Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP

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1 Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP CAROLINE BENVENUTI APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SOBRE ATENDIMENTO NA PARADA CARDÍACA São José do Rio Preto 2017

2 CAROLINE BENVENUTI APRENDIZAGEM DE ESTUDANTES DE CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM SOBRE ATENDIMENTO NA PARADA CARDÍACA. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto para obtenção do grau de Enfermeira. Orientadora: Profa. Dra. Lúcia Marinilza Beccaria São José do Rio Preto 2017

3 Benvenuti, Caroline Aprendizagem de estudantes de curso técnico em enfermagem sobre atendimento na parada cardíaca /Caroline Benvenuti São José do Rio Preto, p. Monografia (TCC) Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto FAMERP. Orientadora: Profa. Lucia Marinilza Beccaria 1.Ressuscitação cardiopulmonar; 2. Parada cardiorrespiratória; 3. Estudantes; 4. Técnicos em enfermagem.

4 FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO AUTARQUIA ESTADUAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC DATA: 01 de dezembro de 2017 ORIENTADOR: Lúcia Marinilza Beccaria 1ª EXAMINADOR: Camila Aline Lázaro 2ª EXAMINADOR: Kleber Aparecido de Oliveira São José do Rio Preto

5 2017 Sumário Dedicatória... i Agradecimentos... ii Lista de Figuras... iv Lista de Tabelas e Quadros... v Lista de Abreviaturas e Símbolos... vi Resumo... vii Abstract... ix 1. Introdução Objetivo Objetivo Geral Objetivos Específicos Material e Método Resultados Discussão Conclusão Referências Anexos Anexo Anexo

6

7 Dedicatória Dedico este trabalho a todos aqueles que sempre acreditaram em mim e me deram forças para que eu estivesse concluindo uma etapa tão importante da minha vida. i

8 Agradecimentos Agradeço primeiramente meus pais, Maria de Lourdes Pereira Benvenuti e Vanderlei Benvenuti, que estiveram sempre ao meu lado me dando forças em todas as etapas da vida e principalmente da graduação e se esforçaram tanto para que eu estivesse hoje onde estou. Agradeço a todos meus amigos que sempre estiveram-se dispostos a me ajudaram sempre que precisei e tiveram paciência em todas as situações me dando forças e acreditando em mim. Agradeço a minha banca, pois são pessoas que admiro muito profissionalmente e pessoalmente. Agradeço imensamente a minha amiga Camila Aline Lázaro, que foi minha aliada em todos os momentos de dificuldade e principalmente nessa etapa difícil e que com certeza contribuiu para grande parte da minha formação acadêmica e pela pessoa que sou hoje; que esteve presente desde o início de tudo estando sempre ao meu lado em todos os momentos, sempre acreditando em mim e me dando forças para continuar. Também ao meu amigo Rafael Medeiros Paiola que me ajudou muito principalmente no início de tudo, sempre com muita paciência e esforço, e que com certeza contribui para que tudo isso fosse possível. Agradeço também ao meu amigo Raul Silva Bunicenha pelo apoio, ajuda e incentivo que sempre me deu quando mais precisei. A professora Lucia Marinilza Beccaria que sempre com muito amor me ajudou e soube me conduzir com muita paciência e conhecimento. ii

9 Agradeço também a Enfª Priscila Buck e a minha amiga Jaqueline Lopes Gouveia por me ajudarem com muito carinho sempre que necessitei e por terem sempre acreditado em mim quando eu mesmo não acreditava. Agraço a Enfª Perpétua Mendes por me auxiliar nos treinamentos realizados neste trabalho, por me acompanhar durante toda a trajetória e sempre me ajudando em todos os momentos possíveis. Agradeço a Profª Drª Cléa Dometilde Rodrigues pelo apoio e empréstimo dos materiais para o desenvolvimento das aulas práticas. Agradeço ao Dr. Moacir Fernandes Godoy pela ajuda com a estatística deste trabalho, que sempre me ajudou com muito carinho e atenção. Agradeço também aos coordenadores dos cursos pela autorização para realização dessa pesquisa e pelos docentes dos cursos técnicos. E por fim, agradecer muito a Deus e a toda espiritualidade de luz que iluminaram sempre o meu caminho, ofertando oportunidade de colocar pessoas tão incríveis durante toda minha trajetória e me abençoando todos os dias da minha vida. iii

10 Lista de Figuras Figura 1 - Distribuição de acertos e erros das questões 12 e 17. São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 2 - Análise dos resultados da questão 02 e 03 na instituição privada São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 3 - Análise dos resultados da questão 02 e 03 na instituição pública na instituição pública. São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 4 - Instituição Privada - Identificação das reações diante de uma vítima inconsciente - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 5 - Instituição Pública - Identificação das reações diante de uma vítima inconsciente - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 6 - Demonstração da principal insegurança diante de prestar os primeiros socorros a uma pessoa inconsciente em ambas instituições a cada período - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Figura 7 - Sentimento predominante diante de sobrevida da vítima atendida - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, iv

11 Lista de Tabelas e Quadros Tabela 1 - Comparação entre resultados nos período pré teste e pós teste na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 2 - Comparação entre resultados nos período pós teste e pós tardio na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 3 - Comparação entre resultados nos período pré teste e pós teste na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 4 - Comparação entre resultados nos período pós teste e pós tardio na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 5 - Caracterização Instituição privada e pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 6 Percentuais de acertos nos períodos pré, pós e pós tardio na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Tabela 7 - Percentuais de acertos nos períodos pré, pós e pós tardio na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, v

12 Lista de Abreviaturas e Símbolos RCP PCR DEA AHA ILCOR Ressuscitação cardiopulmonar Parada cardiorrespiratória Desfibrilador Externo Automático American Heart Association International Liaison Committee on Resuscitation vi

13 Resumo Introdução: As manobras de reanimação cardiopulmonar visam manter artificialmente o fluxo arterial cerebral e outros órgãos vitais até que a circulação espontânea se restabeleça, portanto, o atendimento da parada cardíaca deverá ocorrer em até 4 minutos para que não ocorram danos cerebrais irreversíveis. Se isso for realizado de forma correta, aumenta em 70% a chance de sobrevida de uma pessoa. Objetivo: Identificar o conhecimento prévio de estudantes sobre parada cardiorrespiratória e reanimação cardiocerebral, realizar aula teórica e prática sobre o atendimento precoce em situação de emergência e verificar o conhecimento adquirido de forma imediata e tardia (após três meses). Método: Estudo prospectivo, longitudinal com abordagem quantitativa. A população foi constituída por estudantes de cursos técnicos em enfermagem, envolvendo instituições pública e privada. A amostragem compreendeu 135 sujeitos do curso privado e 26 do público. Os dados foram coletados por meio de questionário com questões abertas e de múltipla escolha aplicados antes do treinamento teórico-prático, imediatamente após e passados três meses do primeiro encontro. Resultados: Constatou-se a eficácia no treinamento por meio da análise do score pós imediato nas duas instituições, mas que só se manteve o nível de aprendizado na instituição privada no período pós tardio. Demonstrou também que existem questões específicas que obtiveram mais e menos absorção de aprendizado em todos os períodos analisados. Conclusão: As vii

