORTE , ,0 OESTE , ,5 C. OESTE , ,5 SUDOESTE , ,5 NOROESTE , ,0 SUL , ,5 TOTAL , ,0 FONTE: IBGE - SEAB/DERAL Carambeí, Castro, Palmeira e Arapoti, são os municípios do Paraná onde se localizam os melhores rebanhos leiteiros; a produtividade média situa-se em litros/vaca/ano. Nesta região é comum encontrar-se vacas com produtividade superior a litros ao ano. O Oeste é a região de maior produção de leite do Estado, participa com 26,2% do total produzido e concentra 16,5% do rebanho; a produtividade média situa-se em litros/ vaca/ano. Os municípios de maior destaque em produção e produtividade de leite são: Marechal Cândido Rondon, Toledo, Cascavel, Missal e Santa Helena Marechal Cândido Rondon é o segundo município do Estado de maior produção de leite. Em 1999 foram produzidos litros, e em 2000, a produção alcançou um volume de litros, 10,72% maior que no ano anterior; este volume 5

6 representa 13,68% do total produzido na região Oeste. A produção média diária situase em litros. A produtividade média do rebanho leiteiro, nesta região, situa-se em litros/vaca/ano. O rebanho leiteiro paranaense atual é formado por de cabeças. O número de vacas ordenhadas situa-se em cabeças. TABELA 02 - LEITE PARANÁ EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO, VACAS ORDENHADAS, PRODUTIVIDADE E DISPONIBILIDADE POR HABITANTE / 2000 ANO PRODUÇÃO DE LEITE VACAS ORDENHADAS PRODUTIVIDADE (LITROS/VACA/ANO) DISPONIBILIDADE (LITROS/HAB/ANO) , , , , ,0 FONTE: SEAB/DERAL A produtividade do rebanho paranaense apresentou um crescimento médio de 4,7% no último ano, situando-se em litros por vaca. Esta produtividade, embora baixa, é superior à média nacional de litros/vaca/ano. O incremento atual da produtividade do rebanho leiteiro vem sendo alcançado, principalmente, pela implantação dos Programas de Inseminação Artificial, convênio entre a SEAB, Cooperativas e Prefeituras Municipais, aliado ao Programas de Manejo, Alimentação e Sanidade CENÁRIO REGIONAL O Oeste do Paraná caracteriza-se por ser uma região de tradição agropecuária. A pecuária leiteira encontra-se consolidada nos municípios de Marechal Cândido 6

7 Rondon, Toledo, Cascavel, Missal, e Santa Helena e em fase de consolidação nos demais. 2- CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ Situação, limites, número de estabelecimentos agropecuários, extensão, clima, relevo, solo e aspectos pluviométricos. 2.1 SITUAÇÃO, LIMITES E EXTENSÃO O Oeste do Paraná está situado na região Sul do Brasil, entre os paralelos 24 e 26 de latitude sul e a 53 longitudes Oeste. Limita-se no extremo Oeste com a República do Paraguai, ao Sul com os municípios de Cruzeiro do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Realeza, Capanema e República da Argentina, ao Sul com a República da Argentina, ao Norte com o Estado de Mato Grosso e com os municípios de Altonia, Francisco Alves, Brasilândia do Sul, Alto Piquiri, Mariluz, ao Nordeste com Goioerê, Quarto Centenário, Ubiratã, e Campina da Lagoa, a Leste com Guaraniaçu e Guedas do Iguaçu. A Região Oeste possui uma área total de Km 2, sendo que Km 2 pertencem aos 28 municípios de Núcleo Regional de Cascavel e Km 2 pertencem aos 20 municípios do Núcleo Regional de Toledo CLIMA, RELEVO E SOLO O Clima Mesotérmico predomina em praticamente toda a região Oeste. Os invernos são rigorosos, com ocorrência de geadas e incidência média de chuvas. Os verões são chuvosos de temperaturas elevadas. O relevo é plano, com pequenas ondulações. Os solos predominantes são de Latossolo Roxo e Terra Roxa Estruturada de alta fertilidade natural. 7

8 A altitude predominante da região é inferior a Cascavel situa-se a 760 metros e Toledo a 300 metros. 900 metros, sendo que ASPECTOS PLUVIOMÉTRICOS Em praticamente toda a Região a média de precipitação anual está compreendida entre e mm, sendo a região de Cascavel entre a e a de Toledo entre a mm. 3 HISTÓRICO DA BOVINOCULTURA DE LEITE DA REGIÃO OESTE A exploração da bovinocultura de leite na Região Oeste do Paraná teve início a partir da década de 60, com a chegada dos agricultores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina que passaram a colonizar as terras nas regiões de Maripá, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Cascavel, formando núcleos de assentamentos divididos em glebas com áreas de 10 a 12 alqueires. No município de Marechal Cândido Rondon ocorreu maior concentração de descendentes alemães, que por possuirem tradição em produção de leite iniciaram o desenvolvimento da bacia leiteira do município, hoje a segunda maior do Paraná. 4- OFERTA DE MATÉRIA PRIMA A tabela abaixo apresenta o ranking da produção de leite, o rebanho leiteiro, a produtividade média por vaca e a disponibilidade de leite por habitante nos principais municípios dos Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo. O número de vacas ordenhadas na região Oeste situa-se em cabeças, cuja produtividade média é de litros por vaca ao ano, média de 8 litros por vaca ao dia. 8

9 Em 1998, a produção de leite da região Oeste foi de litros; em 1999, o volume produzido foi de litros, 8,7% superior ao do ano anterior; em 2000, o crescimento foi de 18,2%, alcançando uma produção de litros. TABELA 03 - LEITE REGIÃO OESTE PRODUÇÃO POR MUNICÍPIO, VACAS ORDENHADAS PRODUTIVIDADE E DISPONIBILIDADE POR HABITANTE PRODUÇÃO DE PRODUTIVIDA DISPONIBI MUNICÍPIOS LEITE VACAS DE MÉDIA LIDADE (mil de litros) ORDENHADAS (l/vaca/ano) (l/hab/ano) MARECHAL C. RONDON TOLEDO CASCAVEL MISSAL SANTA HELENA TERRA ROXA SÃO MIGUEL IGUAÇU MATELANDIA PALOTINA MEDIANEIRA NOVA SANTA ROSA MARIPA QUATRO PONTES CATANDUVAS DIAMANTE DO OESTE SANTA TERESA OESTE CAPITÃO L. MARQUES SERRANOPOLIS DO IGUAÇÚ CEU AZUL MERCEDES GUAIRA ASSIS CHATEAUBRIAN SAO JOSÉ DAS PALMEIRAS SAO PEDRO DO IGUACU VERA CRUZ DO OESTE TRES BARRAS PARANA CORBELIA NOVA AURORA LINDOESTE FORMOSA OESTE OURO VERDE OESTE PATO BRAGADO CAFELANDIA TUPASSI SANTA LUCIA ENTRE RIOS OESTE JESUITAS

