Temática Como homens e mulheres gerem o fluir do tempo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Temática Como homens e mulheres gerem o fluir do tempo"

Transcrição

1

2 Temática Como homens e mulheres gerem o fluir do tempo p p p? O ser humano é p proprietário do seu p próprio tempo 2

3 Valorização social dos usos do tempo Níveis de actuação Nível micro Dimensões do uso do tempo pessoal/individual relacional/familiar Nível macro institucional/organizacional civilizacional/cultural 3

4 Predominância do tempo civilizacional sobre os outros tempos sobre os outros tempos Civilizações tradicionais/rurais Tempo Dom de Deus Vida das pessoas regulada pelos ciclos da Natureza Civilizações mercantis/urbanas Tempo instrumento dos homens Pessoas apropriam-se do tempo relógio regula as actividades humanas Civilizações industriais Era da globalização Tempo mercadoria Valor do uso tempo determina remunerações Tempo senhor dos homens As pessoas passam a vida a correr atrás do tempo 4

5 Pirâmide da riqueza das nações na era da globalização na era da globalização Potencial Humano Competitividade Produtividade Desenvolvimento sustentável 5

6 Dilema da valorização social do uso do tempo na era da globalização na era da globalização Nível macro Nível micro Esfera produtiva/ institucional Tempo remunerado Potenc cial Human no Esfera privada/ familiar Tempo não remunerado 6

7 Desigualdade de género nos usos do tempo Divisão sexual do trabalho nos usos do tempo Homens Mulheres 1:54 5:00 7:49 9:02 Trabalho não remunerado Trabalho remunerado Trabalho não remunerado Trabalho remunerado Fonte: 7

8 Desigualdade de género nos usos do tempo Uso do tempo do trabalho não remunerado (caso da Irlanda) 4,5 4 4,25 3,5 3 2,5 2 1,5 2,95 1,41 Outro Crianças 1 0,5 1,3 1,19 0 Mulheres 0,22 Homens Fonte: The Equality Authority and Economic and social Research Institute, Dublin,

9 Causas das desigualdades de género nos usos do tempo Causas estruturais (1) Representações sociais de género -cultura - grupo social de pertença (2) Formas de organização do trabalho (3) Ideologia og política dominante (4) Modelo de governação Causas circunstanciais (1) Ciclos de vida (2) Tipologia/dimensão familiar (3) Estratégia familiar (4) Políticas públicas para a família (5) Políticas públicas de conciliação da vida profissional/familiar e pessoal Desvalorização social do trabalho não remunerado 9

10 Usos do tempo organizacional - Tempo dedicado directamente ao trabalho remunerado (local de trabalho) - Tempo gasto nos transportes, entre a casa e o trabalho - Tempo gasto com a aquisição de novas competências (autoformação não contabilizada no horário de trabalho) - Teletrabalho (não contabilizado no horário de trabalho) - Tempo gasto pelos consumidores enquanto produtores 10

11 Usos do tempo organizacional e desigualdade de género desigualdade de género Desregulamentação Carga horária Competitividade Papel dos mercado laboral desempenho consumidores individual enquanto produtores Apropriação do tempo individual pelo tempo organizacional Valorização social do trabalho remunerado face ao não remunerado 11

12 Carga horária de trabalho para mulheres e homens empregadas/os e homens empregadas/os Trabalho remunerado e não remunerado 14 12,8 12,4 12, , , ,59 Mulheres Homens 2 0 EUA Portugal França Irlanda 12

13 Determinantes das estratégias familiares para os usos do tempo para os usos do tempo Contexto societal Necessidades Necessidade Políticas de de Endividamento de aumentar o apoio às consumo e famílias rendimento famílias crédito fácil familiar Contextos familiares Grupo social de pertença Fase do ciclo de vida Dimensão e tipo de família Rendimento familiar Composição do rendimento familiar Estatuto socioprofissional da mulher 13

14 Estratégias familiares e consequências Estratégias Consequências Natalidade Mulheres es têm filhos mais tarde Queda da natalidade Envelhecimento população Concentração do nascimento dos filhos Só 1 a 2 filhos Mulheres não querem ter filhos Diminuição potencial humano 14

15 Estratégias familiares e consequências Estratégias Saída das mulheres do mercado de trabalho Definitiva Temporária Parcial Consequências Diminuição rendimento familiar Diminuição capital humano disponível para sector produtivo Partilha cuidados com os filhos Horários dessincronizados Pouco tempo disponível para os filhos Sobrecarga de trabalho (remunerado e não remunerado) do stress e da conflitualidade conjugal Recurso a ajudas externas Disfunções juvenis 15

16 Partilha de cuidados com os filhos e conflito entre trabalho remunerado e não remunerado trabalho remunerado e não-remunerado Percentagem de pais e mães que se ocupam diariamente das crianças, em cinco países europeus Crianças com idade dos zero aos 6 anos Finlândia Suécia França Alemanha Reino Unido Mães Pais Crianças com idade dos 7 aos 17 anos Finlândia Suécia França Alemanha Reino Unido Mães Pais Fonte: Ruuskanen, Olli-Pekka, Work-life balance in a European context in Gender Equality in Pensions and time use, opportunities to reconcile family and work, Informal Council Meeting of Employment, Social and Health Ministers in Helsinki, 6-8 July