14 questões com maior número de acertos foi a questão 12 (referente ao posicionamento da vítima para realização da RCP) e a com menor número de acertos foi a questão 17 (referente a sequência correta do uso do DEA). Concluise que aulas teóricas e práticas realizadas em treinamento de parada cardíaca para estudantes de técnico em enfermagem foram insuficientes para a aprendizagem de todo o protocolo que envolve a reanimação cardiopulmonar, sendo importante reforçar principalmente o uso do DEA, aspecto qual foi a questão com menor número de acertos em ambas instituições. Descritores: Ressuscitação cardiopulmonar; Parada cardiorrespiratória; Estudantes; Técnico em enfermagem. viii

15 Abstract Introduction: Cardiopulmonary resuscitation maneuvers aim to artificially maintain the cerebral arterial flow and other vital organs until the spontaneous circulation is restored. Therefore, the attendance of cardiac arrest should occur in up to 4 minutes so that irreversible brain damage does not occur. If this is performed correctly, it increases the chance of survival by 70%. Objective: To identify students' prior knowledge about cardiorespiratory arrest and cardiocerebral resuscitation, to perform theoretical and practical classes on early care in an emergency situation and to verify the knowledge acquired immediately and after three months. Method: Prospective, longitudinal study with a quantitative approach. The population was constituted by students of technical courses in nursing, involving public and private institutions. The sample comprised 135 subjects from the private course and 26 from the public. The data were collected through a questionnaire containing open and multiple choice questions applied before the theoretical-practical training, immediately after and after three months of the first meeting. Results: The efficacy of the training was verified through the analysis of the post-immediate score in both institutions, but only the level of learning in the private institution was maintained in the post-late period. It has also shown that there are specific issues that have achieved more and less absorption of learning in all periods analyzed. Conclusion: The question with the greatest number of hits was question 12 (referring to the positioning of the victim for CPR) and the one with the lowest number of hits was question 17 ix

16 (referring to the correct sequence of use of the AED). It is concluded that theoretical and practical classes performed in cardiac arrest training for nursing technician students were insufficient to learn the entire protocol that involves cardiopulmonary resuscitation, and it is important to reinforce the use of AED, which was the issue with fewer hits in both institutions. Keywords: Cardiopulmonary resuscitation; Cardiorespiratory arrest; Students; Nursing technician. x

17 1. Introdução As doenças cardiovasculares apresentam ranking elevado quando se trata de parada cardiorespiratória (PCR), sendo vista como prioridade no âmbito da saúde pública 1. No Brasil, em 2010 ocorreram casos de PCR, sendo que destas, foram em ambiente extra hospitalar e dentro de hospitais 2. Elas são responsáveis por cerca de 20% das mortes de indivíduos acima de 30 anos, ocupando o primeiro lugar, seguida de neoplasias, causas externas, doenças do aparelho respiratório e doenças endócrinas 3. O infarto do miocárdio é uma doença do sistema circulatório, que se manifesta em ambiente pré-hospitalar na maioria das vezes, sendo que 50% desses casos ocorre óbito 4. Com a PCR ocorre inadequação do débito cardíaco que resulta em volume sistólico insuficiente para a perfusão tecidual decorrente da interrupção súbita da atividade mecânico ventricular do coração 5. A parada cardíaca divide-se em quatro modalidades: assistolia, fibrilação ventricular, taquicardia ventricular sem pulso e atividade elétrica sem pulso 6. Um dos objetivos do suporte básico de vida (SBV) é o rápido reconhecimento das situações de gravidade, além de rápida intervenção e manutenção da estabilidade hemodinâmica por meio das manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), o que diferencia do suporte avançado de vida (SAV) que além do reconhecimento, intervenção e manutenção utiliza ainda técnicas invasivas para a melhoria da função circulatória e respiratória, monitorização, estabelecimento de acesso vascular periférico, administração de drogas e fluidos, desfibrilação e cuidados pós-parada 7. 1

18 O atendimento da PCR deve ocorrer em até 4 minutos, porque há chances de danos cerebrais e após 10 minutos ocorre morte cerebral por hipóxia 8. É importante que se faça o atendimento inicial para que a taxa de êxito na reversão da parada seja melhorada e isso depende também das condições clínicas da vítima, dos fatores que desencadearam, uniformidade e perfeição das manobras aplicadas, equipes devidamente treinadas e tempo de atendimento 9. Para que o socorrista consiga manter essa taxa de sobrevida é importante que se mantenha artificialmente o fluxo arterial cerebral e o de outros órgãos vitais até que haja retorno da circulação espontânea. Essa justificativa é o que caracteriza o conceito de RCP 10. Ao contar com uma população bem treinada tem-se um índice de sobrevida de 70% o que difere de dados antigos em que a taxa de sobrevida era de apenas 2% 8. Pesquisas nos últimos 50 anos foram desenvolvidas e aprimoradas com o intuito de melhorar os princípios de padronização ao atendimento à PCR e às emergências cardiovasculares 11. Em 1992, foi criado a Internacional Liaison Committe on Resuscitation 12, que tem por objetivo realizar um fórum de discussão e coordenação de todos os aspectos da reanimação cardiopulmonar a cada dois anos 13. A American Heart Association (AHA) publicou em outubro de 2015 a mais nova versão das diretrizes para o atendimento das vítimas de PCR. Foram lançadas após um longo processo internacional de avaliação de evidências de 250 revisores de 39 países. Foram utilizadas as mais recentes definições para as classes de recomendações e níveis de evidências. Além disso, foram reavaliadas as questões éticas que traduzem quando se deve começar e terminar as manobras 2