10 BRAGANEY SANTA T. ITAIPÚ ANAHY BOA VISTA APARECIDA CAMPO BONITO FOZ DO IGUACU IBEMA ITAIPULANDIA RAMILANDIA IGUATU IRACEMA DO OESTE TOTAL GERAL FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL/TOLEDO 5- PRINCIPAIS BACIAS LEITEIRAS DA REGIÃO OESTE A região Oeste possui a maior bacia leiteira do Paraná e participa com 26,20% do total do leite produzido no Estado. O rebanho desta região apresenta produtividade média de litros/ vaca/ano. Marechal C. Rondon; litros - 13,7%; Toledo; litros - 8,4%; Cascavel; litros - 4,6% ; Missal; litros - 4,3%; Santa Helena; litros - 3,5%; Terra roxa; ,34% São Miguel do Iguaçu; ,28% Matelândia; ,22% Palotina; ,06% Medianeira; ,01% 10

11 O volume de leite produzido por estes municípios representa mais de 50% do total da região. A eficiência da bacia leiteira regional deve-se principalmente ao desempenho das Cooperativas, ao trabalho da equipe técnica direcionada à profissionalização do produtor, visando o aumento de escala, à produtividade do rebanho e à busca pela produção de matéria prima de melhor qualidade. 6- PERFIL ZOOTÉCNICO DO REBANHO LEITEIRO O perfil zootécnico do rebanho leiteiro dos municípios que pertencem aos Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo, apresenta a seguinte participação por raça: 28,4% são animais da raça holandesa; 5,7% jersey, 17,7% girolanda, 8,0% pardo-suíço 40,2% não possuem raça definida (SRD). Entre as raças de aptidão leiteira, a holandesa tem participação de 43% na região de Cascavel e de 56% na região de Toledo. Considerando-se o rebanho da região, o índice de participação da raça holandesa é de praticamente 50%. TABELA 04 REBANHO LEITEIRO NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL - PERCENTUAL ZOOTÉCNICO 2000 NÚCLEO REGIONAL RAÇAS %REBANHO LEITEIRO CASCAVEL HOLANDES 43,0 PARDO SUÍÇO 8,5 JERSEY 8,5 GIROLANDO 25,0 MESTIÇO 15,0 TOTAL GERAL 100,0 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL 11

12 TABELA 05 REBANHO LEITEIRO - NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO PERCENTUAL ZOOTÉCNICO 2000 NÚCLEO REGIONAL RAÇAS % REBANHO LEITEIRO TOLEDO HOLANDES 56,0 PARDO SUÍÇO 3,0 JERSEY 16,0 GIROLANDO 1,0 MESTIÇO 24,0 TOTAL GERAL 100,0 FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL 7- UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA NA ATIVIDADE LEITEIRA Os produtores de leite associados em Cooperativas ou integrados em grandes empresas de laticínios são os que adotam maior nível de tecnologia para produção. A necessidade da modernização para produção de uma matéria prima de melhor qualidade tem levado os produtores a investir em infra-estrutura em toda cadeia produtiva. Conforme pesquisa realizada na região de abrangência dos Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo, os produtores de leite utilizam os seguintes níveis de tecnologia: Na Região de Cascavel, a ordenha manual é utilizada por 32,2% dos produtores que comercializam o leite em Cooperativas e por 51,2% dos produtores que comercializam o leite nos laticínios privados. A ordenha mecânica é utilizada por 67,8% entre os tipo balde ao pé e canalizada. Na região de Toledo, a ordenha manual é utilizada por 26,4% dos produtores que comercializam o leite em Cooperativas e por 45,1% entre os que comercializam o leite em laticínios privados. A ordenha mecânica é utilizada por cerca de 73,6% dos produtores integrados em Cooperativas e por 54,9% dos produtores de laticínios privados. 12

13 TABELA 06 - UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO TIPO DE ORDENHA UTILIZADA PELOS PRODUTORES - REGIÃO OESTE- PARANA 2001 MODALIDADE DE ORDENHA REGIÃO DE CASCAVEL REGIÃO DE TOLEDO COOPERATIVAS DE LEITE LATICÍNIOS PRIVADOS COOPERATIVAS DE LEITE LATICÍNIOS PRIVADOS MANUAL 32,2% 51,2% 26,4% 45,1% MECÂNICA TIPO BALDE AO PÉ 63,0% 46,1% 69,4% 51,1% TIPO CANALIZADA 4,8% 2,7% 4,2% 3,8% FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL Com relação ao sistema de coleta do leite, os levantamentos indicam que 100% das Cooperativas e laticínios de grande porte da região já implantaram a coleta granelizada. Cerca de 75% dos laticínios de médio e pequeno porte já adotaram a coleta a granel e 25% encontram-se em fase de implantação. TABELA 07 - UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO TIPO DE RESFRIADOR UTILIZADO PELOS PRODUTORES - REGIÃO OESTE- PARANA 2001 MODALIDADE DE RESFRIAMENTO REGIÃO DE CASCAVEL REGIÃO DE TOLEDO TIPO DE RESFRIADOR COOPERATIVAS DE LEITE LATICÍNIOS PRIVADOS COOPERATIVAS DE LEITE LATICÍNIOS PRIVADOS EXPANSÃO 14,7% 5,5% 20,2% 9,6% IMERSÃO 52,5% 56,2% 44,0% 58,1% FREEZER/OUTROS 32,8% 38,3% 35,8% 32,3% FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL A evolução do sistema de resfriamento do leite vem ocorrendo de forma gradativa. A adoção do sistema de resfriamento em tanques de expansão melhorou de forma significativa a qualidade do leite, aumentando a renda dos produtores através do sistema de bonificação. Dos produtores integrados em Cooperativas, da região de Cascavel, 14,7% possuem resfriador do tipo expansão, 52,5% de imersão e 32,8% utilizam o resfriamento do leite em freezer ou geladeira. 13

