LOMBALGIA NO IDOSO: EMERGÊNCIA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LOMBALGIA NO IDOSO: EMERGÊNCIA?"

Transcrição

1 LOMBALGIA NO IDOSO: EMERGÊNCIA? Lucas Sangoi Alves Bruna Machado Köbe Bruno Frota Marcus Ziegler UNITERMOS LOMBALGIA/diagnóstico; LOMBALGIA/epidemiologia; LOMBALGIA/terapia; IDOSOS; ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA. KEYWORDS LOW BACK PAIN/diagnosis; LOW BACK PAIN/epidemiology; LOW BACK PAIN/therapy; AGED; EMERGENCY MEDICAL SERVICES. SUMÁRIO Lombalgia no idoso é uma das causas mais frequentes de atendimento em emergências e em consultórios. Nesse contexto, deve-se diferenciar um caso agudo de um caso crônico. O objetivo desse artigo é abordar a lombalgia, ajudando o profissional de saúde a descartar uma emergência ortopédica. SUMMARY Low back pain in the elderly is one of the most frequent causes of emergency care and clinics. In this context, it s important to know how to differentiate an acute case of a chronic case. The purpose of this article is to study the back pain, helping health professionals to discard an orthopedic emergency. INTRODUÇÃO O envelhecimento deve ser entendido como um processo fisiológico que ocorre de formas distintas em cada indivíduo tendo influência de vários fatores, sendo estes, genéticos, ambientais e de estilo de vida. Segundo Hayflick 1996, as deficiências do sistema musculoesquelético estão entre os problemas mais prevalentes e sintomáticos neste ciclo da vida. Tais condições tem um efeito devastador sobre a autonomia do idoso, podendo comprometer as atividades de vida diária (AVDs) e atividades instrumentais de vida diária (AIVDs), gerando grande impacto em sua vida cotidiana. 1

2 Dentre as deficiências do sistema musculoesquelético, podemos destacar as lombalgias, que se caracterizam por presença de dor ou desconforto abaixo das costelas e acima da região glútea, podendo ter irradiação ou não para os membros inferiores. Pode gerar limitação de movimento prejudicando, desta forma, a funcionalidade do idoso. As lombalgias e lombociatalgias atingem níveis epidêmicos em países industrializados, segundo Devo e Phillips (1996) cerca de 70 a 85% das pessoas sofreram alguma episódio de dor durante a vida. 1 ENVELHECIMENTO DO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO O tecido ósseo, formado por osteoblastos e osteoclastos, está relacionado à proteção, sustentação e movimentação. Os osteoblastos sintetizam a parte orgânica da matriz óssea e participam de sua mineralização, já os osteoblastos participam do processo de remodelação e absorção. 2 A partir dos 50 anos ocorre perda progressiva da massa óssea que se inicia por perda das trabéculas do osso trabecular e posteriormente as lamelas (sistema de Harvers) do osso cortical. Alterações degenerativas do tecido ósseo, também levam a formação de osteófitos nas vértebras da coluna, isto acontece como proteção contra forças de compressão. 2 Os discos intervertebrais também sofrem com os efeitos do processo de envelhecimento, um aumento da degeneração nos discos ocorre a partir da sexta década de vida. 3 Muitas lombalgias e lombociatalgias são sintomas de fraturas ou microfraturas vertebrais ocasionadas pela osteoporose. Os processos de degeneração articular e do disco intervertebral estão fortemente associadas com patologias como osteoartrite, espondilólise e as estenoses do canal medular. 4 EPIDEMIOLOGIA E ETIOPATOGENIA DAS LOMBALGIAS E LOMBOCIATALGIAS EM IDOSOS A queixa de dor lombar é considerada a causa mais frequente de morbidade e também afastamento das atividades ocupacionais, ultrapassada somente pela cefaléia das causas de sintomas dolorosos afetam o homem. 4, 5 Várias condições podem causar dores lombares em idosos, entre elas podemos citar os tumores, as fraturas vertebrais, as infecções, a estenose do canal medular e a lombalgia por causas mecânicas também chamadas de lombalgia inespecífica por não haver causa específica para o sintoma doloroso. A queixa de dor lombar em idosos tem início lento e geralmente é causada pelas alterações degenerativas dos componentes que formam a coluna vertebral. Quando as queixas lombares têm início agudo, podem estar relacionadas à fratura espontânea ou mesmo pequenos traumatismos por

3 osteoporose, mieloma múltiplo ou metástase. As lombalgias podem ser agudas quando o sintoma dura até 4 semanas, subaguda menos de 12 semanas e crônica quando sua evolução dura mais do que 12 semanas. 4, 6 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E COMPLEMENTAR A avaliação clínica do paciente idoso com queixa lombar é de fundamental importância para o correto diagnóstico. A história natural da queixa lombar, incluindo os fatores de risco e o exame físico, tem papel relevante, já que alterações em exames complementares muitas vezes não determinam a etiopatogenia das lombalgias. Por ser a lombalgia um sintoma e não uma patologia, na hora da investigação deve-se pensar na etiologia. Raramente a lombalgia aguda está relacionada a déficits neurológicos, infecções ou tumores malignos. O desafio clínico é identificar no paciente a possibilidade de problemas mais sérios nestes pacientes que acabam chegando para atendimento. A anamnese detalhada e exame físico completo são na maioria dos casos suficientes para os casos de lombalgia com até quatro semanas de evolução. Os casos de alerta são os que apresentam sintomas neurológicos associados, fraturas, neoplasias ou síndrome da cauda equina. 6, 7 Estudos laboratoriais: Vários estudos laboratoriais têm sido recomendados para avaliar os pacientes com lombalgia. Geralmente os exames de sangue são os mais solicitados como o volume de sedimentação glomerular (VSG), a proteína C reativa (PCR) e contagem de células brancas (leucócitos) além do hemograma completo. Estes exames podem detectar infecção ou malignidade nos pacientes com lombalgia com mais de 4 semanas de evolução. Radiografias (raio-x): a maioria dos pacientes com menos de 4 semanas de evolução por lombalgia não tem necessidade deste exame. As radiografias infrequentemente detectam alterações que possam alterar a conduta. As radiografias não detectam herniações, mas podem mostrar sinais de infecção, tumores, fraturas, espondilolistese, espondilólise, alterações degenerativas e alterações cirúrgicas previas. Na suspeita de tumor ou infecção, uma radiografia normal não exclui a patologia. 7 Quando há indicação de estudo radiográfico, estes são solicitados nas incidências em anteroposterior e perfil. As incidências em oblíquo podem acrescentar para firmar algum diagnóstico (como espondiloses). Os estudos em flexão e extensão são solicitados na suspeita de instabilidade, seja ela degenerativa, traumática ou por espondilolistese. 8 Os estudos avançados de imagem como a RNM e TC, bem como a mielografia ou mielo-ct, em casos especiais, são raramente necessários na fase aguda. Tais exames devem ser solicitados nas seguintes circunstâncias: exame clínico sugestivo de síndrome de cauda equina, infecção, tumor, fratura com

