Inovação Social Corporativa: Um Estudo de Caso no Instituto Nokia de Tecnologia

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1 Inovação Social Corporativa: Um Estudo de Caso no Instituto Nokia de Tecnologia Autoria: Silvio Bitencourt da Silva Resumo: Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a inovação social no âmbito do living lab Instituto Nokia de Tecnologia - InDT integrante da rede brasileira que atua vinculada à Rede Européia de Living Labs (ENoLL). A inovação social encontra seu lócus de operação no InDT, que utiliza-se de questões sociais e ambientais para identificação de necessidades não satisfeitas e para o desenvolvimento de soluções que criem novos mercados. Resulta na premissa da Inovação Social Corporativa ISC que emerge como uma resposta a um desafio ou oportunidade que deve representar uma solução para um desafio social ou ambiental. Palavras-chave: inovação, inovação social, inovação social corporativa, living labs.

2 1. INTRODUÇÃO As organizações tem procurado cada vez mais contemplar os princípios da sustentabilidade ao seus negócios, que geralmente se descreve como a integração das dimensões econômica, ambiental e social preconizadas pela perspectiva do desenvolvimento sustentável (Hansen et al., 2009). A inovação caracteriza-se como uma ampla atividade social e econômica nas sociedades emergentes, transcendendo qualquer tecnologia específica, mesmo as revolucionárias (Dijkema et al., 2006), porém, com frequência, é retratada como algo antagônico à sustentabilidade, contudo, a inovação possui um papel central em ajudar a criar futuros sustentáveis, por meios convencionais, tais como novos processos, produtos e serviços, mas, também, por meio da promoção de mudanças na organização, no negócio e em comportamentos (Bessant e Tidd, 2009). O papel das inovações orientadas para a sustentabilidade é percebido como um meio que pode tanto tratar de questões de sustentabilidade como alcançar novos segmentos de clientes e mercados, porém destacando que são muito arriscadas em relação ao sucesso no mercado, bem como a obtenção de ganhos econômicos e nãoeconômicos são incertos (Hansen et al., 2009). O termo inovação social vem sendo utilizado em algumas áreas das Ciências Sociais e das Ciências Sociais Aplicadas, principalmente com a intenção de fazer referência a mudanças sociais que visem à satisfação das necessidades humanas, buscando contemplar necessidades até então não supridas pelos atuais sistemas públicos ou organizacionais privados. A inovação social é desenvolvida por atores da sociedade civil que podem ser movimentos sociais, organizações (com fins lucrativos, sem fins lucrativos, ONGs, etc.) ou empreendedores sociais, autonomamente ou em parceria com o poder público. Organizações tem percebido que problemas de natureza social e ambiental são oportunidades para a inovação e esse movimento pode levar o nome de Inovação Social Corporativa ISC, um termo usado há uma década por Rosabeth Moss Canter Kanter (1999) para descrever um novo comportamento entre as empresas que começaram a olhar para as necessidades sociais e ambientais, frente aos desafios da sustentabilidade e a gerar inovações baseadas nessas necessidades e, simultaneamente, estar consciente de resolver os desafios globais relacionados as questões ambientais e sociais. A Inovação Social Corporativa ISC encontra uma de suas formas de operação no modelo denominado de living labs que se apresenta como uma abordagem à inovação em que se tenta congregar num ecossistema de comunidades e serviços todas as entidades envolvidas na cadeia de valor de uma nova tecnologia. Empresas, autoridades públicas e os cidadãos trabalham juntos para criar, desenvolver, validar e testar novos serviços, negócios, mercados e tecnologias. São contempladas cidades, regiões urbanas, áreas rurais e suas diferentes comunidades. As redes colaborativas virtuais, formadas entre as diferentes partes interessdas de um determinado contexto, permitem aos diferentes atores não só participar, mas também contribuir para o processo de inovação. O objetivo deste estudo é compreender a manifestação da inovação social no âmbito de um living lab e sua derivação em uma premissa denominada Inovação Social Corporativa ISC, resultando em uma percepção da ISC como uma resposta a um desafio ou oportunidade de negócio que também deve representar uma solução, caracterizada como um projeto, para um desafio social ou ambiental. Tendo como tópico de pesquisa a inovação social a principal questão a ser respondida é: como a inovação social é promovida no âmbito de um living lab? A unidade de análise contempla o Instituto Nokia de Tecnologia InDT, um instituto de pesquisa e desenvolvimento independente e sem fins lucrativos, fundado pela Nokia e focado na geração de novos conceitos, produtos e soluções para as áreas relacionadas com tecnologias móveis e Internet. O InDT integra a Rede Brasileira dos living 2