19 de RCP. Neste contexto foram traçados alguns itens de discussão como: uso de RCP extracorpórea para PCR, fatores prognósticos durante a PCR, revisão de evidências dos escores do prognóstico para bebês prematuros, prognósticos para crianças e adultos após PCR e função dos órgãos transplantados recuperados após PCR 13. A nova cadeia de sobrevivência para assistência a PCR extra hospitalar é: reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência, RCP de alta qualidade, rápida desfibrilação, serviços médicos básicos e avançados de emergência e suporte avançado de vida e cuidados pós PCR 13. As novas diretrizes definem que os elos da cadeia de sobrevivência de adultos no ambiente extra-hospitalar ficaram inalterados quando comparados com as diretrizes de 2010; o algorítmico SBV no adulto refere que os socorristas podem ativar o serviço médico de emergência ao lado da vítima; recomenda-se que as comunidades de maior risco de PCR implantem o acesso público a desfibrilação; rápida identificação de possível parada; confirmação da sequência para um único socorrista (C-A-B, com 30 compressões para 2 ventilações); compressões torácica com profundidade de 5 cm e frequência de 100 a 120 compressões por minuto, o que difere das diretrizes de 2010 que definia no mínimo 100 compressões por minuto 13,14. A pressão intratorácica exercida de forma eficaz mantém a oxigenação do corpo principalmente a do coração e a do cérebro, além de provocar a desobstrução das vias aéreas superiores 15. Sendo assim, a ventilação com pressão positiva nos primeiros minutos da parada não se torna essencial, pois o gasping espontâneo mantém as pressões parciais de gás 3

20 oxigênio e carbônico próximo dos níveis normais 13,16. Para um socorrista leigo que aplica a RCP as compressões são mais fáceis e eles podem receber orientações por telefone de atendentes treinados 13. Outro ponto merecedor de destaque, advindo das Diretrizes 2010 e que também se apresenta como barreira para o início imediato das manobras de RCP, relaciona-se com o estar disposto a fazer a RCP e se mostrar capaz de agir. Infelizmente, ela é realizada em menos da metade das vítimas e estima-se que está se dê efetivamente em apenas 15% a 30% dos casos 14. De uma forma geral, o socorrista deve realizar compressões torácicas com uma frequência de 100 a 120 por minuto; comprimir a uma profundidade de pelo menos 2 polegadas que equivale a 5cm; permitir o retorno total do tórax após cada compressão; minimizar as interrupções das compressões e ventilar adequadamente. O mesmo deve posicionar-se ao lado da vítima deixando o tórax desnudo e colocando a região hipotênar da mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a, sem retirar o contato das mãos com o mesmo. É necessário que haja a troca do massagista a cada 2 minutos para que haja eficácia durante as compressões 17. Para melhor eficácia das compressões torácicas é necessário que o socorrista se posicione ao lado da vítima deixando o tórax desnudo e colocando a região hipotenar da mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a, e comprima na frequência de 100 a 120 compressões por minuto com os braços estendidos a uma profundidade de cinco cm e permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o contato das 4

21 mãos com o mesmo. É necessário que haja a troca do massagista a cada 2 minutos para que haja eficácia durante as compressões 17. A taxa de sobrevida na PCR é de 2 a 49% quando atendido por pessoas mal treinadas 5. A realização do atendimento por um socorrista bem treinado pode dobrar ou até mesmo triplicar a sobrevida, desde que a RCP seja realizada com alta qualidade 18. A cada minuto sem RCP diminui em 10% a chance de sobrevida desta pessoa e após 5 minutos tem-se a perda irreversível de funções neurológicas 19,20. A educação da população pode reduzir a mortalidade e ajudar as pessoas a identificar a situação de PCR e realizar o atendimento inicial. Diversos métodos de capacitação incluem treinamento em massa; autoaprendizagem através de programas disponíveis comercialmente; bem como treinamento de indivíduos que ocupam posições estratégias no que diz respeito à orientação e ao atendimento da população (seguranças, bombeiros, policiais), aqueles que trabalham em locais de maior incidência de eventos (academias), que trabalham em locais de difícil acesso (aviões) e parentes de indivíduos em situação de risco 21. A atuação do leigo no atendimento inicial realizado de forma eficaz previne a deterioração miocárdica e cerebral e reduz a mortalidade em vítimas de PCR 22. As principais justificativas dos leigos para não realizarem a massagem cardíaca isoladamente são o desconhecimento do que fazer ou o medo de se contaminar por doenças infectocontagiosas 1. Além disso, tal manobra é considerada complexa e difícil de ser realizada, tornando-se também uma barreira 14. 5

22 A morbimortalidade das vítimas de PCR em ambiente pré-hospitalar está diretamente relacionada à habilidade de leigos em realizar a RCP 23. Há necessidade de treinamento da população leiga para o atendimento eficaz da PCR 24. A abordagem à vítima de PCR ainda no local e a rápida chegada de socorro médico ou paramédico, são decisivos até a admissão à unidade de pronto atendimento 25. Em 2004, a American Heart Association (AHA) recomendou que as escolas americanas estabelecessem uma meta para treinar todos os professores e estudantes em RCP em consonância com as orientações da International Liaison committee on Resuscitation (ILCOR), que um ano antes recomendou enfaticamente a inclusão do Suporte Básico de Vida (SBV) no currículo escolar. Desde essa época, muitos estados americanos e alguns países europeus vêm implementando na grade acadêmica dos alunos do nível médio o treinamento em PCR e o uso do desfibrilador externo automático (DEA) a exemplo da Noruega, que desde o início da década de sessenta vem promovendo de forma compulsória o ensino de SBV às crianças na idade escolar 26. O ensino de RCP em escolas é uma estratégia interessante. Esta é uma população com maior taxa de compreensão que pode passar pelo treinamento mais vezes frequentemente e possui capacidade de aprendizagem e de retenção comparáveis às de adultos 21. As escolas são laboratórios ideais para inserir a população o conhecimento das técnicas básicas que compõem o SBV à adolescentes que normalmente são capazes de realizar compressão torácica com a mesma eficácia do que os adultos e estão habitualmente presentes no cenário de uma emergência médica como: residências, shoppings, aeroportos, 6

23 estádios etc. No Brasil, cerca de 8,4 milhões de estudantes estão matriculados no ensino médio, destes 86% estudando em escolas das redes públicas. No entanto, não existe uma legislação que assegure o treinamento compulsório em SBV nas escolas 26. Sabe-se que RCP de qualidade aumenta as chances de sobrevida, então todas as vítimas de parada cardíaca deveriam recebê-la, sendo fundamental a população estar ciente e preparada para realizar as manobras de RCP 27. Diante deste contexto, é importante o esclarecimento e a capacitação de estudantes no atendimento à PCR, favorecendo a memorização das etapas a fim de agilizar o processo. Considerando a importância dessa atitude, objetivouse identificar o conhecimento prévio de estudantes sobre parada cardiorrespiratória e reanimação cardiocerebral, realizar aula teórica e prática sobre o atendimento precoce em situação de emergência e verificar o conhecimento adquirido imediatamente e após três meses. 7

