IV SEMINÁRIO INTERNACIONAL "A EDUCAÇÃO MEDICALIZADA: DESVER O MUNDO, PERTURBAR OS SENTIDOS" Salvador - Bahia 1 a 4 de Setembro de 2015

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1 TDAH E A MEDICALIZAÇÃO DA VIDA COTIDIANA BIOLOGIZAÇÃO, PATOLOGIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO DO TRANSTORNO Cristiane Aparecida Augusto Marcelo Oliveira de Campos Robson Luan Almeida Modesto RESUMO Este estudo abordou como tema o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a fim de construir uma postura crítica a respeito do diagnóstico e tratamento do transtorno através da visão de profissionais atuantes neste contexto. Foram entrevistados três professoras, dois psicólogos e dois psiquiatras, totalizando sete entrevistas semi-abertas, através de um questionário semi-estruturado composto de dez perguntas. As entrevistas foram gravadas, posteriormente transcritas, analisadas e divididas em categorias. Com base nisto, foi possível perceber que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é tratado em grande parte considerando somente o seu caráter biológico, fator este que se relaciona a biologização, patologização e medicalização. Os dados obtidos apontam para a banalização do transtorno, patologização de características comuns e estigmatização dos diagnosticados. Evidencia-se nas falas dos entrevistados a importância e a necessidade do trabalho multidisciplinar e um olhar que abarque o indivíduo em sua totalidade, a comunicação efetiva e de qualidade entre os diversos agentes envolvidos no processo, parece também ser de fundamental importância. Essa pesquisa teve como objetivo conhecer as formas como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é diagnosticado e tratado na atualidade, através da perspectiva de profissionais envolvidos neste processo, bem como possibilitar uma visão crítica, que considere outros fatores além dos biológicos. Salientamos que ao profissional psicólogo cabe o papel de fomentar tais discussões acerca do tema, para que seja possível uma compreensão mais abrangente e menos cristalizada e que possibilite novas formas de atuação de modo a considerar toda a teia de relações que envolvem os indivíduos. Palavras-chave: Psicologia; Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Biologização; Patologização; Medicalização. INTRODUÇÃO Moysés (2001) define a medicalização como um processo no qual aspectos comuns ao cotidiano passam a ser considerados como sendo problemas médicos, de origem biológica, sendo assim opta-se pelo uso de medicamentos, desconsiderando aspectos sociais e psicológicos.

2 Segundo os autores Welch, Schwartz e Woloshin (2008), a medicalização da vida cotidiana e a transformação de sentimentos comuns, como insônia e tristeza, em patológicos, como distúrbios do sono e depressão, causam uma epidemia de diagnósticos, que consequentemente gera uma epidemia de tratamentos, a qual pode ser prejudicial considerando os casos em que o uso de medicamento não se faz necessário. Dentro deste contexto, Meira (2012), observa a posição de vantagem em que se encontra a indústria farmacêutica, a mesma tem ocupado lugar de destaque na economia capitalista. Utilizando as concepções errôneas sobre doença e doença mental, somadas ao senso comum, os grandes laboratórios reforçam a ideia de que todos os problemas podem ser resolvidos por meio do controle psicofarmacológico. Guarido (2010) relata que frequentemente remédios são associados a condições de bem-estar e felicidade, e com isso o uso deixa de ter os efeitos terapêuticos e passa a fomentar o mercado de consumo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Defesa dos usuários de Medicamentos IDUM, nos últimos anos o consumo do metilfenidato aumentou em 1616%. Em 2000 foram vendidas 71 mil caixas e em 2008 esse número chegou a (um milhão e cento e quarenta e sete mil) caixas. (Meira, 2012, p.138) Meira (2012) esclarece que o intuito não é o de ir contra a medicação de doenças, assim como não é o de questionar os aspectos biológicos do comportamento humano, o questionamento se dá diante da patologização de comportamentos comuns à realidade do individuo, ou do utilizar-se unicamente de aspectos orgânicos para compreender a subjetividade do homem. Moysés (2001) defende a necessidade do rompimento com as concepções individualistas e biologizantes, de modo a abranger a múltiplas determinações ao conceber o conceito de saúde e doença. A análise das expressões contemporâneas da medicalização é feita sob a perspectiva de que o homem é social e biológico, e como afirma Vigotski (1995), é preciso compreender o desenvolvimento humano como um processo vivo, de permanente contradição entre o natural e o histórico, o orgânico e o social. Rosa (2011) afirma que é possível realizar tratamento sim para as modificações desejadas, nos conjuntos psicológicos, cognitivos, psicomotores e comportamentais, sem ter que recorrer a tratamentos somente a base de medicamentos. Rosa (2011) não descarta nem reprova a utilização de medicamentos desde que este seja feito com o diagnóstico completo e correto, sem precipitar-se, pois ele pode ajudar assim como pode prejudicar a criança.

