Centro Universitário de Votuporanga UNIVEF Gestão Ambiental e Ecocidadania Módulo: Planejamento Urbano Ambiental

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1 Centro Universitário de Votuporanga UNIVEF Gestão Ambiental e Ecocidadania Módulo: Planejamento Urbano Ambiental Profa. Dra. Delcimar Marques Teodózio Estatuto da Cidade e a flexibilidade normativa para uma gestão emancipatória. 1 A função social da propriedade e a função social da cidade estão previstas na Constituição Brasileira de Os artigos 182 e 183 da Constituição Brasileira, que se referem à política urbana, foram regulamentados através do Estatuto da Cidade, lei no , em 10 de julho de 2001(SAULE JR e ROLNIK, 2001). O Estatuto da Cidade é uma lei que dá ao poder municipal novos instrumentos de reforma urbana para a regulação do solo com a finalidade de promover a inclusão social e territorial nas cidades brasileiras. Para tanto, dispõe das seguintes diretrizes e instrumentos de política urbana: Diretrizes gerais da política urbana garantia do direito às cidades sustentáveis, à gestão democrática da cidade, à ordenação e controle do uso do solo visando evitar a retenção especulativa de imóvel urbano, à regularização fundiária e à urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda; Instrumentos para assegurar a função social da propriedade urbana Plano Diretor, parcelamento e edificação compulsória de áreas e imóveis urbanos, imposto (IPTU) progressivo no tempo sobre a propriedade urbana, desapropriação para fins de reforma urbana, direito de preempção, outorga onerosa do direito de construir (solo criado); Instrumentos de regularização fundiária usucapião urbano, concessão de direito real de uso, zonas especiais de interesse social; Instrumentos de gestão democrática da cidade conselhos de política urbana, conferencias da cidade, orçamento participativo, audiências públicas, iniciativa popular de projetos de lei, estudo de impacto de vizinhança. 1 Texto extraído de: TEODÓZIO, Delcimar M. Planejamento Estratégico e Estratégias de Gestão do Planejamento: Princípios e Limites. Dissertação (Mestrado). São Carlos: UFSCar,

2 As normas gerais de direito urbanístico, previstas nas diretrizes gerais do artigo 2 o., são direcionadas para atuação da União, Estados e Municípios. Entretanto, são os municípios os maiores responsáveis em promover a política urbana através do Estatuto, e, por serem normas que determinam condutas de forma genérica para todo o território nacional, os limites estabelecidos não prejudicam a autonomia local. Dessa forma, cabe aos municípios aplicar as diretrizes gerais de acordo com suas especificidades e realidade local, constituindo uma ordem legal urbana própria e especifica, e tendo como instrumentos fundamentais a Lei Orgânica Municipal e o Plano Diretor (SAULE JR E ROLNIK, 2001). As diretrizes referentes ao Plano Diretor expressam a necessária participação da população e de associações representativas dos vários segmentos econômicos e sociais durante a elaboração, votação, implementação e gestão das decisões do Plano. Dessa forma, o Plano Diretor expresso no Estatuto da Cidade se afasta dos planos tecnocráticos, consultivos, fechados ao debate, que dão lugar à participação direta dos cidadãos nos processos decisórios através da promoção de audiências públicas, plebiscitos, referendos, iniciativa popular de projeto de lei e de planos, e introduz o orçamento participativo, norma que significa direito à obtenção das informações sobre as finanças públicas e que possibilita o pleno exercício da cidadania e atende o princípio constitucional de participação popular na gestão democrática da cidade. As diretrizes como normas gerais de direito urbanístico são balizadoras e indutoras da aplicação dos instrumentos de política urbana regulamentados na lei. Ao município cabe combater a especulação imobiliária e implementar o direito à cidade sustentável através da aplicação do Plano Diretor, da operação urbana consorciada, do direito de preempção e da outorga onerosa do direito de construir. O direito à cidade sustentável é entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações (Cap. I Art.2 o. I) Instrumentos de Política Urbana. são: No Capítulo II, Seção I, art. 4 o. os instrumentos utilizados para fins da lei, 2

3 I. planos nacionais, regionais, estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; II. planejamento de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microregiões; III. planejamento municipal, em especial: Plano Diretor; disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; zoneamento ambiental; plano plurianual; diretrizes orçamentárias e orçamento anual; gestão orçamentária participativa; planos, programas e projetos setoriais; planos de desenvolvimento econômico e social; IV. institutos tributários e financeiros: imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana IPTU; contribuição de melhoria; e incentivos e benefícios fiscais e financeiros; V. institutos jurídicos e políticos: desapropriação; servidão administrativa; limitações administrativas; tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano; instituição de unidades de conservação e de zonas especiais de interesse social; concessão de direito real de uso e de uso especial para fins de moradia (vetado); parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; usucapião especial de imóvel urbano; direito de superfície e de preempção; outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; transferência do direito de construir; operações urbanas consorciadas; regularização fundiária; assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos; referendo popular e plebiscito (vetado). VI. estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV). Com base no Plano Diretor e em lei municipal específica que se caracterize como um plano urbanístico local, o Poder Público Municipal pode aplicar os seguintes instrumentos para promoção do adequado aproveitamento do imóvel urbano: Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios obriga proprietários de imóveis urbanos a utilizar socialmente esses imóveis por meio do parcelamento de uma área urbana subutilizada ou não utilizada pelo proprietário que se beneficia da valorização imobiliária especulativa; ou a edificação de uma área urbana não edificada, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda, visando o uso máximo do potencial de uso e construtivo da propriedade, beneficiando a coletividade. Para a aplicação deste instrumento por parte do Poder Público, baseado no plano urbanístico e de acordo com as normas de uso e ocupação do solo, o proprietário será 3

