DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA

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1 DESTAQUES DE CONJUNTURA ECONÔMICA AMÉRICA LATINA Janeiro 2015 (segunda quinzena) 1 1 ARGENTINA CÂMBIO Governo indica manutenção das regras para compra de dólares. Após especulações sobre uma possível flexibilização das restrições à compra de dólares vigentes na Argentina desde novembro de , o presidente do Banco Central, Alejandro Vanoli, indicou que estas deverão ser, ao menos no curto prazo, mantidas como estão. SWAP DE MOEDAS COM A CHINA Acionada a quinta parcela do acordo de swap com a China. No valor de US$ 400 milhões, trata-se do quinto desembolso no âmbito do acordo de swap iuanes/pesos com o Banco Central da China. Os desembolsos já acumulam o equivalente a US$ 3,1 bilhões e os limites alcançam um valor correspondente a US$ 11 bilhões. ACORDO DE SWAP DE MOEDAS COM A RÚSSIA Governo anuncia possível acordo de swap de moedas com a Rússia. O governo indica que está em análise um acordo com o Banco Central da Rússia, similar ao vigente com a China. INFLAÇÃO Análises privadas apontam para aceleração pontual da inflação em janeiro. Estimativas preliminares apontam para um aumento da taxa de inflação em janeiro, para um índice próximo a 2% 3. A elevação estaria restrita ao mês de janeiro, em razão de aumentos sazonais de preços de alguns alimentos, alta de custos de transportes e das férias de verão. Para 2015, espera-se inflação menor que em 2014, porém com maior pressão inflacionária no segundo semestre. O governo aponta para uma de inflação de 15% em 2015 (o índice oficial em 2014 foi de 23,9%), enquanto as estimativas privadas vão de 20% a 35% (a média das estimativas privadas para a inflação em 2014 foi de 38,53%). Análises privadas apontam para uma tendência de baixa no primeiro semestre. Para o segundo semestre, as mesmas análises esperam inflação em alta em decorrência dos impactos da política monetária mais expansionista adotada desde outubro de e dos ajustes necessários na economia para lidar com a pressão para a desvalorização da moeda nacional. TAXAS DE JUROS Governo implementa política de redução das taxas de juros para reativar a economia. O Banco Central iniciou em janeiro um processo de redução de taxas de juros, que, em média, já declinaram 0,5p.p.. A medida é analisada com cautela pelo mercado em razão de preocupações Dados atualizados até 30/01/15. Este é um documento de caráter informativo elaborado com base em informações públicas produzidas por terceiros. Nada no documento deve ser interpretado como posicionamento, visão ou projeção deste Ministério. Conhecidas como cepo cambiario. Valor acima dos observados nos últimos meses, nos quais se indentificou uma tendência de baixa, mas abaixo do valor observado em janeiro de 2014 (quando a inflação mensal aproximou-se dos 5% em razão da forte desvalorização do peso naquele mês). Implementada pelo Banco Central a partir da troca da presidência em outubro de 2014, com a saída de Juan Carlos Fábrega, que vinha reduzindo a emissão de pesos, e a entrada de Alejandro Vanoli, que retomou uma aceleração na emissão monetária.