3 A ideia defendida por Meira (2012) é a de romper com os paradigmas individualizantes, que desconsideram as condições outras, como sociedade e família. Ir contra a patologização de comportamentos normais, visto que o diagnóstico acarretaria logo um tratamento medicamentoso, sem refletir sobre as causas das queixas, e outros problemas que se agregam, como no caso do uso excessivo de medicamento, a ritalina, medicamento muito usado e sobre o qual ainda restam muitas dúvidas, por exemplo, pode ter consequências negativas para os que fazem seu uso. Compreendemos, portanto que historicamente o TDAH constituiu-se sob uma visão biologicista, ancorada pelo DSM-IV e pelos paradigmas da época, contrapondo-se a isso temos os posicionamentos críticos de autores que ressaltam a importância de uma compreensão mais abrangente acerca do transtorno, e que também problematizam os modos como o diagnóstico e tratamento são realizados. OBJETIVOS Compreender o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade para além de uma visão biomédica, construir uma visão critica a respeito do diagnóstico e tratamento do transtorno além de compreender a biologização, patologização e a medicalização do transtorno a partir da visão de profissionais envolvidos. METODOLOGIA Realizamos entrevistas com seis profissionais, representantes dos âmbitos escolar, médico e psicológico, sendo estes, três professores, dois psiquiatras e dois psicólogos, atuantes no interior do estado de São Paulo, sendo os participantes: Professor 1 (35 anos, 18 anos de atuação), Psicólogo 1 (31 anos, 8 de atuação), Psiquiatra 1 (32 anos, 3 de atuação), Professora 2 (46 anos, 27 de atuação), Psicólogo 2 (32 anos, 4 de atuação) e Psiquiatra 2 (36 anos, 10 de atuação). Fizemos uso de entrevistas semiestruturadas, com auxílio de um questionário preparado anteriormente, possibilitando aos entrevistados compartilharem outras colocações caso fossem pertinentes à pesquisa. Os procedimentos tomados foram: A transcrição das entrevistas gravadas e a leitura deste material, uma primeira organização dos dados, e posteriormente uma revisão dos dados obtidos para tentar compreender o conteúdo subjacente ao manifesto. RESULTADOS

4 Realizamos a transcrição literal das entrevistas, posteriormente realizamos uma análise destas entrevistas, das quais extraímos quatro categorias. O aumento do índice de crianças diagnosticadas com o transtorno dá-se em grande número pela banalização do transtorno, o que gera diagnósticos errôneos. A banalização do transtorno está intimamente ligada aos fenômenos da biologização, patologização e medicalização. DISCUSSÃO A predominância do biológico está relacionada segundo Caliman (2009), à crise psiquiátrica, onde a partir do DSMIII, disfunções mentais passaram a ser consideradas anomalias cerebrais, e a partir disso, foram realizados na década de 80, estudos psiquiátricos a fim de investigar funções cerebrais, por meio de tomografia computadorizada e eletroencefalografia quantitativa, e a partir da década de 90, o TDAH foi incluído no DSM IV, como um transtorno de origem biológica (CALIMAN, 2009). Como visto o Transtorno do déficit de atenção foi incluído em um contexto onde o biológico era predominante, e tal concepção perpetua-se até hoje, podendo-se observar nas fala do psiquiatra 1. É um transtorno de ordem neurobiológica, com reflexos no comportamento da criança. A base neurobiológica eu acredito que exista alterações do funcionamento cerebral, que acabam se refletindo nos comportamentos de hiperatividade, dificuldade de atenção e impulsividade, é basicamente isso. (Psiquiatra 2, 36 anos, 10 de atuação). Visão compartilhada também pelo psicólogo 1, que relata em sua fala que o transtorno vem de ordem biológica. Bom, o TDAH a gente pode verificar um transtorno de origem neurobiológica que tem como características, que na verdade são persistentes a desatenção, impulsividade ou hiperatividade [...]. (Psicólogo 2, 32 anos, 4 anos de atuação) Neste contexto podemos observar também, que os avanços da neurociência têm levado a biologização do sofrimento psíquico, uma vez que, segundo Guarido (2010), se atribui a determinismos genéticos e a características biológicas aquilo que é do próprio homem. As causas exatas do surgimento do transtorno ainda são desconhecidas, sabe-se que o TDAH apresenta comorbidade, ou seja, está relacionada com outro transtorno ou fator; a investigação genética, ainda sugere hereditariedade, e mesmo não sendo claras as razões, meninos têm maior probabilidade de desenvolver o transtorno do que as meninas (Campestrini e Nussner, 2012).