17 Que políticas públicas? - Promoção do conhecimento sobre realidade - Conciliação trabalho/família - Sistemas tributários - Mainstreaming 17

18 Promover o conhecimento Desenvolver um conhecimento mais abrangente de todas as formas de emprego e, em particular, realizar estudos de uso do tempo de forma regular para medir em termos quantitativos o trabalho não remunerado Plataforma de Acção de Pequim (1995) parágrafo

19 Promover o conhecimento Importância do trabalho não remunerado no desenvolvimento do potencial humano. Potencial humano população saudável, instruída, participativa e feliz 19

20 Dimensões do trabalho não remunerado Trabalho de subsistência Produção de alimentos e vestimentas Consertos de roupa Trabalho doméstico Compra de bens e serviços para a casa Cozinhar, lavar a roupa, passar a ferro Fazer a limpeza, Realizar actividades relacionadas com a organização da casa, a distribuição de tarefas e o cumprimento de encargos externos, como o pagamento de contas 20

21 Dimensões do trabalho não remunerado Cuidados com a família Cuidados a crianças, idosos, doentes e deficientes Desenvolver actividades lúdicas e educativas com as crianças e adolescentes Actividades de cidadania Prestação de serviços comunitários Trabalho voluntário Participação em actividades políticas 21

22 Conciliação trabalho/família Exemplos de boas práticas Family fi friends policy na Dinamarca e Suécia Plano Laboral - Redução e flexibilidade de horários de trabalho para pais e mães com crianças até aos 12 anos - Aumento do número de dias de licença para cuidados a crianças (Suécia instituiu uma quota só para homens) - Pagamento dias de licença parental Suécia 80 a 90% do salário Dinamarca 100% sector público 50% sector privado Plano educacional Oferta de serviços públicos Creches Jardins de infância Actividades extracurriculares 22

23 Sistemas tributários Imposição sobre rendimento familiar não favorece igualdade de género nem bem-estar das famílias - Taxa de imposição sobre rendimento mais baixo de um dos membros do casal é igual à taxa de imposição mais elevada do outro membro do casal - Este sistema encarece a aquisição de serviços de cuidados para crianças 23

24 Sistemas tributários Deduções aos impostos Na maior parte dos países, deduções não incluem despesas com creches nem despesas com actividades desportivas Incidência do IVA Não são discriminados positivamente muitos produtos consumidos por crianças 24

25 Mainstreaming Todas as políticas públicas devem ser objecto de avaliações ex-ante e ex-post sobre os impactos positivos e negativos nos usos do tempo, numa perspectiva de promoção da igualdade do género e do desenvolvimento do potencial humano. 25

26 26

Valorização social do uso do tempo na promoção da igualdade de género helena rato

Valorização social do uso do tempo na promoção da igualdade de género helena rato Valorização social do uso do tempo na promoção da igualdade de género helena rato 1. Importância civilizacional do tema Na actual era da globalização, a riqueza das nações depende da capacidade em conseguirem

Leia mais

A importância dos afectos. Igualdade de género e políticas de emprego. Vida familiar na Europa. Emprego e flexibilidades. Qualidade de vida na Europa

A importância dos afectos. Igualdade de género e políticas de emprego. Vida familiar na Europa. Emprego e flexibilidades. Qualidade de vida na Europa 1. A importância dos afectos Vida familiar na Europa 2. 5. 6. Igualdade de género e políticas de emprego Qualidade de vida na Europa Emprego e flexibilidades 3. Políticas de cuidados com as crianças e

Leia mais

Sem inário> Fam ília: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004

Sem inário> Fam ília: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004 Instituto de Defesa Nacional/ Lisboa -Dias 18 e 19 de Novem bro de 2004 1 PO LÍTICAS AM IGAS DA FA M ÍLIA conciliação entre vida fam iliar e actividade profissional RuiNicola Direcção de Serviços de Estudos

Leia mais

Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa

Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa Políticas Públicas, Inclusão e Igualdade de Género Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa Encontro Ciência 2016 Lisboa, 4, 5 e 6 de Julho 2016 Centro de Congressos de Lisboa Sumário 1. Inclusão políticas

Leia mais

Envelhecimento factos e conceitos

Envelhecimento factos e conceitos 1 Envelhecimento factos e conceitos Envelhecimento demográfico Envelhecimento biológico Envelhecimento social 2 Envelhecimento demográfico O envelhecimento demográfico resulta de uma dupla tendência na

Leia mais

Estatísticas sobre conciliação da vida profissional com a vida familiar em Portugal

Estatísticas sobre conciliação da vida profissional com a vida familiar em Portugal Estatísticas sobre conciliação da vida profissional com a vida familiar em Portugal Sónia Torres Departamento de Estatísticas Demográficas e Sociais Lisboa, 4 de Abril de 2019 Estatísticas sobre conciliação