4 lesão neurológica, sintomas radiculares, claudicação neurogênica ou outros achados sugestivos de estenose do canal raquídeo lombar. 8 TRATAMENTO CONSERVADOR Com relação ao tratamento conservador, é importante relatar que 90% das queixas lombares tem resolução em três meses, 10% dos restantes correm risco de desenvolver sintomatologia crônica e acabam por gerar custo elevado, tanto para o indivíduo como para sociedade. 9 FARMACOTERAPIA Antiinflamatórios não esteróides (AINE): a experiência clínica apoia o uso de AINEs nas lombalgias agudas. Os estudos comparativos com placebo mostram uma melhora após uma semana de uso de AINE. 8, 9 Relaxantes musculares de ação central são bastante usados pelo efeito sedativo, relaxante e psicológico. Os opióides têm seus estudos mais focados nas lombalgias crônicas. O tramadol age nos receptores opióides. 9 Os glicocorticoides mostram-se eficazes quando usados nas dores radiculares. O guideline de 2007 não recomenda o uso de corticosteroides para lombalgia. As altas doses podem causar insônia, alteração de humor e alteração glicêmica. REPOUSO Quando indicado, principalmente em casos de hérnias discais, o posicionamento deve ser criteriosamente cuidado, a postura indicada é o decúbito dorsal, com joelhos em flexão e pés apoiados, esta posição tem objetivo de retificar a coluna lombar reduzindo com isto a pressão sobre os discos e musculatura paravertebral. O repouso em média deve durar de 3 a 4 dias, porém uma criteriosa avaliação individual deve ser respeitada, pois deverá levar em conta o tipo de acometimento e a intensidade dos sintomas. 9 REABILITAÇÃO As lombalgias e lombociatalgias são extremamente incapacitantes do ponto de vista funcional e de capacidade física, na medida em que dor e diminuição de amplitude de movimento são os sintomas mais frequentes. O objetivo deve estar centrado na recuperação da mobilidade e independência principalmente para realização das AVDs e AIVDs. Uma avaliação ampla, que identifique as causas das disfunções e prescreva o melhor tratamento é fundamental. 10