5 É preciso realizar uma reflexão sobre o capitalismo dominante e a mídia como formadora de opinião, onde parece ser dado poder à psiquiatria, atribuindo comportamentos comuns da infância a transtornos mentais, ao veicular informações que tendenciosamente resumem os problemas do homem ao nível biológico, mais precisamente neurológico (CRUZ 2010). De acordo com Guarido (2010), na atualidade a mídia tem focado na apresentação dos resultados de pesquisas cientificas com ênfase na neurociência com caráter explicativo de comportamentos, sentimentos, biológico e social do individuo, possibilitando as hipóteses de que os neurotransmissores são responsáveis e determinantes pela alteração de humor, comportamento e sentimento. O autor se atenta a não construir uma critica negativa sobre a produção dos avanços de pesquisas cientificas nem do desenvolvimento de psicofármacos, mas sim de questionar a biologização do humano, pensando em todo seu contexto de vida, não apenas o biológico, questionando a falsa ideia de um domínio técnico da existência do individuo. (GUARIDO 2010) casos. No trecho a seguir, o psiquiatra 2 ressalta a importância dos medicamentos em alguns [...] o tratamento pra casos moderados e graves, geralmente contam com medicação, eu acredito na medicação, eu acho que funciona, eu acho que ajuda um monte de gente, e a psicoterapia ela pode ser mais cognitiva ou pode ser mais psicodinâmica, a cognitiva eu acho que é mais pra organizar o dia-a-dia da criança, a rotina, o funcionamento básico dela, e a psicoterapia psicodinâmica pega mais as coisas, eu acho que essas questões mais complexas, mais emocionais e tal, justo assim, que é bem comum de vir junto com o tdah. (Psiquiatra 2, 36 anos, 10 de atuação) A medicalização se faz presente também no senso comum, onde se acredita ser o medicamento a primeira ou a melhor forma de tratamento, como podemos observar na fala do psiquiatra 2. [...]os risco são muito menores do que o beneficio que a medicação trás, só que, o que a gente tá vendo é um diagnóstico raso das pessoas, e o uso de medicação indiscriminada, assim tem gente aqui que telefona perguntando ele prescreve Ritalina, então assim, tem coisas assim hoje em dias, vocês veem na internet, que tem gente vendendo e comprando, eu acho que tem muita gente mal diagnosticada, com muita gente transferindo pra medicação uma coisa que não é da medicação, e eu me sinto até feliz as vezes de chegar e dizer assim não tem,e eu não vou prescrever e a gente vai ter que dar um outro jeito, talvez vai ter que mudar de escola, talvez vá ter que ir para uma escola de um nível de exigência menor, e tal, mas tem uns pais que não aceitam esse tipo de coisa não querem assumir que a criança tipo daqui a pouco não tem perfil, não tem o brilho, não, talvez tenha o brilho, mas não para aquela escola. (Psiquiatra 2, 36 anos, 10 de atuação).

