DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA

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1 DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA Março de 2015 (primeira quinzena) 1 1 ARGENTINA CÂMBIO Aceleram-se as compras de dólar ahoro 2. Apenas na primeira semana de março, foram registradas compras de US$ 232 milhões. Em fevereiro, que já foi o mês no qual se observou o maior volume deste tipo de operações, foram registradas operações de US$ 463 milhões. Análises privadas mostram preocupações com a aceleração destas operações em um cenário de limitadas reservas, e elevadas instabilidades inflacionárias e cambiais. INFLAÇÃO Pressão inflacionária reduz-se em fevereiro. Tanto o indicador oficial de inflação como estimativas privadas apresentaram desaceleração em fevereiro. O índice oficial foi de 0,9% (vis-àvis 1,1% em janeiro) e a média das estimativas privadas foi de 1,48% (em comparação com 2,08% em janeiro). No acumulado em 12 meses, o indicador oficial registra 18,0%, enquanto a média das estimativas privadas é de 31,43%. DEFAULT DA DÍVIDA Cresce o número de ações apresentadas à justiça norte-americana em corte que deu parecer favorável aos detentores dos títulos não renegociados da moratória de Com o fim do prazo estipulado pelo juiz Thomas Griesa, estimativas apontam que o total dos valores requeridos nestas ações pode chegar a US$ 8,0 bilhões. Uma ação já julgada nesta corte deu ganho de causa a detentores de US$ 1,33 bilhão, que demandaram o pagamento integral dos valores de seus títulos 3. Em razão desta ação, e de sua posição de não pagamento do estabelecido, a Argentina encontra-se atualmente em uma situação de default técnico 4. A justiça norte-americana determinou que nenhum outro pagamento poderá ser realizado pelo governo argentino, nos Estados Unidos, sem o concomitante pagamento desta causa. ACESSO A DIVISAS PELO SETOR AUTOMOTIVO Acordo entre governo e empresas assegura acesso a divisas para o setor. Com o objetivo de manter níveis mínimos de produção e exportação, e assegurar a manutenção de empregos, o governo acordou a liberação de US$ 231,7 milhões mensais até junho (US$ 154 milhões para obrigações comerciais e US$ 77,7 milhões para investimentos). O setor, que já acumula dívidas de US$ 2,5 bilhões com suas matrizes no exterior, demandava o acesso a US$ 300 milhões mensais. ACORDO AUTOMOTIVO COM MÉXICO Fechado acordo para renovação de sistema de cotas para o comércio bilateral do setor automotivo. Apesar da previsão de início do livre comércio entre as partes para este ano, Dados atualizados até 16/03/15. Este é um documento de caráter informativo elaborado com base em informações públicas produzidas por terceiros. Nada no documento deve ser interpretado como posicionamento, visão ou projeção deste Ministério. Tipo de câmbio autorizado na Argentina para entesouramento pessoal. Que acrescidos de juros e correções chegariam a um valor aproximado de US$ 1,6 bilhão. Condição na qual o país possui recursos para realizar o pagamento, mas que por questões técnicas se vê impedido de fazê-lo.

2 acordou-se a manutenção do sistema de cotas, por mais quatro anos (que serão crescentes e deverão ir de US$ 575 milhões em 2015 até 640 milhões em 2019). As importações realizadas até o valor das cotas serão isentas do pagamento de impostos de importação (acima das cotas, os impostos de importação são de 35% na Argentina e 20% no México). O acordo é similar ao fechado entre o Brasil e México recentemente. 2 ESTATIZAÇÕES NO SETOR FERROVIÁRIO Governo sinaliza intenção de nacionalizar grande parte do sistema ferroviário. Neste mês, foram iniciados os processos de rescisão dos contratos com os privados encarregados das operações de quatro linhas de transporte de passageiros 5. Deverá também ser recriada a empresa pública Ferrocarriles Argentinos para gestão das linhas reestatizadas. BOLÍVIA CRESCIMENTO ECONÔMICO Bolívia reduz previsão de crescimento de 5,9% para 5,0% em De acordo com informações do Ministério da Economia, o país reduziu sua previsão de crescimento devido ao baixo investimento do setor privado, de 9,6% do PIB. O governo informou ainda que, para o ano, espera-se déficit fiscal de 4,1% e inflação inferior a 5,5%. EMPREGO Oferta de emprego se contrai devido a altas salariais. De acordo com relatório da Câmara Nacional do Comércio (CNC), o aumento dos custos com funcionários no período de 2007 a 2012, resultado de contínua elevação do salário mínimo nacional, teve como efeito a redução da oferta de emprego formal e permanente. O nível emprego formal apresentou, no período, uma redução