5 TRATAMENTO COM EXERCÍCIO O exercício aparece como o meio de reabilitação que pode atuar tanto na prevenção quanto no tratamento. O exercício diminui a ocorrência de episódios de dor quando melhora a aptidão física e o status ocupacional em pacientes na 9, 10 fase subaguda e crônica. Exercícios aeróbios e de fortalecimento paravetebral lombar tem demostrado eficazes no tratamento das lombalgias inespecíficas. 10 TRATAMENTO CIRÚRGICO A lombalgia subaguda é definida como a persistência dos sintomas de 4 a 12 semanas, já a lombalgia crônica a permanência do mesmo por mais de 12 semanas. Para esses com dor crônica é que se tem procurado entender a melhor opção de tratamento. Uma minoria terá de ser submetida ao tratamento cirúrgico. 11 A presença de sintomas persistentes de lombalgia, com perda neurológica progressiva ou sinais de síndrome de cauda equina, exigem uma avaliação com ortopedista ou neurocirurgião com experiência em cirurgia da coluna vertebral. Muitos pacientes apresentam uma condição definida como lombalgia não específica, seja ela aguda ou crônica. Esta condição clínica refere-se aos pacientes com queixas de dor lombar sem radiculopatia ou sintomas atribuídos a uma condição especifica. Nestes casos o tratamento cirúrgico esta contraindicado na fase aguda ou subaguda. 11 Como recomendação geral, a maioria dos pacientes com dor lombar crônica de origem inespecífica, não necessitam de tratamento cirúrgico. Nos casos em que há dor persistente por mais de um ano causando incapacidade funcional, a decisão pelo tratamento cirúrgico deve ser conjunta (médico, paciente e familiares responsáveis). A artrodese lombar é a mais comum e consagrada técnica cirúrgica. A cirurgia precoce ao aparecimento dos sintomas não tem evidência científica de melhora do prognóstico. As técnicas minimamente invasivas não são aplicadas para muitos casos, assim não demonstram serem superiores a discectomia nos casos de protrusão discal e hérnias de disco lombares. Nos casos de estenose do canal raquídeo lombar a cirurgia é de grande valor nos casos em que o tratamento conservador falhou. 12 Não podemos esquecer que há pacientes com lombalgia crônica em que o tratamento conservador falha e mesmo assim não há indicação de tratamento cirúrgico. Para estes o tratamento clínico com equipe multidisciplinar é a melhor opção. Nos casos de dor radicular persistente e que também não tem indicação cirúrgica, o estimulador espinhal com colocação de eletrodos neuromoduladores no espaço epidural é recomendado.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS As deficiências do sistema musculoesquelético, entre elas as lombalgias são bastante prevalentes em idosos. Esta disfunção caracterizada por dor e limitação de movimento causa grande prejuízo para manutenção da independência do idoso. O manejo deve levar em conta uma abordagem multiprofissional que irá avaliar e tratar o idoso de forma global, levando em conta as múltiplas morbidades que não raramente se fazem presentes nesta etapa da vida. As lombalgias inespecíficas, ou seja, sem causa conhecida e sem complicações associadas, são as mais frequentes. Geralmente em início lento e não necessitam de exames complementares. A anamnese detalhada e exame físico completo são na maioria dos casos suficientes para diagnosticar os casos de lombalgia com até quarto semanas de evolução. Quando o início é agudo, pode estar relacionado a outros problemas requerendo uma investigação minuciosa onde são utilizados exames laboratoriais e de imagem. No caso das lombalgias inespecíficas, atenção a patologias que o diagnóstico é difícil e que necessitam de manejo urgente como tumores e infecções. Dessa forma, avaliar criteriosamente as diferenças individuais de cada idoso com queixa lombar é fundamental para prescrição do tratamento mais adequado. REFERÊNCIAS 1. Dionne CE, Dunn KM, Croft PR. Does back pain prevalence really decrease with increasing age? A sistematic review. Age Ageing. 2006;35(3): Pinto Neto AM, Soares A, Urbanetz AA et al. Consenso Brasileiro de Osteoporose Rev Bras Reumatol. 2002;42(6): Loeser RF, Delbono O. Aging of the muscles and joints. In: Halter JB, editor et al. Hazzard s geriatric medicine and gerontology. 6th ed. New York (NY): McGraw-Hill; p Froes NDTC, Nunes FTB, Negrelli WF. Influência genética na degeneração do disco intervertebral. Acta Ortop Bras. 2005;13(5): Carey TS, Garrett J, Jackman A et al. The outcomes and costs of care for acute low back pain among patients see by primary care practitioners, chiropractors and orthopedic sugeons. The North Carolina Back pain Project. N Engl J Med. 1995;333(14): Grabois M. Management of chronic low back pain. Am J Phys Med Rehabil. 2005;84(3): Chelsom J, Solberg CO. Vertebral osteomyelitis at a Norwegian university hospital : clinical features, laboratory findings and outcome. Scand J Infect Dis. 1998;30(2): Bigos SJ; Bowyer OR; Braen GR, et al. Acute low back pain problems in adults: assessment and treatment.. Agency for Health Care Policy and Research. Clin Pract Guidel Quick Ref Guide Clin. 1994;(14):iii-iv, Waddell G, Feder G, Lewis M. Systematic reviews of bed rest and advice to stay active for acute low back pain. Br J Gen Pract. 1997:47(423): Hayden JA, van Tulder MW, Malmivaara AV. Meta-analysis: exercise therapy for nonspecific low back pain. Ann Intem Med. 2005;142(9): Chou R. Subacute and chronic low back pain: Surgical treatment. [Database on internet] Jul; [uptated 2014 May; cited 2014 Jul 14]. In: UpToDate. Available:

7 treatment?source=search_result&search=suacute+and+chronic+low+back+pain%3a+surgical+treat ment&selectedtitle=1~ Theisen DM, Ziegler MS, Zardo EA et al. Análise dos resultados do tratamento cirúrgico da estenose do canal raquideo lombar em pacientes com idade avançada. Coluna/Columna. 2007;6(4):223-5.

Anatomia da Medula Vertebral

Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Medula Vertebral Anatomia da Vértebra Disco Intervertebral Anatomia da Coluna Vertebral Características Gerais: Corpo Vertebral Foramens Vertebrais: Forame Medular: Medula Vertebral Forames

Leia mais

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS

AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS AVALIAÇÃO POR IMAGEM DA COLUNA LOMBAR: INDICAÇÕES E IMPLICAÇÕES CLINICAS UNIDADE CLINICA AUTONOMA DE NEURORRADIOLOGIA SERVIÇO DE IMAGIOLOGIA 8 de Novembro de 2012 a)aguda (< 6 semanas) b)subaguda (>6 semanas

Leia mais

Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia. MD Joana Rovani Médica Fisiatra

Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia. MD Joana Rovani Médica Fisiatra Síndrome Dolorosa Pós-laminectomia MD Joana Rovani Médica Fisiatra IASP Failed Back Surgery Syndrome (FBSS) Dor espinal lombar de origem desconhecida que persiste na mesma localização da dor original apesar

Leia mais

Estudo por imagem do trauma.

Estudo por imagem do trauma. Estudo por imagem do trauma Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Md radiologista do Centro Diagnostico Água Verde Md radiologista do

Leia mais

DOR LOMBAR NO TRABALHO. REUMATOLOGISTA: WILLIAMS WILLRICH ITAJAÍ - SC

DOR LOMBAR NO TRABALHO. REUMATOLOGISTA: WILLIAMS WILLRICH ITAJAÍ - SC DOR LOMBAR NO TRABALHO. REUMATOLOGISTA: WILLIAMS WILLRICH ITAJAÍ - SC É MELHOR CONHECER A PESSOA QUE TEM A DOENÇA DO QUE A DOENÇA QUE A PESSOA TEM. Sir William Osler MODELO BIOPSICOSOCIAL Os fatores mais

Leia mais

Dores na coluna Lombalgia

Dores na coluna Lombalgia Lombalgia A dor lombar (ou lombalgia ou lumbago ou dor nas costas ) é a segunda queixa mais frequente em todo o mundo atrás apenas do resfriado comum e uma das maiores causas de absenteísmo ao trabalho

Leia mais

TRABALHO DO PROFESSOR ANDRÉ VIANA RESUMO DO ARTIGO A SYSTEEMATIC REVIEW ON THE EFFECTIVENESS OF NUCLEOPLASTY PROCEDURE FOR DISCOGENIC PAIN

TRABALHO DO PROFESSOR ANDRÉ VIANA RESUMO DO ARTIGO A SYSTEEMATIC REVIEW ON THE EFFECTIVENESS OF NUCLEOPLASTY PROCEDURE FOR DISCOGENIC PAIN TRABALHO DO PROFESSOR ANDRÉ VIANA LUIS HENRIQUE SOUSA CINTRA - MATRICULA 1416156 FRANCISCO JOSE RESUMO DO ARTIGO A SYSTEEMATIC REVIEW ON THE EFFECTIVENESS OF NUCLEOPLASTY PROCEDURE FOR DISCOGENIC PAIN

Leia mais

LOMBALGIA AGUDA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA? RAIOS-X? OUTROS? NENHUM?