6 Explanando o âmbito escolar, questionamos a Professora 2, sobre o uso de medicamento de acordo com que vivenciava e obtivemos como resposta o seguinte: Olha isso eu vou ficar em cima do muro, porque eu acredito, se eles como profissionais, eles estudaram pra aquilo, e se eles acham que aquilo vai ter resultado na criança eu acredito que a gente tem que dar um voto de confiança e credibilidade. (Professora 1, 35 anos, 18 de atuação). Meira (2012) problematiza a ocupação da indústria farmacêutica na economia capitalista, visto que esta reforça a ideia de limitação do transtorno a nível biológico, e a compreensão de que tudo é passível de resolução a partir controle psicofármaco. É preciso considerar que, mesmo diante da complexidade do diagnóstico, da incerteza sobre a definição do transtorno e os efeitos ainda desconhecidos do medicamento, o uso da medicação vem aumentando em grande escala, consideremos a fala da professora 2. Mas o que eu tenho visto é mais de noventa por cento dos casos, é diagnosticado aqui na escola [...] Eu acho que se for necessário, acho que ele tem que ser usado mesmo, porque imagina uma pessoa que sofre de depressão, se ela não tomar o medicamento como é que ela se sente, então se for pro conforto da criança, se for pra ela se sentir bem, eu acho que tem que ser prescrito mesmo o medicamento, mas não só o medicamento, eu penso isso, porque a gente também não pode falar contra o medicamento. (Professora 2, 46 anos, 27 de atuação) A psiquiatra 1, trouxe também essa concordância com a utilização de medicamentos na maioria dos diagnósticos. Necessária, sem dúvida, necessária, não sei se em todos os casos, provavelmente não em todos os casos, mas com certeza na maioria dos casos. (Psiquiatra 1, 32 anos, 3 de atuação) De acordo com Rosa (2011), para que se desfaça esse olhar biologizante frente ao indivíduo, e o aumento do diagnóstico do transtorno é preciso compreender o individuo em sua totalidade. O Indivíduo deve ser compreendido sobre ótica do ser biopsicossocial, e a partir desta concepção é importante que se faça antes de qualquer diagnóstico uma investigação de vida do indivíduo, considerando todo seu histórico. A gente procura saber se na família tem algum caso, se existe parente ou até mesmo pais, tios, porque ele tem uma base biológica. (Psicólogo 2, 32 anos, 4 de atuação) A psiquiatra 1, também ressalta a importância da realização dessa investigação durante o diagnóstico. (...) principalmente quando é adulto, porque a gente tem que saber se isso começou na infância, então a gente tem que saber da história dele desde o começo, quando tem um atraso muito grande no desenvolvimento, você

7 pensa em alguma coisa relacionado ao parto, será que teve algum problema na infância, então aí teve um problema no parto e dele ainda teve um agravante que ele apanhou de algumas pessoas na cabeça, têm alguns fatores externos, a gente tem que levar isso em consideração. (Psiquiatra 1, 32 anos, 3 de atuação) Diante das falas apresentadas pelos profissionais referentes a análise do contexto de vida do individuo, é preciso romper com a concepção individual e biológica, passando a considerar o indivíduo como um todo ao ser concebido o diagnóstico de saúde e doença (MOYSÉS 2001). O trecho a seguir do psicólogo 2, descreve esse olhar além da medicalização, pensando neste individuo como um todo, fazendo a utilização de medicamentos quando necessário, mas não deixando de lado as questões psicossociais do individuo. [...] eu gosto de acompanhar primeiro como o aluno reage à intervenção cognitiva, [...] então eu observo se houve ganhos, [...] então em comum acordo também com a família a gente acaba, olha se tá dando certo, tá havendo melhora, vamos esperar um pouco mais, não vamos entrar com a medicação, vamos conversar com o médico pra gente também dar um respaldo pra ele para esperar um pouco mais [...] (Psicólogo 2, 32 anos, 4 de atuação) É descrito a importância do contato com médico e a família do individuo, e informar sobre as mudanças que a terapia pode causar, e diante disso, reavaliar as questões da medicação e seus efeitos. [...]quando a gente verifica que tem realmente o diagnóstico, a professora começa a ter outros tipos de postura e conduta com o aluno na escola, a gente verifica, faz a orientação para a mudança de lugar, faz a orientação para que possa ter uma parceria dela haver um subtipo desatento, olha ela faz uma combinação, um código secreto com esse aluno, então toda vez que ela observar que esse aluno está mais desatento ela coloca a mão no ombro dele, então ele se sente mais valorizado porque é um código que somente ele tem com a professora, então ela vai observando isso, ela começa a ter ganhos também [...] (Psicólogo 2, 32 anos, 4 de atuação) Deve-se estabelecer também o contato com uma equipe de profissionais, dentre esses a professora que tem o contato maior com o aluno, pois ela pode auxiliar no processo de ressignificação de aprendizagem dessa criança. [...] medicamento pra TDAH, eu observo que assim ele tem que ser muleta, ele não pode ser prótese, [...] houve melhora, será que agora a gente pode diminuir a dose ou até mesmo diminuir a medicação, porque ela tá tendo ganhos na escola, está sendo acompanhada às técnicas cognitivas comportamental juntamente com a intervenção da família e da escola tá dando conta, tá dando suporte, então vamos tirar a medicação, é muleta não pode ser prótese, prótese é pra vida inteira, e eu acredito que não seria interessante. (Psicólogo 2, 32 anos, 4 de atuação)