24 2. Objetivo 2.1 Objetivo Geral - Identificar o conhecimento prévio de estudantes de cursos técnicos sobre parada cardiorrespiratória e reanimação cardiocerebral, realizar aula teórica e prática sobre o atendimento precoce em situação de emergência e verificar o conhecimento adquirido imediatamente e após três meses, junto às instituições pública e privada de ensino de São José do Rio Preto. 2.2 Objetivos Específicos - Identificar o conhecimento de estudantes de cursos técnicos sobre parada cardiorrespiratória e reanimação cardiocerebral, - Realizar treinamento por meio de aula teórica e prática sobre o atendimento inicial da parada cardíaca e reanimação cardiopulmonar - Verificar o conhecimento adquirido imediatamente pelos estudantes de cursos técnicos, de instituições pública e privada de ensino de São José do Rio Preto. - Verificar o conhecimento adquirido após três meses pelos estudantes de cursos técnicos, de instituições pública e privada de ensino de São José do Rio Preto. - Identificar os pontos de maior aprendizagem pelos estudantes de cursos técnicos de instituições pública e privada de ensino de São José do Rio Preto. - Identificar os pontos de menor aprendizagem pelos estudantes de cursos técnicos de instituições pública e privada de ensino de São José do Rio Preto. 8

25 3. Material e Método Realizou se um estudo longitudinal, com abordagem quantitativa dos meses de abril a julho de 2017, em uma instituição privada e pública de ensino técnico em enfermagem em São José do Rio Preto, estado de São Paulo. A população total da escola de ensino técnico particular era de 583 alunos dos quais participaram da pesquisa uma amostragem de 135 alunos. Na instituição pública a mesma era de uma população total de 30 alunos, participando 26 estudantes. Aplicou-se um questionário estruturado contendo questões relativas ao atendimento inicial em uma parada cardiorrespiratória. O mesmo foi aplicado pela pesquisadora (CB) juntamente com uma enfermeira durante o período de ensino. As coletas de dados foram autorizadas pelas instituições e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética com o parecer nº Os estudantes foram esclarecidos sobre o objetivo do presente estudo e incluídos após lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O questionário aplicado foi corrigido e tabulado em planilha de Excel no qual as respostas erradas receberam valor de (-1), as respostas (não sei) receberam o valor de 0 e os acertos (+1), gerando uma somatória de score final a cada período aplicado. Os scores finais de pontuação de cada questionário foram submetidos a teste estatístico. Após a tabulação dos dados coletados neste trabalho, foram exercidas 2 funções de análises estatísticas: descritiva e inferencial. No âmbito inferencial, foi traçado como objetivo estatístico, a análise de hipóteses nula e alternativa entre as variáveis propostas no escopo do trabalho. Para isso, utilizou-se, dentro dos padrões esperados, o teste T Student. Vale ressaltar, que os resultados de 9

26 independência entre as variáveis propostas, se deram através de análise entre os valor de P (significância). Por fim, todas análises foram obtidas através do Software SPSS Statistics atreladas às funcionalidades da ferramenta Excel (versão 2.016). 10

27 4. Resultados Tabela 1 - Comparação entre resultados nos período pré teste e pós teste na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Período Pré: Período Pós: Média: -0,76 Mediana: -1,00 Moda: 0,00 Desvio Padrão: 2,53 Erro Padrão: 0,22 Valor Máximo: 7,00 Valor Mínimo: 6,00 Média: 5,50 Mediana: 6,00 Moda: 8,00 Desvio Padrão: 2,29 Erro Padrão: 0,20 Valor Máximo: 8,00 Valor Mínimo: 0,00 Com base na análise crítica do teste T Student de amostras independentes, para as variáveis acima mencionadas, conclui-se que há diferença estatística, significativa, entre os grupos analisados. Essa conclusão foi possível devido fato do valor p estar à esquerda do valor alfa (0,05), se mostrando inferior a tal. Tabela 2 - Comparação entre resultados nos período pós teste e pós tardio na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Período Pós: Período Pós Tardio: Média: 5,50 Média: 5,70 Mediana: 6,00 Mediana: 6,00 Moda: 8,00 Moda: 8,00 Desvio Padrão: 2,29 Desvio Padrão: 2,34 Erro Padrão: 0,20 Erro Padrão: 0,20 Valor Máximo: 8,00 Valor Máximo: 8,00 Valor Mínimo: 0,00 Valor Mínimo: 0,00 Com base na análise crítica do teste T Student de amostras independentes, para as variáveis acima mencionadas, conclui-se que não há diferença estatística, significativa, entre os grupos analisados. Essa conclusão 11

28 foi possível devido fato do valor p estar à direita do valor alfa (0,05), se mostrando inferior a tal. Tabela 3 - Comparação entre resultados nos período pré teste e pós teste na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Período Pré: Período Pós: Média: 0,12 Média: 6,85 Mediana: 0,00 Mediana: 8,00 Moda: 0,00 Moda: 8,00 Desvio Padrão: 2,70 Desvio Padrão: 1,71 Erro Padrão: 0,53 Erro Padrão: 0,34 Valor Máximo: 4,00 Valor Máximo: 8,00 Valor Mínimo: -5,00 Valor Mínimo: 2,00 Com base na análise crítica do teste T Student de amostras independentes, para as variáveis acima mencionadas, conclui-se que há diferença estatística, significativa, entre os grupos analisados. Essa conclusão foi possível devido fato do valor p estar à esquerda do valor alfa (0,05), se mostrando inferior a tal. Tabela 4 - Comparação entre resultados nos período pós teste e pós tardio na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Período Pós: Período Pós Tardio: Média: 6,85 Média: 3,77 Mediana: 8,00 Mediana: 4,00 Moda: 8,00 Moda: 4,00 Desvio Padrão: 1,71 Desvio Padrão: 1,82 Erro Padrão: 0,34 Erro Padrão: 0,36 Valor Máximo: 8,00 Valor Máximo: 8,00 Valor Mínimo: 2,00 Valor Mínimo: 0,00 Com base na análise crítica do teste T Student de amostras independentes, para as variáveis acima mencionadas, conclui-se que há 12