LOMBALGIA AGUDA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA? RAIOS-X? OUTROS? NENHUM? LOMBALGIA AGUDA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA? TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA? RAIOS-X? OUTROS? NENHUM? QUESTÕES CLÍNICAS Para quais pacientes com lombalgia aguda está indicada a avaliação com uso de exame por imagem?

Leia mais

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL ANATOMIA VERTEBRAL - Corpo: maior e mais largo (distribuição de cargas) - Apófise Espinhosa: mais espessa, retangular e horizontal - Facetas articulares: mais perpendiculares e posteriores FNC 1 ORIENTAÇÃO

Leia mais

Súmario. Introdução. O que é hérnia de disco? O que causa a hérnia de disco? Sintomas. Diagnóstico. Tratamento. Como conviver com o diagnóstico

Súmario. Introdução. O que é hérnia de disco? O que causa a hérnia de disco? Sintomas. Diagnóstico. Tratamento. Como conviver com o diagnóstico Súmario Introdução O que é hérnia de disco? O que causa a hérnia de disco? Sintomas Diagnóstico Tratamento Como conviver com o diagnóstico Conclusão Introdução Embora seja uma das partes mais importantes

Leia mais

DEFICIÊNCIA DO QI DO SHEN (RIM)

DEFICIÊNCIA DO QI DO SHEN (RIM) LOMBO-CIATALGIA Causas na Medicina Ocidental: Processo inflamatório local radicular, traumatismos, processos degenerativos, compressão, tumores, tensão ligamentar, osteoartrites (osteófitos), herniação

Leia mais

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência

Emergências Oncológicas - Síndrome de. Compressão Medular na Emergência Emergências Oncológicas - Síndrome de Compressão Medular na Emergência Autores e Afiliação: José Maurício S C Mota. Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, ex-médico assistente da Unidade de Emergência,

Leia mais

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular.

Imagem 1: destacada em vermelho a redução do espaço articular. Radiografia Análise das Imagens Observação: As seguintes alterações estão presentes em todas as imagens, mas foram destacadas separadamente para melhor demonstração. Imagem 1: destacada em vermelho a redução

Leia mais

Diagnóstico por imagem nas alterações relacionadas ao envelhecimento e alterações degenerativas da coluna vertebral

Diagnóstico por imagem nas alterações relacionadas ao envelhecimento e alterações degenerativas da coluna vertebral Diagnóstico por imagem nas alterações relacionadas ao envelhecimento e alterações degenerativas da coluna vertebral Marcello H. Nogueira-Barbosa Divisão de Radiologia CCIFM Faculdade de Medicina Ribeirão

Leia mais

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia? Neurocirurgia é a especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico (como tumores, doenças vasculares, degenerativas),

Leia mais

Lombalgia Não Traumática: guia prático para o diagnóstico diferencial

Lombalgia Não Traumática: guia prático para o diagnóstico diferencial Ação de formação a profissionais de saúde de Medicina Geral e Familiar da USF Global (Nazaré) Lombalgia Não Traumática: guia prático para o diagnóstico diferencial Alfredo Figueiredo Serviço de Ortopedia

Leia mais

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica

Coluna lombar. Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica COLUNA LOMBAR Coluna lombar Características gerais: 5 vértebras 1 curvatura lordose fisiológica 2 tipos de Articulações: Intervertebral cartilaginosa Proc. Articulares - sinovial Coluna lombar Coluna lombar

Leia mais

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS

Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar. Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Reabilitação em Dores Crônicas da Coluna Lombar Michel Caron Instituto Dr. Ayrton Caron Porto Alegre - RS Introdução - Estima-se que a dor lombar afete até 84% da população adulta. - Episódio de dor autolimitado

Leia mais

Escrito por Vipgospel Sex, 06 de Dezembro de :00 - Última atualização Sex, 06 de Dezembro de :05

Escrito por Vipgospel Sex, 06 de Dezembro de :00 - Última atualização Sex, 06 de Dezembro de :05 Carregar bolsas ou mochilas pesadas, postura errada, não se acomodar na cadeira, dirigir muito, ter sobrepeso ou levar uma vida sedentária. Se você se encaixa em uma (ou mais) dessas situações, provavelmente

Leia mais

Tratamento Não Invasivo para dor lombar aguda, subaguda e crônica na. prática clínica

Tratamento Não Invasivo para dor lombar aguda, subaguda e crônica na. prática clínica Tratamento Não Invasivo para dor lombar aguda, subaguda e crônica na prática clínica Noninvasive-treatments-acute-subacute-chronic-low-back-pain-clinical-practice O Colégio Americano de Medicina (ACP)

Leia mais

Raças Top de Ohio que o Parta Pugshund!!!!

Raças Top de Ohio que o Parta Pugshund!!!! Doenças Degenerativas Espinhais Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado, American College of Veterinary Internal Medicine - ACVIM Neurologia The Ohio State University Plano! Discutir as principais

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO

COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO COMPARAÇÃO ENTRE ALONGAMENTO E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL EM PACIENTES COM HÉRNIA DE DISCO JOÃO.VICTOR RAMOS.¹; IKEZAKI, F. I.² RESUMO Objetivo: Comparar entre um protocolo de alongamento e liberação miofascial

Leia mais

Envelhecimento e Doenças Reumáticas

Envelhecimento e Doenças Reumáticas Envelhecimento e Doenças Reumáticas Armando Malcata CHUC XVII Forum de Apoio ao Doente Reumático Envelhecimento e Doenças Reumáticas Variações demográficas e sociais. Impacto crescente; multidimensional.