14 Dos produtores que comercializam o leite em Cooperativas da região de Toledo, 20,2% utilizam resfriador do tipo expansão, 44% do tipo imersão e 35,8% em frezzer ou geladeira. A redução dos custos da coleta a granel, em relação ao sistema de coleta a latão e a melhora da qualidade da matéria prima, fez com que as empresas adotassem o sistema rapidamente. O desempenho das cooperativas, neste setor, foi conquistado, principalmente, pelos grandes investimentos em programas de Qualidade Total, Gestão das Propriedades e pela Assistência técnica prestada aos cooperados IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL O Programa de Inseminação Artificial para Bovinos Leiteiros foi implantado nas propriedades rurais do Paraná em janeiro de 1988 com o objetivo de aumentar a produção e a produtividade do rebanho leiteiro do Estado. A tabela abaixo apresenta a série histórica do número de animais inseminados e nascidos desde a implantação do programa. Neste período, 1988 a 1999, foram registrados inseminações e animais nasceram. O resultado obtido nas propriedades que adotaram o melhoramento genético do rebanho tem sido acompanhado pela evolução de toda a cadeia do sistema produtivo. Atualmente o P.I.A possui propriedades beneficiadas e 242 entidades encontram-se conveniadas. Cooperativas e Prefeituras Municipais da região Oeste implantaram o Programa de Inseminação Artificial através do convênio com a Secretaria de Estado de Agricultura. 14

15 Entidades que pertencem ao Núcleo Regional de Cascavel COPERATIVAS: Coopavel Cascavel Sudcoop Medianeira PREFEITURA MUNICIPAL: Capitão Leonidas Marques, Catanduvas, Céu Azul, Cascavel, Campo Bonito, Corbélia, Diamante do Oeste, Matelândia, Missal, Nova Aurora, São Miguel do Iguaçú, Serranópolis do Iguaçu, Santa Teresa do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Santa Terezinha do Itaipú, Santa Lúcia e Vera Cruz do Oeste. Em 1999 foram atendidas propriedades com Inseminação Artificial, sendo que vacas foram inseminadas. Entidades conveniadas que pertencem ao Núcleo Regional de Toledo PREFEITURA MUNICIPAL: Assis Chateaubriand, Marechal Cândido Rondon, Quatro Pontes, São Pedro do Iguaçu e Tupãssi TABELA 08 - PROGRAMA DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - PIA - PARANÁ - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ANIMAIS INSEMINADOS E NASCIDOS ANO FÊMEAS INSEMINADAS ANIMAIS NASCIDOS TOTAL GERAL FONTE- SEAB/DERAL/DPA 15

16 8- EFEITO DA SAZONALIDADE NA PRODUÇÃO LEITEIRA. A produção de leite ao longo do ano tem apresentado uma variação de menor intensidade nos últimos cinco anos, porém, ainda considera-se significativa a redução de 10 a 15 % no período de inverno. As cooperativas que mais investiram em profissionalização dos produtores tem superado esta situação e vem obtendo maior estabilidade de oferta no período de entressafra. A sazonalidade da produção atinge principalmente os pequenos e médios laticínios que recebem a produção de produtores menos tecnificados de menor escala de produção. Estes produtores possuem pequeno número de vacas em lactação, cujo rebanho é formado por animais mestiços e de baixa produtividade. A produção, no período de entressafra, pode variar entre 20 e 30%. Os efeitos causados pela produção sazonal são danosos tanto aos produtores como para a agroindústria. Durante a safra, a produção de leite inunda o mercado provocando desequilíbrio entre a oferta e a demanda, gerando queda acentuada dos preços recebidos pelos produtores inviabilizando a produção, o que leva muitos produtores a abandonar a atividade neste período. Para a agroindústria, que opera com capacidade instalada ociosa, durante o período de entressafra, acentuam-se os custos de produção, gerando elevados custos de armazenamento para formação de estoque regulador no período de safra. 16

17 9- DESEQUILIBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA GERA CRISE NOS PEQUENOS LATICÍNIOS DO OESTE Entre julho e agosto deste ano (2001) cerca de seis pequenos laticínios da região encerraram as atividades, cuja causa principal é atribuída à falta de estrutura de comercialização da produção aliada à falta de integração entre o setor produtivo e a industria. Estas empresas recebiam de 850 produtores cerca de litros de leite por mês, sendo responsáveis pela geração de aproximadamente 60 empregos diretos e indiretos. O leite pasteurizado e os queijos do tipo mussarela são considerados produtos de baixo valor agregado; as oscilações de mercado afetam a estabilidade econômica, principalmente dos pequenos laticínios. Durante o período de safra estes laticínios possuem margem de lucro incipiente. Estas empresas não possuem capacidade de suporte para armazenamento por um longo período. 10- PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS DO LEITE RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NO PARANÁ TABELA 09 - LEITE CRU RESFRIADO - PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NO PARANÁ ABRIL DE 2000 A SETEMBRO DE 2001 MÊS/ANO/ 2000 (1) R$/LITRO MÊS/ANO/ 2001(2) R$/LITRO Abril/00 0,27 Janeiro/01 0,26 Maio/00 0,28 Fevereiro/01 0,25 Junho/00 0,30 Março/01 0,26 Julho/00 0,32 Abril/01 0,29 Agosto/00 0,34 Maio/01 0,31 Setembro/00 0,36 Junho/01 0,33 Outubro/00 0,34 Julho/01 0,34 Novembro/00 0,31 Agosto/01 0,32 Dezembro/00 0,28 Setembro 0,27 (!) Média em R$ 0,30/litro (2) Média de janeiro a setembro de R$ 0,27 3) FONTE: SEAB/DERAL 17

