Plano Diretor Estratégico
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- Cláudia Capistrano Cavalheiro
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1 Plano Diretor Estratégico
2 PARTE I Lógicas de produção e transformação do espaço urbano e o planejamento urbano
3 3 processos simultâneos de produção e transformação das cidades Adensamento Consolidação Expansão Porto Velho/RO Parcelamento, urbanização e edificação consolidados nas áreas centrais. Tendência ao adensamento e à transformação de usos. Parcelamento, urbanização e edificação em processo de consolidação, porém não necessariamente de modo coordenado. Parcelamento, urbanização e edificação inexistentes. Atividades rurais e ocupação espontânea, isolada e pontual de usos com finalidades urbanas. Adaptado de Eduardo Reese, Manta, Equador, 2010
4 São Paulo/SP A lógica do zoneamento
5 São Paulo/SP A lógica dos investimentos públicos em desenvolvimento urbano
6 PARTE II Plano Diretor Estratégico
7 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido
8 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Organização do território em macroáreas, com objetivos de desenvolvimento urbano, estratégias, instrumentos e priorização dos investimentos por macroárea.
9 O que o Substitutivo mudou do PL 688/13: ajustes de denominação das macroáreas; criação de uma nova macroárea; divisão da macroárea de estruturação metropolitana em setores.
10 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Estruturação de eixos urbanísticos ao longo da rede de transporte público coletivo de média e alta capacidade: Adensamento demográfico onde tem oferta de transporte público coletivo. Condicionamento do adensamento à existência ou implantação da infraestrutura de transporte. Maiores coeficientes de aproveitamento combinados com cota de terreno por habitação (aumento da densidade demográfica). ZEIS ao longo dos corredores.
11 O que o Substitutivo mudou do PL 688/13: Retirada da autoaplicabilidade dos eixos na macroárea de estruturação metropolitana. Alteração de parâmetros. Alteração da área de influência.
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14 Eixos de estruturação da transformação urbana O que o Substitutivo mudou do PL 688/13: quadras inteiramente contidas nas faixas entre 150 e 300m e nos raios entre 400 e 600m.
15 Eixos de estruturação da transformação urbana
16 Características de aproveitamento construtivo das áreas de influência dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana no PL 688/13
17 Características de aproveitamento construtivo das áreas de influência dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana no Substitutivo O que o Substitutivo mudou do PL 688/13: instituição de limite de altura máxima para edifícios fora do eixo.
18 Coeficiente de aproveitamento
19 Coeficiente de aproveitamento
20 Taxa de ocupação
21 Recuos
22 Gabarito de altura máxima
23 Taxa de permeabilidade Taxa de permeabilidade 30% Taxa de permeabilidade 15% Não permeável
24 Fachada ativa
25 Fachada ativa
26 Fruição pública
27 Cota parte
28 Cota parte
29 Exemplo cota parte edifício Copam Área de terreno: 6.006,35m² Área construída: m² Número de apartamentos: Número de lojas: 73 Número de vagas de garagem: 221 Número estimado de moradores: Cota parte: 5,17 m² / unidade
30 Exemplo cota parte edifício Louveira Área de terreno: 1.575m² Área construída: 5.400m² Número de apartamentos: 30 Número estimado de moradores: 105 Cota parte: 50,5 m² / unidade
31 Uso misto
32 Uso misto
33 Eixos de estruturação da transformação urbana
34 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Enfrentamento das desigualdades socioterritoriais: ZEIS e investimentos prioritários em territórios com grande vulnerabilidade social.
35 Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) antes depois Zonas Especiais de Interesse Social em áreas ocupadas (ZEIS 1) Zonas Especiais de Interesse Social em áreas vazias (ZEIS 2, 3, 4 e 5)
36 O que o Substitutivo mudou do PL 688/13: Criação de nova categoria de ZEIS. Inclusão de perímetros. Alteração de parâmetros.