Leia mais

LOMBOCIATALGIA, UM DESAFIO NA PRÁTICA CLÍNICA

LOMBOCIATALGIA, UM DESAFIO NA PRÁTICA CLÍNICA LOMBOCIATALGIA, UM DESAFIO NA PRÁTICA CLÍNICA Carolini Oliboni de Bairros João Pedro Farina Brunelli Alex Oliboni Sussela João Oliveira Jobim Deitos Marcus Ziegler UNITERMOS LOMBOCIATALGIA; CIATALGIA;

Leia mais

No caso de uma lesão, a mielografia serve para identificar a extensão, o tamanho e o nível da patologia. Outro aspecto importante nesse exame é a

No caso de uma lesão, a mielografia serve para identificar a extensão, o tamanho e o nível da patologia. Outro aspecto importante nesse exame é a Mielografia Objetivo: A mielografia é o estudo radiológico da medula espinhal e de suas raízes nervosas que utiliza um meio de contraste. A medula espinhal e as raízes nervosas são delimitadas injetando

Leia mais

André Luís Montillo UVA

André Luís Montillo UVA André Luís Montillo UVA Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. É determinada por osteoclastos anormais que aceleram o remodelamento

Leia mais

HISTÓRICO Síndrome Facetária

HISTÓRICO Síndrome Facetária HISTÓRICO Síndrome Facetária GOLDTHWAIT 1911: A. Z. A. como fonte de dor. GHORMLEY 1933: Definiu o termo Síndrome Facetária. BADGLEY 1941: 80% das lombociatalgias são Dores Referidas. REES 1971: Descreve

Leia mais

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES QUE ALTERARAM A SUA SITUAÇÃO DE TRABALHO DEVIDO À DOR LOMBAR

TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES QUE ALTERARAM A SUA SITUAÇÃO DE TRABALHO DEVIDO À DOR LOMBAR 16 TÍTULO: CARACTERÍSTICAS DOS PACIENTES QUE ALTERARAM A SUA SITUAÇÃO DE TRABALHO DEVIDO À DOR LOMBAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

área acadêmica. Anatomia radiológica da coluna. estudo por imagem da coluna vertebral

área acadêmica. Anatomia radiológica da coluna. estudo por imagem da coluna vertebral WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia radiológica da coluna estudo por imagem da coluna vertebral Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia

Leia mais

Dor na Região do Quadril

Dor na Região do Quadril Dor na Região do Quadril POSSIBILIDADES DIAGNÓSTICAS Carlos Alberto Souza Macedo Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS Doutor em Cirurgia Ortopédica e Traumatológica Chefe do Grupo de Cirurgia do

Leia mais

LOMBALGIA E ACIDENTES DE TRABALHO

LOMBALGIA E ACIDENTES DE TRABALHO a incidência no Serviço de Urgência André Barros, Bárbara Rosa, Pedro Campos, J Alves da Silva, Carlos Durão Serviço Ortopedia, Hospital Vila Franca de Xira Director - Pedro Afonso INTRODUÇÃO 60-80% da

Leia mais

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento

DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA ARTROSE Diagnóstico- Prevenção - Tratamento Carlos Alberto Souza Macedo Professor da Faculdade de Medicina da UFRGS Doutorado em Cirurgia pela Faculdade de Medicina da UFRGS

Leia mais

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE.

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. CARLA CARVALHO HORN IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. Dissertação de Mestrado em Gerontologia Biomédica Para a obtenção do

Leia mais

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F

Prevenção da Artrose e Osteoporose. Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Prevenção da Artrose e Osteoporose Prof. Avelino Buongermino CREFITO-3/6853-F Envelhecimento Aumento do número de idosos na população melhor expectativa de vida Política visando a promoção da saúde e melhoria

Leia mais

Médico Cirurgia de Coluna

Médico Cirurgia de Coluna Caderno de Questões Prova Objetiva Médico Cirurgia de Coluna SRH Superintendência de Recursos Humanos DESEN Departamento de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal 01 No adulto, o tumor mais frequente na

Leia mais

TORNE-SE UM PARCEIRO LICENCIADO DO INSTITUTO RV

TORNE-SE UM PARCEIRO LICENCIADO DO INSTITUTO RV www.institutorv.com.br TORNE-SE UM PARCEIRO LICENCIADO DO INSTITUTO RV RCV REEQUILÍBRIO DA COLUNA VERTEBRAL FISIOTERAPIA BAROPODOMETRIA ATM/DTM PALMILHAS POSTURAIS E ESPORTIVAS1 O Instituto RV é uma clínica

Leia mais

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA

LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA As fraturas vertebrais são fraturas potencialmente graves em virtude do risco de lesão medular, este risco se torna ainda maior quando as estruturas ligamentares são, também,

Leia mais

Estudo aprofundado da coluna lombar

Estudo aprofundado da coluna lombar 1 Estudo aprofundado da coluna lombar A coluna lombar é uma estrutura extraordinariamente complexa onde várias articulações, nervos, ligamentos e músculos se interligam e trabalham em sintonia de forma

Leia mais

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral

área acadêmica. estudo por imagem da coluna vertebral WWW.cedav.com.br área acadêmica Anatomia radiológica da coluna estudo por imagem da coluna vertebral Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia

Leia mais

ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA

ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA ALUNAS: MARIA VITÓRIA SILVA GOMES JULIANA FERREIRA WHIRILENE CASSIANO GINOELY SHIRLEY G. GÁRCIA O sistema musculoesquelético é composto pelos ossos, músculos e articulações. Tecido ósseo Os ossos compõem

