COLETORES DE DADOS: QUAL A MINHA FUNÇÃO?
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- Júlio Madeira de Sá
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2 COLETORES DE DADOS: QUAL A MINHA FUNÇÃO? Data collectors: What is my role? Enfª Erica D. Moura Morosov
3 Perfil coordenador/sub-investigador Defender o programa na instituição Viabilizar coleta de dados Promover engajamento no projeto Articular com o grupo interno (equipe multidiciplinar) Participar na elaboração de estratégias locais de melhorias Identificar e avaliar fontes de dados e elaborar de acordo com as métricas relacionadas ao projeto, relatórios ao comitê coordenador Acompanhar o paciente e orientá-lo quanto ao estudo BPC e as diretrizes em cardiologia.
4 Lista de responsabilidades Contato telefônico seguimento paciente Inclusão paciente no estudo Registro evento adverso Preenchimento ficha clínica Implementação intervenção de melhorias na prática clínica Submissão ao CEP Delegação atividades Identificação de barreiras Análise questionário QV Ajuste protocolo Relatórios feedback alcance metas Orientação aos pacientes Levantamento de intervenção de melhorias na prática clínica Análise dos desfechos clínicos Obtenção do TCLE Treinamento dos centros
5 Lista de responsabilidades Coordenador de centro Co-investigador Intestigador principal
6 CONHEÇA O PROTOCOLO
7 Boas Práticas Clínicas em Cardiologia Objetivo: avaliar as taxas de adesão às diretrizes assistenciais em IC, SCA e FA, antes e após a implementaçao de um Programa de Boas Práticas Clínicas em Cardiologia. Objetivos específicos Avaliar: Taxa de adesão profissional às diretrizes Tempo médio de permanência hospitalar Taxa de reinternação e óbito em 30 dias e 6 meses após a admissão Taxa de adesão dos pacientes ao tratamento clínico prescrito Qualidade de vida e persepção de saúde dos pacientes Custo da doença em cada um dos três braços do protocolo Ocorrência de desfechos relacionados à internação.
8 Desfechos clínicos a serem mensurados IC FA SCA Reincidência descompensação IC Arritimias ventriculares graves (TV/FV) PCR AVC isquêmico ou hemorrágico Embolia periférica (TVP) Hemorragias graves PCR SCA com ou sem SST Choque cardiogenico Hemorragias graves Reintervenção ATC ou cirurgico
9 DIVULGUE E ORIENTE A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ENVOLVIDA: Objetivos do projeto Pacientes elegíveis Comunicar eventos adversos Orientações educacionais aos pacientes Acompanhamento pós-alta: integração rede de saúde BENEFÍCIOS PARA O HOSPITAL E O PACIENTE!
10 INCLUSÃO DO PACIENTE NO ESTUDO Forma Passiva Contato Equipe multiprofissional do hospital informa coletor: Bip Ramal Whats app Ativa Coletor: Consulta diáriamente a lista de pacientes internados com diagnóstico primário elegível ao estudo.
11 Origem dos pacientes Origem dos pacientes Sala de Emergência Internação Hospitalar Ambulatório SCA FA aguda ou de tempo indeterminado IC FA crônica
12 Inclusão do paciente CADASTRO SELEÇÃO ELEGIBILIDADE IC SCA FA Ambulatorial FA TCLE
13 TCLE O que é? Um processo através do qual um sujeito voluntariamente confirma sua intenção de participar de um estudo em particular, após ter sido informado sobre todos os aspectos do estudo que sejam relevantes para a sua decisão de participar do mesmo. O consentimento é documentado por meio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido preenchido, datado e assinado. Rúbrica em todas as páginas Data preenchida pelo paciente Quando aplicar? No primeiro contato com o paciente elegível ao estudo. Pré-requisito para o início da coleta de dados. Onde guardar? Arquivar junto ao demais documentos da pesquisa preservando integridade do documento.
