Caso Clínico. R3 pneumologia e alergologia pediátrica Lídia L. Guimarães Maio, 2017
|
|
- Luiz Gustavo Gameiro Arruda
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Caso Clínico R3 pneumologia e alergologia pediátrica Lídia L. Guimarães Maio, 2017
2 Contexto CMC, sexo feminino, 4 meses, 4,8Kg, natural de Belo Horizonte. Iniciou atendimento no ambulatório de fibrose cística do HIJPII em janeiro/2017 encaminhada do centro de saúde com diagnóstico fechado de fibrose cística (2 testes do pezinho alterados e teste do suor positivo). Data: Exame: Resultado: Valor normal: 30/12/16 IRT 147ng/ml <51,688ng/ml 06/01/17 IRT 103ng/ml <51,688ng/ml 19/01/17 Teste do suor 80nmol/L <40nmol/ml 31/01/17 Estudo molecular
3 Contexto História do Parto: Ø Pré-natal alto risco por hipertensão materna. Ø A termo, 39s, sem intercorrências no parto e pós parto História pregressa: Ø Ficou uma vez em observação no PA devido a desidratação. Ø Nega alergias. Ø Cartão vacinal em dia. História familiar: pais não são consanguíneos; não há outro familiar com fibrose cística.
4 Contexto Exames realizados: Ø Hemograma, função hepática, função renal, glicemia, íons séricos e IgE total: sem alterações Elastase fecal(20/01/17): 322mcg/g de fezes Ø Cultura do escarro: não colonizada. Ø Na urinário: sempre alterado Data: 20/01/17 06/02/17 08/03/17 11/04/17 Na urinário 6mmol/ml 7mmol/ml 5mmol/ml 9mmol/ml
5 Contexto Dificuldades encontradas: Ø Baixa aceitação da dieta Ø Baixo ganho ponderal Ø Dificuldade dos pais em administrar dieta Tratamento inicial: 1g de sal/dia e AQUADEKS
6 Consulta no ambulatório de Fibrose Cística 02/05/17: antecipado consulta ambulatorial devido a vômitos e apetite reduzido. HMA: em 12/04/17 piorou ainda mais a ingesta alimentar e em 29/04/17 evoluiu com vômitos(4x/dia), prostração e tosse seca. Nega cansaço, febre e diarréia. Diurese concentrada(sem alteração do odor).
7 Consulta no ambulatório de Fibrose Cística Exame físico: Alerta, corada, acianótica, anictérica, afebril Desidratada(+/4+) fontanela deprimida e mucosa oral seca Sem sinais meníngeos. Sem alterações de pele. Otoscopia e oroscopia normais. ACV: BNRNF, em 2t; sem sopro; pulsos cheios e simétricos; FC130bpm AR: MVF sem RA; sem esforço respiratório; FR=38ipm AD: semigloboso; livre; sem visceromegalias; RH+
8 Consulta no ambulatório de Fibrose Cística HD: 1) Fibrose cística 2) Baixo ganho ponderal 3) Baixa aceitação da dieta 4) Vômitos a esclarecer Ø gastroenterite? Ø alergia ao leite de vaca? Ø distúrbio hidroeletrolítico/distúrbio ácido básico Conduta: Ø Solicitado exames: hemograma, íons, gasometria venosa
9 Consulta no ambulatório de Fibrose Cística Resultado de exames: Exame Resultado: Referência: Hemograma Hb: 10,5 GL: B1 S24 E12 L 56 M5 LR2 Plaq: Gasometria venosa ph: 7,46; pco2: 53 po2: 23; HCO3: 37 BE: 11 Hb 9-14 GL: Plaq ph 7,32-7,43; pco ; po HCO CO2t 23-30; BE-2+2 SatO % Íons Na: 133; K: 3,0 Cl: 86; Cá iônico: 5,14 Na ; K3,5-5 Cl ;Ca4,61-5,17
10 Consulta no ambulatório de Fibrose Cística HD: pseudo-síndrome de Bartter (alcalose metabólica hipoclorêmica, hiponatrêmica e hipopotassêmica) CD: encaminhado a semi-internação
11 Semi-internação (02 a 03/05/17) Paciente admitida desidratada, recebeu 30ml/Kg de SF 0,9% e após isso mantida em soroterapia venosa com AH100% Evolução: manteve vômitos( 4 episódios), mas ao longo da hidratação apresentou melhora do quadro de prostração. Manteve-se o tempo todo afebril, eupneica e sem diarréia. Solicitado exames para acompanhamento.