18 No ano passado, pode-se considerar que a atividade leiteira apresentou um bom desempenho durante todo o período, com uma valorização sempre crescente durante o período de entressafra, e com uma pequena queda durante a safra, fechando o ano com cotação média recebida pelos produtores de R$ 0,30 o litro. 11-PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS DO LEITE RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ TABELA 10 - LEITE CRU RESFRIADO - PREÇOS MÉDIOS NOMINAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES NA REGIÃO OESTE (CASCAVEL E TOLEDO) ABRIL DE 2000 A SETEMBRO DE 2001 MÊS/ANO/ 2000(1) R$/LITRO MÊS/ANO/2001(2) R$/LITRO Abril/00 0,29 Janeiro/01 0,26 Maio/00 0,30 Fevereiro/01 0,25 Junho/00 0,30 Março/01 0,24 Julho/00 0,31 Abril/01 0,25 Agosto/00 0,33 Maio/01 0,27 Setembro/00 0,34 Junho/01 0,30 Outubro/00 0,33 Julho/01 0,32 Novembro/00 0,32 Agosto/01 0,30 Dezembro/00 0,29 Setembro 0,26 (1) Média em R$ 0,30/litro (2) Média de janeiro a setembro de R$ 0,27 (3) FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL/TOLEDO Em 2001, os preços recebidos pelos produtores não estão apresentando o mesmo comportamento em relação ao ano passado, quando os preços começaram a apresentar queda significativa em pleno período de entressafra. Atribui-se este comportamento à boa produção de leite em praticamente todo o Paraná e nos Estados tradicionalmente produtores, que, por economia de energia, não adotaram a formação de estoques, e desovaram esta produção no varejo, aumentado a oferta, influenciando na queda dos preços do leite e dos derivados. Para este ano a previsão de que os preços médios recebidos pelo leite fiquem aquém dos R$ 0,30 o litro, praticado no ano passado. 18

19 12 - AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO Do volume total de litros de leite produzidos na região de Toledo e Cascavel, em 2000, cerca de 57,2% foram comercializados diretamente para as indústrias sob inspeção e cerca de 42.8% ficaram retidos nas propriedades ou comercializados no mercado informal. Dos litros de leite produzidos, em 2000, na Região de Toledo, cerca de de litros foram comercializados, o que corresponde a 70,1% da produção total. Na Região de Cascavel, a produção é de litros e cerca de litros foram comercializados, representando 42,7% do total produzido. A tabela abaixo apresenta o fluxograma dos canais de consumo e de comercialização do leite na Região Oeste do Paraná, com a participação percentual de cada produto. As Cooperativas da Região Oeste recebem cerca de 55,8% do leite comercializado, que são industrializados e transformados nos seguintes produtos: 52,2% em leite fluído longa vida e leite pasteurizado tipos B e C ; 24,7% em queijos do tipo mussarela, prato, minas frescal e outros; 21,1 % em bebidas lácteas, iogurtes, manteiga, creme de leite, requeijão, doce de leite e sobremesas. Os Laticínios Privados da região são responsáveis pelo recebimento de 44,2% do leite comercializado, que são destinados para elaboração dos seguintes produtos: 19

20 31,8% para produção de leites fluído, leites pasteurizado tipos B e C. 58,6% são destinados para produção de queijos, principalmente o tipo mussarela 9,6% são destinados para produção de derivados lácteos como: manteiga, iogurte, bebidas lácteas, creme de leite, doce de leite, requeijão, sobremesas e outros. TABELA 11 - LEITE E DERIVADOS VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL 2000 LEITE CRU LEITE LEITE LONGA QUEIJO MANTEIGA RECEBIDO PASTEURIZADO ESTABELECIMENTO LÁCTEOS ( litros) ( litros) VIDA ( litros) ( kg) (kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADAS , FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL TABELA 12 - DERIVADOS LÁCTEOS VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL 2000 CREME YOGURTE BEBIDAS DOCE LEITE REQUEIJÃO ESTABELECIMENTO LÁCTEOS (kg) (litros) LACTEAS (litros) (Kg) (Kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL TABELA 13 - LEITE E DERIVADOS VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO 2000 LEITE CRU LEITE LEITE LONGA QUEIJO MANTEIGA RECEBIDO PASTEURIZADO ESTABELECIMENTO LÁCTEOS ( litros) ( litros) VIDA ( litros) ( kg) (kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO TABELA 14 - DERIVADOS LÁCTEOS VOLUME INDUSTRIALIZADO POR COOPERATIVAS E EMPRESAS PRIVADAS NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO 2000 CREME YOGURTE BEBIDAS DOCE LEITE REQUEIJÃO ESTABELECIMENTO LÁCTEOS (kg) (litros) LACTEAS (litros) (Kg) (Kg) COPERATIVAS E LATICÍNIOS PRIVADOS FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO 13- LEITE RETIDO NAS PROPRIEDADES Cerca de 42,8% do leite produzido na Região de Cascavel e Toledo não é comercializado em Cooperativas ou Empresas de laticínios sob controle de inspeção 20

21 sanitária, cujo volume corresponde a litros. Esta produção é utilizada para a alimentação da família, no aleitamento dos bezerros e comercializado no mercado informal como leite cru ou queijo colonial. 14 INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO A Agroindústria de transformação, da região Oeste, possui 47 estabelecimentos lácteos, classificados da seguinte forma: são Usinas de Beneficiamento e/ou Indústrias de Laticínios 10 são Entrepostos de Resfriamento. Atualmente o número de entrepostos de resfriamento vem reduzindo de forma significativa pela implantação do sistema de coleta de leite a granel diretamente nas propriedades. A região Oeste possui o maior parque industrial lácteo do Estado, cuja capacidade instalada tem potencial para industrializar cerca de litros de leite por dia ou de litros ao mês. TABELA 15 - PRODUÇÃO TOTAL DE LEITE DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ, POR MUNICÍPIO EM ORDEM DECRESCENTE DE VOLUME ANO/ 1998 ANO/ 1999 ANO/ 2000 MUNICÍPIOS PRODUÇÃO/l PRODUÇÃO/l PRODUÇÃO/l VARIAÇÃO PARTICIP. % PRODUÇÃO % 00/99 MUNICIP. MENSAL/l M. C. RONDON ,72 13, TOLEDO ,05 8, CASCAVEL ,00 4, MISSAL ,57 4, SANTA HELENA ,83 3, TERRA ROXA ,27 3, S. M. D. IGUAÇU ,02 3, MATELANDIA ,00 3, PALOTINA ,77 3, MEDIANEIRA ,81 3, NOVA S. ROSA ,66 2, MARIPA ,89 2, QUATRO PONTES ,28 2, SANTA T. OESTE ,92 2,