3 labs, que atua como uma sub-rede da Rede Europeia de living labs (ENoLL). Um living lab pode ser compreendido como um ambiente estruturado em uma rede de inovação social constituída por atores da sociedade civil, autonomamente ou em parceria com o poder público, atuando em conjunto com os interessados na co-criação e no desenvolvimento de novas soluções, novos serviços ou novos modelos de negócios sustentáveis. O objeto de pesquisa refere-se aos projetos de Inovação Social Corporativa ISC desenvolvidos pelo living lab InDT. O artigo apresenta, além deste capítulo introdutório, uma discussão teórica na seção 2. Na seção 3 são apresentados os procedimentos metodológicos utilizados e na seção 4 são descritos os resultados do estudo. Na seção 5 as considerações finais e na seção 6 são apresentadas as referências. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Inovação social Uma das alternativas às soluções de caráter essencialmente técnico enfatizado pelas propostas de desenvolvimento tradicionais é a criação e implantação de inovações de cunho social. Tal modalidade de inovação diferencia-se das que priorizam o aspecto tecnológico por não se enquadrarem na lógica de competição de mercado ou de atendimento às demandas dos clientes (Rollin & Vicent, 2007). O termo inovação social tem sido utilizado por certas abordagens das áreas de Ciências Sociais e Ciências Sociais Aplicadas, principalmente com a intenção de fazer referência a mudanças sociais que visem à satisfação das necessidades humanas, buscando contemplar necessidades até então não supridas pelos atuais sistemas públicos ou organizacionais privados (Moulaert et al., 2009). Ao se abordarem as diferenças entre inovação tecnológica e social, é possível fazer-se a transposição de algumas das noções vinculadas ao conceito schumpeteriano de inovação, principalmente das inovações tecnológicas, para as inovações sociais. Entretanto, se as concepções schumpeterianas e neoschumpeterianas tradicionais se baseiam na ideia de resultado econômico e de lucro, as inovações sociais se voltam para as questões sociais. Essa dicotomia não representa incompatibilidade entre inovação tecnológica e inovação social, pois há evidente permeabilidade entre ambas (Bignetti, 2011). Em essência, a inovação social se distingue da inovação tecnológica principalmente em função da finalidade, da estratégia, do lócus, do processo de desenvolvimento e da difusão do conhecimento (Bignetti, 2011). Quanto a finalidade, enquanto a inovação tecnológica trata da apropriação de valor, a inovação social se volta para a criação de valor (Mizik & Jacobson, 2003; Santos, 2009). Em relação a estratégia as teorias econômicas partem de pressupostos baseados no auto interesse dos atores econômicos, enquanto que a inovação social se volta para os interesses dos grupos sociais e da comunidade A inovação social, assim, se apresenta como uma resposta nova a uma situação social julgada não-satisfatória e visa ao bemestar dos indivíduos e das coletividades através do atendimento a necessidades como saúde, educação, trabalho, lazer, transporte e turismo (Cloutier, 2003). Enquanto de um lado buscam-se vantagens competitivas, de outro o objetivo é cooperar para resolver questões sociais (Santos, 2009). Assim, enfatizam-se as estratégias de vinculação permanente e de cooperação intensa entre os atores envolvidos no sentido de se obterem transformações sociais duradouras e de impacto, que possam representar mudanças nas relações e nas condições sociais. 3

4 Em relação ao lócus, percebe-se que altos investimentos em P&D são destinados a gerar inovações radicais e a promover o desenvolvimento de processos e produtos que visam a estratégias de diferenciação no mercado. A inovação tecnológica é centrada na empresa, mesmo em suas concepções fechada e aberta (Chesbrough, 2006). Em geral, a inovação social é voltada para as ações comunitárias e frequentemente começa com esforços pequenos e locais, pois os recursos de alavancagem são escassos (Goldsmith, 2010). No que se refere ao processo, a inovação tecnológica comumente tem sido desenvolvida por meio de etapas sequenciais definidas e controladas por ferramentas de gestão específicas. O processo de inovação é gerenciado de dentro para fora. Na inovação social, por outro lado, o processo se desenvolve pela participação dos beneficiários e dos atores da comunidade durante todo o projeto. Significa um processo de aprendizagem coletivo, que se baseia no potencial dos indivíduos e dos grupos que adquirem as capacidades necessárias para realizar as transformações sociais (Cloutier, 2003). Finalmente, quanto a difusão do conhecimento gerado pela inovação, mecanismos de proteção intelectual procuram impedir que uma ideia ou uma tecnologia desenvolvida e aplicada por uma empresa possa ser copiada e utilizada por concorrentes. As inovações sociais, no entanto, seguem mecanismos de difusão que favorecem a replicação e a expansão dos resultados a outras comunidades (Chowdhurry & Santos, 2010). A categoria de pesquisa sobre inovação social remonta estudos no início dos anos 1920, quando pesquisadores estudaram a inovação política (ou institucional): a inovação em instituições públicas como escolas e agências governamentais (Chapin, 1928: capítulo 11; McVoy, 1940; Walker, 1969; Mohr, 1969). A abordagem sobre inovação social tem significado tanto grandes avanços nas ciências sociais (Deutsch et al., 1971;. 1986), reformas político / institucionais para a melhoria da sociedade (Gabor, 1970), ou soluções para as necessidades sociais e problemas, provenientes dos setores da comunidade entre outros (Goldenberg, 2004; Mulgan, 2007;. Mulgan et al, 2007). Recentemente, Nelson e Sampat (2001) e Nelson (2007) abordaram que a tecnologia teria uma dimensão além do que se pode perceber como sendo a sua dimensão física. Essa outra dimensão da tecnologia seria correspondente a formas de coordenação que surgem da interação entre os atores sociais para definir os parâmetros para a utilização da dimensão física da tecnologia. Na década de 1970, S. Kuznets já estava usando "tecnologia social" e "inovação social", nesse sentido,(kuznets, 1978). O conceito empregado por Nelson e Sampat (2001) tem um significado bastante distinto daquele da Tecnologia Social, proposto por Dagnino e Gomes (2000) que a compreende como um conjunto de soluções sociotécnicas para um determinado problema, de natureza também sociotécnica. Para Dagnino e Gomes (2000) a Tecnologia Social se aproxima da inovação social concebida como o conjunto de atividades que pode englobar desde a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico até a introdução de novos métodos de gestão da força de trabalho, e que tem como objetivo a disponibilização por uma unidade produtiva de um novo bem ou serviço para a sociedade. Ainda, o conceito de inovação social é usado em Dagnino e Gomes (2000) para fazer referência ao conhecimento que tem por objetivo o aumento da efetividade dos processos, serviços e produtos relacionados à satisfação das necessidades sociais. O uso mais recente do termo parece encontrar suas raízes em definições da década de 70, fundamentalmente através de dois autores: James B. Taylor e Dennis Gabor (Cloutier, 2003). Para Taylor (1970), a inovação social pode resultar da busca de respostas às necessidades sociais, introduzindo "novas formas de fazer as coisas", tais como novas formas 4