de 8,0%. Em 2014, o país registrou aumento de 8,5% na massa salarial e de 15% no salário mínimo. ENERGIA Bolívia e Brasil buscam ampliar cooperação energética. Nota publicada, em 13/03, pelo Ministério de Hidrocarbonetos e Energia informou a criação de um Grupo de Trabalho binacional para discutir a ampliação da integração no setor elétrico. Entre as propostas estão a assinatura de acordos de cooperação entre entidades do setor elétrico dos dois países e o avanço no projeto de construção de uma hidrelétrica binacional (Madeira-Esperanza). O projeto insere-se na estratégia governamental de elevar o país à condição de exportador energético regional, sendo o primeiro avanço nesse sentido o início das vendas de energia elétrica à Argentina, já em CHILE INFLAÇÃO Inflação permanecerá alta. Segundo o Banco Central, a inflação seguirá acima da meta de 4% por mais tempo que o previsto, não deixando margem para novas reduções na taxa de juros básica, apesar de o crescimento econômico continuar tímido. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,4% em fevereiro, acumulando 4,4% em doze meses. O principal determinante dessa maior inflação, de acordo com a entidade, segue sendo a depreciação do peso. TAXA DE CÂMBIO Dólar fecha a semana com forte alta. Na semana de 9 a 13 de março, a divisa americana teve alta de 1,9% em relação ao fechamento da semana anterior, atingindo seu maior valor 5 Mitre, San Martín, Roca e Belgrano Sur.

3 desde 05/01/2009 (CLP 639,00 em comparação com CLP 640,50 naquela data). A maior demanda pelo dólar em nível global e a queda no preço do cobre continuam sendo as principais razões para a desvalorização. 3 PRODUÇÃO INDUSTRIAL Produção industrial cai em janeiro. A produção industrial retrocedeu 0,6% em janeiro em comparação com o mesmo mês de 2014, informou a Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa). Os setores ligados à construção tiveram o pior desempenho (-1,2%), enquanto os relacionados ao mercado externo apresentaram resultado positivo. COLÔMBIA FINANÇAS PÚBLICAS Investimentos públicos crescerão 12% no período De acordo com o Plano Plurianual de Investimentos Públicos , que deverá ser enviado ao Congresso ainda em março, os recursos para investimentos públicos chegarão a US$ 270 bilhões, um aumento de 12% em relação ao quadriênio anterior. As áreas com maiores incrementos nos aportes recebidos serão as de investimentos sociais e desenvolvimento territorial. INFLAÇÃO Inflação atinge maior nível para fevereiro desde Em fevereiro, a inflação mensal medida pelo índice de preços ao consumidor chegou a 1,15%, cifra máxima observada nos últimos sete anos, e um aumento de 0,52 p.p. em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com o resultado, a inflação em 12 meses chegou a 4,36%, ultrapassando o teto (4,00%) da meta estipulada pelo Banco Central. Entre os grupos que apresentaram maiores elevações de preço, destacam-se comunicações (+2,40%) e alimentos (+1,81%). Governo anuncia fixação do preço do arroz. Em um cenário de aceleração inflacionária no preço dos alimentos, o Ministério da Agricultura anunciou que fixará limites mínimos e máximos para o preço do arroz. O preço do produto teve aumento de 30,45% em 12 meses. Ainda de acordo com o órgão, outras medidas serão tomadas, em especial o aumento das importações de arroz dos Estados Unidos e dos outros membros da Comunidade Andina. COMÉRCIO INTERNACIONAL Exportações à União Europeia cresceram 10,2% em um ano de livre-comércio. De acordo com estudo realizado pela representação europeia em Bogotá, o comércio entre as partes cresceu 5,2% nos primeiros 12 meses de vigência do Tratado de Livre Comércio, entre agosto de 2013 e julho de Enquanto as vendas ao bloco europeu aumentaram 10,2%, chegando a US$ 8,2 bilhões, as importações apresentaram decréscimo de 1,1%, situando-se em US$ 6,4 bilhões. Entre os itens cujo comércio foi mais beneficiado pelo acordo, têm destaque as exportações de açúcares (+205,0%), cacau (+52,3%) e tabaco (+14,1%). EQUADOR COMÉRCIO INTERNACIONAL Ministério de Comércio Exterior lista produtos afetados por salvaguarda. O Comitê de Comércio Exterior divulgou, em 09/03, a relação de bens importados 32% do total que serão sobretaxados, em razão da salvaguarda cambial aplicada pelo país. A sobretaxa varia de 5% a 45%, sendo aplicado o mínimo para bens de capital e outros insumos e o máximo para bens de consumo final O objetivo, de acordo com o comunicado, é evitar uma maior deterioração do balanço de pagamentos, afetado pela valorização do dólar, moeda utilizada pelo país, e pela redução nos preços do petróleo.