12 Semi-internação (02 a 03/05/17) Exame: Gasometria venosa: Resultado: 02/05 as 18:00h ph 7,50 pco2 39,8 po2 56,4 HCO3 31,2 BE 7,5 Sat 89% Lactato 2,0 Íons Mg 2,0 Na 138 K 2,7 Cl 94 Cai 5,08 Raio x tórax sem alterações Resultado: 03/05 as 00:50h ph7,50 pco2 37,3 po2: 32 HCO3: 28,5 BE: 5,2 Sat 89% Lactato 2,1 Na:143 K2,8 Cl:102 Ca: 5,3 Mg:2,3 Cai:5,3 Referência: ph 7,32-7,43 pco po HCO CO2t BE-2+2 SatO % Lact 0,5-1,6 Na K3,5-5 Cl Ca4,61-5,17 Mg 1,6-2,3
13 Semi-internação (02 a 03/05/17) CD: Ø Discutido com equipe da fibrose cística e optado por passar sonda nasogástrica e iniciar, quando possível, fórmula elementar Ø Soro iso AH100%, K2 à AH50%, K3mEq/100ml Ø Encaminhada a enfermaria
14 Evolução na enfermaria: 03/05/17 Em uso: Ø Vitaminas AQUADEKS Ø Soro iso AH 50 + K 3mEq/100 Ø Fórmula infantil elementar por SNE 100 ml 3/3h + 1g de sal dividido entre as refeições. Paciente admitida em ar ambiente, afebril, em melhora do estado geral. Apresentou 2 episódios de vômitos, sem outras alterações. Exame físico sem alterações.
15 Evolução na enfermaria: 03/05/17 Solicitado exame: Exame: Resultado: Referência: Gasometria venosa ph: 7,42; pco2: 35,4 po2: 37,2 HCO3: 23 BE: -1,1 Íons Mg: 2,0; Na: 141 K: 3,3; Cl: 109 Ca iônico:5,62 ph 7,32-7,43; pco po ;HCO CO2t 23-30;BE-2+2 SatO % Na ;K3,5-5 Cl ;Ca4,61-5,17 Mg 1,6-2,3 Conduta: Ø Mantido soroterapia venosa: soro iso AH 50 + K 3mEq/100
16 Evolução na enfermaria: 04/05/17 Em uso: Ø Fórmula infantil elementar por SNE 100 ml 3/3h + 1g de sal dividido entre as refeições. Ø Vitaminas AQUADEKS Ø Soro iso AH 50 + K 3mEq/100 Paciente apresentou 2 episódios de vômitos, sem outras intercorrências.
17 Evolução na enfermaria: 04/05/17 Solicitado exames: Exame: Resultado: Referência: Gasometria venosa ph: 7,34; pco2: 41,8 po2:25,3; HCO3:20,8 BE: -3,1 Íons Mg 1,8; Na 144;K 4,3 Cl 110 ; Ca 5,61 ph 7,32-7,43; pco po ;HCO CO2t 23-30;BE-2+2 Na ;K3,5-5 Cl ;Ca4,61-5,17 Mg 1,6-2,3 Conduta: Ø Suspenso hidratação venosa Ø Soro rehidratação oral após vômitos
18 Evolução na enfermaria: 05 a 10/05/17 Paciente evoluiu com melhora do quadro, com último vômito em 07/05/17 Em 09/05/17 foi optado iniciar enzima pancreática até a realização de nova elastase fecal. Neste mesmo dia foi retirada a sonda nasogástrica e a fórmula elementar foi substituída por NAN Paciente recebeu alta em bom estado geral. Ganhou 490gramas durante internação. Solicitado na alta Na urinário e elastase fecal. Consulta agendada no ambulatório de fibrose cística em 1 semana.