29 diferença estatística, significativa, entre os grupos analisados. Essa conclusão foi possível devido fato do valor p estar à esquerda do valor alfa (0,05), se mostrando inferior a tal. Foram aplicados os questionarios pré treinamento, pós imediato e pós tardio em duas instituições; na instituição privada observamos predomínio do sexo feminino com 86,7% com a idade predominante de 18 a 30 anos (70,4%). Na instituição publica o predomínio tambem é do sexo feminino (80,7%) e a idade de 18 a 30 anos (84,6%). A maioria dos dados coletados foram no período da manhã (46,0%). Tabela 5 - Caracterização Instituição privada e pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Instituição 1 Instituição 2 N % N % Idade anos 94 70, , anos 31 23,0 4 15, anos 8 5,9 0 0 Acima de 51 anos 1 0,7 0 0 Sexo Feminino , ,7 Masculino 18 13,3 5 19,3 Período Manhã 74 46,0 0 0 Tarde ,1 Noite 61 37,

30 Na instituição particular, foram coletados questionarios de 150 alunos, desse total foram excluidos 15 coletas devido a idade inferior a 18 anos. Já na instituição pública o numero total de alunos matriculados no curso de enfermagem era de 30, do qual o resultado final foi de 26 alunos participantes na pesquisa devido a ausência da participação na coleta na ultima fase após três meses. Quanto ao conteúdo teórico atual em PCR/RCP no periodo pré aplicação de treinamento na instituição privada verificou-se que as questões que tiveram mais taxa de acertos foram as questões 12 (55,3%), 13 (46,7%) e 09 (28,7%); no periodo pós imediato ao treinamento as questões que obtiveram maior taxa de assertividade foram as questões 04 (90,0%), 12 (89,3%) e 11 (89,3%).Após 3 meses a aplicação do questionario, o mesmo mostrou que a maioria das questões que apresentaram maior assertividade no periodo pós imediato permaneceram como as questões de maior acerto porém com porcentagens diferentes; questão 11 (98,7%), questão 04 (90,7%) e questão 09 (89,3%). Ainda na mesma instituição conseguimos observar atraves da analise das questões as taxas de menor assertividade, sendo elas no periodo pré a questão 17 (14,0%) e 11 (12,7%). Logo após o treinamento teórica as questões tiveram um aumento significativo porém ainda conseguimos observar questões que não foram bem absorvidas como a questão 05 (74,0%) e 17 (67,3%). Na instituição pública a aplicação do questionário pré mostrou que as questões 12 (61,5%), 05 (53,8%) e 09 (46,2%) foram as que tiveram mais número de acertos; no questionário pós imediato ao treinamento vemos que os acertos maiores foram a questão 13 14

31 (100%), 12 (96,2%) e 09 (96,2%). As questões 05 (92,3%), 04 (92,3%) e 12 (88,5%) foram as que após 3 meses no periodo pós tardio tiveram maior taxa de acertos. Permanecendo na mesma análise conseguimos identificar que as questões de menor acertor no período pré foram as questões 17 (19,2%) e 11 (7,7%), no período pós imediato as questões 04 (92,3%) e 17 (73,1%) e no período pós tardio foram as questões 11 (53,8%) e 17 (42,3%). 15

32 Tabela 6 Percentuais de acertos nos períodos pré, pós e pós tardio na instituição privada - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Questões ACERTOS N Pré (%) Pós (%) Pós T (%) 2- Você sabe o que é uma PCR? ,7 97,8 86,7 4- Você sabe como pode facilitar a respiração de uma pessoa em parada cardiorrespiratória? 5- Se encontrar uma pessoa inconsciente, qual seria a sua atitude? ,2 88,9 91, ,0 71,1 72,6 8- Você sabe o que é reanimação cardiopulmonar? ,0 97,0 82,2 9- Qual é a seqüência correta de procedimentos nas manobras de reanimação cardiopulmonar? ,9 78,5 90,4 10- Durante uma ressuscitação cardiopulmonar correta, quantas compressões torácicas devem ser feitas por minuto? 11- Em relação às compressões torácicas durante a reanimação cardiopulmonar devemos comprimir o tórax a uma profundidade de: 12- Qual a posição que a vítima deve estar para uma massagem cardíaca ser eficaz? 13- Qual o local do corpo usado para se efetuar a compressão torácica? 14- Você já ouviu falar de desfibrilador automático externo (DEA) ,0 88,1 83, ,6 97,0 98, ,6 88,9 87, ,4 87,4 85, ,5 98,5 87,4 15- Você sabe a função do desfibrilador automático externo (DEA) 17- Na utilização do DEA de forma correta, os passos que deverão ser seguidos são: 18- Você sabe o número de telefone do serviço médico de emergência no Brasil? ,7 94,1 86, ,1 68,9 72, ,7 94,1 86,7 16

33 Tabela 7 - Percentuais de acertos nos períodos pré, pós e pós tardio na instituição pública - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, QUESTÕES ACERTOS N Pré (%) Pós (%) Pós T (%) 2- Você sabe o que é uma PCR? 26 43,3 97,3 86,0 4- Você sabe como pode facilitar a respiração de uma pessoa em parada cardiorrespiratória? 5- Se encontrar uma pessoa inconsciente, qual seria a sua atitude? 26 26,9 92,3 92, ,8 92,3 92,3 8- Você sabe o que é reanimação cardiopulmonar? 26 24,7 97,3 82,7 9- Qual é a sequência correta de procedimentos nas manobras de reanimação cardiopulmonar? 26 46,2 96,2 65,4 10- Durante uma ressuscitação cardiopulmonar correta, quantas compressões torácicas devem ser feitas por minuto? 11- Em relação às compressões torácicas durante a reanimação cardiopulmonar devemos comprimir o tórax a uma profundidade de: 12- Qual a posição que a vítima deve estar para uma massagem cardíaca ser eficaz? 13- Qual o local do corpo usado para se efetuar a compressão torácica? 14- Você já ouviu falar de desfibrilador automático externo (DEA) 26 30,8 92,3 65,4 26 7,7 96,2 53, ,5 96,2 88, , , ,3 98,7 88,7 15- Você sabe a função do desfibrilador automático externo (DEA) 17- Na utilização do DEA de forma correta, os passos que deverão ser seguidos são: 18- Você sabe o número de telefone do serviço médico de emergência no Brasil? 26 29,3 98,0 82, ,2 73,1 42, ,3 94,0 86,7 17