Leia mais

Carlos Duarte 4 de abril de 2019

Carlos Duarte 4 de abril de 2019 O mercado de trabalho e os indicadores sociais no Relatório sobre Portugal 2019 Conciliação trabalho-vida familiar Carlos Duarte 4 de abril de 2019 Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG)

Leia mais

Demografia e Perspectiva Económica

Demografia e Perspectiva Económica Demografia e Perspectiva Económica Elementos para uma análise de reciprocidade em Portugal e na Europa III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRAFIA. 2008 FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN Demografia População Recursos

Leia mais

O Seguro de Vida na vida real

O Seguro de Vida na vida real O Seguro de Vida na vida real A Invalidez e a Reforma Lisboa, 12 de outubro de 2016 A segurança na vida real é condição para: - A paz e o bem-estar social; - A capacidade individual e coletiva de planear

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 15.05.2002 COM(2002) 234 final 2002/0109 (COD) Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO que altera o Regulamento (CE) n.º 2223/96 do Conselho

Leia mais

Desenvolvimento Económico Regional

Desenvolvimento Económico Regional Desenvolvimento Económico Regional Conceito Aumento sustentado do emprego, rendimento e produtividade Desenvolvimento = Desenvolvimento Económico? séc. XIX anos 40 do séc. XX O conceito de desenvolvimento

Leia mais

Do PEC a uma economia política do crescimento e do emprego

Do PEC a uma economia política do crescimento e do emprego Do PEC a uma economia política do crescimento e do emprego José Reis jreis@fe.uc.pt Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Centro de Estudos Sociais 1 Sumário I. A economia portuguesa: dados

Leia mais

Muito mais do que electricidade: Soluções

Muito mais do que electricidade: Soluções Muito mais do que electricidade: Soluções Lisboa, 19 de Outubro de 2006 Ilustração abreviada de um percurso 1 Cenário de partida Fonte: Altern Consult 2 Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento que

Leia mais

EUROPEAN PILLAR OF SOCIAL RIGHTS. #SocialRights PILAR EUROPEU DOS DIREITOS SOCIAIS. #SocialRights

EUROPEAN PILLAR OF SOCIAL RIGHTS. #SocialRights PILAR EUROPEU DOS DIREITOS SOCIAIS. #SocialRights PILAR EUROPEU DOS DIREITOS SOCIAIS 1 "Com o Pilar Europeu dos Direitos Sociais estamos a colocar as prioridades sociais no centro do trabalho desenvolvido na Europa. Queremos escrever este novo capítulo

Leia mais

A economia portuguesa, por onde vai?

A economia portuguesa, por onde vai? A economia portuguesa, por onde vai? Luciano Amaral Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa O que está a passar-se em Portugal entende-se melhor através do recurso à história: Historicamente,

Leia mais

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS ( ) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM)

DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS ( ) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM) Dia Internacional da Mulher (8 de Março) 1995-2005 04 de Março de 2005 DIA INTERNACIONAL DA MULHER 30 ANOS (1975 2005) QUARTA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS MULHERES 10 ANOS (1995, PEQUIM) No momento em

Leia mais

Novos sentidos da família na Europa

Novos sentidos da família na Europa AMAR E TRABALHAR NA EUROPA Seminário Internacional Lisboa ISCTE 14 e 15 Fevereiro 2008 Sessão temática: Por onde passa a mudança na família? Novos sentidos da família na Europa Inês Cardoso, Anália Torres,

Leia mais

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas Sessão de Homenagem ao Dr. Silva Lopes Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas VÍTOR CONSTÂNCIO Maio de 2003 ÍNDICE I. Recessões e crises passadas de Balança de Pagamentos II. Problemas

Leia mais

Figura 1: Taxas de emprego por sexo, faixa etária 15-64, 2014

Figura 1: Taxas de emprego por sexo, faixa etária 15-64, 2014 Igualdade de género e conciliação entre vida familiar e profissional As desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser uma preocupação no mercado de trabalho e na educação. As medidas destinadas

Leia mais

Conciliação trabalho-vida familiar: a perspetiva académica

Conciliação trabalho-vida familiar: a perspetiva académica Conciliação trabalho-vida familiar: a perspetiva académica Anália Torres Paula Campos Pinto Dália Costa Bernardo Coelho Diana Maciel Financiado por Fundação Francisco Manuel dos Santos Representação da

Leia mais

Actividades de dinamização social e melhoria da qualidade de vida

Actividades de dinamização social e melhoria da qualidade de vida Actividades de dinamização social e melhoria da qualidade de vida O EXEMPLO DA CÂMARA MUNICIPAL DE VALONGO EUNICE NEVES OBJECTIVOS Igualdade Direitos Humanos Cidadania Activa e Inclusiva Conciliação Novas

Leia mais

Onde andam os anjos da guarda? Levantando o véu sobre o que se passa por cá

Onde andam os anjos da guarda? Levantando o véu sobre o que se passa por cá Onde andam os anjos da guarda? Levantando o véu sobre o que se passa por cá Carta ao pai Não exis)rá qualidade humana, se não cuidarmos da infância. Armando Leandro Objetivo Geral Contribuir para a afirmação

