Smart Cities. Grazielle Carvalho PHD em Modelagem de Sistemas Territoriais Smarts, Mestre em Planejamento Urbano e Ambiental, Geógrafa
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- Francisco Pinto Freire
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1 Smart Cities Grazielle Carvalho PHD em Modelagem de Sistemas Territoriais Smarts, Mestre em Planejamento Urbano e Ambiental, Geógrafa
2 O que é uma Cidade Inteligente? Usa da tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas (cidadãos e usuários da cidade) e que atendam de forma sistêmica as diferentes áreas da cidade (setores e organizações) Técnicas e Políticas Sustentáveis no Tempo (ambiental, econômica e social) Coleta e acesso á informação -> Transparência Participação Cidadã Internet Of Things (IoT)
3 Investimentos em Cidades inteligentes Informação da cidade: Coleta de informações locais e disponíveis no portal público (INDE Decreto n /2008); Cidade virtual: Modelagens e simulação de cenários futuros Cidade digital: combina infraestrutura orientada a serviços, serviços de inovação e infra-estrutura de comunicação (IoT); Cidade inteligente: envolve a função como investigação ou inovação tecnológica para apoiar o processo de aprendizagem e inovação. Etc
4 Smart City é Sistêmica Definir exatamente o que é a comunidade (foco nas pessoas); Relaciona-se diretamente com a Geografia quando busca compreender os padrões espaciais, as tendências (evolução no tempo), os relacionamentos, conexões, os fluxos de pessoas e mercadorias e suas correlações no espaço geográfico. a) Estudar a Comunidade: Para quem e por quê queremos uma Smart City? b) Desenvolver uma política de cidade inteligente: Criar planos e estratégias sobre como os objetivos serão alcançados; O quê, Por quê, Como, Onde, Quando, Quantos, Quais? c) Envolva os Cidadãos! UK Government (2013).
5 Smart City e o Brasil O Estatuto da Cidade (Lei ) estabeleceu as normas de ordem pública e de interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental (BRASIL, 2001: Art1º). Instrumento de Política Urbana - Plano Diretor Portaria 511/ Ministério das Cidades: estabelece as diretrizes para a criação, instituição e atualização do Cadastro Territorial Multifinalitário (CTM) nos municípios brasileiros
6 Ser Smart Cities passa por ter Plano Diretor O Plano Diretor deverá englobar o território do Município como um todo (urbano e rural). O Plano Diretor deve ser revisto, pelo menos, a cada dez anos; Deve ser participativo, com a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade; Publicidade quanto aos documentos e informações produzidos; Estatuto da Cidade (Lei /2001 )
7 O plano diretor é obrigatório para cidades: I com mais de vinte mil habitantes; II integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas; III onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no 4o do art. 182 da Constituição Federal (parcelamento ou edificação compulsórios, IPTU progressivo no tempo...); IV integrantes de áreas de especial interesse turístico; V inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº , de 2012)
8 Instrumentos de Política Urbana Instrumentos de Regularização Fundiária e Ambiental (EIV) Planos de desenvolvimento econômico e social: Meio Ambiente Saneamento Mobilidade Urbana Saúde Segurança Educação Turismo Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Gestão Integrada de Recursos Naturais Plano de Gestão Integrada de áreas de risco e desastres
9 Smart City e o Cadastro Técnico Multifinalitário A adoção de um Cadastro Territorial Multifinalitário completo e atualizado auxiliará os Municípios brasileiros a exercerem suas competências prescritas: Nos artigos 30 e 156 da Constituição Federal de 1988, Cumprindo a função social do seu território, prevista no texto constitucional, artigos 5º, inciso XXIII, 3º, incisos I a IV, 30, inciso VIII, 170, inciso III, 182 e 183, Atendendo ao princípio da igualdade, nos termos dos arts. 5º, caput e 150, inciso II da Constituição Federal de 1988.
10 Smart City e o Cadastro Técnico Multifinalitário A Portaria 511 do MCidades atende ao disposto, nas Leis nºs: / Estatuto da Cidade, 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa, / Código Civil, 5.172/66 - Código Tributário Nacional, 6.766/79 - Lei de Parcelamento do Solo Urbano, 6.015/73 - Lei de Registros Públicos, Lei Complementar 101/ Lei de Responsabilidade Fiscal e no Decreto 6.666/2008, com fulcro no art. 84, VI, "a" da CF/88.
