Estrutura FAMILIAR E DINÂMICA SOCIAL Sandra Almeida Área de Integração

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1 Estrutura FAMILIAR E DINÂMICA SOCIAL Sandra Almeida Área de Integração

2 1 CONCEITO DE FAMÍLIA 2 3 RELAÇÕES DE PARENTESCO ESTRUTURAS FAMILIARES/MODELOS DE FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 4 5 FUNÇÕES ATRIBUÍDAS À FAMÍLIA EM QUALQUER CONTEXTO SOCIAL: SEXUAL, REPRODUTIVA, ECONÓMICA E DE SOCIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA FAMILIAR PAPÉIS FAMILIARES PAPÉIS PARENTAIS 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS

3 1 CONCEITO DE FAMÍLIA Trata-se de um agrupamento social de pessoas - que se baseia em laços de parentesco. Esses laços podem ser de dois tipos: - de afinidade derivados da formação de um vínculo reconhecido socialmente (como o casamento ou a adoção); - de consanguinidade (a filiação entre pais e filhos, por exemplo).

4 2 RELAÇÕES DE PARENTESCO São relações estabelecidas entre pessoas, de acordo com a sua consanguinidade (mães, pais, filhos, etc), pelos casamentos (aliança formada entre dois indivíduos) e, muitas vezes, pela adoção.

5 3 ESTRUTURAS FAMILIARES/MODELOS DE FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Existem diferentes estruturas familiares, que vão desde: - família monoparental (constituída, apenas, pela mãe ou pelo pai, pelas mais diversas razões, como, por exemplo, o divórcio, a morte, abandono, etc.); - família comunitária (em que todos os membros adultos que consistem o agregado familiar são responsáveis pela educação da criança); - família arco-íris (constituída por um casal homossexual ou por uma pessoa homossexual, sozinha); - até à família contemporânea (é quando existe uma inversão dos papéis, e a mulher passa a ser o chefe da família).

6 4 FUNÇÕES ATRIBUÍDAS À FAMÍLIA EM QUALQUER CONTEXTO SOCIAL: SEXUAL, REPRODUTIVA, ECONÓMICA E DE SOCIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA FAMILIAR Nos primeiros dois tópicos (sexual e reprodutiva) é referida a importância, novamente, da família no que é referente ao cargo que lhes compete, relativamente à reprodução biológica. Antigamente o grande número de filhos que cada família tinha não era considerado como um encargo (um dever) mas sim como uma força de trabalho que se podia aproveitar para obter mais fundos para a família. Atualmente, esse pensamento já não é o mesmo, verificando-se essa alteração de pensamento nas quebras nas taxas de natalidade.

7 4 FUNÇÕES ATRIBUÍDAS À FAMÍLIA EM QUALQUER CONTEXTO SOCIAL: SEXUAL, REPRODUTIVA, ECONÓMICA E DE SOCIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA FAMILIAR A FUNÇÃO DA SOCIALIZAÇÃO A função da socialização tem por objetivo transmitir às crianças as ideias, os valores e os conceitos fundamentais da sociedade, ou seja, permitir a interiorização da criança na cultura no seio do qual a criança nasce. O papel da família é fundamental na socialização da criança, não esquecendo, obviamente, a escola e os meios de comunicação social, etc. Porém o papel da socialização não era importante na Idade Média (por exemplo), altura em que as crianças eram consideradas como adultos em miniatura, sem infância, sendo a sua socialização realizada pelo grupo social alargado (como vizinhos, parentes, etc.).

8 4 FUNÇÕES ATRIBUÍDAS À FAMÍLIA EM QUALQUER CONTEXTO SOCIAL: SEXUAL, REPRODUTIVA, ECONÓMICA E DE SOCIALIZAÇÃO DA ESTRUTURA FAMILIAR A FUNÇÃO ECONÓMICA A função económica de família foi aquela que mais sofreu transformações, sendo que até aos finais do SÉC XVII (o que veio a ser alterado pelo processo de industrialização) a sociedade industrial nos habituou a um modelo de organização social em que aos homens cabia o papel de chefes da família, responsáveis pelo sustento dos elementos do núcleo familiar e às mulheres os papéis de meras donas de casa. Os locais de trabalho remunerado eram somente frequentados por homens e mulheres solteiras, sendo que as mulheres casadas tendiam, portanto, a ficar em casa, responsáveis pelo trabalho doméstico, ao qual pertencia a função da preparação de alimentos, limpeza da casa e das roupas, o cuidado dos filhos, entre outros. Tais factos originavam uma desigualdade em termos de estatuto social entre mulheres (neste caso, casadas) e homens.