2 com a pressão que possa exercer sobre o mercado cambial caso não seja acompanhada de medidas que atuem sobre as variáveis fiscais e inflacionárias. 2 BALANÇA COMERCIAL Saldo comercial de 2014 foi o mais baixo em 13 anos. O Indec (Instituto Nacional de Estadística y Censos) publicou os dados da balança comercial de 2014, que mostraram um saldo de US$ 6,7 bilhões (uma queda de 16,5% frente a 2013 e o menor valor desde 2001). As importações caíram 11,4% frente a 2013, enquanto as exportações tiveram redução de 11,9%. IMPORTAÇÕES DE ENERGIA Dados oficiais mostram o peso das importações de energia em A partir de dados oficiais, instituições privadas publicaram dados consolidados da balança comercial energética em 2014, que mostram um déficit de US$ 6,5 bilhões (900 milhões a mais que o observado em 2013). PETRÓLEO Governo oferece incentivo para que empresas petroleiras não reduzam a produção frente à queda dos preços internacionais do petróleo. Acordo entre governo e empresas petroleiras garante um pagamento adicional de US$ 3,00 por barril para empresas que mantenham os níveis de produção do último trimestre de O objetivo da medida é evitar impactos negativos no setor, como redução da produção e demissões. O pagamento visa compensar reduções nas receitas das exportações (dado que os preços de vendas nacionais não foram reduzidos). OMC CONFIRMA QUE MEDIDAS ARGENTINAS VIOLAM NORMAS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO Órgão de Apelação da OMC confirma decisão em primeira instância contra procedimentos de importação adotados pela Argentina. O resultado é referente a painel iniciado em março de 2012 contra procedimentos de licenciamento de importações 5. Em setembro de 2014, o painel proferiu decisão favorável aos países demandantes (EUA, UE e Japão). A Argentina recorreu então ao Órgão de Apelação, que confirmou agora a sentença inicial. O resultado abre espaço para que os demandantes solicitem compensações comerciais ou a aplicação de contramedidas no comércio com a Argentina. ATIVIDADE INDUSTRIAL Dados oficiais mostram retração da atividade industrial. Dados publicados pelo Indec (Instituto Nacional de Estadística y Censos) mostram que a atividade industrial apresentou uma queda de 2,5% em Trata-se do terceiro ano de contração neste índice (reduções de 1,2% em 2012 e 0,4% em 2013) com destaque para o declínio no setor manufatureiro (17 meses consecutivos de queda em dez/14). Os setores vinculados à produção de automóveis e eletrônicos foram os mais prejudicados. PROJEÇÕES MACROECONÔMICAS (FMI) FMI apresenta revisão de suas projeções sobre a economia argentina. O Departamento para Hemisfério Ocidental do FMI apresentou uma revisão de suas projeções para a economia argentina. Para 2015, esta taxa foi revista de -1,5% para -1,3%. Não obstante a melhora relativa, 5 Processo em especial contra as DJAI (Declarações Juradas Antecipadas de Importações DJAI), instrumento de controle de toda e qualquer importação implementado na Argentina em fevereiro de Trata-se de procedimento prévio ao licenciamento da importação, na qual o importador necessita da autorização prévia do governo para solicitar o licenciamento de sua operação de importação. Nos processos também foram questionados os tempos de liberação das licenças de importação e exigências do governo argentino de que as empresas devam exportar os mesmos valores que desejem importar.

3 o diagnóstico ainda representa um cenário de recessão, com destaque para elevadas pressão inflacionária e limitações para acesso a financiamentos externos. 3 BOLÍVIA CRESCIMENTO ECONÔMICO Governo anuncia medidas para amenizar o impacto do baixo preço de hidrocarbonetos. Foram lançados três eixos de ação para lidar com as reduções nos preços de petróleo e gás: o aumento de investimentos no setor produtivo, a diversificação da produção agrícola e a reorientação dos recursos disponíveis aos governos subnacionais para investimentos produtivos. O governo tem a expectativa de que tais medidas permitirão à economia continuar crescendo (o Ministério da Economia prevê +5,9% em 2015) e afirma não haver necessidade de uso das reservas monetárias. FINANÇAS PÚBLICAS Bolívia efetua aporte e terá direito a US$ 500 milhões da CAF. Com a realização do aporte de US$ 37,7 milhões, quota anual