Adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor de Curitiba Audiência Pública de Lançamento 17 de março de 2016
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- Caio Carrilho Ribeiro
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1 Adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor de Curitiba 2015 Audiência Pública de Lançamento 17 de março de 2016
2 Em dezembro de 2015, após 20 meses de debates, audiências, oficinas, reuniões e estudos, o Prefeito sancionou o novo Plano Diretor de Curitiba. Todos os aspectos do Plano Diretor foram amplamente discutidos, de forma democrática e participativa demonstrando mais uma vez o grande engajamento dos cidadãos curitibanos.
3 Como parte integrante da implantação do novo Plano Diretor temos a adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
4 O zoneamento é a linguagem física da cidade. Baseia-se no princípio de que a ocupação e os usos do solo devem ser induzidos, coibidos e disciplinados. Ele visa promover o desenvolvimento ordenado, separando usos incompatíveis e buscando garantir a qualidade da ocupação urbana. A Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo é o instrumento legal que regula e estabelece os limites para o uso do solo e para o tamanho, a forma, a altura e o recuo das edificações
5 1943 Plano Agache
6 Plano Preliminar de 1965 Plano Diretor de 1966 Baseado no tripé transporte, sistema viário e uso do solo Lei nº de 1966: Disciplinou a Zona Central Estabeleceu os Setores Estruturais Definiu Zonas Residenciais Reservou áreas para a expansão urbana
7 1969 Definidas novas Zonas Residenciais e Comerciais, disciplinando as Zonas de Expansão urbana Regulamentou-se o uso do solo e o sistema viário e foi delimitado o Setor Histórico de Curitiba.
8 1972 Adequação ao modelo linear Infraestrutura nos eixos estruturais Rede de áreas verdes Áreas exclusivas para pedestres
9 1974 Implantação da Cidade Industrial de Curitiba Setores Especiais Conectores
10 1975 Limitação da ocupação e adensamento das zonas residenciais periféricas Incentivo a ocupação das áreas próximas aos setores estruturais O térreo e o primeiro pavimento foram destinados ao comércio e aos serviços Vias coletoras
11 1979 Decreto define UIPs Setores Especiais de Habitação de Interesse Social Transferência de potencial construtivo 1991 Compra de potencial
12 2000 Lei vigente - nº Incorporação da BR Operação Urbana Consorciada da Linha Verde
13 Diferentemente de outras cidades, em Curitiba a qualidade técnica do planejamento, a continuidade das políticas públicas e à adesão da população permitiram que o Pano Diretor fosse implantado e que o zoneamento fosse observado e cumprisse sua função.
14 2016 Como parte implantação do Plano Diretor, agora iniciamos os trabalhos para a adequação da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo.
15 Os estudos foram divididos em três áreas: - Adequações da Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo ao Plano Diretor; - Ajustes na Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo às modificações ocorridas ao longo dos anos; - Inovações trazidas pelo Plano Diretor.
16 VISÃO DE FUTURO Cidade inclusiva, humanizada, próspera, segura, resiliente, aprazível, participativa, sustentável
17 A VISÃO DE FUTURO O Plano Diretor consolidou a imagem coletiva da cidade. Eixos estruturais: uso e ocupação do solo distribuição de infraestrutura hierarquização do sistema viário implantação e operação de um transporte público moderno e eficiente.
18 A VISÃO DE FUTURO NOVA ETAPA SISTEMA DE EIXOS EVOLUÇÃO REDE DE TRANSPORTE Resultados Ampliação exponencial dos pontos de integração Alteração profunda da dinâmica urbana.
