Tomamos Café e Falamos de Visitas de Estudo?

Documentos relacionados
BREVE INTRODUÇÃO À REALIZAÇÃO DE INVESTIGAÇÕES NA AULA DE MATEMÁTICA: APROXIMAÇÃO DO TRABALHO DOS ALUNOS AO TRABALHO DOS MATEMÁTICOS

Índice. Comercializar e Vender Módulo 8- Atendimento e Venda

PROGRAMA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SEXUAL EM SAÚDE ESCOLAR (PRESSE)

Departamento de Ciências Sociais e Humanas Critérios de Avaliação 2017/2018

CURSO CUIDADOS NA SAÚDE DO IDOSO

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Guião da Unidade Curricular Educação a Distância. Programa Doutoral em Multimédia em Educação. 2010/11-1º Semestre

REGULAMENTO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO DA AEFPCEUP. A Associação de Estudantes da Faculdade de Psicologia e de Ciências da

GESTÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO 2017

Cálculo do Valor Acrescentado (VA) no Aves

FINANÇAS para NÃO FINANCEIROS

01/03/2015 GP III 1. Tópicos. O T&D é uma das mais poderosas ferramentas de transformação nas organizações.

Aventura Radical A NOSSA EQUIPA

Conteúdo A parte principal de um relatório de auditoria, mas não a única, é a parte dos desvios encontrados. O que é que constitui um desvio?

CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA

NORMA INTERNACIONAL DE AUDITORIA 265 COMUNICAR DEFICIÊNCIAS NO CONTROLO INTERNO AOS ENCARREGADOS DA GOVERNAÇÃO E À GERÊNCIA ÍNDICE

Hoje vamos falar. o Cidadania. o Direitos e deveres. o O que é ser cidadão ativo ou cidadã ativa

Como ajudar os jovens a despertar o gosto pela leitura

Domínio de Autonomia Curricular

MARKETING METRICS & KPIs

DISSERTAÇÃO ou PROJECTO FINAL NORMAS PARA O SEU FUNCIONAMENTO

Comissão Organizadora da Imagem

Com esta formação pretende-se que os formandos, com pelo menos 50 % de sucesso atinjam os seguintes objetivos operacionais:

Regulamento Interno Centro de Recursos para a Inclusão. REGPO03 Edição: 03 Página 1 de 9

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

ANÁLISE SWOT PESSOAL Aproveitar ao Máximo os Seus Talentos e Oportunidades

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

PAPO JOVEM 1 D E VIDA. Cajueiro Centro de Formação, Assessoria e Pesquisa em Juventude

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ERICEIRA Estratégia de Educação para a Cidadania do Agrupamento

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CÔNEGO STANISLAU OLEJNIK

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

REFERENCIAIS DO CURSO DE TÉCNICAS DE VENDA II (150H / NÍVEL 4)

SECRETARIADO EXECUTIVO

Nova Carreira para Gestores Escolares para o Governo do Estado de São Paulo. Ana Maria Diniz, Claudia Costin e Nelson Marconi. Objetivos do Projeto:

Ata 1ª Reunião Conselho Eco-Escola 13 dezembro 2013

DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE FORMAÇÃO

45º Encontro Geral de Mocidades

Regulamento de Frequência Conselheiros de Segurança

Serviço Social

A POSSILIDADE DE CRIANÇAS COM AUTISMO ESTUDAR NUMA ESCOLA REGULAR

Classificações ECTS. - Resultados da aplicação experimental às disciplinas do IST - Carla Patrocínio

Descarte de Pilhas e Baterias: Nós podemos contribuir. Segundo o IBGE, o consumo mundial de pilhas, em 2010, foi de

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

crcj CdHhISSM DE PROT CÇAO DE CIIIIIIIÇflS E JDUEFIS OBJETIVOS OBJETIVOS AÇÃO INDICADORES METAS GERAIS ESPECIFICOS

APRENDER, GANHAR PONTOS E MEDALHAS

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Observação: Modelo presencial Vagas: 30

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Planejamento Familiar Parte 1. Profª. Lívia Bahia

Primeiros resultados 27/11/2013. Ano Internacional da Estatística 1

Regulamento de Frequência - ADR

Ata 1ª Reunião Conselho Eco-Escola 14 dezembro 2011

Seja um fornecedor reconhecido!