boliviana até 2017, o país aumentou sua participação acionária na Corporação Andina de Fomento e, também, sua capacidade de acesso aos recursos disponibilizados pela instituição. O país poderá contratar créditos de até US$ 500 milhões anuais junto à CAF para investimentos públicos. Em 2014, a Bolívia, que representa 9,9% da carteira de crédito da instituição, contraiu créditos na ordem de US$ 453 milhões para projetos nas áreas de energia, transporte, saneamento e agropecuária. SETOR EXTERNO Rendas a partir de reservas internacionais crescem 23%. Os ingressos provenientes de aplicações financeiras realizadas com as reservas internacionais bolivianas chegaram a US$ 101,9 milhões em 2014, cifra 23% superior à observada no ano anterior. Embora 70% dos investimentos ainda estejam atrelados ao dólar estadunidense, o Banco Central anunciou que continua diversificando a carteira de moedas estrangeiras nas reservas internacionais. Em 2014, as reservas cresceram 4,8%, atingindo cerca de 50% do PIB. CHILE PRODUÇÃO INDUSTRIAL Produção industrial cresce em dezembro. O Índice de Produção Industrial (IPI) cresceu 0,9% em dezembro e acumulou alta de 0,4% em Apesar de o ano passado ter apresentado baixo dinamismo interno, alguns setores como o de Mineração (+0,9%), Eletricidade, Gás e Água (+2,4%) e o Comércio Varejista (+2,4%) tiveram resultados positivos em relação a Entretanto, a indústria manufatureira fechou o ano com resultado negativo (-0,9%). CENÁRIO ECONÔMICO Cai a pobreza no Chile segundo a Cepal. De acordo com a entidade, o nível de pobreza da população alcançou 7,8% em 2013, 3,1 pontos percentuais (p.p.) a menos do que no último dado, de Foi a terceira maior queda da América Latina, atrás somente de Paraguai (8,9 p.p.) e El Salvador (4,4 p.p.). O menor nível de pobreza da região é no Uruguai. (5,7%). RISCO-PAÍS Chile lidera ranking de nações latino americanas mais seguras para concessão de empréstimos em O país está em 16º lugar entre 50 países no Índice de Risco Soberano

4 (BSRI) 6, elaborado pela BlackRock, entidade norte-americana que se dedica à administração de fundos globais. Apesar da desaceleração da economia em 2014, destacaram-se de forma positiva as contas externas e a solidez do sistema financeiro do país. 4 Risco-país chega a seu nível mais alto em quase dois anos. No último trimestre de 2014, a percepção de risco dos países na América Latina aumentou em geral, o que se refletiu nos Credit Default Swaps (CDS), utilizados para mensurar o risco de não pagamento da dívida soberana. No caso chileno, a baixa no preço do cobre foi o principal fator para piorar o CDS do país, apesar de o país apresentar uma série de indicadores positivos, como elevados estoques de investimentos estrangeiros 7, ser credor líquido e ter uma baixa dívida interna. CRESCIMENTO ECONÔMICO FMI reduz projeção de crescimento para a economia chilena. Assim como fizeram economistas e outras instituições, o FMI reduziu de 3,3% para 2,8% a previsão de crescimento econômico do país em Trata-se do quarto corte consecutivo. A previsão está dentro dos limites previstos pelo Banco Central (entre 2,5% e 3,5%), mas acima do previsto pelo mercado (2,6%). As principais razões para a redução são a expectativa de uma lenta recuperação global e a redução dos investimentos, decorrente das incertezas a respeito dos efeitos sobre a atividade econômica das reformas promovidas pelo governo no último quadrimestre de Governo anuncia a injeção de US$ 1,2 bilhão para o setor habitacional. Com o objetivo de reativar a economia, o governo apoiará a construção de 35 mil moradias destinadas à classe média a partir do primeiro semestre de 2015, e espera que sejam criados mais de 90 mil novos empregos. TAXA DE JUROS Banco Central mantém a taxa de juros. Pelo terceiro mês consecutivo, a taxa básica de juros foi mantida em 3,0%, à espera de uma gradual recuperação da economia e de maiores sinais de moderação da inflação nos meses seguintes. COLÔMBIA EMPREGO Desemprego em 2014 atinge menor nível em 14 anos. De acordo com dados do DANE 9, a taxa de desemprego anual em 2014 foi de 9,1%, contra 9,6% em 2013, atingindo seu menor nível desde Apesar de a taxa de dezembro (8,7%) ter sido superior à do mesmo mês do ano anterior (8,3%), o DANE aponta que a média observada para