ATA DA 4ª AUDIÊNCIA PÚBLICA DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE TAUBATÉ, REALIZADA EM 9 DE MAIO DE 2017 A Audiência pode ser assistida na íntegra clicando aqui. 5 10 15 20 25 Aos 9 dias do mês de maio do ano de 2017, na EMEF Padre Prof. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz, localizada no Bairro do Barreiro, às 18h, a vereadora Gorete declarou aberta a quarta das cinco audiências públicas de apresentação e discussão do Plano Diretor Municipal. Para iniciar os trabalhos, a presidente anunciou a presença dos vereadores Orestes Vanone, Boanerge e Maria das Graças Gonçalves e dos representantes da Prefeitura: Edson Aparecido de Oliveira, Vice-Prefeito e Secretário de Planejamento; Débora Andrade Pereira, Diretora de Planejamento; Claudia R. R. Passarelli, Arquiteta; Natalia Ap. C. S. Recco, Arquiteta; Heloisa Martins, Gerente de Meio Ambiente; Dr. Tiago Dias, representando a Secretaria de Negócios Jurídicos. Em seguida, Gorete anunciou a presença dos assessores dos vereadores Guará Filho, Loreny, Nunes Coelho, do assessor da Deputada Federal Pollyana Gama e de representantes do CREA e da Imobiliária Danelli. Todos os presentes podem ser conferidos na lista anexada a esta ata. A presidente informou os assuntos que seriam tratados neste primeiro encontro e detalhou as regras dos trabalhos. Após os esclarecimentos, foi concedida a palavra para a Vereadora Maria das Graças Gonçalves e ao Secretário de Planejamento. Na sequência, iniciou-se a apresentação da Secretaria de Planejamento, feita pelas servidoras Débora Andrade Pereira e Natália Recco. Elas apresentaram e explicaram as propostas para o Plano Diretor Municipal. O representante da Secretaria de
Negócios Jurídicos e os demais funcionários da Prefeitura fizeram apartes para complementar a apresentação. O material apresentado encontra-se anexo à presente ata. 5 10 Após a explanação das autoridades presentes, foram concedidos dois minutos para cada munícipe que quisesse fazer perguntas relacionadas ao tema. A lista de inscritos encontra-se anexa à presente ata. Após os questionamentos, os representantes municipais responderam. Na terceira e última parte, a presidente da audiência pública passou a palavra ao vereador Orestes Vanone para suas considerações e indagações sobre o Plano Diretor. Finalizados os questionamentos e não havendo mais nada a deliberar, a Presidente dos trabalhos declarou encerrada a Audiência. 15 Para constar, foi lavrada esta Ata, que vai assinada por mim, Luciana Izaura de Moraes, Consultora Legislativa, e pela Srª. Presidente da Audiência Pública, Vereadora Gorete.
2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA BARREIRO Prefeitura Municipal de Taubaté MINUTA PROPOSTA PLANO DIRETOR DE TAUBATÉ
O que é Plano Diretor? O Plano Diretor é uma lei municipal que é o principal instrumento de politica urbana municipal, regido pela Constituição Federal e pelo Estatuto das Cidades. Deve orientar as diretrizes e o desenvolvimento da cidade, de modo a garantir qualidade de vida a população. O Plano Diretor não é apenas um instrumento técnico, a participação da população é fundamental para seus objetivos e diretrizes sejam alcançados!
Porque é importante planejar a cidade? 1. Para garantir a função social da cidade e da propriedade urbana, possibilitando a todos os cidadãos que nela vivem o acesso à moradia, infraestrutura e serviços públicos, mobilidade, trabalho, lazer e cultura; 2. Para prever o crescimento e a evolução da cidade, garantindo funcionalidade e sustentabilidade urbanas; 3. Para antecipar problemas futuros, evitando ações precipitadas e imediatistas, que não dão resultados práticos e consomem o dinheiro público; 4. Para estimular e ordenar o crescimento e o desenvolvimento econômico em bases sustentáveis; 5. Para descobrir, valorizar e potencializar as oportunidades do município; Para trabalhar desafios e limitações locais e pontuais.