5 de "lidar com a pobreza". Gabor (1970) considera as inovações sociais como instrumentos para lutar por novos arranjos sociais, por exemplo na forma de novas leis ou tecnologias. Numa pesquisa extensiva realizada por Mulgan et al. (2007), não foram encontradas apreciações consistentes, nem bases de dados ou análises longitudinais sobre o tema, constatando-se que alguns estudos repousam até mesmo em histórias, anedotas e palpites. A inovação social na percepção de Pol e Ville (2009) tem sido considerada, em estudos recentes como não mais do que uma palavra da moda ou moda passageira que é demasiada vaga para ser aplicado com proveito para acadêmicos e gestores. Apresentam que alguns cientistas sociais, no entanto, percebem um valor significativo no conceito de inovação social porque identifica um tipo de crítica de inovação. Em um estudo prévio conduzido por Silva (2011) sobre o que está sendo pesquisado sobre inovação social na última década identificou-se que os pontos centrais de análise são multifacetados e demonstram que o arcabouço conceitual ainda está em construção e que os autores tem buscado estabelecer conceitos que caracterizem a inovação social como um campo respeitável e abrangente de investigação, além de se observar diversos estudos de caso que permitem compreender variados campos onde particularmente a inovação social acontece ou é necessária, demonstrando ser transversal a diversos campos de estudo. De acordo com Bignetti (2011) em uma análise da literatura é possível observar que não há um consenso sobre a definição de inovação social e sobre a sua abrangência. Em realidade, afirma-se que o tema é menos conhecido se comparado com a literatura existente sobre inovação em seu sentido mais amplo, porém tem se multiplicado no mundo as pesquisas sobre essa forma de inovação, especialmente nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa, tendo se multiplicado também no Brasil. A infinidade de definições oferecidas por estudiosos de diferentes áreas tem destituído a inovação social de um significado único. Por exemplo, Bignetti (2011) apresenta 10 definições distintas, que variam de acordo com autores e fontes consultados. Propõe-se, para este artigo, uma definição de inovação social como sendo uma combinação de processos participativos e colaborativos desenvolvidos por atores da sociedade civil, autonomamente ou em parceria com o poder público para o atendimento de necessidades sociais. De acordo com Ferrarini e Hulgård (2010), a inovação social pode ser considerada tanto sob a perspectiva de resultado da inovação como finalidade social quanto de processo e inovação aberta, adquirindo contornos semelhantes à noção de inovação aberta proposta por Chesbrough (2003; 2006). Tanto a inovação aberta quanto a inovação social (esta concebida como processo) ocorrem em arenas colaborativas caracterizadas pela existência de limites tênues e indefinidos entre agentes, empresas e instituições e de redes como tipo dominante de organização (Ferrarini & Hulgård, 2010). Em uma revisão das relações entre atores institucionalizados com parceiros de desenvolvimento local e regional, Geddes (2010) identifica que estas relações frequentemente incluem atores da comunidade e da sociedade civil como também de organizações formais na área pública, com fins lucrativos, e organizações sem fins lucrativos. Segundo Bignetti (2001), pode ser proposto um corte alternativo para os estudos sobre inovação, considerando os arranjos ou meios de ação e de aglutinação de recursos utilizados por diferentes atores (Klein et al., 2009), permitindo o entendimento das mudanças geradas pela inovação social através de três focos distintos ou lentes (Mulgan et al., 2007, p.13) indivíduos, organizações e movimentos. Partindo-se do entendimento de que as organizações delimitam o objeto deste estudo, torna-se torna-se necessário explorar como a inovação social pode se tornar uma estratégia que possibilite a integração de práticas de sustentabilidade nos negócios para a criação de valor econômico de forma que, simultaneamente, crie valor para a sociedade, 5

6 respondendo a um mesmo tempo, as necessidades da empresa e as necessidades de natureza social. 2.2.Inovação Social Corporativa Tomando-se por base o inquérito histórico à literatura sobre estratégia onde se concluiu que esta foi caracterizada por dez escolas importantes (MINTZBERG, 1986), das quais, destaca-se a escola do design, onde a estratégia é encarada como um processo de concepção é possível perceber em que contexto a responsabilidade social pode ser considerada. No contexto do modelo básico da escola do design, são mostrados dois fatores adicionais importantes na formação de estratégia: (a) valores gerenciais; e (b) responsabilidades sociais. Os valores gerenciais relacionam-se as crenças e preferências daqueles que lideram formalmente a organização e, o das responsabilidades sociais voltado especificamente à ética da sociedade na qual a organização opera, ao menos como ela é interpretada pelos seus executivos. Essa reflexão é abordada por Kramer e Porter (2006) a respeito da conexão das ações de responsabilidade social com a estratégia. Entretanto, afirma que os gestores têm tido dificuldades em fazer as melhores escolhas, pois se sentem compelidos a ceder às pressões que, muitas vezes, não levam a ganhos reais para a sociedade e para a organização. Para Kramer e Porter (2006), pensar ganha-ganha é Responsabilidade Social Estratégica - RSE. É do que as empresas deveriam se orgulhar de fazer. Ou seja, buscar o princípio do valor compartilhado, para lembrar-se que têm responsabilidades sociais e ambientais além da maximização do lucro. No entanto, até agora a integração da RSE em processos de negócios tem sido muito desigual. Hockerts (2008), por exemplo, acha que a maioria das empresas conceituam RSE como uma ferramenta para reduzir riscos e custos operacionais. Apenas uma minoria das empresas estaria na verdade, usando a RSE como um meio para impulsionar a inovação. Propõe que a inovação social corporativa exige a criação de estruturas de conhecimento que resultam de investimentos em desempenho social das empresas (Hockerts, 2008). O termo "inovação social corporativa" foi introduzido pela primeira vez por Rosabeth Moss Kanter (1999) que argumenta que as empresas devem usar questões sociais como um laboratório de aprendizagem para identificação das necessidades não satisfeitas e para o desenvolvimento de soluções que criem novos mercados. Ela descreve, por exemplo, o esforço do BankBoston na criação de um Banco Comunitário que evoluiu para um novo mercado para o banco. Da mesma forma Bell Atlantic equipou escolas com computadores HDSL, possibilitando o aprendizado sobre como usar e comercializar esta nova tecnologia. Três subtemas são destacados no âmbito da inovação social corporativa: o foco nos mercados de baixa renda, o empreendedorismo social e a eco-inovação. O foco nos mercados de baixa renda, de acordo com Prahalad e Hart (1999) remete ao potencial da base da pirâmide. A premissa da base da pirâmide é que, empresas centrando-se nas necessidades não satisfeitas de populações de baixa renda podem criar mercados rentáveis, além de ajudar os pobres a atender algumas das suas necessidades mais urgentes (Christensen, Craig, & Hart, 2001; Prahalad & Hammond, 2002; Prahalad & Hart, 2002). O empreendedorismo social tem a origem de seu conceito na década de 1990 nos EUA e no Reino Unido. No entanto, só recentemente chegou ao debate acadêmico, onde, de acordo com Hockerts (2007) refere-se "a descoberta e exploração sustentável de oportunidades para criar bens públicos". Isso geralmente é feito através da geração de desequilíbrios em ambientes de mercado e não mercado. O empreendedorismo social pode em alguns casos levar à criação de empresas sociais. 6

