Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza
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- Gabriel Henrique Schmidt Osório
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1 Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005
2 Cenário Mundial da Influenza Influenza: Três questões distintas para a saúde pública: Influenza sazonal permanente Gripe aviária Problema Problema atual Pandemia incerto Problema futuro e
3 Cenário Mundial da Influenza Influenza sazonal Vacinação > 60 anos - abril % Monitoramento de cepas circulantes Ano UF (n) US (n)
4 Cenário Mundial da Influenza Gripe aviária Realidade atual transmissão do H5N1em 12 países Impacto econômico e social Risco de transmissão para humanos Fortalecimento da vigilância animal sobre a saúde animal e colaboração agriculturasaúde Medidas de prevenção e controle
5 Cenário Mundial da Influenza
6 Cenário Mundial da Influenza
7 Cenário Mundial da Influenza Gripe aviária Realidade atual transmissão do H5N1em 12 países Impacto econômico e social Risco de transmissão para humanos Fortalecimento da vigilância animal sobre a saúde animal e colaboração agriculturasaúde Medidas de prevenção e controle
8 Cenário Mundial da Influenza Pandemia Possibilidade alta de ocorrência, porém quando e o impacto são imprevisíveis Situação atual Planos de preparação em todos os países Notificação imediata e contenção na fonte - RSI, ambiente de transparência e cooperação Ampliação do acesso aos insumos críticos e garantia de seu uso racional
9 Cenário Mundial da Influenza País Casos Óbitos Letalidade (%) Vietnã ,7 Tailandia ,9 Cambodja ,0 Indonesia ,6 Total ,8
10 Cenário Mundial da Influenza Pandemia Possibilidade alta de ocorrência, porém quando e o impacto são imprevisíveis Situação atual Planos de preparação em todos os países Notificação imediata e contenção na fonte - RSI, ambiente de transparência e cooperação Ampliação do acesso aos insumos críticos e garantia de seu uso racional
11 Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza
12 Processo de preparação -Comitê de Preparação (dezembro de 2003) - Grupo de Trabalho (agosto de 2005) - Grupo Executivo Interministerial (outubro de 2005) - Reunião ampliada do Comitê (CNS, CONASS, CONASEMS, Comissão de Saúde da Câmara e do Senado Federal, Presidência da República, Abrasco etc.) - Discussão no Conselho Nacional de Saúde - Participação em reuniões internacionais (Washington, Ottawa e Gennebra) - Seminário Internacional
13 Objetivo Geral do Plano Impedir a introdução e, caso esta ocorra, reduzir a disseminação de uma cepa pandêmica do vírus influenza e os seus impactos sanitários, econômicos e sociais.
14 Estrutura do Plano O Plano está estruturado em oito capítulos 1: Epidemiologia da influenza 2: Pandemia de influenza e suas fases 3: Atual estrutura brasileira (vigilância à saúde, laboratórios públicos, rede de atenção à saúde etc) 4: Ações para o período Interpandêmico 5: Ações para o período de Alerta Pandêmico 6: Ações para o período Pandêmico 7: Ações para o período pós-pandêmico 8: Legislação Brasileira para uma Pandemia
15 Estrutura do Plano Anexos do Plano com detalhamento técnico e operacional sobre: Aspectos Clínicos da Influenza Manual de Normas e Procedimentos para o Diagnóstico da Influenza Recomendações para condutas de laboratórios e normas de biossegurança Controle de Infecção em Serviços de Saúde Eficácia da vacina contra Influenza Composição da vacina contra influenza no Brasil, 1999 a 2005 Câmaras Frias para Armazenamento de Imunobiológicos do PNI Manejo Clínico de Pacientes com Infecção por Vírus Influenza e Infecções Secundárias por Influenza
16 Estrutura do Plano Anexos do Plano com detalhamento técnico e operacional sobre: Recomendações para Hospitais de Referência no Atendimento de Pacientes com Suspeita de Infecção por Nova Cepa de Influenza Hospitais de Referência Período de alerta pandêmico Recomendações para Hospitais de Referência no Atendimento de Pacientes com Suspeita de Infecção por Nova Cepa de Influenza Hospitais de Referência Período de alerta pandêmico Protocolo de Investigação de Surto e Casos Graves de Síndrome Gripal e de Caso suspeito e confirmado de influenza humana causada por um novo subtipo Ações de Vigilância Sanitária em Portos, Aeroportos e Fronteiras
17 Níveis de Preparação Adotados no Brasil