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UBI MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA Ano lectivo ORIENTAÇÕES SOBRE O PORTEFOLIO DO CURSO DE MEDICINA

Contributo do BCSD Portugal para o documento Estratégia nacional de educação ambiental 2020 (ENEA 2020)

Apresentações artísticas. Formação de professores

PREVISÃO E PLANIFICAÇÃO DE QUADRO

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Capaticacao ToT (5 dias)

Dr. Bento da Cruz Plano Anual de Actividades da Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos Ano lectivo 2008/2009

PLANO DE MARKETING 2017

POLÍTICA DE PRIVACIDADE

REGULAMENTO CONVOCATÓRIA PÚBLICA TRANSFRONTEIRIÇA DE PRÉMIOS DE CONCILIAÇÃO VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Gestão de Projetos: utilizando metodologias ágeis

CONTINUAÇÃO DAS POLÍTICAS DO PS VAI AGRAVAR PROBLEMAS DA REGIÃO

Departamento de Ciências Exatas e Físicas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Regulamento Interno Ano letivo 2016/17 (Revisto em julho de 2016)

Manual de Versão Sistema Group Manager

Regulamento de uso. dos. Laboratórios

Legislação Laboral e Segurança Social 2016

NEGOCIAÇÃO COM FORNECEDORES

PRODUTOS/SERVIÇOS O QUE ESPERAM E COMO PODEM OS ASSOCIADOS CONTRIBUIR PARA A SUA PRODUÇÃO/DIFUSÃO?"

Projecto de Lógica para Programação. Videoteca em Prolog. ( º semestre)

Regulamento. Programa Olivais em Férias Jovem. Ano 2017

ESTRUTURA E FORMA DO PROJETO DE PESQUISA E DA DISSERTAÇÃO DO MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação em vigor e o Programa da disciplina.

Planificação Longo Prazo

O Percurso de 5 anos do Subsistema para a Garantia da Qualidade das Unidades Curriculares (SubGQ_UC)

REGULAMENTO INTERNO DO VOLUNTARIADO

Modalidades Artísticas

Informação Prova de Equivalência à Frequência

Unidades de Internamento

Anexo 08 Recomendação nº 8: fortalecimento do processo de solicitação de reconsideração da ICANN

PRINCÍPIOS GERAIS 1. A avaliação nas disciplinas de Desenho:

Gestão Administrativa de Recursos Humanos na Administração Pública

Regulamento Interno Centro de Recursos para a Inclusão. REGPO03 Edição: 02 Página 1 de 9

A escola inclusiva e a formação de educadores: reflexões preliminares

A Literacia Financeira no Fomento do Mercado de Valores Mobiliários. Gabinete de Literacia Financeira (GLF)

ORIENTAÇÕES SOBRE O PORTEFOLIO DO CURSO DE MEDICINA

Regulamento de Frequência Conselheiros de Segurança

ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA. IDENTIFICAÇÃO Escola... Professor(a): Série: Turma: Turno: Data: / /2017 Aluno-estagiário:

Sinopse das entrevistas realizadas aos agentes sociais ligados à velhice (Dirigentes, técnicos e auxiliares de acção directa)

Escolas Públicas de Danbury Procedimentos/Orientações sobre a Frequência do Aluno

4 MÉTODO DE CONTROLE DE CUSTOS

Planificação Anual de Educação Musical

COMO AGIR CORRETAMENTE (na Conferência e na Sociedade)

ENSINO DE ESTATÍSTICA NA ESCOLA BÁSICA COM O RECURSO DA PLANILHA. (Lorí Viali e Renate G. Sebastiani)

Primeira Intervenção (Oradores)

TÉCNICAS E PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS

Transcrição:

Tmams Café e Falams de Visitas de Estud? O CONTEXTO DESTE CAFÉ : Prque na Escla Secundária Artística Antóni Arri pretendems prpiciar as aluns experiências cm grande valr para a sua aprendizagem e desenvlviment pessal, scial e prfissinal, cnsiderams que as visitas de estud sã uma ferramenta cm um valr insubstituível para cumprir diferentes bjectivs pedagógics. Em Junh de 2009 prmvems um encntr a que chamáms Tmams Café e Falams de Visitas de Estud?. Utilizand a metdlgia d Wrld Café prmvems um mment em que s prfessres presentes partilharam experiências relativas a planeament, implementaçã e avaliaçã de visitas de estud, visand a prmçã de aprendizagens e experiências de qualidade ns aluns. O encntr fi prmvid pel SPO e a sessã fi dinamizada pela estagiária de psiclgia Flra Tristã. Estiveram presentes na sessã 17 prfessres e cntáms também cm a presença da Prfessra Sara Bahia, da FPCE-UL. Sbre a metdlgia The Wrld Café, uma metdlgia de cnversaçã dirigida, pde ser encntrada infrmaçã n site: http:// www.thewrldcafe.cm/. Apresentams as questões em debate e um resum das principais ideias que surgiram. 1

AS PRINCIPAIS QUESTÕES EM DEBATE: 1. Quais a vantagens fundamentais, para s aluns, da participaçã em visitas de estud? 2. Quais s principais ganhs (para prfessres e aluns) da realizaçã de visitas de estud? 3. Que aspects cnsider particularmente imprtantes para sucess das visitas de estud que rganizei n passad? 4. O que pdems melhrar nas nssas visitas de estud para que s aluns retirem máxim prveit da experiência que lhes estams a prprcinar? 5. Cm prmver a efectividade e a durabilidade das aprendizagens realizadas nas visitas de estud? 6. Outras questões cnsideradas relevantes pels cnvidads, nmeadamente a questã da respnsabilidade que recai sbre um prfessr a levar um cnjunt de aluns numa visita de estud. RESUMO DAS PRINCIPAIS IDEIAS TRATADAS: 1. PRINCIPAIS VANTAGENS DAS VISITAS DE ESTUDO Relativamente a esta questã referiu-se que a realizaçã de visitas de estud tem muitas vantagens, salientand-se a prtunidade que representa de melhria das relações humanas entre s participantes. Cnsideru-se que esta melhria pde dar-se a nível das relações prfessr alun; alun alun; e até prfessr prfessr (sbretud quand as visitas de estud sã rganizadas em clabraçã cm váris prfessres). Fi referid que as principais melhrias que se verificam sã: estabeleciment de relações mais infrmais, mais 2

cnstrutivas, mens cnstrangidas cndicinadas pel padrã tradicinal (ist é, uma mair aprximaçã entre prfessr e s aluns). Estas questões pdem ser imprtantes para prmver um clima de sala de aula mais prdutiv e um mair à vntade pr parte ds aluns em clcar questões, pr exempl. Outra vantagem muit imprtante que fi cnsiderada fi fact de a participaçã em visitas de estud pssibilitar a prmçã de cmpetências ns aluns a váris níveis: Alargar, aprfundar e/u sistematizar cnheciments anterirmente adquirids; Descbrir nvs espaçs e cnceits; Prmver cmpetências de questinament, análise e crítica em relaçã as cnteúds das visitas; Desenvlver a sensibilidade estética e ética; Desenvlver saber estar, e saber ser; Ampliar as capacidades de autnmia e respnsabilizaçã; Cnsideru-se também vantajs fact de este tip de actividades prmverem a relaçã da escla e ds aluns cm as instituições, cntribuind para a uma mair valrizaçã das instituições culturais pr parte ds aluns. Neste sentid é pssível que s nsss aluns se trnem num públic mais crític, e infrmad criand hábits de cnsum cultural que irã pr sua vez refrçar as suas capacidades de análise e crítica. Fi referid ainda que a realizaçã de uma visita de estud pde ser uma prtunidade para questinar precnceits (ist é, ideias precncebidas) em relaçã tant à instituiçã u lcal visitad cm as cnteúds da visita. 3