22 MERCEDES ,85 1, GUAIRA ,01 1, A.CHATEAUBRID ,87 1, CÉU AZUL ,09 1, SÃO J. PALMEIRAS ,69 1, SÃO P. DO IGUAÇU ,63 1, CORBELIA ,54 1, CATANDUVAS ,33 2, NOVA AURORA ,64 1, C. L. MARQUES ,33 2, LINDOESTE ,69 0, FORMOSA OESTE ,30 1, OURO V. OESTE ,30 1, TRÊS B. PARANÁ ,08 1, PATO BRAGADO ,60 1, DIAMANTE OESTE ,28 2, CAFELANDIA ,46 1, SERRANOPOL. IG ,98 2, TUPASSI ,80 0, SANTA LÚCIA ,96 0, ENTRE R. OESTE ,30 0, VERA C. D. OESTE ,88 1, JESUÍTAS ,00 0, BRAGANEY ,47 0, SANTA T. ITAIPÚ ,83 0, ANAHY ,00 0, BOA V. APARECIDA ,52 0, CAMPO BONITO ,67 0, IBEMA ,29 0, ITAIPULANDIA ,95 0, RAMILANDIA ,90 0, IGUATU ,99 0, IRACEMA D.OESTE ,58 0, FOZ DO IGUAÇU ,53 0, TOTAL GERAL ,68 100, FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL TABELA 16 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, NÚMERO DE PRODUTORES E EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS -NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE CASCAVEL EMPRESA/E/OU COOPERATIVA LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO NÚMERO DE PRODUTORES EMPREGOS DIRETOS EMPREGOS INDIRETOS COOP. COOPAVEL CASCAVEL COOP. FRIMESA CASCAVEL COOP. FRIMESA MATELÂNDIA LAT. LEITE DA FAZENDA CÉU AZUL LAT. R.IO DO SALTO CASCAVEL LAT. LEON. FAGUN. CASCAVEL LAT. COMIM CASCAVEL LAT. AGROLAT MATELÂNDIA LAT. DIAMANTE DIAMANTE OESTE LAT. LÂNDIA MATELÂNDIA LAT. SÃO LUCAS CÉU AZUL

23 LAT. CORBÉLIA CORBÉLIA LAT. CATARATAS LINDOESTE LAT. AURORA CAFELÂNDIA LAT. ITAUPULÂNDIA ITAIPUÂNDIA LAT. LATCO S. M. IGUAÇÚ LAT. CAVALLI V.CRUZ OESTE LAT. KATO B. V.APARECIDA LAT. LATCO SANTA LÚCIA LAT. LEITE FRUTI SANTA LÚCIA LAT. RIE TRES BARRAS LAT. PARANALAT MISSAL LAT. ANAHY ANAHY LAT. CACIQUE S. M. IGUAÇÚ LAT. IPAVERÁ C. L. MARQUES LAT. DA CHACARA CASCAVEL LAT. VALE DO IGUAÇÚ FOZ DO IGUAÇÚ TOTAL GERAL FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL TABELA 17 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, ENTREPOSTOS DE RESFRIAMENTO, USINAS DE BENEFICIAMENTO, INDUSTRIAS DE LATICÍNIOS E CAPACIDADE INSTALADA NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE CASCAVEL EMPRESA OU COOPERATIVA LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO ENTREP. RESFRIAM ENTO USINA BENEFICIA MENTO INDÚSTRIA DE LATICI NIO EMPRESA PRIV. CAP/ INST. ( l/dia) COOPER. CAP. INST. ( l/dia) COOP. COOPAVEL CASCAVEL COOP. FRIMESA CASCAVEL COOP. FRIMESA MATELÂNDIA LAT. LEITE FAZENDA CÉU AZUL 1 LAT. RIO DO SALTO CASCAVEL LAT. LEON. FAGUN. CASCAVEL LAT. COMIM CASCAVEL LAT. AGROLAT MATELÂNDIA LAT. DIAMANTE D. OESTE LAT. LÂNDIA MATELÂNDIA LAT. SÃO LUCAS CÉU AZUL LAT. CORBÉLIA CORBÉLIA LAT. CATARATAS LINDOESTE LAT. AURORA CAFELÂNDIA LAT. ITAUPULÂND. ITAIPUÂNDIA LAT. LATCO S. M. IGUAÇÚ LAT. CAVALLI V.CRUZ OESTE LAT. KATO B. V.APARECIDA LAT. LATCO SANTA LÚCIA LAT. LEITE FRUTI SANTA LÚCIA LAT. MINUANO CATANDUVAS LAT. R.I.E TRES BARRAS LAT. PARANALAT MISSAL LAT. ANAHY ANAHY LAT. CACIQUE S.M. IGUAÇÚ LAT. IPAVERÁ C. L. MARQUES LAT. DA CHACARA CASCAVEL