19 Pseudo síndrome de Bartter
20 Síndrome de Bartter Definição e fisiopatologia: 1. Mutações genes cromossoma 36àalteração no cotransportadores de Na, K, Cl e Ca presentes alça ascendente de Henle 2. Má absorção de Na, K, Cl e Ca e aumento reabsorção água na alça descendente de Henle 3. Túbulo distal alto volume urinário e com excesso de Na, K, Cl e Ca Ø Neste local parte do Na excretado é reabsovido em troda de K+àhiperpotassiúria 4. Defeito absorção de Na pela alça ascendente do túbulo de Henle à aumenta níveis de prostaglandina E2à exacerba defeito primário do transporte de Cl 5. Perda NaCl na parte distal do néfron à hipovolemiaà ativação sistema renina-angiotensina-aldosterona à hipocalemia sucundária ao aumento da atividade da aldosterona + redução do transporte de NaCl + redução reabsorção de água pelos ductos coletores
21 Síndrome de Bartter Definição e fisiopatologia:
22 Síndrome de Bartter Definição e fisiopatologia:
23 Pseudo Síndrome de Bartter Definição: Anormalidades bioquímicas semelhantes àquelas da síndrome de Bartter, em pacientes que não exibem alterações nos túbulos renais. Ø Alcalose metabólica hipoclorêmica acompanhada por hiponatremia e hipocalemia
24 Pseudo Síndrome de Bartter Características: Perda excessiva NaCl no suor sem reposição do mesmo àdeplação Na, Cl àredução volume extracelular + hiperaldosteronismo secundário Hiperaldosteronismo secundárioà aumento perdas H e K pelos rinsà agrava alcalose já instaurada e a hipocalemia. Alcalose metabólica: mecanismos Ø Hipovolemiaàaumento relativo de HCO3 Ø Hipovolemiaàbaixa filtração glomerularàreduz filtração HCO3 Ø Perda de ânion(cl)àaumento reabsorção de HCO3
25 Pseudo Síndrome de Bartter Características: Prevalência na fibrose cística: Ø 12 a 17,6% dos casos Ø prevalência mais alta em <1ano: 18,1 a 32,4% dos casos Manifestação clínica da alcalose metabólica hiponatrêmica hipocalêmica: Ø anorexia Ø vômitos Ø hipotonia Ø baixo ganho de peso
26 Pseudo Síndrome de Bartter Diagnóstico: Gasometria arterial ou venosa Ionograma
27 Pseudo Síndrome de Barter Depleção de Na e hiponatremia: Muito frequente Alguns apresentam Na sérico <120 meq/l ao diagnóstico Sinais clínicos: Agudos: Desidratação Inapetência Hipoatividade Crônicos Baixo ganho de peso Anorexia Vômitos esporádicos Perda de tônus
28 Pseudo Síndrome de Bartter Depleção de Na e hiponatremia: Avaliação laboratorial: 1ºano 2ºano Se sinal de hiponatremia Após hiponatremia grave Ionograma trimestral Na urinário mensal Ionograma trimestral Na urinário trimestral Na sérico (urgência) Na sérico mensal nos primeiros 3 meses após episódio Na urinário: Ø < 10: depleção corporal grave Ø 10-20:depleção corporal moderada Ø 20-40:aceitável Ø > 40: desejável
29 Pseudo Síndrome de Barter Depleção de Na e hiponatremia: Tratamento da Hiponatremia: Ø Sintomático ou Na sérico < 120: tratamento venoso Ø Na sérico > 120 e assintomático: Ø 3 a 10 meq/kg/dia de sódio (1,0 g de sal de cozinha: 17 meq Na) Ø Apenas com Na urinário baixo e assintomático: Ø 3 a 10 meq/kg/dia Na
30 Pseudo Síndrome de Bartter Depleção de Na e hiponatremia: Prevenção: Ø 3 a 10 meq/kg/dia de sódio Ø Sais de reidratação oral em livre demanda Acompanhamento na Pseudo Síndrome de Bartter: Ø Na sérico semanalmente até normalização Ø Na urinário
31 Pseudo Síndrome de Bartter Hipocalemia: Tratamento da hipocalemia: Ø Se K > 2,5 meq/l: 3 a 5 meq/kg/dia de solução KCl oral. Ø Se K < 2,5 meq/l: correção venosa.