Leia mais

UNIÃO EUROPEIA TRATADO DE MAASTRICHT

UNIÃO EUROPEIA TRATADO DE MAASTRICHT UNIÃO EUROPEIA TRATADO DE MAASTRICHT (OU TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA) Assinado a 7 de Fevereiro de 1992 Entrou em vigor a 1 de Novembro de 1993 Instituiu a União Europeia Passa-se de uma integração meramente

Leia mais

Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos

Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos Paulo Saraiva Promoção da segurança e saúde no trabalho Porquê? 1 2 3 Passamos 8h por dia a trabalhar Todas as atividades profissionais têm riscos Os custos dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais

Leia mais

forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses

forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses Campanha pública estímulo à procura de qualificação dos jovens e adultos. É um desafio estratégico para o país População segundo o nível de escolaridade

Leia mais

Programa 2ª Sessão Legislativa

Programa 2ª Sessão Legislativa Programa 2ª Sessão Legislativa TEMAS: - REFUGIADOS E MIGRAÇÕES - PODER LOCAL E IGUALDADE - CIDADANIA E IGUALDADE - DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS - OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - AS MULHERES

Leia mais

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral

Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral Estudo comparado nas administrações públicas de quatro países europeus: estatísticas de sinistralidade laboral 2004-2008 Conceição Baptista (coord.) Cláudia Anjos Matilde Silva Fernando Pinto João Hipólito

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO

CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO XIV ENCONTRO GESVENTURE EMPREENDER EM 2013 CONSOLIDAÇÃO E CRESCIMENTO FERNANDO FARIA DE OLIVEIRA ÍNDICE União Europeia: Da Crise ao Crescimento e ao Aprofundamento da Integração Europeia Portugal: Programa

Leia mais

Projecto de Lei n.º 578/XIII/2.ª. Exposição de motivos

Projecto de Lei n.º 578/XIII/2.ª. Exposição de motivos Projecto de Lei n.º 578/XIII/2.ª Altera o Código do Trabalho, estabelecendo as 35 horas como limite máximo do período normal de trabalho, equiparando o regime do Código do Trabalho ao da Lei Geral do Trabalho

Leia mais

FORMAÇÃO DE FORMADORES Igualdade de Oportunidades - Educação para a Cidadania

FORMAÇÃO DE FORMADORES Igualdade de Oportunidades - Educação para a Cidadania FORMAÇÃO DE FORMADORES Igualdade de Oportunidades - Educação para a Cidadania 1. Objecto de Estudo a. Cidadania e Igualdade de Oportunidades; b. Legislação Comunitária e Nacional em matéria de Igualdade

Leia mais

Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO

Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO Organizar a Escola para 12 anos de escolaridade obrigatória JOAQUIM AZEVEDO 3º Ciclo de Seminários de Aprofundamento em Administração e Organização escolar UCP - 27 de fevereiro de 2013 Escolaridade de

Leia mais

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009 TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL Brasília, Julho de 2009 Trabalho Decente e Juventude no Brasil 1. Diagnóstico da situação magnitude do déficit de Trabalho Decente para os jovens relação educação

Leia mais

Seminário> Família: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional / Lisboa - Dias 18 e 19 de Novembro de 2004

Seminário> Família: realidades e desafios. Instituto de Defesa Nacional / Lisboa - Dias 18 e 19 de Novembro de 2004 Instituto de Defesa Nacional / Lisboa - Dias 18 e 19 de Novembro de 2004 1 Valor Económico e Social do Trabalho na Família Graça Franco Cava o poço antes de teres sede Provérbio chinês 2 PORTUGAL precisa...

Leia mais

Estrutura institucional de gestão dos recursos hídricos portugueses Modelo em estudo

Estrutura institucional de gestão dos recursos hídricos portugueses Modelo em estudo Estrutura institucional de gestão dos recursos hídricos portugueses Modelo em estudo 7 de Setembro de 2011 AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE DIRECÇÃO DIRECTOR-GERAL SUBDIRECTORA-GERAL 1 SUBDIRECTORA-GERAL

Leia mais

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia,

Tendo em conta o Tratado que institui a Comunidade Europeia, 30.4.2004 L 163/83 REGULAMENTO (CE) N. o 917/2004 DA COMISSÃO de 29 de Abril de 2004 que estabelece normas de execução do Regulamento (CE) n. o 797/2004 do Conselho relativo a acções no domínio da apicultura

Leia mais

ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006

ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006 TRANSACTION ADVISORY SERVICES Outubro 2006 ATRACTIVIDADE DA ECONOMIA PORTUGUESA SURVEY ERNST & YOUNG 2006 Índice Ernst & Young European Attractiveness Survey 2006 Ernst & Young Portuguese Attractiveness

Leia mais

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL REAPN José António Pereirinha Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa 1 POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES

Leia mais

Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa

Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa Crescimento sustentado e desenvolvimento da economia portuguesa Carlos da Silva Costa Congresso Nacional dos Economistas Reinventar Portugal na Nova Economia Global 8 outubro 2013 Crescimento sustentado