34 Analisando todas as informações anteriores podemos visualizar que nas duas instituições e em todos os períodos da aplicação do questionário, a questão 12 (posição correta da vitima para realização da RCP) esteve presente se sobrepondo na taxa de acertos sobre as outras questões e a questão 17 (sequência correta da utilização do DEA) mostrou-se com as menores assertividades como mostra o grafico a seguir. Figura 1 - Distribuição de acertos e erros das questões 12 e 17. São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, 2017 Dentro do questionário, analisando os resultados das questões 02 e 03 que estão relacionadas, conseguimos identificar um resultado importante. O predomínio das respostas da questão 02 (Você sabe o que é PCR?) foi de sim, sabiam, mas na questão seguinte 03 (Quais os sinais de uma pessoa em PCR?) grande parte não conseguiu responder ou erraram. Na instituição particular podemos ver que no período pós treinamento houve um aumento significativo de respostas sim (97,8%), porém foi o período de maior diferença correlacionado com os acertos da questão 03 sendo essa diferença de 36,5%. 18

35 Figura 2 Análise dos resultados da questão 02 e 03 na instituição privada São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Na instituição pública identificamos que o período de maior diferença entre as respostas de ambas as questão foi o período pós tardio, com 43,7%. Figura 3 - Análise dos resultados da questão 02 e 03 na instituição pública na instituição pública. São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Na questão 06 foi questionado aos participantes qual seria a reação diante de um encontro a uma vítima inconsciente. Analisando os resultados do 19

36 questionário observamos que na instituição privada houve predomínio da resposta medo no período pré com 26,0%. Logo após o treinamento apresentouse uma diferença significativa da reação, alterando-se o resultado para segurança em 65,3% e no período pós tardio manteve-se a mesma reação com 58,0%. Figura 4 - Instituição Privada - Identificação das reações diante de uma vítima inconsciente - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Na instituição pública nota-se que no período pré, grande maioria das respostas foi de sensação de incapacidade com 38,5%, logo após o treinamento houve mudança de respostas para segurança com 73,1% e no período pós tardio manteve-se predomínio de segurança com 50,0% 20

37 Figura 5 - Instituição Pública - Identificação das reações diante de uma vítima inconsciente - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Foi questionado aos participantes na questão 07 qual seria a principal insegurança aos prestar primeiros socorros a uma pessoa inconsciente. Em ambas instituições e em ambos os períodos a resposta foi a mesma (causar algum prejuízo a vítima), alternando - se as porcentagens entre os períodos. 21

38 Figura 6 Demonstração da principal insegurança diante de prestar os primeiros socorros a uma pessoa inconsciente em ambas instituições a cada período - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil, Na questão 20 foi questionado o sentimento se soubesse que a vítima de PCR a qual prestou o atendimento inicial sobreviveu. A predominância de respostas de sentimento foi de felicidade em todas as instituições e todos os períodos da aplicação do questionário. 22

39 Figura 7 - Sentimento predominante diante de sobrevida da vítima atendida - São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil,

40 5. Discussão Identificar o conhecimento sobre PCR e RCP na teoria e na prática é importante para auxiliar o planejamento de treinamento em serviço, que deve atender o que as diretrizes preconizam através do Guidelines para reanimação cardiorrespiratória 28. Atualmente a classe de técnicos possui número expressivo de componentes dentre as classes de enfermagem. Na pesquisa realizada em um hospital do Estado de Santa Catarina foi avaliado o conhecimento da equipe de enfermagem sobre a identificação de uma parada cardiorrespiratória, e mostrou-se que somente 38,5% conseguiu responder corretamente a questão 28. Considerou-se preocupante este baixo índice, tendo em vista que a demora na identificação é um fator limitante de prognóstico e está diretamente ligada ao intervalo de tempo entre o momento da PCR e o início da manobra de ressuscitação cardiopulmonar, é afirmado que a taxa de sobrevida é de 75% com atendimento em até quatro minutos, entre quatro e doze minutos é de 15% e 5% após quinze minutos 28. Uma equipe de enfermagem, para manter-se preparada para atuar em um cenário de ressuscitação cardiopulmonar necessita da realização de treinamentos periódicos e simulações. A literatura demonstrou que é imprescindível reconhecer a sequência correta do atendimento e manter um nível de tranquilidade adequado para proporcionar as manobras de circulação artificiais eficazes 28. Referente aos sinais de uma parada cardiorrespiratória, a maioria 24

41 confirmou compreender o significado do que seria uma PCR mas quando foi solicitado que discorressem os sinais da mesma, a taxa de acertos foi muito baixa, sendo a média das afirmações corretas de 38,61%. No mesmo estudo no ano de 2006 podemos observar que a porcentagem de acertos em relação a esta mesma questão foi de 15,4% incluindo a classe de enfermeiros e técnicos em enfermagem. Em se tratando de caracterização da amostra, no atual estudo identificouse predomínio do sexo feminino, o que compatibiliza com um estudo realizado em Porto Alegre 29 e com o perfil geral da enfermagem no Brasil 30. Em um estudo realizado no interior de Minas Gerais mostrou-se que a maioria das pessoas respondeu devidamente sobre a sequência correta do uso de desfibrilador externo automático, o que diverge do estudo presente que diante dos resultados mostra que a mesma teve baixo índice de assertividade em ambas as instituições e ambos os períodos analisados 31, tal informação é de extrema importância pois no atendimento inicial a parada cardiorrespiratória, a utilização precoce do DEA juntamente com a interligação entre os elos do SBV, ajuda a minimizar danos e a aumentar a sobrevida da vítima 32. Formar o aluno na área da saúde com domínio teórico pratico em RCP é de fundamental importância para um melhor desenvolvimento durante as situações de emergências das suas atividades profissionais em ambientes hospitalares, extra hospitalares, ambulatórios, consultórios, entre outros estabelecimentos de assistência à saúde

42 6. Conclusão É necessário treinamentos permanentes com foco nas questões abordadas com menor número de assertividade sendo ela a questão 17 sobre a sequência correta do uso do DEA, visto que a mesma apresentou um índice de conhecimento baixo pelos alunos de nível técnico em enfermagem tanto antes do treinamento teórico-prático quanto após o treinamento imediato e após 3 meses. É preciso e de extrema importância que o conhecimento dos profissionais de enfermagem seja satisfatório, sendo indispensável atuar durante a realização dos cursos técnicos e realizando atualizações contínuas com relação a parada cardiorrespiratória, ressuscitação cardiopulmonar e utilização do DEA em sua respectiva atuação imediata. Sabe se da necessidade da melhor atuação dos alunos diante dessas situações devido ao fator diferencial com relação a taxa de sobrevida e diminuição de sequelas. 26