11 Smart City e o Cadastro Técnico Multifinalitário Planos diretores: capítulo de regularização fundiária e obrigatoriedade do CTM Os dados do CTM, quando correlacionados às informações constantes no Registro de Imóveis (RI) constituem o Sistema de Cadastro e Registro Territorial SICART (BRASIL, 2009). Os dados dos cadastros temáticos, quando acrescidos do SICART, constituem o Sistema de Informações Territoriais SIT (BRASIL, 2009). Um dos maiores desafios no Brasil no que tange à política urbana está na organização, padronização e manutenção do Banco de dados das organizações. Infra Estrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) através do Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de Registro de Imóveis Cadastro Técnico Multifinalitário
12 Passo a passo rumo á Smart City CÂMARA DOS VEREADORES Atualização do Plano Diretor com capítulo de Reg. Fundiária e obrigatoriedade do CTM, SICART e SIT COLETA DE DADOS Levantamento dos dados (CONSÓRCIO e PARCERIAS) INSTRUMENTOS TÉCNICOS Cadastro Técnico Multifinalitário SICART (Integração com os cartórios) Sistema de Informação Territorial Regularização Fundiária DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO Planos Municipais Temáticos (Saúde, educação, saneamento, mobilidade, segurança, ambiental, riscos e desastres naturais, turístico, etc ) PLANO DIRETOR PLANO DIRETOR ATUALIZADO (10 anos)
13 Ser Smart é ter informação sobre o território para auxiliar no processo de tomada de decisão!
14 Smart City e os dados abertos Ferramenta web que permita: Coleta de dados geográficos e alfanuméricos; Metadados; Manutenção e atualização de banco de dados geográfico e relacional; Análise dos dados (geoanálises e estatística) Integração de dados de diferentes setores e instituições; Segurança da informação; Desempenho; Fácil manuseio
15 Linhas de Fomento para Municípios BDMG: Assessoria técnica ao Estado e aos municípios na estruturação de concessões e Parcerias Público-Privadas PPPs. Financiamento a concessionárias de serviços públicos municipais. Financiamento direto a municípios, viabilizando grandes projetos de investimentos em infraestrutura econômica e social. CAIXA ECONÔMICA: Pró-Municípios O objetivo do Pró-Municípios é contribuir para a melhoria da qualidade de vida nas cidades. O Pró-Municípios, tem gestão do Ministério das Cidades (MCidades), é operado com recursos do Orçamento Geral da União (OGU). Ele engloba os programas a seguir: - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Urbano de Municípios de Pequeno Porte: colocado em prática por meio da ação Implantação ou Melhoria de Obras de Infraestrutura Urbana em municípios com até 100 mil habitantes. - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Urbano de Municípios de Médio e Grande Porte: implantado por meio da Ação Obras de Infraestrutura Urbana em municípios de médio e grande porte. Mais de 130 linhas de crédito internacional a fundo perdido, parceria ou financiamento
16 Linhas de Fomento para Municípios Ministério das Cidades: Aprovação e Execução dos Programas e Ações do MCidades - OGU - valor igual ou superior a R$ ,00 Programa Moradia Digna (Apoio à Urbanização de Assentamentos Precários; Apoio à Melhoria das Condições de Habitabilidade de Assentamentos Precários; Apoio à Provisão Habitacional de Interesse Social) Apoio a Projetos de Acessibilidade para Pessoas com Restrição de Mobilidade e Deficiência Ação 10SC - Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de Sistemas de Abastecimento de Água Ação 1N08 - Apoio à Implantação, Ampliação ou Melhorias de Sistemas de Esgotamento Sanitário Ação 10SG - Apoio a Sistemas de Drenagem Urbana Sustentável e de Manejo de Águas Pluviais Ação 8874: Apoio ao Planejamento Territorial e à Gestão Urbana Municipal e Interfederativa Ação 10SS - Apoio a Projetos de Sistemas de Transporte Coletivo Urbano Ação 10SR - Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de Transporte Coletivo Urbano Ação 10ST - Apoio a Projetos de Sistemas de Circulação Não-Motorizados Ação 2D47 - Apoio à Implantação de Medidas de Moderação de Tráfego
17 Smart City Deve permitir que cada cidadão se envolva com todos os serviços oferecidos, tanto públicos quanto privados, de uma forma mais adequada às suas necessidades. Reúne infra-estruturas duras, capital social, incluindo competências locais e instituições comunitárias, e tecnologias (digitais) para promover o desenvolvimento econômico sustentável e proporcionar um ambiente atrativo para todos. UK Government (2013).
18 OBRIGADA! (31)
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