7 A noção de que o desenvolvimento sustentável impulsiona inovações disruptivas chegou bastante naturalmente para o debate sobre a sustentabilidade (Hockerts, 1999, 2003). Inovações sustentáveis (também chamadas de eco-inovações, eco-design, ecoempreendedorismo, ou tecnologias limpas) têm sido propostas como uma "disciplina revolucionária para a inovação" (Fussler, 1996). Em seu livro seminal sobre eco-inovação Fussler (1996) afirma que a maioria das empresas de hoje não seguem ativamente a eco-inovação como uma estratégia para criar mercado. No entanto, ele não acredita que essa "letargia" (Fussler, 1996) persistirá nos próximos anos, e que a inovação ecológica vai acontecer tanto em grandes corporações, quanto em pequenas start-ups (Wüstenhagen, 2003). Como se observa, há uma conexão das ações de responsabilidade social com a estratégia, tornando-se um meio para impulsionar a inovação. De fato, a inovação social se caracteriza no âmbito das organizações, manifestando-se como inovação social corporativa pela utilização de questões sociais em abientais em um laboratório de aprendizagem para identificação das necessidades não satisfeitas e para o desenvolvimento de soluções que criem novos mercados. A Inovação Social Corporativa - ISC, então, percebida como uma resposta a um desafio ou oportunidade de negócio que também deve representar uma solução, caracterizado como um projeto, para um desafio social ou ambiental, pode ser interpretada à luz de cinco critérios que serviram como base para a seleção dos projetos mais interessantes em inovação social corporativa em um estudo promovido pela FORA (2010), denominado CSI - Corporate Social Innovation / Case studies. Os cinco critérios contemplam: (a) a inovação social ou ambiental; (b) os resultados sociais ou ambientais; (c) o impacto social ou ambiental; (d) o processo social ou ambiental; e (e) o negócio social ou ambiental (Figura 1). Critérios de análise 1. A inovação social ou ambiental 2. Resultados sociais ou ambientais 3. Impacto social ou ambiental 4. Processo social ou ambiental 5. O negócio social ou ambiental Projeto de Inovação Social Corporativa - ISC O produto ou serviço oriundo de um projeto de ISC deve ser competitivo no mercado e ser capaz de ganhar participação de mercado em relação aos produtos similares com um perfil menos ambiental ou social; ou mesmo ser capaz de definir um novo espaço de mercado para si próprio. Em uma perspectiva de curto prazo, produto ou serviço oriundo de um projeto de ISC deve ser capaz de produzir impactos mensuráveis positivos diretos, sejam eles sociais ou ambientais sobre o problema ao qual foi endereçado. À longo prazo, o produto ou serviço oriundo de um projeto de ISC deve possuir condições ou potencial para criar um efeito de ondulação no mercado afetando positivamente as dimensões ambientais sociais de produtos positivos e serviços. O projeto de ISC deve iniciar um processo de aprendizagem que configure a melhor solução possível, através de soluções alternativas de geração e através da procura de tecnologias complementares e parceiros. O projeto de ISC deve ser compreendido a partir de uma perspectiva de negócio, buscando se há um modelo de negócio suporte sua operação. Figura 1: Critérios de análise de projetos de Inovação Social Corporativa ISC, baseado em FORA (2010) Nesse sentido, as experiências desenvolvidas pelos living labs merecem destaque como uma alternativa atual para a realização de inovações sociais, pois se apresentam como uma abordagem à inovação em que se tenta congregar num ecossistema de comunidades e serviços todas as entidades envolvidas na cadeia de valor de uma nova tecnologia social. 7

8 3. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO O desenvolvimento desta pesquisa usa o método de estudo de caso. A escolha deste método se encaixa nas proposições de Yin (2001). A unidade de análise contempla o Instituto Nokia de Tecnologia InDT, um instituto de pesquisa e desenvolvimento independente e sem fins lucrativos, fundado pela Nokia e focado na geração de novos conceitos, produtos e soluções para as áreas relacionadas com tecnologias móveis e Internet. O InDT integra a Rede Brasileira dos living labs, que atua como uma sub-rede da Rede Europeia de living labs (ENoLL). O objeto de pesquisa refere-se aos projetos de Inovação Social Corporativa ISC desenvolvidos pelo living lab InDT. Uma entrevista foi realizada com a responsável pelo living lab InDT a partir de contatos preliminares estabelecidos via ou telefone ao longo dos meses de outubro e novembro de A entrevista foi realizada por telefone em janeiro de 2012, com duração aproximada de 60 minutos, tomando por base um roteiro semi-estruturado permitindo uma interação maior entre o entrevistado e o entrevistador. As evidências levantadas na entrevista e, adicionalmente na análise dos dados secundários disponíveis em diferentes mídias, principalmente no endereço eletrônico do living lab InDT, foram interpretadas qualitativamente utilizando como base a análise da inovação social corporativa como uma resposta a um desafio ou oportunidade de negócio que também deve representar uma solução para um desafio social ou ambiental. Cinco critérios foram utilizados para este fim, tomados de um estudo promovido pela FORA (2010) para a seleção dos projetos mais interessantes em inovação social corporativa, denominado CSI - Corporate Social Innovation / Case studies: (a) a inovação social ou ambiental; (b) os resultados sociais ou ambientais; (c) o impacto social ou ambiental; (d) o processo social ou ambiental; e (e) o negócio social ou ambiental. 4. LIVING LABS O conceito de living lab foi introduzido por William Mitchell, professor no Massachusetts Institute of Tecnology (MIT). Inicialmente foi utilizado para observar os padrões de vida dos usuários de uma casa inteligente para uma período de tempo futuro em um estudo do MediaLab e Faculdade de Arquitetura e Planejamento Urbano (Galli 2010; ENoLL 2010). Um living lab típico é um projeto colaborativo envolvendo empresas, governo, academia e centros tecnológicos, no qual os usuários estão envolvidos em estágios de desenvolvimento nascentes e, através de sucessivas iterações, são validados em ambientes reais (Almirall & Wareham, 2011). Os living labs são movidos por dois princípios fundamentais: (1) os usuários como foco no processo de inovação, e (2) a experimentação no mundo real, com o objetivo de fornecer estrutura e governança para a participação do usuário no processo de inovação (Almirall & Wareham, 2008). Na atualidade não há, entretanto, uma definição única para os, existindo, por exemplo, definições propostas em redes constituídas, no contexto de alguns projetos, por financiadores de pesquisa e na academia, porém é possível entender o living lab como um ambiente estruturado em uma rede de inovação social constituída por atores da sociedade civil, autonomamente ou em parceria com o poder público, atuando em conjunto com os interessados na co-criação e no desenvolvimento de novas soluções, novos serviços ou novos modelos de negócios sustentáveis. Dois aspectos particularmente interessantes do conceito de living labs merecem destaque, pois representam os contornos que delineam o processo de inovação social. O primeiro refere-se a que ele fornece uma configuração a partir de formas de inovação aberta 8