8 Compreendemos que diante da fala do psicólogo 2, o uso de medicamento é recomendado quando realmente se faz necessário, porém não se pode gerar dependência, devendo ser o uso temporário, é preciso realizar outros tipos de tratamentos que auxiliam neste contexto, como o processo psicoterapêutico, que apresenta uma dinâmica diferente, onde se abre espaço para ouvir os sintomas e liberar a potência aprisionada. Com o aumento de diagnósticos e o uso indiscriminado de medicação, tivemos um aumento em relação à patologização do transtorno, trazendo como consequência a estigmatização do diagnosticado diante dos que desconhecem o assunto, como exemplificado na fala do psicólogo 2. O segundo fator que eu acredito é a banalização do transtorno, considerar que todo comportamento é típico, é de causa orgânica, então a ele tá assim vamos levar no médico, e a intervenção como que é? É medicamentosa, então tomou remédio vai melhorar, sarar, a gente sabe que não é assim. (Psicólogo 2, 32 anos, 4 de atuação). A psicóloga 1, também apresenta essa visão da estigmatização, relacionando ao aumento do conhecimento dos sintomas. Houve, mas assim, embora também há uma facilidade em se diagnosticar hoje em dia e se conhecer esse transtorno, então por isso que houve esse aumento, antigamente às pessoas não tinham esse conhecimento, por isso houve esse aumento, devido ao maior conhecimento sobre o transtorno (Psicólogo 1, 31 anos, 8 anos de atuação). A psiquiatria em seu caráter fundamentalmente biológico, busca a normalização e padronização. Já no processo psicoterapêutico, é considerada a singularidade do individuo (CRUZ 2010). No relato da psiquiatra 1, pode-se ver a importância de ser realizado o diagnóstico com uma equipe multiprofissional com conhecimento e apoio de toda família. Exatamente isso, multifatorial, começa com a parte medicamentosa, muitas vezes, tem que ter o apoio da família, dos professores envolvidos, ajuda psicológica, ajuda de fono, a gente quer realmente dar mecanismo pra criança o adolescente e adulto entender o que ele tem, aprender a conviver com o que ele tem, dar mecanismo par começar a não depender tanto da medicação futuramente (Psiquiatra 1, 32 anos, 3 de atuação). É possível então que se tenha esse novo olhar para o transtorno, a partir de uma visão diferenciada, uma compreensão entre profissionais e família, e Meira (2012), coloca que esse rompimento pode se dar através de uma mudança de foco, analisando todo o contexto. Importância ressaltada pela psiquiatra 1. [...] tem que ser feito um diagnóstico conceituado, direito, multifatorial, porque o que está acontecendo, é que muita gente é diagnosticada sendo que não tem, às vezes a criança é um pouco mais ativa, ou um pouco mais quieta