32 Referências bibliográficas Maia et al, Pseudo Bartter syndrome as a initial presentation of cystic fibrosis- J Nephrol Hypert 2014; 28(4): Reis et al, Fibrose Cística- Jornal de Pediatria - Vol. 74, Supl. 1, 1998 Fibrose cística: Protocolo Clínico dos Centros de Referência do Estado de Minas Gerais / organizado por Elizabet Vilar Guimarães e colaboradores Belo Horizonte : Secretaria de Saúde de Minas Gerais, Protocolo assistencial de fibrose cística serviço de referência pediátrico e adulto do estado do Espírito Santo, Sanfelice et al.síndrome de Bartter: relato de dois casos em crianças - J Pediatr (Rio J) 1998;74(6):473-8 Graziela Cristina Mattos Schettino, G.C.M., Prevalência e fatores de risco de hiponatremia em lactentes com fibrose cística diagnosticados a partir da triagem neonatal Belo Horizonte, 2008
33 Obrigada
Fisiologia do Sistema Urinário
Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio
Leia maisCaso Clínico. Faculdade de Medicina / UFBA Departamento de Pediatria Ambulatório de Pneumopediatria Acadêmicos: Breno Gusmão
Caso Clínico Faculdade de Medicina / UFBA Departamento de Pediatria Ambulatório de Pneumopediatria Acadêmicos: Breno Gusmão Caio Lessa Fernanda Marinho Gibran Swami Orientadora: Dra.Profa. Edna Souza Admissão
Leia mais98% intracelular extracelular
DISTRIBUIÇÃO CORPORAL DE 98% intracelular extracelular 2% HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO BALANÇO INTERNO BALANÇO EXTERNO HOMEOSTASE DE POTÁSSIO BALANÇO EXTERNO vs BALANÇO INTERNO
Leia maisUSG do aparelho urinário: hidroureteronefrose bilateral, bexiga repleta com volume estimado de 350 ml com paredes espessadas e trabeculadas.
01 Concurso Menino de sete anos de idade chega ao ambulatório de pediatria para investigação de baixa estatura. Na história patológica pregressa, a mãe referiu vários episódios de infecções urinárias tratadas
Leia maisAlterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico
Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo
Leia maisNefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza
Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de
Leia maisBIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012
BIOQUÍMICA II Professora: Ms. Renata Fontes Medicina Veterinária 3º Período O conteúdo de Bioquímica II utiliza os conhecimentos adquiridos referentes ao estudo do metabolismo celular e fenômenos físicos
Leia maisDISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc
DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses
Leia maisSessão de Pediatria. presentadoras : Candice Machado. rientadora : Drª Maria Betânia Toralles. Cristiana Mendonça
niversidade Federal da Bahia rientadora : Drª Maria Betânia Toralles aculdade de Medicina epartamento de Pediatria Sessão de Pediatria presentadoras : Candice Machado Cristiana Mendonça Caso Clínico Data
Leia mais3) Complicações agudas do diabetes
73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que
Leia maisLeia estas instruções:
Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste
Leia maisParalisia periódica hipocalêmica: Relato de caso em. paciente de ascendência africana.
Introdução Síndrome rara e potencialmente letal, a paralisia periódica hipocalêmica (PPH) decorre de mutações no gene CACNA1S, o que gera anormalidades nos canais iônicos de e resulta em alterações na
Leia maisFisiologia do Sistema Urinário
Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Funções:
Leia maisHIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto
HIPERÊMESE GRAVÍDICA Msc. Roberpaulo Anacleto Introdução A ocorrência ocasional de náuseas e vômitos até 14 semanas de gestação, mais comum no período da manhã, é rotulada como êmese gravídica e pode ser
Leia maisPetr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE
Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35
Leia maisProcesso Seletivo para Residência Médica 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação
Leia maisLembrando. Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico
GASOMETRIA Lembrando Ácidos são quaisquer substâncias capazes de ceder H+ Exemplos: ácido clorídrico, ácido lático, ácido úrico Lembrando Bases são quaisquer substâncias capazes de captar H+ Exemplos:
Leia maisIdentificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS.
Caso clínico 6 Identificação J.J.S., masculino, 48 anos, caminhoneiro, negro, residente em Campo Grande, MS. História da doença atual Em 5/2/2005 procurou a UBS com quadro de febre não aferida, cefaléia,
Leia maisReabsorção tubular. substâncias. reabsorção tubular.
Reabsorção tubular Tanto a filtração glomerular quanto a reabsorção tubular ocorrem em muito maior escala do que a excreção da maioria das substâncias. Reabsorção tubular é altamente seletiva. Como a filtração
Leia maisESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL. Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal.
1 ESTUDO DIRIGIDO SOBRE FISIOLOGIA RENAL Abaixo, encontram-se os pontos que precisam ser estudados na área de Fisiologia Renal. Anatomia funcional do rim As diferenças entre a circulação cortical e medular
Leia maisHOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA
HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA 1 ETAPAS FUNDAMENTAIS ❶ - Reparação das perdas ❷ - Compensação das perdas persistentes ❸ - Manutenção - PESAR
Leia maisXIII Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo
XIII Curso Básico de Doenças Hereditárias do Metabolismo Caso clínico nº 19 Carolina Faria Interna de Pediatria Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Coimbra, 21 a 23 de Setembro
Leia maisCASO CLÍNICO. O fim do mundo está próximo José Costa Leite Juazeiro do Norte Ceará
CASO CLÍNICO Leitor nosso mundo velho Já está vai ou não vai Uma banda pendurada E a outra cai não cai Daqui pro fim da era Nada de bom se espera Vem castigos de Deus Pai O fim do mundo está próximo José
Leia maisCompartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão.