9 alinhada com conceito introduzido por Chesbrough (2003, 2006). O outro, decorrente do primeiro, considera que a inovação só terá importância se criar valor para os usuários e para a sociedade. Essa ligação acontece por meio da interação entre o os diversos atores, na chamada co-criação de valor (Prahalad &Ramaswamy, 2004). Os livings labs cresceram na Europa a partir de 2005, vindo de experiências da vida real nos países nórdicos. Muito cedo, uma primeira rede, com o nome Living Labs- Europa, sob a liderança de uma pequena consultoria dinamarquesa (Interlace) foi criada. Instituída oficialmente em novembro de 2006 sob a presidência finlandesa, o ENoLL, a Rede Europeia de living labs, tem crescido no que se denominou de ondas, tendo sido lançadas cinco ondas com 274 living labs aceitos. Em fevereiro de 2012, encerrou-se a chamada de novos projetos no âmbito da sexta onda. A Rede Europeia de living labs (ENoLL) é uma comunidade de living labs com uma estratégia sustentável para fomentar a inovação de forma sistemática, por meio do a apoiar a pesquisa, desenvolvimento e inovação co-criativa, centrada no ser humano e orientada para o usuário para melhor atender às necessidades das pessoas. Está estruturada como uma associação internacional independente de Living Labs na Europa e no mundo, sem fins lucrativos, com sede em Bruxelas. Todos os living labs com a participação da ENoLL possuem a característica de envolver os usuários no processo de inovação através da experimentação da vida real. A maioria deles, embora não todos constituem-se de Parcerias - Público - Privadas (PPPs) a partir de iniciativas acadêmicas, como uma evolução das unidades de transferência de tecnologia nas universidades, ou como órgãos municipais de promoção da inovação. No Brasil, diversos grupos já submeteram propostas ao ENoLL e, atualmente, existem dez membros brasileiros com reconhecimento e atuando segundo a metodologia de inovação aberta adotada na Europa, tendo feito parte da 3ª e 4ª onda do ENoLL. Ou seja, hoje são dez living labs brasileiros reconhecidos pela União Européia, todos com foco principal de atuação relacionado com a inovação social, além das atividades de pesquisa, desenvolvimento e aplicações reais. Nesse universo dos living labs brasileiros estão presentes, dentre outras, ações concretas relacionadas com a promoção da cidadania informacional, redução da pobreza e erradicação da miséria, atendimento a portadores de necessidades especiais e diminuição das desigualdades sociais Descrição do Instituto Nokia de Tecnologia - InDT O Instituto Nokia de Tecnologia - InDT (2012) é um Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento independente e sem fins lucrativos, fundado pela Nokia e focado na geração de novos conceitos, produtos e soluções para as áreas relacionadas com tecnologias móveis e Internet. Nossos fundos são provenientes de serviços prestados a clientes e dos benefícios de isenção fiscal estabelecidos pela Lei de Informática (8.387/91). Além da contínua capacitação de seus pesquisadores, promovem também ações de desenvolvimento de competências locais, beneficiando o ecossistema com o qual interagimos com a transferência de conhecimento. Desenvolvem produtos, ferramentas, tecnologias habilitadoras e soluções que geram maior eficiência e redução de custos de manufatura. Suas inovações tecnológicas também promovem melhorias em indicadores sociais de países emergentes em áreas como saúde, meio ambiente, sustentabilidade e educação. Realizam pesquisas aplicadas em áreas relacionadas a plataformas e metodologias de desenvolvimento software, tecnologias de rede, sustentabilidade, interfaces de usuário, gestão de projetos, usabilidade, logística, tecnologias de produto e manufatura. 9

