INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL

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1 EDIFÍCIOS DE USO MISTO EM SANTA MARIA/DF Autores: Camila Celin Paris, Naiene Cardoso, Naiara Menezes e Luisa Zacche A situação dos lotes para a implantação dos edifícios de uso misto, contíguos e delimitados por vias públicas, oferece a oportunidade de intervenção na unidade da quadra, elemento de parcelmaento do tecido urbano. Embora de caráter privado, a quadra constitui a transição essencial entre o edifício e a cidade. A proposta se desenvolve a partir da premissa de que a quadra pode assumir maior integração ao espaço público e expressa a cidade contemporânea através da articulação de múltiplos usos, atores e processos. Para aproveitar ao máximo os terrenos disponíveis, visto o déficit habitaiconal, as edificações foram implantadas na face oposta à divisa dos lotes, na qual a diretriz urbanística prevê afastamento obrigadtório. O potencial construtivo dos terrenos foi aproveitado no limite de seus índeces permitidos, o que gerou edificações habitacionais de oito pavimentos com 56 unidades de moradia e unidades comerciais em cada lote. A ocupação perimetral resultante anuncia a relação dos dois edifícios com o centro da quadra. Os acessos de vículos foram definidos na via de menor hierarquia, de trânsito local. As unidades comerciais foram implantadas ao longo da Avenida Alagado, para priorizar a relação com a rua e a calçada, na escala dos que transitam pela cidade.

2 Desenho do vazio A articulação das edificaçoes e seus usos autônomos ocorre no desenho do vazio no nível do térreo. A permeabilidade do solo possibilita maior integração ao espaço da cidade através das passagens e do miolo de quadra de uso coletivo, com generosa área verde para convívio, fortalecendo a vida urbana, além de promover a segurança e abrir a possbilidade de relações de vizinhança e de confiança. As passagens e as áreas de permanência no térreo marcam as zonas de transição entre o caráter essencialmente público de uso comercial e o caráter privado das moradias, resolvendo com clareza e de forma gentil ao pedestre, os desníveis do terreno. Os espaços de transição oferecem um sentido de organização, conforto e segurança. O embasamento do conjunto conciclia ainda a presença de estacionamento no térreo, os acessos aos níveis em subsolo, e sua relação com a praça interna. Quando se promove o acesso ao pavimento térreo, surgem ambientes em que os moradores podem apropriar-se. A apropriação gera sentimento de pertencimento e identidade e a multiplicidade de atividades e usuários demonstra as oportunidades do espaço público de reforçar a sustentabilidade social. As lógicas de intersecção entre as horizontalidades e as verticalidades cruzam a cidade e formam o arranjo territorial. Na escala local, os lugares podem ser fortalecer horizontalmente, reconstruindo uma base social coletiva e da vida cotidiana. O edifício O volume da edificação habitacional foi recortado para oferecer uma área de convívio comum nos pavimentos e fortalecer o contato visual entre o interior, o espaço livre central, e entre os edifícios. Neste conjunto, as fachadas são os olhos da rua e da praça interna..

3 A circulação longitudinal divide o pavimento e posiciona as unidades habitacionais nas duas faces: uma voltada para a via local e outra para a praça interna. A circulação vertical é composta por escada enclausurada e dois elevadores. O pavimento típo é formado por sete unidades: seis com dois dormitórios e uma com três dormitórios. A cobertura das edificações abriga áreas cobertas para reuniões e confraternizações de moradores e funcionários, além de áreas técncias, com reservatórios de água e placas solares para aquecimento da água.

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5 Clique aqui para fazer download das pranchas

6 Ficha Técnica Autores: o Camila Celin Paris o Naiene Cardoso o Naiara Menezes o Luisa Zacche

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