o quarto trimestre (8,1%) também é a mais baixa para o período em 14 anos. INFRAESTRUTURA Governo planeja grandes investimentos em infraestrutura. De acordo com o Executivo local, será apresentado até novembro um novo Plano Mestre de Transportes, cujo objetivo é a promoção de investimentos para a modernização da infraestrutura nacional. O governo estima que o montante de investimentos a ser realizado através do Plano superará em até quatro vezes A metodologia de cálculo do Índice estabelece quatro categorias principais: espaço fiscal, disposição para pagar dívidas, posição financeira externa e saúde do sistema financeiro. O ranking atualmente é liderado pela Noruega, seguida de Cingapura e Suíça. Nos últimos anos, o Chile tem sido consistentemente o segundo ou terceiro maior receptor de investimentos estrangeiros diretos na América do Sul, atrás apenas do Brasil e, em alguns anos, da Colômbia. Com destaque para o aumento da carga tributária para financiar programas em áreas como educação. Departamento Administrativo Nacional de Estatística.

5 o atualmente estimado para a ampliação do Canal do Panamá, obra orçada em US$ 5,2 bilhões, e apresentará recordes nacionais em relação a investimentos no setor. 5 INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS Colômbia pode aderir à OCDE em De acordo com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, a Colômbia está em processo de adesão à Organização na condição de membro pleno. Para que o processo seja finalizado até 2016, a OCDE explicou que adota ritmo de trabalho diferenciado com o governo colombiano para o alinhamento de regulamentos e práticas econômicas, sendo parte desse processo o informe econômico entregue pela Organização ao governo local com sugestões para mudanças nas legislações tributária e previdenciária do país. EQUADOR COMÉRCIO INTERNACIONAL Equador e Colômbia apresentam propostas para o comércio bilateral. Autoridades de ambos os países anunciaram medidas para amenizar os impactos negativos das salvaguardas cambiais adotadas pelo Equador em janeiro de Entre as medidas, estão: a redução do nível da salvaguarda aplicada; a exclusão de matérias-primas, bens de capital e insumos já colocada em prática ; e um maior estímulo às exportações equatorianas para a Colômbia. A salvaguarda cambial criou uma taxação de 21% sobre produtos colombianos, tendo como valor de referência a desvalorização cambial da moeda colombiana no período recente. Peru pede fim da aplicação de salvaguardas cambiais. Após ter suspendido os efeitos das salvaguardas cambiais em vigor contra Peru e Colômbia para um total de 160 produtos, o governo do Equador continua recebendo pedidos para retirar as medidas adotadas. Em 29/01, entidades comerciais peruanas solicitaram às autoridades equatorianas que os demais produtos da pauta de exportação ao país, correspondentes a 86% do total, deixem de ser afetados pela salvaguarda. O governo equatoriano estima que, desde a aplicação da medida, em 05/01, as vendas do Peru ao país tenham caído cerca de 50%. FINANÇAS INTERNACIONAIS Contratados créditos de US$ 7,5 bilhões junto à China. O governo equatoriano assinou cinco convênios com o país asiático que, somados, resultariam em um montante de US$ 7,5 bilhões em créditos ao país sul americano. Do total, US$ 1,5 bilhão será aportado pelo Banco de Desenvolvimento da China e será utilizado ainda em 2015 para financiar o Plano Anual de Investimentos, enquanto o restante não tem prazo de aplicação definido, mas deve ser utilizado em investimentos sociais e na área de infraestrutura. INFLAÇÃO Inflação de 2014 supera a de A variação do Índice de Preços ao Consumidor em 2014 foi de 3,67%, superando o indicador observado em 2013 (2,70%). Apesar da aceleração do índice, o país apresentou uma das menores taxas da América do Sul, atrás apenas de Colômbia e Peru. MÉXICO CRESCIMENTO ECONÔMICO Banco Central projeta crescimento entre 3,0% e 4,0%. De acordo com previsões da instituição, o crescimento do PIB deve ficar entre 3,0% e 4,0% em 2015 e entre 3,2% e 4,2% em Para o Banxico, os motores do crescimento serão as exportações de bens manufaturados, impulsionadas pela recuperação econômica estadunidense; a melhora nos níveis de atividade da construção civil; e a retomada do consumo doméstico privado.