Compartilhe conhecimento: Entenda o que é a FPIES, sua importância, como diagnosticá-la e os métodos de tratamento mais indicados nesta revisão. Reações alérgicas com acometimento gastrointestinal são
Leia maisEletrólitos na Nutrição Parenteral
Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da
Leia maisClassificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida
Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida:
Leia maisSECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 2015 PRÉ-REQUISITO / CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA PROVA DISCURSIVA
SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE (SES) 05 Com base no caso clínico abaixo, responda às questões de números e. Paciente do sexo feminino, dez anos, natural e residente
Leia maisHospital Pediátrico Carmona da Mota - CHUC-EPE. 21 a 23 de setembro de Helena Pereira
Hospital Pediátrico Carmona da Mota - CHUC-EPE 21 a 23 de setembro de 2015 Helena Pereira Nome: B.P.P. Sexo feminino Idade: 13 meses Raça caucasiana ANTECEDENTES PESSOAIS II gesta, sem intercorrências.
Leia maisConsiderações Gerais sobre Hemogasometria
Considerações Gerais sobre Hemogasometria Exame hemogasométrico Grande importância na avaliação do equilíbrio ácido-básico Diagnóstico e prognóstico de inúmeras enfermidades Cuidados importantes para obtenção
Leia maisIdentificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América.
Caso clínico 1 Identificação K.G.R.A, feminino, 4 anos de idade, residente no Município A, Bairro Nova América. História da Doença Atual Foi atendida na unidade básica do Programa de Saúde da Família no
Leia maisCASO CLÍNICO Nº 15 XII CURSO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO 1 de Outubro de 2014
CASO CLÍNICO Nº 15 XII CURSO DE DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO 1 de Outubro de 2014 Identificação Nascimento em 2010 Sexo feminino Caucasiana Antecedentes Pessoais Pré e perinatais Gesta I, vigiada
Leia maisPágina: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação:
Página: 1/5 1.INTRODUÇÃO: As múltiplas alterações fisiológicas e intervenções terapêuticas a que são submetidos os pacientes criticamente enfermos, propiciam o surgimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico
Leia maisDrogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário
Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos
Leia maisSão exemplos de órgãos que realizam excreção em nosso corpo: Rins (exemplo de substância excretada = uréia);
O sistema excretor é formado pelo conjunto de órgãos que permitem a eliminação de substâncias encontradas em excesso no corpo ou algumas são nocivas à saúde humana; Muitos metabólitos (Ex: uréia, H +,
Leia maisControle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo
Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Prof. Ricardo Luzardo Osmolalidade é uma função do número total de partículas em solução, independente de massa, carga ou composição química. As partículas
Leia maisAcidose Tubular Renal
Camila de Oliveira Machado Gustavo Gomes de Sá Joanna Cecília Silva Ribeiro Mariana Regis Jansen Professor Dr. Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde(ESCS)/SES/DF Relato do Caso ID: MPE,
Leia maisDiabetes Mellitus Tipo 1 Cetoacidose diabética
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE RESIDÊNCIA MÉDICA DE PEDIATRIA Diabetes Mellitus Tipo 1 Cetoacidose
Leia maisANAMNESE RESUMIDA QD: HMA IDA Ao exame (resumido)
CASO CLÍNICO ANAMNESE RESUMIDA ID:MFS, feminino, 7 anos, natural e procedente de Ribeirão Preto. QD: Bebe muita água e faz muito xixi há 10 dias. HMA: Mãe refere que há 10 dias a filha esá urinando excessivamente
Leia maisLeia estas instruções:
Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste
Leia maisResidência Médica Seleção 2014 Prova Pediatria. Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)
Caso Clínico 1 (2 pontos) A mãe de E.M.S, 5 meses, sexo masculino, raça branca, procura pediatra, porque o menor está com febre (acima de 38,5ºC) há 48 horas, além de recusa alimentar e vômitos. Ao exame
Leia maisProfª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG
Gasometria Arterial Profª Allana dos Reis Corrêa Enfermeira SAMU BH Mestranda em Enfermagem UFMG Gasometria arterial Por quê a Gasometria se temos o Oxímetro de pulso e Capnógrafo? Gasometria Arterial
Leia mais21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios
Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e
Leia maisCetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada
Leia maisDISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO
DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção
Leia maisPROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA CADERNO DE PROVA
PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERÊNCIA EXTERNA 20/11/2016 INSTRUÇÕES CADERNO DE PROVA 1. Confira, abaixo, seu nome e número de inscrição. Confira, também, o curso e a série correspondentes à sua inscrição.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL (PET) FACULDADE DE MEDICINA DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL (PET) FACULDADE DE MEDICINA DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Petiano(a): Flora Cruz de Almeida ÁGUA CORPORAL Sexo - Homem: 60% - Mulher:
Leia maisHidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.
Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando
Leia maisHomeostase do potássio, cálcio e fosfato
Homeostase do potássio, cálcio e fosfato Regulação dos eletrólitos Homeostase do potássio Intracellular ADP ATP P Extracellular Hipocalemia: baixo Repolarização mais lenta do potencial de membrana. - Fraqueza
Leia maisFIBROSE CÍSTICA: TESTE DE TRIAGEM E CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS ATUAIS
FIBROSE CÍSTICA: TESTE DE TRIAGEM E CARACTERÍSTICAS DIAGNÓSTICAS ATUAIS Tania Wrobel Folescu Pneumologia Pediátrica Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira
Leia maisHOMEOSTASE Entrada + Produção = Utilização + Saída. sede BALANÇO DA ÁGUA. formação de urina INGESTÃO DE ÁGUA PERDA DE ÁGUA (*)
FISIOLOGIA RENAL BALANÇO RENAL BALANÇO RENAL Uma das principais funções dos rins é manter o volume e a osmolaridadedo líquido extracelular, independente das variações diárias da ingestão de sal e água
Leia maisUniversidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Renal Função Tubular Formação da Urina Clearance (Depuração) Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas
Leia maisPágina 1 de 5 GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 ITEM A
GABARITO - PRÁTICA QUESTÃO 1 Lactente vem evoluindo bem, com sinais e sintomas comuns dessa faixa etária Ganho de peso limítrofe. Cólicas e hábito intestinal compatível com aleitamento misto. Pediatra
Leia maisartéria renal arteríola aferente capilares glomerulares artéria renal capilares glomerulares veia renal
FUNÇÕES DOS RINS Controle da osmolaridade dos fluidos corporais Regulação do volume dos fluidos corporais (controle a longo prazo da pressão arterial) Regulação da concentração de eletrólitos: Na +, K
Leia maisImpact Factor: 1,75. Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes
Impact Factor: 1,75 Gabriela Bueno Luz Maria Amélia A. Weiller Vinicius Copes Fósforo Função estrutural em tecidos Metabolismo de células Rigidez óssea Equilíbrio ácido-base DNA e RNA Algumas definições
Leia maisEQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop
EQUILIBRIO HIDRICO Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop Porque os organismos de mamíferos possuem grande quantidade de água? Alto ponto de ebulição (controle da temperatura);
Leia maisR1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho
R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía
Leia mais26/10/2018. A osmolaridade pode ser entendida como a proporção entre solutos e água de uma solução.
COMPOSIÇÃO IÔNICA DOS LÍQUIDOS CORPORAIS HUMANOS Soluto Líquido extracelular Líquido intracelular Na + (meq/l) 145 12 K + (meq/l) 4 150 Ca 2+ (meq/l) 5 0,001 Cl - (meq/l) 105 5 HCO 3- (meq/l) 25 12 Pi
Leia maisMITOS E FATOS SOBRE A ÁGUA
MITOS E FATOS SOBRE A ÁGUA DRA PAULA SCHMIDT AZEVEDO GAIOLLA Profa Dra Disciplina de Nutrologia Profa Programa de Pós graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica Médica da Disciplina de Clínica Geral
Leia maisGastroenterite. Karin Aula 04
Gastroenterite Karin Aula 04 A gastroenterite é uma infecção da mucosa do tubo digestivo do estômago e do intestino. A gastroenterite pode frequentemente provocar uma forte desidratação. É uma infecção
Leia maisBiofísica renal. Estrutura e função dos rins
Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos
Leia maisPEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA
PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NEFROLOGIA PEDIÁTRICA A solicitação do
Leia maisDiuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas
Diuréticos Os diuréticos são fármacos f que tem a propriedade de causar Diuréticos aumento do volume urinário rio e cujo mecanismo é a inibição da reabsorção tubular de sódio s e água. Prof. Carlos Cezar
Leia maisRegulação renal do equilíbrio ácido base
Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Informática Biomédica Regulação renal do equilíbrio ácido base Gabriela Silva Borges O que é ácido e base? Função Química conjunto de compostos
Leia maisD) Como seria a correção desse distúrbio? A correção seria atuar na causa e proporcionar eliminação de CO2 por aumento da ventilação alveolar.