24 LAT. VALE IGUAÇÚ FOZ DO IGUAÇÚ TOTAL GERAL FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL TABELA 18 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, NÚMERO DE PRODUTORES E EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS - NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE TOLEDO EMPRESAS/E/OU COOPERATIVAS LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO NÚMERO DE PRODUTORES EMPREGOS DIRETOS EMPREGOS INDIRETOS COOP. SUDCOOP M. C. RONDON COOP. SUDCOOP PALOTINA LAT. PARMALAT NOVA S. ROSA COOP. COOPERLAC TOLEDO COOP. LA SALLE PALOTINA LAT. LIDER MARIPÁ LAT. BOMBARDELLI TOLEDO LAT. PEREIRA TOLEDO LAT. REAL LATCO GUAÍRA LAT. LATCO OURO V. OESTE LAT. AGRO LÁCTEO TOLEDO LAT. BELOTO JESUITAS LAT. PEREIRA FORMOSA OESTE LAT. FLORES E SSOUZA SÃO PEDRO LAT. MAXI LEITE TOLEDO LAT. ANGELA I. HENKE MARGARIDA LAT. IND. LAT.. MERCEDES MERCEDES LAT. LACTO PATO BRAGADO LAT. LATCO MARIPÁ TOTAL GERAL FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO TABELA 19 - EMPRESAS E COOPERATIVAS DE LEITE, ENTREPOSTOS DE RESFRIAMENTO, USINAS DE BENEFICIAMENTO, INDUSTRIAS DE LATICÍNIOS E CAPACIDADE INSTALADA - NÚCLEO REGIONAL DA SECRETARIA DA AGRICULTURA DE TOLEDO ENTREP. RESFRIAM ENTO USINA BENEFICIA MENTO INDÚSTRIA DE LATICI NIO EMPRESA PRIV. CAP. INST. ( l/dia) COOPER. CAP. INST. ( l/dia ) EMPRESA OU COOPERATIVA LOCALIZAÇÃO MUNICÍPIO COOP. SUDCOOP M. C. RONDON COOP. SUDCOOP PALOTINA LAT. PARMALAT NOVA S. ROSA COOP. COOPERLAC TOLEDO LAT. LA SALLE PALOTINA LAT. LIDER MARIPÁ LAT. BOMBARDELLI TOLEDO LAT. PEREIRA TOLEDO LAT. REAL LACTO GUAÍRA LAT. LATCO OURO V. OESTE LAT. AGRO LACTEO TOLEDO LAT. BELOTO JESUITAS LAT. PEREIRA FORMOSA OESTE

25 LAT. FLORES E SELETE SÃO PEDRO LAT. MAXI LEITE TOLEDO LAT. MARGARIDA MARGARIDA LAT. MERCEDES MERCEDES LAT. LIDER PATO BRAGADO LAT. LATCO MARIPÁ TOTAL GERAL FONTE: SEAB/DERAL/TOLEDO 15 - COOPERATIVAS DE LATICINIOS DA REGIÃO OESTE COOPERATIVA CENTRAL AGROPECUÁRIA SUDOESTE - SUDCOOP No município de Marechal Cândido Rondon localiza-se uma das maiores Usinas de Beneficiamento de Leite do Paraná, com capacidade instalada para industrializar litros de leite por dia. A Cooperativa encontra-se com projeto para implantação de uma indústria de transformação de soro de leite e leite em pó. Em 1999, a Sudcoop passou a administrar a Cooperativa Central do Paraná (CENTRALPAR), localizada no município de São José dos Pinhais, região Metropolitana de Curitiba; esta central recebe atualmente a produção de leite da Cooperativa Clac de União da Vitória e da Cooperativa Witmarsum do município de Palmeiras. As duas Cooperativas Centrais industrializam em média litros de leite por dia.!5.2 - COOPERATIVAS SINGULARES FILIADAS A SUDCOOP COTREFAL - Cooperativa Agropecuária Três Fronteiras Ltda. Sede: Medianeira COPAGRIL - Cooperativa Mista Rondon Ltda. Sede: Marechal Candido Rondon COPACOL - Cooperativa Agrícola Consolata Ltda. Sede: Cafelândia COOPERVALE - Cooperativa Agrícola Mista Vale do Piquiri Ltda. Sede: Palotina COPERLAC - Cooperativa dos Produtores de Suíno e Leite do Estado do Paraná. Sede: Toledo COOPERATIVA AGROPECUÁRIA CASCAVEL COOPAVEL 25

26 A COOPAVEL vem ampliando sua indústria de laticínios, com objetivo de diversificar sua linha de produção. Atualmente, a indústria tem capacidade instalada para industrializar litros de leite ao dia TABELA 20 LEITE REGIÃO OESTE - COOPERATIVAS QUE COMERCIALIZAM LEITE - COOPERATIVAS LOCALIZAÇÃO MICROREGIÃO NÚCLEO SINGULARES MUNICÍPIO HOMOGENEA REGIONAL COPACOL CAFELÂNDIA CASCAVEL CASCAVEL COOPAVEL CASCAVEL CASCAVEL CASCAVEL COOPAGRIL M. C. RONDON TOLEDO TOLEDO COTREFAL MEDIANEIRA FOZ DO IGUAÇÚ CASCAVEL COOPERVALE PALOTINA TOLEDO TOLEDO COOPERLAC TOLEDO TOLEDO TOLEDO FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL 16 - MÃO DE OBRA OCUPADA Levantamentos realizada por este Departamento de Economia Rural (DERAL), indicam que a Bovinocultura de leite é um dos setores que mais gera mão de obra no Estado NUMERO DE EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS O número de empregos diretos e indiretos na indústria de laticínios e a quantidade de produtores formais, em 2001, situam-se em: 894 empregos diretos empregos indiretos produtores formais empregos diretos, indiretos e produtores formais Na Agroindústria do leite considera-se que para cada emprego direto ocupado, outros 34 empregos são gerados, e que, para cada 20 vacas ordenhadas, outro emprego é gerado. 26

27 TABELA 21 REGIÃO OESTE - EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS NA AGRO INDÚSTRIA REGIÃO OESTE EMPREGOS DIRETOS EMPREGOS INDIRETOS TOTAL CASCAVEL/TOLEDO FONTE: SEAB/DERAL/CASCAVEL 17- VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP) O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é calculado pela soma da produção municipal multiplicada pelo respectivo valor médio de comercialização no Estado. O Valor Bruto da Produção Agropecuária do Paraná, em 1999, alcançou o montante de R$ ,01. Deste valor, o leite teve uma participação de 4,44% da receita geral, totalizando R$ ,25. Em 2000, o VBP apresentou um incremento de 8,9% sobre 1999, alcançando, R$ ,89, neste mesmo ano o VBP do leite alcançou o montante de R$ , com participação de 5,4% do Valor Bruto da Produção Agropecuária. Os 48 municípios que fazem parte do Núcleo Regional de Cascavel e Toledo o leite participa com 11,67% da receita total do VBP no Estado. TABELA 22 - VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA (VBP) DO LEITE - NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL E TOLEDO MUNICÍPIOS ANO/ 1999 ANO/ 2000 % V.B.P DO LEITE (R$) V.B.P DO LEITE (R$) 00/99 NÚCLEO DE CASCAVEL ,7 NÚCLEO DE TOLEDO ,5 TOTAL GERAL ,9 FONTE: SEAB/DERAL 27