6 COMÉRCIO INTERNACIONAL Déficit comercial dobrou em O saldo da balança comercial, de acordo com dados divulgados pelo INEGI 10, foi negativo em US$ 2,4 bilhões, cifra 106% maior que a observada em O resultado se explica por um crescimento maior das importações (4,9%) frente ao das exportações (4,6%). O resultado negativo, porém, representa apenas 0,2% do PIB. 6 EMPREGO Desemprego chega a menor nível desde O nível de desemprego chegou, em dezembro, a 4,38%, frente a 4,56% no mês anterior. Apesar de essa ser a menor taxa de desocupação registrada desde 2008, analistas privados acreditam que o mercado de trabalho ainda está desaquecido em relação à situação vigente antes da crise financeira internacional. PARAGUAI RISCO-PAÍS Fitch melhora a classificação de risco soberano do Paraguai. A consultoria elevou a classificação de BB- para BB e manteve estável a perspectiva para o risco-país. O nível BB deixa o país a duas elevações do chamado grau de investimento. Essa mudança está em linha com o que já fizeram Moody s e Standard & Poor s no ano passado, e foi justificada pelo histórico de prudência fiscal e pelos robustos indicadores de solvência do país. TAXA DE JUROS Banco Central mantém a taxa de juros em 6,75%. Com a decisão, a taxa se mantém inalterada há três meses. A justificativa da instituição para a decisão foi o bom resultado da atividade econômica, impulsionado pelos setores da indústria, construção civil e serviços. Além disso, a inflação demonstra estar controlada, com variações decorrentes somente de fatores sazonais 11. PERU TAXA DE JUROS Banco Central reduz juros. A autoridade monetária decidiu, em 16/01, reduzir em 0,25 p.p. sua taxa básica de juros, agora fixada em 3,25%. De acordo com a instituição, a decisão foi motivada, de um lado, pela projeção de que a inflação para 2015 seja mais convergente ao centro da meta (2,0%) e; de outro, por considerar que a atividade econômica no país mantém-se abaixo de seu potencial. Foram adotadas também outras medidas de expansão monetária, como a redução da taxa de depósitos compulsórios de 2,0% a 1,5%. CRESCIMENTO ECONÔMICO Previsão de crescimento é reduzida a 4,8% para O Banco Central peruano anunciou a revisão da projeção de crescimento do PIB para 2015, de 5,2% para 4,8%. Também houve correção na expectativa para 2014, que passou de 3,1% para 2,4%. A autoridade monetária projeta que o maior crescimento em relação a 2014 dever-se-á a uma maior produção do setor primário em especial o extrativista mineral e à retomada do investimento privado, que se reduziu em 1,5% em COMÉRCIO EXTERIOR China supera Estados Unidos como maior exportador ao Peru. De acordo com dados da Câmara de Comércio de Lima, as importações advindas da China chegaram a US$ 8,9 bilhões em Instituto Nacional de Estatística e Geografia A inflação no Paraguai encerrou 2014 com alta de 4,2%, acima dos 3,7% registrados em 2013, mas abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central de 5%.