9 5 PAPÉIS FAMILIARES PAPÉIS PARENTAIS PAPÉIS FAMILIARES A entrada da mulher no mercado de trabalho contribuiu para uma alteração nos papéis familiares sendo que os antigos papéis masculinos e femininos foram substituídos, atualmente por um modelo que transparece estatutos idênticos entre a mulher e o homem, em que ambos passam a partilhar responsabilidade na gestão da vida familiar, na educação e no cuidado dos filhos.

10 5 PAPÉIS FAMILIARES PAPÉIS PARENTAIS PAPÉIS PARENTAIS Existem, atualmente, novos valores no que é referente às relações familiares entre pais e filhos, existindo agora uma maior abertura e diálogo entre ambos. A criança passa a estar no centro de vida familiar, adquire um estatuto e personalidade própria e é considerada como um fruto do amor dos pais, fazendo parte do seu projeto familiar.

11 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS A TRANSIÇÃO DOS JOVENS PARA A IDADE ADULTA Na sociedade contemporânea, a par das múltiplas mudanças que vimos terem ocorrido na família, também os processos de entrada dos jovens na vida adulta se transformaram, constatando-se pontos de convergência entre as diferentes sociedades. Com efeito, é cada vez mais difícil para os jovens (em especial para as jovens) autonomizarem-se, ou seja, terem uma vida e um espaço próprios e compatibilizarem o desejo de constituir família com formas de realização profissional. Esta tendência pode ser verificada através de indicadores como: o número de jovens a viverem sozinhos, o número de jovens a viverem com os pais ou o número de jovens casados. - Créditos & Webgrafia,

12 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS A TRANSIÇÃO DOS JOVENS PARA A IDADE ADULTA Os jovens sentem dificuldade em autonomizar porque na maioria dos casos os jovens focam-se nos seus estudos e no seu futuro como estudantes, dependendo, dessa forma, do suporte económico dos pais, o que os leva a adiar o seu processo de transição para a vida adulta, colocando em primeiro lugar o futuro com trajetos escolares longos e grandes expectativas face ao futuro profissional, levando para o cenário futuro a constituição de família e as atividades de lazer, ou seja, acreditam os jovens que é incompatível o prosseguimento de estudos com a obtenção de um emprego seguro e/ou a constituição de uma família.

13 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS A INTEGRAÇÃO/EXCLUSÃO DOS IDOSOS PROBLEMA SOCIAL envelhecimento da população, o que faz com que, em muitos países da Europa, o índice de fecundidade não permita a renovação das gerações. PORQUÊ? Aumento da esperança média de vida, diminuição da taxa de fecundidade, descida da mortalidade. O envelhecimento da população faz com que existam muitos mais idosos do que jovens (jovens adultos =/= adultos ativos). O desemprego estrutural de longa duração tem agravado esta situação, tendo em conta que muitos adultos ativos com uma idade mais avançada não têm acompanhado a rápida evolução tecnológica. Em Portugal foram alteradas, portanto, algumas leis relativamente à idade da reforma (até aos 65 anos); também foi alterada a idade com que se considerava um indivíduo idoso (outrora, a partir dos 50 anos um indivíduo já era considerado idoso).

14 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS Evolução da Esperança Média de Vida Índices de envelhecimento, dependência total, dependência dos jovens, dependência dos idosos em relação à família, índice de longevidade

15 6 RELACIONAMENTOS INTERGERACIONAIS A INTEGRAÇÃO/EXCLUSÃO DOS IDOSOS E o que acontece aos mais velhos, quando ficam incapacitados de sobreviverem sozinhos? - Os seus familiares, vizinhos ou amigos, cuidam deles, num ambiente de entreajuda circula ajuda, bens e afetos (mais comum na sociedade Portuguesa); - Não há possibilidade para cuidar deles, tendo em conta o número de filhos e as condições para tal ( Casas de Geriatria, Apoio Domiciliário e Centro de Dia); - Caso aconteçam conflitos resultantes do envelhecimento dos indivíduos, o que provoca revolta dos seus familiares, e consequente abandono.

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