10 A partir de seus laboratórios, alguns com estrutura única no Brasil, provem serviços de consultorias, testes e certificações nas áreas de tecnologias de rede, usabilidade, logística e tecnologias de produto. Promovem o desenvolvimento de competências locais nas áreas de tecnologias móveis e Internet através de cursos, treinamentos, eventos técnico-científicos e convênios com universidades, institutos de pesquisa e empresas relacionando todas estas atividades ao desenvolvimento prático de soluções. Estão baseados em quatro centros de operação no Brasil. O maior grupo de pesquisadores está em Manaus, acomodado em um prédio anexo à fábrica da Nokia e trabalhando em cooperação com os times localizados nas unidades em: Brasília, capital brasileira; Recife, cidade nordestina cercada por importantes grupos tecnológicos; e São Paulo, próximo à sede da Nokia no Brasil. Além disso, visando constantemente promover a transferência de tecnologia, o INdT possui alguns pesquisadores trabalhando em outras sedes da Nokia ao redor do mundo. O Instituto Nokia de Tecnologia - InDT (2012) busca estabelecer acordos de cooperação com o Governo, universidades, empresas, projetos, instituições públicas e privadas e outros centros de P&D para compartilhar conhecimentos, promover o desenvolvimento científico e fomentar a cultura de inovação. Para isso, mantém parcerias com as principais universidades e centros de pesquisa do mundo, em países como Alemanha, Estados Unidos e Finlândia. No Brasil, mantém parcerias com as universidades federais de São Paulo, Brasília, Campina Grande, Ceará, Rio de Janeiro, Amazonas e Minas Gerais. Pesquisadores do INdT ministram disciplinas e coordenam projetos em programas de formação técnica, graduação e mestrado, capacitando estudantes e profissionais para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, aplicativos e soluções para dispositivos móveis. Estas ações criam um ambiente propício para a produção de artigos e outras publicações científicas. Depois de formadas, as pessoas beneficiadas podem catalisar o desenvolvimento tecnológico não só no INdT, mas também nas regiões onde atuam. Desta forma, o conhecimento gerado localmente é multiplicado, em escala global. No contexto das denominadas tecnologias sociais, a inovação gerada por meio do INdT se propõe a proporcionar aplicações interessantes às tecnologias móveis, beneficiando pessoas com necessidades especiais e organismos governamentais de países em desenvolvimento. Entre essas tecnologias, é possível destacar o Audio Aid, o Nokia Education Delivery (NED), o Nokia Magnifier e o Color Detector, o Nokia Data Gathering e os aplicativos para a sustentabilidade para o Nokia 8. O Audio Aid trata-se de um aplicativo de acessibilidade que permite que deficientes auditivos percebam sons do ambiente por meio da vibração do celular. Com ele, é possível que sons como campainhas ou alarmes sejam percebidos através de vibrações. O projeto Nokia Education Delivery (NED) se propõe a levar conteúdo de qualidade para alunos em escolas localizadas em áreas remotas, bem como criar um mecanismo para enriquecer as aulas e contribuir para a diminuição dos índices de evasão escolar. Permite a entrega e apresentação de vídeos educacionais através de celulares Nokia, conectados a uma TV dentro da sala de aula. Através da tela do telefone, o professor pode selecionar categorias de vídeos por séries, disciplinas ou faixa etária, e escolher aqueles que deseja baixar via Internet para apresentar aos alunos. Este conteúdo audiovisual complementa as informações dos livros, enriquecendo a experiência de aprendizagem de crianças e jovens carentes. O NED é fornecido gratuitamente para países que tenham interesse em utilizá-lo e que possuam recursos para a produção e localização dos vídeos. Lançado em Ilagan, na ilha de Isabela, nas Filipinas (Ásia), em 2007, em parceria com a Ayala Foundation, Globe 10

11 Telecom, SEAMEO-Innotech e com o Governo local. Em 2009, o projeto foi implantado em 150 escolas públicas de Dar Es Salaam, na Tanzânia (África), em parceria com a ONG International Youth Foundation. Neste país, o projeto já conta com mais de professores treinados e mais de 40 mil alunos entre 10 e 13 anos beneficiados. O projeto também foi implantado na América do Sul. Graças a uma parceria entre a Associación Chilena Pro Naciones Unidas, Movistar Chile, Fundacion Telefonica, Nokia Siemens Networks, Pearson Foundation e a Associação Chilena de Municipalidades, em 2009 foram iniciados os treinamentos de 500 professores e a tecnologia deverá beneficiar estudantes de 230 escolas do Chile. O Nokia Magnifier, é uma solução desenvolvida pelo INdT para garantir maior acessibilidade a informações de legibilidade difícil, como textos de bulas de remédios, informações nutricionais, preços ou símbolos em tamanho reduzido. A aplicação utiliza recursos avançados da câmera (macro, zoom, contraste, negativo) para gerar o efeito de aumento, além de aplicar filtros de imagem, melhorando o foco e a legibilidade. O Color Detector é uma solução que também beneficia deficientes visuais, especificamente aqueles com problema de daltonismo. Com a aplicação instalada no celular, o usuário pode apontar a câmera do aparelho para algum objeto e ver a cor que está sendo mostrada, escrita por extenso na tela. O Nokia Data Gathering (NDG) é um software open source, desenvolvido pelo INdT e que ajuda organizações a coletar dados de pesquisas de campo de forma rápida e enviá-los em tempo real. Esta tecnologia, que substitui formulários em papel, garante resultados mais seguros. Com a adoção da ferramenta, por exemplo, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SUSAM) registrou, em 2009, uma importante redução de casos de dengue na região metropolitana de Manaus. Lançado em 2008, o NDG permite às organizações criar questionários detalhados para distribuição em diversos aparelhos móveis por meio da rede celular. Agentes podem preencher o questionário no visor do aparelho e mandar as informações em seguida para um servidor central. O sistema também permite o uso do geotag (marcação geográfica) com informações de GPS, que permitem identificar em um mapa os pontos exatos onde as coletas foram realizadas. Os aplicativos para o Nokia N8, um dos modelos mais verdes da Nokia, que pode ter todos os seus componentes reciclados ou recuperados, além de ter embalagem 100% reciclável e trazer lembretes para desconectar o carregador da tomada após o uso, foram desenvolvidos pelo INdT com a intenção de dar suporte à educação ambiental. O My Little Plant, onde o usuário cuida virtualmente do guaraná, que é uma planta nativa da Amazônia, acompanha seu desenvolvimento e percebe as consequências das variações do clima e das escolhas do ser humano no bioma da floresta. No Heolix, desenvolvido pela Universidade Federal do Amazonas, com acompanhamento do INdT, é possível mover as pás de um catavento virtual, soprando o microfone do Nokia N8. Conforme seu desempenho, o usuário receberá dicas sobre fontes de energias alternativas. A exposição de fotos Olhar N8: Retrato de uma Amazônia sustentável por quem nasceu nela foi outra iniciativa a estimular a relação entre tecnologia e natureza. A mostra, exibida em universidades locais em novembro e dezembro de 2010, foi resultado de uma ação conjunta do INdT com a Fundação Amazonas Sustentável, e contou com imagens registradas com o Nokia N8 por crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável, localizada na comunidade do Tumbiras (AM). 11