4 4 FINANÇAS PÚBLICAS Governo considera captar até US$ 1 bilhão no mercado internacional. O Citigroup, contratado pelo governo local, vem organizando uma série de reuniões com investidores europeus e estadunidenses para avaliar o interesse desses no lançamento de bônus cujo montante arrecadado poderia chegar a US$ 1 bilhão. A medida faria parte do conjunto de ações tomadas para melhorar o fluxo de caixa do governo em razão da recente queda nos preços do petróleo. Esta seria a segunda operação do governo equatoriano no mercado internacional desde INVESTIMENTOS Setores público e privado formam agenda para incentivar investimentos. Reunião realizada entre entidades dos dois setores teve como resultado um pacote de medidas e propostas cujo objetivo é pelo menos duplicar, nos próximos dez anos, o investimento privado, que atualmente é de US$ 12 bilhões, ou 11,9% do PIB. Entre as propostas apresentadas, estão a reavaliação do acordo comercial firmado com a União Europeia e a revisão da legislação trabalhista, em tramitação no Congresso Nacional, além do compromisso de ambas as partes de encontrar formas de impulsionar a indústria de construção nacional. MEXICO POLÍTICA MONETÁRIA Banco Central lança ação para evitar desvalorização do peso. O Banxico anunciou que, a partir de 11/03, realizará leilões diários de US$ 52 milhões de suas reservas internacionais, sem preço mínimo, com o objetivo de conter uma maior depreciação do peso. Entre março de 2015 e o mesmo mês do ano anterior, o dólar se valorizou 13,3% em relação à moeda local. A medida durará inicialmente até 08/06, quando a instituição avaliará a necessidade de prorrogação. O montante de dólares leiloados no período pode chegar a US$ 2,8 bilhões. INFLAÇÃO Inflação em 12 meses atinge menor nível desde Ao crescer 0,19% em fevereiro, o índice de preços ao consumidor no México chegou a 3,00% em 12 meses, abaixo do previsto por analistas privados e a menor taxa observada desde maio de Por outro lado, o núcleo da inflação, que não contabiliza preços de alta volatilidade e é utilizado para a tomada de decisão pelo Banco Central, subiu 0,34% no mês e atingiu o nível acumulado de 2,40% em 12 meses, frente a 2,34% na medição de janeiro. Ainda assim, a inflação mexicana mantém-se na banda inferior da meta fixada, cujo centro é 3,00%. COMÉRCIO INTERNACIONAL Exportações do setor automotivo atingem novo recorde. De acordo com dados da AMIA 6, as vendas de automóveis ao exterior atingiram níveis sem precedentes, tanto para o mês de fevereiro quanto para o primeiro bimestre. A cifra atingida representa crescimento de 13,8% em relação aos meses de janeiro e fevereiro do ano anterior. Entre os principais parceiros do México no comércio automotivo, apresentaram crescimento significativo as vendas aos EUA (+11,6%) e ao Canadá (+36,2%), ao passo que as exportações a Brasil (-15,4%) e Argentina (- 59,0%) foram as que apresentaram maior variação negativa. México renova acordos automotivos com Brasil e Argentina. Embora os acordos firmados individualmente com os países previssem o livre-comércio no setor automotivo, em ambos os casos optou-se por uma renovação do sistema de quotas, vigente desde 2012, mediante um esquema de liberalização progressiva. Além da renovação do comércio 6 Associação Mexicana da Indústria Automotiva.