Leia mais

DURAÇÃO DO TRABALHO EM TODO O MUNDO: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada

DURAÇÃO DO TRABALHO EM TODO O MUNDO: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada DURAÇÃO DO TRABALHO EM TODO O MUNDO: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada Conferência A Indústria Química no Ano 2020 Santo André, 27 de setembro

Leia mais

Principais decisões da 19ª Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho

Principais decisões da 19ª Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho MINISTÉRIO DO TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL Principais decisões da 19ª Conferência Internacional dos Estaticistas do Trabalho Grupo de Trabalho sobre Estatísticas do Mercado de Trabalho (CSE)

Leia mais

Projecto de Enfermagem para o Prestador de Cuidados

Projecto de Enfermagem para o Prestador de Cuidados Unidade de Cuidados na Comunidade-1º Ano de Vida Projecto de Enfermagem para o Prestador de Cuidados Dilma Pereira Raquel Azevedo Enfermeiras Especialistas em Enfermagem Comunitária Projecto de Enfermagem

Leia mais

Indice. Quem somos? Por quê? Pessoa Sociedade Empresa. Cómo? indicadores talento diversidade

Indice. Quem somos? Por quê? Pessoa Sociedade Empresa. Cómo? indicadores talento diversidade Indice Quem somos? Por quê? Cómo? Pessoa Sociedade Empresa indicadores talento diversidade Conflito pessoa- familia empresa A crise trouxe às familias novos desafios: De acolhimento,de partilha de recursos

Leia mais

European Social Survey

European Social Survey European Social Survey - 2004 Novos e velhos sentidos da família: uma perspectiva europeia Anália Torres Rui Brites, Bernardo Coelho e Inês Cardoso (CIES ISCTE) São conhecidas as grandes transformações

Leia mais

A Família e o Trabalho

A Família e o Trabalho A Família e o Trabalho Da Interface e dos Novos Desafios Mariana Neto, INSA, DEP, 2016. AS FAMÍLIAS SÃO OS PARCEIROS SILENCIOSOS DE TODAS AS ORGANIZAÇÕES. Moen, Phyllis, Erin Kelly, and Qinlei Huang. 2008.

Leia mais

Orçamento da UE e perspetivas financeiras

Orçamento da UE e perspetivas financeiras Orçamento da UE e perspetivas financeiras 06 de julho de 2013 José Manuel Fernandes Deputado ao Parlamento Europeu O atual modelo de financiamento As receitas e despesas orçamentais da UE estão limitadas

Leia mais

1.ª Sessão legislativa TEMAS:

1.ª Sessão legislativa TEMAS: 1.ª Sessão legislativa TEMAS: - A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA/ HOMICÍDIO CONJUGAL - REFUGIADOS E MIGRAÇÕES - EMPREGABILIDADE (DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO E DESIGUALDADE SALARIAL) 1. AUDIÇÕES A ORGANISMOS PÚBLICOS

Leia mais

A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO

A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO A ECONOMIA PORTUGUESA NO MUNDO MANUEL CALDEIRA CABRAL UNIVERSIDADE DO MINHO FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO 29 DE SETEMBRO 2010 INTERNACIONALIZAÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA Porque é que é importante Crescimento

Leia mais

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA P O R Q U E É I M P O RTA N T E PA R A O B R A S I L? O QUE É A PREVIDÊNCIA? A Previdência Social é um sistema que ampara os trabalhadores e suas famílias em diversas situações.

Leia mais

Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II

Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II SIFIDE II Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II Candidaturas até 31 de Julho de 2017 Porto Largo Luís de Camões Edifício Rainha Piso 9, Sala 1 3720-232 Oliveira de Azeméis - Portugal Lisboa

Leia mais

A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos É na crise que nascem as invenções, os

A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos É na crise que nascem as invenções, os 1 A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias O inconveniente das pessoas

Leia mais

Continente e Regiões Autónomas. Agosto/2014. Instituto de Informática, I.P.

Continente e Regiões Autónomas. Agosto/2014. Instituto de Informática, I.P. SEGURANÇA SOCIAL Continente e Regiões Autónomas Agosto/2014 Direção-Geral da Segurança Social Instituto de Informática, I.P. Í NDICE PÁGINA Pirâmide etária da população residente em e 2060 3 Alguns indicadores

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS

A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas DADOS ESTATÍSTICOS DADOS ESTATÍSTICOS A Economia Portuguesa Dados Estatísticos Páginas I. DADOS NACIONAIS 1. POPULAÇÃO 1.1 População Residente por Sexo e Grupo Etário: Censos 1 1.2 População Residente - Estimativas 1 2.

Leia mais

Estado e Desigualdade no Brasil

Estado e Desigualdade no Brasil Estado e Desigualdade no Brasil Fundação Fernando Henrique Cardoso Arminio Fraga Neto 25 de abril de 2019 Distribuição de Renda Brasil: Índice de Gini Fonte: IPEA Data, Banco Mundial e Gávea Investimentos.