Referiu-se ainda que uma imprtante vantagem das visitas de estud é a pssibilidade de cntact direct cm real (sejam bras de arte u utrs elements), e de vivenciar experiências de aprendizagem fra da sala de aula. Este cntact direct cm real permite ainda experiências de fruiçã artística a utr nível d que aquele que se cnsegue numa sala de aula mstrand slides u ftgrafias (esta questã fi referida sem se minimizar a imprtância pedagógica que estes dispsitivs apresentam, permitind inclusivamente trabalhar utras questões). Esta experiência directa traz também vantagens uma vez que cnstitui uma prtunidade de integrar variáveis emcinais, cgnitivas, sciais e estéticas resultand numa aprendizagem mais prfunda. Ainda em relaçã cm parágraf anterir, utra vantagem apntada fi a da esta experiência cnstituir uma prtunidade para aprender pr várias mdalidades sensriais, sabems que para diferentes pessas pde ser particularmente imprtante: ver, uvir, cheirar, tcar, estar, e integrar as várias sensações num td cm significad pessal. Ou seja sã prmvidas diferentes frmas de aprendizagem e uma aprendizagem hlística. Quand as visitas permitem a prtunidade de mexer, tcar e manipular bjects, ist é realizar experiências e aprender fazend iss pde cnstituir uma prtunidade especialmente mtivadra para muits aluns. Fi ainda referid que a visita de estud também cnstitui uma quebra da rtina, uma nvidade nde diminui cndicinament da aula. Os aluns uma vez que estã num nv espaç e cntext sentirã necessidade de se adaptar e terã também necessidade de encntrar um nv regist cmprtamental. Assim send esta pde cnstituir uma prtunidade de captar a atençã ds aluns e mtivals para a aprendizagem ds cnteúds tratads cm us de recurss as quais nã se tem acess na sala de aula. 4

2. DESAFIOS E DIFICULDADES PARTILHADAS As principais dificuldades encntradas aquand da realizaçã de visitas de estud fram a necessidade de um grande esfrç a nível d planeament da visita, sbretud n que se refere a cnjugar hráris tend em cnta s hráris ds prfessres e das turmas, e também a elevada carga hrária ds aluns. Outra questã que surgiu cm um desafi fi a gestã da interdisciplinaridade n planeament das visitas de estud, ist é a dificuldade e simultaneamente a vantagem, em rganizar visitas de estud cm clegas de utras áreas curriculares. Uma questã abrdada cm um desafi fi a necessidade de gestã d cmprtament ds aluns num ambiente diferente d diaa-dia da sala de aula e da escla. 3. FACTORES DE SUCESSO O QUE PODEMOS FAZER Cm factres imprtantes para sucess das visitas de estud fram salientads s seguintes: Investir n planeament da visita de estud; A vantagem de ser uma equipa a planear a visita, pr permitir mair facilidade em reslver prblemas, e a distribuiçã de tarefas, evitand uma sbrecarga de respnsabilidades sbre um únic prfessr(a). E também pr permitir desenvlviment de relações cperativas e prdutivas de trabalh entre clegas. O planeament interdisciplinar, pr permitir uma mair articulaçã de cnheciments e estabeleciment de pntes entre várias áreas de cnheciment. Esta explicitaçã das relações entre s diferentes saberes pde ajudar muit s aluns uma vez que para eles estas relações nem sempre sã óbvias. 5