14 Coleta de dados Ficha Clínica (CRF) : Um documento impresso, óptico ou eletrônico elaborado para registrar todas as informações exigidas pelo protocolo a serem relatadas ao patrocinador sobre cada sujeito de pesquisa. Preencher versão impressa (não documento fonte) e passar para versão online. Atentar para o preenchimento de todas as questões Busca em documento fonte: prontuário Registrar em prontuário: inclusão do paciente no estudo, contato de seguimento realizado, EAG e outras informações relevantes. Aplicar com o paciente: QV, EVA
15 Etapa coleta de dados 24 a 72 hs da adm hospitalar Inclusão paciente no estudo Dados da admissão paciente Hospitalar Dados intra-hospitalares Dados alta hospitalar Seguimento 30 dias 6 meses
16 ELEGIBILIDADE IC ELEGIBILIDADE SCA ELEGIBILIDADE FA momento 0: TCLE e inclusão paciente ELEGIBILIDADE FA Ambulatorial Admissão Medicações uso domicílio Momento 1: admissão paciente QV EVA EAG Admissão Escore risco Ações preventivas Medicações domicílio QV EVA Medicações pós consulta Internação Alta Ações preventivas Momento 2: dados intra-hospitalares e alta EAG Medicações internação Medicações alta Seguimento 30 dias e 6 meses QV Momentos 3 e 4: seguimento EAG EVA
17 Cadastro Preencher o maior número possível de dados para contato de seguimento posterior. Orientar paciente etapas do estudo, objetivos e importância da participação e adesão as orientações.
18 Admissão Busca de dados registrados em documentos fonte Validar informações e dados incompletos com o paciente Informações importantes para cálculo indicadores
19 Internação Onde encontram-se a maior parte dos indicadores de qualidade assistenciais Momento de maior oportunidade de intervenção Entrega material educacional ao paciente e orientações específicas ações preventivas
20 Alta Extrair e entregar ao paciente sumário de alta Revisar se todos os campos (adimissão, internação e alta) foram preenchidos adequadamente. Reforçar orientações e medidas preventidas ao paciente Informar seguimento em 30 dias e 6 meses
21 Qualidade de Vida Deve ser preenchido em 3 momentos no total (admissão, 30 dias e 6 meses) Durante internação pode ser entregue para paciente preencher. No seguimento é aplicado pelo telefone. Atentar-se se todos os campos foram preenchidos.
22 Seguimento Contato telefônico com o paciente. Momento oportuno para validar se ewsta aderindo ao tratamento, se há dúvidas e identificar potenciais dificuldades do paciente. Estimular quando necessário procurar serviço de saúde e integração com rede de saúde (cadastro/acompanhamento na UBS referência ou unidades especializadas)
23 Medicação oral Preenchida em todos os momentos do estudo de acordo com a fase em que se encontra. Não esquecer de preencher, se medicamento contraindicado, a razão conforme documentado em prontuário.
24 Evento Adverso Grave Evento adverso: qualquer intercorrência inesperada sofrida por um indivíduo que esteja inserido em um estudo clínico que não apresenta, necessariamente, uma relação causal com o estudo. Momento ocorrido: nesta internação, internação subsequente, no acompanhamento ambulatorial; Causalidade: relação com o evento índice Gravidade: qualquer evento clínico que seja fatal ou ameace a vida, requeira ou prolongue a internação, resulte em incapacidade ou desabilidade significativa ou persistente. Podem não ser imediatamente ameaçadores da vida, mas são claramente de significado clínico maior, podem ser potencialmente graves para o sujeito da pesquisa. Exemplos: AVE, AI, Arritmias graves, ATC, RM, Choque cardiogênico, hemorragia grave...
25 Evento adverso Preenchida a qualquer momento do estudo em que identificou-se o evento Validar durante a ligação de seguimento se no período teve algum evento adverso.
26 Próximas etapas
27 Próximas etapas Mapeamento barreiras Submissão CEP local Início coleta de dados Monitorias remotas e presenciais Análise dos indicadores antes da intervenção: primeiros 2 meses coleta ou 30 pacientes incluídos Levantamento e implementação das ferramentas de intervenções Coleta de dados Análise de indicadores após intervenção
28 Obrigada!
Qualidade dos Dados. Enfª Erica D. M. Morosov
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