Leia mais

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte:

Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: Não vou apresentar uma intervenção estruturada, mas apenas uma reflexão baseada num conjunto de notas soltas segundo o esquema orientador seguinte: 1. O Crescimento económico, a Produtividade e a Competitividade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM RELAÇÕES SOCIAIS E NOVOS DIREITOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM RELAÇÕES SOCIAIS E NOVOS DIREITOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO MESTRADO EM RELAÇÕES SOCIAIS E NOVOS DIREITOS PRISCILA CUNHA LIMA DE MENEZES DIREITOS DE CONCILIAÇÃO ENTRE TRABALHO

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas. Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas. Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de Portugal tem

Leia mais

Os transportes são o tema mais recente da Pordata Europa.

Os transportes são o tema mais recente da Pordata Europa. Novidade: TEMA TRANSPORTES NA PORDATA EUROPA Os transportes são o tema mais recente da Pordata Europa. A Pordata Europa passa, assim, a contar com 12 temas e mais de 650 quadros estatísticos, sempre baseados

Leia mais

Estrutura FAMILIAR E DINÂMICA SOCIAL Sandra Almeida Área de Integração

Estrutura FAMILIAR E DINÂMICA SOCIAL Sandra Almeida Área de Integração Estrutura FAMILIAR E DINÂMICA SOCIAL Sandra Almeida 21115 Área de Integração 1 CONCEITO DE FAMÍLIA 2 3 RELAÇÕES DE PARENTESCO ESTRUTURAS FAMILIARES/MODELOS DE FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 4 5 FUNÇÕES

Leia mais

20 de março: Dia Internacional da Felicidade

20 de março: Dia Internacional da Felicidade 20 de março 2013 20 de março: Dia Internacional da Felicidade Índice de Bem-Estar para Portugal: um projeto do INE Estaremos a medir o que importa medir em matéria de Bem-Estar das famílias? O que varia

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 11.º ou 12.º Anos de Escolaridade Prova 712/1.ª Fase 10 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 3 Globalização e desenvolvimento local. Regiões ganhadoras e regiões perdedoras. Comparação entre regiões usando como indicador o Índice de dispersão do PIB per capita. Dinâmicas

Leia mais

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde Congresso Nacional Cancro Digestivo 14 Outubro 2017, Hotel S. Rafael Atlântico, Albufeira Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde PORQUÊ? O cidadão exercerá os seus direitos

Leia mais

PROTOCOLO APFN/SGF. Defender a Reforma das Famílias

PROTOCOLO APFN/SGF. Defender a Reforma das Famílias PROTOCOLO APFN/SGF Defender a Reforma das Famílias A Problemática da Reforma No prazo de 20 anos, o valor das reformas dos portugueses será dos mais baixos entre os 30 países mais desenvolvidos Actualmente

Leia mais

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos

Leia mais

Caracterização das Instituições de Solidariedade Social e das Famílias carenciadas apresentação do estudo feito em parceria por

Caracterização das Instituições de Solidariedade Social e das Famílias carenciadas apresentação do estudo feito em parceria por Caracterização das Instituições de Solidariedade Social e das Famílias carenciadas apresentação do estudo feito em parceria por com o apoio: CTT e Sociedade de S. Vicente de Paulo Apresentação Resumo Novembro

Leia mais

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo

DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS. PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO. Ano Letivo DEPARTAMENTO CURRICULAR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PLANO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ECONOMIA MÓDULOS 1, 2, 3 e 4 10º ANO Ano Letivo 2017-2018 TEMAS/ CONTEÚDOS Módulo 1 A Economia e o Problema Económico

Leia mais

food at work Alimentação Sustentável e a Responsabilidade Social dos Fornecedores

food at work Alimentação Sustentável e a Responsabilidade Social dos Fornecedores food at work Alimentação Sustentável e a Responsabilidade Social dos Fornecedores alimentação no trabalho? Trabalho gosta da ligação Alimentação há cerca de 20 anos Gosto Comentar Partilhar trabalho sedentário

Leia mais

Crise na Área do Euro

Crise na Área do Euro Crise na Área do Euro Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ Novembro 2011 1 1. Crise BOP Periferia da Europa Endividaram-se em uma moeda que, efetivamente, não é a deles ( euro ) Contas externas: Desequilíbrios

Leia mais

Prova Escrita de Economia A VERSÃO º e 11.º Anos de Escolaridade. Prova 712/2.ª Fase. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos.