9 ou tem algum outro transtorno dentro da psiquiatria que também está junto, então aí está tendo esse excesso de diagnóstico sim (Psiquiatra 1, 32 anos, 3 de atuação) A biologização do fenômeno leva uma culpabilização do individuo, segundo Guarido (2010), no caso de crianças em idade escolar, sua condição de não aprendizado é vista como uma disfunção cerebral, esse diagnóstico é paralisante e descaracteriza o aprendizado como uma construção. Observamos que a mídia, muitas vezes divulga propagandas com fins lucrativos, sem propiciar uma reflexão sobre tal transtorno, caracterizando apenas fatores biológicos, que levam a esta culpabilização, também é possível evidenciar o desconhecimento da família, que por sua vez acaba por culpabilizar e estigmatizar a criança, e mesmo que esta apresente poucos indícios, compreende como um diagnóstico fechado e recorre à medicação, sem buscar alternativas para tratamento, devido a uma visão estereotipada do transtorno, como relatam o Psiquiatra 2. Já chega diagnosticado, e já chega forçando a gente dar medicação, eu já me aconteceu algumas vezes assim de ter que, olha, vocês estão querendo transferir pro remédio uma coisa que não é do remédio é de vocês (Psiquiatra 2, 36 anos, 10 de atuação) Meira (2003, 2007 apud, MEIRA, 2012 p. 136) afirma que a psicologia precisa ter um comprometimento maior no enfrentamento da patologização do transtorno, é preciso propiciar reflexões e ações entre os indivíduos da sociedade, principalmente no âmbito escolar, contribuindo para quebrar a visão estigmatizada do portador. Enfatizamos aqui que a intenção do trabalho não é de ir contra a medicação e nem colocar em dúvida os fatores biológicos do comportamento humano, colocamos em questão aqui a banalização do transtorno, e o uso indiscriminado de medicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pensar o modo como estamos respondendo a fenômenos como o TDAH se faz importante e necessário diante das implicações dessa resposta, visto que tendemos a agir de modo a calar os sintomas, o que não significa a resolução do sofrimento das crianças e familiares, e inclusive caminha em direção à adaptação. Em momento algum buscamos encontrar um método mais efetivo, ou julgar a validade do tratamento medicamentoso, o que propomos é que a prática seja voltada à compreensão do indivíduo como um todo, situado num contexto histórico e social, o que consistiria numa prática que não se volte a já citada adaptação, conservação e constrição.

10 Este estudo se deparou com algumas limitações, visto que através deste olhamos para um determinado recorte da realidade, que nos possibilitou uma maior compreensão de partes de uma complexidade ainda maior. Uma dificuldade, ainda no início deste trabalho esteve relacionada ao referencial teórico disponível, portanto este estudo abriu possibilidades para criação de novas pesquisas acerca deste tema. Podendo ainda, contribuir para a elaboração de políticas públicas que entre outras ações, coloquem em movimento a informação e a conscientização a respeito das características do transtorno, com projetos com fins de apresentar verdadeiramente o transtorno, e as formas de tratamento não se limitando apenas ao medicamentoso, mostrando outras possibilidades como a psicoterapia, abrindo espaços para a reflexão sobre a importância de um trabalho multidisciplinar incluindo os pais e a escola, e colocando em fluxo informações sobre os fenômenos da medicalização, patologização e estigmatização. REFERÊNCIAS CAMPESTRINI, D. C. e NÜSSNER, T. M. TDAH e as Dificuldades de Aprendizagem: Estratégias para um relacionamento saudável entre a criança e a sociedade. Disponível em: < Acesso em 20 maio CALIMAN, L. V. A constituição sócio-médica do fato TDAH. Psicol. Soc. 2009, vol. 21, n. 1, p CRUZ, M. A. S. Desafio da clinica contemporânea: novas formas de manicomialização. In: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo; Grupo Interinstitucional Queixa Escolar (org.) Medicalização de crianças e adolescentes. Conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de indivíduos. São Paulo: Casa do Psicólogo, Cap. 1. MEIRA, M. E. M. Para uma crítica da medicalização na educação. Psicol. Esc. Educ. 2012, vol. 16, n.1, p MOYSÉS, M. A. A. (2001). A institucionalização invisível - crianças que não-aprendemna-escola. Campinas, SP: FAPESP/ Mercado de Letras. ROSA, S. A. Dificuldade de Atenção e Hiperatividade na Perspectiva Histórico-Cultural. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional. São Paulo. V.15, n.1, p Jan/Junho VIGOTSKI, L. S.(1995). Obras Escogidas III. Madri: Visor. WELCH, G, SCHWARTZ, L, WOLOSHIN, S. (2008). O que está nos deixando doentes é uma epidemia de diagnósticos. Jornal do Cremesp, p. 12, fev. (texto publicado no The New York Times, em 02/01/2007; tradução de Daniel de Menezes Pereira).

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