28 Considerando o grupo da produção pecuária no Estado, em 2000, cujo VBP alcançou R$ ,71, deste montante o leite teve uma participação de 13,5%. Em 1999 o leite ocupava a quarta colocação no ranking dos produtos pecuários do Estado, superado pelo frango de Corte, bovinos e suínos, em 2000 o leite passou para o segundo produto pecuário de maior participação, superado somente pelo frango de corte. 18- LEI HERMAS BRANDÃO Em 29 de junho de 2001, publicada no diário oficial nº 6017, a LEI BRANDÃO, que estabelece alteração na legislação do ICMS (Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias). PARA O SETOR LÁCTEO A LEI DISPÕE O SEGUINTE: Art. 1º- ficam introduzidas alterações na legislação do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS. Art. 5º - fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações internas com os produtos a seguir indicados, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% ( sete por cento), Convênio ICMS- 128/94, cláusula primeira: 28

29 Parágrafo II Leite esterilizado ( longa vida ) classificado nos códigos e na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias Sistema Harmonizado NBM/SH, e Leite em Pó. Parágrafo III Queijos tipo mussarela, prato e minas, manteiga, margarina 19- CONCLUSÃO A bovinocultura de leite é uma atividade que possibilita a melhoria das condições de vida do produtor e de sua família; por ser uma atividade familiar gera uma receita mensal. A Agroindustria leiteira do Oeste do Paraná encontra-se consolidada, porém, há necessidade de maior integração entre os elos da Cadeia Produtiva. Ao concluir este diagnóstico, é importante destacar algumas das medidas adotadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e por representantes da Cadeia Produtiva do Leite, em reunião realizada na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), em setembro deste ano, diante da queda dos preços do leite em pleno período de entressafra. 29

30 MEDIDAS ADOTADAS PELO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA: Liberação de R$ 200 milhões para apoiar a comercialização do leite, recurso que encontra-se disponível para Indústrias e Cooperativas, para financiar a estocagem dos produtos lácteos; Para o Ministério da Agricultura e Pecuária é prioridade acabar com as aquisições de leite importado pelas prefeituras brasileiras que chega a um volume de toneladas por mês. REUNIÃO SOBRE O "CENÁRIO DA QUEDA DO PREÇO DO LEITE E PERSPECTIVAS PARA A PECUÁRIA LEITEIRA" SUGESTÕES PARA O SETOR Elaboração de um programa de estímulo às exportações de leite, como forma de reverter a queda dos preços ao produtor. Instrumentos de proteção, como a comercialização de leite através de mercados futuros, são também passíveis de análise, embora reconhecendo-se que, mesmo nos EUA, trata-se de uma tentativa ainda incipiente e da qual poucos produtores já se beneficiam. Os programas governamentais de distribuição de leite poderiam ser estimulados e acionados com mais freqüência, embora não se deva confundir esta prática com a compra de estoques para regulação do mercado. A criação de um mecanismo de garantia de preços mínimos, que seja acionado sempre que os preços de mercado caírem abaixo do mínimo estabelecido. 30

31 Aos produtores é imprescindível melhorar o processo organizacional, associativo, cooperativo para que os mesmos se fortaleçam dentro da cadeia produtiva do leite, com isto, aumentando seu poder de negociação, o que hoje não vem ocorrendo. PROPOSTAS DO SETOR PRIVADO PARA ESCOAMENTO DO EXCESSO DE LEITE NO MERCADO NACIONAL 1. Inclusão do leite na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e realização de estudos para criação de mecanismos de comercialização de produtos lácteos, como: Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda (EGF-SOV), Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e Cédula de Produto Rural (CPR) - (CNA), encaminhado ao Ministério da Agricultura e Pecuária. 2. Fiscalização do Governo federal para que os produtos lácteos comprados por Estados e municípios sejam produzidos exclusivamente com matéria-prima (leite in natura) nacional; 3. Implantação imediata do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite (PNQL), como requisito indispensável para viabilizar a ampliação das exportações de produtos lácteos; 4. Agilização do processo de habilitação de estabelecimentos e de produtos lácteos para exportação - (CONIL); 31

32 5. Negociação de acordos de equivalência sanitária com países importadores e promoção de vinda de missões de técnicos estrangeiros ao Brasil para inspecionar laticínios - (CONIL); 6. Aprovação de regulamentos de normatização e tipificação de queijos, com vistas a atender mercados externos - (ABIQ); 7. Identificação de barreiras aos produtos lácteos brasileiros nos principais mercados mundiais e negociação de melhor acesso ao mercado - (CONIL) à (SECEX/MDIC); 8. Apresentação de projetos de promoção de exportações à Agência de Promoção de Exportações (APEX) (CONIL); 9. Aprovação de financiamentos para estocagem de leite ao amparo de recursos controlados do crédito rural (MCR) às cooperativas e indústrias de laticínios durante todo o ano (CNA) e (Leite Brasil). 20- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ECONOMIA AGRÍCOLA - Princípios Básicos e Aplicações - 2º edição Editora ZNT- Curitiba - Pr. FAEP- Federação da Agricultura do Paraná. Plano Diretor para Pecuária de Leite do Paraná OCEPAR- Organização das Cooperativas do Paraná KOEHLER, J. C. Pesquisa de Campo- Seab/ Deral 1999; Bovinocultura de leite- Prognóstico 2000; Caracterização da Bovinocultura de leite no Estado do Paraná