7 2014, cifra 6,3% maior do que a observada em Com o resultado, o país asiático representou 21,1% do volume importado, superando os Estados Unidos (20,9%) como principal fornecedor de bens ao Peru. Ainda segundo a entidade, as importações peruanas da China concentram-se em bens de alto valor agregado, como celulares, processadores de dados portáteis, monitores e automóveis e suas peças. 7 URUGUAI INFLAÇÃO E DÉFICIT FISCAL Melhoram as expectativas dos agentes. Na primeira pesquisa de expectativas do Banco Central (BCU) no ano, os agentes baixaram suas previsões para a inflação de 2015 para 7,89%, frente a 8,09% na pesquisa de dezembro de Também revisaram a projeção para o déficit fiscal de 2015 para 2,8% do PIB, ante 3,07% na pesquisa anterior. BALANÇA COMERCIAL 2014 teve o melhor resultado em 4 anos. Segundo dados do BCU, em 2014 a balança comercial de bens apresentou déficit de USD 1,6 bilhão, o que representa diminuição de 12,5% em relação ao déficit de 2013 e o melhor resultado em quatro anos. As importações diminuíram 1,2% no ano, enquanto as exportações aumentaram 1%. Destaca-se que as importações originárias da Argentina retrocederam 11,9%. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA Uruguai tem a menor pobreza e a melhor distribuição de renda da América Latina e Caribe. De acordo com relatório da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) recentemente publicado, em 2013, o Uruguai foi o país da região com os menores índices de pobreza (5,7%) e indigência (0,9%). O Uruguai também foi, no mesmo ano, o país com a melhor distribuição de renda, quando o quintil (20%) mais pobre apropriou-se de 10% da renda e o mais rico, de 34,6%. TURISMO Turismo e gastos no exterior crescem menos em No ano passado, o turismo e os gastos dos uruguaios no exterior apresentaram crescimento de 5% e 3,4%, respectivamente. Apesar de serem expressivas, essas taxas representam forte desaceleração em relação às registradas no ano de 2013, quando o turismo no exterior cresceu 25,6% e os gastos, 49,5%. A conta turismo foi superavitária para o país em USD 359 milhões: enquanto os uruguaios gastaram USD 1,35 bilhão, os estrangeiros deixaram no país USD 1,71 bilhão. VENEZUELA CÂMBIO Novo sistema de câmbio foi anunciado. O governo anunciou que será implementado em breve um novo sistema de câmbio no país. O câmbio oficial de 6,3 VEF/USD será mantido para as compras de alimentos e remédios, os sistemas de alocação de divisas SICAD 1 e 2 serão unificados e será criado um mercado de câmbio aberto com flutuação livre. Até o momento não foram dados maiores detalhes sobre o funcionamento do novo sistema. 12 MEDIDAS ECONÔMICAS Presidente anuncia novas medidas na área econômica. Além das mudanças no sistema de câmbio, haverá um aumento de 15% no salário mínimo a partir de primeiro de janeiro e foi 12 Atualmente, há três taxas oficialmente reconhecidas no país: o câmbio oficial, de 6,30 VEF/USD, e as dos sistemas de alocação de divisas SICAD, de 12,00 VEF/USD, e SICAD II, de 52,10 VEF/USD. O câmbio paralelo, por sua vez, estava cotado a 186,44 VEF/USD em 30/01/2015.