12 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo analisou a inovação social no âmbito do living lab Instituto Nokia de Tecnologia - InDT integrante da rede brasileira que atua vinculada à Rede Européia de Living Labs (ENoLL). A inovação social encontra seu lócus de operação no InDT, que utiliza-se de questões sociais e ambientais para identificação de necessidades não satisfeitas e para o desenvolvimento de soluções que criem novos mercados. Resulta na premissa da Inovação Social Corporativa ISC que emerge como uma resposta a um desafio ou oportunidade que deve representar uma solução para um desafio social ou ambiental. Na análise do caso do InDT é possível perceber que as inovações sociais e ambientais resultam em produtos e serviços que proporcionam aplicações interessantes às tecnologias móveis, beneficiando pessoas com necessidades especiais e organismos governamentais de países em desenvolvimento. São capazes de ganhar participação de mercado em relação aos produtos similares com um perfil menos ambiental ou social como o Audio Aid, um aplicativo de acessibilidade que permite que deficientes auditivos percebam sons do ambiente por meio da vibração do celular, o Nokia Magnifier como uma solução para garantir maior acessibilidade a informações de legibilidade difícil, utilizando recursos avançados da câmera (macro, zoom, contraste, negativo) para gerar o efeito de aumento, além de aplicar filtros de imagem, melhorando o foco e a legibilidade. O Color Detector como uma solução para as pessoas que tem problema de daltonismo, onde o aplicativo instalado no celular, permite ver a cor que está sendo mostrada, escrita por extenso na tela. Por outro lado, são capazes de definir um novo espaço de mercado para si próprio, como o NDG lançado em 2008 permite às organizações criar questionários detalhados para distribuição em diversos aparelhos móveis por meio da rede celular, um sistema que permite o uso do geotag (marcação geográfica) com informações de GPS, que permitem identificar em um mapa os pontos exatos onde as coletas foram realizadas. Os resultados ambientais e sociais dos produtos ou serviços concretos a serem introduzidos no mercado, são capazes de produzir impactos positivos diretos sociais ou ambientais mensuráveis sobre o problema em que foram endereçados. Exemplos disso podem ser relatados a partir dos casos destacados: O Audio Aid, o Nokia Magnifier e o Color detector como aplicativos de acessibilidade, sendo o primeiro para deficientes auditivos, o segundo voltado a legibilidade e o terceiro voltado para deficientes visuais, especificamente aqueles com problema de daltonismo, o NED na melhoria da qualidade da educação em escolas localizadas em áreas remotas e de contribuição na redução da evasão escolar, o NDG que ajuda organizações a coletar dados de pesquisas de campo de forma rápida e enviá-los em tempo real, substituindo formulários em papel e garantindo resultados mais seguros, os aplicativos para o Nokia N8 como o My Little Plant, o Heolix e o Olhar N8 que produzem suporte à educação ambiental dos usuários. No InDT o impacto das inovações sociais e ambientais é direcionado da organização para o ambiente, onde o objetivo básico refere-se ao atendimento de necessidades de grupos e de comunidades, utilizando-se de questões sociais e ambientais para identificação das necessidades não satisfeitas e para o desenvolvimento de soluções que criem novos mercados. O processo social e ambiental no InDT se estrutura a partir de uma combinação de processos participativos e colaborativos desenvolvidos em um ambiente estruturado em uma rede de inovação social constituída por atores da sociedade civil, autonomamente ou em parceria com o poder público, atuando em conjunto com os interessados na co-criação e no desenvolvimento de novas soluções, novos serviços ou novos modelos de negócios sustentáveis para obtenção de resultados que se refletem no atendimento de necessidades sociais. 12

13 A metodologia living lab propicia, portanto, um ambiente em que as inovações sociais encontram um lócus favorável para florescer, pois os vínculos formais, informais e virtuais entre os diversos atores pode ocorrer de forma sinérgica e concentrada, porém com abrangências distintas. O negócio social e ambiental para o InDT preconiza a multi e interdisciplinaridade de sua equipe e o alinhamento de sua estratégia com o estado da arte em tendências mercadológicas e tecnológicas, onde suas atividades de P&D são orientadas para o mercado e para os interesses de seus parceiros com o objetivo de otimizar e aplicar as melhores práticas de gestão de projetos e promover uma rede colaborativa com universidades e outras instituições e organizações, beneficiando todo o ecossistema de tecnologias móveis e de Internet. A principal limitação desta pesquisa está na quantidade de atores pesquisados, já que a extensão e a diversidade proporcionariam a ampliação destes dados e forneceria maiores subsídios para análise ao ser possível contextualizar os diferentes tipos de papéis assumidos pelos atores no âmbito local e regional do living lab InDT e, especialmente, permitindo levar a cabo a triangulação, que consiste na obtenção de evidências de um mesmo fenômeno a partir de fontes diferentes (Eisenhardt, 1989). A implicação teórica que se retira do caso analisado, apesar de suas limitações, é de que estudos sobre inovação social corporativa encontram nos living labs elementos de caracterização e tradução. De fato, se a inovação social corporativa, por definição, implica em um novo comportamento entre as empresas que começaram a olhar para as necessidades sociais, e começaram a produzir inovações baseadas nessas necessidades e, simultaneamente, estar consciente de resolver os desafios globais relacionados as questões ambientais e sociais, os living labs se apresentam como uma alternativa viável a promoção da inovação social no âmbito corporativo. Assim, estudos mais amplos realizados no âmbito dos living labs e, particularmente, no contexto de diferentes inovações por eles desenvolvidos, poderiam gerar um corpo de proposições consistentes para o entendimento de como se processam as inovações socais no âmbito corporativo, contribuindo, portanto, para a solidificação de uma ainda incipiente teoria sobre o tema. 6. REFERÊNCIAS Almirall, E. & J. Wareham. (2008). Living Labs and open innovation: roles and applicability. Electronic Journal for Virtual Organizations and Networks 10: Almirall, E. & J. Wareham. (2011). Living Labs: arbiters of midand ground-level innovation. Technology Analysis & Strategic Management Vol. 23, No. 1, January 2011, Bessant, J.; Tidd, J Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre, Bookman. 511 p. Bignetti, Luiz Paulo. (2011). As inovações sociais: uma incursão por ideias, tendências e focos de pesquisa. Ciências Sociais Unisinos 47(1):3-14, janeiro/abril Chapin, F. S. (1928), Cultural Change, New York: The Century Co. Chesbrough, Henry. (2003). Open Innovation. The New Imperative for creating and profiting from technology. Harvard Business School Press. Chesbrough, Henry. (2006). Open Business models. How to thrive in the new innovation landscape. Harvard Business School Press. 13