33 LEITE OESTE - ASSOCIAÇÃO REGIONAL DOS PRODUTORES DE LEITE- PREFEITURA MUNICIPAL DE MARECHAL C. RONDON - Projeto para Triplicar a Produção de Leite no Município de Marechal C. Rondon Pr maio 2000 SEAB/ DERAL - Diagnóstico do Setor Leiteiro do Paraná ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS DA REGIÃO OESTE DO PARANÁ TABELA 23 - ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS; ÁREA TOTAL DOS MUNICÍPIOS EM Km 2 NÚCLEO REGIONAL DE CASCAVEL MUNICÍPIOS ESTABELECIMENTOS ÁREA Km 2 AGROPECUÁRIOS (1) (2) ANAHY ,2 BOA VISTA DA APARECIDA ,9 BRAGANEY ,6 CAFELÃNDIA ,5 CAMPO BONITO ,3 CAPITÃO L. MARQUES ,4 CASCAVEL ,6 CATANDUVAS ,8 CORBÉLIA ,5 DIAMANTE DO OESTE ,0 IBEMA ,8 IGUATU ,3 LINDOESTE ,7 NOVA AURORA ,4 SANTA LÚCIA ,5 SANTA TERESA DO OESTE ,9 TRÊS BARRAS DO PARANÁ ,1 CÉU AZUL ,0 FOZ DO IGUAÇU ,1 ITAIPULÂNDIA ,5 MATELÂNDIA ,6 MEDIANEIRA ,9 SERRANÓPOLIS DO IGUAÇU ,1 MISSAL ,2 RAMILÂNDIA ,2 SANTA T. DO ITAIPÚ ,5 SÃO MIGUEL DO IGUAÇU ,4 VERA CRUZ DO OESTE ,7 TOTAL GERAL

34 TABELA 24 - ESTABELECIMENTOS AGROPECUÁRIOS; ÁREA TOTAL DOS MUNICÍPIOS EM Km 2 NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO MUNICÍPIOS ESTABELECIMENTOS ÁREA Km 2 AGROPECUÁRIOS (1) (2) ASSIS CHATEAUBRIAND ,5 ENTRE RIOS DO OESTE ,6 FORMOSA DO OESTE ,3 GUAÍRA ,6 IRACEMA DO OESTE ,4 JESUÍTAS ,4 MARECHAL C. RONDON ,4 MARIPÁ ,6 MERCEDES ,9 NOVA SANTA ROSA ,2 OURO VERDE DO OESTE ,0 PALOTINA ,6 PATO BRAGADO ,3 QUATRO PONTES ,6 SANTA HELENA ,1 SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS ,8 SÃO PEDRO DO IGUAÇU ,2 TERRA ROXA ,4 TOLEDO ,9 TUPÃSSI ,3 TOTAL GERAL FONTE: I.B.G.E- (1) CENSO AGROPECUÁRIO (2) CENSO DEMOGRÁFICO

35 TABELA 25 - Leite - Paraná - Custo de Produção ( R$ / litro ) - Janeiro/ 01 R$ / litro Itens Sistema I Sistema II Sistema III Sistema IV (Confinado) (l/vaca/ano) até (%) (%) (%) Acima (%) A Custos Variáveis Concentrados - Caroço de algodão - 0,00% 0,0288 5,84% 0,0015 0,31% 0,0120 3,05% - Ração comercial - 0,00% 0, ,41% 0, ,12% 0, ,78% Minerais - Sal comum 0,0054 1,02% 0,0051 1,03% 0, ,06% 0,0063 1,61% Forragens - Sementes 0,0019 0,36% 0,0076 1,53% 0,0077 1,61% 0,0071 1,80% - Fertilizantes 0,0021 0,40% 0,0376 7,63% 0,0314 6,59% 0,0370 9,38% - Herbicidas - 0,00% 0,0023 0,47% 0,0037 0,78% 0,0030 0,75% Vacinas e medicamentos 0,0209 3,92% 0,0161 3,27% 0,0086 1,80% 0,0051 1,30% Inseminação Artificial - 0,00% 0,0149 3,02% 0,0155 3,25% 0,0124 3,13% Energia e combustíveis - Óleo Diesel 0,0529 9,95% 0,0267 5,83% 0,0214 4,48% 0,0124 3,14% - Energia Elétrica 0,0041 0,78% 0,0030 0,61% 0,0025 0,52% 0,0017 0,43% Transporte do leite 0,0336 6,32% 0,0224 4,54% 0,0224 4,69% 0,0224 5,67% Conservação e reparos - Máquinas / Implem. e equipamentos 0,0353 6,63% 0,0146 2,96% 0,0097 2,04% 0,0070 1,77% - Benfeitorias 0,0110 2,07% 0,0068 1,38% 0,0069 1,46% 0,0038 0,96% Assistência técnica 0,0014 0,26% 0,0014 0,28% 0,0028 0,59% 0,0028 0,71% Juros s/ o capital de giro 0,0107 2,01% 0,0205 4,16% 0,0218 4,56% 0,0190 4,81% Impostos e taxas - INSS 0,0064 1,21% 0,0064 1,31% 0,0064 1,35% 0,0064 1,63% Despesas Gerais 0,0013 0,25% 0,0026 0,52% 0,0027 0,57% 0,0024 0,60% Subtotal 0, ,19% 0, ,81% 0, ,76% 0, ,51% B Custos Fixos Mão-de-obra permanente 1, ,03% 0, ,58% 0,0310 5,49% 0,0231 5,86% Depreciação - Máquinas / Implem. e equipamentos 0, ,83% 0,0262 5,32% 0,0250 5,24% 0,0174 4,40% - Benfeitorias 0,0438 8,24% 0,0266 5,39% 0,0286 5,98% 0,0143 3,52% - Pastagem per. /Capineira 0,0148 2,78% 0,0055 1,12% - 0,00% 0,0008 0,21% - Calcário 0,0054 1,01% 0,0099 2,01% 0,0059 1,24% 0,0051 1,29% Juros - Máquinas / Implem. e equipamentos 0,0234 4,40% 0,0100 2,03% 0,0074 1,56% 0,0056 1,41% - Benfeitorias 0,0375 7,05% 0,0234 4,76% 0,0247 5,17% 0,0133 3,37% - Rebanho 0,0301 5,66% 0,0274 5,55% 0,0258 5,41% 0,0245 6,20% ITR 0,0043 0,81 0,0022 0,46% 0,0007 0,15% 0,0005 0,13% Subtotal 0, ,81% 0, ,19% 0, ,24% 0, ,49% Subtotal (A + B) 0, ,00% 0, ,00% 0, ,00% 0, ,00% C- Receita venda de animais 0,1342 0,0764 0,0731 0,0677 Custo Total (A + B - C) 0,3975 0,4165 0,4041 0,3273 FONTE: OCEPAR Obs: Preço médio recebido pelo produtor no Paraná em (R$/l) 0,28 35

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