GESTÃO URBANA PLANO DIRETOR LEI DE ORDENAMENTO LEI DE PARCELAMENTO AUTORIZADOS PELO PDM E DEVEM SER DETALHADOS EM LEIS ESPECÍFICAS CÓDIGO DE OBRAS CÓDIGO DE POSTURAS INSTRUMENTOS URBANOS
ETAPAS DO PROJETO DIAGNÓSTICO > PROCESSO PARTICIPATIVO AUDIÊNCIA PÚBLICA REUNIÕES DE BAIRRO > PROPOSTA > PROCESSO PARTICIPATIVO AUDIÊNCIA PÚBLICA REUNIÕES DE BAIRRO > ENVIO PARA CÂMARA > VALIDAÇÕES NECESSÁRIAS
Ferramentas de envolvimento e participação 12 reuniões com a Seplan 17 reuniões com as demais secretarias Execução da minuta de diagnóstico 05 reuniões com formadores de opinião Validação do Diagnóstico e da Proposta + 10 reuniões de BAIRRO + 02 AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
PROCESSO PARTICIPATIVO - BAIRROS
CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA Dados do + Processo + Visão de + Governança + participativo futuro municipal Estatuto da diagnóstico Cidade = PROPOSTA DE REVISÃO DO PLANO DIRETOR FÍSICO DE TAUBATÉ
PROPOSTA DE REVISÃO
DIFERENCIAIS DA PROPOSTA Estímulo à integração do patrimônio à vida urbana Indicação de áreas para revitalização e melhor aproveitamento da função social da propriedade Clara distinção entre as zonas e macrozona por instrumentos aplicáveis e parâmetros urbanísticos Proposição de indicadores para o território
DIFERENCIAIS DA PROPOSTA Alinhamento com políticas setoriais existentes Definição de instrumentos de proteção de áreas frágeis ambientais e de risco Compatibilização incomodidade e porte da via Desdobramentos dos objetivos em ações territoriais
CONTEÚDO DA PROPOSTA TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES TÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OS OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA URBANA TÍTULO III DO PLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA E PARTICIPATIVA DA POLÍTICA URBANA TÍTULO IV DOS EIXOS ESTRATÉGICOS DA POLÍTICA URBANA TÍTULO V DO ORDENAMENTO TERRITORIAL TÍTULO VI DO USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO TÍTULO VII DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 20 Anexos CONEXÃO NO TERRITÓRIO
TÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OS OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA URBANA Escala humana Cidade coesa e inclusiva MELHOR CIDADE EM QUALIDADE DE VIDA DO VALE DO PARAÍBA Memória e identidade Cidade democrática Eficiência de planejamento
TÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E OS OBJETIVOS GERAIS DA POLÍTICA URBANA Construído em função de: Visão de futuro Conceitos urbanísticos para cidades do porte de Taubaté Diagnóstico e participação social Estatuto da Cidade Função social da cidade Função social da propriedade Direito a espaços e atividades urbanas Sustentabilidade Gestão democrática e participativa Controle social da cidade e da administração Garantia da preservação histórica e da memória
TÍTULO III PLANEJAMENTO E GESTÃO INTEGRADA Pontos de destaque Definição e atividades, objetivos, ações /atribuições Secretaria Municipal de Planejamento Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Sistema municipal integrado Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano Prover informações de transparência de gestão e normas, mantendo os dados e leis atualizados e disponibilizados para consulta pública, de forma eficiente Democratização dos dados e informações, em especial as relativas ao processo de implementação, controle e avaliação do Plano Diretor Municipal
Mobilidade Urbana Habitação TÍTULO IV EIXOS ESTRATÉGICOS Mapas e diagnóstico Meio Ambiente Paisagem urbana Integração metropolitana Saneamento ambiental Desenvolvimento social Objetivo Diretrizes Ações Desenvolvimento econômico Patrimônio histórico e cultural Construído em função de: Constituição Federal Estatuto da Cidade Demandas municipais
TÍTULO IV EIXOS ESTRATÉGICOS Estrutura da proposta agrega: Relações claras entre objetivos, diretrizes e ações Maior detalhamento que ampara a implantação das ações propostas Anexos e mapas de apoio, quando necessário
PROPOSTA MACROZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA ZONA ÁREAS ESPECIAIS
PROPOSTA MACROZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA URBANA Aproveitamento eficiente dos espaços públicos existentes, permitindo a fruição (cidade inclusiva) Macrozona urbana Proporcionar uma melhor circulação entre as diversas áreas da cidade Manter o perfil de cidade compacta Promover os diferentes tipos de uso e aumentar as interações na malha urbana Desestimular a segregação socioespacial
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO TERRITÓRIO DE CULTURA E MEMÓRIA POLÍTICA ESPECÍFICA DE PROTEÇÃO DE PAISAGEM URBANA MANTER O PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL E IMATERIAL DE TAUBATÉ REQUALIFICAÇÃO DO CENTRO USOS MISTOS E MANUTENÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS TRADICIONAIS
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO ADENSAMENTO PREFERENCIAL Estimular a manutenção da estrutura urbana compacta e o aproveitamento de investimentos realizados na região INCENTIVO AO USO MISTO E FAVORECER O ADENSAMENTO
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO CONSOLIDAÇÃO URBANA Adequar as estruturas viárias à necessidade de expansão territorial
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO ZONA ESPECIAL DE PLANEJAMENTO Revitalização do entorno da ferrovia PROMOVER A RECUPERAÇÃO DA PAISAGEM URBANA ESTIMULAR A OCUPAÇÃO COM USOS MISTOS PROMOVER A OCUPAÇÃO DE ÁREAS NÃO UTILIZADAS OU SUBUTILIZADAS
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO ZONA DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO A Zona de Desenvolvimento Econômico abriga os distritos industriais existentes, e que será destinada a implantação de novas áreas industriais, com permissão para presença de comércios e serviços fortemente geradores de incômodo ou de grande porte.
