Organização Assistencial na Dengue
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- Manuel Aranha Lacerda
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1 Organização Assistencial na Dengue Alexandre S. Moura Gerência de Assistência Secretaria Municipal de Saúde - PBH
2 Pontos principais Estabelecimento de protocolos clínicos. Adequação de protocolos clínicos à realidade local com definição do fluxo assistencial. Disseminação dos protocolos e do fluxo assistencial para os diversos pontos de atenção. Qualificação dos profissionais de saúde. Garantia de material e suporte logístico para o funcionamento do fluxo.
3 Importância Redução da letalidade Evitar o caos no sistema de saúde
4 Causas da sobrecarga do sistema Número de casos confirmados de dengue, por semana epidemiológica. Belo Horizonte, Nº de casos Semana epidemiológica
5 Causas da sobrecarga do sistema
6 Estabelecendo o protocolo Pontos principais: 1. Identificar casos suspeitos. 2. Realizar classificação de risco. 3. Solicitar exames quando necessário. 4. Notificar
7 Adequando à realidade local Definição das atribuições de cada profissional. Estabelecimento da porta de entrada preferencial. Estabelecimento das unidades de referência. Definição do fluxo entre os diversos pontos de atenção.
8 Definição de atribuições Quem fará a avaliação do paciente? Classificação de risco Diagnóstico diferencial Quem pode solicitar exames? Hematócrito/plaquetas, sorologia Quem prescreve? Sais de reidratação oral Paracetamol Quem fornece atestado? Qual o papel do agente comunitário?
9 Definição da porta de entrada Porta de entrada preferencial deve ser a atenção primária.
10 Estabelecimento das referências Unidades de pronto-atendimento Unidades de reposição volêmica Hospital Unidade de terapia intensiva
11 Definição do fluxo a partir do protocolo Particularidades de acordo com a realidade local: Belo Horizonte subdivide situação B em B1 (UBS) e B2 (UPA/URV). UBS contam com coleta de urgência para hemograma e pode administrar soroterapia. Mecanismos para evitar perda do paciente entre os diversos níveis.
12 Classificação Manifestações Grupo A Grupo B1 Grupo B2 Grupo C Grupo D Sinais hemorrágicos/ prova do laço + Não Sim Sim Sim Sim Sinais de alerta Não Não Não Sim Choque Plaquetas Hematócrito > ou não realizada < Normal ou não realizado Normal ou elevação em até 10% do basal Elevação maior que 10% do basal
13 Pontos de atenção Manifestações Grupo A Grupo B1 Grupo B2 Grupo C Grupo D Sinais hemorrágicos/ prova do laço + Não Sim Sim Sim Sim Sinais de alerta Não Não Não Sim Choque Plaquetas Hematócrito > ou não realizada < Normal ou não realizado Normal ou elevação em até 10% do basal Elevação maior que 10% do basal CENTRO DE SAÚDE/UBS
14 Pontos de Atenção Manifestações Grupo A Grupo B1 Grupo B2 Grupo C Grupo D Sinais hemorrágicos/ prova do laço + Não Sim Sim Sim Sim Sinais de alerta Não Não Não Sim Choque Plaquetas Hematócrito > ou não realizada < Normal ou não realizado Normal ou elevação em até 10% do basal Elevação maior que 10% do basal CS encaminha para UPA
15 Pontos de Atenção Manifestações Grupo A Grupo B1 Grupo B2 Grupo C Grupo D Sinais hemorrágicos/ prova do laço + Não Sim Sim Sim Sim Sinais de alerta Não Não Não Sim Choque Plaquetas Hematócrito > ou não realizada < Normal ou não realizado Normal ou elevação em até 10% do basal Elevação maior que 10% do basal Encaminhar para URV Encaminhar para leito hospitalar Permanecer na UPA
16 Pontos de Atenção Manifestações Grupo A Grupo B1 Grupo B2 Grupo C Grupo D Sinais hemorrágicos/ prova do laço + Não Sim Sim Sim Sim Sinais de alerta Não Não Não Sim Choque Plaquetas Hematócrito > ou não realizada < Normal ou não realizado Normal ou elevação em até 10% do basal Elevação maior que 10% do basal Encaminhar para leito de terapia intensiva
17 Contra referência Cartão da dengue é um importante instrumento de referência e contra-referência.
18 Controle clínico Necessária parceria entre Centro de Saúde e Unidade de Pronto-Atendimento para possibilitar acompanhamento diário.
19 Disseminação da informação Impressão de cartilhas, cartazes. Distribuição para profissionais de saúde tanto dos serviços públicos quanto privados.
20 Qualificação dos profissionais Metodologia: Uso de material em CD-ROM/on-line Teleconferência Presencial na forma de conferência. Presencial em pequenos grupos. Treinamento em serviço. Conteúdo: Aspectos básicos da doença. Protocolo e fluxos. Discussão de casos.
21 Qualificação dos profissionais Avaliação Fonte: cube.moh.gov.my/raya/goweb/osceppt1.jpg
22 Suporte logístico Fornecimento de impressos: classificação de risco cartão da dengue fichas de notificação Transporte de amostras. Realização de exames laboratoriais. Insumos: soroterapia venosa, sais de reidratação oral, paracetamol Atuação integrada com a Epidemiologia.
23 Conclusão Epidemia de dengue sobrecarrega os serviços de saúde. Planejamento adequado evita mortalidade e reduz sobrecarga dos serviços. Planejamento deve seguir as diretrizes nacionais e estaduais, mas sempre levandose em conta as particularidades locais.
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