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38 Percentuais mínimos de área construída total por usos residenciais e não residenciais em ZEIS no PL 688/13 Percentuais mínimos de área construída total por usos residenciais e não residenciais em ZEIS no Substitutivo
39 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Definição de diretrizes de investimentos prioritários que possibilitem o alcance dos objetivos de ordenamento territorial (ações estruturantes).
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41 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Utilização de instrumentos que recuperam para a coletividade a valorização imobiliária gerada por ações públicas e coletivas.
42 Principais estratégias de desenvolvimento urbano e ordenamento territorial pretendido Instituição de um sistema de gestão que permite o controle social do processo de implementação do Plano Diretor: FUNDURB; CMPU; CTLU; CPPU; Conselhos Regionais; Indicadores de monitoramento.
43 Estratégias de desenvolvimento urbano: síntese ESTRUTURAÇÃO METROPOLITANA OTIMIZAÇÃO DOS EIXOS DE TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO + REDUÇÃO DA VULNERBILIDADE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL
44 Estratégias de desenvolvimento urbano: síntese Estruturação metropolitana Otimização dos eixos de transporte público coletivo Redução da vulnerabilidade Recuperação e proteção ambiental
45 Estratégias de desenvolvimento urbano: síntese
46 Instrumentos estratégicos de indução do desenvolvimento urbano
47 Outorga Onerosa do Direito de Construir
48 Operações Urbanas Consorciadas Operação urbana é, na sua essência, um projeto urbano, com estratégia de gestão para sua implementação, prevendo a parceria entre Poder Público e iniciativa privada
49 Operações Urbanas Consorciadas Ciclo do CEPAC 1. Desenvolvimento do plano Definição do estoque de potencial adicional de construção 2. Lei específica - Número total de Cepac - Valor mínimo do Cepac - Obras e investimentos públicos - Tabela de conversão(cepac/m²) 5. Compra do CEPAC Bolsa de valores 6. Conversão do CEPAC - Somente na operação que o gerou (tabla de conversão) - Concretização do potencial adicional em novos edifícios MOMENTO 3 Resultado urbanístico da participação privada: novos serviços e adensamento 4. Aplicação dos recursos adquiridos Realização da obra pública MOMENTO 2: - Investimentos públicos realizados - Transformação da contribuição financeira em contrapartida física 3. Leilão / emissão do CEPAC - Definição da obra pública - Valor mínimo do Cepac (atualizado) - Número de Cepac MOMENTO 1: - Efetuação da contribuição privada - Antecipação de recursos - Vinculação dos recursos a determinadas obras Elaboração: Daniel Todtmann Montandon
50 Transferência do Direito de Construir Imóvel cedente Imóvel receptor Por restrições impostas a seu imóvel pela legislação de uso e ocupação do solo em função do interesse de preservação cultural ou de promoção de ações estratégicas de urbanização o proprietário pode transferir o potencial construtivo para outro imóvel
51 Parcelamento, edificação e utilização compulsórios X
52 Fortalecimento do controle social na implementação do Plano Diretor
53 Sistema de gestão e participação
54 Sistema de gestão e participação
55 Síntese
56 Principais avanços da proposta de revisão do Plano Diretor Adota uma concepção de estruturação urbana em rede, proporcionando uma inflexão à tendência de desenvolvimento do vetor sudoeste da cidade. Confere centralidade na mobilidade urbana sustentável como atributo indutor das transformações urbanas. Fortalece estratégias de desenvolvimento urbano voltadas à redução das desigualdades sociais. Estabelece limites para a expansão urbana, combinando proteção e preservação ambiental com o reconhecimento do direito à moradia. Explora o potencial indutor dos instrumentos urbanísticos para reorientar a produção imobiliária. Reconhece uma agenda de longo prazo para a transformação da cidade, com foco em mudanças de caráter estruturante. Fortalece a gestão democrática.
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