8 anunciado que será discutido um aumento no preço da gasolina ainda para este ano. Também foram divulgados novos planos de investimento em infraestrutura e assistência social (como bolsas de estudos e moradias), mas sem mencionar fontes de financiamento. 8 PIB FMI reduz projeções para o país. O Fundo monetário Internacional (FMI) revisou suas projeções para a evolução do PIB do país em 2014 e Para 2014, a estimativa mudou de um recuo de 3% para um de 4%. Para 2015, a nova previsão do fundo é de redução de 7% no PIB, enquanto em outubro de 2014 era prevista contração de 1%. COMÉRCIO COM O BRASIL Valor dos pagamentos atrasados supera o valor de um ano de exportações. Segundo estimativa da Câmara de Comércio Brasil-Venezuela (Cavenbra), a Venezuela deve USD 5 bilhões em pagamentos atrasados a exportadores, construtoras e companhias aéreas brasileiras. Esta cifra é superior ao total exportado em bens pelo Brasil para o país no ano passado, USD 4,63 bilhões. PRODUÇÃO AUTOMOTIVA Divulgados os dados da produção em Segundo a Câmara Automotriz da Venezuela (Canavez), a produção automotiva teve contração de 72,46% em 2014, para menos de 20 mil unidades, frente a mais de 71 mil em PETRÓLEOS DE VENEZUELA S.A. (PDVSA) Publicado relatório referente a As exportações de petróleo da estatal PdVSA retrocederam 4,1% em 2014 em relação a 2013, de 2,43 milhões de barris por dia (bpd) para 2,33 milhões bpd. A receita com as exportações foi de 144,1 bilhões e o lucro foi de 12,6 bilhões. O principal comprador continuou sendo os Estados Unidos, seguidos pela China e pela Índia. LIBERDADE ECONÔMICA A Fundação Heritage divulgou o seu ranking de Entre os 178 países ranqueados, a Venezuela é o terceiro pior país em relação à liberdade econômica, à frente apenas de Cuba e da Coréia do Norte. O índice considera dez tipos de liberdade, dos direitos de propriedade à liberdade de negócios e de comércio.

9 ANEXO: INDICADORES 9 TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB MUNDO 3,3 3,8 AMÉRICA LATINA 1,3 2,2 % RESERVAS SOBRE O PIB % DÍVIDA BRUTA SOBRE O PIB 2014* 2015* * ARGENTINA -0,4-1,3 5,8 49,0 BOLÍVIA 5,2 5,0 44,2 30,0 BRASIL 0,5 A 0,8 A 16,8 66,0 CHILE 2,0 3,3 15,3 14,0 COLÔMBIA 4,8 4,5 11,7 34,0 EQUADOR 4,0 4,0 3,8 27,0 MÉXICO 2,4 3,5 14,9 48,0 PARAGUAI 4,0 4,5 22,3 18,5 PERU 3,6 5,1 30,0 19,3 URUGUAI 2,8 2,8 32,0 66,3 VENEZUELA -4,0-7,0 10,5 46,2 UNIÃO EUROPEIA 1,4 1,7 ZONA DO EURO 0,8 1,3 ÁSIA (PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO) 6,5 6,6 ESTADOS UNIDOS 2,1 3,1 0,7 105,62 CHINA 7,4 7,1 38,1 B 40,7 Fonte: Autoridades nacionais e FMI (World Economic Outlook - Oct/2014). * Estimativas/Previsões FMI. A Estimativa/Previsão MF/MPOG. B State Administration of Foreign Exchange (SAFE) TAXA DE CÂMBIO, INFLAÇÃO E CONTA CORRENTE (SETE MAIORES ECONOMIAS DA AMÉRICA LATINA) Depreciação da moeda nacional em 12 meses* (em relação ao dólar) Resultado em Conta Corrente** (% do PIB, em 2014) Inflação*** (% em 2014) ARGENTINA 8% -0,8 23,9 BRASIL 10% -3,5 6,4 CHILE 16% -1,8 4,6 COLÔMBIA 21% -3,8 3,6 MÉXICO 12% -1,9 4,0 PERU 9% -5,2 3,2 URUGUAI 13% -6,5 8,3 VENEZUELA 0% A 7,6 A 63,6 B * Fonte: Banco Central do Brasil (variações entre 30 de janeiro de 2014 e 30 de janeiro de 2015). ** Fonte: FMI. *** Fonte Oficial dos países. A O cálculo apresentado diz respeito ao câmbio oficial venezuelano, fixado em 6,3 VEB/US$. B Inflação acumulada em 12 meses até novembro de 2014.

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