Exercícios de Gasometria Arterial - Gabarito Docente responsável: Profª Paula C Nogueira Para as situações abaixo, responda às seguintes questões: Considere os seguintes valores de referência: ph: 7,35-7,45
Leia maisDistúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I
Distúrbios Hidroeletrolíticos Hiponatremia - I Déficit de H 2 O corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de H 2 O corporal total Excesso de Na + corporal total. Excesso mais acentuado
Leia maisDISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I
DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de Na
Leia maisOrganização Assistencial na Dengue
Organização Assistencial na Dengue Alexandre S. Moura Gerência de Assistência Secretaria Municipal de Saúde - PBH Pontos principais Estabelecimento de protocolos clínicos. Adequação de protocolos clínicos
Leia maisConceito de ph ph = - Log [H + ] Aumento [H + ] => diminuição do ph => acidose Diminuição [H + ] => aumento do ph => alcalose Alterações são dependent
Equilíbrio ácido-básico A concentração de H no FEC é mantida dentro de um limite extremamente estreito: 40 nmol/l = 1.000.000 menor que a Concentração dos outros íons!! [H] tem profundo efeito nos eventos
Leia maisHipocaliémia. UMA INVESTIGAÇÃO QUASE FORENSE A propósito de um caso clínico
Hipocaliémia UMA INVESTIGAÇÃO QUASE FORENSE A propósito de um caso clínico Liliana Cunha Serviço Nefrologia Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca 2 Julho 2015 Hipocaliémia É frequente a nível intra-hospitalar
Leia maisAnatomia funcional do rim Função renal
Anatomia funcional do rim Função renal Ganho Balanço diário Perda Ingestão Equilíbrio osmótico Bebidas e comidas Suor Pulmões Ingestão Metabolismo Metabolismo Urina Fezes Perdas Fluido extracelular Fluido
Leia maisAprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico
Aprendizado baseado na prática clínica... Caso Clínico Cortesia Dr. Gustavo Gil Gomes Dr Andrés Ricardo Pérez Riera ANAMNESE Identificação: A.C.G.M., masculino, 60 anos, casado, branco, viajante, natural
Leia maisFLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF)
FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF) Padronização para a regulação do fluxo de atendimento do paciente com suspeita de dengue na Atenção Básica: Recepção:
Leia maisSistema Urinário. Patrícia Dupim
Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos
Leia maisEstado Hiperglicêmico Hiperosmolar. (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na. Sala de Urgência
Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar (EHH) e Cetoacidose Diabética (CAD) na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Daniel Zoppi. Médico Assistente da Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica
Leia maisSEPSE DRA PAULA MENEZES LUCIANO MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA COORDENADORA DA EMERGÊNCIA E UTI SANTA CASA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA
SEPSE DRA PAULA MENEZES LUCIANO MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA COORDENADORA DA EMERGÊNCIA E UTI SANTA CASA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA Caso Real Admissão : 30/10/16 Paciente de 50 anos, do sexo feminino,
Leia maisConsensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome
Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975
Leia maisGuia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE. Estado de São Paulo Divisão de Dengue e Chikungunya
Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Divisão de Dengue e Chikungunya Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac CCD COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS Estado
Leia mais1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA
CONCURSO 2017 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES
Leia maisDisciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA
Disciplina de BIOQUÍMICA do Ciclo Básico de MEDICINA Universidade dos Açores 1º Ano ENSINO PRÁTICO 5ª AULA PRÁTICA EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE NO ORGANISMO HUMANO REGULAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO HIDROGENIÓNICA - IMPORTÂNCIA
Leia maisO que há de novo no tratamento da Fibrose Cística?
O que há de novo no tratamento da Fibrose Cística? Dra. Fabíola Villac Adde Unidade de Pneumologia Instituto da Criança Hospital das Clínicas FMUSP APAM 21/03/15 Alteração genética Produção de proteína
Leia maisÁREAS DE ATUAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA PROGRAMA: ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA (CÓD. 606)
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO CONFIRA O SEU CADERNO 01. Este caderno de provas contém 05 questões dissertativas. 02.