43 7. Referências 1- LYRA,P. F.; CORDEIRO, D. E. F.; GOIS, A. C. R.; MUNIZ, F. N.; LEÔNIDAS, G. M. 2- GIANOTTO-OLIVEIRA R.; FAVARATO M. H.; GONZALEZ M. M.; LIGUORI T.; TIMERMAN S.; FILHO R.K. Parada Cardiorrespiratória Prolongada Tratada com Sucesso no Metrô de São Paulo Arq. Bras. Cardiol. vol.102 no.5 São Paulo May MANSUR, A. P.; FAVARATO, D. Mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil e na região metropolitana de São Paulo: atualização 2011, Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 99, n. 2, p , ago TRISTAO, K. M.et al. Mortalidade por causas externas na microrregião de São Mateus, estado do Espírito Santo, Brasil: tendências de 1999 a Rev.Epidemiol. Serv. Saúde, v.21,n.2,p , GUIMARÃES, H.P.; LANE, J.C.; FLATO, U.A.P.; TIMERMAN, A.; LOPES, R. D. A história da ressuscitarão cardiopulmonar no Brasil. Rev Bras Clin Med, n.7, p , SILVA, A. B.; MACHADO, R. C. Elaboração de guia teórico de atendimento em parada cardiorrespiratória para enfermeiros. Rev Rene, Natal (RN), v.14, n.4, p , BARROS, M. C.; FERREIRA, A. R.; VASCONCELLOS, M. C.; GRESTA, M. M.; SILVA, N. L. C.; MENEZES, F. P. Novas recomendações para o atendimento 27

44 ao paciente pediátrico gravemente enfermo. Rev. méd. Minas Gerais; v.4-s1, n. 21, p.12-21, out.- dez MENEZES, R.R.; Rocha, A. K. L. Dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem no atendimento à parada cardiorrespiratória. Rev. InterScientia. João Pessoa, v.1, n.3, p. 2-15, set./dez SILVA, F. V.; ALMEIDA, F. S.; SILVA, J. R. Importância do treinamento em RCP para profissionais de saúde. Rev. Digital. Buenos Aires, n.156 v. 16, Maio de TALLO, F. S.; JUNIOR, R.; PENNA, G. H.; LOPES, E. D.; LOPES, A. C. Update on cardiopulmonary resuscitation: a review for the internist. Rev Bras Clin Med, São Paulo, v.10, n.3, p , mai-jun, BERTOLO, V. F.; RODRIGUES, C. D. S.; RIBEIRO, R. C. H. M.; CESARINO, C. B.; HELK, S.L. Conhecimento sobre ressuscitação cardiopulmonar dos profissionais da saúde da emergência pediátrica. Rev. enferm UERJ, Rio de Janeiro, v. 22, n.4, p , jul-ago FALCÃO, L. F. R.; FEREZ, D.; AMARAL, J. L. G. Atualização das diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar de interesse ao anestesiologista. Rev. Bras. Anestesiol, Campinas (SP), v. 61, n. 5, set-out American Heart Association. Destaques das diretrizes da American Heart Association 2015 para RCP e ACE: Guidelines CPR ECC. Dallas: American Heart Association,

45 14- SANTOS R.P.; LAHM J. V.; SILVA S. P.; CARVALHO D. R. Diretrizes 2010 para ressuscitação cardiopulmonar 2010 guidelines for cardiopulmonary resuscitation rev. Fac. Ciênc. Méd.Sorocaba,v.14,n.4,p , CHIARANTANO, N. J. Novas Recomendações para Reanimação Cardiorrespiratória e Cuidados Cardiovasculares de Emergência. Revista Brasileira de Anestesiologia, v. 61, n.4, jul-ago, PERGOLA, A.M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo e o suporte básico de vida. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Brasil, v. 43, n. 2, p , jun, GONZALEZ, M.M et al.i Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. [online]. 2013, vol.101, n.2, suppl.3, pp DALRI, M.C.B.; ARAÚJO, I.E.M.; SILVEIRA, R.C.C.P.; CANINI, S.R.M.S.; CYRILLO, R.M.Z. Novas diretrizes da ressuscitação cardiopulmonar. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v.16, n. 6, p , dez, TIMERMAN A, FEHER J. Ressuscitação Cardiopulmonar. São Paulo, ed. Sarvier. 20- KNOPFHOLZ,J.; LIMA JÚNIOR, E.; RIBEIRO, A. P. F.; BOROS, G. A. B; CLAVIÇO, J.; TEIDE, L.D.; BRUNO, M. C.; DISSEROL, C. C. D. Manuseio de emergências cardiológicas em hospitais gerais do estado do Paraná. Rev Bras Clin Med, São Paulo, v. 10, n. 6, p , nov-dez

46 21- RIBEIRO, L.G. et al. Estudantes de medicina ensinam ressuscitação cardiopulmonar a alunos do fundamental. Arq. Bras. Cardiol. 2013, vol.101, n.4, pp Epub Aug 14, PERGOLA, A.M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo e o suporte básico de vida. Revista da Escola de Enfermagem da USP, Brasil, v. 43, n. 2, p , jun, MIOTTO, H. C.; CAMARGOS, F. R. S.; RIBEIRO, C. V.; GOULART, E. MA.; MOREIRA, M. C. V. Efeito na Ressuscitação Cardiopulmonar utilizando treinamento teórico versus treinamento teórico-prático. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 95, n. 3, p , Set MELO, M. C. B.; FERREIRA, A. R.; VASCONCELLOS, M. C.; GRESTA, M. M.; SILVA, N. L. C.; FERRI, Menezes, P. Novas recomendações para o atendimento ao paciente pediátrico gravemente enfermo 25- DUARTE R.N.; FONSECA A. J. Diagnóstico e tratamento de parada cardiorrespiratória: avaliação do conhecimento teórico de médicos em hospital geral. Rev. bras. ter. intensiva vol.22 no.2 São Paulo Apr./June FERNANDES J. M. G.; LEITE A. L. S.; AUTO B. S. D. 1, LIMA J. E. G.; RIVERA I. R.; MENDONÇA M. A. Ensino de Suporte Básico de Vida para Alunos de Escolas Pública e Privada do Ensino Médio Arq. Bras. Cardiol. vol.102 no.6 São Paulo June 2014 Epub June 06, 2014 Arq Bras Cardiol. 2014; 102(6):