Prova Escrita de Economia A VERSÃO º e 11.º Anos de Escolaridade. Prova 712/2.ª Fase. Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 11 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL

CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL Ano de NOTAS EXPLICATIVAS Nestes tempos conturbados que o país atravessa, tentámos efetuar uma previsão orçamental o mais realista e prudente possível, com base nos valores

Leia mais

PLANO NACIONAL DE SAÚDE

PLANO NACIONAL DE SAÚDE Julho 2009 PLANO NACIONAL DE SAÚDE 2011-2016 Levantamento de Determinações e Recomendações em Saúde da União Europeia Julho 2010 1/7 CONTEXTUALIZAÇÃO As Políticas Comunitárias têm grande impacto potencial

Leia mais

Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II

Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II SIFIDE II Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial II Candidaturas até 31 de Julho de 2016 Porto Rua Dr. Ernesto Soares dos Reis Nº 208, 1º Andar, Sala M 3720 256 Oliveira de Azeméis - Portugal

Leia mais

Desafios do Setor Elétrico O custo da energia e a competitividade brasileira

Desafios do Setor Elétrico O custo da energia e a competitividade brasileira Brasil: Superpotência Energética? PUC, 16 de julho de 2012, Rio de Janeiro Desafios do Setor Elétrico O custo da energia e a competitividade brasileira Jerson Kelman Presidente da Light Setor de Energia

Leia mais

do Banco de Portugal na Assembleia da República

do Banco de Portugal na Assembleia da República Apresentação do Relatório Anual do Banco de Portugal na Assembleia da República Banco de Portugal Eurosistema VÍTOR CONSTÂNCIO 17 de Julho de 2006 I. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA PORTUGUESA EM 2005 1. Crescimento

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA: PERCEPÇÃO vs. REALIDADE

CARGA TRIBUTÁRIA: PERCEPÇÃO vs. REALIDADE CARGA TRIBUTÁRIA: PERCEPÇÃO vs. REALIDADE Porto Alegre, 13 de agosto 2013 Quanto você paga em tributos? Você conhece todos os tributos do seu dia-a-dia? Você está satisfeito com o retorno dos tributos?

Leia mais

Efectivar direitos, na lei e na vida Assegurar a participação em igualdade. Dia Internacional da Mulher

Efectivar direitos, na lei e na vida Assegurar a participação em igualdade. Dia Internacional da Mulher Efectivar direitos, na lei e na vida Assegurar a participação em igualdade Dia Internacional da Mulher Só lutando as mulheres defendem os seus direitos num País mais justo e soberano As mulheres reconhecem

Leia mais

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1 TRABALHO E SISTEMAS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida. O trabalho transforma a natureza O trabalho também serve a estratificação está

Leia mais

As condições e a saúde nos espaços de trabalho, atuais e futuros Mariana Neto, INSA, DEP, 2016.

As condições e a saúde nos espaços de trabalho, atuais e futuros Mariana Neto, INSA, DEP, 2016. MAAT Museu de Arquitetura, Arte e Tecnologia As condições e a saúde nos espaços de trabalho, atuais e futuros Mariana Neto, INSA, DEP, 2016. Determinantes Sociais Circunstâncias em que as pessoas nascem,

Leia mais

Fosso demográfico, reflexões no contexto europeu

Fosso demográfico, reflexões no contexto europeu Fosso demográfico, reflexões no contexto europeu Lisboa, 3 de Junho de 2014 Gabinete de Estudos APFN: Francisco Vilhena da Cunha Francisco Lobão André Pina Índice Sintético

Leia mais

Desafios da desigualdade em Moçambique? O que sabemos da desigualdade em Moçambique

Desafios da desigualdade em Moçambique? O que sabemos da desigualdade em Moçambique Desafios da desigualdade em Moçambique? O que sabemos da desigualdade em Moçambique Complexo Pedagógico, Universidade Eduardo Mondlane Maputo 28 Novembro, 2017 Inclusive growth in Mozambique scaling-up

Leia mais

Contributo do Setor dos Serviços para a Internacionalização da Economia Portuguesa: alguns números

Contributo do Setor dos Serviços para a Internacionalização da Economia Portuguesa: alguns números Contributo do Setor dos Serviços para a Internacionalização da Economia Portuguesa: alguns números João Cadete de Matos 2 de Abril de 2013 2 de Abril de 2013 Seminário Os Serviços e a Competitividade da

Leia mais

Mercadorias. 1 e 2 de Abril de 2009

Mercadorias. 1 e 2 de Abril de 2009 Liberalização do Transporte de Mercadorias Impacto e Soluções 1 e 2 de Abril de 2009 Liberalização do Transporte de Mercadorias Impactos e Soluções O ambiente competitivo: Globalização pré Macro-Crise

Leia mais

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax:

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax: 1 SIFIDE Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial amrconsult 2010 2 3-5- Despesas Obrigações Elegíveis e 3-6- Despesas Processo Elegíveis de Enquadramento: A Lei n.º 40/2005 de 3 de Agosto repõe

Leia mais

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB)

Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2008 Curso de Extensão: Noções de Macroeconomia para RI (PIB) Eloi Martins Senhoras Available at:

Leia mais

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas

PORTUGAL - INDICADORES ECONÓMICOS. Evolução Actualizado em Março Unid. Fonte Notas Evolução 2007-2013 Actualizado em Março 2013 Unid. Fonte 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Notas População a Milhares Hab. INE 10.604 10.623 10.638 10.636 10.647 10.600 População tvh % INE 0,2 0,2 0,1