Leia maisPEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA
PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO NUTROLOGIA PEDIÁTRICA As limitações
Leia maisALCALOSES 1. Introdução HA H + +A -.
ALCALOSES 1 Introdução Acidose e alcalose referem-se aos mecanismos fisiopatológicos que causam acúmulo de ácido ou base no organismo. Os termos acidemia e alcalemia referem-se ao ph no fluido extracelular.
Leia maisINFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO SAÚDE
INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO SAÚDE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO A inclusão da Triagem Neonatal para Fibrose Cística no Programa Nacional de Triagem Neonatal é
Leia maisIMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO. Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR
IMPLICAÇÕESCLÍNICAS DO DIAGNÓSTICOTARDIO DA FIBROSECÍSTICA NOADULTO Dra. Mariane Canan Centro de Fibrose Cística em Adultos Complexo HC/UFPR FIBROSE CÍSTICA Gene CFTR 1989 > 2000 mutações identificadas
Leia maisDesequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan
Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função
Leia maisNos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e
SISTEMA EXCRETOR 1 Nos diferentes tecidos do corpo, um dos produtos da degradação das proteínas e dos ácidos nucléicos é a amônia, substância muito solúvel e extremamente tóxica para as células, esmo em
Leia maisORGANIZADOR. Página 1 de 6
RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA PEDIATRIA ) Menina de oito anos apresenta, há dois dias, febre
Leia maisChecklist Validação Antibióticos Caso Clínico
Checklist Validação Antibióticos Caso Clínico Grupo de Interesse de Infecciologia Ana Inácio 23 de Fevereiro de 2018 Lisboa 1 CASO CLINICO Mulher, 72 anos, caucasiana, reformada, recorre à Urgência por,
Leia maisSessão Clínica do Internato de Pediatria
Sessão Clínica do Internato de Pediatria Alan Assis Coutinho Maurício Oliveira Orientadora: Drª Cristiana Nascimento Anamnese Identificação: IAA, 6 meses, sexo feminino, natural e procedente de Juazeiro
Leia maisDISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN
DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Renato S Procianoy Prof. Titular de Pediatria da UFRGS Chefe do Serviço de Neonatologia HCPA Editor Jornal de Pediatria DISTÚRBIOS METABÓLICOS DO RN Hipoglicemia Hipocalcemia
Leia maisMETABOLISMO XI CURSO BÁSICO. Rui Castelo. Hospital Pediátrico Carmona da Mota. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
DOENÇAS HEREDITÁRIAS CASO CLÍNICO DO METABOLISMO XI CURSO BÁSICO Hospital Pediátrico Carmona da Mota Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Rui Castelo Setembro/2013 Identificação & Antecedentes
Leia maisCASO CASO--CL CLÍNICO
CASO-CLÍNICOCLÍNICO Thiago da Silva R4 Reumatologia HSPE-FMO Identificação LLA, 51 anos, feminino, policial, natural e procedente de São Paulo, católica. Queixa e Duração Dor no joelho esquerdo há 2 anos.
Leia maisConfira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.
INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,
Leia maisGASOMETRIA ph E GASES SANGUÍNEOS
GASOMETRIA ph E GASES SANGUÍNEOS CBHPM 4.03.0.01-6 AMB 8.01.096-5 CBHPM 4.14.01.16-6 Sinonímia: Gasometria de Siggaard-Andersen. Teste de exercício em ergômetro com realização de gasometria arterial. Gasometria
Leia maisMETABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA
METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ÁGUA CORPORAL A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio interno do organismo. São
Leia maisRESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA
RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Mãe traz pela primeira vez seu filho de dois anos à consulta ambulatorial e informa que amamentou apenas até os quatro meses quando passou a alimentá-lo com leite de
Leia maisMETABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA
METABOLISMO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS NA SAÚDE E NA DOENÇA Prof. José Aroldo Filho goncalvesfilho@nutmed.com.br ÁGUA CORPORAL A água e eletrólitos são componentes essenciais do meio interno do organismo. São
Leia maisCaso Clínico #2 Data da primeira consulta: 24/07/2015
Caso Clínico #2 Data da primeira consulta: 24/07/2015 Identificação: EPR, masculino, branco, 32 anos; natural de Campo Grande e procedente de São Paulo Queixa Principal: Litíase renal diagnosticada há
Leia mais10anos. Jose Roberto Fioretto
198 10 1988 1988 1998 10anos Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP Metabolismo do K
Leia mais