19 A evolução do sistema de eixos para a configuração de Rede Estrutural Norte Sul Estrutural Leste Oeste Eixo Boqueirão Linha Verde Conectoras Via Metropolitana Eixo Santa Felicidade Interbairros Conectividade intermodal Compartimentos urbanos Centralidades C. Comprido Santa Felicidade C. Siqueira Central Portão Fazendinha Hauer C.Razo CIC Pinheirinho Carmo Tatuquara CIC Sul Cabral Santa Candida Boqueirão Atuba Boa Vista
20 Princípios do Plano Diretor a serem observados Cumprimento da função social da cidade e da propriedade Justa distribuição dos benefícios e ônus no processo de urbanização Redução das vulnerabilidades socioeconômicas e ambientais Acesso público a bens e serviços VISÃO DE FUTURO
21 Princípios do Plano Diretor a serem observados Integração entre o sistema viário, transporte e o uso do solo Plena interligação e eficiência das funções da cidade Integração metropolitana Utilização dos conceitos de cidade inteligente no planejamento urbano VISÃO DE FUTURO
22 Princípios do Plano Diretor a serem observados Equilíbrio entre o ambiente natural e construído Identidade da paisagem urbana Observância das peculiaridades regionais e locais VISÃO DE FUTURO
23 Modificação eventual Legislação Urbanística do Plano Diretor Lei de Zoneamento Uso e Ocupação do Solo Consolidação de 50 Leis, Decretos, Portarias e Resoluções CMU Leis de Instrumentos Urbanísticos OODC Outorga Onerosa do Direito de Construir TDC Transferência do Direito de Construir EIV/RAP - Estudo de Impacto de Vizinhança PEUC Parcelamento Edificação Utilização Compulsórios OUC Operação Urbana Consorciada PDR Plano de Desenvolvimento Regional RDU Redesenvolvimento Urbano Decretos Regulamentadores Códigos de Obras; Edificações; Posturas Legislação Ambiental Legislação Tributária Legislação Patrimônio Cultural
24 Equilíbrio entre os incentivos e instrumentos de outorga e transferência Sustentabilidade, conforto ambiental e adequação às mudanças climáticas Proximidade a equipamentos sociais e urbanos Paisagem urbana e identidade regional e local Uso de vazios urbanos
25 Habitação social em áreas infraestruturadas Polos de desenvolvimento (cultura; gastronomia; tecnologia; outros) Estacionamento Centralidades e conexões Fachada ativa, uso misto, fruição
26 A atual lei de zoneamento será revista e ajustada de duas formas: - ao novo Plano Diretor - a situação atual da cidade
27 PARÂMETROS E MAPA DO ZONEAMENTO: Ajustes no limite das zonas e setores e de seus respectivos parâmetros de uso e ocupação do solo decorrentes do Plano Diretor 2015 ou da mudança da dinâmica urbana em determinadas regiões.
28 CLASSIFICAÇÃO DE USOS Ajustes segundo: TIPO - permitidos, proibidos, tolerados e permissíveis NATUREZA - perigosas, incômodas, nocivas, adequadas PORTE m², entre 100 e 400 m², acima de 400 m² CATEGORIA - habitacional, comunitário, comercial e de serviço, industrial, agropecuário e extrativista
29 SETOR ESPECIAL DO SISTEMA VIÁRIO BÁSICO Revisão da conceituação das vias e seus parâmetros de uso e ocupação do solo, que hoje é constituído pelas áreas lindeira às vias setoriais, coletoras, prioritárias. Condicionantes: - novas diretrizes do Plano Diretor 2015; - a dinâmica atual do transporte coletivo; - a circulação de veículos e dos impactos decorrentes de cada tipo de atividade.
30 + = ZONEAMENTO 2016
31 Novamente a sociedade curitibana é chamada a exercer seu direito e seu dever de participar da construção da cidade que queremos.
32 17 de março 10 e 11 de junho 15 de junho 25 de junho AUDIÊNCIA PÚBLICA DE LANÇAMENTO CONFERÊNCIA DA CIDADE FINALIZAÇÃO DA PROPOSTA DE LEI E ENCAMINHAMENTO À CÂMARA MUNICIPAL CONSULTA PÚBLICA
33 As contribuições podem ser feitas em relação a pontos específicos da lei, como um artigo ou um capítulo, ou de forma genérica. Pode ser, ainda, relacionada a um assunto que não foi abordado pela lei atual. Todas as contribuições devem identificar o proponente e ficarão disponíveis para consulta pública durante todo o processo.
34 As contribuições devem ser feitas exclusivamente pelo site de internet:
35 + = ZONEAMENTO 2016
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