PROPOSTA MACROZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA Conciliar o crescimento urbano aos fatores ambientais existentes Macrozona expansão urbana Condicionar a ocupação urbana à presença de infraestrutura urbana e à integração cidade existente Promover o uso misto visando a redução de deslocamentos Estimular a ocupação após a consolidação da Macrozona Urbana Colaborar com atendimento da política habitacional de Taubaté
PROPOSTA ZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA ZONA DE EXPANSÃO URBANA
PRINCIPAIS PONTOS: ZONA DE EXPANSÃO URBANA Aprovação de empreendimentos condicionada à apresentação de declaração de viabilidade de fornecimento por parte de concessionárias de gás, energia elétrica, água e esgotamento sanitário Exigência de integração entre as vias propostas com aquelas já existentes na malha urbana. Transformação em área urbanizada, como processo sequencial à consolidação da Macrozona Urbana ESTIMULAR USOS MISTOS
PROPOSTA ZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA DE EXPANSÃO URBANA ZONA ESPECIAL DE EXPANSÃO URBANA
PRINCIPAIS PONTOS: ZONA ESPECIAL DE EXPANSÃO URBANA Promover urbanização de forma controlada, e consoante com a capacidade de expansão das infraestruturas urbanas ou da definição de sistemas autônomos Desenvolver a ocupação urbana, assegurando a implantação de adequada infraestrutura urbana e respeitando as características ambientais da região, especialmente no que se refere à presença do rio Una e sua bacia Promover a conexão do sistema viário com os empreendimentos aprovados de forma a manter uma unidade da malha urbana
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ZONEAMENTO
PROPOSTA MACROZONEAMENTO TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL MACROZONA RURAL Colaborar para a manutenção das atividades de agropecuárias Estímulo às práticas sustentáveis Recuperação das várzeas e proteção de vegetação nativa e das áreas de valor paisagístico Coibir o parcelamento do solo com características urbanas Identificação e proteção de núcleos rurais consolidados Áreas especiais rurais de interesse local
TÍTULO V ORDENAMENTO TERRITORIAL ÁREAS ESPECIAIS
PROPOSTA TÍTULO VI USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO RESIDENCIAL: Unifamiliar, Multifamiliar NÃO RESIDENCIAL: Industrial, Comercial, Serviços, Institucional, Rural MISTO: Todas as modalidades acima juntas num mesmo lote ou edificação, com exceção dos usos industriais. CLASSIFICAÇÃO DOS USOS ANÁLISE DOS USOS EM RELAÇÃO A: PERMITIDOS INCOMODIDADE ADMITIDOS (COM EIV) GERAÇÃO DE TRÁFEGO PROIBIDOS IMPACTOS NA VIZINHAÇA
PROPOSTA TÍTULO VI USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO QUADRO DE INCOMODIDADE:
PROPOSTA QUADRO DE PARAMÊTROS: TÍTULO VI USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO
PROPOSTA TÍTULO VI USO, OCUPAÇÃO E PARCELAMENTO DO SOLO É permitido o parcelamento do solo urbano e rural (Sítios de Recreio) REQUISITOS ESTABELECIDOS PELO PLANO DIRETOR Novos parcelamentos do solo e edificações sejam aprovados mediante existência de infraestrutura básica Tornar obrigatório à conexão viária do parcelamento urbano a estrutura viária existente, para assegurar a continuidade da malha urbana Procedimento de aprovação estruturado com responsabilidades definidas por lei
PROPOSTA POLITICAS HABITACIONAIS CRIAÇÃO DE ZONAS DE INTERESSE SOCIAL: ZEIS I: Áreas existentes para adoção de regularização fundiária; ZEIS II: Áreas que serão destinadas a ocupação de habitação de interesse social; Elaboração nestas áreas, de Planos Setoriais com a participação da comunidade local; Consolidar o Conselho Municipal de Habitação, incluindo a participação de representantes da população alvo de ações habitacionais; Criação do Fundo de Habitação de Interesse Social.