4 notificado pela Administração Municipal que fixará prazos para o cumprimento da obrigação, desde a apresentação de projeto e início da execução até conclusão das obras. No caso do descumprimento destes prazos, a Administração local poderá aplicar o IPTU progressivo. Imposto sobre a propriedade predial e territorial (IPTU) progressivo no tempo a majoração da alíquota tem prazo de cinco anos consecutivos, sendo que a alíquota máxima que poderá ser aplicada é de quinze por cento do valor do lançamento fiscal do imóvel, até que o proprietário cumpra com a obrigação. Dessa forma, procura-se induzir o proprietário do imóvel urbano a cumprir com a obrigação estabelecida no plano urbanístico local de forma que a propriedade urbana atenda sua função social. Desapropriação com pagamento em títulos efetuada no caso do proprietário não cumprir com a obrigação de conferir a função social à sua propriedade urbana, nos termos e prazos estabelecidos no plano urbanístico local, após o término do prazo máximo de 5 anos da aplicação do IPTU progressivo no tempo. O pagamento da indenização será efetuado através de títulos da divida pública, previamente aprovado pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano Instrumentos de regularização fundiária e de desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade. Para promoção da regularização fundiária está previsto o Plano Diretor com delimitação das áreas urbanas não edificadas, subutilizadas no caso do aproveitamento ser inferior ao mínimo definido no Plano Diretor ou legislação dele decorrente, ou não utilizadas onde poderão ser aplicados os seguintes instrumentos: Usucapião especial de imóvel urbano instrumento de regularização fundiária de áreas urbanas privadas (artigo 183), reconhece o direito ao domínio de quem possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e 4

5 sem oposição, utilizando-a para a sua moradia ou de sua família desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano e rural. Concessão de uso especial para fins de moradia assegura o direito à concessão de uso especial para fins de moradia àquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, situada em imóvel público. Esse instrumento foi vetado pelo Poder Executivo entendendo que, embora o dispositivo visaria permitir a regularização de cortiços em imóveis públicos e assegurar a segurança da posse a milhões de moradores de favelas e loteamentos irregulares, poderia gerar demandas injustificadas do direito em questão por parte de ocupantes de habitações individuais de até duzentos e cinqüenta metros quadrados de área edificada em imóvel público. Os artigos não ressalvam do direito os imóveis públicos de uso comum como praças e ruas, áreas de interesse da defesa nacional, de preservação ambiental ou destinadas a obras públicas. Entretanto, o Poder Executivo se comprometeu em submeter ao Congresso Nacional um texto normativo que preencha essa lacuna, buscando sanar as imprecisões apontadas. Direito de superfície o proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis, podendo ser onerosa ou gratuita. Do direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, quando necessitar de: áreas para regularização fundiária; execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; constituição de reserva fundiária; ordenamento e direcionamento da expansão urbana; implantação de equipamentos urbanos e comunitários; criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; e proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Outorga onerosa do direito de construir o Plano Diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo 5

6 beneficiário. O plano também definirá os limites máximos a serem atingidos pelos coeficientes de aproveitamento, considerando a proporcionalidade entre a infra-estrutura existente e o aumento de densidade esperado em cada área. Com a institucionalização da Outorga Onerosa e do Direito de Superfície, o Estatuto consagra a idéia do Solo Criado, separando um direito básico, que todos os lotes urbanos devem possuir, dos potenciais definidos pela política urbana. Operações urbanas consorciadas conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental. O plano de operação urbana consorciada deverá conter, no mínimo definição da área a ser atingida, programa básico de ocupação da terra, programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação, finalidades da operação, estudo prévio de impacto de vizinhança, contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos, e forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil. Transferência do direito de construir autoriza o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto no Plano Diretor ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de: implantação de equipamentos urbanos comunitários; preservação do imóvel de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social ou cultural; servir a programas de regularização fundiária, e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social. Estudo de impacto de vizinhança A lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Publico municipal. O estudo avalia os 6

7 efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo na analise o adensamento populacional, os equipamentos urbanos e comunitários, o uso e ocupação do solo, a valorização imobiliária, geração de tráfego e demanda por transporte público, ventilação e iluminação, paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. O Estatuto da Cidade contém inovações por meio de novos instrumentos de natureza urbanística voltados para induzir as formas de uso e ocupação do solo, nova estratégia de gestão com participação social sobre os destinos das cidades, e a ampliação de regularização das posses urbanas. Por essas razões, é considerado o novo marco legal urbano pelos diversos atores sociais do Movimento Nacional pela Reforma Urbana que, nas últimas décadas, lutaram e negociaram pela sua aprovação e efetiva implementação como instrumento de reforma urbana para os municípios brasileiros. A maioria dos instrumentos, sobretudo os urbanísticos, depende dos Planos Diretores. Outros instrumentos dependem de legislação especifica que aplique o dispositivo na cidade. No entanto, a possibilidade de uma nova prática de planejamento urbano dependerá das exigências dos cidadãos para com seus governantes na construção de cidades mais justas e democráticas. 7

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