Leia mais

Lesões específicas do Futebol. Curso Treinadores 2015 AFPorto

Lesões específicas do Futebol. Curso Treinadores 2015 AFPorto do Futebol Objectivos Epidemiologia geral das lesões desportivas do futebol Conhecimentos teóricos básicos das patologias específicas + frequentes A importância da prevenção Introdução Futebol é um desporto

Leia mais

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR)

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) Versão de 2016 1. O QUE É A OSTEOMIELITE MULTIFOCAL CRÓNICA RECORRENTE (OMCR) 1.1 O que é? A Osteomielite Multifocal

Leia mais

QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL

QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL Yãnsley André Sena Tavares (1); Dayane Cristine Sousa Santiago (2); Águida Maria Alencar Freitas

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Artrose

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Artrose PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Artrose 1 Professora: Acadêmicos: Mateus Pereira, Rodolphe Vieira, Yago Brasil e Sarah

Leia mais

DISCOPATIA TORACOLOMBAR

DISCOPATIA TORACOLOMBAR DISCOPATIA TORACOLOMBAR FERREIRA, Manoela Maria Gomes AVANTE, Michelle Lopes ROSA, Bruna Regina Teixeira MARTINS, Irana Silva ZANGIROLAMI FILHO, Darcio BENEDETTE, Marcelo Francischinelli Acadêmicos da

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER

A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER A RELAÇÃO ENTRE O DIAGNÓSTICO PRECOCE E A MELHORIA NO PROGNÓSTICO DE CRIANÇAS COM CÂNCER Débora V M A Duarte 1 ; Maine V A Confessor 2 1- Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande 2- DOCENTE/ ORIENTADOR

Leia mais

OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018

OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018 OSTEOPOROSE: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Bruno Ferraz de Souza Abril de 2018 1. BREVE INTRODUÇÃO A osteoporose (OP) é uma doença osteometabólica sistêmica caracterizada por alterações da quantidade e/ou qualidade

Leia mais

Pubalgia. Fig. 1 fortes grupos musculares que concentram esforços na sínfise púbica.

Pubalgia. Fig. 1 fortes grupos musculares que concentram esforços na sínfise púbica. Pubalgia É uma síndrome caracterizada por dor na sínfise púbica, com irradiação para as regiões inguinais (virilha) e inferior do abdome, podendo estar associada a graus variáveis de impotência funcional

Leia mais

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS RÜKERT, Tatiane Konrad 1 ; MAIA, Indiara da¹; BARBOSA, Elisa Gisélia dos Santos 2 ; THUM, Cristina Kaëfer 3 ; HANSEN,

Leia mais

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar.

Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Informações para o paciente referente à prótese de disco intervertebral Prodisc-L para a coluna lombar. Tarefas e funções da coluna vertebral Estabilidade A coluna vertebral provê estabilidade para a cabeça

Leia mais

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários

Leia mais

Diagnóstico por imagem da coluna lombar

Diagnóstico por imagem da coluna lombar , MSc Diagnóstico por imagem Objetivos Educacionais: Relembrar as principais afecções do segmento lombar, situando as complicações pós operatórias; Observar o papel dos exames de radiodiagnóstico no estudo

Leia mais

Espondilose Lombar. Antônio Santos de Araújo Júnior. Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês. (Estenose de Canal Lombar)

Espondilose Lombar. Antônio Santos de Araújo Júnior. Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês. (Estenose de Canal Lombar) Espondilose Lombar (Estenose de Canal Lombar) Antônio Santos de Araújo Júnior Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês Introdução Definição No espectro da espondilose encontra-se a doença discal degenerativa

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HÉRNIA DISCAL LOMBAR

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HÉRNIA DISCAL LOMBAR UNITERMOS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA HÉRNIA DISCAL LOMBAR Cyrio Gabriel Moojen Nácul Borges Fortes Luciano André Gargioni Rodrigo Valente Frast Erasmo de Abreu Zardo Carlos Marcelo Severo DOR LOMBAR, DISCO

Leia mais

Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG

Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG Parecer n. 05-3/2015. Processo de consulta: Ofício nº 60/2015/GAPRE COFFITO Assunto: Reeducação Postural Global - RPG Da Consulta Trate-se do questionamento abaixo, acerca do RPG: - Conceituar Método/Técnica

Leia mais

PLANO DE ENSINO: ATENÇÃO SECUNDARIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (ALO007)

PLANO DE ENSINO: ATENÇÃO SECUNDARIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (ALO007) PLANO DE ENSINO: ATENÇÃO SECUNDARIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA (ALO007) COORDENADOR: DANIEL SOARES BAUMFELD 1. EMENTA: Princípios da Atenção Secundária à Saúde, aplicados à Ortopedia. Abordagem dos problemas

Leia mais

35 solucões. Osteoporose Fibromialgia. que funcionam. Alimentos Fisioterapia Pilates Alongamento

35 solucões. Osteoporose Fibromialgia. que funcionam. Alimentos Fisioterapia Pilates Alongamento Osteoporose Fibromialgia e tudo com Consultoria de especialistas Como amenizar os sintomas das doenças reumáticas Fim da inflamação! Sucos e chás para combater as dores + Exercícios que garantem bem-estar

Leia mais

Alterações no sistema músculo esquelético com o envelhecimento. Prof. Dra. Bruna Oneda

Alterações no sistema músculo esquelético com o envelhecimento. Prof. Dra. Bruna Oneda Alterações no sistema músculo esquelético com o envelhecimento Prof. Dra. Bruna Oneda Sistema músculo esquelético Compreende: Força muscular; Resistência muscular e Flexibilidade Sistema músculo esquelético

Leia mais

LINFOMA MULTICÊNTRICO EM CÃO DA RAÇA ROTTWEILER: RELATO DE CASO. Lucas Lopes Faraci¹, Eustáquio Luiz Paiva de Oliveira²