Leia mais

L 348/10 Jornal Oficial da União Europeia

L 348/10 Jornal Oficial da União Europeia L 348/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2009 REGULAMENTO (UE, EURATOM) N. o 1296/2009 DO CONSELHO de 23 de Dezembro de 2009 que adapta, com efeitos a partir de 1 de Julho de 2009, as remunerações

Leia mais

A recente publicação reedita e actualiza a de 2003

A recente publicação reedita e actualiza a de 2003 A recente publicação reedita e actualiza a de 2003 Para uma leitura da realidade, torna-se indispensável a utilização de conceitos que facilitem o entendimento e interpretação da mesma. Na área da formação

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Gestão de Recursos Humanos

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Gestão de Recursos Humanos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Gestão de Recursos Humanos 8 de abril de 06 Bárbara Batista José Edgar Pacheco Pedro Esmeriz Roberto Oliveira AGENDA Seleção no Trabalho Porquê a EDP? Apresentação

Leia mais

Mulheres e Homens em Portugal, Retrato Estatístico da Década de 90

Mulheres e Homens em Portugal, Retrato Estatístico da Década de 90 Informação à Comunicação Social 16 de Maio de 2000 Mulheres e Homens em Portugal, Retrato Estatístico da Década de 90 Encontra-se disponível um documento de trabalho com cerca de 50 páginas sobre este

Leia mais

PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO

PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO Ano de 2017 PLANO DE ATIVIDADES 2017 Área das Instalações e Património: - Ampliação e Remodelação do Quartel / Sede, no âmbito da candidatura apresentada ao Programa 2020

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL

CONTABILIDADE SOCIAL CONTABILIDADE SOCIAL Reflexão: "A riqueza é um meio; os seres humanos são o objetivo." -- John F. Kennedy Contabilidade Social Prof. Volney Gouveia Contabilidade Social Visão Sistêmica das Estruturas de

Leia mais

(Actos legislativos) ORÇAMENTOS PARLAMENTO EUROPEU APROVAÇÃO DEFINITIVA. (2010/162/UE, Euratom)

(Actos legislativos) ORÇAMENTOS PARLAMENTO EUROPEU APROVAÇÃO DEFINITIVA. (2010/162/UE, Euratom) 24.3.2010 PT Jornal Oficial da União Europeia L 78/1 I (Actos legislativos) ORÇAMENTOS PARLAMENTO EUROPEU APROVAÇÃO DEFINITIVA do orçamento rectificativo n. o 10 da União Europeia para o exercício de 2009

Leia mais

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CENTRO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL N.SRA DA LUZ ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANO : 2015 1 - Identificação da entidade 1.1 Dados de identificação ÍNDICE 2 - Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2.1 Referencial

Leia mais

Associação Santo Mamede

Associação Santo Mamede ORÇAMENTO PREVISIONAL PARA 2019 PLANO DE ACTIVIDADES GESTÃO CORRENTE Ao elaborar o presente relatório de actividades para o ano 2019, tivemos em consideração o plano de acção que acompanhou o orçamento

Leia mais

Empregabilidade: Uma Responsabilidade de Todos Igualdade é Uma Responsabilidade de Todos/as

Empregabilidade: Uma Responsabilidade de Todos Igualdade é Uma Responsabilidade de Todos/as Empregabilidade: Uma Responsabilidade de Todos Igualdade é Uma Responsabilidade de Todos/as Lina Lopes Presidente da Comissão de Mulheres da UGT Universidade Lusófona, 4 Nov 2015 lina.lopes@ugt.pt/comissao.mulheres@ugt.pt

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 813/XII/4.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DAS MULHERES GRÁVIDAS, PUÉRPERAS OU LACTANTES NO CÓDIGO DE TRABALHO

PROJETO DE LEI N.º 813/XII/4.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DAS MULHERES GRÁVIDAS, PUÉRPERAS OU LACTANTES NO CÓDIGO DE TRABALHO Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 813/XII/4.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DAS MULHERES GRÁVIDAS, PUÉRPERAS OU LACTANTES NO CÓDIGO DE TRABALHO Exposição de motivos No quadro da discriminação das mulheres, nomeadamente

Leia mais

Natalidade: Como fazer crescer Portugal?

Natalidade: Como fazer crescer Portugal? Natalidade: Como fazer crescer Portugal? Evolução, Desenvolvimento da População e Natalidade Alice Frade 9 de Maio I Fundação Champalimaud ALGUNS DADOS População 1960 8.865 Milhões 2017 10.269 Milhões

Leia mais

SEGURANÇA SOCIAL NÚMEROS

SEGURANÇA SOCIAL NÚMEROS SEGURANÇA SOCIAL SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS Continente e Regiões Autónomas SETEMBRO/2016 Direção-Geral da Segurança Social Instituto de Informática, I.P. Í NDICE PÁGINA Pirâmide etária da população residente

Leia mais

SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS

SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS SEGURANÇA SOCIAL SEGURANÇA SOCIAL EM NÚMEROS Continente e Regiões Autónomas SETEMBRO/2018 Direção-Geral da Segurança Social Instituto de Informática, I.P. Í NDICE PÁGINA Pirâmide etária da população residente

Leia mais