18 Níveis de Preparação - Brasil Período Interpandêmico Fase 1 Não há detecção de novos subtipos de vírus influenza em humanos no Brasil e no Mundo Recomendações Manter as atividades de rotina da vigilância, prevenção e controle da influenza Fase 2 Não há detecção de novos subtipos de vírus influenza em humanos no Brasil Presença de um subtipo viral que já causou infecção em humanos no passado em reservatórios animais não humanos e baixo risco de infecção humana Iniciar a preparação ou de revisão do Plano de contingência; adequar as estratégias da vigilância da influenza animal; fortalecer e aperfeiçoar a vigilância epidemiológica da influenza em escala nacional
19 Níveis de Preparação - Brasil Período Alerta Pandêmico Fase 3 Detecta-se um ou vários casos de infecção humana com um novo subtipo viral em algum país estrangeiro de outro Continente Recomendações Acelerar o processo de preparação ou de revisão do Plano; Manter o sistema de vigilância em alerta para a detecção, notificação e investigação oportuna de formas graves de doença respiratória em pessoas oriundas da região afetada Fase 4 Detecta-se conglomerados de transmissão inter-humana com poucos casos em algum país estrangeiro de outro Continente Concluir a elaboração do Plano; manter o sistema de vigilância em alerta
20 Níveis de Preparação - Brasil Período de Alerta Pandêmico Fase 5 Detecta-se conglomerados de transmissão inter-humana com maior número de casos em algum país de outro continente e/ou detecção da cepa pandêmica em algum país das Américas (exceto Brasil) Fase 6 Detecção da cepa pandêmica no Brasil Recomendações Disparar nível de alerta no país: detecção, notificação e investigação oportunas de formas graves de doença respiratória em pessoas oriundas da região afetada em áreas estratégicas Disparar nível de alerta máximo no país: detecção, notificação e investigação precoces de casos suspeitos em qualquer ponto do território nacional; adotar medidas de bloqueio de transmissão do caso primário e casos secundários; avaliar a necessidade de suspender as atividades de caráter coletivo, etc
21 Níveis de Preparação - Brasil Período Pandêmico Fase 7 Epidemia no Brasil devido a disseminação da cepa pandêmica Período Pós-Pandêmico Fase 8 Cepa pandêmica do vírus influenza deixa de circular; morbidade e mortalidade retornam aos níveis endêmicos Recomendações Minimizar a morbidade, a mortalidade e o impacto econômico e social. Utilização de medidas de contenção. Manejo adequado dos recursos assistenciais Concluir as análises do impacto na morbimortalidade e econômico-social. Reorganizar a estrutura da rede assistencial, entre outros. Retorna-se às recomendações da Fase 1 do período Intepandêmico
22 Atividades Estratégicas em Andamento 1. Expansão e aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica da influenza 2. Investimentos para a produção nacional de vacinas contra a influenza e síntese de fármacos 3. Expansão da capacidade de diagnóstico laboratorial dos vírus influenza 4. Inquérito viral para detecção de vírus influenza em aves migratórias 5. Revisão e atualização da Política Nacional de Defesa Civil
23 Atividades Estratégicas em Andamento 6. Aquisição de estoque estratégico de antivirais 7. Elaboração de material para capacitação de técnicos da rede de vigilância epidemiológica e da assistência 8. Revisão da legislação específica para melhor embasar as ações de vigilância, prevenção e controle da influenza em uma situação emergencial 9. Conclusão do estudo de modelagem matemática para desenhar cenários de disseminação no Brasil de uma pandemia de influenza
24 Pontos críticos Disponibilidade limitada de antivirais Disponibilidade limitada de vacinas contra a cepa pandêmica Utilização adequada dos recursos assistenciais Comunicação transparente e com base em evidências Coordenação entre as várias áreas envolvidas Garantia de elevado apoio político e suporte financeiro
25 Próximos passos Elaboração da 3a. versão do Plano nacional (jan/06) Elaboração dos planos estaduais (abril/2006) Aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica da Influenza (jun/06) Conclusão do protocolo de investigação de surtos de síndrome gripal e de casos graves de doença respiratória aguda (jan/2006) Treinamento das equipes de vigilância epidemiológica das SES e SMS/capitais (jun/2006)
26 Próximos passos Implantar o Plano Revisar periodicamente para ajustar aos novos cenários Nenhuma medida será desperdício Contribuir para um ambiente global de transparência e de resposta adequada
27 Obrigado! (61) e (61)
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