Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.
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- Gustavo Borba de Almeida
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1 INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento. Apresenta como característica clínica dor na região da tuberosidade anterior da tíbia (TAT) especialmente aos esforços que necessitem de uma forte contração do músculo quadriceps e proeminência óssea visível na região proximal anterior da perna. O exame da articulação do joelho é normal devido a tratar-se de uma patologia extra articular. Tendo predomínio, no sexo masculino da faixa etária dos 10 aos 15 anos, praticantes de esportes especialmente os que incluem: chutes, saltos e corridas. Os sintomas são bilaterais em 25% dos casos. ETIOLOGIA A etiologia é controvertida, pois antigamente acreditava-se que esta patologia fosse devido à necrose avascular, porém atualmente aceitam-se a teoria de overuse do quadríceps e micro traumas na tuberosidade tibial. Existe uma tendência cada vez maior de crianças e adolescentes participarem de competições, fazendo com que a demanda sobre o tecido músculo esquelética em amadurecimento sofra. FISIOPATOLOGIA Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. O crescimento do osso dá-se pelas epífises, que são constituídas por cartilagens. O crescimento ósseo ocorre mais rapidamente do que o crescimento muscular, resultando assim uma tensão do tendão do músculo através da inserção e da perda da flexibilidade. Durante o período de crescimento rápido, o stress da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar em uma parcela pequena a tuberosidade tibial. Isso pode resultar em uma fratura parcial ou avulsão do centro de ossificação. 1 / 5
2 TIPOS Síndrome de Sinding-Larsen-Johannson é uma variante de OS, na qual acomete a parte inferior da patelar onde é inserido o tendão patelar. Acomete principalmente o sexo feminino entre 12 e 15 anos, que praticam atividades físicas extenuantes. CONSEQÜÊNCIA 2 / 5
3 Alteração da superfície articular levando a uma pré-disposição para uma osteoartrite. Podendo levar a uma incapacidade funcional. Na grande maioria dos casos é uma patologia auto limitada tendo sua regressão total dos sintomas com o final do crescimento músculo esquelético. COMPLICAÇÕES Fratura de osso subcondral na epífise, subluxação da articulação, deformidade da epífise resultando em incongruência articular e doença degenerativa tardia, superiorização da patela, avulsão total do tendão patelar, não consolidação dos fragmentos, condromalácia, geno-recurvatum. QUADRO CLINICO Paciente relata algia insidiosa no joelho localizada no tubérculo tibial (mais ou menos dois ou três polegares abaixo da patela). Piorando com a realização da atividade e aliviando com o repouso. Tendo uma maior incidência unilateral, pode apresenta tumefação na aérea do tubérculo tibial. Inspeção Fazendo a inspeção palpatória deve-se verificar o joelho flexionado em perfil. Ao palpar o tubérculo o paciente relatara dor. Para observar a sintomatologia pede-se o paciente deve realizar uma flexão e em seguida uma extensão com exercício ativo resistido. Pode ser observado um edema macio visível ao redor da tuberosidade tibial. Sinais Radiológicos Quando os sinais radiológicos do joelho em perfil apresentar laudo de normalidade ou apenas uma tumefação das partes moles, sendo indicativo de fase inicial da patologia. E quando observarmos uma irregularidade da fragmentação da apófise indica que a mesma esta na fase moderada. E quando a doença esta na fase avançada verificamos que há um ossículo intra-tendinoso. 3 / 5
4 DIAGNOSTICO pata limitado masculino articular. o O atividades Deve-se Vale Na Se TRATAMENTO fortalecimento uso o fase de ressaltar paciente de ganso, e aguda, Com diferenciar cintas regride e físicas. entre a que suportar condromalácia ou DIFERENCIAL evolução crioterapia de FISIOTERAPEUTICO com 12 no tensores toda de e tratamento a 15 infecções, a fusão musculatura dor anos (gelo) pode tratamento deve-se da patelar, no tuberosidade é e reduzir tumores, sexo importante restrição envolvida realizar osteomielite feminino. e a melhora sintomatologia fraturas, do alongamento reconhecer da para movimento. tíbia, do proximal cistos, evitar quadro que em que recidivas. síndrome do ocorre da de pacientes quadríceps, esta tíbia, dor entre alteração o e femulo-patelar, enfoque tendinite praticantes 15 mobilização e tem 18 é patelar. anos passado curso de bursite no alto sexo para de O apresentando tratamento cirúrgico quadro álgico (extremamente após todos raro) os tratamentos somente é indicado convencionais. quando o paciente continua 4 / 5
5 O desconforto fase PROGNÓSTICO prognostico geralmente pode é excelente, é persistir o maior por limitante sendo dois que a para três os o anos sintomas quadro até clínico o irão fechamento desaparecer dessa patologia da placa em um terminar. epifisária ano, e otibial. Essa 5 / 5
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