14 Chowdury, L. F. Santos. (2010) Scaling Social Impact. In Scaling Social Impact: New Thinking. New York: Palgrave Macmillan, forthcoming. Christensen, C. M., Craig, T., & Hart, S. L. (2001). The Great Disruption. Foreign Affairs, 80: Cloutier, J. (2003). Qu est-ce que l innovation sociale? Crises, ET0314. Recuperado em 27 de janeiro, 2012, de Dagnino, R.; Gomes, E. (2000) Sistema de inovação social para prefeituras. Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia. São Paulo. Anais Deutsch, K.W., A.S. Markovits and J. Platt (1986), Advances in the Social Sciences, : What, Who, Where, How, Cambridge (Mass.): Abt Books. Deutsch, K.W., J. Platt and D. Senghaas (1971), Conditions Favoring Major Advances in Social Science, Science, 171 (3970), February 5, pp Dijkema, G.P.J.; Ferrão, P.; Herder, P.M.; Heitor, M. Trends and opportunities framing innovation for sustainability in the learning society. Technological Forecasting & Social Change, Mar2006, Vol. 73 Issue 3, p , 13p. Eisenhardt, K. M. (1989). Building theories from case study research. The Academy of Management Review, v. 14, n.4, p European Network of Living Labs (ENoLL). (2010). William Mitchell, father of the Living Lab concept, passed away this weekend. Recuperado em 27 de janeiro, 2012, de Ferrarini, Adriane Vieira & Hulgård, Lars. (2010). Inovação social: rumo a uma mudança experimental na política pública? Ciências Sociais. Unisinos, 46(3): , setembro/dezembro. FORA. (2010). Corporate Social Innovation, Case studies. FOR A Innovative thinking for Policy Makers. CSI. July2010. Recuperado em 27 de janeiro, 2012, de Fussler, C. (1996). Driving eco-innovation, A breakthrough discipline for innovation and sustainability. London: Pitman. Gabor, D. (1970). Innovations: scientific, technological, and social (New York: Oxford University Press) vi, 113. Galli, L. (2010). In memoriam:william Mitchell. Recuperado em 27 de janeiro, 2012, de Goldenberg, M. (2004), Social Innovation in Canada, Canadian Policy Research Network, Report no. 25, Ottawa. Goldsmith, S. (2010). The Power of Social Innovation: How Civic Entrepreneurs Ignite Community Networks for Good. Jossey-Bass. Hamel,G., Prahalad (1990). C.K. The core competence of the corporation. Harvard Bussiness Review, Vol. 68, n.3, Maio-Junho, p Hansen, Erik G.; Grosse-Dunker, Friedrich; Reichwald, Ralf. Sustainability Innovation Cube A Framework to Evaluate Sustainability-Oriented Innovations. International Journal of Innovation Management, Dec2009, Vol. 13 Issue 4, p , 31p. 14

15 Hockerts, K. (1999). The sustainability radar - A tool for the innovation of sustainable products and services. Greener Management International, 1999: Hockerts, K. (2003). Sustainability innovations, ecological and social entrepreneurship and the management of antagonistic assets. Ph.D. Thesis, University St. Gallen, Bamberg: Difo-Druck. Hockerts, K. (2007). Social Entrepreneurship. In W. Visser, D. Matten, M. Pohl, & N. Tolhurst (Eds.), The A to Z of Corporate Social Responsibility: A Complete Guide to Concepts, Codes and Organisations. Hoboken: John Wiley. Hockerts, K. (2008). Managerial Perceptions of the Business case for Corporate Social Responsibility. CBSCSR Working Paper Series: Copenhagen Business School. Instituto Nokia de Tecnologia - InDT. (2011). Recuperado em 05 de fevereiro, 2012, de Kanter, R. M. (1999). From Spare Change to Real Change: The Social Sector as a Beta Site for Business Innovation. Harvard Business Review, 77: Kramer, Mark R. Porter, Michael E. (2006) Strategy&Society: The Link Between Competitive Advantage and Corporate Social Responsibility. Harvard Business Review. Dec2006. Kuznets, S. (1978), Technological Innovation and Economic Growth, reprinted in S. Kuznets (1979), Growth, Population, and Income Distribution, New York: Norton, pp McVoy, E.C. (1940), Patterns of Diffusion in the United States, American Sociological Review, 5 (2), pp Mintzberg, Henry. (2000) Safári da estratégia. São Paulo:Bookman, p. Mizik, N. & Jacobson, R. (2003). Trading Off Between Value Creation and Value Appropriation: The Financial Implications of Shifts in Strategic Emphasis. Journal of Marketing, 67: Mohr, L.B. (1969), Determinants of Innovation in Organizations, American Political Science Review, 63 (1), pp Moulaert, F.; Martinelli, F.; Swyngedouw, E; González, S. (2009) Towards alternative model(s) of local innovation. Urban Studies, vol. 42, n. 11, p Mulgan, G. (2007), Social Innovation: What It Is, Why It Matters and How It Can Be Accelerated, Working Paper, Center for Social Entrepreneurship, Oxford: Said Business School. Mulgan, G. et al. (2007), In and Out of Sync: the Challenge of Growing Social Innovations, London: National Endowment for Science, Technology and the Arts (NESTA). Nelson, R. R. (2008), What Enables Rapid Economic Progress: What Are the Needed Institutions?, Research Policy, 37, pp Nelson, R. R., and B. N. Sampat (2001), Making Sense of Institutions as a Factor Shaping Economic Performance, Journal of Economic Behavior and Organization, 44, pp Pol, Eduardo; Ville, Simon (2009). Social innovation: Buzz word or enduring term? Journal of Socio-Economics, Dec2009, Vol. 38 Issue 6, p , 8p. Prahalad, C. K., & Hammond, A. (2002). Serving the World's Poor, Profitably. Harvard Business Review, 80:

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