LINFOMA MULTICÊNTRICO EM CÃO DA RAÇA ROTTWEILER: RELATO DE CASO. Lucas Lopes Faraci¹, Eustáquio Luiz Paiva de Oliveira² 576 LINFOMA MULTICÊNTRICO EM CÃO DA RAÇA ROTTWEILER: RELATO DE CASO Lucas Lopes Faraci¹, Eustáquio Luiz Paiva de Oliveira² Resumo: A dor lombar caracteriza-se como um problema do aparelho musculoesquelético,

Leia mais

Diagnostico e tratamento por exames de imagem Roteiro para hoje

Diagnostico e tratamento por exames de imagem Roteiro para hoje Medicina por imagem Dr. Ricardo Ferreira Mestre em radiologia UFTP Prof. Assist. Radiologia FEPAR Prof. Assist. Anatomia FEPAR Diretor Centro do Diagnostico Água Verde Md radiologista do Hosp. IPO Md radiologista

Leia mais

Radiografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética

Radiografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Radiografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética Análise das Imagens Imagem 1: Radiografia da coluna lombar, incidência perfil. Redução do espaço discal L3-L4 e pequeno acúmulo gasoso neste

Leia mais

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 20/08/2014. Resposta Técnica 01/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura Resposta Técnica 01/2014 Solicitante: Dr. Renato Dresch Juiz de direito Nº Processo: 9010665.22.2014.813.0024 Ré: Unimed de Belo Horizonte Data: 20/08/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Leia mais

3. RESULTADOS DA REVISÃO DE LITERATURA

3. RESULTADOS DA REVISÃO DE LITERATURA Nota Técnica 07/2014 Solicitante: Dr. Sergio Henrique Cordeiro Caldas Fernandes Juiz de direito da 23ª Vara Cível de Belo Horizonte/MG Data: 10/09/2014 Medicamento Material Procedimento X Cobertura X Nº

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL

MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL SBC Sociedade Brasileira de Coluna COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO Dr. Albert Vincent Brasil - RS Dr. Aluizio Arantes Júnior - MG Dr. André

Leia mais

Prepare-se para a consulta com seu médico

Prepare-se para a consulta com seu médico Prepare-se para a consulta com seu médico Para um melhor resultado quando visitar seu médico, é importante estar preparado. Quanto mais claro você descrever a sua dor, mais fácil será para seu médico ajudar

Leia mais

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC

NEURORRADIOLOGIA. Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Cristina Moura Neurorradiologia, HUC CHUC NEURORRADIOLOGIA Diagnóstico Intervenção Vascular Não vascular CRANIO e FACE COLUNA VERTEBRAL TÉCNICAS Radiologia clássica Tomografia Computorizada

Leia mais

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba - 2017 Processo de avaliação em reabilitação Avaliação em Fisioterapia A avaliação

Leia mais

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Luxação do Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo A articulação do ombro é a articulação mais móvel do corpo. Ela pode se mover em diversas direções, mas essa vantagem

Leia mais

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL

AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL AVALIAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL COLUNA CERVICAL FUNÇÕES: Suporte e estabilidade à cabeça Dar mobilidade à cabeça Abrigar, conduzir e proteger a medula espinhal e a artéria vertebral INSPEÇÃO Postura Global

Leia mais

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA A Fisioterapia Pediátrica é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos

Leia mais

Simpósio Avançado AOSpine Pre-Congresso - Spinal cord at risk (XIV Congresso Brasileiro de Coluna)

Simpósio Avançado AOSpine Pre-Congresso - Spinal cord at risk (XIV Congresso Brasileiro de Coluna) 08:00 08:15 Introdução 15 08:00 08:05 Opening remarks Boas-vindas e apresentação dos faculties 08:05 08:15 Presentation AOSpine - News & future directions 08:15 09:25 Módulo I: Coluna cervical - A médula

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 8 1. Introdução: A causa mais frequente da cólica nefrética é a passagem do cálculo pelo trato urinário, sendo a incidência anual de 16 casos para cada 1000 pessoas. O reconhecimento rápido

Leia mais

HÉRNIA DE DISCO: EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DISC HERNIATION: EPIDEMIOLOGY, PATHOPHYSIOLOGY, DIAGNOSIS AND TREATMENT

HÉRNIA DE DISCO: EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DISC HERNIATION: EPIDEMIOLOGY, PATHOPHYSIOLOGY, DIAGNOSIS AND TREATMENT 34 HÉRNIA DE DISCO: EPIDEMIOLOGIA, FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DISC HERNIATION: EPIDEMIOLOGY, PATHOPHYSIOLOGY, DIAGNOSIS AND TREATMENT ALEX OLIBONI SUSSELA¹; ALICE BIANCHI BITTENCOURT¹; KARINA

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUI-MEDULAR TRM TRAUMA E CUIDADOS DE ENFERMAGEM TRM Traumatismo Raqui Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou permanente

Leia mais

A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA

A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA A EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DA LOMBALGIA Nicole Trento Moraes¹ Thaine Cristina Garlet 1 Daniela Branco Liposcki 1,2 1 Centro Universitário Unifacvest, Lages, SC, Brasil 2 Pontifícia Universidade

Leia mais

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

Estado da arte da radiocirurgia na

Estado da arte da radiocirurgia na Estado da Arte da Radiocirurgia na Metástase de Coluna: Estado da arte da radiocirurgia na seleção de pacientes e resultados clínicos metástase de coluna SELEÇÃO DE PACIENTES E RESULTADOS CLÍNICOS Eduardo

Leia mais

Qualidade de vida. Qualidade de movimento. Guia do doente para a. Substituição de Disco Lombar Artificial

Qualidade de vida. Qualidade de movimento. Guia do doente para a. Substituição de Disco Lombar Artificial Qualidade de vida. Qualidade de movimento. Guia do doente para a Substituição de Disco Lombar Artificial Todos os anos é diagnosticada Degeneração de Disco Lombar a centenas de milhares de adultos, uma

Leia mais

TUDO ISTO EXISTE TUDO ISTO É TRISTE TUDO ISTO É DOR.