5 administrado, novas modificações foram realizadas, como a instituição de livre comércio na base um para um com a Argentina 7, mesmo após satisfeitas as quotas, e a redistribuição da administração das quotas com o Brasil. 5 ENERGIA Reforma energética atrairá US$ 62,5 bilhões em investimentos, de acordo com estimativas para os próximos cinco anos ( ) da Secretaria de Energia. O amplo pacote de concessões na área energética poderá gerar, apenas em suas duas primeiras rodadas previstas para o ano, investimentos de US$ 21,1 bilhões e até 212 mil empregos, dos quais 57 mil seriam diretos. Ambas as rodadas dizem respeito a concessões de campos para exploração de petróleo. PARAGUAI EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS Paraguai é o principal captador de recursos do BNDES no Mercosul em Segundo representante da instituição, o país recebeu 72% dos créditos desembolsados pelo banco, seguido de Argentina (21%) e Uruguai (18%). Das 34 operações realizadas pelo BNDES 8 com agentes financeiros do bloco regional, 18 foram no Paraguai, o que representou um montante de US$ 26 milhões. A destinação desses créditos foi principalmente para a importação de equipamentos e máquinas agrícolas, bem como para a aquisição de ônibus para transporte de funcionários de empresas paraguaias. EXPORTAÇÕES Exportações são afetadas pelo baixo preço da soja. Apesar do maior volume exportado em janeiro/fevereiro, 22% superior ao do mesmo período de 2014, as receitas tiveram redução de 4%. Quanto a seus derivados, como óleo e farinhas, o volume exportado cresceu 24% e 25%, respectivamente, e os ingressos foram maiores em 9% para os óleos e menores em 2,4% para as farinhas. Em ambos os casos, o preço no mercado internacional caiu 9. Preços da soja permanecem em queda em março. Na primeira quinzena de março, o preço da commodity alcançou a menor cotação dos últimos cinco anos (US$ 354/ton) 10, o que impacta diretamente a economia paraguaia tendo em vista a importância do produto na pauta exportadora do país 11. Como consequências dessa redução, destacam-se o impacto negativo sobre o câmbio e os menores investimentos no setor agrícola. CRESCIMENTO ECONÔMICO PIB cresceu 5,8% no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior. Em 2014, a economia teve crescimento de 4,4% nível inferior ao de 2013, quando alcançou 14,2% -, em boa parte devido aos bons resultados dos setores da Construção Civil e de Serviços e, também, pelo aumento da demanda interna. O trimestre foi o melhor em comparação com outros trimestres de Para 2015, o Banco Central estima uma expansão de 4,5% do PIB Após o preenchimento das quotas, os países poderão manter o livre-comércio, contanto que cada dólar exportado tenha como contrapartida um outro importado. O BNDES financia exportações de bens e serviços, aquisição de equipamentos e projetos de investimentos de empresas brasileiras no exterior. Na comparação fevereiro2015/2014, o preço do óleo de soja caiu 25,1% e o da farinha 21,1%. Em fevereiro, o preço da semente de soja caiu 34,9% em relação a fevereiro de 2014, reduzindo de US$ 491 para US$ 364 a tonelada. Fonte: Cámara Paraguaya de Exportadores de Cereales y Oleaginosas (Capeco). Paraguai é o sexto maior produtor e o quarto maior exportador mundial de soja. Em 2014, as exportações de soja representaram 24% do total exportado. Se forem adicionados os derivados como óleo e farinha de soja, essa participação sobe para 40,4%.

6 Construção civil tem o melhor desempenho. No último trimestre de 2014, o setor cresceu 19,4%, consolidando-se como o mais dinâmico do ano (+14,9%). Com um peso de 12% no PIB e mantendo uma expansão de oito trimestres consecutivos, o desempenho do setor foi impulsionado por investimentos privados e públicos. 