47 27- TOURINHO, F. S. V.; MEDEIROS, K. S.; SALVADOR, P. T. C. O.; CASTRO, G. L. T.; SANTOS, V. E. P. Análise de vídeos do YouTube sobre suporte básico de vida e RCP. Rev. Col. Bras. Cir., v.39, n.4, p , ZANINI, Juliana; NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira do; BARRA, Daniela Couto Carvalho. Parada e reanimação cardiorrespiratória: conhecimentos da equipe de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Rev. bras. ter. intensiva, São Paulo, v. 18, n. 2, p , June (ZANINI 2006) 29- Bertoglio VM, Azzolin K, Souza EM, Rabelo ER. Tempo decorrido do treinamento em parada cardiorrespiratória e o impacto no conhecimento teórico de enfermeiros. Ver Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) 2008 set,29(3): (Bertoglio,2008) 30- Ummenhofer, W, Amsler F, Sutter PM, Martina B, Martin J, Scheidegger D. Team Performance in the emergency room: assesment of interdisciplinary attitudes. Resuscitation, 49: 39-46, Alves, CA, Silva Barbosa, CN, Turcatto Gimenes Faria, H. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA E ENFERMAGEM: O CONHECIMENTO ACERCA DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA. Cogitare Enfermagem [Internet]. 2013;18(2): Boaventura, Ana Paula, Avaliação do processo de ensino aprendizagem das manobras de ressuscitação cardiorrespiratória (RCP) utilizando o desfibrilador externo automático (DEA): alunos de graduação da área da saúde/ Ana Paula Boaventura. - São Paulo,2010; 143 p. 31

48 Anexos Anexo 1 Questionário aplicado nas instituições PREZADO PARTICIPANTE ALUNO DO ENSINO TÉCNCO Este questionário tem como objetivo verificar o seu conhecimento prévio e o seu aprendizado após capacitação sobre o atendimento inicial a vítimas que necessitam de reanimação cardiopulmonar. Desde já, agradecemos sua valiosa colaboração. Leia com atenção todas as informações do questionário antes de responder às questões. ANEXO A I. Caracterização: Data: / / Iniciais: Idade: Sexo: ( ) feminino ( ) masculino Instituição de ensino Período: Série ( Ano ) que está cursando : II. Questões sobre Parada cardiorespiratória e reanimação cardiopulmonar 1. Você já teve algum curso ou treinamento de primeiros socorros? ( ) sim ( ) não 2.Você sabe o que é uma parada cardiorrespiratória? ( ) sim ( ) não ( ) já ouvi falar, mais não sei o que é. 3.Caso tenha respondido SIM na questão anterior, quais os sinais de uma pessoa em parada cardiorrespiratória? 32

49 4. Você sabe como pode facilitar a respiração de uma pessoa em parada cardiorrespiratória? ( ) respiração boca-a-boca ( ) levantando a cabeça da vítima ( ) sentando a vitima ( ) levantando o queixo da vitima ( ) não sei 5. Se encontrar uma pessoa inconsciente, qual seria a sua atitude? ( ) não chamar a vitima. ( ) tocar ou sacudir a vitima levemente ( ) iniciar as compressões torácicas ( ) fazer respiração boca-a-boca ( ) não sei 6. Na possibilidade de encontrar alguém inconsciente, qual seria a sua reação? a. ( ) nervosismo b. ( ) medo c. ( ) sensação de incapacidade d. ( ) segurança e. ( ) outros 7. Qual a sua principal insegurança ao prestar os primeiros socorros a uma pessoa inconsciente? ( ) possibilidade de transmissão de doenças ( ) vitima desconhecida ( ) causar algum prejuízo a vitima ( ) não sei o que fazer ( ) outros 08. Você sabe o que é reanimação cardiopulmonar? ( ) sim ( ) não ( ) já ouvi falar, mais não sei o que é 09.Qual é a sequência correta de procedimentos nas manobras de reanimação cardiopulmonar? ( ) reconhecer a parada cardiorrespiratória, pedir ajuda, iniciar compressões cardíacas e aplicar desfibrilação. ( ) pedir ajuda, iniciar compressões cardíacas, reconhecer a parada cardiorrespiratória ( ) pedir ajuda, reconhecer a parada cardiorrespiratória, iniciar compressões cardíacas e aplicar desfibrilação. ( ) aplicar desfibrilação, pedir ajuda, iniciar compressões cardíacas, reconhecer a parada cardiorrespiratória. ( ) Não sei 33

50 10. Durante uma ressuscitação cardiopulmonar correta, quantas compressões torácicas devem ser feitas por minuto? ( ) frequência de 100 compressões por minuto ( ) frequência de 150 compressões por minuto ( ) frequência de 120 compressões por minuto ( ) frequência de 100 a 120compressões por minuto ( ) Não sei 11. Em relação às compressões torácicas durante a reanimação cardiopulmonar devemos comprimir o tórax a uma profundidade de: ( ) profundidade de 4 cm ( ) profundidade de 5 cm ( ) profundidade de 7 cm ( ) profundidade de 3 cm ( ) não sei 12.Qual a posição que a vítima deve estar para uma massagem cardíaca ser eficaz? ( ) em qualquer posição ( ) deitada de costas ( ) deitada de costas em superfície rígida ( ) na posição em que desmaiou ( ) não sei 13. Qual o local do corpo usado para se efetuar a compressão torácica? ( ) no peito ( ) coração ( ) no meio do peito ( ) dois dedos antes do fim do osso que está no meio do peito ( ) não sei 14. Você já ouviu falar de desfibrilador automático externo (DEA) ( ) sim ( ) não 15. Você sabe a função do desfibrilador automático externo (DEA) ( ) sim ( ) não ( ) ouvi falar, mas não sei dizer a função. 16. Se responder SIM a questão anterior, diga qual é a função do DEA? 34

51 17. Na utilização do DEA de forma correta, os passos que deverão ser seguidos são: ( ) ligar o aparelho, colocar os eletrodos no peito da vítima, afastar-se da vítima, aguardar o DEA analisar o ritmo, liberara para o choque se indicado. ( ) colocar os eletrodos no peito da vitima, checar a respiração e pulso, colocar os eletrodos no peito da vitima,aguardar o DEA analisar o ritmo, liberara para o choque se indicado, afastar-se da vitima. ( ) checar a respiração e pulso, colocar os eletrodos no peito da vitima,aguardar o DEA analisar o ritmo, liberar para o choque. ( ) colocar os eletrodos no peito da vitima,aguardar o DEA analisar o ritmo, liberar para o choque. ( ) não sei. 18. Você sabe o número de telefone do serviço médico de emergência no Brasil? ( )Sim ( ) Não 19. Se você respondeu SIM, escreva o número de telefone do serviço médico de emergência que conhece? 20. Se você tivesse oportunidade de realizar o atendimento inicial a uma vítima de parada cardiorespiratória e soubesse que ela sobreviveu, qual seria o seu sentimento? 35

52 Anexo 2 Aprovação do Projeto pelo CEP 36

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