Cmunicar cm s serviçs educativs u guias ds lcais a visitar, n sentid de s infrmar sbre que pretendems cm a visita (bjectivs que querems atingir), númer de aluns, a existência de aluns cm necessidades particulares u utras infrmações que pssam ser úteis para que pssam preparar melhr a ferta adequand-se às nssas necessidades e bjectivs. Outra questã que se cnsideru imprtante fi a de cnsiderar, n planeament de uma visita de estud (que envlve deslcações e habitualmente cnstitui uma experiência intensa) que após a visita, s aluns nã tenham de regressar à escla para ter aulas. Esta questã nem sempre é fácil de acmdar mas cnsideru-se que em geral é preferível que s aluns nã tenham que ter aulas na escla, após uma visita de estud. Um factr cnsiderad bastante imprtante para sucess da visita de estud fi estil de cmunicaçã da pessa que guia a visita. Fi sugerida a pssibilidade de que, quand já se cnhece lcal a visitar e s guias, pde ser pssível esclher /a guia. Cas nã se cnheçam s guias talvez se pssa pedir a piniã a um clega que tenha realizad visitas a esse lcal. Cnsideru-se imprtante prever temps livres u mens intenss durante a visita (mments de explraçã livre pr parte ds aluns e pausas cas temp da visita seja prlngad para que pssam restabelecer s níveis de cncentraçã). N entant para evitar demasiada dispersã cnsideru-se imprtante que este mment fsse relativamente estruturad, ist é s aluns deverã ter pel um bjectiv neste temp mais livre. Outra ideia interessante que surgiu para aumentar a mtivaçã ds aluns para a visita de estud fi a de envlver s aluns n planeament e rganizaçã da visita de estud (supervisinand 6

sempre e prprcinand api). Para além de pder aumentar a mtivaçã ds aluns pde também pde cntribuir para desenvlviment de cmpetências e autnmia e respnsabilizaçã. Para prmver a efectividade e durabilidade das aprendizagens cnsideru-se imprtante incentivar regist e prpr diferentes frmats de regist (pr exempl: ftgrafias, víde, diári gráfic, preenchiment de fichas, tmar ntas, entre utras pssibilidades). Neste mment da discussã cnsideru-se também imprtante após a visita de estud, prpr trabalhs u uma discussã na aula relativs as cnteúds tratads na visita. Relembrand e reutilizand desta frma s cnheciments adquirids. Outr factr de sucess destacad para sucess da visita de estud fi uma atitude aceitante e aberta pr parte d prfessr. Fi também sugerid variar a tiplgia das visitas, visitand espaçs nã cnvencinais, para além ds museus u galerias. Esta sugestã fi clcada destacand que quand se visitam estes espaçs pderá ser ainda mais imprtante definir bjectivs previamente. Váris clegas referiram que prever estratégias para a gestã d cmprtament ds aluns s ajudu muit em visitas de estud anterirmente realizadas. Surgiram várias ideias: Explicitaçã e discussã das regras cm grup antes d iníci da visita; Estabelecer cm s aluns um cntrat cmprtamental (existem várias frmas de fazer, uma das frmas sugeridas fi antes da realizaçã da visita, discutir cm s aluns as regras d lcal a visitar e elabrar uma flha nde estã claramente explicadas essas regras e utras que sejam cnsideradas imprtantes, após um acrd sbre as regras 7

alun, prfessr e encarregad de educaçã assinam a flha); Pensu-se que em determinadas situações também pderia ser útil definir cm s aluns as cnsequências a aplicar em cas de incumpriment das regras; Outra estratégia que surgiu fi a de respnsabilizar um alun pr um pequen grup de aluns, esta situaçã pde ser particularmente útil se númer de aluns muit elevad relativamente a númer de prfessres. N cas de a visita ser de váris dias realizar fi sugerid realizar pel mens uma reuniã, a uma hra previamente determinada, cm td grup para efectuar um balanç diári discutir s prblemas que surgiram nesse dia e questões de planeament para dia seguinte. Estes mments de encntr pdem ser particularmente imprtantes para verificar peridicamente que tds estã presentes. PARA ENCONTROS FUTUROS: Uma vez que este é um tema muit abrangente nã fi pssível abrdar tdas as questões imprtantes. Alguns aspects imprtantes que nã fram cnsiderads neste encntr sã pr exempl questões relativas à avaliaçã das visitas de estud (avaliaçã da aprendizagem ds aluns e avaliaçã da própria visita); aprfundar mais a questã da definiçã de bjectivs para a visita de estud; entre utras questões. Assim send, sugere-se a realizaçã de utr encntr e também a realizaçã de um blg nde seja pssível partilhar infrmaçã entre clegas e que pssa servir de api relativamente a este tema. 8