6 PERU CRESCIMENTO ECONÔMICO Governo reduz projeção de crescimento para O Ministério de Economia e Finanças revisou sua expectativa de crescimento para 4,2%, taxa inferior aos 4,8% previstos pelo Banco Central em janeiro e aos 6,0% projetados pelo Ministério em agosto de A revisão vai ao encontro da deterioração das expectativas dos agentes privados que, em fevereiro, estimaram um crescimento de 3,9% para o país. Entre as principais causas para a revisão da cifra destacamse a redução nos preços de commodities como o cobre, que representa 22% das exportações nacionais. O Ministério pretende lançar incentivos fiscais de até 1,4% do PIB para estimular a atividade econômica em POLÍTICA MONETÁRIA Banco Central mantém a taxa de juros. Como previsto pelo mercado, a taxa básica de juros foi mantida em 3,25% no mês de março, o que, segundo a instituição, seria compatível com a atividade econômica ainda abaixo da esperada e com uma projeção de inflação de 2,0% em 2015 (em fevereiro, atingiu 2,77% em doze meses). COMÉRCIO INTERNACIONAL Exportações não tradicionais crescem menos para países com acordos comerciais. De acordo com a Câmara de Comércio de Lima, as exportações não tradicionais do Peru entre as quais produtos têxteis, manufaturados e químicos cresceram 4,0% em 2014 para o grupo de países com os quais o Peru possui tratados de livre comércio, enquanto para o total de parceiros comerciais o crescimento foi de 5,8%. Entre os parceiros com os quais o Peru mantém acordos comerciais, tiveram destaque as vendas à União Europeia e aos demais países da Comunidade Andina, que absorveram 63,0% dessas exportações. A expectativa da entidade é que as exportações não tradicionais alcancem 5,6% do PIB em 2015, frente a 11,8% para as tradicionais 12. EMPREENDEDORISMO Peru é a quinta economia com maior nível de empreendedorismo no mundo. Segundo relatório divulgado neste mês pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) , na América do Sul o país só perde para o Equador, na quarta posição. A atividade empreendedora no Peru observou um aumento após a crise financeira internacional de 2009, quando as taxas da atividade empreendedora do país avançaram em cerca de 8 pontos percentuais desde então O grupo exportações tradicionais é composto por 13 produtos de baixo valor agregado commodities historicamente comercializados pelo país. Entre eles, estão ouro, prata, ferro, cobre, algodão, açúcar e petróleo e seus derivados. Todas as demais exportações são classificadas como não tradicionais. O índice do GEM avalia a atividade empreendedora de 73 países, que representam 72,4% da população e 90% do PIB mundial.

7 URUGUAI POBREZA Uruguai é o país com menos pobreza crônica da América Latina. De acordo com informe do Banco Mundial, o Uruguai é o país na América Latina com os menores níveis de pobreza crônica, com uma taxa de 7,8% da população, vis-à-vis uma média de 21% na região. Essa situação é caracterizada quando o cidadão não possui renda suficiente para satisfazer minimamente suas necessidades básicas. 7 EXPORTAÇÕES Setor de exportação de serviços demonstra dinamismo. Segundo informe publicado pelo instituto Uruguai XXI, o país é um dos destinos mais atrativos para operações offshoring (realocação de processos de negócio de um país para outro). Essas operações fazem parte dos chamados serviços não tradicionais, que são geralmente vinculados a novas tecnologias e orientados a atividades empresariais, e apresentaram crescimento médio de 26% ao ano entre 2003 e Quanto aos serviços tradicionais, o crescimento médio anual nesse período foi de 16%. A exportação total de serviços corresponde a aproximadamente 8% do PIB do país. As commodities exportadas pelo país estão com seu pior preço em quatro anos. O preço médio dos produtos de origem primária e de baixo nível de industrialização que o país exporta retrocedeu 11,8% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2014, segundo o Índice de Preços de Commodities Relevantes do jornal El Observador (IPCR-EO). Essa contração se deveu principalmente à queda no preço internacional da soja, principal item da pauta uruguaia, que baixou 31,1% em relação a fevereiro de 2014, a maior retração da commodity desde março de TERMOS DE TROCA Termos de troca apresentaram a maior alta desde Segundo dados do Banco Central, em 2014 os termos de troca (relação entre os preços dos produtos exportados e importados) do país aumentaram 5%, porque o preço dos bens que o país importa caiu mais do que os dos bens que exporta (4% e 0,4%, respectivamente). Essa foi a maior taxa desde 2010, quando houve aumento de 7% no indicador. Destaca-se que os preços de venda aos países do Mercosul caíram 1,9%, enquanto que, para os Estados Unidos, Rússia e Zona do Euro subiram 11,7%, 5,4% e 