TUDO ISTO EXISTE TUDO ISTO É TRISTE TUDO ISTO É DOR. TUDO ISTO EXISTE TUDO ISTO É TRISTE TUDO ISTO É DOR. A DOR CRÓNICA NÃO TEM DE SER O SEU FADO. Fale com o seu médico ou farmacêutico. Três em cada dez adultos portugueses sofrem de dor crónica. 1 Tem dor

Leia mais

PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS- OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR. Local: Unidades de Internação

PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS- OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR. Local: Unidades de Internação PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO DE PÓS- OPERATÓRIO INICIAL DE CIRURGIA LOMBAR Edição: 17/09/2012 Local: Unidades de Internação Versão: 001 Data Versão: 17/07/2015 Página: 1/7 1- Considerações gerais As cirurgias

Leia mais

O uso excessivo de tecnologias pode causar doenças

O uso excessivo de tecnologias pode causar doenças Saúde & Tecnologia O uso excessivo de tecnologias pode causar doenças Os aparelhos digitais, fonte de informação e entretenimento, tem levado muitos usuários a permanecerem por longos períodos conectados

Leia mais

CAMILA RODRIGUES BRESSANE CRUZ MIRIAM MATSURA SHIRASSU CENTRO DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE PREVENIR HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL HSPE-

CAMILA RODRIGUES BRESSANE CRUZ MIRIAM MATSURA SHIRASSU CENTRO DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE PREVENIR HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL HSPE- CAMILA RODRIGUES BRESSANE CRUZ MIRIAM MATSURA SHIRASSU CENTRO DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO À SAÚDE PREVENIR HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL HSPE- IAMSPE Lombalgia - Epidemiologia Estudos internacionais:

Leia mais

A INTERVENSÃO FISIOTEPÁPICA NA OSTEOPOROSE

A INTERVENSÃO FISIOTEPÁPICA NA OSTEOPOROSE CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 A INTERVENSÃO FISIOTEPÁPICA NA OSTEOPOROSE Vittória Felix FAMETRO Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza. vittoriarf@gmail.com

Leia mais

MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL

MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL MANUAL DE CODIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CIRURGIA DA COLUNA VERTEBRAL SBC Sociedade Brasileira de Coluna COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO Dr. Albert Vincent Brasil - RS Dr. Aluizio Arantes Júnior - MG Dr. André

Leia mais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais 26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais Dr. Sandro José Martins Coordenador Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Diretoria de Atenção Especializada e Temática Secretaria de

Leia mais

Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica

Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica Uso de Estimulação Neurológica Transcutânea (tens) no Tratamento da Dor Lombar Crônica 1 I Elaboração Final: II Autores: Dr Alexandre Pagnoncelli, Dr Carlos Augusto Cardim de Oliveira*, Dra Claudia Regina

Leia mais

HEMIPARESIA E DÉFICITS NEUROLÓGICOS ASSIMÉTRICOS

HEMIPARESIA E DÉFICITS NEUROLÓGICOS ASSIMÉTRICOS 1 HEMIPARESIA E DÉFICITS NEUROLÓGICOS ASSIMÉTRICOS Ronaldo Casimiro da Costa, MV, MSc, PhD Diplomado ACVIM Neurologia The Ohio State University - College of Veterinary Medicine Columbus, OH, EUA Abordagem

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA DENISE BASTIANI EFICÁCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES

Leia mais

PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA

PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA PROTOCOLO DE ACESSO ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA 2018 PROTOCOLO DE ACESSO: ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA HCFAMEMA Elaboração: Dr. Eduardo M. Jacob Dr. Tarcisio Adilson Ribeiro Machado Aprovação: Dr.

Leia mais

EBRAMEC ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA CURSO DE ACUPUNTURA PEDRO PEREIRA MIRANDA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE FIBROMIALGIA UMA REVISÃO DE TEXTOS

EBRAMEC ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA CURSO DE ACUPUNTURA PEDRO PEREIRA MIRANDA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE FIBROMIALGIA UMA REVISÃO DE TEXTOS EBRAMEC ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA CURSO DE ACUPUNTURA PEDRO PEREIRA MIRANDA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DE FIBROMIALGIA UMA REVISÃO DE TEXTOS SÃO PAULO 2015 PEDROPEREIRA MIRANDA ACUPUNTURA NO

Leia mais

Osteomielite Crónica Recorrente Multifocal (OCRM)

Osteomielite Crónica Recorrente Multifocal (OCRM) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Osteomielite Crónica Recorrente Multifocal (OCRM) Versão de 2016 1. O QUE É A OCRM 1.1 O que é? A Osteomielite Crónica Recorrente Multifocal (OCRM) é frequentemente

Leia mais

Seminário de Princípios AOSpine Residentes Princípios em cirurgia de coluna

Seminário de Princípios AOSpine Residentes Princípios em cirurgia de coluna Friday, 10 Feb 2017 (Day 1) 13:00 13:25 Introdução 25 13:00 13:10 Opening remarks Boas vindas e objetivo do seminário 13:10 13:25 Presentation Apresentação AOSpine Jerônimo Milano 10 Albert Brasil 15 13:25

Leia mais

Hérnia de disco: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento Disc herniation: epidemiology, pathophysiology, diagnosis and treatment

Hérnia de disco: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento Disc herniation: epidemiology, pathophysiology, diagnosis and treatment Hérnia de disco: epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento Disc herniation: epidemiology, pathophysiology, diagnosis and treatment Alex Oliboni Sussela¹; Alice Bianchi Bittencourt¹; Karina

Leia mais

Anatomia da orelha media e interna

Anatomia da orelha media e interna otoscopia Anatomia da orelha media e interna Lesões inflamatorias otite media aguda diagnostico clinico Enrique é um garoto de dois anos de idade, que apresenta infecções das vias aéreas superiores (IVAS)

Leia mais