2,3%, respectivamente. CARGA TRIBUTÁRIA O país tem a quinta maior carga tributária da região. Em 2013, a carga tributária no país foi de 27,1% do PIB, a quinta maior da América Latina e Caribe, atrás de Brasil, Argentina, Barbados e Bolívia. Em 2012, o país ocupava a quarta posição, à frente da Bolívia. Os dados são de estudo elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Centro Interamericano de Administrações Tributárias (CIAT). VENEZUELA LEI HABILITANTE ANTI-IMPERIALISTA Maduro poderá governar por decreto até o final de Em 15/03, a Assembleia Nacional aprovou uma lei que autoriza o presidente Nicolás Maduro a governar por decreto em questões ligadas a segurança e defesa até o fim deste ano, chamada de Lei Habilitante Anti- Imperialista. Isso ocorreu após o presidente estadunidense, Barack Obama, publicar decreto declarando a Venezuela uma ameaça extraordinária para a segurança e a política exterior dos EUA. A Lei dá a Maduro poderes para reformar leis no âmbito da liberdade, igualdade, justiça e paz internacional, da independência, da soberania, da integridade territorial e da

8 autodeterminação nacional e fala em proteger o povo da ingerência de outros países e da atuação de entes econômicos transnacionais. 8 ESCASSEZ Novas medidas para combater a escassez. Em 09/03, o governo começou a instalar 20 mil leitores de impressões digitais em supermercados estatais e em sete grandes redes privadas, para controlar a quantidade que os consumidores podem comprar de 23 produtos da cesta básica. O objetivo da medida é acabar com a escassez de produtos básicos, que, segundo o governo, ocorre em razão de cidadãos que compram por pânico, para estocar ou para revender os alimentos vendidos a preços subsidiados. UNASUL ajudará a combater a escassez no país. A União das Nações Sul-Americanas (UNASUL) acordou com o governo venezuelano que irá convocar uma comissão especial para criar cadeias regionais de apoio à distribuição de bens de consumo básicos para combater a escassez no país. CONTENCIOSO INTERNACIONAL País perde disputa por expropriações efetuadas em O Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI) decidiu, em 12/03, que o país deve pagar US$ 455 milhões para a empresa Owens Illinois em razão da nacionalização de duas fábricas de recipientes de vidros em CÂMBIO A cotação do dólar alcança novos recordes. Em 12/03, a taxa do Sistema Marginal de Divisas alcançou novo recorde, com a moeda estadunidense sendo cotada a 183,15 VEF/USD. No mercado paralelo, em 06/03, a cotação da moeda americana alcançou 281,05 VEF/USD, uma taxa também nunca antes registrada.

9 9 ANEXO: INDICADORES TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB MUNDO 3,3 3,8 AMÉRICA LATINA 1,3 2,2 % RESERVAS SOBRE O PIB % DÍVIDA BRUTA SOBRE O PIB 2014* 2015* * ARGENTINA -1,7-1,5 5,8 49,0 BOLÍVIA 5,4 B 5,0 44,2 30,0 BRASIL 0,5 A 0,8 A 16,8 66,0 CHILE 1,7 C 3,5 C 15,3 14,0 COLÔMBIA 4,8 4,5 11,7 34,0 EQUADOR 4,0 4,0 3,8 27,0 MÉXICO 2,1 D 3,5 D 14,9 48,0 PARAGUAI 4,0 4,5 22,3 18,5 PERU 3,6 5,1 30,0 19,3 URUGUAI 2,8 2,8 33,2 66,3 VENEZUELA -3,0-7,0 10,5 46,2 UNIÃO EUROPEIA 1,4 1,7 ZONA DO EURO 0,8 1,3 ÁSIA (PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO) 6,5 6,6 ESTADOS UNIDOS 2,1 3,1 0,7 105,62 CHINA 7,4 7,1 38,1 E 40,7 Fonte: Autoridades nacionais e FMI (World Economic Outlook Update January/2015). * Estimativas/Previsões FMI. A Estimativa/Previsão MF/MPOG. B Estimativa/Previsão INE Bolívia C Estimativa/Previsão Banco Central de Chile D Estimativa/Previsão Banco Central de Mexico E State Administration of Foreign Exchange (SAFE) TAXA DE CÂMBIO, INFLAÇÃO E CONTA CORRENTE (SETE MAIORES ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA) Depreciação da moeda nacional em 12 meses* (em relação ao dólar) Resultado em Conta Corrente** (% do PIB, em 2014) Inflação*** (% em 2014) ARGENTINA 11% -0,8 23,9 BRASIL 37% -3,5 6,4 CHILE 12% -1,8 4,6 COLÔMBIA 32% -3,8 3,6 MÉXICO 17% -1,9 4,2 PERU 11% -5,2 3,2 URUGUAI 15% -6,5 8,3 VENEZUELA 0 7,6 68,5 * Fonte: Banco Central do Brasil (variações entre 16 de março de 2014 e 16 de maço de 2015). ** Fonte: FMI. *** Fonte Oficial dos países. A O cálculo apresentado diz respeito ao câmbio oficial venezuelano, fixado em 6,3 VEB/US$.

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